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Desistência no BBB reacende debate sobre saúde mental em realities
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Desistência no BBB reacende debate sobre saúde mental em realities

A recente desistência do participante Tiago Abravanel do reality show Big Brother Brasil voltou a trazer à tona um debate que já havia ficado evidente na edição passada do programa quando Lucas Penteado também optou por não continuar na disputa pelo prêmio e Karol Conká protagonizou ataques contra outros participantes.

+ Big Brother: Como George Orwell influenciou o reality show

Assim como o interesse da população em acompanhar a vida de desconhecidos em competições televisivas, o debate sobre o impacto dos realities na saúde mental de seus participantes não é algo exclusivo do nosso país. Pelo mundo, mais de 40 estrelas de uma variedade deste estilo de programa foram encontradas mortas por suicídio ou overdose, levando a uma conversa maior em torno de os efeitos mentais de aparecer em tais séries e se a produção precisa oferecer um maior suporte pós-show.

Desde os primórdios dos reality shows, produtores e terapeutas têm utilizado testes de inteligência emocional para selecionar concorrentes com base em uma variedade de fatores que influenciam as personalidades que estão procurando. Embora as avaliações sejam adaptadas para o que o programa busca (enquanto shows como o Big Brother buscam pessoas com habilidades sociais e interpessoais, outros programas, às vezes, exigem resistência física e gerenciamento de estresse), algo que temos em comum nas avaliações psicológicas é uma triagem da saúde mental já que a produção quer garantir que a pessoa não seja agressiva, não tenha problemas reais de dependência e não coloque sua própria vida em risco. Basicamente, garantir que não exista nenhum tipo de personalidade limítrofe.

De acordo com o professor de hipnose clínica especializado em traumas e fobias, Guilherme Alves, embora os testes sejam validados, é impossível garantir que o comportamento durante as gravações seja similar ao do momento em que foram analisados. “Muitos traumas estão suprimidos e não são evidentes até que um gatilho elicie-os. No caso mencionado do participante Tiago Abravanel é perceptível uma mágoa relacionada à um abandono por parte da família. Diversas vezes houve menção à um distanciamento por parte de suas irmãs e de seu avô, Sílvio Santos. O fato de se sentir excluído na última prova por seu aliado no confinamento combinado ao fato de acreditar que estaria entre os emparedados da semana pode ser o suficiente para trazer à tona todo sentimento causado por questões traumáticas no passado.” explica o professor.

E embora o que esteja sendo exibido pareça ser a parte mais difícil do processo, a readaptação ao mundo externo pode ser ainda pior. “A grande maioria dos realities possui uma competente equipe médica e psicológica para auxiliar seus participantes mas, qualquer que seja o estresse mental que os competidores enfrentam durante o show, o verdadeiro trabalho começa quando as câmeras são desligadas e eles se preparam para reentrar em suas vidas anteriores — enquanto enfrentam as pressões das mídias sociais, críticas públicas, a fama recém-descoberta bem como o abrupto fim da mesma fama meses depois.” relata o professor Guilherme Alves.

Felizmente, a alta audiência de parte destes programas presta serviço à população ao discutir temas mais sensíveis quando estes se tornam parte da narrativa. No Big Brother Brasil, questões de bullying, preconceito, racismo e transfobia já deixaram o ambiente de confinamento para serem debatidas pelo apresentador e informar seu público. Nos Estados Unidos, a última edição do reality de sobrevivência Survivor teve foco no racismo, impulsionado pelas manifestações Black Lives Matter, e trouxe o tema para discussão de maneira impactante e ao mesmo tempo sensível.

Uso indiscriminado de remédios “naturais” é contraindicado e traz riscos à saúde
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Uso indiscriminado de medicamentos naturais é contraindicado e traz riscos à saúde

As aulas de anatomia e fisiologia sempre me impressionaram, pois passei a entender melhor o corpo humano e seus processos. No livro O Milagre da Imperfeição, o saudoso dr. Romeu Carillo Jr destaca essa “unidade complexa” que somos, onde os “sistemas funcionais são organizações dinâmicas e autorreguladoras, cujos componentes estruturais integram-se com a finalidade de atingir resultados adaptativos úteis para os próprios sistemas e para todo o organismo”. Assim, pelo fato de nosso corpo estar buscando equilíbrio o tempo todo, está também em constante vigília, com diversos processos a serem iniciados caso algo dê errado ou se formos atacados por agentes externos. Em algumas circunstâncias, quando há algo novo a ser aprendido ou quando nossos meios não são suficientes precisamos recorrer aos medicamentos.

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A história dos medicamentos é tão antiga quanto a humanidade. Hortos botânicos para cultivo de plantas medicinais e boticas para a sua preparação são muito citados na literatura. Mas foi só a partir do século XVIII que muitas inovações botânicas e farmacêuticas aconteceram. A descoberta dos primeiros princípios ativos ocorreu no século XIX. A análise química progrediu e o arsenal terapêutico foi ampliado. Ao longo do século XX, a difusão de matérias primas sintéticas, melhoramento de formas terapêuticas, pesquisas científicas mais aprofundadas nos encaminhou até os dias de hoje, quando, em velocidade espantosa, observamos os grandes avanços da farmácia.

Paralelamente, a medicina botânica também foi e continua sendo objeto de pesquisas. Já se encontram publicados quatro mapas de efetividade clínica de plantas medicinais1, cujo objetivo é dar acesso a essas evidências. Existem vários profissionais que se dedicam ao estudo da fitoterapia, e o ideal seria que as pessoas recebessem orientação adequada deles, mas ainda hoje existe a crença do “só porque é natural, mal não faz”.

Produtos se multiplicam no mercado: cápsulas que prometem emagrecimento rápido, que resolvem as dores das articulações, “soluções” para os mais variados propósitos. Dentro dessa lógica mercadológica não existe espaço para a individualidade de cada um. As plantas têm contraindicações, podem interagir com medicamentos, cada uma delas têm a quantidade diária indicada, tempo de uso e as opções são muitas: a escolha de qual delas utilizar parte de saber quem é a pessoa que fará o uso, com suas particularidades, dentro de um histórico de saúde que foi sendo construído ao longo do tempo. Esse olhar integrativo possibilita não só a utilização adequada para uma determinada questão, como também a melhora da qualidade de vida, já que a planta não tem um único princípio ativo e atua em vários sistemas corporais.

Para exemplificar, a camomila, muito conhecida na medicina popular por seus efeitos calmantes, também tem atividade anti-inflamatória, dermatológica, antimicrobiana, antiespasmódica, entre outras. O emprego de infusão (chá) não apresenta riscos nas doses de até 240 ml a cada 6/8 horas. Infusões muito concentradas podem provocar vômito e em superdosagens podem provocar náuseas, agitação e insônia. Uma pessoa pode tomar chá de camomila todos os dias? Pode. Mas é o ideal? Existem outros chás que poderiam ser utilizados, de tempos em tempos.

O extrato de própolis, cuja utilização diária é muito comentada pelo estímulo do sistema imune, é contraindicado para pessoas com alergia a abelhas e, durante a gravidez e a lactação, só deve ser usado sob prescrição médica. Existe o própolis verde, vermelho e marrom. Saber qual é a melhor opção e a dosagem exige um pouco mais de conhecimento das necessidades de cada pessoa.

A utilização racional da fitoterapia (medicamentos naturais) não prevê somente o uso de plantas quando a pessoa está doente ou debilitada, mas também para a prevenção, que pode ser feita de forma agradável e simples, usando ervas apropriadas em nossa alimentação, deixando os pratos mais saborosos e saudáveis. Há uma imensa variedade de formas de utilizar a fitoterapia em nossas vidas, assim como a aromaterapia e terapia floral, que são outros ramos da Medicina Botânica.

A nossa reflexão está na utilização imprópria, balizada em sintomas ou necessidades estéticas, sem a correta avaliação. Está em não se tirar conclusões vendo os detalhes, olhando a parte fora do todo, motivo pelo qual o foco deve ser sempre a pessoa em sua complexidade e singularidade. Assim, é muito importante ter cuidado com marcas que recomendam o uso diário e prolongado de óleos essenciais, chás e extratos. Observe também se o produto tem a devida autorização da Anvisa.

Carnaval e pandemia: uma combinação que pede atenção redobrada
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Carnaval e pandemia: uma combinação que pede atenção redobrada

Em todo o país, os badalados desfiles das escolas de samba e até mesmo os bloquinhos de rua, com grupos de amigos e familiares. Para outros uma breve temporada de descanso e viagens, a melhor alternativa”, observa a médica infectologista do Grupo Sabin, Dra. Luciana Campos. Mesmo com a melhora dos índices da pandemia, muitos governos e autoridades municipais decidiram adotaram uma série de medidas e calendários diferenciados no período momesco, que começa no próximo dia 26 até 1º de março. Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, cancelaram os tradicionais blocos de rua e adiaram para abril os desfiles das escolas de samba. Atravessando a região e chegando ao Nordeste, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Sergipe e Piauí suspenderam o ponto facultativo e recomendaram jornadas de trabalho normais a fim de evitar badalações e exposições aos riscos das aglomerações.

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Na região Sul, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul os calendários de folga foram mantidos, mas não haverá blocos e nem desfiles. Desembarcando no centro-oeste brasileiro, mais precisamente em Brasília, a preocupação fez o GDF anunciar uma força-tarefa para impedir festas e coibir nova incidência de casos de covid-19. Serão feitas fiscalizações de eventos e celebrações na intenção também de combater a pressão no sistema público de saúde. “Medidas como estas contribuem significativamente para que não se repita o que aconteceu nas festas de final de ano, por exemplo, quando o país enfrentou um novo surto da pandemia de Covid juntamente com uma explosão de casos de gripe, pressionando consideravelmente as redes pública e privada de saúde”, destacou a especialista.

Com mais de 72% da população completamente vacinada, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil atingiu a marca de 380 milhões de vacinas aplicadas. Além disso, até agora, mais de 50 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço. “A boa cobertura vacinal refletiu em um reduzido número de internações em meio a uma explosão de casos. Hoje, o que sabemos é que a vacina é a melhor escolha que temos para nos protegermos e proteger também as pessoas que amamos”, afirma a médica.

Além disso, a especialista observa ainda a importância da testagem da população para controle epidemiológico e manejo de pacientes. “A partir da testagem obtemos um panorama melhor do comportamento da pandemia, possibilitando intervenções mais assertivas. Se há uma incidência elevada da doença há a alta demanda de exames laboratoriais para o diagnóstico da Covid-19 e consequentemente uma preocupação com a quantidade de insumos para a realização desses exames. Fatores como estes nos mostram que é fundamental que todos se vacinem e, se possível, evitem aglomerações até mesmo nas celebrações, como o Carnaval”, concluiu.

Como diferenciar os sintomas da gripe e da Covid-19?
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Como diferenciar os sintomas da gripe e da Covid-19?

Atípica para a época, a gripe vem provocando surtos de casos por todo o país. Causada pelo vírus influenza A H3N2 (cepa Darwin), ela acomete pessoas de todas as idades, gerando um mal-estar intenso.

Conforme a Dra. Ana Clara Toschi, pneumologista pediátrica da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, tanto as gripes como os resfriados são doenças mais comuns no outono-inverno. “Ambas são infecções virais das vias respiratórias e apresentam sintomas semelhantes”, explica.

A Covid-19, por sua vez, é causada pelo vírus SARS-CoV-2. As infecções causadas pela gripe ou pela Covid-19 também possuem alguns sintomas parecidos entre si, como febre, calafrios, tosse, fadiga (cansaço), dor de garganta, nariz escorrendo ou entupido, dores musculares e no corpo, dor de cabeça, vômitos e diarreias. Clinicamente, não é possível diferenciá-los, então, mesmo os casos mais leves, devem ser testados.

Tem sido observada também a coinfecção dos vírus Influenza e Coronavírus, chamado de Flurona: Influenza (flu) e Corona (rona). Não se sabe ainda, no entanto, se a infecção simultânea contribuiu para o aumento da gravidade e das internações.

No caso da variante Ômicron, reitera a Dra. Ana Clara, ela aparenta ser mais transmissível, tem período de incubação mais curto (cerca de três dias), mas sem aumento na mortalidade (em vacinados, a maioria dos casos vai de leve a moderado). Vale ressaltar, no entanto, que ainda são necessários mais estudos.

Os especialistas não sabem ao certo se isso é resultado da imunidade existente, por conta das vacinas, ou se é uma característica da Ômicron. Estudos recentes apontam que a variante pode ser menos agressiva por ficar muitas vezes limitada às vias aéreas superiores, poupando os pulmões, o que difere das outras variantes anteriores. Os pacientes afetados pela Ômicron, em geral, também não apresentaram perda de olfato ou paladar.

Para esclarecer a diferença entre as doenças e auxiliar na prevenção e no autocuidado, a especialista ainda responde a outras dúvidas sobre as enfermidades.

A gripe é um resfriado forte e o resfriado é uma gripe fraca?
Não. Gripes e resfriados são causados por vírus respiratórios distintos. Embora tenham alguns sintomas semelhantes, os sintomas da gripe são de maior intensidade e duração.

Hábitos saudáveis previnem gripes e resfriados?
Alguns hábitos auxiliam o sistema imunológico e, por isso, podem prevenir gripes e resfriados, já que o organismo fica mais resistente às infecções. Alimentação equilibrada e rica em vitaminas e minerais, bem como a prática de atividades físicas, são alguns deles. Além disso, é importante manter-se hidratado, pois fluidifica mais as secreções e, assim, auxilia a expectoração.

A vacina contra Influenza causa gripe?
Não. As vacinas da gripe disponíveis no Brasil utilizam vírus atenuado ou inativo, incapazes de causar infecção. No entanto, a resposta vacinal demora cerca de duas semanas após a imunização, portanto, neste período, é possível que a pessoa vacinada contraia a gripe.

Essa mesma vacina dura para sempre?
Não. Devido à alta taxa de mutação do vírus influenza, além do fato de que os anticorpos adquiridos após a vacinação diminuem ao longo do tempo, é necessário aplicar nova dose anualmente.

Tomei a vacina da gripe que não tem essa nova cepa, então não estou protegido?
Apesar desta cepa Darwin não fazer parte da vacina da gripe 2021, ela confere imunidade cruzada parcial, ou seja, há certa proteção sim.

É preciso tomar antibióticos para tratar a gripe?
Não. Os antibióticos devem ser usados apenas quando houver infecção bacteriana secundária e sempre com orientação médica. Em casos de gripe, podem ser usados antitérmicos e analgésicos para aliviar os sintomas da doença, como febre e dores no corpo.

Resfriado mal curado pode virar gripe?
Não. Resfriados e gripes são causados por vírus diferentes. O que pode ocorrer é infecção pelo vírus Influenza após o resfriado, devido à baixa imunidade.

Por fim, a pneumologista recomenda a manutenção dos cuidados de prevenção, com a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, uso de máscara e distanciamento social.

Você sabe o que é a Taxa Selic?
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Você sabe o que é a Taxa Selic?

A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, de maneira geral. É ela que define o valor a ser pago pelo dinheiro e ela que ajuda a controlar a inflação. 

Essa taxa vem do Sistema Especial de Liquidação de Custódia (Selic) do Banco Central, que registra, custodia e liquida títulos públicos federais (como o Tesouro Direto). 

+ A principal meta de 2022 é não ter meta

Existem dois tipos de Selic, e o mais importante para nós, é a Selic Meta. É esse tipo de taxa que vemos nas notícias e é esse que é conhecido como “taxa básica de juros”, “taxa mãe da economia”, etc. O outro tipo se chama Taxa Selic Over/Overnight.

A Taxa Selic Meta (que nos referimos no dia-a-dia como simplesmente, Taxa Selic), define todas as taxas de juros que pagamos, como referência. Ela não é o juros que o banco cobra de você (tem muitos outros no pacote, infelizmente). Ela apenas serve de base.

Quando a Selic é alterada para baixo, os rendimentos dos investimentos atrelados a ela também caem. Isso faz com que os custos dos bancos diminuam também e é provável que os juros cobrados por empréstimos, por exemplo, caiam junto. O oposto acontece quando a Selic aumenta. No entanto, pode acontecer do banco não repassar essas quedas da Selic para o consumidor final, aumentando assim o seu spread, ou seja, seu lucro. 

A Selic é definida e calculada pelo COPOM (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, a cada 45 dias. Em 2019, por exemplo, a Taxa Selic foi uma das menores da história e em 2020, ela atingiu níveis baixíssimos e agora, vemos ela voltar a subir. 

Existe um tipo de Tesouro Direto, chamado de Tesouro Selic, que mantém sua rentabilidade de acordo com a Selic. Ela também é usada para definir o rendimento da poupança, que no momento, está em torno de 70% da Selic, abaixo da inflação do país. 

Depois de conquistar Hollywood, ‘Meu Policial’ chega às livrarias brasileiras
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Depois de conquistar Hollywood, ‘Meu Policial’ chega às livrarias brasileiras

Os brasileiros já podem comemorar: ‘Meu Policial’, de Bethan Roberts, finalmente chegou às livrarias. Lançamento da Editora Melhoramentos, a obra teve grande repercussão no último ano após ganhar adaptação para um longa-metragem estrelado por Harry Styles (ex-One Direction), Emma Corrin (The Crown) e David Dawson (Peaky Blinders) que será lançado no streaming Amazon Prime. Fãs de um bom romance – e também do astro pop – já podem iniciar a leitura e ficar por dentro do que está por vir nas telas.

+ Resenha: A Arte da Ilusão, Nora Roberts

Harry Styles dá vida a Tom, um policial que vive um amor proibido na Inglaterra da década de 1950, época em que ter uma relação homoafetiva implicava em perder os direitos civis. Publicada originalmente no Reino Unido, a obra é baseada na vida do escritor inglês E.M. Foster, que durante 40 anos se relacionou com um policial casado.

Na história, Tom se apaixona por Patrick, curador do Museu de Brighton, e os dois passam a enxergar um mundo novo, cheio de desejo, liberdade e felicidade. No entanto, para ceder às regras da época, Tom se casa com Marion, a melhor amiga de sua irmã, e os três vivem um triângulo amoroso com consentimento. Quer dizer, até um deles se rebelar, o que acabará por desmoronar a vida que ‘sustentaram’ até ali.

Contada sob o ponto de vista tanto de Marion quanto de Patrick, ambos escrevendo sobre o policial no centro de suas vidas, esta história é uma narrativa belamente construída. Dolorosa e trágica, é verdade, mas muito reveladora de como os costumes e a moral de uma época podem ser capazes de destruir vidas tanto quanto o desejo humano.

Meu policial é uma história de anos perdidos, de amores complicados e de esperanças frustradas. De como, não importando o nível de progresso de uma sociedade, certas coisas ainda são impossíveis. Bethan Roberts produziu um romance intenso e primorosamente brutal, porém terno, que prova como ela é uma voz impressionante.

Sobre a autora

Bethan Roberts nasceu na Inglaterra e teve seu primeiro romance, vencedor do Jerwood/Arvon Young Writers, publicado em 2007. Desde então, já são cinco livros lançados, além das histórias escritas para a BBC. Por seus contos de ficção, ela ganhou os prêmios Olive Cook do sindicato de autores do Reino Unido e RA Pin Drop. Bethan ainda deu aulas de redação criativa na Chichester University e na Goldsmiths College, em Londres. Ela mora em Brighton com sua família.

5 coisas para fazer no final de semana e renovar as energias
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5 coisas para fazer no final de semana e renovar as energias

Pela primeira vez no ano, todos os planetas estão em seus movimentos corretos. Não tem nada retrógrado no céu, as coisas estão fluindo e, consequentemente, muitos de nós passamos a nos sentir cansados e exaustos. Somando isso com a pandemia, o governo e todas as incertezas de ser brasileiro e plau, o cansaço vem ainda mais forte. Pensando nisso, nós separamos 5 coisas que você pode fazer no final de semana para renovar as suas energias de verdade.

Ah, e vale a pena ressaltar: se você acredita em coisas místicas ou não, essa lista é para você. Renovar as energias, descansar e se sentir melhor consigo mesmo é para todo mundo.

Não fazer nada (sim, deixe a agenda livre)

O ócio também faz parte da criatividade e dos momentos de descanso. Precisamos sair de cena muitas vezes para que, quando voltarmos ao palco, estejamos completamente reestruturados e descansados. Tire um dia para não fazer nada. Fique na sua cama o dia todo, só levante para as necessidades mais básicas e veja a diferença depois.

Banho de ervas para renovar energias

As ervas tem propriedades medicinais, tanto físicas, quanto psíquicas e podem nos ajudar a relaxar, a nos concentrar, a nos proteger… Pesquise e escolha as ervas que possuem as propriedades que você deseja acrescentar na sua vida e tome um banho delas. Lembre-se de verificar se você não tem nenhuma alergia, viu? Para te ajudar, olha só nosso banho de sete ervas:

+ Você já conhece o banho de sete ervas?

Desligar o celular e ficar na natureza

Se desligue de tudo! Redes sociais, mensagens, notícias… Mantenha um tempo de contato com a natureza e aprecie a calmaria e force sua mente a apreciar junto com você. Vivemos bombardeados de informações todos os dias e nossa vida já acontece na vida real e na internet, por isso, se desligar é muito importante para renovar as energias.

Ler um livro sobre energias (ou qualquer outro)

Leia um livro sobre meditação, energias ou qualquer outro assunto que te agrade. Ler um livro faz a mente relaxar e se acostumar com outras texturas além da tela de um celular ou de um computador. Aproveite para escolher um tema que te agrade, só não vale trabalho, e se deixe levar nas páginas da história.

Assista uma série ou um filme que não tenha relação com seu trabalho

Assistir a um filme ou a uma série também pode te ajudar muito a relaxar. Só não vale assistir àquelas que tem relação com seu trabalho. Eu, que trabalho com redes sociais, se assistir Emily em Paris em meu momento de recarregar as energias acho que tenho um surto de tanta coisa que vou lembrar, por isso, prefiro Young Royals ou outras bem descoladas da minha realidade cotidiana.

E aí, tem mais alguma dica para compartilhar e renovar as energias? Conta aí nos comentários pra gente!

Editora Moderna lança livro para falar sobre questões de gênero com crianças e jovens a partir de 11 anos
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Editora Moderna lança livro para falar sobre questões de gênero com crianças e jovens a partir de 11 anos

Abordar questões de gênero em família ou na sala de aula pode ser desafiador para muitos pais, profissionais da educação e jovens. Um estudo americano divulgado em 2021 mostrou que 76% dos brasileiros acreditam que as crianças deveriam começar a aprender sobre diversidade na pré-escola. O assunto tem conquistado espaço nas pautas sociais e agora é tema do livro Para falar sobre gênero, de Gabriela Romeu e Vanessa Fort, e lançado pela Editora Moderna.

+ Lançamento infantil aborda autoconhecimento

A obra tem formato de almanaque e é um convite para a reflexão sobre temas como, por exemplo, o que é ser homem ou mulher nos dias de hoje e de que modo as diferenças influenciam a forma como pensamos, trabalhamos e nos relacionamos com o outro. A leitura indicativa é a partir dos 11 anos e o livro pode também ser adotado por profissionais da educação que queiram abordar questões de diversidade.

Com linguagem simples e informativa, o livro utiliza hipertextos, infográficos e ilustrações para contextualizar o leitor sobre temas como violência de gênero, feminismo interseccional, linguagem neutra, masculinidade tóxica, entre outros assuntos.

Gabriela Romeu e Vanessa Fort dividem a obra em três capítulos. O primeiro, aborda a luta das mulheres por igualdade, com menção a figuras importantes de movimentos de emancipação no Brasil e no mundo, como a filósofa Sueli Carneiro, a liderança indígena Sônia Guajajara e a ativista Malala Yousafzai. O capítulo aborda a violência contra a mulher, o mito da ideologia de gênero, invisibilidade LGBTQIA+ e os desafios para uma linguagem inclusiva.

O segundo capítulo traz reflexões sobre masculinidade tóxica e destaca dados sobre os efeitos dessa cultura na saúde mental dos homens e em suas relações. O leitor ainda encontrará dicas de livros, séries, filmes e personalidades públicas que buscam romper com esses padrões.

Já o terceiro capítulo analisa as questões abordadas sob o olhar das relações sociais e políticas em tempos de comunicação de massa e redes sociais. Por fim, o livro traz um glossário dos principais termos e expressões utilizadas quando o assunto é gênero e sexualidade.

Para falar sobre gênero integra a coleção Informação e Diálogo, da Moderna, que propõe a abordagem de assuntos relevantes para a formação de uma sociedade mais justa e consciente.

A filha primitiva, de Vanessa Passos, vence a 6ª edição do Prêmio Kindle de Literatura
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A filha primitiva, de Vanessa Passos, vence a 6ª edição do Prêmio Kindle de Literatura

A Amazon e o Grupo Editorial Record anunciam hoje que A filha primitiva, da autora Vanessa Passos, é a vencedora da 6ª edição do Prêmio Kindle de Literatura. O eBook, publicado via Kindle Direct Publishing (KDP), ferramenta de autopublicação da Amazon, ganha um contrato para versão impressa pelo Grupo Editorial Record e a autora receberá um prêmio de R$ 50 mil – R$ 40 mil em dinheiro e outros R$ 10 mil em dinheiro como adiantamentos para a versão impressa.

+ Conheça o novo Kindle Oasis

A vitória foi anunciada hoje, durante o primeiro dia da 2ª Semana Amazon de Literatura, evento online gratuito que traz mesas redondas, entrevistas e painéis, com autores de sucesso, profissionais do setor e editoras, para inspirar e discutir a literatura no Brasil. Nesta terça-feira, Ricardo Perez, gerente-geral de Livros na Amazon.com.br, juntamente com a vice-presidente e diretora comercial do Grupo Editorial Record, Roberta Machado; com o júri especial desta edição do Prêmio Kindle de Literatura, Socorro Acioli e João Paulo Cuenca; e, claro, com os cinco finalistas Eduardo Soares, autor de A Jurema: Sob o Céu do Sertão, Jeovanna Vieira, autora de Virgínia Mordida, José Manoel Torres, autor de CIUDAD AUGUSTA: Uma distopia latino-americana, Juciane Reis, autora de Xirê das Águas, e a cearense Vanessa Passos, que venceu o prêmio, participaram da cerimônia falando sobre suas experiências.

O título vencedor concorreu com mais de 2 mil eBooks inéditos, incluindo os outros quatro finalistas citados. O vencedor, os finalistas e os trabalhos enviados de todos os outros participantes estão disponíveis na Loja Kindle para compra e estão disponíveis para assinantes do Kindle Unlimited. Todos os finalistas também receberão uma versão em audiobook, que estará disponível pela Audible, Inc para milhões de membros em mais de 180 países em todo o mundo.

A filha primitiva conta a história de três gerações de mulheres de uma mesma família em Fortaleza, unidas pela dor e pelo abandono, separadas pela fé, pelo ceticismo e pelos segredos que guardam umas das outras. “Para mim é uma alegria enorme saber que “A Filha Primitiva” foi escolhida para estar entre os cinco finalistas, e logo para mim que sou fã do prêmio, e acompanho desde as outras edições. Eu ainda estou aqui eufórica” disse a vencedora Vanessa Passos. “Eu já acompanhava o Prêmio Kindle e percebia sua seriedade e o cuidado com os autores. Para nós autores independentes é muito importante ter projeção, aumentar o alcance para que o livro possa de fato chegar a mais leitores”, completou.

De 15 de julho a 15 de setembro, autores autopublicaram suas histórias usando o KDP para participarem do Prêmio. A vencedora foi avaliada em diversos critérios, como criatividade, originalidade, qualidade de escrita e viabilidade comercial. O júri foi composto por Socorro Acioli, jornalista e escritora brasileira, doutora em Estudos de Literatura pela UFF e vencedora do Prêmio Jabuti em 2013 na categoria literatura infantil, e João Paulo Cuenca, escritor, cineasta e finalista do Prêmio Jabuti. Sueli Carneiro, anunciada anteriormente como jurada, não pôde concluir o processo de avaliação por motivos pessoais.

“Este ano, a Amazon comemorará dez anos no Brasil, e é incrível ver a jornada que o Prêmio Kindle de Literatura tem no país”, diz Ricardo Perez, gerente-geral de Livros na Amazon﹒com﹒br﹒ “Pela sexta vez, pudemos oferecer aos escritores independentes uma oportunidade de mostrar seu talento. Os autores mais uma vez superaram todas as nossas expectativas em termos de engajamento e qualidade de escrita”, acrescenta Ricardo.

“É um prazer estar no Prêmio Kindle, pela segunda vez. O Prêmio nos ajuda a ter contato com autores e livros que não chegariam a nós pelo canal tradicional e pelos filtros normais de uma grande editora.” diz Roberta Machado, vice-presidente e diretora comercial do Grupo Editorial Record. “Através do Prêmio, damos voz à criação de novos textos nacionais, e isso têm um enorme valor para nós”, completa a vice-presidente.

“Já participei de outros júris, e é muito diferente estar diante de um prêmio que contempla autores independentes. Pessoas que por muitas razões decidiram escrever um romance, publicar de forma independente na ferramenta e concorrer” afirmou Socorro Acioli. “Lidar com as obras, com a diversidade dos temas e dos universos tratados foi muito rico para ver que um prêmio como esse estimula a escuta de vozes que precisamos ler e ouvir”, adiciona a jurada.

“Muito rica a experiência de ter contato com esses autores independentes, que encontram seus leitores sem o filtro do mercado editorial. Sinal de um ecossistema literário saudável. Os finalistas são romances acessíveis e bastante narrativos e os cinco me surpreenderam com suas histórias tanto do sertão e nordeste do Brasil, como os romances contemporâneos e a ficção distópica”, diz João Paulo Cuenca.

A cerimônia faz parte da 2ª Semana Amazon de Literatura, um evento online que acontece de 15 a 18 de fevereiro, realizado pela Amazon Brasil, e que traz mesas redondas, entrevistas e painéis entre autores de sucesso, profissionais do setor e editoras. O evento tem como objetivo inspirar e debater a indústria literária brasileira e ajudar novos autores a encontrarem seu caminho e alcançarem o sucesso por meio da autopublicação. O evento segue até o dia 18 de fevereiro.

HBO Max anuncia a segunda temporada da série de drama A Idade Dourada
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HBO Max anuncia a segunda temporada da série de drama A Idade Dourada

A série dramática da HBO Max A IDADE DOURADA (THE GILDED AGE) foi renovada para uma segunda temporada. Do criador Julian Fellowes (“Downton Abbey”), A IDADE DOURADA estreou em 24 de janeiro e atualmente pode ser vista na plataforma HBO Max. Os nove episódios são estrelados por Carrie Coon, Morgan Spector, Louisa Jacobson, Denée Benton, Taissa Farmiga, Blake Ritson, Simon Jones, Harry Richardson, Thomas Cocquerel, Jack Gilpin, com Cynthia Nixon e Christine Baranski. O final da temporada será transmitido no dia 21 de março.

+ diário de um atípico #2

A IDADE DOURADA retrata um período de grandes mudanças econômicas, de conflitos entre antigas tradições e novos sistemas, de enormes fortunas perdidas e conquistadas. Com esta transformação como pano de fundo, A IDADE DOURADA tem início em 1882 com a jovem Marian Brook (Louisa Jacobson), que se muda da Pensilvânia rural para Nova York após a morte de seu pai para viver com suas tias ricas Agnes van Rhijn (Christine Baranski) e Ada Brook (Cynthia Nixon). Acompanhada por Peggy Scott (Denée Benton), uma aspirante a escritora em busca de um novo começo, Marian se envolve involuntariamente em uma guerra social entre uma de suas tias e seus vizinhos bilionários, um magnata ferroviário implacável, George (Morgan Spector), e sua ambiciosa esposa Bertha Russell (Carrie Coon). Exposta a um mundo à beira da era moderna, Marian irá seguir as regras estabelecidas pela sociedade ou forjar seu próprio caminho?

A IDADE DOURADA tem como criador, roteirista e produtor executivo Julian Fellowes. Michael Engler e Salli Richardson-Whitfield também atuam como diretores e produtores executivos.Gareth Neame, David Crockett e Bob Greenblatt são produtores executivos. Sonja Warfield é roteirista e coprodutora executiva, ao lado de Erica Dunbar coprodutora. A IDADE DOURADA é uma coprodução entre a HBO e a Universal Television, uma divisão do Universal Studio Group.