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Bienal do Rio 2015
Bienal do Rio 2015
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Beco na Bienal: Como conseguir (mesmo) autógrafos #03

Dia de Bienal é sempre aquela correria insana. Fãs de um autor na fila de outro, senhas esgotadas em segundos… A pergunta é: como conseguir mesmo um autógrafo na Bienal do Livro? É uma chance em milhares de fãs, mesmo, e a melhor forma, é ter uma estratégia muito bem bolada. E o Beco te dá as melhores dicas pra isso sem precisar sacrificar muito seu sono e chegar lá três dias antes.

A equipe da Bienal, pensando em todo mundo que mora perto e também, daqueles que moram longe, desenvolveu uma estratégia específica para cada evento e cada espaço. Olha só como acontece a distribuição:

NOS ESPAÇOS DA PROGRAMAÇÃO OFICIAL:
CAFÉ LITERÁRIO, ENTRELETRAS e GEEK & QUADRINHOS
• Retirada de senhas uma (1) hora antes de cada evento na “Entrada do espaço”, seguindo a ordem de chegada;
• A distribuição de senhas é limitada a uma (1) por pessoa, respeitando a capacidade do espaço;
• A senha é válida somente para o mesmo dia de retirada e ao respectivo evento;
• A tolerância de entrada é de até 15 minutos após o início da sessão, depois desse horário, os lugares vagos serão liberados para os interessados que estiverem na fila de espera, respeitando a capacidade do espaço.

CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO DE SENHAS
ARENA #SEMFILTRO, ENCONTRO COM AUTORES, PRAÇA COPACABANA E PALCO MARACANÃ
O acesso a esses espaços é feito através de senhas distribuídas na “Central de Distribuição de Senhas”, seguindo as regras abaixo:
• A distribuição de senhas é limitada a uma (1) por pessoa, respeitando a capacidade do espaço;
• A senha é válida somente para o mesmo dia de retirada e ao respectivo evento;
• As senhas dos bate-papos não garantem acesso a sessão de autógrafos – Praças Copacabana ou Palco Maracanã;
• A tolerância de entrada é de até 15 minutos após o início da sessão, depois desse horário, os lugares vagos serão liberados para os interessados que estiverem na fila de espera, respeitando a capacidade do espaço.
• Na Praça Copacabana e Palco Maracanã, o autógrafo é restrito a 1 (um) exemplar por pessoa. Não é permitido o autógrafo de outros itens, tais como: DVDs, CDs, cartazes, camisetas e outros;
• Não será permitido foto com dispositivos eletrônicos pessoais. As fotos serão feitas por um fotógrafo oficial do evento.

OBSERVAÇÕES:
– O horário das retiradas de senhas acontecerá seguindo a planilha que será divulgada em breve (atualizaremos vocês);
– Estas regras poderão sofrer alteração/adequação conforme finalização da programação do evento.
– Próximo ao evento acesse essa página para se certificar das regras e ter uma ótima experiência.

E claro que com novidade boa assim, a segurança foi melhorada também: as senhas continuarão a ser intransferíveis e pessoais, por isso no dia, não esquece de levar a senha e um documento com foto, tipo o RG ou Carteira de Motorista. Além disso, não tem como mais fazer nenhum jeitinho brasileiro de pular grade e fazer tumulto, porque o controle será feito por catracas e por uma equipe bem reforçada de seguranças especializados.

Cada um que conseguir a senha, terá o direito de levar um livro para autógrafo, para que todos tenham chances e não demore muito. No dia, também serão disponibilizados os livros dos autores que estarão autografando para venda, caso você não queira carregar tanto peso extra após as compras. (Logo tem post com dicas para o dia, fiquem ligados!).

É importante ressaltar também, que a senha não te dá acesso a Bienal. Você precisa comprar seu ingresso, e de preferência, antecipado para ter mais tempo de aproveitar o evento no dia. Porque na bilheteria do local, sempre tem fila imensa! Clique aqui para comprar.

Fique de olho também na programação oficial do evento, que lá informa onde cada autor vai estar no dia. A Bienal do Rio tem três pavimentos, por isso é importante saber exatamente onde ir e não ficar perdido pra lá e pra cá! E fica de olho em todos os posts do Beco na Bienal pra saber de tudo.

Livros, Resenhas

Resenha: Voraz, Bárbara Shênia

Clara é uma brasileira que tem um relacionamento complicado e cheio de traições com Eric. Todo o sofrimento causado pelas idas e vindas desse romance acaba afetando seu lado profissional e sua vida social. Após ser demitida e encontrar Eric mais uma vez com outra mulher, Clara decide retomar sua vida e, seguindo o conselho de uma de suas amigas, resolveu fazer uma viagem para a Grécia.

Assim que desembarca na Grécia, ela conhece Alexandros. Clara fica encantada com a beleza dele, mas ao mesmo tempo desapontada com sua arrogância, Alexandros, grego e multimilionário, a deseja no momento em que coloca os olhos nela, mas com medo de que ela se interesse apenas por seu dinheiro, ele tenta não se envolver e acaba sendo grosseiro.

Recheado de romance, ciúmes, intriga e cenas quentíssimas, Voraz envolve o leitor em uma viagem imaginária. É um dos seis livros que conta a história de cinco amigas. Clara, Alice, Lívia, Ana e Giulia vão fazer você viver junto com elas novos conceitos sobre sexo e aventuras na vida de mulheres contemporâneas, ousadas e românticas.

“se ela me deixou, a dor é minha só, não é de mais ninguém. aos outros eu devolvo a dor, eu tenho a minha dor. Se ela preferiu ficar sozinha ou já tem um outro bem. Se ela me deixou, a dor é minha, a dor é de quem tem. é meu troféu, é o restou, é o que me aquece sem me dar calor. se eu não tenho o meu amor, eu tenho a minha dor […]”

Zeus, para os gregos, ao partir para a criação decidiu fazer a mulher como o elemento mais raro e complexo. Não criou somente a ‘mulher’, mas a mulher porco, mulher raposa e a mulher abelha, e sim, estamos falando de uma mulher abelha bem especial.

“… outro tipo é feito da abelha: afortunado quem a tem; só ela merece ser isenta de culpa, os bens que ela administra irão prosperar; amiga do amado marido, envelhece em sua companhia…” [Voraz, p. 111]

O livro Voraz, escrito por Barbara Shênia, é o reflexo do tipo de mulher que idealiza um relacionamento estável, gostoso de se viver, bem apimentado como um caso adolescente, mas recíproco como um casamento forjado pelo amor eterno.

A personagem Clara, protagonista, viaja para Grécia com término de um relacionamento de vários anos de forma catastrófica na tentativa de se encontrar como era antes de Eric, o namorado ninfomaníaco que a traiu incansavelmente com várias mulheres.

O romance possui uma linguagem apimentada que registra na memória do leitor os detalhes íntimos de todas as situações de carinho intenso que Clara se encontra no decorrer de 348 páginas.

Clara se envolve com dois rapazes em sua caminhada em busca de mais amor próprio, Filippo e Alexandros, entretanto, é com Alexrandros que sua alma e corpo gemem.

O espaço do romance é diversificado, mas centralizado na Grécia – ilhas e outros principais pontos turísticos da terra dos deuses, local onde acontece a maior parte dos episódios, ás vezes engraçados e outros bem loucos, que Clara vive. Mas são citados Itália, Estados Unidos e Brasil.

Em relação ao tempo, a escritora nos deixa bem claro que toda a viagem de Clara leva trinta dias, um mês entre sua estadia na Itália até o seu conflito com Alexandros na Grécia.

O enredo é fantástico! Vale a pena descobrir!

Kéfera na Bienal do Rio de 2015
Kéfera na Bienal do Rio de 2015
Atualizações, Livros

​Beco na Bienal: Veja alguns livros que serão lançados na Bienal do Rio de Janeiro #02

A Bienal do Rio já está chegando e pra gente que é viciado, além de falência, Bienal significa: LANÇAMENTOS! Neste ano, acontecerão vários em paralelo, porque são muitos eventos acontecendo ao mesmo tempo, tanto nos espaços comuns, quanto nos estandes. Por isso, para facilitar um pouquinho a sua vida, separamos os melhores lançamentos na opinião da galera do Beco, olha só:


Meu livro. Eu que escrevi, Duny

Duny é uma celebridade de alcance mundial, rainha das grosserias e desbocada. Estrela da websérie Girls in the house criada por Raony Phillips, Duny lança uma autobiografia recheada de ironia, lacres e histórias divertidas sobre a sua busca desesperada pela fama.


Os 27 crushes de Molly, de Becky Albertalli

Da mesma autora de Simon vs. a agenda Homo Sapiens, o livro conta a história de Molly, uma garota que já viveu muitas paixões, mas só dentro da própria cabeça. Aos 17 anos, ela acumulou vinte e seis crushes. Embora sua irmã gêmea, Cassie, viva dizendo que Molly precisa ser mais corajosa, a garota não consegue suportar a ideia de levar um fora. Então, age com muito cuidado. Para ela, garotas gordas sempre têm que ser cautelosas.


Rebeldes têm asas, de Rony Meisler

Conhecer a Reserva por dentro, vasculhar suas entranhas, mergulhar em sua efervescência, acreditem, é uma experiência sublime. Recomendo que marquem uma visita e façam um tour pelo Centro de Distribuição, em São Cristóvão, e se preparem para viver um turbilhão de emoções. Basta um diazinho, algumas horas! Será como assistir a um documentário ou a um filme de ação, ou passear na Disneylândia.


O livro dos ressignificados, de Akapoeta

Antes aprisionadas na formalidade dos dicionários, palavras como “girassol”, “Deus”, “sonho”, “tatuagem”, “cafuné” e muitas outras são libertadas por João Doederlein – que assina com o pseudônimo AKA Poeta – neste seu primeiro livro. Elas são repensadas a partir das experiências pessoais do autor, de vinte anos, e de sua geração, mesclando romantismo bem resolvido, paixão, isolamento e um dia a dia que respira tecnologia e cultura pop. Combinando textos que se tornaram sucesso nas redes sociais com material inédito, o autor acha novos significados para os signos do zodíaco, para clichês indispensáveis como “paixão” e “saudade” e para as atualíssimas “match” e “crush”. Uma história de amor correspondido entre um jovem e sua musa – a escrita.


Para as solteiras, com amor, de Julia Faria

Estar solteira pode ser muito divertido e libertador, mas muitas mulheres se deparam com diversos tipos de inseguranças quando estão sozinhas. Neste seu primeiro livro, a atriz e digital influencer Julia Faria defende que o foco principal delas nesse momento precisa ser conhecer melhor a si próprias, e não outras pessoas. Só assim conseguirão encontrar suas caras-metades (se assim desejarem). Os delicados textos aqui reunidos ajudam a refletir sobre o que esperar de um relacionamento e a lidar com o fim inevitável de alguns deles. Sempre com bom humor, a autora faz uma necessária investigação do mundo do flerte e seus códigos. Mais do que um livro para quem está (ou esteve) solteira, a estreia de Julia Faria é uma defesa da autoestima feminina. Sem ela, mostra a autora, não existe final feliz.


Querido dane-se, Kéfera Buchmann

Sara tem muitos sonhos, mas também vários problemas para enfrentar. Para começar, seu namorado acabou de uma hora para outra com ela e por WhatsApp. Pouco depois, ela descobriu que o desgraçado está namorando uma socialite linda e admirada. Parou por aqui? Não: Sara, que é estilista de formação, mas trabalha como costureira, atualmente está de plantão na casa dessa socialite, arrumando as roupas dela.


Como falar com garotas em festas, de Fabio Moon, Gabriel Bá e Neil Gaiman

Enn é um garoto de quinze anos que nunca se dá bem com as garotas, enquanto seu amigo Vic tem todas a seus pés. Na Londres dos anos 1970, auge do punk, os dois estão prestes a viver a aventura mais espetacular de suas vidas. Ao serem convidados para uma festa, conhecem as belas Stella, Wain e Triolet e descobrem mais segredos do que jamais poderiam supor. Do premiado Neil Gaiman, autor de Deuses americanos e Sandman, e adaptado e ilustrado de maneira extraordinária pelos irmãos Gabriel Bá e Fábio Moon, Como falar com garotas em festas é uma graphic novel eletrizante, uma jornada sobre as descobertas do amor, das diferenças e dos mistérios que cercam o amadurecimento.


Carmim, de Catarina Muniz

Louis, um publicitário ítalo-americano na casa dos 30, não tem do que reclamar: é bem sucedido, viajado, bem relacionado e extremamente belo e sedutor. Porém, o falecimento repentino de seu avô o faz descobrir uma carta amarelada e amassada, e com ela, a bela espanhola Carmen. Ele pretende proteger a herança da família, dona de uma rede de confeitarias italianas espalhadas pelos EUA. E nesse intento, ele acaba sendo surpreendido pelo próprio desejo e se vê preso em teias encaracoladas cor de carmim.


Retratos de uma vida, de Naty Rangel

Jennifer precisa superar a perda dos pais e a traição de um namorado com sua melhor amiga logo na adolescência. Mas o tempo, e o irmão inseparável, dão a força que ela precisa para superar esses eventos. O emprego dos sonhos é a primeira de muitas conquistas, e é só o começo de uma sessão de flashes emocionantes em sua vida profissional e amorosa. A jovem estará prestes a conquistar o coração de alguém bastante improvável no seu campo de trabalho, e terá que lutar para passar por cima dos obstáculos desse amor. Um romance com os melhores momentos ilustrados, para você não perder nenhum click.


Inquebrável (Crescendo #2), de Robson Gabriel

Dor. Esta é a única coisa que consigo sentir agora. Jamais pensei, em toda a minha vida, que seria abandonado por aqueles que diziam me amar. A sensação de impotência é agonizante, parece que vai rasgar o meu peito e destruir o restinho do eu que ainda sou. Eu juro que tentei ser o garoto perfeito, o exemplo em tudo que fazia, mas chega uma hora em que a gente precisa se libertar. O verdadeiro Daniel estava bem ali, diante dos meus pais. Eles diziam me amar, mas aquilo não passava de uma mentira baseada em uma vida de controle.

E aí, tem algum que não colocamos aqui? Conta para a gente aí nos comentários como está a sua listinha de compras desse ano!

Atualizações, Livros

Mauro Felippe lança livro de poemas e provocações na Bienal do Rio

Apaixonado pelo universo das letras desde a infância, o advogado catarinense Mauro Felippe vem ao Rio para lançar, de forma independente, seu quarto livro de poemas durante a 18ª Edição da Bienal Internacional do Livro, que acontecerá de 31 de agosto a 10 de setembro de 2017, no Riocentro. O título “Humanos” é o quarto livro do autor e reúne poemas que provocam reflexões sobre a vida em sociedade e/ou solitária. Mauro fará seu lançamento oficial no sábado, dia 2, em seu estande de 40 metros quadrados – o maior, segundo a organização do evento, entre os estandes de autores independentes.

Com um estilo próprio, o autor coloca em seus poemas pitadas de realismo, envolvendo temas psicológicos e filosóficos. Poemas que, segundo ele, chegam sem hora marcada, quase prontos em seus pensamentos para que possam refletir sobre a sociedade e a vida cotidiana. “As virtudes e desgraças do ser humano são o centro de tudo o que passo aos leitores”, explica.

O novo escritor, hoje com de 51 anos de idade, iniciou seus primeiros rascunhos ainda na adolescência, mas só resolveu lançar a sua primeira publicação há três anos. “A literatura sempre fez parte do meu convívio familiar. Fui muito incentivado pelos meus pais desde criança e até hoje. Somos de uma família que lê muito, principalmente grandes temas literários”, revela. A descoberta pelo Direito e a ideia de se lançar como autor vieram – como Mauro costuma mencionar – “num estalo”.

“Após anos cursando Engenharia de Alimentos, “um estalo”, inexplicável, me fez seguir outro caminho profissional. Com dois Diplomas, optei pelo de Direito. Hoje sou uma pessoa realizada, profissionalmente. Sou daquele tipo incansável e apaixonado pelo que faço e ainda tenho muito a aprender. Há 23 anos não vejo jamais a ideia de um dia encerrar esta carreira. É a minha vida”, conta.

Em 2014, “outro estalo” o fez pensar em lançar um livro como um troféu pessoal por duas décadas de carreira na área jurídica. Mas, o livro nada tem a ver com Direito, mas com poesia, aquela inspirada, profunda, do fundo da alma. “Eu lancei o meu primogênito, “Nove” e no mesmo ano participei da 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, considerado o maior encontro literário do País e um dos mais importantes do mundo. E, inesperadamente, sem qualquer ambição, esse livro vendeu muito bem em todos os estados brasileiros. Aquilo que eu jamais havia sonhado se tornou um negócio sério”, comemora.

Na Bienal seguinte, em 2016, lançou simultaneamente dois livros: o “Ócio” e o “Espectros”, respectivamente. Segundo Mauro, todos os seus livros são completamente distintos e independentes entre si. “Um não é a sequência do outro, como, aliás, não são cada um dos textos. Por isso até, as páginas não são sequer numeradas. São como livros de cabeceira, para a cada dia ler um texto novo e refletir, pois a temática é a mesma: a essência da alma”, comenta. Todos eles têm mais uma coisa em comum: são ilustrados pelo artista Rael Dionisio. Todas as ilustrações são surrealistas.

Em pouco tempo, suas publicações ultrapassaram mais de 135 mil curtidas nas redes sociais.  “Nunca imaginei que meus poemas fossem agradar tantos leitores. Até hoje, ainda não mensurei o tamanho de tudo isto. Resta-me, apenas, o sincero agradecimento a todos”, acrescenta. Mauro Felippe é de Urussanga, pequena cidade com pouco mais de 20 mil habitantes, de Santa Catarina. Também fã de futebol, torce pelo time carioca Botafogo. É casado, tem dois filhos pequenos e já teve uma banda de rock.

Além da participação como expositor das duas últimas edições da Bienal de São Paulo, esta é a primeira participação do autor na Bienal Internacional do Rio. Este ano, participará também da X Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em outubro.

Bienal do Livro 2015
Prossegue no Riocentro, na Barra, a 17ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Atualizações, Livros

Beco na Bienal: Bem-vindos a 28ª Bienal Internacional do Rio de Janeiro #01

A contagem regressiva para o início do evento literário mais esperado do ano já começou! A Bienal do Livro de 2017 acontece no Rio de Janeiro e para começar a aquecer, o Beco Literário – como é de costume -, dá início hoje a série de posts do Beco na Bienal! Esse ano, como o evento é maior, a quantidade de assuntos também é.

Para quem não sabe, a Bienal do Livro Rio é o maior evento literário do país, um grande encontro que tem o livro como astro principal. Para o leitor, é a oportunidade de aproximação dos seus autores favoritos e de conhecer muitos outros. Durante onze dias, o Riocentro sedia a festa da cultura, da literatura e da educação. Nos espaços dedicados às atrações, o público pode participar de debates, bate-papos com personalidades e escritores, além das atividades culturais que promovem a leitura. Atraente, variada e dinâmica, a Bienal do Livro Rio é diversão para toda a família!

A Bienal do Rio começou em 1983, nos salões do Hotel Copacabana Palace e hoje está nos 55 mil metros quadrados do Rio Centro! Pra você que só conhece a de São Paulo, a do Rio é quase três vezes maior! Dá pra pirar um pouquinho, né?

Nesse ano, ela acontece do dia 31 de agosto até o dia 10 de setembro e já está batendo recordes de autores confirmados, nacionais e internacionais. Claro, que o Beco Literário vai estar lá, te mostrando tudo o que acontece! Alías, relembrar é viver: você lembra da nossa última ida a Bienal do Rio, em 2015? Vem ver!

Quem conhece, já sabe! A Bienal do Livro é um evento marcante e a partir de amanhã (16/08), começa o nosso aquecimento para te ajudar a diminuir (ou aumentar!) a ansiedade. Vamos ver os assuntos que vamos falar nesse especial?

#02: Veja quais livros serão lançados na Bienal do Rio
#03: Como conseguir (mesmo) autógrafos na Bienal
#04: Como se preparar para passar o dia na Bienal
#05: Como se preparar para viajar para a Bienal do Rio?
#06: Conheça os espaços e os eventos da Bienal do Rio
#07: Quais são as diferenças da Bienal de São Paulo com a Bienal do Rio?
#08: Autores confirmados e presenças ilustres (até o momento)
#09: Conheça alguns expositores que estarão presentes na Bienal do Rio
#10: Especial Autores Brasileiros: Babi Dewet, Carina Rissi, Kel Costa, Pam Gonçalves, Paula Pimenta, Sophia Abrão
#11: Especial Youtubers: Lucas Rangel, Maicon Santini, Maju Trindade, Melina Souza, Victor Meyniel
#12: Especial Raphael Draccon e Carolina Munhoz
#13: Especial Isabela Freitas
#14: Especial Kéfera
#15: Especial Maurício de Souza
#16: Especial Girls in the House: Raony Philiphs e Duny
#17:  Especial Raphael Montes
#18: Especial Thalita Rebouças
#19: Especial Maísa
#20: Especial Gayle Forman
#21: Especial Abbi Glines
#22: Especial Paula Hawkins
#23: Especial V.E. Schwab

E aí, gostou?! Conta para a gente aqui nos comentários ou lá no Facebook, o que você preparou para a sua Bienal desse ano?

Livros, Resenhas

Resenha: Manual da Faxineira, Lucia Berlin

Pela primeira vez no Brasil, a obra de uma lendária contista norte-americana que vem conquistando cada vez mais leitores. Lucia Berlin teve uma vida repleta de eventos e reviravoltas. Aos 32 anos, já havia vivido em diversas cidades e países, passado por três casamentos e trabalhado como professora, telefonista, faxineira e enfermeira para sustentar os quatro filhos. Lutou contra o alcoolismo por anos antes de superar o vício e tornou-se uma aclamada professora universitária em seus últimos anos de vida. Desse vasto repertório pessoal, Berlin tira inspiração para escrever os contos que a consagraram como uma mestre do gênero. Com a bravura de Raymond Carver, o humor de Grace Paley e uma mistura de inteligência e melancolia, Berlin retrata (no Manual da Faxineira) milagres da vida cotidiana, desvendando momentos de graça em lavanderias, clínicas de desintoxicação e residências de classe alta da Bay Area.

 

Manual da Faxineira

Manual da Faxineira – Lucia Berlin

Manual da Faxineira é um daqueles livros que te surpreende. Não conhecia Lucia Berlin antes dele, e agora ela faz parte das minhas escritoras favoritas. O livro é uma série de contos sobre mulheres, o que já me deixou bem interessada pois apesar de ultimamente a literatura feminina ter crescido bastante, ainda faltam livros sobre a vida real, o cotidiano da mulher, sem romantizar, sem mistificar, sem “felizes para sempre”. E é exatamente isso que Lucia passa, histórias cotidianas, reais, que podemos nos identificar, entender como os personagens se sentem, e o mais importante, pelo ponto de vista de uma mulher.

“Senti um cansaço, uma tristeza imensa, por ela, por todas nós que estávamos naquela sala. Estávamos, cada uma de nós, sozinhas.”

As histórias tem um teor autobiográfico. Embora seja difícil tentar desvendar o que é ficção e o que é sua história, pois a maior parte seria baseada em suas experiências de vida. O que fica claro na narrativa, a maioria feita em primeira pessoa, por mulheres, todas protagonistas. Lucia traz tanto temas cotidianos, como temas políticos e polêmicos, com uma sinceridade difícil de se ver. Ao mesmo tempo em que ela aborda o dia a dia em um diálogo na lavanderia, ela fala sobre traumas, que vão desde o abandono até ao abuso sexual. E tudo de uma forma leve, simples e honesta. Ela não mistifica, não “enfeita” os acontecimentos, além de ter uma linguagem irreverente. O que os deixa mais interessantes, quando são  narrados pela autora.

“Mas o sorriso dela… não, era a sua risada, uma risada melancólica, gutural e cascateante que captava a alegria, deixava implícita a tristeza que existe em toda alegria e, ao mesmo tempo, zombava dela.”

O que posso dizer do Manual da Faxineira? É um livro sobre como ser mulher, sobre mulheres reais.  Eu, você, sua mãe, sua vizinha. É a nossa voz, o nosso sentimento, a nossa realidade. O exemplo real de sororidade, pelas incontáveis relações entre mulheres que o livro trata. Além de surpreendente, nos faz querer saber mais sobre essa escritora que conversa e transmite tanta empatia para com seu leitor.

“Fiquei circulando, não só incapaz de me enturmar, mas aparentemente invisível, o que era um misto de benção e maldição.”

O livro é extraordinário, daqueles que devemos ler com calma, apreciando cada história, cada personagem e suas nuances, vivenciar o sentimento narrado e o que se esconde entre as palavras. Como eu disse no começo, Lucia Berlin se tornou uma das minhas escritoras favoritas, porque é quase impossível não virar fã depois desse livro.

“As cicatrizes são brutais, horríveis, mas elas fazem parte de você agora. E você é mulher, sim, sua bobona! Sem o seu Afonso, sem o seu seio, você pode ser mais mulher do que nunca, você pode ser a sua mulher!”.

Sobre a autora: Lucia Berlin – Nasceu em 12 de novembro de 1936 no Alasca e faleceu em 12 de novembro de 2004, passou a sua infância e sua vida adulta se mudando. Viveu em diversas cidades dos EUA, do México e do Chile (Idaho, Arizona, El Paso, Oakland, Nova York, Cidade do México, Santiago, Colorado). Somente em 2015 que seus contos se tornaram uma febre. Deixou 76 contos publicados num total de 3 livros. O Manual da Faxineira, em um ano, foi traduzido para sete idiomas, foi eleito um dos 10 melhores livros do ano pelo New York Times. No Brasil, foi publicado pela Companhia das Letras.

Livros, Novidades, Resenhas

Resenha: Ninguém nasce herói, Eric Novello

Num futuro em que o Brasil é liderado por um fundamentalista religioso, o Escolhido, o simples ato de distribuir livros na rua é visto como rebeldia. Esse foi o jeito que Chuvisco encontrou para resistir e tentar mudar a sua realidade, um pouquinho que seja: ele e os amigos entregam exemplares proibidos pelo governo a quem passa pela praça Roosevelt, no centro de São Paulo, sempre atentos para o caso de algum policial aparecer. Outro perigo que precisam enfrentar enquanto tentam viver sua juventude são as milícias urbanas, como a Guarda Branca: seus integrantes perseguem diversas minorias, incentivados pelo governo. É esse grupo que Chuvisco encontra espancando um garoto nos arredores da rua Augusta. A situação obriga o jovem a agir como um verdadeiro super-herói para tentar ajudá-lo – e esse é só o começo. Aos poucos, Chuvisco percebe que terá de fazer mais do que apenas distribuir livros se quiser mudar seu futuro e o do país.

O Beco Literário foi convidado pela Editora Seguinte, pela primeira vez, a ler um livro antes de sua publicação original. Ninguém nasce herói, de Eric Novello, autor brasileiro que possui outros títulos como “Exorcismos, Amores e uma Dose de Blues” e “Neon Azul”, marcados pela fantasia.

Confesso que não conhecia o autor antes de receber o manuscrito para leitura, que no release já indicaba ser uma distopia young adult, mas que se passa em São Paulo. Opa, distopias são comigo mesmo.

Logo de início, já somos ambientados na história, onde o país enfrenta um regime ditatorial de um presidente chamado de O Escolhido, que se baseia no autoritarismo, fundamentalismo religioso e se me permite, um tanto de “anarquia controlada”, onde pessoas que defendem a “direita”, podem fazer como bem entenderem sob os capuzes da guarda branca.

Eu nunca havia lido uma distopia que se passa em locais conhecidos, já que muitos dos cenários que o livro mostra, eu já havia passado e conheço de longa data. É um pouco assustador, e ainda faz aquela conexão tênue (ou não) com a realidade política atual do Brasil. É um tanto impossível não ler certas passagens e pensar, “car*lho, estamos caminhando para isso.”

Nós conhecemos a história do ponto de vista de Chuvisco, o personagem que sofre com suas Catarses Criativas, que diga-se de passagem deram um ponto fantasioso a história com maestria, posso opinar com meu breve conhecimento de um semestre em Psicologia e seus amigos que entre um copo de chope e outro, tentam driblar o regime d’O Escolhido. As cenas são entrepostas durante as partes que considerei de maior ação e te deixa com um ponto de interrogação no início mas que logo é dissipado para dentro do olhar do garoto. O autor consegue te fazer sentir, como é experimentar do que o protagonista está vivendo.

Além dele, temos os personagens secundários (se é que seria justo chama-los assim), muito bem desenvolvidos e com suas tramas pessoais paralelas a trama principal muito bem desenvolvidas. É aquele tipo de livro que você percebe que o autor conhece sobre cada um que está escrevendo, não foi só tinta jogada no papel. O grupo de amigos de Chuvisco são um sonho para qualquer pessoa. Encaram muitos assuntos que a sociedade considera tabu, de uma forma bem aberta, como a sexualidade, o fato de um já ter sido apaixonado ou já ter ficado com o outro… E isso torna a história ainda mais verossímil.

Não é um livro de todo leve, porque assuntos como política, fundamentalismo religioso, sexualidade e até mesmo as batalhas travadas pelos jovens são impossíveis de ser tratados com leveza, por maior que seja a sutileza abordada. Ao meu ver, é uma crítica a nossa realidade no estilo Raphael Montes de ser: exacerbando alguns pontos para que olhemos e pensemos “como nunca percebi isso antes?

Confesso que Chuvisco me cansou em alguns pontos mas que foram facilmente compensados por outros com grande carga de conteúdo impactante que faz pensar e formar uma opinião. Acho que inclusive irei indicar esse livro para o meu professor de Filosofia do colégio, precisamos de mais adolescentes como Chuvisco, Amanda, Cael, Gabi e Pedro por aí, lutando pelos seus ideais sem se deixar abafar pelo ego e pelas artimanhas dos interesses midiáticos dos dias de hoje.

Depois dessa leitura, quero incorporar o protagonista e sair distribuindo exemplares dele na rua para que as pessoas pensem que independentemente de quão loucas sejam as ideias de quem está no poder, sempre haverão adeptos e apoiadores. Aquele ditado “cada louco com as suas loucuras” nunca foi tão falso já que cada louco, com certeza atrai adeptos para suas loucuras

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha – O círculo, de Dave Eggers

Imagine viver em um mundo onde as pessoas se importam mais em registrar os momentos de sua vida ao invés de curti-los. Que o número de ‘likes’ em uma postagem seja mais relevante que o conteúdo da mensagem passada. Que o número de seguidores em uma rede social decida se você é ou não importante para os outros. Apesar de parecer que me refiro á um indivíduo em particular ou à uma determinada forma de estilo de vida atual, isso tudo é parte do universo do livro O Círculo, de Dave Eggers. Lançado no Brasil no começo de 2014, o mundo contado nesse romance sci-fi nunca foi tão próximo da vida real quanto é agora.

O livro conta a história de Mae Holland, uma jovem mulher, que até então, era uma funcionária pública e pouco ligava para seu perfil nas redes sociais. Tudo isso muda quando ela consegue uma indicação para trabalhar na gigantesca Círculo, localizada no Vale do Sílício onde todos almejam trabalhar. No começo associamos a imagem da empresa diretamente ao Google mas ao decorrer da história é notável que se trata muito mais do que isso: é o Google, Facebook, Periscope, Paypal, Twitter, Medium e mais um conglomerados de site em uma única empresa, causando um quase monopólio virtual. Não bastasse todo esse domínio online, a empresa ainda produz inúmeros gadgets que podem te ajudar a manter um acompanhamento diário da sua saúde a até mesmo registrar todos (quando eu digo todos eu me refiro a todos mesmo) os momentos de sua vida.

Para conseguir ascensão no novo emprego, Mae precisa que sua presença online seja mais impactante e que ela consiga atrair um número maior de seguidores: é aqui que a história começa. Para atrair mais pessoas em suas redes, Mae se torna uma mulher transparente, ou seja, ela transmite tudo sobre sua vida ao vivo para qualquer usuário do mundo, sendo daquelas pessoas que curte e comenta o status de todos seus amigos e está sempre online para interagir com eles; Caso ela não compartilhe algo de sua vida pessoal ou fique por fora de algum acontecimento que ocorre pela rede (algo como “não conhecer o meme do momento”) ela é repudiada por seus chefes. Fora isso, também utiliza os serviços que a empresa oferece para melhorar sua vida: compras on-line, reabastecimento automático de mantimentos para sua casa, monitoramento 24hrs da casa de seus pais e os mais variados tipos de serviços que te tornam refém de uma única empresa.

Ao decorrer do livro, é notável a alienação e lavagem cerebral pela qual passamos diariamente e sem perceber. O ex-namorado de Mae não a reconhece mais pouco tempo depois que a moça embarca nesta jornada profissional e tenta trazer ela de volta ao mundo off-line, porém uma vez que você começa a fazer parte disso é complicado sair.

Segredos são mentiras

Compartilhar é cuidar

Privacidade é roubo

Por que esse livro DEVE nos chamar a atenção?

Basicamente, ao fim do livro você se faz a seguinte pergunta: até onde temos direito de privacidade?

Compartilhamos coisas pessoais todos os demais com diversos desconhecidos e não sabemos o destino final dessas mensagens. Será que isso vai me prejudicar futuramente? Qual o limite disso tudo?

Hoje temos diversos dados nossos numa nuvem. Fotos, mensagens, áudios, arquivos pessoais. Estamos a mercê de algo, de alguém, mas de quem? Do que?

O Círculo tem uma narrativa bem preguiçosa. O livro é extenso e o que me fez ir até o fim foi seu excelente plot. A personagem não é das mais cativantes e diversos momentos dela sozinha, que dariam ótimos momentos para uma auto-reflexão, se tornam completamente desnecessários já que não contribuem com o seguimento da história. Apesar disso, não deixa de ser uma leitura extremamente recomendada para todos nós que estamos neste universo, acompanhando suas inovações e usando ferramentas cada vez mais sem limites.

Resenhas

Vlog: Jantar Secreto com o Raphael Montes

Se você procura um livro para sofrer, pensar e ainda sentir um pouco de medo, nós temos uma indicação: Jantar Secreto, do Raphael Montes. Sangrento, visceral e bem denso, o livro trata de canibalismo, faculdade e outros temas bem próximos dos jovens de hoje em dia. Olha só a resenha no nosso canal do Youtube:

E aí, você já leu? O que achou?

Colunas, Livros

Especial dia dos namorados: 5 livros melosinhos para entrar no clima

Hoje, dia dos namorados, é o dia do romance, do amor, do chocolate, do filminho água com açúcar para curtir agarradinho e, por que não, dos livros. Sim, para entrar no clima desse dia cut cut, o Beco traz 5 dicas de livros beeeem românticos para você entrar no clima e sair distribuindo coraçõezinhos por aí.

1 – Como eu era antes de você, Jojo Moyes

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.

Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

2 – Apenas um dia, Gayle Forman

A vida de Allyson Healey é exatamente igual a sua mala de viagem: organizada, planejada, sistematizada. Então, no último dia do seu curso de extensão na Europa, depois de três semanas de dedicação integral, ela conhece Willem. De espírito livre, o ator sem destino certo é tudo o que Allyson não é. Willem a convida para adiar seus próximos compromissos e ir com ele para Paris. E Allyson aceita. Essa decisão inesperada a impulsiona para um dia de riscos, de romance, de liberdade, de intimidade: 24 horas que irão transformar a sua vida.
‘Apenas um Dia’ fala de amor, mágoa, viagem, identidade e sobre os acidentes provocados pelo destino, mostrando que, às vezes, para nos encontrarmos, precisamos nos perder primeiro… Muito do que procuramos está bem mais perto do que pensamos.

3 – Um homem de sorte, Nicholas Sparks

Logan é um jovem que esteve no Iraque com as forças dos Estados Unidos. Em um dia de treinamento ele encontra, no meio do deserto, uma foto de uma garota loira e linda. De início ele coloca aquela foto no mural para que o dono a encontre novamente. Mas passa algum tempo e ninguém a tira de lá, então, ele resolve tira-la de lá e guarda-la com ele. Após sobreviver a vários atentados e bombas e após vários jogos ganhos, Victor, seu amigo e também fuzileiro, tenta convencê-lo de que essa sorte sem tamanho tem vindo daquela foto. Ele era um homem de sorte graças àquela garota, graças àquela foto. Após cinco anos, seguindo o conselho de Victor, ele resolve sair em busca da garota da foto. Ele devia um obrigado a ela. Afinal, graças àquela foto, ele estava vivo até aquele dia. Porém a única pista que ele tinha era uma dedicatória atrás da foto com a inicial ‘E.’. Após várias procuras na própria foto Logan consegue imaginar onde ‘E.’ estaria. E foi então que ele resolveu rodar os Estados Unidos inteiro à pé com seu fiel amigo Zeus, um pastor alemão.

4 – Meu romeu, Leisa Rayven

Cassie está prestes a realizar o grande sonho – estrelar um espetáculo na Broadway. O que ela não esperava era ter que enfrentar o reencontro com o ex-namorado, que será novamente protagonista ao seu lado, em uma peça cheia de romance e cenas quentes. Trabalhar com Ethan traz o passado à tona, e lembra a Cassie que o que existe entre eles vai muito além de simples química.

5 – Eleanor & Park, Rainbow Rowell

Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.