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Programação da Arena Cultural na Bienal do Livro

Ontem, demos aqui no Beco todos os detalhes da 24ª Bienal Internacional do Livro que vai ocorrer em São Paulo entre os dias 26 de agosto a 4 de setembro, que você pode rever clicando aqui. Agora, separamos para vocês os principais nomes que vão passar pela Arena Cultural, espaço dedicado para bate-papos e palestras na feira. Está tudo separadinho com dias e horários para facilitar a sua programação no evento, olha só:

DIA 26 DE AGOSTO – SEXTA

16:00 – Leonardo Boff: O teólogo, filósofo e escritos, tem mais de 80 obras publicadas! Portador do Prêmio Nobel Alternativo de 2001 do Parlamento Sueco, lançou seu livro , “O ovo da esperança: A festa da Páscoa é um dia de alegria”, que fala sobre a Páscoa e temas como a Pessach, a Páscoa cristã, os símbolos principais da Páscoa cristã e o que significa a Páscoa para nós hoje.

DIA 27 DE AGOSTO – SÁBADO

 

mauriciodesouza11:00 – Maurício de Souza: O criador da Turma da Mônica e de vários personagens que permeiam na nossa imaginação, as histórias de Maurício acompanham as mais variadas gerações de brasileiros, tendo atingido mais de 30 países e mais de 1 bilhão de revistas vendidas em quase 60 anos! Suas criações não atingem apenas as crianças, mas também o adolescente e aduto, com a Turma da Mônica Jovem, sucesso que já chegou a ter tiragem de 400 mil exemplares de uma única edição.

Será o primeiro a passar pela Arena Cultura no sábado.

 

jennifer16:00 – Jennifer Niven: A autora do best-seller “Por Lugares Incríveis”, publicado em 37 países, passará pela Bienal para falar sobre seu novo livro “Holding up the universe”, que será lançado no final deste ano. Além disso, tem o filme de “Por Lugares Incríveis” que chegará aos cinemas em 2017 com Elle Fanning no elenco. O Adriano Oliveira aqui do Beco entrevistou Jennifer no começo do ano, e você reler clicando aqui! Se ainda não conhece essa história magnífica, clica aqui que também temos a resenha, feita pela Rafaela Donadone.

 

DIA 28 DE AGOSTO – DOMINGO 

11:00 – Marian Keys: A irlandesa é uma autora de sucesso ao redor de todo o mundo, inclusive no Brasil. Seus maiores sucessos, “Melancia” e “Tem Alguém Aí?” tem seu espaço aqui no Beco e você pode vê-los ao clicar aqui. Atualmente morando em Dublin com o marido, Marian vem para Bienal para conversar também sobre outros lançamentos, como “Férias!”, “Sushi” e “É Agora…Ou Nunca”.

14:00 – Tarryn Fisher e  J. Sterling: Autora  da famosa “Trilogia Amor & Mentiras”: “A Oportunista”; “A Perversa” e “O Impostor”. Iniciou suas publicações de maneira independente e agora traz para o Brasil “A Oportunista”, sua primeira obra traduzida para o português.. Em 2015, seu suspense, “Marrow”, ficou entre os cinco melhores livros de Suspense e Mistério do ano do portal Goodreads.

Sterling, formada em rádio & tv e cinema, trabalhou na indústria do entretenimento grande parte de sua vida. É conhecida pelos livros “O jogo perfeito”, “O jogo mais doce” e “Virando o jogo”.

16:00 – Ava Dellaira: Autora do sucesso juvenil “Cartas de amor aos mortos”, que foi publicado em julho de 2014, e tem resenha aqui, está trabalhando na adaptação do mesmo livro para o cinema. Seu novo romance, “17 Anos” está previsto para ser lançado em 2018.

DIA 29 DE AGOSTO – SEGUNDA

11:00, 16:00 – Rezendeevil: O youtuber Pedro Afonso, ou Rezendeevil, vai dividir conosco histórias do livro “De Volta ao Jogo”, onde descobre que a vida fora do computador também pode ter muitas aventuras, até mais do que no jogo Minecraft, plataforma que ele usa para criar suas tramas e compartilha-las no Youtube.

DIA 30 DE AGOSTO – TERÇA

isabellafreitas13:00 – Isabela Freitas: Autora do sucesso “Não Se Apega Não” e “Não Se Iluda Não”, a mineira vem conversar sobre seus dois lançamentos, que juntos já venderam 700 mil exemplares. Seu site, sucesso na rede, já teve mais de 130 milhões de cliques e seus vídeos no YouTube já somam mais de 10 milhões de visualizações. O terceiro livro desta sucessão de hits chega as livrarias nos próximos meses, e mais detalhes devem ser divulgados pela própria Isa durante o evento.

19:00 – Thalita Rebouças, Paula Pimenta, Bruna Vieira e Babi Dewet: autoras de “Um Ano Inesquecível”, a 4 vem juntas para a Bienal para conversar sobre o projeto juntas. Thalita, já conhecidíssima pelo público por conta de seus livros “Fala Sério, mãe!”, “Traição Entre Amigas” e outros 19 títulos que juntos já superaram a barreira dos 2 milhões de exemplares vendidos.

DIA 31 DE AGOSTO – QUARTA

16:00 – Maju Trindade: Com apenas 18 anos de idade, Maju conta com mais de 5 milhões de seguidores no Instagram, Twitter e YouTube e irá lançar seu primeiro livro, “Maju”, que contará com um ensaio fotográfico exclusivo.

DIA 1 DE SETEMBRO – QUINTA

kefera17:00 – Kéfera Buchmann: 22 anos de sucesso e incontáveis sucessos, Kéfera é ser dúvidas uma mulher multifacetada. Atriz, escritora e até cantora quando necessária, revelou ao decorrer dos anos ser uma grande showgirl. Foi eleita pela revista Forbes como uma das jovens mais promissoras do Brasil, após lançar seu livro “Muito Mais que 5inco Minutos” pela Companhia das Letras em 2015.

 

DIA 2 DE SETEMBRO – SEXTA

19:00 – Jout Jout, PC Siqueira e Alexandre Matias: Talvez dispensem apresentações, os tem rostos carimbados por todos.  A carioca Jout Jout hoje possui mais de 700 mil inscritos em seu canal do YouTube e aproveita o sucesso de seu livro “Tá Todo Mundo Mal”, lançado este ano e que já tem resenha aqui no Beco. PC, com seus mais 2 milhões de inscritos foi por um dos reponsáveis por disseminar a cultura dos vlogers no Brasil, lançou há apenas algumas semanas seu livro “PC Siqueira Está Morto”. O tradutor Alexandre Matias foi um dos responsáveis por trazer ao nosso país títulos importantes como “O Império Contra Ataca”.

Pronto? Agora é só se preparar para poder ver seus autores favoritos no maior evento literário do ano! Dica: ao comprar o ingresso antecipado, é só ir no campo de desconto e digitar o código 24BILSPBC para adquirir seu ingresso com 10% de redução no preço! Já dá pra comprar mais um livro, né? 😉

Quando: De 26 de Agosto a 04 de Setembro de 2016

Onde: Pavilhão de Exposições do Anhembi – Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP

Segunda à sexta-feira, das 9h às 22h (com entrada até as 21h)

Sábados e domingos, das 10h às 22h (com entrada até as 21h)

Dia 4 de Setembro, das 10h às 21h (com entrada até às 19h)

Ingressos: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Ingressos/

 

Atualizações, Filmes, Novidades, Talks

Entrevista: Adotamos Maria Eugênia por uma tarde e te contamos tudo!

Não faz muito tempo desde que assisti a Adotada pela primeira vez e logo me viciei, e em seguida, como um maníaco de seriados faz, zerei. E como se não bastasse, assisti várias e várias vezes. Foi nessas que me tornei fã da moça de cabelos acobreados que apresenta o programa, a Maria Eugênia Suconic, Mareu, pros íntimos.

Claro que logo, entrei em contato com seu agente, Edu, querendo uma matéria para o Beco Literário, afinal, que honra maior que entrevistar alguém cujo trabalho você admira? E ele aceitou de prontidão. Mais rápido que eu esperava. E fomos, adotar Mareu por algumas horas e agora contamos tudo pra vocês o que rolou.

Nos encontramos com ela e com o Edu por volta das 17h na Oscar Freire. Ela, como sempre, toda montada no look mais incrível que você pode imaginar, super simpática, nos conduz até um daqueles bancos que invadem a rua, nos contando um pouquinho sobre coisas aleatórias da vida, e como é legal morar ali na redondeza. Nós, talvez um pouco nervosos por entrevistar alguém que admiramos, fomos conduzindo o papo e começamos a investigação. Primeiro, topamos em gravar o vídeo. Luz, câmera, ação. As palavras enrolam um pouco mas logo a conversa flui. É incrível a maneira com a qual Mareu conduz a conversa, como se fossemos amigos, e a tensão vai baixando. Pouco tempo depois, esquecemos da filmagem e estamos apenas rindo, conversando sobre as experiências de se estar numa aparelhagem.

Preconceito é uma coisa ridícula. Vá para a aparelhagem que você vai ser feliz

O resultado desse vídeo, você confere bem aqui:

Bom, sendo Maria Eugênia, você acaba por cativar uma legião bem grande de pessoas, quase um estádio de futebol, como ela diz. Pessoas querem fotos vira e mexe, e outras, como vocês puderam ver no vídeo, gritam de dentro de carros, sua admiração pela moça. Não poderia ser diferente, óbvio!

Antes de começar a segunda parte da entrevista, uma pausa para um Snap. Hoje em dia, tudo é registrado no Snapchat, e para a modelo, que acumula milhares de seguidores na rede social, não é diferente. Todos esperando pela próxima Dica da Mareu. E se você ainda não a segue, é melhor correr: mareumareu, o usuário.

Está um pouco frio, vocês não acham?
O frio é psicológico, digo.
Então vai pro Alasca, que você vai essa psicologia indo embora!

De início, perguntamos sobre Adotada, seu programa na MTV, e Maria Eugênia foi categórica: não tem como bolar estratégia alguma!

Beco Literário: Sobre o programa, quando você chega em alguma casa, você bola alguma estratégia antes, pensa em quem vai cutucar mais?

Maria Eugênia: Gente, não dá pra criar nada! Primeiro que não é um jogo, eu não preciso criar estratégias. Não é um jogo com a vida das pessoas e nem comigo. E segundo, que realmente eu não sei nada antes de entrar na casa. Eu até poderia saber, mas não tenho vontade. É óbvio que se eu ficar pensando, eu vou descobrir certas coisas, mas eu prefiro não imaginar. A surpresa é muito mais legal e deixa tudo mais natural. Eu já sei que vou conhecer!

Comentamos também, sobre o episódio da casa das noivas (Noiva do Cordeiro, Temporada 1, Episódio 12), e ela disse que já chegou emocionada!

BL: Como que foi esse episódio, essa experiência para você? Foram tantas pessoas envolvidas…

ME: Foi muito louco! Eu falo com elas quase sempre, porque o horário é um pouco puxado. Mas é maravilhoso, nunca imaginei passar na minha vida e isso é o mais gostoso de fazer Adotada, porque são coisas que eu faço e que eu não ia fazer se vivesse normalmente, eu não iria atrás. Por exemplo, eu não iria atrás de trabalhar na roça algum dia na minha vida. Eu não iria acordar às 5 da manhã para trabalhar na roça e morar numa comunidade só de mulheres. É uma coisa muito surreal. Então foi maravilhoso, e são mulheres que você olha no olho e pensa, de onde vem essa pureza? É outro lado. Gravar Adotada você conhece umas pessoas e pensa Meu Deus, gente! O mundo não tá perdido, existe gente boa pra caramba!

Tem amor (no mundo), tem pessoas legais, pessoas que pensam nos outros, a gente vê tudo e fala que as pessoas querem todas passar uma por cima das outras, um querendo lascar a vida do outro… E isso não é verdade, tem muita gente legal, querendo fazer coisa legal, pelo próximo… Isso é maravilhoso.

BL: E quando você está de férias, o que você gosta de fazer? Nesses momentinhos só seus?

ME: Eu adoro viajar, mas é que Adotada é quase férias. É cansativo, e tem dias que não quero sair de casa. Mas vou viajar, conheço muita gente, conheço outras culturas… É quase férias! É óbvio que tem uma rotina muito mais puxada mas é bom. Eu acabei de gravar há pouco tempo e já estou sentindo falta dessa rotina louca. Mas eu gosto de tudo, de ir no cinema, agora tô gostando de cozinhar. Eu invento coisas.

Pois é Mareu, nós vemos você nessa onda meio fitness, certo? Errado! Eu adoro uma fritura, ela diz entre risos quando insistimos em dizer que ela virou fit. Ainda jogamos no ar sobre o episódio em que ela come várias coxinhas e nos deixa com água na boca (Família Gouveia, Temporad 3, Episódio 7).

ME: Aquela foi minha despedida das coxinhas, agora sou vegetariana e só como coxinha de jaca… Espera, do que fazem coxinhas? É uma coisa estranha!

E agora veio a surpresa! Muahahaha!

BL: Mareu, você dá muitas entrevistas mas, o que nunca perguntaram pra você, e você gostaria de responder?

ME: Nossa! Já me perguntaram de tudo, até o que eu almocei… Sei lá! Hmmmm, eu gostaria que me perguntassem se eu quero uma mala de dinheiro. (Risos). Isso nunca ninguém me perguntou!

BL: Como que surgiu o convite para você fazer Adotada?

ME: Na verdade não foi um convite, foi uma junção minha com a MTV. A criação do projeto é minha e de um antigo diretor do programa,  e a gente apresentou o projeto. Quando eu terminei o Papito In Love eles disseram, ah queremos fazer alguma coisa com você! E aí eu disse, eu gostaria de fazer isso. Era uma coisa que eu gostava de fazer, porque eu ia na casa dos meus amigos de mala, e tirei essa ideia da rotina. Foi em conjunto, não só minha,  mas foi algo que eu realmente gostasse de fazer. Tanto é que se agora, eu for fazer alguma coisa, tem que ter a minha cara. Não tenho vontade de fazer nada que eu não goste muito.

Sempre tem o jeitinho Mareu nas coisas né? Icônica e muito musa (como diz a mocinha que passou de carro atrás de nós, durante o vídeo).

É gente, eu sou uma pessoa um pouco controladora (risos). Eu gosto de estar ali, em tudo!

BL: Você se sente mais próxima dos fãs com as mídias sociais?

ME: Olha, até com Adotada!  As pessoas me param na rua e me conhecem, porque elas viveram comigo na casa. Eu me sinto bem próxima e sempre tento responder todo mundo. Instagram eu já perdi a mão, é muita coisa! Snapchat eu deixo ali aberto, quem quiser manda e eu vou respondendo.

Estou sentindo uma pequena avalanche no Snap da Mareu? Ops…

BL: Qual foi sua experiência mais inusitada, como aquela do balão?

ME: Ah meu Deus (risos)! Trapézio, nossa… Que eu já tinha medo de altura, e eu já sou uma pessoa que não faz muito esporte, nem nada disso. Sou bem travada nas coisas (risos), então foi meio puxado, mas foi maravilhoso! Foram várias descobertas e coisas que eu gosto de fazer nessa temporada.

E quem sabe fazer Adotada em casas de famosos? Maria Eugênia já pensou nisso também, uau!

Posso estar muito enganada, mas tenho um pouco de medo de ser uma coisa falsa. Porque às vezes a pessoa não vai se abrir totalmente. Vai querer mostrar o trabalho, e são poucas pessoas que vão querer abrir a realidade mesmo. É complicado!

Sim, nós entendemos completamente seu lado, Mareu! São poucas as pessoas que estão realmente dispostas a doarem um pouquinho do seu tempo e mostrar a realidade nua e crua, infelizmente. Além disso, é bastante complicado resumir os dias de experiência, em pouco menos de uma hora de programa.

ME: As pessoas dizem ué, mas você não toma banho? Mas quem vai querer ver a família toda tomar banho? Ou ver todos roncando no quarto? Não é um Big Brother. Se eu tivesse cápsulas durante o dia para colocar tudo, beleza, mas não existe um pay per view. É uma hora, contando uma história do que aconteceu de legal na casa. E você não faz 365 coisas em um dia. Às vezes você deita no sofá, vê televisão… Você vai ligar a TV para ver outra pessoa ver TV o tempo inteiro? (Risos).

BL: Mas acontece mesmo de você ficar tão a vontade na casa das pessoas?

ME: Suuuper! E isso dá pra ver. Alguns você fica meio “assim”, mas eu tô morando lá, tem que fazer o que as pessoas fazem (risos). Tem muito conteúdo, são muitas horas de gravação.

E como você imagina o WhatsApp da Mareu? Nós imaginamos milhares de grupos, com todas as famílias, daqui e de lá. E sim, existem alguns! Ela diz que inclusive já criou uns para apresentar umas famílias às outras, para rolar uma pegação… E rolou! Maravilhooosa!

Na primeira temporada eu encontrava mais (as pessoas da família), é que agora ficou meio puxado e tem muito trabalho que preciso fazer, mas sempre falo com todo mundo e às vezes é um pouco difícil de encontrar.

Opa, muito trabalho? Quer dizer que teremos muita Maria Eugênia pela frente aí, galere!

BL: Você sempre mantém contato com as famílias? O pessoal se apega bastante…

ME: Na maioria das vezes sim! Às vezes demora um pouco, mas o que a gente passa ali é muito forte. Algumas passou, beleza, dá um abraço e tchau. Mas a maioria eu tenho super contato, o WhatsApp fica ali o tempo inteiro, mandam as coisas, pedem ajuda. Vira família mesmo! A minha mãe mesmo, que é acupunturista, atende várias pessoas das famílias, que vão na casa dela e me ligam, ah fulaninha tá aqui. E eu fico meio, não acredito!

E para finalizar, colocamos na roda: Maria Eugênia, você é uma pessoa famosa agora! E se te convidassem para um reality daqueles em que há câmeras o tempo todo, você toparia? E ops, parece que chegamos atrasados, porque já rolou um convite. Mas para ela, são propostas diferentes, e hoje, não teria vontade. Mas, nunca se sabe o dia de amanhã, né?

Enfim, encerramos nossa entrevista com algumas fotos, e uma deliciosa, apesar de curta, caminhada na Oscar Freire, com direito a indicações da Mareu de lugares interessantes para se conhecer, afinal, não são todos os dias que você sai do interior para a cidade grande! E ó: visitamos lugares incríveis.

E se você ainda não conhece Maria Eugênia, assista a Adotada, todas as terças, 21h, na MTV. E vem seguir a moça no Instagram e no Twitter.

Um grandessíssimo agradecimento especial ao Edu Laviola, por organizar e proporcionar esse encontro incrível e fazer dessa entrevista (e desse sonho) possível, e à Mareu (já nos sentindo íntimos), por nos receber de maneira tão simpática e contribuir imensamente para essa entrevista que ficará para sempre em nossas memórias. Vocês são incríveis, mesmo! <3

Atualizações, Resenhas

Resenha: Um Holograma Para o Rei

Um Holograma Para o Rei é um livro do roteirista Dave Eggers lançado em 2012 chegou há cerca de um ano no Brasil pela Companhia das Letras, talvez por conta do filme que estreia em 14 de julho de 2016, estrelado por Tom Hanks e pelo prestígio alcançado por Eggers com seus lançamentos anteriores como “O Círculo” e  “Os Monstros“.

A história conta a vida de Alan Clay, um americano que vendia bicicletas em seus tempos áureos, mas que por decisões erradas, levou o negócio da família às ruínas e para manter seu estilo de vida, passa a ser uma espécie de representante comercial de uma empresa de tecnologia. A grande oportunidade que tem para sair das dívidas está em conseguir vender alguns produtos da empresa para um rei na Arábia Saudita, e ele junto de alguns jovens, vai até a futura “nova Dubai” para conseguir fechar o negócio. A grande questão é: o rei nunca aparece.

Tudo se une e faz sentido a partir de então: o homem está no meio do deserto, em uma cidade quase fantasma e percebe que sua vida É um grande deserto. Sem certezas, sem fundações, sem ter do que se orgulhar e vivendo apenas de memórias de um passado distante. Em “Um Holograma Para O Rei” nada acontece. Não existem reviravoltas e nem uma trama consistente para seguir, nada além de entrar no psicológico de Alan e conhecer suas vidas e percalços. Apesar desta vastidão, nos levanta alguns questionamentos interessantes, sobre decisões que tomamos o medo de se arriscar e fazer o que quer, e o desenvolvimento dos países emergentes, além de nos mostrar um pouquinho da cultura árabe.

Alguns personagens secundários são rapidamente introduzidos, e acredito que o ponto mais interessante seja a vida de um motorista que se torna amigo de Alan e mostra a ele um pouco de sua vida e da cultura árabe. Ele inclusive tem um affair com uma jovem moça e entra em fuga após ser ameaçado de morte pelo marido dela, e acaba colocando seu novo amigo nessa escapada.

Já tradicional da escrita de Eggers, este lançamento não foge a narrativa questionável e detalhamentos excessivos em tiradas sem importância. Talvez o vazio do personagem principal prejudique a leitura no decorrer de tudo, pois se nota uma falta de objetivo nisso tudo. Ao chegar ao final, meu maior medo foi passar a me identificar com Alan em alguma parte da minha vida, e acredite, não é algo que desejo para ninguém.

Por curiosidade, segue o trailer do filme que será lançado aqui no Brasil em julho:

https://www.youtube.com/watch?v=rX3CC6OLFUg

Cultura, Novidades

24ª Bienal do Livro chega em SP com novidades

A 24ª Edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo começa no dia 26 de agosto e vai até 4 de setembro, e além dos tradicionais estandes de editoras recheadas com os melhores lançamentos, sessões de autógrafos, oficinas e debates, a Bienal de 2016 chega com novidades, dentro de seu tema “Histórias em Todos os Sentidos”.

Trata-se de trazer diversos espaços dos mais variados tipos para dentro da Bienal, deixando cada nicho junto, trazendo mais sentido para suas histórias, conforme diz o nome. Os espaços serão: Espaço Maurício de Souza, com atividades interativas, brincadeiras e até uma exposição sobre os 80 anos do criador da Turma da Monica; BiblioSesc, com uma biblioteca móvel e contos de histórias; Cozinhando com Palavras, que junto do chef André Boccato transformará o cantinho gastronômico da feira em uma grande experiência gourmet; Espaço Ignácio de Loyola Brandão, voltado para debates com profissionais do livro; e finalizando, a Arena Cultural, que contará com bate-papos e palestras exclusivas com autores de best-sellers nacionais e internacionais.

Na desejada Arena Cultural, alguns nomes como Marian Keyes, RezendeEvil, Talita Rebouças, Paula Pimenta, Bruna Vieira, Isabela Freitas, Maju Trindade, Kéfera Buchmann, Jout Jout e PC Siqueira são apenas alguns dos confirmados. Com uma vasta programação e diversos nomes passando pela Arena nos mais diversos dias e horários, nos do Beco vamos, nos próximos dias, montar um guia detalhado com todos os participantes para melhorar sua experiência no evento!

 

Já começou a se preparar? Nós do Beco Literário estaremos lá e contamos com sua presença! Ah, tem até preço especial pros Becolovers: ao comprar o ingresso antecipado, é só ir no campo de desconto e digitar o código 24BILSPBC para adquirir seu ingresso com 10% de redução no preço! Já dá pra comprar mais um livro, né? 😉

Quando: De 26 de Agosto a 04 de Setembro de 2016

Onde: Pavilhão de Exposições do Anhembi – Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP

Segunda à sexta-feira, das 9h às 22h (com entrada até as 21h)

Sábados e domingos, das 10h às 22h (com entrada até as 21h)

Dia 4 de Setembro, das 10h às 21h (com entrada até às 19h)

Ingressos: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Ingressos/

Resenhas

Resenha: Até O Dia Em Que O Cão Morreu

Até o Dia Em Que O Cão Morreu é quase uma biografia do autor Daniel Galera (Barba Ensopada de Sangue) pelas semelhanças entre o protagonista e quem o escreve. O personagem principal sem nome não tem sua identidade revelada em nenhum momento da história, o que torna toda tudo mais interessante, pois você passa a imagina-lo como qualquer pessoa do seu cotidiano (ou no meu caso, como Daniel).

O rapaz que trabalha como freelancer como tradutor e intérprete de russo, vivendo de uns bicos aqui e ali. Vive do dinheiro dos pais que o ajudam no final do mês pois não tem trabalho fixo e não vê necessidade de ter um, já que sempre conta com esse impulso quando necessário. A descrição do apartamento em que ele vive já nos remete a vida de uma pessoa triste e solitária, pois ele vive sem móveis, com um colchão no chão e está ok com isso.

Somos levados e guiados por uma vida básica, sem muitos acontecimentos, até o dia em que ele encontra com um cão na rua, que passa a acompanha-lo até seu apartamento diariamente. Em nenhum momento ele toma a atitude de adotar o cão. Ele trata a relação dos dois como “se quiser vir, venha”. Nessa idas e vindas com o cão, em uma balada ele conhece uma jovem modelo chamada Marcela. Rapidamente eles entram em sintonia, e ambos começam a se apaixonar, porém ele enfatiza que não quer relacionamento sério e isso os faz arrastar essa situação até o dia em que, por obra do destino, são obrigados a se separar.

O sexo sem cerimonia, a interação dos personagens, os diálogos que não são indicados por pontos e travessões são um chamariz e diferencial que torna tudo mais simples, assim como tudo que permeia a história, transforma a leitura em algo agradável, de modo que o desejo é terminar aquilo de uma tacada só. É uma obra madura e convidativa. A parte mais triste é começar a se identificar em alguns pontos, pois a realidade está tão crua e direta que dá um calafrio só de se imaginar tendo aquela vida.

Falar deste livro é um pouco difícil, pois são apenas 104 páginas, e caso eu entre em maiores detalhes, acabarei estragando a experiência de muita gente, por isso, apenas digo que é uma leitura extremamente prazerosa, detalhada – como já é característico de Daniel Galera – e pautada em nos mostrar o quanto uma vida aparentemente vazia tem suas cores e fatos marcantes. Após a leitura, eu recomendo também o filme Cão Sem Dono, que é inspirado neste livro e tem a incrível atriz Taina Müller interpretando Marcela.

Livros, Resenhas

Resenha: A garota no trem, Paula Hawkins

Um thriller psicológico que vai mudar para sempre a maneira como você observa a vida das pessoas ao seu redor.

Todas as manhãs Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas d’água, pontes e aconchegantes casas. Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes – a quem chama de Jess e Janson –, Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess – na verdade Megan – está desaparecida. Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.

Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas. A garota no trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.

Na linha de thrillers psicológicos, a história criada por Paula Hawkins é uma daquelas que você não consegue desgrudar um minuto. Original, viciante e surpreendente.

A narrativa gira em torno do ponto de vista das personagens principais, em primeira pessoa, Rachel, Anna e Megan mostram aos poucos a trama. Por serem mulheres diferentes, a princípio não entendemos como suas histórias se conectam, mas a medida que os fatos se desenrolam, você consegue identificar o que as une. Tudo parece um quebra cabeça que só será esclarecido no final.

De vazio, eu entendo. Começo a achar que não há nada a se fazer para preenchê-lo. Foi o que percebi com as sessões de terapia: os buracos na sua vida são permanentes. É preciso crescer ao redor deles, como raízes de árvore ao redor do concreto; você se molda a partir das lacunas.

Rachel, a protagonista, está passando por um momento difícil da sua vida. Após uma traição, seguida de um divórcio, ela fica perdida e sua vida sai do eixo. Sem emprego, alcoólatra e morando na casa de uma amiga, ela vive entre as lembranças do passado, sua autodepreciação e seu vício.

Todo dia ela faz o mesmo caminho, pega o trem das 8h04 e, na volta, pega o trem das 17h56. No caminho, ela fantasia sobre a vida de uma casal que vive em uma das casas na margem da linha férrea. Porém, um dia enquanto ela observava a casa, ela vê algo diferente, algo que pode explicar os fatos que sucederam. O sumiço de Megan, a mulher que morava naquela casa, a mulher que ela observava. Envolvida emocionalmente, Rachel decide investigar o desaparecimento. E é a partir desse exato ponto, que a história se desenvolve.

Eles formam um par, uma dupla. São felizes, está na cara. São o que eu era. São como Tom e eu éramos, há cinco anos. São o que eu perdi, são tudo o que eu quero ser.

A narrativa é forte, o que se tornou claro na escrita de Hawkins, a capacidade de impactar e nos envolver com os personagens me surpreendeu. O jeito que ela usa para ultrapassar o tempo, achei bem singular e deu um “ar’ bem diferente a trama. As personagens femininas principalmente, enfrentam  situações complicadas e conflitos a todo momento.

Então, se você gosta de um bom thriller como eu, super recomendo A Garota no Trem. E pra melhorar, o filme irá ser lançado em Setembro, da uma conferida no trailer por aqui.

Resenhas

Resenha: Meus 15 Anos, Luiza Trigo

Esta é uma literatura infanto-juvenil maravilhosa, ao longo de suas páginas, encontramos a ansiedade, insegurança e alegria de qualquer adolescente que está prestes a ter sua festa de 15 anos, eu me lembro que este livro foi um dos meus presentes de aniversário, e eu o li em apenas algumas horas porque me senti totalmente envolvida na história, a autora representou com bastante precisão todos os lados desta trama de modo muito convincente, mostrando como essa faixa etária passa por diversas crises e situações engraçadas.

Bia, nossa protagonista, é uma aluna de nono ano, bastante dedicada e estudiosa, apaixonada por cinema, que ao ter tido um boletim honrado tem como presente uma grandiosa festa no Copacabana Palace, assim, ela convida todos seus colegas de turma para comemorarem, durante os dias que faltam para sua festa a ansiedade e a insegurança toma conta de seus dias, pois o menino que ela paquera desde o primeiro ano é um dos convidados, Thiago, que nunca demonstrou dar bola para Bia.

A autora faz uma temática muito interessante, o livro é contado em primeira pessoa, porém, cada capitulo é narrado por um personagem diferente, assim, vemos as diferenças entre os pontos de vista durante o livro, desde Bia, a própria protagonista, até Jessica, a rival declarada de Bia que não suporta a ideia da inimiga ter uma festa melhor que a sua que tinha ocorrido um ano atras.

Entre os personagens também encontramos Bruno, o melhor amigo de Bia, que tem uma paixão pela amiga que nunca foi declarada, eu sempre me divirto com essas histórias que mostram a insegurança dos adolescentes ao lidar com uma paixão. É muito fofo o modo com que a autora conduz essa situação, incluindo também a melhor amiga da personagem, Amanda, que é uma querida, neste livro essa foi a famosa personagem que ninguém consegue odiar!

E ao longo dos capítulos, vamos nos apaixonando pela história inocente e engraçadinha destes jovens que nos fazem ter aquela nostalgia boa desta fase dos 14, 15 anos, onde sentimos tudo exageradamente, e passamos por diversas crises, do mesmo modo que nos sentimos convidados com a festa inspirada em grande sucessos de cinema que Bia fez, enfim, o tipo de história que nos faz sentir saudade de uma festa de debutante.

Livros, Resenhas

Resenha: Doutor Estranho – Uma Terra Sem Nome, Um Tempo Sem Fim, Stan Lee & Steve Ditko

“Infundido com o poder do mortalmente temível Dormammu, o malévolo Barão Mordo volta ao Universo Marvel para instilar medo no coração dos mortais. Cabe ao mestre das artes misticas da Marvel, o Doutor Estranho, enfrentar o furioso ataque de Mordo e virar o jogo de sua magia maligna. Viaje para Uma Terra Sem Nome, Um Tempo Sem Fim nesta saga clássica, trazida até você pelas lendas dos quadrinhos Stan Lee e Steve Ditko.”

Uma história vinda direto da década de sessenta, trazendo o melhor de Stan Lee e Ditko. Uma HQ que faz jus a época em que foi escrita, na era dourada do Dr. Estranho. Um personagem não tão famoso hoje em dia, mas que na época era um dos maiores da Marvel, e certamente voltará a ser.

O roteiro de Stan é como sempre, bem amarrado, não deixando pontas soltas e trazendo seu estilo peculiar. Hoje em dia é comum ver longas páginas de narração, enquanto os personagens interagem apenas entre si. Mas o estilo de Lee em várias ocasiões faz com que o personagem narre as suas ações ou suas intenções. Um estilo que me agrada, e que aumenta a interação entre o personagem e o leitor. Os traços de Ditko por sua vez dispensa introduções, seu estilo introspectivo e sua arte profunda e impactante leva o leitor a examinar a si próprio. Ditko faz também um grande trabalho quando deixa o mundo físico em destaque toda vez que um personagem se encontra em sua forma astral.

O barão Mordo está em busca de poder para destruir Stephen Strange. Visando seu objetivo ele entra em acordo com Dormammu, um poderoso ser místico que vive em outra dimensão. No acordo, a criatura cederá poder para Mordo em troca da aniquilação do Ancião e de seu discípulo, Dr. Estranho. O objetivo da criatura é claro, com a morte de Strange, ele poderá finalmente invadir a terra e subjugar a raça humana, coisa que ele não pode fazer agora, pois da última vez que enfrentara o Dr. Estranho ele jurou ao mesmo que não mais atacaria a Terra.

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No retiro do ancião, Stephen Strange e seu mestre praticam as artes místicas, mas logo são surpreendidos por Mordo e seus capangas. Pegos de surpresa os dois se protegem como podem, e ao perceber que não resistirão por muito mais tempo, Dr. Estranho distrai os vilões e escapa com o ancião em seus braços. Seu mestre enfraquecera durante o ataque e agora está enfermo. Stephen Strange foge, e logo encontra um lugar seguro para deixar o seu mestre descansando aos cuidados de um aliado. Dessa forma ele parte para deter Mordo, mas antes ele terá que descobrir a fonte do novo poder do vilão, afinal, Mordo nunca fora tão poderoso como agora.

Uma HQ clássica que traz um gostinho da era dourada do Dr. Estranho. A história se desenrola em um ritmo frenético, a ação está sempre presente, e as reviravoltas não deixam a desejar. Se você é um fã, isso é definitivamente uma leitura obrigatória. Se você não é um dos que acompanha o cenário dos quadrinhos, bem, já sabe por onde começar.

Resenhas

Resenha: Minha Julieta, Leisa Rayven

Alguns amores nunca te deixam ir… Cassie jurou que nunca iria perdoar Ethan por quebrar o coração dela, quando eles estavam juntos anos atrás. Ele era seu grande amor , e quando ele se recusou a amá-la de volta , uma parte dela morreu para sempre… ou assim ela pensou. Agora ela e Ethan estão compartilhando um palco da Broadway , e ele está determinado a reconquistá-la . Finalmente ele é capaz de dizer todas as coisas que ela precisava ouvir … mas ela pode acreditar nele ? Será que ele realmente mudou , e o que faz com que esta mudança seja diferente de todas as suas outras promessas não cumpridas ? A resposta está em algum lugar do passado, e agora a verdade virá à luz . Cassie voltará a confiar da maneira como ela era antes com Ethan ? Ou é tarde demais para estes amantes estrela-cruzados?
Antes de começar a resenha, você deve ler a do primeiro livro da série chamado Meu Romeu.

”Esse homem significa tanta coisa para mim. Ele foi meu primeiro amigo de verdade. Meu primeiro amor. Primeiro amante. Me deu mais prazer do que eu podia imaginar, e é o arquiteto de uma dor que jamais pensei ser capaz de suportar.”

Em Minha Julieta, entramos ainda mais em contato com os sentimentos da nossa querida Cassie e então, podemos ver seus verdadeiros sentimentos por Ethan. Que na minha doce e humilde opinião, é muito mais que amor. É loucura, é desejo, excitação e medo, tudo ao mesmo tempo.

”— Amar você — diz Ethan — é a coisa mais idiota e egoísta que já fiz, mas não consigo parar. Deus sabe que tentei.”

O livro mostra a terceira reconquista de Holt, afinal, nosso mocinho vem com tudo e estar super decidido. Ele quer ter sua amada de volta. Mas graças a todas as burradas que fez no passado, Cassie, não está tão aberta assim para receber seus sentimentos.

Mais uma vez, mergulhamos no mar de lembranças de Cassie e nos é mostrado a segunda vez em que Ethan partiu seu coração. Logo após, tudo fica muito claro, principalmente o motivo pelo qual Cassie se tranca sentimentalmente – puta merda, o Ethan foi um babacão. Mas de volta ao presente, vemos também toda dor e sofrimento que Holt passou para enfrentar suas trevas e conseguir dizer o quanto ama sua Julieta.

Nessa vai e vem de sentimentos, encontramos uma Cassie que luta para sair das trevas, ao qual se enfiou, devido ao seu trágico fim com Ethan. E com a influência do mesmo, ela começa a fazer terapia, e a partir deste momento, é quanto entremos profundamento em seus sentimentos e vemos a grande ferida que Ethan causou ao ir embora. Confusa e perdida, Cassie enche nossos corações de amor e dor, que logo mais será curada por ninguém menos que seu verdadeiro amor.

”O primeiro soluço dói tanto que chego a achar que me machuquei de verdade. O segundo não é melhor. Então, tudo o que eu sou é dor, e lágrimas, e erros, e quando enfio o rosto no meu travesseiro, tudo que sinto é o perfume do homem responsável por isso.”

Acho que demorei mais para ler Minha Julieta, do que Meu Romeu. Nunca me encontrei tanto em uma série. Principalmente, em um único livro. Toda dor que a Cassie passa, a forma como ela conta, a forma que ela achou de superar e como lidou com tudo vai muito de encontro com uns perrengues que passei nessa minha vida amorosa que é tão bagunçada e confusa.

”— Está sentindo? — sussurra ele. — É isso que nos faz voltar, apesar de tudo o que passamos. É por isso que eu precisava mudar, e é por isso que, apesar de tudo o que fiz para te machucar, você não consegue ir embora. A forma como nos afogamos um no outro. Aforma como não consigo distinguir a batida do meu coração da batida do seu. Temos esse ritmo perfeito,onde quer que nos encontremos, e essa é a nossa essência. Não é só sexo. É isso.Ele me empurra para trás para que eu veja seu rosto.— Cassie, quero ficar com você. Para sempre. Se isso significar ficarmos nus e fazer amor de uma centena de modos diferentes, todos os dias pelo resto das nossas vidas, vai ser fantástico. Mas se for para sentarmos e conversarmos, entre arame farpado e armaduras de ferro, vai ser fantástico também. Apenas quero você.Agora. Daqui a uma semana. Daqui a um ano. Daqui a uma década. Assim que se sentir pronta. Tudo o que desejo é nunca ter de mudar. É você. Só você. Nua ou vestida, não importa para mim.”

Todos os obstáculos e barreiras pelos quais eles passaram, me mostrou que sim, é possível viver um grande amor em meio a esta confusão de sentimentos que este grandioso mundo nos promove. Se você tiver alguém, e esse alguém for a pessoa certa, não importa o que passem ou quanto tempo fiquem longe, os corações sempre darão um jeito de se encontrar.