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Vítima denuncia o ator Ed Westwick por estupro

Conhecido por interpretar Chuck Bass na série Gossip Girl, Ed Westwick foi denunciado por estupro nesta segunda-feira. A denúncia partiu da atriz Kristina Cohen em sua página do Facebook.

A atriz contou que o episódio aconteceu há três anos. Ela adormeceu após um jantar e o estupro ocorreu enquanto dormia. Na época, Kristina namorava um produtor que era amigo do ator, que a convidou para jantar com os dois. Confira o desabafo:

Confira o desabafo:

“Eu quis sair de lá assim que Ed sugeriu que nós três deveríamos transar. Mas o produtor não queria constrangê-lo e Ed sugeriu que ficássemos para jantar. Eu falei que queria ir embora porque estava cansada e ele me sugeriu que tirasse um cochilo no quarto de hóspedes. Então eu fui para o quarto, me deitei e, eventualmente, caí no sono. Acordei assustada, com ele encima de mim e os dedos dele me penetrando. Falei para ele parar, mas ele era forte. tentei ao máximo lutar contra ele, mas ele colocou as mãos no meu rosto, balançou minha cabeça e disse que queria me comer. Fiquei paralisada e amedrontada. Eu não conseguia mais falar e nem me mexer. Então ele me segurou e me estuprou.”, contou a atriz. Kristina ainda disse que “se sente enojada de ver homens como Ed Westwick sendo tão respeitados pelo público e por fundações como a Oxford Union.”

 

Após o ocorrido, o então namorado culpou a moça pelo ocorrido, afirmando que foi tudo com seu consentimento e que foi ameaçada “Ele me dizia que eu não podia falar nada, porque Ed iria atrás de mim, me destruiria e eu poderia esquecer minha carreira de atriz”, afirmou. Sobre a demora em tornar o crime público, ela conta: “Minha mãe estava morrendo por causa de um câncer e eu não tinha tempo e condições de processar o que aconteceu comigo. Eu enterrei a minha dor e culpa para receber a devastação que veio com a morte da minha mãe, três meses depois“.

Ed Westwick ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

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RESENHA: O FIO DO DESTINO, ZIBIA GASPARETTO

Você tem condições de cumprir bem sua missão na terra. Estude, aprenda, experimente, descubra, observe, trabalhe, escreva, fale, transmita aos outros suas experiências.

O Fio do Destino, escrito pela italiana Zibia Gasparetto, foi um dos livros que bati os olhos e senti muita vontade de ler. Realmente eu acertei em cheio!

Foi o primeiro livro que li neste seguimento e me apaixonei inteiramente pela história que me ensinou e me fez compreender alguns aspectos da vida material e imaterial.

Jacques Latour viveu no início do século XIX na França, é jovem e de boa aparência, e família de bom nome. Em uma das peças de teatro a que assistia, o jovem é surpreendido por uma bela mulher em seu camarote, e por muito tempo não descobriu quem ela era.

A partir da morte de repente de seu pai, Jacques se viu em meio as muitas dívidas e a qualquer custo precisa quitá-las.

A única alternativa para que o nome da família fosse preservado e não ir parar na lama é arranjando um casamento sem amor a sua irmã Lenice no qual o espírito é nobre, bondoso e grato. Ela contrariada, aceitou casar-se com Jean Lasseur, pois sabia da real situação da família. No entanto, Jacques desde os tempos da escola não sentia confortável na presença do marido de sua irmã..

O tempo passou depressa e muito aconteceu a Jacques, ensinando-o que bens materiais não são importantes, e que no final da vida nada se leva. A história nos mostra que nossa felicidade não pode ser construída às custas de alguém e o que fazemos hoje, pagamos amanhã.

Nos ensina que, embora, duas pessoas se amem profundamente, não significa que podem permanecer juntas de imediato. E que saber esperar e ter paciência são virtudes preciosas e que devemos saber apreciar. Uma história que envolve esperança, orgulho, destino, acaso, reencarnação e vida eterna.

Aceitar a mudança é harmonizar-se com ela e encontrar a felicidade e a paz.

Gretchen libera versão em português de "Havana" da Camila Cabello
Gretchen libera versão em português de “Havana” da Camila Cabello
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Gretchen libera versão em português de “Havana” da Camila Cabello

A espera acabou, porque Havana em português chegou! No dia de ontem (4), a rainha Gretchen liberou na internet a sua versão de “Havana”, faixa original de Camila Cabello.

Sem mais enrolação, dá uma olhada na música,  que também tem participação do rapper Young Thug que canta na música original:

Vale lembrar que recentemente, Gretchen também participou do lyric vídeo de “Swish Swish“, da cantora Katy Perry. Relembre:

Maria Odete chegou para ficar, meus amores! Aceita ou surta, né? Veja também a versão original de Havana, de Camila Cabello, clicando aqui. Além disso, a cantora ainda disse que deve performar, entre outras músicas, sucessos de Ivete e The Weeknd. SE JÁ QUEREMOS?!

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Liberado o Primeiro Trailer de Cinquenta Tons de Liberdade

Foi liberado o primeiro trailer da trilogia Cinquenta Tons de Cinza“Cinquenta Tons de Liberdade”. No final do segundo filme, Cinquenta Tons mais Escuros, tivemos uma pequena cena pós créditos, que nos deu uma prova do que está por vir. A cena começa com Anastasia vestida de noiva e colocando um véu, logo depois ouvimos a voz de Christina Grey, no que parece, declamando seus votos de casamento: “Eu juro solenemente mantê-la a salvo enquanto nós dois vivermos”. Até então somente essa prévia tinha sido liberada. Como prometido pela Universal, hoje foi liberado o trailer e um dos posters do 3º filme.

O terceiro filme “Cinquenta Tons de Liberdade”,  baseado no livro com o mesmo nome será lançado em fevereiro de 2018. Até lá ficaremos com o gostinho maravilhoso do que vem por aí !

Confere com a gente o primeiro trailer :

Hoje é dia nacional do riso! Veja 6 filmes de comédia da Netflix
Hoje é dia nacional do riso! Veja 6 filmes de comédia da Netflix
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Dia Nacional do Riso: 6 filmes da Netflix para dar boas risadas

No dia 6 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Riso, que previne o estresse, atenua a dor, funciona como terapia… Já diz a sabedoria popular que rir é o melhor remédio! Sorrir também libera endorfina, que aumenta a disposição física e hormonal, melhora a memória e o humor. Então, o que você está esperando para começar a rir no dia de hoje? Pensando nisso, o Beco Literário preparou essa lista com 6 filmes que estão na Netflix e vão te tirar boas risadas, vem ver:

Filmes de comédia mais engraçados da Netflix

Hurricane Bianca

Para quem é fã de RuPaul’s Drag Race, esse filme é tudo de bom. Estrelado pela vencedora da sexta temporada, Bianca del Rio, conta a história de um professor de ciências que foi demitido por ser gay e retorna para se vingar, como a drag queen Bianca. Hilário e com aquele humor ácido que só a queen consegue, vai te tirar horas de riso contínuo.

As Branquelas

Quase um clássico do cinema, mas que sempre merece ser revisto, As Branquelas conta a história de dois agentes do FBI que são forçados a escoltar duas socialites, e elas se recusam a cooperar. Sem opção, ambos decidem se transformar nas irmãs para cumprir todos os compromissos, como se nada tivesse acontecido.

https://www.youtube.com/watch?v=y5nr345eBQ0

A Mentira

Olive Pendergast é a garota santinha do ensino médio, mas isso tudo muda depois de mentir para sua melhor amiga, para fugir de um compromisso familiar, que tinha transado com um cara da faculdade. O boato se espalha rapidamente, e apesar de ainda ser virgem, Olive ganha o status de vadia mais popular do colégio.

https://www.youtube.com/watch?v=Oj7n13DZrc0

Meu Passado Me Condena

Claro que em uma lista de humor, não poderia faltar um dos principais produtos do cinema brasileiro. Meu Passado Me Condena conta a história do casal Fábio e Miá, que fazem um cruzeiro até a Europa na lua de mel, e nele encontram Beto, ex-paixão de Miá, e Laura, antiga paixão de Fábio, também recém-casados. Precisa dizer mais alguma coisa?

Gente Grande

Também não poderia faltar um filme do Adam Sandler para fechar a lista de comédia. O treinador de basquete da infância de um grupo de amigos faleceu, e para lidar com os percalços de velório e enterro, o pessoal se reúne em uma casa no campo, mesmo lugar que celebraram um campeonato no passado. Junto com os filhos e esposas, descobrem que apesar do tempo ter passado, a maturidade ainda não chegou totalmente para todos.

E aí, qual vai ser a sua escolha para hoje? Comenta aí!

Documentário sobre o mundo da travesti Luana Muniz tem data de exibição confirmada em São Paulo!
Documentário sobre o mundo da travesti Luana Muniz tem data de exibição confirmada em São Paulo!
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Documentário desvenda o mundo da travesti Luana Muniz, a “Rainha da Lapa”, e será exibido pela primeira vez em São Paulo

“Travesti não é bagunça!” A frase gritada de uma das esquinas da Lapa, quando uma travesti bate num possível cliente, ecoou em milhares de televisores via programa “Profissão Repórter” em 2010. A frase virou bordão, letra de funk e agora será ouvida em som “surround” nas telas de cinema durante a 25edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que acontece em São Paulo entre os dias 15 e 26 de novembro. O documentário “Luana Muniz – Filha da Lua” revela os bastidores deste episódio e outras polêmicas na vida da Rainha da Lapa, como era conhecida.

Luana saiu de casa na adolescência para se prostituir, modificou seu corpo durante a ditadura e trabalhou em diversos países da Europa. Ela não tem papas na língua, quando o assunto é drogas, sexo, violência e mercado de prostituição.

Administrava um Casarão na Lapa que hospedava travestis, onde cuidava de comportamento, prevenção e documentação. Sobretudo, se colocava como um exemplo para as outras. E conseguiu impor respeito, num momento em que travestis são eliminadas brutalmente no país. Não é à toa que era Presidente da Associação de Travestis do Rio de Janeiro.

A última temporada da peça “Gisberta” de Luis Lobianco prestou homenagem à Luana Muniz. A autora Gloria Perez a citou na novela “A Força do Querer”. E, até mesmo, o Padre Fabio de Melo fez um famoso sermão inspirado nela. São muitas as histórias curiosas. Desde a aproximação com a cantora Alcione, por conta do trabalho social e do espiritismo, até fofocas engraçadas passadas nos bastidores dos shows, que envolvem atrizes, como Luma de Oliveira e Elke Maravilha.

A direção fica por conta da dupla Rian Córdova e Leonardo Menezes. Ambos saíram da TV para montar filmes mapeando a cena LGBT. O primeira foi sobre a transformista Lorna Washington no filme “Sobrevivendo a Supostas Perdas” em 2016. “Luana é uma daquelas personagens que vivem uma saga de heroína e a gente torce para que ela vire o jogo e vença no final. Ela é uma das pessoas mais humanas e contundentes que conheci. Espero que a fome de viver dela inspire as pessoas”, declara Rian.

Luana se definia como uma “puta atriz”, e conciliava as duas profissões. Ela se dividia entre as performances em cabarés e os programas com clientes. Agora é hora de conhecer sua vida mais de perto.

Entre os entrevistados: Alcione, Luis Lobiano, Padre Fabio de Melo, Felipe Suhre, Lorna Washington e muitos outros. Perucas vão voar!

O filme “Luana Muniz – Filha da Lua” conquistou o prêmio de melhor longa no Festival de Gênero e Sexualidade do Rio no Cinema 2017. Passou pelo festival Maranhão na Tela, em São Luis, e agora será apresentado pela primeira vez em São Paulo, no Mix Brasil. A data e horário de exibição será definida nesta semana.

Atualização 09/11: A data de exibição do documentário foi anunciada! Confira clicando aqui.

No México, o dia dos mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os falecidos no dia 2 de novembro. Imagem: Norteando
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Dia de los Muertos é o tema do happy hour no Hilton São Paulo Morumbi

A próxima edição do happy hour do hotel Hilton São Paulo Morumbi acontece no dia 9 de novembro, a partir das 18h, e celebrará uma tradição mexicana com bebida de qualidade e um delicioso menu de petiscos mexicanos. É o Happy Hour de Los Muertos, em comemoração ao feriado mexicano Dia de los Muertos, e acontecerá no Terraço Armazem. A grande atração serão os drinks feitos com a tequila Patrón que prometem dar o toque mexicano à festa. Os valores são R$80,00 para degustar os drinks e os petiscos feitos pelo chef Rodrigo Mezadri à vontade, e R$50,00 apenas para os petiscos.

A cada edição do happy hour do Hilton São Paulo Morumbi, buscamos proporcionar diferentes experiências para nossos clientes e hóspedes aproveitarem o que de melhor existe na gastronomia. Nessa edição, vamos celebrar o feriado mexicano com drinks e petiscos elaborados especialmente para essa data, com muito sabor”, afirma o chef Rodrigo Mezadri.

Os coquetéis que serão oferecidos durante o happy hour trazem a tequila Patrón como a grande protagonista. O drink Incêndio Patrón usa a tequila Patrón XO Incêndio que é uma exótica combinação licorosa entre a tequila, chocolate amargo e pimenta arbol. Junto a essa explosão de sabores, o barman adiciona Bitter, licor de laranja e água tônica, formando um drink picante e surpreendente. Para um sabor mais clássico, será servido o drink Patrônic, com tequila Patrón Silver, suco de laranja e água tônica. Completando o cardápio de drinks para o Happy Hour de Los Muertos, a Patrón traz o Black Patrón, com tequila Patrón XO de Café, suco de laranja, Bitter e água tônica, que compõem um coquetel rústico e agradável.

Esses drinks serão harmonizados com um saboroso menu de petiscos preparado pelo chef Rodrigo Mezadri. O destaque fica por conta do guacamole com cone de nachos, taco de peixe assado com coentro e pico de galo, pimenta jalapeño empanada e frita com recheio de cream cheese e, de sobremesa, flan de caramelo, entre outras delícias da culinária mexicana.

A programação especial dos demais eventos com convidados no Terraço Armazem estará disponível no site www.armazemmorumbi.com.br

Happy Hour de Los Muertos
Terraço Armazem
Hilton São Paulo Morumbi
Data: 09/11/2017, das 18h às 22h
Valores do menu: R$80,00 para degustar todos os drinks e petiscos à vontade, ou R$50,00 apenas os petiscos.
Avenida das Nações Unidas, 12901, Torre Leste – Brooklin
Estacionamento no local – convênio com o restaurante
Reservas e informações pelo tel.: (+55) 11 2845-0370.
Dia de los Muertos. Hilton Armazem

Feirão Limpa Nome: É importante se planejar para renegociar as dívidas no Serasa
Feirão Limpa Nome: É importante se planejar para renegociar as dívidas no Serasa
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Feirão Limpa Nome do Serasa começa hoje; veja 6 passos antes de renegociar

A falta de educação financeira tem levado muitos brasileiros ao endividamento e inadimplência. Entre 6 e 30 de novembro, muitas empresas estão abertas para negociar as dívidas online pelo Serasa, mas antes de ir para esta etapa é importante que o consumidor conheça seus números e faça uma faxina financeira. Afinal, apenas com um mudança comportamental é possível sair dessa situação de forma definitiva.

6 passos para renegociar suas dívidas

O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, orienta os seguintes passos:

1- Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir;
2- Destacar as de produtos e serviços essenciais – como energia elétrica, água e moradia – e as de maior incidência de juros – como cheque especial e cartão de crédito. Esses pagamentos devem ser prioridade;
3- Fazer um diagnóstico financeiro, ou seja, saber exatamente quais são seus ganhos e gastos mensais;
4- Com os números em mãos, elimine despesas supérfluas ou desnecessárias;
5- Vá para a negociação apenas quando souber o quanto terá disponível mensalmente para pagar;
6- Se tiver reservas financeiras para quitar as dívidas, negocie para obter bons descontos. Se não conseguir, poupe mensalmente e também as rendas extras, como o 13º salário, para voltar a negociar em um futuro próximo.

“Esses passos são extremamente necessários, pois só se deve buscar a renegociação de dívidas quando tiver condições de pagar, ou seja, após conhecer as suas finanças e se planejar. Um passo precipitado pode até piorar a situação”, orienta Domingos.

O Educador Financeiro complementa, explicando que o consumo consciente é a chave para a diminuição do endividamento e, consequentemente, da inadimplência. “As pessoas precisam parar e se fazer algumas perguntas, antes de sair abrindo a carteira. Isso faz parte de ser educado financeiramente”, orienta.

Não deixe seu nome voltar para o Serasa – Pergunte-se:

– Eu realmente preciso desse produto?
– O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?
– Se eu não comprar isso hoje, o que acontecerá?
– Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima?
– Estou comprando por mim ou influenciado por outra pessoa ou por propaganda sedutora?

Se mesmo diante deste questionamento, a pessoa concluir que realmente precisa comprar o produto, seria prudente fazer mais algumas perguntas como:

– De quanto eu disponho efetivamente para gastar?
– Tenho o dinheiro para comprar à vista?
– Precisarei comprar a prazo e pagar juros?
– Tenho o valor referente a uma parcela, mas o terei daqui a três, seis ou doze meses?
– Preciso do modelo mais sofisticado, ou um básico, mais em conta, atenderia perfeitamente à minha necessidade?

Saia do endividamento

Para orientar na mudança comportamental, Domingos desenvolveu quatro passos simples e eficazes, que possibilitam a saída do endividamento de forma definitiva. São eles:

– Diagnosticar: significa ter ciência total do orçamento e das dívidas, para saber quanto realmente deve e quais as possibilidades de quitar. A orientação é anotar, durante 30 dias, todas as despesas, separando-as em categorias, para saber o que poderá reduzir ou até cortar.

– Sonhar: além de ser possível, são eles que nos mantém otimistas e focados, para nos envolvermos cada vez menos em dívidas que não agregam nada em nossas vidas. Saiba exatamente quais são seus sonhos, quanto eles custam e quanto poderá poupar mensalmente para essa finalidade. Sair das dívidas pode e deve ser um sonho, mas não o único.

– Orçar: em vez de fazer Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo, passe a fazer Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. Dessa maneira, os objetivos serão prioridade e o padrão de vida será reestabelecido, evitando se endividar inconscientemente e voltar à inadimplência no futuro.

– Poupar: quando aprendermos que “guardar antes e gastar depois” é o que realmente funciona para manter a saúde financeira, veremos que podemos chegar muito mais longe. Invista esse dinheiro poupado em aplicações que vão de acordo com o prazo do seu sonho: curto (até um ano), médio (de um a dez anos) ou longo (acima de dez anos). Pesquise e se informe.

Você já conhece fantástico cinema sul-coreano?
Você já conhece fantástico cinema sul-coreano?
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Você já conhece fantástico cinema sul-coreano?

Certas vezes, encontramos filmes que são verdadeiras pepitas de ouro, dado a sua qualidade, outras vezes, encontramos uma verdadeira jazida, como é o caso dos thrillers sul-coreanos.

Os filmes desse país, geralmente policiais, mostram técnicas habilidosas de gravação, violência estilizada e roteiros impactantes. Muitas de suas produções parecem não se importar se o expectador ficará chocado ao acabar de assistir, ou melhor, procuram o deixar de queixo caído.

Algumas características podem ser notadas facilmente, como as tramas intricadas, muitas vezes os protagonistas são policiais (nos casos dos thrillers policiais), ou Salaryman, utilizando o termo japonês para executivos. Nota-se também pouca utilização de armas de fogo, já que muitas das cenas são utilizados materiais inusitados, como martelos (Oldboy) ou até um osso (The yellow sea)!

Oldboy — versão coreana com o maravilhoso Min sik Choi, esqueça a versão americana — foi a minha porta de entrada nesse mundo, porém, há muito mais a se assistir. Do próprio Min Sik, aliás, o ator demonstra sua capacidade em outros excelentes filmes, seja um general estrategista em A Batalha de Myeongryang, um policial cansado em New World, um velho caçador que perdeu o filho em The Tiger, ou um psicopata terrível em I saw the devil, todos os (excelentes) filmes em que ele atua mostram o quão bom ator é.

Além dos filmes mencionados, falarei brevemente de outros grandes filmes sul-coreanos, sem ordem de preferência, que superam facilmente produções hollywoodianas em questão de enredo e/ou ação.

A Hard Day: No dia da morte da mãe, o detetive Gun-Soo se envolve num acidente de carro, com vítima fatal, como se as coisas não estivessem ruins o bastante, logo depois ele passa a receber ligações o ameaçando. É incrível as situações de extrema tensão combinada com momentos quase que engraçados.

O homem de lugar nenhum: Um agente exilado vive num mercadinho isolado de todo o mundo externo, tendo algum tipo de interação apenas com uma menina, quando ela e sua mão são sequestradas, o homem resolve se vingar…

O caçador: Um ex-detetive e agora cafetão volta a ativa quando um serial killer passa a matar mulheres, o mais interessante nesse filme é que as ações deles são criveis.

Mother – A Busca Pela Verdade: Quando o filho com retardo mental é acusado de um assassinato, e a justiça dá o caso por encerrado, cabe à mãe procurar sozinha por respostas. Atente-se à fotografia desse filme, uma obra de arte.

Sede de Sangue: Um padre participa de um experimento, no qual muitos não sobrevivem, como o titulo dá a entender, ele vira um bebedor de sangue, diferente dos que brilham no sol, toda a trama tramita entre os prazeres carnais e a culpa.

Train to Busan: Quando os filmes de zumbis ficaram saturados, surgiu esse achado, unindo ação e drama, ele conseguiu ser inovador quando tudo era mais do mesmo. Assim como Oldboy, esse também ficou popular em vários países.

E esses são apenas alguns exemplos, ainda há muitos outros grandes filmes. Costuma-se associar o cinema coreano apenas a filmes sobre vingança, no qual, diga-se de passagem, são muito bons, mas esse país vai mais além, basta se aventurar e descobrir as surpreendentes obras!

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Resenha: A Casa de Vidro, As Estações #1, Anna Fagundes Martino

Flores não crescem do nada – ou crescem? Para Eleanor, era o mistério que não conseguia responder: qual era o truque daquele jardineiro contratado para cuidar da estufa em sua casa e que transformara o lugar em uma floresta imaginária. Sebastian, o tal estranho, parece um homem como qualquer outro – exceto pelas perguntas desconcertantes que faz, ou pelo fato de que as plantas obedecem seus comandos de maneira muito intrigante…

 

Já pela sinopse a noveleta A Casa de Vidro da autora Anna Fagundes Martino consegue ser enigmática, interessante e diferente dos livros de fantasia atuais.

Imagem: Dame Blanche, Marina Avila

Lançado ano passado pela editora Dame Blanche, e disponível para download gratuito, a noveleta deixa bem claro o objetivo da editora, que é lançar publicações do gênero especulativo, mas de uma maneira inovadora e que não fique presa as velhas formas e clichês; o que foi um alívio para mim, uma leitora ávida de fantasia, mas que estava um pouco decepcionada com o gênero, que vem se apoiando em narrativas pouco originais e muito parecidas umas com as outras. A edição é caprichada e a maravilhosa capa de Marina Avila já dá o tom mágico dessa história encantadora, mas ainda assim agridoce (sim, preparem-se para chorar e se emocionar)!

Imagem: Dame Blanche

 

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO

Imagem: Dame Blanche

A Casa de Vidro possui uma narrativa poética e muitas vezes onírica, uma escolha mais que inteligente para abordar uma mitologia que lida exatamente com um mundo fantástico que vive entre a realidade e o sonho: o Povo das Fadas e seus seres feéricos. O enredo segue a protagonista Eleanor, uma senhora inglesa que em 1910 recebe uma inesperada visita em sua outrora belíssima casa de vidro: uma jovem chamada Stella, com a estranha habilidade de fazer as flores obedecerem aos seus comandos; a mesma habilidade que o seu amor do passado tinha.

É quando a narrativa volta para o ano de 1868, e na era vitoriana conhecemos a jovem Eleanor que vive em uma belíssima casa de vidro, com uma estufa e jardim maravilhosos, construída apenas para saciar os caprichos de seu pai, Aurelius (a casa é inspirada no Palácio de Cristal de Hyde Park). Eleanor vive como uma princesa aprisionada em um castelo e que perdeu a mãe muito jovem. O falecimento de sua mãe pôs a casa em luto e ela mesma; e, seguindo as convenções da época estava obrigada a usar roupas escuras, um véu negro e ficar dentro de casa. Essa última, Eleanor não obedecia, e preferia sofrer o seu luto no jardim e na estufa que lembravam a sua mãe. Ainda mais que desde que o misterioso novo jardineiro apareceu o jardim voltou a florescer, sendo o contraste belo com a frieza da casa de vidro, trazendo ainda mais lembranças de sua mãe; além de ser um bom refúgio das sufocantes obrigações sociais que uma dama vitoriana tinha que exercer.

“E Eleanor descobriu, para sua raiva, que também era vista da mesma forma. Uma menina tola em seu castelo de vidro, vivendo de tempo emprestado até que um homem, de algum lugar, de algum círculo acima de suas cabeças, viesse e lhe colocasse nos eixos. Alguém que ela não conhecia, contra quem não poderia argumentar, que um dia teria autoridade sobre ela — e que ela teria que carregar como sua mãe carregara Aurelius: em silêncio, o vaso decorado que sustenta a planta.”

O misterioso jardineiro se chamava Sebastian, um homem sem origem conhecida e que parecia não conhecer ou se importar em seguir os costumes e as regras sociais vitorianas, possuindo uma língua ferina que fazia perguntas incisivas e consideradas inapropriadas. Os empregados da casa fofocavam ao redor sobre quem era Sebastian: seria ele do Oriente? Ou era um cigano, ou será que ele era um demônio?! Porém, todos concordavam que desde que ele chegou, a estufa e o jardim voltou a florescer com belíssimas flores. Mas é aí que estava: como floresceu tão rápido? E como a cada dia parecia que mais e mais flores surgiam e com mais cores que antes? Esse era um mistério que intrigava ainda mais Eleanor, que começou a se aproximar de Sebastian para descobrir quem ou o que ele era.

“— Regras demais. Esse mundo de vocês tem regras demais. Como vocês dão conta de lembrar de tudo?”

É assim que Eleanor adentra no mundo mágico e belo dos seres feéricos, e conhece o seu primeiro amor. O enredo vai e volta cronologicamente, indo do passado para o presente e para o futuro; com a jovem e insegura Eleanor em 1868 se apaixonando por Sebastian e conhecendo o mundo onírico e fantasioso das fadas, e em 1910 com a Eleanor adulta e sábia, revendo sua filha Stella e relembrando sobre o seu passado com Sebastian e que era quase como um sonho (o que muitas vezes era mesmo). E uma passagem em 1919, que não darei mais detalhes, pois seria um enorme spoiler!

Anna Fagundes Martino escolheu utilizar a terceira pessoa no passado, para dar um caráter mais de contos de fadas em sua narrativa, e focado em sua personagem principal Eleanor. Então vamos descobrindo aos poucos o que Sebastian é e a mitologia das fadas junto com ela. Como eu disse, a escrita da Anna é poética dando um ar lúdico e onírico, o que faz com que o leitor muitas vezes não saiba o que é real e o que é sonho, assim como a própria Eleanor.

“Em seus sonhos, o dossel de sua cama era uma floresta, glicínias e orquídeas pendendo do teto em cortinas coloridas; os lençóis eram feitos de grama alta e azevinhos pontiagudos, lhe arranhando a pele a ponto de tirar sangue. E em seus delírios, podia jurar que as manchas cor de safira lhe subiam pelas pernas, queimando, arrancando gritos de dor e rugidos dos pulmões carcomidos pelo inferno em seu sangue.”

 

A história de amor entre Eleanor e Sebastian é linda, doce e principalmente natural, sem as afetações ou clichês dos amores eternos, até porque aqui não está sendo contada a história de um amor eterno e sim de um primeiro amor. E esse é um dos principais pontos de A Casa de Vidro: é uma história de crescimento e de amadurecimento de uma jovem de dezessete anos da era vitoriana, despertando e questionando sua sexualidade e principalmente questionando o seu papel como mulher em uma sociedade patriarcal. O feminismo na narrativa de A Casa de Vidro é um dos pontos altos, e Anna Fagundes Martino soube utilizá-lo exatamente por não ser um discurso panfletário, usando temas feministas de acordo com a trama, e como uma forma de desenvolver a personagem Eleanor. Ela de uma jovem ingênua, insegura e assustada, se torna uma mulher sábia, segura de si e empoderada;, esse empoderamento, lógico, de acordo com o contexto da época.

“— Você disse que viu como humanos fazem filhos. Você viu o que acontece com as mulheres depois que as crianças nascem? Viu como as pessoas as tratam? Viu a humilhação que me espera?! Para o inferno com o seu imperativo!”

“— Gosto muito da minha própria companhia, Mark. Não preciso de plateia.”

Assim como toda trama, o sexo é narrado de forma doce, delicada e poética, mas surpreendentemente natural, e definitivamente é uma das passagens mais lindas da noveleta. No entanto, o que mais me encantou é a forma como a autora abordou a mitologia das fadas: como seres curiosos que transitam entre o seu mundo e o nosso com o intuito de conhecer e se relacionar com os humanos.  Não são os seres maléficos das lendas mais antigas, nem as fadinhas cheias de bondade e mágica; são seres com uma profunda curiosidade pelo que é diferente e possuem uma forte ligação com a natureza, e por isso temem o futuro da humanidade. Esse temor vem do fato de que eles sabem que grandes guerras virão: A Primeira Guerra Mundial é sabiamente mencionada, dando um caráter de romance histórico para a noveleta de fantasia. A Guerra que em tese, daria um fim a todas as guerras, mudou complemente a humanidade e sua relação com o que era mágico. Veio o pessimismo moderno e mais uma Grande Guerra Mundial, e a relação da humanidade com a magia e as crenças pagãs foi cada vez mais afastada.

“Você vem me ver quando está dormindo. Todas as noites, você atravessa os sonhos e me encontra aqui. Sua voz não demonstra nenhum nojo, nenhum medo. E seus olhos me encaram como se… Me encaram como se me vissem, como se soubessem o tempo todo que eu sou eu!”

“Do alto de seus dezessete anos, Eleanor tivera medo do futuro que lhe fora apresentado de maneira tão explícita. E medo de desejá-lo na mesma medida de seu pânico, de querer saber como era permanecer dentro daquele abraço, de como seria deixar que aquele calor lhe consumisse até não restar nem mesmo cinzas.”

“— Falo porque humanos são cheios de promessas e declarações, e raramente as cumprem. Amor não é algo que exista por decreto. Nem mesmo entre gente da mesma matriz.”

 

A Casa de Vidro é um livro poético, agridoce, que conta a história de amadurecimento e a descoberta do primeiro amor em meio a fadas, sonhos e futuros terríveis ,mas que trarão a força necessária para os personagens e mudarão sua forma de enxergar o mundo. Anna Fagundes Martino é uma escritora primorosa que com certeza vou acompanhar, inclusive já estou com a continuação, Um Berço de Heras no kindle, e que também terá resenha aqui no Beco. E a Editora Dame Blanche com certeza é uma editora que devemos ficar de olho em seus lançamentos e suas grandes revelações da literatura fantástica brasileira.

“Tinham sido as plantas que o fizeram reviver depois do inferno. Uma coisa era imaginar, outra era ver: uma coisa era imaginar uma guerra ou uma fada, outra era saber que existiam. As duas revelações lhe foram brutais, mas ao atravessar a brutalidade ele encontrou algum tipo de existência.”

“— Pensam muito em como são fortes e esquecem que são feitos de vidro!
— Oh, Stella… Mas vidro pode ser bem forte!”

Vocês podem acompanhar a Anna em seu Twitter e a Dame Blanche em seu Facebook, Twitter e Tumblr.