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Resenha: Em Chamas, Suzanne Collins

Depois da improvável e inusitada vitória de Katniss Everdeen e Peeta Mellark nos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos – incluindo o próprio Peeta – acreditarem que são um casal apaixonado. A confusão na cabeça de Katniss não é menor do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescentes vitoriosos – transformados em verdadeiros ídolos nacionais – podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente.

Em Chamas é de longe o meu livro preferido da saga, em todos os aspectos. Depois que li o primeiro, devorei este em apenas um dia, sem conseguir parar para respirar.

Katniss Everdeen, após ameaçar todo um sistema que vem se sustentando por anos juntamente com Peeta Mellark ao ganharem os Jogos Vorazes (os jogos só podem ter um vencedor) passa a lidar com uma mudança profunda tanto em sua vida, quanto na vida das pessoas que a rodeiam.

Ao ir para a arena no lugar da irmã Primrose Everdeen, esperava que ao vencer, sua vida voltaria a pacata normalidade de sempre, fato que não aconteceu nem no mínimo grau. Um dia, quando volta de uma caçada com o melhor amigo Gale para sua nova casa, na Aldeia dos Vitoriosos, onde também moram Haymitch Abernathy e Peeta Mellark, se depara com um visitante um tanto inesperado e inusitado: Presidente Snow.

O figurão, totalmente temido e respeitado, mantém uma conversa de igual para igual com a garota, já que seu ato de desafio, ao prometer se matar juntamente com Peeta na arena, foi adotado por uma grande massa populacional de outros distritos, que agora acham que podem se rebelar contra o sistema. Snow não acredita no romance entre a garota em chamas e o garoto do pão, e pede que, durante a Turnê da Vitória, evento que está próximo de acontecer onde os tributos vitoriosos visitam todos os outros distritos para salutar os moradores, ela o convença do seu romancezinho barato e tente acalmar no máximo as rebeliões que estão tomando rumos não favoráveis para a Capital.

– Convença a mim. – Ele joga o guardanapo e pega o livro. Não estou olhando para ele quando se dirige à porta, então estremeço quando sussurra em meu ouvido:
– A propósito, estou sabendo do beijo. – Em seguida, a porta se fecha atrás dele.

Dito e feito. Katniss se mostra uma bela atriz ao fingir seu romance com Peeta, mostrando-se apaixonada perante as câmeras, e se afastando quando estão sozinhos. No entanto, a garota não é indiferente ao garoto: ela está apenas dividida entre o padeiro, e seu “primo” Gale.

O pedido de desculpas dele me pega de surpresa. É verdade que Peeta se afastou de mim depois que confessei que o meu amor por ele durante os Jogos era apenas uma encenação. Mas não cobro isso dele. Na arena, desempenhei o papel romântico em todos os sentidos. Havia momentos em que eu francamente não sabia o que sentia por ele. E, na verdade, ainda não sei.

Entre muitas dificuldades e contratempos, juntos eles conseguem sobreviver a todas as tempestades que a turnê apresenta, e passam a ser mais próximos, cientes que agora, poderão ter uma vida um tanto calma em suas casas do Distrito 12, mas é claro, estão enganados. É ano do Massacre Quartenário, uma edição especial dos Jogos Vorazes, cujos tributos serão escolhidos entre o rol de vencedores vivos. Katniss, sendo a única mulher viva a ganhar no 12, voltará para a arena.

Totalmente atordoada, a garota sente leves momentos de loucura, e a narrativa que Collins cultiva neste trecho (e em todo o livro) contribui totalmente para que você sinta no seu íntimo, assim como a personagem sente, inclusive as náuseas, e parece transportá-lo a um universo paralelo onde você está dentro da cena, compartilhando tudo com aqueles que a vivem.

O Distrito 12 tem apenas três vitoriosos vivos para serem escolhidos. Dois do sexo masculino. Um do sexo feminino…
Vou voltar para Arena.

É então que tudo acontece novamente, no entanto, agora possuem aliados dentro da arena, que são cruciais para a sobrevivência das personagens e sua evolução fisicamente e emocionalmente. Esta parte do livro, é a melhor ao meu ver, já que apresenta ação atrás de ação, além de mostrar o íntimo da nossa narradora heroína, que a autora teve a maestria de escrever de maneira impecável, quebrando toda e qualquer barreira que possa existir na cabeça do leitor.

É o tipo de livro que faltam palavras para expressar tamanha perfeição, e é recomendável para qualquer pessoa, e qualquer idade, portanto, se você já assistiu aos filmes, ou se interessou pela história, leia e se entregue para o enredo, que você não se decepcionará.

A adaptação cinematográfica não me decepcionou também, foi extremamente fiel e extraordinária, mas é apenas a ponta do iceberg deste maravilhoso mundo distópico de Suzanne Collins. Leia a crítica sobre o filme, clicando aqui. É o tipo de livro que avaliar com cinco estrelas não parece justo, portanto, deixo a avaliação para cada um de vocês, após a leitura, e entenderão o meu ponto de vista.

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Resenha: Círculo (Engelsfors 1), Mats Strandberg e Sara Bergmark Elfgren

Minoo sempre foi a melhor da turma, mas não consegue fazer amigos. Vanessa é a garota mais sexy do colégio e namora um cara bem mais velho. Linnéa tem pai alcoólatra e é malfalada na escola. Rebecka parece ter uma vida de contos de fadas, mas esconde de todos que tem um distúrbio alimentar. Anna-Karin sofre bullying e deseja ser invisível. Ida, apesar de popular, é detestada tanto pelos professores quanto pelos alunos.

Elas não são amigas nem têm quase nada em comum, exceto o fato de frequentarem o mesmo colégio na cidadezinha sueca de Engelsfors. Quando uma lua vermelho-sangue surge no céu, as seis são atraídas por uma força misteriosa até um parque de diversões abandonado, onde descobrem que são as Escolhidas, um grupo de bruxas ligadas por uma antiga profecia, e que uma força terrível foi libertada. Diante de uma série de suicídios suspeitos, elas precisam se unir e aprender a usar suas habilidades mágicas recém-adquiridas se quiserem sobreviver. Juntas, formam um círculo poderoso, capaz de impedir uma profecia que anuncia o fim do mundo. Separadas, são caçadas por um inimigo misterioso que as persegue dentro e fora da escola.

Lançado em Novembro, é um sucesso editorial na Suécia, os direitos de publicação foram vendidos para 21 línguas diferentes e em 2012 a Random House publicou sua versão, no Reino Unido, intitulada “The Circle“. Uma adaptação cinematográfica já estava em pré-produção, mas problemas entre a produção e os autores fizeram-na não acontecer; atualmente, os direitos mudaram de produtora, e ainda há a possibilidade um filme baseado no romance ir às telonas.

Desde o momento em que um amigo me indicou este livro, senti que, de certa maneira, gostaria da história que este me apresentaria, apesar de nunca ter me aventurado na literatura sueca. Comprei o livro alguns dias depois, e a arte de capa, tanto externa, quanto interna, assim como a textura, lombada e diagramação contribuíram mais ainda para a vontade de devorá-lo.

O livro começa sombrio, de certa forma, mostrando o assassinato do garoto Elias logo no primeiro capítulo, totalmente misterioso e facilmente confundido com suicídio, já que este utilizou de um espelho quebrado para tirar a própria vida, mas nem tudo é o que parece.

Conforme avançamos na primeira parte, conhecemos um pouco mais de cada protagonista, que não possuem absolutamente nada em comum, o que gera uma pequena grande confusão na cabeça do leitor sobre onde a história vai chegar. Minoo é a típica nerd, melhor aluna da sala, que nutre um amor platônico pelo professor. Vanessa é a patricinha popular, que namora um cara bem mais velho, por gostar de novas aventuras. Linnéa, melhor amiga de Elias, é mal vista pela maioria, devido ao seu jeito de vestir e se portar. Rebecka é aquela que conseguiu subir socialmente na escala do colégio, namorando um garoto popular, apesar de esconder dentro de si um segredo de extrema importância. Anna-Karin é uma garota introvertida, sofredora e que leva sempre seu gato para a escola. Ida é a popular-detestável, aquela que faz de tudo para parecer superior, custe o que custar.

Durante toda a primeira parte, conhecemos um pouco mais da vida diária de cada uma das personagens, que não possuem absolutamente nada em comum, como já dito. É então, que em uma misteriosa noite, uma lua vermelha preenche o céu e uma estranha força faz as seis garotas seguirem para um parque de diversões abandonado. Lá, elas descobrem que são as Escolhidas, isto é, um grupo de bruxas que juntas, formam um círculo extremamente poderoso e capaz de derrotar as forças das trevas que ameaçam a cidadezinha de Engelsfors.

Após esse choque de realidade, as garotas percebem que realmente possuem poderes sobrenaturais e este inclusive já se manifestou em algumas. E agora, por mais que não queiram, estão unidas por um propósito maior, e devem encontrar a si mesmas enquanto se desenvolvem mentalmente, fisicamente e aprendem a controlar seus poderes.

Linnéa e ela, Minoo e Anna-Karin, Rebecka e Ida. Se a salvação do mundo depender da capacidade delas de trabalharem juntas, bom, infelizmente vai dar merda.

Enquanto o livro explora a vida pessoal de cada uma das personagens, a atmosfera de mistério com relação ao núcleo sobrenatural aumenta cada vez mais, fazendo o leitor ansiar para a próxima página, capítulo e parte. Os autores não deixaram a desejar em nenhum ponto com relação a explicações de questões levantadas no início do livro, e é isso que contribui para essa magnífica narrativa.

A trama proporciona momentos de prazer, raiva, felicidade e principalmente apreensão ao leitor, enquanto este amadurece com as personagens e as vê enfrentando cada um de seus medos e superando a si mesmas, tanto com relação a coisas cotidianas, como o bullying, quanto com relação aos seus poderes e a leitura do livro dos padrões, cuja principal função é revelada aos poucos, temperando a narrativa com mistério e expectativa, combinação perfeita para prender o leitor as suas páginas.

O perdão está sempre disponível, se você tiver coragem de aceitá-lo.

O livro é recomendável para todos aqueles que gostam de sofrer um pouco com a curiosidade e que curtem personagens extraordinários, tais como as bruxas apresentadas aqui. Mal posso esperar pela continuação e pela adaptação cinematográfica que está por vir e saber o que Engelsfors, que parecia inofensiva, guarda para as garotas… pelo menos para aquelas que ficaram vivas!

Leia o primeiro capítulo do livro divulgado pela Editora Intrínseca, clicando aqui. E confira abaixo o misterioso booktrailer:

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Resenha: O Último Olimpiano, Rick Riordan

O aguardado desfecho da série que já ultrapassou a marca de 500 mil exemplares vendidos e é destaque nas principais listas de best-sellers do país. Os meios-sangues passaram o ano inteiro preparando-se para a batalha contra os titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. O exército de Cronos está mais poderoso que nunca, e cada novo deus ou semideus que se une à causa confere mais força ao vingativo Senhor do Tempo. Enquanto os olimpianos se ocupam de conter a fúria do monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem detê-lo. Nesse quinto livro da série, o combate que pode acarretar o fim da civilização ocidental ganha as ruas de Manhattan, e Percy tem a terrível sensação de que sua luta, na verdade, é contra o próprio destino. Revelada a sinistra profecia acerca do décimo sexto aniversário do herói, ele enfim encontra seu verdadeiro caminho.
CONTÉM SPOILERS!

Percy e Luke mergulham no rio Estige e são atingidos pela “Maldição de Aquiles”. Percy Jackson e seus amigos lutam em uma guerra assemelhando-se a guerra inicial entre os deuses gregos e os Titãs e em uma batalha final com o poderoso Titã, Cronos. Eles finalmente derrotam Cronos e o Olimpo é salvo.

A fim de igualar suas chances contra o Titã Cronos, que habita o corpo do seu antigo amigo Luke, Percy toma uma perigosa decisão e arrisca sua vida para se tornar mais forte e poder derrotar o senhor dos Titãs. Enquanto isso, Annabeth e os outros do acampamento fazem vigília em frente ao Empire State, enquanto Cronos se aproxima para a grande batalha.

Percy entrega a faca de Annabeth para Luke, que se mata atingido seu “calcanhar de Aquiles”. A ‘lâmina maldita’ da profecia era a faca que Luke deu para Annabeth.

A Grande Profecia se aplica a Luke, e sua grande escolha foi passar do lado do mal para o do bem, matando-se.

“Um meio-sangue, dos deuses antigos filho,
Chegará aos dezesseis apesar de empecilhos
Num sono sem fim o mundo estará
E a alma do herói, a lâmina maldita ceifará
Uma escolha seus dias vai encerrar
O Olimpo preservar ou arrasar.”

Os deuses privilegiam Percy, Grover, Annabeth e Tyson com um desejo cada.

Tyson torna-se General do exército de Ciclopes, e a arma que eles concedem a pedido dele é um bastão.

Grover recebe um lugar no Conselho de Anciãos de Casco Fendido e se torna o novo Senhor do Mundo Selvagem.

Annabeth vira Arquiteta oficial do Olimpo e começa a reconstruir a Olimpo devido Cronos ter destruído grande parte dele.

Percy faz os deuses prometerem pelo rio Estige que eles vão reconhecer todas as suas crianças quando fizerem 13 anos. Ele também pede para construirem chalés para os deuses menores, como Hécate e Morfeu e um para os filhos de Hades. Ele larga a imortalidade por este desejo.

Rachel Elizabeth Dare se torna o novo Oráculo.

Percy e Annabeth se tornam namorados e dão seu segundo beijo, e compartilham um beijo de baixo d’água.

E assim acaba a serie Percy Jackson e os Olimpianos, com certeza esse livro acabou com uma boa história. Outra coisa muito boa desse livro, é que diferente de outros últimos livros, esse não perdeu o foco e nem o rumo.

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Resenha: A Batalha do Labirinto, Rick Riordan

Percy está prestes a começar o ano letivo em uma nova escola. Ele já não esperava que essa experiência fosse lá muito agradável, mas, ao dar de cara com cheerleaders monstruosas e mortas de fome, vê que tudo, sempre, pode ficar ainda pior.

Nesse quarto volume da série, o tempo está se esgotando e a batalha entre os deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos Titãs, fica cada vez mais próxima. Mesmo o Acampamento Meio-Sangue, o porto seguro dos heróis, se torna vulnerável à medida que os exércitos de Cronos se preparam para atacar suas fronteiras, até então impenetráveis. Para detê-los, Percy e seus amigos semideuses partirão em uma jornada pelo Labirinto, um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais temíveis surpresas.

                                                                CONTÉM SPOILERS!

Percy Jackson visita sua nova escola, a Good, antes de ir ao Acampamento Meio-Sangue. Lá ele percebe que vai ter problemas quando vê Rachel Elizabete Dare (a mortal que enxerga através da Névoa e que o ajudou em “A Maldição do Titã”). Percy e Rachel são atacados por líderes de torcida, que na realidade, são em pousas, aliadas de Luke. Percy consegue matar a estagiária Tammi, mas Kelli escapa e põe fogo na escola. Paul Blofis, padastro de Percy e seu professor assiste a cena, mas Percy encontra Annabeth e Rachel diz para os dois fugirem enquanto dá um jeito de resolver o problema.

Os dois vão para o Acampamento Meio-Sangue. Lá Percy descobre que tropas de Luke estão sendo enviadas para o Labirinto de Dédalo. Durante uma atividade do acampamento Percy descobre uma entrada para o labirinto e conclui que Luke irá usá-la para invadir o acampamento.

“No labirinto sem fim você deve entrar na escuridão
O morto, o traidor e o desaparecido se erguerão
Pela mão do rei fantasma se erguera ou cairá
O último ato da criança de Atena acontecerá
Com o último suspiro de herói será destruído
Pior que a morte um amor será para sempre lembrado.”

Annabeth recebe uma missão, a profecia é revelada pelo Oraculo e leva Percy, Tyson e Grover com ela. Além de ajudar na missão do labirinto, Grover deve trazer provas sobre o deus perdido, Pã para que o Conselho dos Anciões do Casco Fendido o deixem ainda como buscador. O objetivo da missão é convencer Dédalo a não entregar a Luke o fio de Ariadne (um meio de se orientar pelo labirinto).

Diante desta jornada dentro do Labirinto de Dédalo, Cronos descobre que Nico di Angelo é um filho de Hades e poderia ser a criança da profecia. Luke chega à Dédalo e consegue o fio de Ariadne. Usando este instrumento mágico, ele lidera seu exército e ataca o acampamento. Grover vem ao salvamento e provoca um pânico para afastar o inimigo. Depois da batalha, Dédalo sacrifica-se para fechar o Labirinto, que é ligado à sua vida.

Na opinião dos leitores esse foi talvez o volume que Riordan mais intricou a história do mito com a trama. A inventividade de Dédalo para esse volume casou perfeitamente com o momento da guerra contra Cronos.

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Resenha: Traída (House Of Night 2), P. C. Cast e Kristin Cast

Zoey se estabelece na Morada da Noite. Finalmente sente-se incluída e aprende a controlar os seus poderes. Agora ela supera novos desafios, luta contra a morte que se abate sobre adolescentes humanos e sobre a própria Morada da Noite e, de repente, percebe que seu coração e sua alma acabam de ser partidos por uma grande traição.
Nesse segundo livro da série House of Night depare-se com novos mistérios, surpreendentes emoções e muita sensualidade.
House of Night é um dos maiores sucessos da atualidade nos Estados Unidos com mais de 3 milhões de livros vendidos em todo o mundo. O primeiro livro, Marcada, vendeu mais de setecentos mil exemplares nos Estados Unidos e já foi reimpresso 28 vezes.

Antes de começar a resenha, devo dizer que este livro foi meu recorde, no quesito de rapidez. Li em quatro horas, totalmente afoito para saber o que aconteceria nas próximas páginas.

Após derrotar sua inimiga Aphrodite, salvar Heath dos fantasmas bebedores de sangue do Ritual da Lua Cheia, Zoey está, pelo menos em partes, ciente que seu poder é bem maior que qualquer outro novato. E assim, ganha uma grande popularidade e admiração dos outros estudantes e conquista até mesmo olhares do poeta laureado da Morada da Noite, Loren Blake.

A garota também aprende a manusear seus poderes com os cinco elementos, e estreita mais seu círculo de amizades com a horda de nerds, já que cada um dos seus amigos parece ter uma afinidade e assim, juntos são extremamente poderosos.

Espírito. Ó espírito livre e selvagem, em nome de Nyx eu vos invoco a mim! Responda-me! Fique comigo durante este poderoso ritual e conceda-me o poder da Deusa!

No entanto, nem tudo são flores: Zoey mantém um caso com o vampiro Erik Night, carimbou seu ex-namorado humano, Heath e ainda tem que lidar com Loren! Em pouquíssimo tempo, a garota tem três rapazes caídos aos seus pés e sua indecisão a respeito de escolher apenas um deles, é cada vez mais difícil. Além disso, Aphrodite ainda está a solta, tendo visões extremamente aterrorizantes, e uma série de assassinatos com humanos está acontecendo e toda a suspeita passa a cair sobre a Morada da Noite de Tulsa, já que os cadáveres são encontrados drenados e com fortes marcas por todo o corpo.

O ápice do enredo começa com Zoey investigando cada vez mais fundo o que realmente está acontecendo, com muitas pessoas em seu caminho tentando confundi-la, além de uma série de segredos que vem a tona, mexendo com o emocional da nossa protagonista e do leitor, já que aquela “mãezona”, a mais bondosa de todas, a sacerdotisa Neferet, não é o que aparenta ser…

Eu busco força, não para ser maior que os outros, mas para lutar contra meu maior inimigo, que é a dúvida dentro de mim mesma.

Com revelações em cada parágrafo, as autoras conseguiram, com toda certeza, criar um enredo maravilhoso para o segundo livro da série, que termina em mistério e, em meio aos romances, ações, e muitos momentos de terror, Zoey descobre quem realmente é leal a ela e seus poderes, e arruma forças que não sabia da existência, com a ajuda da sua vó, extremamente sensitiva e intuitiva, e finalmente entendemos o verdadeiro significado da profecia de Nyx apresentada anteriormente, “Nem sempre a luz representa o bem, assim como nem toda escuridão representa o mal.”

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Resenha: As Crônicas de Nárnia – O Sobrinho do Mago, C. S. Lewis

A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais.

Quando comecei a ler Nárnia, conhecia apenas a história do primeiro filme lançado, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, e gostava demais do filme, era viciado nele para falar a verdade. Mas este primeiro livro, na ordem cronológica dos fatos, me prendeu de uma maneira incrível, e me fez entender um pouco mais do maravilhoso mundo que C. S. Lewis criou.

O livro conta a história de Digory e Polly, dois vizinhos que gostam de se aventurar dentro do porão das casas da vizinhança, até que um dia acabam dentro de uma espécie de laboratório secreto que o tio do menino costumava manter dentro a própria casa.

Uma vez descobertos pelo tio, temem que este não esteja em perfeito estágio mental em determinados pontos da história e em um momento de descuido, Polly veste um anel amarelo, de muitos que o tio tinha organizado em cima de uma mesa e desaparece sem mais nem menos!

Digory fica irritado, e exige informações do tio, que por sua vez, diz que faz experiências com dois tipos de anéis: os amarelos que levam a um outro mundo e os verdes que trazem de volta. No entanto, a garota estava apenas com um anel amarelo e portanto, estava presa em uma outra dimensão.

O garoto vai atrás da amiga, vestindo um anel amarelo e levando consigo dois verdes, e vai parar em um lugar extremamente calmo e misterioso, o Bosque entre Dois Mundos.

Não é possível imaginar bosque mais calmo. Não havia pássaros, nem insetos, nem bichos, nem vento. Quase se podia sentir as árvores crescendo. O lago de onde acabara de sair não era o único. Eram muitos, todos bem próximos uns dos outros. Tinha-se a impressão de ouvir as árvores bebendo água com suas raízes. Mais tarde, sempre que tentava descrever esse bosque, Digory dizia: “Era um lugar rico: rico como um panetone.

No bosque, Polly parece relaxada e quase não lembra do que havia acontecido e levado ela até o local, mas aos poucos, eles montam o quebra-cabeça, e resolvem ir a outros mundos, pulando em lagos com os anéis verdes, já que para chegar ao bosque, tiveram a impressão de estarem imergindo de um dos milhares de lagos que existiam.

Um dos lagos, os leva até um lugar fechado, com estátuas enormes, vestidas como pessoas da realeza e sentadas em tronos maiores ainda. Há também, um aviso extremamente convincente, forçando-os a tocar um sino com o martelo, e é isso que o garoto faz, contra a vontade da amiga.

Ao fazer isso, todo o lugar em que estão, passa a tremer e a desmoronar, mas além disso, há algo mais curioso ainda: uma das estátuas ganhou vida, uma mulher extremamente alta, branca como a neve e muito bonita – Jadis, que entre a fuga do castelo, conta que estão em Charn, seu antigo mundo e que agora não há mais nada nem ninguém vivo, por sua culpa, já que utilizou do poder da Palavra Execrável, que ao ser pronunciada, mata tudo o que é vivo ao redor da pessoa, menos ela mesmo. É curioso como o autor trata o poder de uma palavra de maneira parecida a uma bomba atômica, falando que é algo extremamente poderoso, cruel e que não deveria ser utilizada por ser uma espécie de abuso.

Quando as coisas vão mal, parece que vão de mal a pior durante certo tempo; mas quando começam a ir bem, parecem cada vez melhores.

O mundo de Charn, tem uma atmosfera morta, triste, e até mesmo seu sol está perto da morte. E por isso, a bela mulher quer que os garotos a levem para seu mundo de origem, e em um acidente, ela acaba vindo para o nosso mundo, e causa as maiores confusões imagináveis, chegando a domar um cavalo com um poste de metal na mão, querendo matar todos para chegar ao poder, e é claro, não funcionou.

Depois de muitas confusões e rodeios, as crianças, Jadis, juntamente com o tio André, um cocheiro (que dirigia a carruagem da mulher em nosso mundo) e um cavalo, vão parar no Bosque e, ao entrarem em um lago, vão parar em um mundo vazio, isto é, que ainda não foi criado.

De repente, no mundo vazio, os personagens da história passam a ouvir um canto extremamente curioso e com bastante vida, e o mundo passa então, a ser criado pelo grande leão, Aslam.

É a partir deste momento que começou, pelo menos para mim, a parte mais interessante da história, onde vemos como o mundo de Nárnia foi criado, quem foram os primeiros reis (um filho de Adão e uma filha de Eva) e como os animais ganharam vida e fala, assim como tudo o que era colocado nos solos que pareciam sagrados, inclusive o poste, trazido do nosso mundo, cresceu e acabou por ser o Ermo do Lampião, tratado em outros livros.

Como não lhe agradasse a ideia de cortá-la e aproveitar a lenha na lareira, o professor utilizou parte da madeira para fazer um guarda roupa, que foi levado para a casa de campo.

Entendemos também o porquê do guarda-roupa ser um portal para Nárnia, e o professor, do segundo livro, acreditar tão fielmente nas histórias de Lucia. C. S. Lewis leva uma narrativa extremamente leve, cativante e que causa interesse para todas as idades, tenho certeza que, assim como uma criança de cinco anos ficaria maravilhada pelos contos, um idoso de idade mais avançada também ficaria. Recomendo para TODAS as pessoas este livro que é um clássico, e com certeza deveria ser uma leitura de cabeceira.

    

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A Maldição do Titã, Rick Riordan

Nesse terceiro livro da série, um chamado do amigo Grover deixa Percy a postos para mais uma missão: dois novos meios-sangues foram encontrados, e sua ascendência ainda é desconhecida. Como sempre, Percy sabe que precisará contar com o poder de seus aliados heróis, com sua leal espada Contracorrente… e com uma caroninha da mãe. O que eles ainda não sabem é que os jovens descobertos não são os únicos em perigo: Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros, e os meios-sangues estarão frente a frente com o maior desafio de suas vidas: A Maldição do Titã.

CONTÉM SPOILERS!

A Maldição do Titã é o terceiro volume da série Percy Jackson & os Olimpianos, escrito por Rick Riordan. Nesta história, Percy Jakson e seus amigos enfrentam um grande inimigo ao mesmo tempo em que corriam contra o tempo para impedir que seus inimigos encontrem como reconstruir o maior de todos os Titãs: Cronos.

Quando Percy Jackson recebe uma ligação urgente e aflita de seu amigo Grover Underwood, ele imediatamente se prepara para a batalha, o que acontece é que Grover encontrou dois novos meio-sangues poderosos, Bianca di Angelo e Nico di Angelo irmãos que não sabem de quem são filhos. Porém, sempre que Grover se aproxima deles uma mantícora disfarçada de um professor, Dr. Streppe, o atrapalha. Percy, Thalia e Annabeth chegam á Westover Hall com a mãe de Percy e uma batalha contra Dr. Steppe se inicia, a manticora pretende levar os irmãos diAngelo só que a batalha se estende até um penhasco onde o Dr. Streppe é derrotado pelas flechas das Caçadoras de Artémis quando ele vai fugir Annabeth tenta o impedir se jogando do penhasco com ele. Percy e seus amigos voltam para o Acampamento Meio-Sangue com as Caçadoras e com os irmãos diAngelo, sendo Bianca agora uma Caçadora. Artémis vai atrás de um monstro e de Annabeth, após uns dias sem notícias das duas, após o final da prova Capture a Bandeira o Oráculo surge e disfere uma profecia onde Campistas e Caçadoras devem salvar Artémis porém destes poderão ir ao total 5, dos 5 um se perderá numa terra sem chuva, outro sofrerá por um parente e a maldição do Titã será suportada por um apenas.

A oeste, cinco buscarão a deusa acorrentada
Um se perderá na terra ressecada
A desgraça do Olimpo aponta a trilha
Campistas e Caçadoras, cada um brilha
A maldição do titã um deve sustentar
E pela mão do pai, um irá expirar.

Viajando pelo país inteiro, Percy (que inicialmente não foi convocado para missão se une a Thalia, Grover, Zoe – líder das Caçadoras e Bianca, já que os irmãos Stoll o ajudou) conhece um Ofiotauro a profecia feita para a vaca-serpente diz que quem o matar terá poder suficiente para destruir o Olimpo, Bianca morre explodindo um robô de Hefesto Annabeth estava segurando o céu, mas foi ajudada por Artémis que ficou segurando o céu no lugar de Atlas, dono da maldição do Titã, Percy segura por uns momentos o céu enquanto Artémis luta com Atlas onde ele fere sua filha Zoe, num momento de distração do titã, Percy coloca o céu nas costas de Atlas, o pai de Annabeth chega com balas de bronze celestial e vence o exército de Luke, mas o Monte Ótris está sendo restaurado, Thalia joga Luke do penhasco, mas ele sobrevive a queda e o levam ao sarcófago onde está Cronos . Artémis transforma Zoe em uma estrela e no Concílio dos Deuses coloca Thalia no lugar de Zoe no exército de Caçadoras, Thalia aceita pois como imortal ela não faria 16 anos e não destruiria o Olimpo. No final Percy descobre que Nico diAngelo é filho de Hades e que nunca foi descoberto pois antes de o pacto ser feito entre os Três Grandes ele tinha entrando no Lótus Cassino onde o tempo passa mais rápido, Nico fica com ódio de Percy já que o filho de Poseidon prometeu salvar a irmã dele, o livro termina com Quíron e Percy conversando sobre o Acampamento ser o primeiro alvo do Exército de Cronos.

Descobertas surpreendentes e uma pequena pitada de romance fizeram com que A Maldição do Titã seja uma leitura extremamente envolvente e cativante. Rick Riordan mais uma vez nos apresenta uma narrativa engraçada, aprofundando mais na Mitologia Grega e apresentando personagens no mínimo curiosos.

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Resenha: Extraordinário, R. J. Palacio

August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade… até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade – um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

Li este livro hoje, em apenas algumas horas, devido a leitura extremamente fácil e nada cansativa que a autora consegue levar e, logo nas primeiras páginas de Extraordinário, narradas pelo personagem principal, o Auggie, foi impossível não conter aquele sentimento de vazio ao ler uma história, de certo modo triste, narrada por uma criança de dez anos que já vivenciou muito mais coisas que a maioria dos adultos.

August Pullman, mais conhecido como Auggie, nasceu com uma série de síndromes genéticas, o que resultou em uma face um tanto incomum, apesar de melhorada após uma bateria de cirurgias, mesmo quando era um bebê. O garoto nunca frequentou nenhuma escola até o momento, e teve algumas dificuldades no quesito manter amigos e pessoas de fora próximas, já que muitos têm o péssimo hábito de julgar pessoas pela aparência.

Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.

É então que, ao ouvir uma conversa dos planos de sua mãe, descobre que possivelmente passará a frequentar um colégio, apesar de ser totalmente contra, já que algumas crianças podem ser bastante más, porém, depois de alguma insistência, resolve conhecer o Sr. Buzanfa, diretor de sua nova escola, e lá, passa a conhecer também alguns colegas de classe.

Que ser aluno novo é extremamente difícil, nós já sabemos, mas para August, a tarefa parece ser mil vezes pior, já que convencer os companheiros de que, apesar de sua aparência incomum, ele é apenas um garoto comum que toma sorvete e joga videogame em seu tempo livre.

Você é mesmo extraordinário, Auggie. Você é extraordinário.

A história é narrada em diversas perspectivas, contando com o ponto de vista do garoto, obviamente, além dos pontos de vista de Via, sua irmã mais velha, Jack, um de seus melhores amigos e Justin, namorado de Via, cuja parte é bastante intrigante, por ser apresentada inteiramente em letras minúsculas e com a falta de sinais como aspas e parágrafos, que eu não entendi certamente o porquê, mas contribuiu fielmente para uma caracterização do personagem em minha cabeça. A autora disse apenas, que ele é o tipo de cara que usa letras minúsculas.

Palacio leva uma narrativa extremamente gostosa de se ler, apropriada para todas as idades, cheguei até mesmo a imaginar o livro como um desenho infantil em alguns pontos, e nos faz refletir sobre nossa vida e que, podemos ser felizes com o pouco que temos e que a aparência, definitivamente, não é tudo o que devemos levar em conta em uma pessoa.

Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil.

São apresentados conceitos bastante valiosos, tais como o valor da amizade, de uma família com alicerces concretos na formação das crianças e a gentileza, assim como mostra as partes tóxicas da sociedade, como os indivíduos preconceituosos e os pais que largam os filhos justamente nos momentos em que eles mais precisam.

Recomendo para qualquer tipo de pessoa e para qualquer idade, desde um idoso até mesmo uma criança que aprendeu a ler há pouco. O ponto de vista de Auggie é encantador e com toda a certeza fará qualquer leitor parar para refletir seus próprios valores.

     

Resenhas

Resenha: 365 Dias Do Ano – Staying Strong, Demi Lovato

Para a megaestrela Demi Lovato, a vida tem sido uma jornada — de conquistas impressionantes e perdas arrebatadoras. Cantora recordista de vendas, apresentadora de TV e atriz, ela enfrentou batalhas com a depressão e a dependência, tudo isso sem desistir de encontrar a felicidade e a si mesma. Demi compartilhou sua trajetória na mídia, nas letras de suas músicas e para seus 17 milhões de seguidores no Twitter. Esses tweets resultaram neste livro, uma obra em 365 insights honestos, esperançosos e impactantes. Aqui estão, nas próprias palavras de Demi, as citações que a inspiraram, assim como suas reflexões pessoais e seus objetivos. Demi Lovato — 365 dias do ano é para todos, em qualquer lugar, que precisem de conforto, inspiração e um motivo a cada dia para serem fortes em sua própria trajetória.

Logo que foi anunciado que a Demi lançaria um livro, já pensei em comprá-lo, sem mesmo saber do contexto ao qual este seria lançado, pensei que fosse uma autobiografia ou algo parecido, no entanto, não foi apenas isso.

O livro 365 Dias Do Ano – Staying Strong, como o próprio título diz, nos apresenta mensagens para cada um dos dias do ano, comentadas pela própria Demi e com um objetivo diário, todos baseados em sua história de vida e em tudo que passou e sentiu em tão pouco tempo de recuperação.

As frases, que são de terceiros ou da própria estrela, são baseadas em assuntos como relacionamentos pessoais, amorosos, e consigo mesmo. Ela mostra que devemos nos valorizar acima de tudo mas também devemos pensar no próximo, opinando sobre os assuntos levantados e eventualmente, mostra como passou por determinada dificuldade. Por fim, propõe um objetivo ao leitor, relacionado ao assunto discutido, que pode ser desde dizer uma frase em frente ao espelho, até ajudar uma instituição carente.

Seja estranho sem medo, porque o “normal” é um tédio!

O livro é desenvolvido em um formato de aconselhamento àquele que lê, a ser uma pessoa melhor, no que parece ser uma auto-ajuda, mostrando como a cantora passou por cima dos obstáculos que a vida e carreira lhe proporcionaram. Em uma mistura de autobiografia com auto-ajuda, vemos como devemos dar valor às pequenas coisas ao nosso redor, como o simples fato de acordar e respirar.

Recomendo o livro para qualquer pessoa, mesmo que não sejam fãs da Demi Lovato, por apresentar lições de vida extremamente valiosas e que ao menos uma deve servir ao leitor, afinal são 365 conselhos, um para cada dia do ano.

Sorria e mostre sua beleza ao mundo. Preste atenção às emoções das pessoas ao seu redor e lembre-se do impacto que você pode ter sobre elas.

Muitos preferem ler as mensagens diariamente e assim, poder absorver um ensinamento de cada vez, no entanto, li o livro de uma vez só, em apenas um dia, e assim pude peneirar as lições e ver quais seriam de serventia para mim e quais não, portanto, o modo de leitura fica ao critério de cada um.

Resenhas

Resenha: O Mar de Monstros, Rick Riordan

Percy Jackson tem um ano irritantemente calmo na escola. Nada de monstros, nada de confrontos. Nenhum perigo imediato a rondá-lo. Até que ele descobre que os limites mágicos que protegem a Colina Meio-Sangue estão se esvaindo. A menos que uma atitude seja tomada, o acampamento será atacado por demônios e monstros. A única maneira de restaurar o poder dos limites do acampamento é encontrar o mítico Velocino de Ouro.

Assim, nossos heróis partem em uma arriscada e incrível viagem pelo Mar de Monstros – que fica, adivinhe só: logo ali, no Triângulo das Bermudas! Lá, enfrentam seres fantásticos, muitos perigos e situações inusitadas.

CONTÉM SPOILERS!

O ano para Percy Jackson foi surpreendentemente calmo. Nenhum monstro que colocasse os pés no campus de sua escola, nenhum acidente esquisito, nenhuma briga em sala de aula. Mas quando um inocente jogo de queimado entre ele e seus colegas torna-se uma disputa mortal contra uma tenebrosa gangue de gigantes canibais, as coisas ficam, digamos, feias. E a inesperada chegada de sua amiga Annabeth traz outras más notícias: as fronteiras mágicas que protegem o Acampamento Meio-Sangue foram envenenadas por um inimigo misterioso, e, a menos que um antídoto seja encontrado, o único porto seguro dos semideuses será destruído. Nesta continuação, Percy e seus amigos precisam se aventurar no Mar de Monstros para salvar o acampamento dos meios-sangues. Antes, porém, nosso herói entrará em confronto com um mistério atordoante sobre sua família – algo que o fará se questionar se ser filho de Poseidon é uma honra ou uma terrível maldição.

Nessa nova aventura, Percy parte para uma jornada para resgatar seu amigo Grover das mãos de Polifemo, o grande monstro. Após ter um sonho com seu amigo correndo perigo.

Meu melhor amigo vai comprar um vestido de noiva

A sombra do monstro passou na frente da loja. Pude sentir o cheiro da coisa — uma combinação nauseante de lã de carneiro molhada, carne podre e aquele esquisitíssimo odor corporal azedo que só os monstros têm, como o de um gambá que comesse apenas comida mexicana.
Grover tremia atrás dos vestidos de noiva. A sombra do monstro seguiu em frente.

Além disso, Percy descobre que a árvore de Thalia que protege o acampamento meio-sangue foi envenenada e que o acampamento está fadado a destruição. Percy, Annabeth e Tyson, partem então em busca do Velocino de Ouro, a única coisa que pode salvar o acampamento de seu destino cruel.
Thalia foi transformada em um pinheiro quando ela arriscou sua vida salvando seus amigos em cima da Colina Meio-Sangue, que guarda e protege a linha de contorno para o Acampamento

Tyson é filho de Poseidon, deus dos mares, terremotos, e pai de cavalos. Sua mãe, porém, é um espírito da natureza desconhecida. Não se sabe muito sobre o passado de Tyson, exceto que ele era um dos muitos Ciclopes sem-teto que viviam nas ruas de Nova York.

Na minha opinião eu gostaria de falar muito mais sobre O Mar de Monstros, mas já dei spoilers demais, Neste segundo volume da saga, Riordan consegue um misto ainda mais interessante de aventura, mitologia e claro, muitas confusões. Não há como não se apaixonar pela saga, e para aqueles que ainda estão indecisos sobre ler ou não, só tenho uma coisa a dizer, Leiam logo!

Sobre a adaptação pro filme, me decepcionei demais, por conta de não terem colocado minhas partes favoritas no filme, mas cá entre nós, filme nunca será igualzinho ao livro!