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Mulheres na Ciência: determinismo biológico e protagonismo na História
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Mulheres na Ciência: determinismo biológico e protagonismo na História

A presença das mulheres na Ciência não é de hoje. Na verdade, é de sempre. E o protagonismo feminino atravessa a História com conquistas incalculáveis para a humanidade. Isso não quer dizer, no entanto, que o caminho foi fácil. Muito pelo contrário. As mulheres, ainda hoje, encontram dificuldades em estabelecer seus talentos, principalmente em cargos de chefia e destaque. Substantivo feminino, a ciência atravessou séculos como um espaço predominantemente ocupado por homens e seus feitos brilhantes. As mulheres têm conseguido quebrar essa barreira de gênero, mesmo que aos poucos e “pedindo licença”. Mas é um processo lento e cultural que extrapola qualquer capacidade, mesmo que explícita e, mesmo assim, não enxergada em muitos casos.

+ As diferenças entre sexualidade, gênero e sexo biológico

Exemplos ao longo dos séculos não faltam. Na Grécia Antiga podemos citar Teano, escritora de livros e tratados sobre Matemática, Física e Medicina e responsável pelo legado de Pitágoras, considerada a “mãe da doutrina do meio-termo”. No entanto, a História, por muitas vezes, mostra Teano como uma das muitas mulheres do pai da Matemática. No início do século 20, o Instituto Politécnico de Zurique, na Suíça, era uma das poucas universidades da Europa que admitiam mulheres. E lá a primeira mulher de Albert Einstein, Mileva Maric, já mostrava seu grande talento pela Ciência. A ela, inclusive, o próprio Einstein atribuiu boa parte das ideias que o tornaram um dos maiores cientistas da História, inclusive na produção dos quatro artigos na revista Annalen der Physik (Anais da Física) que mudaram a compreensão das leis da física para sempre, incluindo sua teoria da relatividade. Na época, muitos a chamavam de “velha bruxa”. Pouco se sabe sobre seus feitos, anão ser que ela foi mulher do pai da Teoria da Relatividade e mãe de três de seus filhos.

Filhos, por sinal, são outro ponto relevante. Assim como Mileva, Fernanda Staniscuaski também teve três filhos e é cientista. Bióloga, ela enfrentou uma série de dificuldades para exercer a maternidade ao mesmo tempo em que precisava se dedicar ao trabalho. Diante do desafio, criou o “Parent in Science”, rede que levanta a discussão sobre o impacto na carreira científica de mulheres e homens e onde as mulheres da Ciência também podem externar suas angústias e desafios de se dedicar aos filhos, aos laboratórios e à pesquisa científica. Uma das ações da rede de apoio é o “Maternidade no Lattes”, que é a inclusão da licença-maternidade no currículo. “Para o movimento, é importante reconhecer, formalmente, a maternidade como parte da trajetória profissional das mulheres, com o objetivo de sinalizar o momento de pausa na carreira das cientistas e justificar as lacunas que existem na produção e nos currículos em função do momento de ser mãe”, pontua Fernanda. Além disso, a bióloga ressalta que é uma maneira de tirar a maternidade da invisibilidade e de um determinismo biológico e, com isso, provocar mudanças sobre como ela é vista dentro da academia.

“Eu como uma colaboradora com 13 anos numa mesma empresa consigo notar grandes transformações como ações mais humanizadas e voltadas para autocuidado e cuidado com a família. Quando minha filha nasceu fiquei preocupada em não conseguir ter a mesma produtividade que antes e a empresa não entender.

Hoje, além de ter adquirido grandes virtudes com a maternidade, entre elas melhor administração do tempo, ainda me sinto segura em poder atender as demandas de mãe e mulher. Dessa maneira, me sinto na obrigação de criar um ambiente mais acolhedor principalmente para as mulheres, mamães, famílias e futuras mães”, relata Adriana Freire Machado, gerente de marketing para a América Latina da Eppendorf do Brasil e mãe de uma menina de seis anos. Adriana destacou ainda que a liderança da empresa já é 50% feminina, algo recente, que ocorreu nos últimos quatro anos.

Adriana apoia as iniciativas da Fernanda do Parent in Science e entende as dificuldades, pois bolsistas não são celetistas e isso dificulta ainda mais a carreira dessas profissionais, já que têm menos direitos trabalhistas.

“O importante é que empresas, universidades e a sociedade se movam para mudar esse cenário para promover igualde de direitos para todos”, completa.

Reconhecer e dar visibilidade à mulher na Ciência vai além de prêmios ou condecorações. É renovar uma cultura que, por vezes, ainda deriva as palavras de Darwin no segundo volume de “A Origem do Homem”, de 1871, onde ele diz que “o homem é mais poderoso em corpo e mente que a mulher, e no estado selvagem ele a mantém numa condição de servidão muito mais abjeta que o faz o macho de qualquer outro animal; portanto, não surpreende que ele tenha ganhado o poder de seleção”. Há quem ainda se admire ou reprove essas palavras — assim como na época -, pelo simples fato de Darwin ter relacionado o parentesco entre o ser humano e outros primatas, proposta pela mesma obra.

Guerra da Rússia: Quem poderia estar por trás dos pensamentos de Putin
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Guerra da Rússia: Quem poderia estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin

Sabe-se que a invasão Russa à Ucrânia é um movimento anunciado, mas não era confirmado até que, na quinta-feira, dia 24 de fevereiro a Rússia decidiu em definitivo invadir a vizinha Ucrânia.

+ Rússia x Ucrânia: Livros para entender o conflito

Direto de Portugal, conversamos com o PhD em neurociências, historiador e antropólogo com registro IFJ como jornalista internacional, o professor da Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências da Logos University International, o Dr. Fabiano de Abreu Agrela que nos contou o que pode estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin, confira na íntegra:

Por: Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela

Alexandre Dugin, professor do Departamento de Sociologia da Universidade Estatal de Moscou, é o guru de Vladimir Putin. Pensador nacionalista ortodoxo na esfera geopolítica. Considerado uma variação do fascismo, superação do liberalismo e do comunismo, como mostra em seu livro “A Quarta Teoria Política, em 2009”.

É um pensamento da Guerra Fria modernizado. Ele prega pelo fim definitivo da hegemonia ocidental. É a chamada política eurasiana ou eurasianismo, um movimento político na Rússia, anteriormente dentro da comunidade de emigrantes russos “brancos”, que postula que a civilização russa não pertence às categorias “europeia” ou “asiática”, mas sim ao conceito geopolítico da Eurásia. Desenvolvido em 1920, o movimento apoiou a revolução bolchevique.

O eurasianismo prega a Rússia como referência ao lado da China. Putin já foi chamado por Dugin como “o homem da Eurasia”. A democracia não é um valor nas ideias de Dugin que também é contra os LGBT+, casamento gay chamando de perversão.

Mediante a este pensamento, Putin acredita que o povo russo e ucraniano é um só, chegou a mencionar antigo povo rus, considerado o ancestral comum de russos, bielorrussos e ucranianos. Ou seja, em sua ideologia, a Ucrânia deveria fazer parte da Rússia, traduzindo em miúdos.

A visão dominante do nacionalismo russo é que a Ucrânia é o coração da nação russa. Porém, não é o sentimento ucraniano que são fiéis opositores à Rússia, o que causa frustração e raiva no país vizinho.

Putin é um idealista convicto em deixar o seu legado, ex-agente da KGB (agência de inteligência da URSS), foi treinado na era soviética e acredita que o ocidente transformou a Ucrânia em uma região estratégica que ameaça à Rússia.

A guerra

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou o que chamou de ‘operação militar especial’ nesta quinta-feira, 24. As divergências entre os dois países têm origem logo após a Guerra Fria, com a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para o leste europeu, e a incorporação de países que faziam parte da antiga União Soviética. A Ucrânia não faz parte da NATO, mas já vem negociando uma possível adesão ao grupo.

Com base nessa aproximação, a Rússia, comandada por Vladimir Putin, decidiu enviar militares para a fronteira entre os dois países. Mesmo negando, de início, estar preparando uma invasão, na manhã desta quinta-feira (24/02), a Ucrânia sentiu o poder bélico russo na pele.

Os ataques realizados pela Rússia geram consequências não apenas para a Ucrânia, ainda que o país seja o mais afetado, mas para os demais países do continente. O pós-pandemia, a preocupação em empregar a população e a maior inquietação que está relacionada a um possível aumento do gás e combustível em geral, já que ambos dependem da Rússia afetando a Europa e, como consequência, o resto do mundo.

Que fatores abriram o caminho para o conflito?

A Ucrânia é um “problema” para a União Soviética até 1991, altura em que votou esmagadoramente pela independência, no momento em que o maior país do mundo estava enfraquecido. Em 2004 se uniu à NATO (Aliança de países da Europa e da América do Norte) ex-repúblicas soviéticas do Báltico Estónia, Letónia e Lituânia. Em 2008, a organização declarou a sua intenção de propor a adesão à Ucrânia.

Em 2014 protestos em Kiev na Ucrânia forçaram a saída de um presidente favorável à Rússia. Foi então que a Rússia respondeu com a anexação da península ucraniana da Crimeia e a incitação a uma rebelião separatista no leste da Ucrânia, que veio a assumir o controle de parte da região de Donbas.

Com fracassadas tentativas de cessar-fogo desde 2015, os dois lados não alcançaram a paz e a linha da frente mantém-se praticamente inamovível. Já morreram quase 14.000 pessoas no conflito e existem 1,5 milhões de deslocados internos na Ucrânia.

Como a guerra afeta o Brasil?

Não somente as consequências de qualquer guerra que afetam na bolsa de valores e o mercado em geral. Sendo mais específico, afetam nos preços de combustíveis com o aumento da procura mundial. Com o comércio interrompido, os europeus passarão a ter a ausência de energia recorrendo ao mercado mundial deixando os preços mais caros. O que afeta no preço dos alimentos, instabilidade econômica, inflação pelas altas de energia, combustível e moedas. O crescimento econômico tende a ser freado com essas consequências.

Best-seller do The New York Times combina mitologia asiática a famoso conto de fadas
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Best-seller do The New York Times combina mitologia asiática a famoso conto de fadas

Uma princesa banida, um dragão extraordinário, seis pássaros encantados e a maldição da bruxa que não pode ser revelada. É com este enredo diverso, mágico e que celebra a cultura asiática que Os seis grous conquistou a lista de best-seller do The New York Times e agora ganha edição brasileira pela Plataforma 21.

Este é o primeiro volume do best-seller de Elizabeth Lim, uma releitura do clássico conto de fadas dos Irmãos Grimm, “Os seis cisnes”. O enredo cheio de aventuras e magia tem como coadjuvantes os grous, aves sagradas que simbolizam paz e vida longa na cultura japonesa.

Shiori é a única princesa do reino de Kiata e guarda consigo um segredo: a magia corre em suas veias – ela pode dar vida a origamis e fazer amizade com dragões. Audaciosa, acredita que é capaz de mudar a própria vida com mágica, mas é impedida pela maldição da madrasta malvada. A personagem é condenada a esconder o rosto, ficar sempre sozinha e silenciosa, enquanto os seis irmãos vivem transformados em grous. A única forma de salvá-los e ser livre é capturar a madrasta e roubar a pérola de dragão.

Este é o quinto lançamento de Elizabeth Lim, que começou a escrever aos dez anos fanfics de Sailor Moon e Star Wars. A cultura oriental sempre esteve presente na vida da autora: morou em Tóquio, no Japão. Ela agora reside em Nova York com o marido e duas filhas.

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Consumo de álcool na pandemia: qual o limite entre lazer e vício?

Entre as diversas consequências da pandemia que já perdura dois anos, o uso nocivo de álcool e drogas e seus efeitos na saúde mental têm causado muita preocupação em especialistas da área da saúde.

Diferentemente do que foi divulgado equivocadamente no início da pandemia, o álcool, especialmente o consumo excessivo, enfraquece o sistema imunológico e diminui a capacidade de o organismo combater as doenças infecciosas bacterianas e virais, como a Covid-19.

+ Espiritualidade e alimentação: como o que comemos influencia nossa vida?

Além disso, o consumo de álcool está vinculado a mais de 230 doenças, sendo responsável pelo agravamento de problemas hepáticos, cardiovasculares, câncer, tuberculose e HIV/Aids, pelo resultado dos efeitos teratogênicos, tóxicos e imunossupressores do etanol, além de aumentar os casos de violência e suicídio.

O alcoolismo, hoje, é uma das principais causas de mortalidade evitável no mundo, responsável por 3 milhões de óbitos a cada ano, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Na saúde mental, o impacto do consumo de álcool ocorre tanto em curto como em longo prazo e está relacionado ao efeito depressor que ele causa no Sistema Nervoso Central e à ação sobre os neurotransmissores, como GABA, Glutamato, Serotonina, dopamina e outros, podendo precipitar episódios de violência e agravar quadros de depressão e ansiedade.

Com apenas algumas doses, o álcool pode produzir danos detectáveis à memória, causando episódios de amnésia, conhecidos como “branco”, no qual o indivíduo não consegue se lembrar de detalhes de um evento ou até mesmo de um evento inteiro.

A exposição repetida ao álcool pode causar, ainda, danos cerebrais e tolerância, levando ao consumo de quantidades cada vez maiores, até que a dependência química se instala. Em longo prazo, o uso excessivo pode causar doenças irreversíveis, como cirrose hepática e demências, como a Síndrome de Wenicke-Korsakoff, um distúrbio mental causado por uma deficiência de tiamina, encontrada principalmente em alcoólatras e pessoas desnutridas.

Para tentar aliviar o estresse e preocupações cotidianas, sobretudo devido ao isolamento social imposto pela pandemia, muitas pessoas recorreram ao álcool no ambiente domiciliar. Estudos realizados pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em 2020, confirmam que esta preocupação tem sentido: cerca de 52% dos entrevistados citaram pelo menos um dos sintomas emocionais, como ansiedade, nervosismo, insônia, preocupação, medo, irritabilidade e dificuldade para relaxar, para justificar o aumento no consumo de álcool. No Brasil, uma pesquisa realizada pela plataforma “Compre & Confie” indica que a venda online de bebidas alcoólicas subiu 93,9% no período entre fevereiro e maio de 2020, em comparação ao ano anterior.

A busca pelo uso de álcool em situações de estresse ocorre pela impressão de relaxamento que ele causa na fase inicial do uso. Porém, este efeito, chamado de depressor do sistema nervoso central, traz diversas consequências negativas.

Em crianças e adolescentes, ainda serão necessários alguns anos para identificarmos os prejuízos decorrentes da convivência com adultos que aumentaram o consumo de bebida alcoólica durante a pandemia, mas acredita-se que a exposição exacerbada esteja associada à iniciação precoce, pela facilidade do acesso, percepção de aceitação social do consumo e mudança negativa no padrão normativo destes jovens, fazendo com que eles passem a interpretar o beber como algo cotidiano.

A história mostra que o abuso de álcool tende a crescer substancialmente após catástrofes globais, como guerras, exposição a ataques terroristas, situações de luto e crises sanitárias.

Portanto, é possível imaginar que os padrões de consumo de álcool serão aumentados nos próximos anos, com implicações à mortalidade e morbidade associadas. Sendo assim, devemos prestar especial atenção aos métodos adaptativos que escolhemos implementar em nosso estilo de vida neste “novo normal”, para garantir não somente a nossa saúde física, mas sobretudo a saúde mental pelos próximos anos.

Pets também sentem calor
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Pets também sentem calor

O calor não atinge apenas nós humanos, também é preciso atenção no cuidado com os pets. Assim como as pessoas, cães e gatos também sentem a mudança na temperatura e precisam de adaptações na rotina.

A docente e médica veterinária do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Vanessa Lowe explica sobre o processo dos pets nesse período “Os cães e os gatos não transpiram como nós. Os animais possuem pouquíssimas glândulas sudoríparas pelo corpo. A maior parte delas ficam localizadas nos coxins, as almofadinhas das patas, uma região pequena e pouco desenvolvida, que não é eficiente na regulação da temperatura do corpo dos animais”.

+ Lugares que todo pet lover precisa conhecer

“Os cães têm como solução ficar de boca aberta, ofegantes, ato que chamamos de arfar, para dissipar a carga de calor através da língua e da mucosa oral, ajudando assim a se refrescar. É importante ressaltar que os animais com excesso de peso apresentam uma maior dificuldade de perder calor pelo acúmulo de gordura, não obstante, também possuem um comprometimento respiratório que dificulta a perda de calor, assim como cães que tem focinhos curtos, como os Shih tzu, Buldogues e Pugs, esses devem receber atenção especial nesse período do ano.”, destaca a especialista sobre o cuidado e atenção.

Confira as dicas da profissional para manter a saúde e bem-estar dos bichinhos nos dias quentes:

Tosa: a primeira recomendação é sobre os cuidados com os pelos, que devem ser mantidos aparados, pois além de ajudar a refrescar, facilita o manuseio do animal na hora do banho, mas atenção, os pelos também serve como uma barreira de proteção para a pele. Existem ainda raças das quais não são recomendadas tosas completas, consulte um profissional;

Hidratação: além do local higienizado e arejado para consumo de água diariamente, é extremamente necessário que durante os passeios seja ofertado água aos animais abundantemente. Além disso, a prática de colocar algumas pedras de gelo na água a ser consumida é muito bem-vinda, mas sem exageros;

Horários: leve seu pet para passear, mas antes observe os horários em que a temperatura esteja mais amena. Prefira sair antes das 9h e após às 18h. Muita atenção com pisos quentes, como o asfalto, podem queimar as patinhas do seu pet;

Conforto: evite levar e manter seu pet em lugares fechados e quentes. Locais sem ventilação será prejudicial para o seu animal. Permita que ele tenha acesso a superfícies frias para encostar a barriguinha;

Banhos: nesse período do ano, os banhos podem ocorrer com maior frequência. Uma vez por semana e a deve-se realizar a secagem com um secador em temperatura de mínima a média;

Proteção solar: os pets possuem produtos para fotoproteção, que são específicos para uso nos animais. Priorize partes sem pelos, como barriga, focinho e orelhas. E ainda, ajudará a evitar o câncer de pele;

Pets na viagem: praias (que aceitem circulação de animais) e parques devem ser visitados apenas em horários propícios e se oferecerem local fresco e seguro. Devem conter espaços com sombras, água fresca e ventilação;

Idosos e com problemas de saúde: pets com a idade avançada e que apresentem problemas de saúde, como: de coração, respiratórios e sobrepeso, devem receber atenção redobrada. Quaisquer sinais de cansaço, desconforto, mudanças no comportamento e frequência na alimentação e ingestão de água, um médico veterinário deve ser consultado. Mantenha-os sempre em local com boa ventilação, hidratação abundante e os pelos tosados;

Piscina e mar: o animal deve ser supervisionado durante todo o tempo caso queira ambientá-lo com a água. Já existe no mercado pet coletes para flutuação e não esqueça de secá-los após a saída da água;

Pulgas e carrapatos: em períodos quentes e úmidos, as pulgas e carrapatos se tornam mais comuns. O ideal, segundo a especialista, é manter as visitas periódicas ao veterinário para que o profissional prescreva o tratamento preventivo adequado e individualizado para cada animal.

Retifiquei, e agora? Cartilha auxilia pessoas trans com burocracias na retificação de nome
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Retifiquei, e agora? Cartilha auxilia pessoas trans com burocracias na retificação de nome

A Casa 1 e a Poupatrans acabam de lançar a cartilha “Retifiquei, e agora?”, que poderá auxiliar pessoas trans na hora de dar o próximo passo no processo de retificação do nome em documentos e registros oficiais.

Ou seja, a cartilha se concentra nas dicas e informações importantes para quem já teve o nome retificado na Certidão de Nascimento (o primeiro passo do processo) e que agora precisa prosseguir com os pedidos de troca em outros documentos, já que os dados não são automaticamente atualizados após a retificação na Certidão.

+ “Carpir ramas é muito pesado. É muito trabalho e pagam pouco…”

Os trâmites burocráticos exigem um grande trabalho para as pessoas trans, que precisam procurar separadamente cada órgão público e instituição privada para garantir que o nome e/ou gênero sejam respeitados. Foi pensando nisso que surgiu a ideia da cartilha. O objetivo é oferecer informações de forma rápida e fácil sobre como proceder para atualizar os outros documentos e cadastros que ainda contenham o nome ou gênero com os quais a pessoa tenha sido registrada no nascimento.

O documento explica como tirar novos RGs, CPFs, passaportes, carteiras de motorista, títulos de eleitores, assim como procedimentos para alterar registro perante banco, empresas de fornecimento de água e luz, dentre outras. Com o lançamento, espera-se que cada vez mais pessoas trans conquistem o direito da retificação. A cartilha foi viabilizada graças ao patrocínio da Up Consórsios.

“A retificação possibilita a alterar o nome e/ou gênero na Certidão de Nascimento e, na sequência, nos demais documentos oficiais e particulares (como CPF, Título Eleitoral, contratos de locação, entre outros), excluindo o nome e gênero designados ao nascer. Desde 2018 pessoas trans e travestis maiores de 18 anos podem solicitar a retificação do registro civil de modo administrativo diretamente nos cartórios, não mais precisando de processos judiciais. A retificação de menores de idade ainda precisam ser realizadas pela via judicial”, Lucila Lang, advogada da Casa 1.

Dados sobre a retificação para pessoas trans no Brasil

No Brasil existe um apagão de dados sobre a população LGBTQIA+ no geral, o que dificulta a criação e a implementação de políticas públicas e até enfrentamento, combate e contabilização de casos de violência. Isso se torna ainda mais evidente quando se trata da população travesti, transexual e não-binária. Ainda são poucos e difíceis de achar dados que falem das retificações de nome e gênero feitas no território nacional, contudo, em junho de 2019 o jornal Folha de São Paulo solicitou um levantamento da Arpen Brasil (Associação Nacional de Registradores de Pessoas Naturais). Segundo os dados levantados, no período de um ano desde o Provimento do CNJ, um total de 2.033 pessoas fizeram a retificação até o momento.

Desistência no BBB reacende debate sobre saúde mental em realities
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Desistência no BBB reacende debate sobre saúde mental em realities

A recente desistência do participante Tiago Abravanel do reality show Big Brother Brasil voltou a trazer à tona um debate que já havia ficado evidente na edição passada do programa quando Lucas Penteado também optou por não continuar na disputa pelo prêmio e Karol Conká protagonizou ataques contra outros participantes.

+ Big Brother: Como George Orwell influenciou o reality show

Assim como o interesse da população em acompanhar a vida de desconhecidos em competições televisivas, o debate sobre o impacto dos realities na saúde mental de seus participantes não é algo exclusivo do nosso país. Pelo mundo, mais de 40 estrelas de uma variedade deste estilo de programa foram encontradas mortas por suicídio ou overdose, levando a uma conversa maior em torno de os efeitos mentais de aparecer em tais séries e se a produção precisa oferecer um maior suporte pós-show.

Desde os primórdios dos reality shows, produtores e terapeutas têm utilizado testes de inteligência emocional para selecionar concorrentes com base em uma variedade de fatores que influenciam as personalidades que estão procurando. Embora as avaliações sejam adaptadas para o que o programa busca (enquanto shows como o Big Brother buscam pessoas com habilidades sociais e interpessoais, outros programas, às vezes, exigem resistência física e gerenciamento de estresse), algo que temos em comum nas avaliações psicológicas é uma triagem da saúde mental já que a produção quer garantir que a pessoa não seja agressiva, não tenha problemas reais de dependência e não coloque sua própria vida em risco. Basicamente, garantir que não exista nenhum tipo de personalidade limítrofe.

De acordo com o professor de hipnose clínica especializado em traumas e fobias, Guilherme Alves, embora os testes sejam validados, é impossível garantir que o comportamento durante as gravações seja similar ao do momento em que foram analisados. “Muitos traumas estão suprimidos e não são evidentes até que um gatilho elicie-os. No caso mencionado do participante Tiago Abravanel é perceptível uma mágoa relacionada à um abandono por parte da família. Diversas vezes houve menção à um distanciamento por parte de suas irmãs e de seu avô, Sílvio Santos. O fato de se sentir excluído na última prova por seu aliado no confinamento combinado ao fato de acreditar que estaria entre os emparedados da semana pode ser o suficiente para trazer à tona todo sentimento causado por questões traumáticas no passado.” explica o professor.

E embora o que esteja sendo exibido pareça ser a parte mais difícil do processo, a readaptação ao mundo externo pode ser ainda pior. “A grande maioria dos realities possui uma competente equipe médica e psicológica para auxiliar seus participantes mas, qualquer que seja o estresse mental que os competidores enfrentam durante o show, o verdadeiro trabalho começa quando as câmeras são desligadas e eles se preparam para reentrar em suas vidas anteriores — enquanto enfrentam as pressões das mídias sociais, críticas públicas, a fama recém-descoberta bem como o abrupto fim da mesma fama meses depois.” relata o professor Guilherme Alves.

Felizmente, a alta audiência de parte destes programas presta serviço à população ao discutir temas mais sensíveis quando estes se tornam parte da narrativa. No Big Brother Brasil, questões de bullying, preconceito, racismo e transfobia já deixaram o ambiente de confinamento para serem debatidas pelo apresentador e informar seu público. Nos Estados Unidos, a última edição do reality de sobrevivência Survivor teve foco no racismo, impulsionado pelas manifestações Black Lives Matter, e trouxe o tema para discussão de maneira impactante e ao mesmo tempo sensível.

Uso indiscriminado de remédios “naturais” é contraindicado e traz riscos à saúde
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Uso indiscriminado de medicamentos naturais é contraindicado e traz riscos à saúde

As aulas de anatomia e fisiologia sempre me impressionaram, pois passei a entender melhor o corpo humano e seus processos. No livro O Milagre da Imperfeição, o saudoso dr. Romeu Carillo Jr destaca essa “unidade complexa” que somos, onde os “sistemas funcionais são organizações dinâmicas e autorreguladoras, cujos componentes estruturais integram-se com a finalidade de atingir resultados adaptativos úteis para os próprios sistemas e para todo o organismo”. Assim, pelo fato de nosso corpo estar buscando equilíbrio o tempo todo, está também em constante vigília, com diversos processos a serem iniciados caso algo dê errado ou se formos atacados por agentes externos. Em algumas circunstâncias, quando há algo novo a ser aprendido ou quando nossos meios não são suficientes precisamos recorrer aos medicamentos.

+ Plantas no quarto ajudam a purificar o ar

A história dos medicamentos é tão antiga quanto a humanidade. Hortos botânicos para cultivo de plantas medicinais e boticas para a sua preparação são muito citados na literatura. Mas foi só a partir do século XVIII que muitas inovações botânicas e farmacêuticas aconteceram. A descoberta dos primeiros princípios ativos ocorreu no século XIX. A análise química progrediu e o arsenal terapêutico foi ampliado. Ao longo do século XX, a difusão de matérias primas sintéticas, melhoramento de formas terapêuticas, pesquisas científicas mais aprofundadas nos encaminhou até os dias de hoje, quando, em velocidade espantosa, observamos os grandes avanços da farmácia.

Paralelamente, a medicina botânica também foi e continua sendo objeto de pesquisas. Já se encontram publicados quatro mapas de efetividade clínica de plantas medicinais1, cujo objetivo é dar acesso a essas evidências. Existem vários profissionais que se dedicam ao estudo da fitoterapia, e o ideal seria que as pessoas recebessem orientação adequada deles, mas ainda hoje existe a crença do “só porque é natural, mal não faz”.

Produtos se multiplicam no mercado: cápsulas que prometem emagrecimento rápido, que resolvem as dores das articulações, “soluções” para os mais variados propósitos. Dentro dessa lógica mercadológica não existe espaço para a individualidade de cada um. As plantas têm contraindicações, podem interagir com medicamentos, cada uma delas têm a quantidade diária indicada, tempo de uso e as opções são muitas: a escolha de qual delas utilizar parte de saber quem é a pessoa que fará o uso, com suas particularidades, dentro de um histórico de saúde que foi sendo construído ao longo do tempo. Esse olhar integrativo possibilita não só a utilização adequada para uma determinada questão, como também a melhora da qualidade de vida, já que a planta não tem um único princípio ativo e atua em vários sistemas corporais.

Para exemplificar, a camomila, muito conhecida na medicina popular por seus efeitos calmantes, também tem atividade anti-inflamatória, dermatológica, antimicrobiana, antiespasmódica, entre outras. O emprego de infusão (chá) não apresenta riscos nas doses de até 240 ml a cada 6/8 horas. Infusões muito concentradas podem provocar vômito e em superdosagens podem provocar náuseas, agitação e insônia. Uma pessoa pode tomar chá de camomila todos os dias? Pode. Mas é o ideal? Existem outros chás que poderiam ser utilizados, de tempos em tempos.

O extrato de própolis, cuja utilização diária é muito comentada pelo estímulo do sistema imune, é contraindicado para pessoas com alergia a abelhas e, durante a gravidez e a lactação, só deve ser usado sob prescrição médica. Existe o própolis verde, vermelho e marrom. Saber qual é a melhor opção e a dosagem exige um pouco mais de conhecimento das necessidades de cada pessoa.

A utilização racional da fitoterapia (medicamentos naturais) não prevê somente o uso de plantas quando a pessoa está doente ou debilitada, mas também para a prevenção, que pode ser feita de forma agradável e simples, usando ervas apropriadas em nossa alimentação, deixando os pratos mais saborosos e saudáveis. Há uma imensa variedade de formas de utilizar a fitoterapia em nossas vidas, assim como a aromaterapia e terapia floral, que são outros ramos da Medicina Botânica.

A nossa reflexão está na utilização imprópria, balizada em sintomas ou necessidades estéticas, sem a correta avaliação. Está em não se tirar conclusões vendo os detalhes, olhando a parte fora do todo, motivo pelo qual o foco deve ser sempre a pessoa em sua complexidade e singularidade. Assim, é muito importante ter cuidado com marcas que recomendam o uso diário e prolongado de óleos essenciais, chás e extratos. Observe também se o produto tem a devida autorização da Anvisa.

Carnaval e pandemia: uma combinação que pede atenção redobrada
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Carnaval e pandemia: uma combinação que pede atenção redobrada

Em todo o país, os badalados desfiles das escolas de samba e até mesmo os bloquinhos de rua, com grupos de amigos e familiares. Para outros uma breve temporada de descanso e viagens, a melhor alternativa”, observa a médica infectologista do Grupo Sabin, Dra. Luciana Campos. Mesmo com a melhora dos índices da pandemia, muitos governos e autoridades municipais decidiram adotaram uma série de medidas e calendários diferenciados no período momesco, que começa no próximo dia 26 até 1º de março. Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, cancelaram os tradicionais blocos de rua e adiaram para abril os desfiles das escolas de samba. Atravessando a região e chegando ao Nordeste, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Sergipe e Piauí suspenderam o ponto facultativo e recomendaram jornadas de trabalho normais a fim de evitar badalações e exposições aos riscos das aglomerações.

+ Resenha: Três botões, Vanessa Sueroz

Na região Sul, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul os calendários de folga foram mantidos, mas não haverá blocos e nem desfiles. Desembarcando no centro-oeste brasileiro, mais precisamente em Brasília, a preocupação fez o GDF anunciar uma força-tarefa para impedir festas e coibir nova incidência de casos de covid-19. Serão feitas fiscalizações de eventos e celebrações na intenção também de combater a pressão no sistema público de saúde. “Medidas como estas contribuem significativamente para que não se repita o que aconteceu nas festas de final de ano, por exemplo, quando o país enfrentou um novo surto da pandemia de Covid juntamente com uma explosão de casos de gripe, pressionando consideravelmente as redes pública e privada de saúde”, destacou a especialista.

Com mais de 72% da população completamente vacinada, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil atingiu a marca de 380 milhões de vacinas aplicadas. Além disso, até agora, mais de 50 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço. “A boa cobertura vacinal refletiu em um reduzido número de internações em meio a uma explosão de casos. Hoje, o que sabemos é que a vacina é a melhor escolha que temos para nos protegermos e proteger também as pessoas que amamos”, afirma a médica.

Além disso, a especialista observa ainda a importância da testagem da população para controle epidemiológico e manejo de pacientes. “A partir da testagem obtemos um panorama melhor do comportamento da pandemia, possibilitando intervenções mais assertivas. Se há uma incidência elevada da doença há a alta demanda de exames laboratoriais para o diagnóstico da Covid-19 e consequentemente uma preocupação com a quantidade de insumos para a realização desses exames. Fatores como estes nos mostram que é fundamental que todos se vacinem e, se possível, evitem aglomerações até mesmo nas celebrações, como o Carnaval”, concluiu.

Como diferenciar os sintomas da gripe e da Covid-19?
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Como diferenciar os sintomas da gripe e da Covid-19?

Atípica para a época, a gripe vem provocando surtos de casos por todo o país. Causada pelo vírus influenza A H3N2 (cepa Darwin), ela acomete pessoas de todas as idades, gerando um mal-estar intenso.

Conforme a Dra. Ana Clara Toschi, pneumologista pediátrica da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, tanto as gripes como os resfriados são doenças mais comuns no outono-inverno. “Ambas são infecções virais das vias respiratórias e apresentam sintomas semelhantes”, explica.

A Covid-19, por sua vez, é causada pelo vírus SARS-CoV-2. As infecções causadas pela gripe ou pela Covid-19 também possuem alguns sintomas parecidos entre si, como febre, calafrios, tosse, fadiga (cansaço), dor de garganta, nariz escorrendo ou entupido, dores musculares e no corpo, dor de cabeça, vômitos e diarreias. Clinicamente, não é possível diferenciá-los, então, mesmo os casos mais leves, devem ser testados.

Tem sido observada também a coinfecção dos vírus Influenza e Coronavírus, chamado de Flurona: Influenza (flu) e Corona (rona). Não se sabe ainda, no entanto, se a infecção simultânea contribuiu para o aumento da gravidade e das internações.

No caso da variante Ômicron, reitera a Dra. Ana Clara, ela aparenta ser mais transmissível, tem período de incubação mais curto (cerca de três dias), mas sem aumento na mortalidade (em vacinados, a maioria dos casos vai de leve a moderado). Vale ressaltar, no entanto, que ainda são necessários mais estudos.

Os especialistas não sabem ao certo se isso é resultado da imunidade existente, por conta das vacinas, ou se é uma característica da Ômicron. Estudos recentes apontam que a variante pode ser menos agressiva por ficar muitas vezes limitada às vias aéreas superiores, poupando os pulmões, o que difere das outras variantes anteriores. Os pacientes afetados pela Ômicron, em geral, também não apresentaram perda de olfato ou paladar.

Para esclarecer a diferença entre as doenças e auxiliar na prevenção e no autocuidado, a especialista ainda responde a outras dúvidas sobre as enfermidades.

A gripe é um resfriado forte e o resfriado é uma gripe fraca?
Não. Gripes e resfriados são causados por vírus respiratórios distintos. Embora tenham alguns sintomas semelhantes, os sintomas da gripe são de maior intensidade e duração.

Hábitos saudáveis previnem gripes e resfriados?
Alguns hábitos auxiliam o sistema imunológico e, por isso, podem prevenir gripes e resfriados, já que o organismo fica mais resistente às infecções. Alimentação equilibrada e rica em vitaminas e minerais, bem como a prática de atividades físicas, são alguns deles. Além disso, é importante manter-se hidratado, pois fluidifica mais as secreções e, assim, auxilia a expectoração.

A vacina contra Influenza causa gripe?
Não. As vacinas da gripe disponíveis no Brasil utilizam vírus atenuado ou inativo, incapazes de causar infecção. No entanto, a resposta vacinal demora cerca de duas semanas após a imunização, portanto, neste período, é possível que a pessoa vacinada contraia a gripe.

Essa mesma vacina dura para sempre?
Não. Devido à alta taxa de mutação do vírus influenza, além do fato de que os anticorpos adquiridos após a vacinação diminuem ao longo do tempo, é necessário aplicar nova dose anualmente.

Tomei a vacina da gripe que não tem essa nova cepa, então não estou protegido?
Apesar desta cepa Darwin não fazer parte da vacina da gripe 2021, ela confere imunidade cruzada parcial, ou seja, há certa proteção sim.

É preciso tomar antibióticos para tratar a gripe?
Não. Os antibióticos devem ser usados apenas quando houver infecção bacteriana secundária e sempre com orientação médica. Em casos de gripe, podem ser usados antitérmicos e analgésicos para aliviar os sintomas da doença, como febre e dores no corpo.

Resfriado mal curado pode virar gripe?
Não. Resfriados e gripes são causados por vírus diferentes. O que pode ocorrer é infecção pelo vírus Influenza após o resfriado, devido à baixa imunidade.

Por fim, a pneumologista recomenda a manutenção dos cuidados de prevenção, com a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, uso de máscara e distanciamento social.