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RESENHA: ATRAVÉS DO ESPELHO, JOSTEIN GAARDER

Nós enxergamos tudo num espelho, obscuramente. Às vezes conseguimos espiar através do espelho e ter uma visão de como são as coisas do outro lado. Se conseguíssemos polir mais esse espelho, veríamos muito mais coisas. Porém não enxergaríamos mais a nós mesmos.

Do mesmo autor de O Mundo de Sofia, os livros de Jostein Gaarder são escritos no mesmo molde, sempre com crianças curiosas e bem espertas. As histórias sempre despertam imensamente minha curiosidade, são sempre incríveis e me faz quase que devorar o livro inteiro.

Em Através do Espelho, a norueguesa Cecília Skotbu é uma garotinha muito inteligente e bastante curiosa, doente em sua cama, seu problema de saúde não é revelado na história, embora seja notável, a gravidade da doença. Certo dia ela recebe a visita do anjo Ariel.

Cheia de questionamentos, Cecília faz interrogatórios ao anjo que por várias vezes resolve fazer algumas visitas, embora ela nunca se dê por satisfeita com as respostas de Ariel.

Inclusive a garota desconfia se Ariel é de fato um anjo. Na verdade, é uma troca de perguntas e respostas, Cecília pergunta se anjos existem, e se as pessoas vão para o céu, enquanto Ariel quer saber como é ser de carne e osso, e como é sentir e ter sentimentos de verdade.

Doente, a menina está morrendo vagarosamente, e com Ariel, Cecília aos poucos enxerga através de um espelho.

O anjo que sabe voar, mas que não tem asas, leva Cecília para andar de esqui e escorregar no tobogã, proporciona a menina o contato com a neve novamente e assim a menina sempre vê a vida com muita esperança e com muita alegria. Vivendo sempre intensamente e se rendendo aos encantos da filosofia.

Todas as estrelas um dia acabam caindo. Mas uma estrela é apenas uma pequenina centelha do grande facho de luz que há no céu.

Entrevista: Bruno Peres compartilha experiências sobre marketing digital
Entrevista: Bruno Peres compartilha experiências sobre marketing digital
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Entrevista: Bruno Peres compartilha experiências sobre marketing digital

Bruno Peres é um nome bastante conhecido no mundo do RPG, quando em 1994, ajudou na organização do Encontro Internacional do RPG e participou de uma ONG ministrando jogos para crianças carentes, além de ter
escrito cenários e jogos. Desde 2004, o autor paulistano tem uma carreira sólida no marketing digital, já que passou por empresas como Discovery Channel, Groupon, iFood, até que decidiu fundar a sua própria, a arca.buzz. Lançou há poucos dias seu primeiro livro, O Vendedor de Sapatos, uma narrativa motivacional que promete ensinar o poder do perdão e da superação e conversou um pouquinho com o Beco Literário sobre a sua trajetória, confira:

Beco Literário: Depois de passar por tantas organizações, como a ONU e a Discovery Channel, o que te inspirou, principalmente, a fundar a arca.buzz?
Bruno Peres: Sempre tive vontade de empreender, de construir o meu caminho para ajudar outras pessoas, para apoiar outras organizações em formatos mais flexíveis. Fundar a arca.buzz foi o princípio desse novo momento em minha carreira, onde ministramos aulas, cursos em empresas, consultorias e também prestamos serviços de marketing.

BL: Como foi esse seu desejo por empreender? Começou desde criança ou surgiu com o tempo?
Bruno: Aos 11 anos eu fundei o jornal da minha escola. Juntei um grupo de amigos e nós mesmos fazíamos as matérias, criávamos o layout e imprimíamos naqueles enormes mimeógrafos… Sempre tive esse desejo, falhei inúmeras vezes e acredito ainda estar apenas no começo de uma longa e próspera jornada.

BL: Você está lançando um livro motivacional, “O Vendedor de Sapatos”. De quais artifícios você usa para motivar as pessoas nele? Histórias pessoais ou de pessoas próximas?
Bruno: Escrever é perceber tudo ao redor. É prestar atenção em cada detalhe, cada história que passa por nossas vidas. Em “O vendedor de Sapatos” eu reuni ensinamentos que aprendi em muitas viagens ao redor do mundo. Reuni histórias de pessoas que muito me ensinaram e juntei tudo através de uma linha com personagens que fossem capaz de transmitir essas histórias para nós; afinal, histórias conectam pessoas desde o princípio dos tempos.

BL: Como foi a experiência de lançar seu primeiro livro? Virão outros no futuro?
Bruno: Escrever é um sonho antigo, estamos há muitos anos trabalhando para que esse momento acontecesse, por isso a experiência está sendo deliciosa, de muito trabalho e com muitas novidades para mim. Sim, já existem alguns outros livros prontos.

BL: Nas startups, vemos ambientes horizontais onde “todo mundo faz tudo”. Para você, isso é uma coisa boa ou pode desvalorizar alguma carreira?
Bruno: Trabalhei em algumas startups, e isso acaba acontecendo porque precisamos realizar muito e em pouco tempo. Vejo a descentralização como algo bom no âmbito de dar mais voz às pessoas, de criar ambientes mais criativos e pró-ativos. Mas, como tudo, isso é algo que precisa ser acompanhado de perto, visando sempre manter um ambiente produtivo e feliz para todos.

BL: O que é marketing, para você?
Bruno: Marketing é a atividade responsável pela troca entre empresas e seu mercado consumidor. Falando assim, pode até parecer simples, mas para que essa troca aconteça de forma natural, uma enormidade de estudos, estratégias e muito trabalho estão envolvidos.

BL: Como foi a experiência de organizar o Encontro Internacional do RPG?
Bruno: Ahhh, adoro essas perguntas. O RPG faz parte da minha vida desde 1994 e participei de uma enormidade de EIRPGs (O nome que damos ao Encontro Internacional). Tive a oportunidade de ajudar a organizar alguns deles, e sempre foi uma experiência incrível, onde conectávamos todos ao redor de nosso hobby. Chegamos a ter mais de 10 mil pessoas por dia em grandes galpões com palestras, campeonatos e muitos livros e aventuras acontecendo. RPG sempre conectou pessoas, conectou histórias e essa comunidade em todo Brasil, sempre foi incrível!

BL: Quais livros você indicaria para o pessoal do Beco Literário que se interessa por marketing e empreendedorismo?
Bruno: Para quem quer saber mais de marketing, é obrigatório ler Philip Kotler e buscar, no cara que é considerado um dos pais do Marketing, as premissas básicas que podem levar ao entendimento dessa atividade. Recomendo também alguns livros do Keller e sempre ter um cuidado para “gurus” que criam títulos “arrasadores” mas que não trazem conteúdos tão relevantes para nossa profissão.

Lembrando que, dando continuidade a série de matérias sobre empreendedorismo, o Beco Literário também entrevistou o empresário Bruno Perin, na semana passada! Confira clicando aqui.

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Sessão da Tarde: Programe-se para assistir os filmes da semana

Os filmes da Sessão da Tarde desta semana contam com diferentes mundos de fantasia, ficção, acompanhados com toques de comédia. Com a presença desde a grande atriz, Kate Hudson, até um dos gênios das comédias, Adam Sandler. Teremos títulos para agradar todos os públicos, afinal, é tradição do programa exibir obras de gêneros variados e que possam atingir de alguma forma a todos.

Confira as sinopses da semana:

31/10 – Um Presente para Helen
Em Nova York, Helen Harris (Kate Hudson) está fazendo o que sempre sonhou ao trabalhar em uma grande agência de modelos. Sua carreira está em ascensão, com Helen passando seus dias em desfiles de modas e as noites se divertindo nas mais badaladas discotecas. No entanto seu estilo de vida sofre uma enorme transformação ao saber que sua irmã, Lindsay Davis (Felicity Huffman), e o cunhado Paul (Sean O’Bryen) morreram e, por precaução, já tinham escolhido Helen como tutora dos seus filhos caso algo lhes acontecesse. Ela então se vê responsável pelos sobrinhos Audrey (Haden Panettiere), de 15 anos; Henry (Spencer Breslin), de 10 anos; e Sarah (Abigail Breslin), de 5 anos. Ninguém duvida que Helen é a tia mais legal da cidade, mas a grande verdade é que nada sabe sobre criar crianças. Helen logo descobrirá que suas noitadas acabaram, pois agora seu ritmo de vida é ditado pelos sobrinhos. Isto a faz tomar sérias decisões, mas o que ninguém entendeé por qual razão ela foi escolhida para cuidar das crianças, pois Jenny Portman (Joan Cusack), sua outra irmã, é uma pessoa que nasceu para cuidar dos filhos.

01/11 – O Paizão (1999)
Sonny Koufax (Adam Sandler) tem 32 anos, é formado em Direito mas, ao contrário de seus colegas de faculdade, trabalha em um pedágio por pura preguiça de buscar algo melhor. Cansado de ser dispensado pelas mulheres, que o acusam de ser imaturo, Sonny tem a ideia de adotar Julian McGrath (Cole e Dylan Sprouse), uma criança de cinco anos, para demonstrar maturidade. Mas nem tudo corre como ele imagina e logo percebe que cuidar de uma criança não é tão simples assim.

02/11 – Como Treinar o Seu Dragão (2010)
Na ilha de Berk, os vikings dedicam a vida a combater e matar dragões. Soluço (Jay Baruchel), filho do chefe Stoico (Gerard Butler), não é diferente. Ele sonha em matar um dragão e provar seu valor ao pai, apesar da descrença geral. Um dia, por acaso, ele acerta um dragão que jamais foi visto, chamado Fúria da Noite. Ao procurá-lo, no dia seguinte, Soluço não consegue matá-lo e acaba soltando-o. Só que ele perdeu parte da cauda e, com isso, não consegue mais voar. Soluço passa a trabalhar em um artefato que possa substituir a parte perdida e, aos poucos, se aproxima do dragão. Só que, paralelamente, Stoico autoriza que o filho participe do treino para dragões, cuja prova final é justamente matar um dos animais.

03/11 – Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009)
Dois anos após a batalha entre os Autobots e os Decepticons, Sam Witwicky (Shia LaBeouf) enfrenta a ansiedade de entrar na faculdade. Isto significa que ele terá que morar separado de seus pais, Judy (Julie White) e Ron (Kevin Dunn), deixar a namorada Mikaela Banes (Megan Fox) e ainda explicar a situação ao seu amigo e protetor Bumblebee, já que pretende levar uma vida normal de agora em diante. Paralelamente o governo desativa o Setor 7, resultando na demissão do agente Simmons (John Turturro). Em seu lugar é criada a NEST, uma agência comandada pelo capitão Lennox (Josh Duhamel) e o sargento Epps (Tyrese Gibson), que trabalha em conjunto com os Autobots. Porém a NEST enfrenta a resistência de Theodore Galloway (John Benjamin Hickey), o consultor da segurança nacional, que a considera supérflua.

Não se esqueça, a Sessão da Tarde é exibida de segunda a sexta-feira às 15h05.

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Resenha: O Vilarejo, Raphael Montes

O Vilarejo é o segundo livro que li do Raphael Montes (o primeiro foi Jantar secreto, que já tem resenha aqui no Beco), fica claro que seu estilo é marcado pelo choque causado pela violência, nesses dois livros, pelo menos em algum momento você sentirá ânsia ao ler.

O vilarejo é um livro pequeno, com pouco menos de 100 páginas, com contos que se passam num mesmo universo (um vilarejo europeu), todos os contos são fechados, porém, formam pontes com todos os outros, sendo que o último amarra todas as pontas deixadas pelos anteriores.

Além disso, há uma história maior, que ocorre antes e depois da coletânea, que pretende assim dar um ar de realidade à história, um detalhe bem interessante.  O livro mostra cada pecado capital como um demônio, cada conto representa um desses demônios, embora as situações sejam criadas pelos humanos, direta ou indiretamente influenciados. Sobre os personagens abordados, todos são odiáveis, não há como se identificar com algum, uma pena, gosto de sentir empatia, mesmo que o personagem seja cheio de defeitos, aqui todos são merecedores de seus karmas. Ao final ocorre toda uma explicação sobre as histórias que foi desnecessária, não subjugue seus leitores, Montes, eles conseguem fazer associações sozinhos!

Não é um livro ruim, é impactante, e cumpre ao que se propõem, apenas se comparar à Jantar secreto pode-se perceber que talvez não seja o melhor dele, isso se deve por já começar a leitura sabendo o que se pode esperar, se você não leu nenhum livro dele, acredite, não sabe o que esperar.

A quem tiver estômago, é uma boa recomendação.

SPOILERS A SEGUIR – SÓ CONTINUE SE JÁ TIVER LIDO

O cramunhão, sete-peles, mochila de criança, pé fendido… Falou que apenas aflorou o que cada um tinha de pior, por isso o preguiçoso escravizou crianças, o marceneiro pegou lepra, etc. Mas a garota do primeiro conto, o pecado dela era a gula, o argumento para ela foi ter negado ALGUNS OSSOS DE RATO para ele, ela estava lutando pela vida dela e dos filhos, isso não é gula, é sobrevivência. E mesmo se argumentar sobre os jantares cheios de fartura que era feitos, foram em tempos de vacas gordas, e todos os moradores da região comiam e abundancia.

Achei um pouco exagerado esse argumento, mas nada a prejudicar, apenas uma curiosidade.

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Crítica: Terror nos Bastidores (The Final Girls, 2015)

Na última crítica do Especial de Halloween, eu escrevi sobre A Babá — um filme de terrir, gênero que combina comédia e terror e um dos meus subgêneros de terror preferidos —  filme original da Netflix que não tem medo de ser trash e é muito divertido. E ainda no mesmo tema, a crítica do Especial de Halloween de hoje é um dos meus filmes de terrir preferido: The Final Girls ou como foi traduzido aqui no Brasil, Terror nos Bastidores.

Imagem: Divulgação

The Final Girls é uma espécie de sátira/homenagem aos filmes de slasher dos anos 80 dirigida por Todd Strauss-Schulson (Um Natal Muito Louco) e roteirizada pela dupla M.A Fortin (Queen of the South) e Joshua John Miller (Também roteirista de Queen of the South, e atuou no longa Near Dark). O longa segue a história de Amanda Cartwright (Malin Akerman, de Watchtmen, e simplesmente maravilhosa) e Max Cartwright (Taissa Farmiga, de American Horror Story), mãe e filha que são muito ligadas e tem uma relação de amizade e cumplicidade. No entanto, Amanda é uma atriz fracassada que não consegue um bom papel por ter participado de um filme da famosa franquia slasher Camp Bloodbath (uma clara referência à franquia Sexta-Feira 13), e apesar de sempre contar com o apoio da filha, vive frustrada. Após sair de mais um teste fracassado, Amanda e Max sofrem um terrível acidente de carro, matando a primeira, com Max tendo que lidar com a morte precoce da mãe.

Imagem: Malin Akerman e Taissa Famiga, Divulgação

Um ano se passa, e a jovem é convidada para uma sessão especial dos dois filmes da franquia que fez sua mãe ficar famosa (e seu único sucesso). Relutantemente ela aceita, mais como uma oportunidade de rever a mãe do que realmente querer participar do evento, mesmo que seja apenas em um filme. Porém, durante a sessão, acontece um incêndio e Max e seus amigos — Chris Briggs (Alexander Ludwig), Vicki Summers (Nina Dobrev), Gertie Michaels (Alia Shawkat) e Duncan (Thomas Middledict) — rasgam a tela do filme, para eles poderem fugir por uma saída do outro lado. Mas, em vez de eles estarem sãos e salvos, inexplicavelmente o grupo vai parar dentro do filme Camp Bloodbath. O grupo terá que fazer de tudo para sair dessa situação em meio a um filme de slasher com um assassino à solta querendo matar todos que ver pela frente, lidando com as regras desse tipo de filme. E Max terá que lidar com a dor e a saudade de rever a sua mãe, sendo que ali ela é só uma personagem de filme de terror e que está marcada para morrer.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO

Imagem: Divulgação

The Final Girls é um filme que me chamou a atenção logo pela premissa: o que você faria se ficasse preso em um filme de terror? Afinal todos conhecemos as regras desse tipo de filme, principalmente o slasher; conhecemos de cor e salteado os clichês e estereótipos, mas será que seria o suficiente para sobrevivermos?!

O longa lida com isso da forma mais divertida possível, através do personagem Duncan que é um fã da franquia e conhece todas as regras, as falas, as ordens das mortes, quem será a final girl… Mas não é o suficiente para fazê-lo durar muito. E esse é um dos pontos mais assustadores e divertidos do filme: todos eles vão morrer, porque eles estão em um filme slasher e apenas a final girl sobrevive no final.

Imagem: Divulgação

Outro ponto que me fez querer assistir ao filme é que a premissa do filme me fez lembrar de um clássico brasileiro da Sessão da Tarde estrelado pela Angélica (sim, ela mesma!): Zoando na TV, em que ela e o namorado (interpretado pelo Márcio Garcia) entram na TV e terão que tentar sair dali, enquanto lidam com vilões que querem controlar a programação da TV (ok, provavelmente só eu lembro dessa pérola brasileira, mas procurem no Youtube).

Imagem: Divulgação

 

Mas, o que me surpreendeu em The Final Girls é que ele consegue ser extremamente emocional. Sim, você não leu errado. Em meio à todos os esteriótipos e piadas com os clichês de filmes slasher há espaço para um desenvolvimento de personagens tão bom, que eu literalmente me debulhei em lágrimas em uma das cenas finais do filme. E isso se deve a forma como o roteiro desenvolveu o relacionamento de Max com Amanda e com a personagem que sua mãe interpreta: Nancy.

Nancy é a típica personagem loira e bonita, doce e virginal, que teria tudo para ser a protagonista, até que “comete o erro” de perder a virgindade, e por isso paga com sua vida. Como sabemos, filmes de terror possuem uma moralidade bem tradicional, não a toa uma das regras é que não se pode transar nesses filmes, pois você está assinando sua sentença de morte. Era muito comum nesses filmes dos anos 80, principalmente os primeiros filmes da franquia Sexta-Feira 13, em que eles usavam uma personagem que teria todo o potencial para ser a protagonista (geralmente era a personagem com mais tempo de tela, e tinha todo o ar virginal) de exemplo moral; então a personagem transava ou cometia algum outro clichê, e assim era morta pelo assassino. Isso deixava o caminho livre para verdadeira final girl brilhar: a garota diferente de todas, introspectiva (com menos tempo de tela às vezes) e virgem. Nancy é exatamente a personagem que servirá de exemplo moral no filme, e por isso sua morte é inevitável.

Imagem: Divulgação

Como não poderia deixar de ser, isso mexe com Max, que não consegue separar sua mãe da personagem, e por isso quer fazer de tudo para Nancy sobreviver, mesmo que seja impossível. Ou não tão impossível. Por não fazerem parte do filme, o grupo passa a alterar a ordem natural das regras do Camp Bloodbath; como o fato de eles, mesmo não sendo personagens do filme morrerem e a ordem das mortes. No entanto, o erro principal que eles cometem é acidentalmente causar a morte da final girl do filme: Paula (Chloe Bridges), alterando assim todas as regras do filme.

Max, então, vê isso como uma oportunidade de “salvar” sua mãe, e passa a fazer de tudo para que Nancy seja a nova final girl e sobreviva. As atuações de Malin Ackerman e Taissa Farmiga estão sensacionais, e elas trazem um peso emocional para as personagens que não esperava ver em um filme que satiriza filmes slasher e por isso abusa do uso dos estereótipos. Não tem como não se emocionar e inclusive chorar com a relação das duas, e mesmo que seja inevitável, torcer para que as duas sobrevivam.

Imagem: Divulgação

The Final Girls possui várias referências de vários filmes slasher, mas não tem como não olhar para ele e não lembrar de imediato de Sexta-Feira 13, o fato de ser em um acampamento, a história do assassino que sofria bulliyng das outras crianças e por culpa delas, morre — no caso de Camp Bloodbath, ele só fica desfigurado—  a roupa e máscara do assassino. Até o típico tema do Jason Vorhees de quando ele se aproximava de sua vítima: o famoso kill kill ma ma   (aposto que você cantava kikikimama, ou algo parecido). Toda a produção do filme, desde as locações, as cores, a transição para os flashbacks (uma das sacadas mais geniais do filme), a trilha sonora: tudo remete aos filmes slasher dos anos 80.

Imagem: Divulgação

Inclusive a trilha sonora do filme é um dos grandes destaques: a instrumental consegue reproduzir o clima dos filmes dos anos 80 e a comercial tem ótimas músicas dessa época, com destaque para Bette Davis Eyes (que você nunca ouvirá da mesma forma). Os personagens são todos carismáticos, o que torna ainda mais difícil a inevitável morte deles (um frescor para o gênero slasher, já que normalmente você só quer assistir todo mundo morrer). Com destaques para os personagens do Camp Bloodbath: Kurt, interpretado pelo Adam Devine de Pitch Perfect, que faz um atleta pervertido e cheios de hormônios insuportável, mas engraçado e Tina (Angela Trimbur) a gostosona burra mais estereotipada ever e que protagoniza as cenas mais engraçadas. Angela Trimbur tem uma veia cômica ótima.

Imagem: Divulgação

The Final Girls é um dos melhores filmes do gênero terrir que tive o prazer de assistir, que brinca de forma inteligente com o gênero slasher e possui uma veia dramática surpreendente para um filme do gênero. Ah e a cena final é uma das mais maravilhosas e inteligentes, que fecha o filme com uma piscadinha para os fãs de filmes de terror.

Terror nos Bastidores (The Final Girls) já está disponível na Netflix.

Especial Halloween:

 

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“O Que Fazemos nas Sombras” vai virar série

O filme de vampiros mais divertido do universo, O Que Fazemos nas Sombras (What We Do in the Shadows) vai virar série de TV!

Imagem: Divulgação

O longa de 2014 do diretor e roteirista (e ator) Taika Waititi ( Thor: Ragnarok) é um divertido documentário sobre a vida, ou melhor eternidade de um grupo de amigos vampiros neozelandeses que dividem a mesma casa e possuem os problemas vampirescos mais mundanos, como por exemplo quem deixou de lavar a louça, não conseguir entrar em uma boate badalada porque não foi convidado, não superar o seu crush do século passado, pagar as contas, esses tipos de coisas. Além é claro, o de encontrar sangue fresco.

Waititi em uma entrevista para o Fandango contou que está desenvolvendo uma série de TV do filme e que se passará nos EUA:

Nós estamos tentando desenvolver uma versão americana de O Que Fazemos nas Sombras. Você sabe, filmado aqui nos EUA, mas uma série de televisão.

O diretor também confirmou, durante a entrevista, um spin-off de O Que Fazemos nas Sombras, focado nos dois policiais do filme, e é claro se passará na Nova Zelândia, assim como o primeiro. Inclusive, as gravações deste já estão prestes a começar:

Nós também estamos tentando gravar na Nova Zelândia. Um spin-off com os dois policias do filme, como um documentário falso igual ao de Arquivo X, [que se passa] em uma cidadezinha onde eles estão investigando atividades paranormais.

 

Não há nenhuma data de quando a série de O Que Fazemos nas Sombras será lançado, e nem qual mídia será transmitido: se será por um canal de TV ou um serviço de streaming; mas já estamos ansiosos para mais informações! Nas mãos de Taika Waititi só podemos esperar que seja uma das séries mais divertidas e originais que teremos o prazer de assistir.

O filme O Que Fazemos nas Sombras (What We Do in the Shadows) já está disponível na Netflix.

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Qual personagem de Stranger Things seria aprovado para uma vaga de estágio?
Qual personagem de Stranger Things seria aprovado para uma vaga de estágio?
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Qual personagem de Stranger Things seria aprovado para uma vaga de estágio?

Hoje a Netflix lança a nova temporada de Stranger Things, série que conta a história de jovens da cidade de Hawkins, que desbravam os mistérios de um mundo paralelo. Cada um de seus principais personagens apresentam características e competências bastante diferentes e complementares. Raciocínio lógico, liderança, coragem, lealdade e até telecinese são habilidades que os ajudaram em vários episódios, mas que também são alguns dos aspectos que recrutadores avaliam em um processo seletivo.

Mas qual deles teria mais chances e as melhores habilidades para vencer um processo seletivo de uma vaga de estágio?

Para responder a esta pergunta, a inteligência artificial da Gupy, um software que avalia o perfil dos candidatos, cruzando suas competências com as necessidades e o almejado por uma empresa fictícia que deseja contratar um estagiário.

SKILLS DA VAGA

Hipoteticamente, consideramos que os skills mais requisitados, pelos recrutadores, para esta vaga seriam capacidade analítica, facilidade com tecnologia, comunicação e habilidades interpessoais, capacidade de trabalhar sob pressão e espírito de equipe.

A SELEÇÃO

Supomos que o processo seletivo incluiria, entre outras fases, a análise de currículos, testes de raciocínio lógico, inglês e português, o mapeamento do perfil do candidato, dinâmicas de grupo e entrevistas presenciais.

RANKING DOS CANDIDATOS

Os personagens foram ranqueados de acordo com os principais requisitos da vaga e as habilidades por ele demonstradas na primeira temporada da série e avaliadas pela Inteligência Artificial:

7. Jonathan Byers

O irmão mais velho de Will seria o último colocado no processo porque, embora tenha a maturidade a seu favor, pesam contra ele suas habilidades interpessoais e sua falta de espírito de equipe. Jonathan não é muito amigável e gosta de resolver seus problemas sozinho, diferente do perfil desejado pela vaga

6. Eleven

Eleven tem um skill muito desejado para a vaga, que é saber trabalhar sob pressão. Além disso, seus dons telecinéticos poderiam colocá-la em destaque na seleção. Entretanto, ela não demonstra as melhores habilidades interpessoais e capacidade de comunicação, aspecto considerado primordial para os recrutadores. Além disso, sua falta de contato com a tecnologia também a prejudicaria frente aos seus colegas candidatos.

5. Lucas Sinclair

Lucas, assim como seus outros amigos, tem bons conhecimentos de tecnologia e espírito de equipe. Entretanto, seu ponto fraco são suas habilidades interpessoais. Lucas é teimoso, sempre tenta ganhar uma discussão e nem sempre é receptivo ao novo. Outra desvantagem dele para a vaga seria sua impulsividade.

4. Dustin Henderson

Dustin tem um perfil oposto ao de Lucas: ambos têm espírito de equipe e dominam bem novas tecnologias, mas, enquanto Lucas é agressivo demais, Dustin é cauteloso ao extremo, aspecto de sua personalidade que pode atrapalhá-lo na necessidade de agilidade na tomada de decisões, essencial para a vaga em questão. Apesar disso, Dustin apresenta um relacionamento interpessoal, se comparado ao Lucas.

3. Nancy Wheeler

A irmã de Mike tem a seu favor sua boa capacidade analítica, suas habilidades interpessoais e seu espírito de equipe, além de dominar razoavelmente bem novas tecnologias. Outro ponto positivo de Nancy é ser bem focada em seus objetivos. Nancy é uma boa candidata, mas também apresenta uma indecisão muito forte.

2. Will Byers

Assim como Eleven, Will tem a seu favor o precioso skill de saber trabalhar sob pressão. Ele tem também as outras características desejadas pelos recrutadores: é bom no relacionamento com colegas, sabe trabalhar em equipe, domina novidades tecnológicas e possui boa capacidade analítica. Will é um candidato mais completo do que Nancy, mas acaba se limitando demais quando a opinião dos outros é contrária a sua.

1. Mike Wheeler

Mike seria o selecionado para a vaga por ter todas as habilidades desejadas para a vaga, como capacidade analítica acima da média, espírito e consciência do trabalho em grupo, comunicação interpessoal bastante desenvolvida e considerável conhecimento de novas tecnologias. Além disso, o diferencial de Mike é sua capacidade de liderança. Por diversas vezes, é ele quem consegue mediar brigas e discussões entre seus amigos. Entre todos eles, é ele também que apresenta melhores aptidões como estratégias, sendo o principal responsável por bolar os planos de ação da turma. Essa proatividade e capacidade de traçar um plano a ser seguido e condição de liderar seus colegas, sem dúvida, fazem do personagem de Finn Wolfhard o vencedor da vaga em questão.

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Taylor Swift Lança Clipe do Novo Single “Ready For It?”

Chegou mais um clipe da Taylor Swift! Novo Single do álbum Reputation, promete, o clipe de “Ready for it?”, vem para provar mais uma vez, que a cantora está arrasando nessa sua nova fase.

O primeiro single lançado em agosto “Look What You Made Me Do”, veio recheado de referências sobre as tretas da carreira dela. Frases como: “Desculpe-me, mas a velha Taylor não pode atender ao telefone agora. Por quê? Porque ela morreu!” e “Eu não confio em ninguém e ninguém confia em mim”, fazem parte da música.

No entanto, segundo o diretor, Joseph Kahn, o clipe está cheio de referências mas ao contrário do que se imagina, as referências são em homenagem aos Animes: “É uma homenagem aos filmes de ficção científica e aos animes. Arrebentem seus DVDs. Orgasmo nerd está vindo” disse o diretor.

No clipe Taylor exibe um visual semelhante ao da androide de Ghost in the Shell. Todo o vídeo tem um clima futurista, similar a filmes como Blade Runner, além de mostrar a cantora em uma versão nua robótica. Muita ação, superprodução e vários efeitos visuais compõem “Ready for It?”.

O álbum Reputation está previsto para ser lançado em 10 de novembro.

E vocês, estão prontos para o clipe? Sabemos que a expectativa para o álbum completo é grande, mas enquanto ele não vem, vocês conferem aqui o mais novo clipe da lacradora Taylor Swift – Ready for It?:

 

Atualizações, Filmes

Vídeo liberado apresenta a equipe de Thor Ragnarok

Thor Ragnarok, o mais recente lançamento da Marvel, que tem sua estréia marcada no Brasil para hoje, teve um novo vídeo liberado. Onde a equipe de Thor e Hulk é apresentada. O time composto por Thor, Hulk, Loki e Valquíria se reúne para proteger Asgard e enfrentar Hela. Além de exibir o grupo e algumas cenas inéditas, o vídeo ainda mostra comentários do elenco sobre o filme.

Para quem está louco para assistir o longa, vale a pena dar uma espiadinha para matar um pouco a ansiedade!

Thor Ragnarok traz pela terceira vez Chris Hemsworth no papel principal, Tom Hiddleston como Loki, nosso vilão preferido e Mark Ruffalo como Hulk, esmagando tudo.  Além de grandes nomes como Idris Elba novamente como Heimdall e Anthony Hopkins como Odin. A vilão Hela é vivida por Cate Blanchett Tessa Thompson é uma das novidades no elenco como Valquíria.

Thor é preso do outro lado do universo, sem o seu martelo poderoso e encontra-se numa corrida contra o tempo para voltar a Asgard e impedir Ragnarok – a destruição do seu mundo e o fim da civilização Asgardiana -, que se encontra nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a implacável Hela. Mas, primeiro precisa de sobreviver a uma luta mortal de gladiadores, que o coloca contra um ex-aliado e companheiro Vingador – Hulk.

Quer saber mais? Nós já assistimos e contamos tudo na nossa Crítica de cinema – Thor Ragnarok.

E você já assistiu? Vai assistir? Conta para a gente sua expectativas e o que você achou do filme! 

 

Green Day chega ao Brasil em novembro com a “Revolution Radio Tour”
Green Day chega ao Brasil em novembro com a “Revolution Radio Tour”
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Green Day chega ao Brasil em novembro com a “Revolution Radio Tour”

Integrantes do Rock and Roll Hall of Fame e vencedores de cinco Grammy Awards, a banda de rock Green Day anunciou que a turnê Revolution Radio Tour virá à América Latina com shows no Brasil, na Argentina, no Chile, no Peru, na Colômbia e no México. Visite o site oficial da banda para informações de venda para cada data. A banda The Interrupters, de Los Angeles, é a convidada especial para abrir os shows na América do Sul.

No Brasil, os shows confirmados são: Rio de Janeiro, na Jeunesse Arena, em 01 de novembro; São Paulo, na Arena Anhembi, em 3 de NovembroCuritiba, na Pedreira Paulo Leminski, em 5 de novembro; e em Porto Alegre, no Anfiteatro do Beira-Rio, em 7 de Novembro.

Os shows no Brasil fazem parte da plataforma de shows Live Music Rocks, promovido pela MOVE Concerts. A turnê Brasileira é patrocinada pelo Banco do Brasil e BudweiserHospital Sancta Maggiore é o fornecedor oficial de serviços médicos.

A venda de ingressos já está aberta para todo o público por meio do site da Livepass.

Até meados de 2018, toda a plataforma Live Music Rocks levará a assinatura do Banco do Brasil, que oferecerá benefícios exclusivos para os clientes Ourocard. Entre os benefícios estão a pré-venda exclusive, 50% de desconto na compra de ingressos via cartão de credito, condições de parcelamento e a possibilidade de troca de pontos Livelo por ingressos com valores reduzidos, sujeito a disponibilidade. Ourocard é o cartão oficial da plataforma e a Cielo é o meio de adquirência oficial da plataforma.

Atualmente, a banda está em turnê de divulgação de seu álbum mais recente, Revolution Radio, lançado em 7 de outubro de 2016 pela Reprise Records e que estreou no 1º lugar da Billboard 200. O álbum conta com os hits “Bang Bang”, 10ª música da banda a alcançar o topo das paradas, e “Still Breathing”, que também alcançou o Top 10. A Revolution Radio Tour iniciou em 1º de março de 2017 em Phoenix, Arizona, e vem rodando o mundo desde então.

O álbum Revolution Radio foi elogiado pela Alternative Press: “o álbum mais crítico e intenso do Green Day em anos”, pela Entertainment Weekly: “O álbum mais direcionado da banda em anos”, pelo LA Times: “um belo de um novo disco de punk”, pelo Nylon: “o disco entrega, em termos de música e letras, uma energia incontrolável com a quintessência do Green Day”, pelo Q: “Revolution Radio é o Green Day de volta ao seu melhor”, pela Rolling Stone: “o álbum reflete décadas de sabedoria musical e emocional acumulada” e pelo USA Today: “um revigorante retorno ao auge”.

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Revolution Radio – Latin America Dates

11/1 – Jeunesse Arena – Rio de Janeiro, Brasil
11/3 – Anhembi Arena – São Paulo, Brasil
11/5 – Pedreira Paulo Leminski – Curitiba, Brasil
11/7 – Beira Rio – Porto Alegre, Brasil
11/10 – Estadio José Amalfitani – Buenos Aires, Argentina
11/12 – Estadio Bicentenario de la Florida – Santiago, Chile
11/15 – Estadio Nacional – Lima, Peru
11/17 – Parque Simon Bolívar – Bogotá, Colômbia
11/19 – Autodromo Hermanos Rodriguez – Cidade do México, México

www.greenday.com

Green Day

Green Day é uma banda americana de punk rock composta pelo vocalista e guitarrista Billie Joe Armstrong, o baixista Mike Dirnt e o baterista Tré Cool. Formada em 1986, o Green Day era, originalmente, parte integrante da cena punk no 924 Gilman Street em Berkeley, Califórnia. Os primeiros lançamentos da banda foram feitos através da gravadora independente Lookout! Records. Em 1994, o álbum Dookie, primeiro com uma grande gravadora (Reprise Records) se tornou um grande sucesso e vendeu mais de 10 milhões de cópias nos EUA.

O Green Day sempre foi colocado como responsável por popularizar e reviver o interesse do público convencional americano pelo punk rock. O Green Day lançou na sequência os álbuns Insomniac (1995) e Nimrod (1997), cada um com mais de 2 milhões de cópias vendidas e certificação de platina-dupla, e Warning (2000), que alcançou a certificação de platina. 2004 trouxe a ópera rock da banda, American Idiot, que reacendeu a popularidade da banda com uma geração mais jovem e vendeu mais de 6 milhões de cópias nos EUA.

O Green Day é uma das bandas mais bem-sucedidas de todos os tempos, com mais de 75 milhões de CDs vendidos ao redor do mundo. O grupo conquistou ainda cinco Grammy Awards: Melhor Álbum Alternativo com Dookie, Melhor Álbum de Rock com American Idiot e com 21st Century Breakdown, Gravação do Ano com Boulevard of Broken Dreams e Melhor Álbum de Teatro Musical com American Idiot: The Original Broadway Cast Recording.

Em 2010, uma adaptação de American Idiot estreou nos palcos da Broadway. Em 8 de abril de 2015, a banda foi nomeada para o Rock and Roll Hall of Fame em seu primeiro ano com elegibilidade. Em 16 de outubro de 2015, o Green Day lançou o documentário Heart Like A Hand Grenade, contando os bastidores do processo de criação e gravação do lendário álbum American Idiot. O 12º álbum de estúdio do Green Day, Revolution Radio, foi lançado em 7 de outubro de 2016 e estreou no topo da Billboard Top 200 Chart. Atualmente, a banda está na estrada com a Revolution Radio World Tour.

Sobre o The Interrupters 

Quarteto de Los Angeles unido pelo espírito rebelde, a banda The Interruptersproduz um ska-punk super-enérgico que ao mesmo tempo cativa e confronta o público. Produzido por Tim Armstrong, do Rancid, a banda estreou com o álbum “The Interrupters” através da Hellcat/Epitaph Records, onde a vocalista Aimee Interrupter, o guitarrista Kevin Bivona, o baixista Justin Bivona e o baterista Jesse Bivona desfilavam letras sobre temas espinhosos como leis marciais e autoritarismo, combinados com ritmos fortes e riffs agressivos na guitarra. Após se juntar a Armstrong, o The Interrupters escreveu e gravou todo o material do álbum de estreia em questão de dias. Prova da química contagiante da banda, o resultado foi um vale-tudo frenético que gerou um hino atrás do outro. “Trabalhando com o Tim, a gente nunca precisa quebrar a cabeça – é como se todas as ideias já viessem prontas”, contou Kevin, que ainda disse que muitas das músicas deram certo na primeira tentativa de gravação.

Após turnês com o Rancid em 2013 e shows com Armstrong pelo projeto Tim Timebomb and Friends, o The Interrupters construiu seu show em cima de uma energia inesgotável e um sentimento de comunidade que reflete sua aura familiar. “Normalmente, a plateia se torna uma pista de dança, que a gente adora, já que temos a nossa própria pista de dança em cima do palco”, disse Kevin. O compromisso da banda de “nunca se levar tão à sério” tem o papel de contrabalançar os temas pesados que são abordados pela maioria das músicas. “Às vezes parece desagradável dizer sobre o que estamos cantando, então a gente tenta tocar em escalas mais altas e ritmos bem acelerados que fazem tudo parecer mais otimista”, fala o guitarrista. A vocalista Aimee ainda completa: “Tem várias coisas que nos deixam enfurecidos e a gente precisa cantar sobre elas, mas precisamos ter certeza que será divertido”.