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Resenha: A Princesa Sob os Refletores, Meg Cabot

Depois de tantas reviravoltas, Mia acredita que as coisas estão acalmando-se. Ela continua tendo aulas de bons costumes com a avó aristocrata, ou “sessões de torturas”, como diz, vê a avó vestindo seu bichinho de estimação com casacos de pele de chinchila e usando delineador permanente tatuado nos olhos.
Até que, um dia, é informada que será a atração principal de um dos programas de entrevista mais populares dos Estados Unidos. Para completar, sua mãe está grávida de seu professor de álgebra e a própria Mia não consegue mais esconder sua paixão pelo irmão de sua melhor amiga, Michael.
A PRINCESA SOB OS REFLETORES é mais um delicioso diário imaginado por Meg Cabot, que revela os segredos de uma jovem sensível e em crise (como todo adolescente).
A Princesa Sob os Refletores é o segundo volume da série Diário da Princesa, de Meg Cabot, autora da série A Mediadora.

Depois de descobrir que é princesa de um pequeno país na Europa, a vida de Mia mudou quase completamente, mas algumas coisas continuam como antes. Nesse livro a princesa terá que se apresentar em uma rede de televisão, mas isso não é o pior. Ela está recebendo bilhetes românticos de uma pessoa anônima, e ai já viu. Haha.

Brincadeiras a parte, vamos começar esta resenha.

Todos nós sabemos que mudanças NUNCA são fáceis, mas imagina ai sua vida mudar do ovo para o caviar, Diário da Princesa trata mais ou menos sobre isso. Para Mia, uma garota que nunca foi muito popular, descobrir que era princesa foi um choque, mas o pior é ter que exercer seu papel de princesa. É não é para qualquer um. O legal dessa série é isso, mostrar as mudanças na vida de uma adolescente e ao mesmo tempo repassar dilemas que ocorrem durante essa fase da vida.

Princesa Sob os Refletores é tão divertido como o primeiro, a leitura é tão ágil que quando você vê já terminou, isso é fantástico. Eu particularmente adoro a Mia, ela é tão normal que parece até que ela realmente existe. Mas confesso que neste livro alguns personagens como a Lily, melhor amiga de Mia, ficaram totalmente chatos e irritantes. Isso não me agradou muito. Porém as atitudes da nossa querida princesa conseguiram amenizar minhas chateações com a Lily.

Neste livro conseguimos ver os dilemas adolescentes vividos pela protagonista, e Meg Cabot usou o artifício de bilhetinhos anônimos para criar uma trama paralela, bem divertida e com um final que até eu me surpreendi. Não esperava que aquela pessoa fosse o autor dos bilhetes, bem, a tia Meg me enrolou bem.

Enfim, este volume é legal, tem um enredo bem divertido e cativante, além de possuir tudo isso, é uma leitura rápida, um bom passatempo para quem quer sonhar um pouco. Se você gostou do primeiro livro, vai gostar deste também.

Recomendado.

 

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Resenha: O Diário da Princesa, Meg Cabot

Conta a história de Mia, uma adolescente de catorze anos que se acha uma “aberração” por ter um metro e oitenta de altura e nenhum peito. Vivendo problemas cotidianos, como a rivalidade com uma colega, a paixão pelo garoto mais popular do colégio, e questionando o fato de sua mãe namorar o seu professor de álgebra (um conhecido dela, quando em Nova Iorque e em Manhattan, onde vive, milhares de outras pessoas existem), ignora sua condição de herdeira ao trono do pequeno principado de Genovia (um fictício país europeu). Mia vem a saber disto quando seu pai, a quem vê apenas nos natais, descobre não poder ter mais filhos em razão de um câncer no testículo, e finalmente revela à filha sua condição nobiliárquica: Mia é uma princesa.

O Diário da Princesa é o primeiro volume da série de livros intitulada com o mesmo nome e é escrita por Meg Cabot, autora de A Mediadora.

Como foi dito anteriormente na sinopse, o livro conta a história de Mia, uma garota que descobre que é filha de um príncipe de um reino na Europa. Sendo que Mia não quer ser princesa e ai já viu.

Acho que como aconteceu com muitos, o que me fez lê este livro, foi o filme. Sinceramente, ambos são legais, apesar de não terem muita coisa parecida, na verdade é até fiel, porém houve algumas alterações que acabaram tornando as duas ótimas obras.

Se você não curte livros estilo Disney, nem toque em O Diário da Princesa, o livro parece ter saído da mente de algum roteirista ou produtor da companhia. Mas também não é a toa que o livro acabou sendo adaptado pela Disney.

Enfim, dado os avisos, vamos começar a resenha pra valer.

Vejo muita gente falando que começaram a ler devido aos livros da Meg Cabot, e realmente os livros dessa autora são um prato cheio para essa garotada que está começando a ler. E Diário da Princesa é uma ótima série para quem está começando a se aventurar no mundo da literatura.

Tem uma história que atrai muitas pré-adolescentes, mas que encanta muitas pessoas que já passaram dos seus 30 anos. Como se trata sobre a transformação de uma garota comum em princesa faz com que a trama seja de uma leitura rápida e agradável.

Já vi muita gente massacrar a série por ser mal escrita e tudo mais, mas no meu ver a série fica longe de ser ruim, gente vamos dá uma trégua, é um livro feito para crianças e claro que não vai ter uma leitura complexa, então quando for ler, incorpore seu lado criança.

Os personagens são tão amáveis, não tenho outras palavras para descrevê-los. Apesar de Mia ser um pouco chatinha às vezes, nós entendemos que não é fácil vê sua vida mudar de uma hora para outra.

Sem querer mais me prolongar nesta resenha, O Diário da Princesa é um livro mais do que recomendado para quem está começando a ler, também recomendado para quem quer uma companhia em uma tarde chata de domingo. Fica a dica. 😀

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Resenha: Amor Contra o Tempo, Myra McEntire

Emerson Cole sempre achou que algo estava errado com ela. Quando passou a ver pessoas deslocadas da realidade– que eram, na verdade, projeções do passado – e que, ao tentar tocá-las, elas desapareciam como fumaça, Em teve certeza. E então vieram os remédios, a depressão, o colégio interno. Agora que seu período no internato chegou ao fim e ela está de volta ao lar, Emerson vê sua sensação de paz prestes a desmoronar. Alguns fantasmas não estão mais desaparecendo com um simples toque. E com a chegada de Michael Weaver, o consultor de uma misteriosa organização que promete ajudá-la a se libertar dessa condição, um simples toque poderá condicioná-la a algo ainda mais perigoso: a paixão.

Amor Contra o Tempo é o primeiro volume da trilogia Hourglass, da autora Myra McEntire.

Como foi dito anteriormente na sinopse, à história trata sobre uma garota chamada Emerson que vê pessoas do passado. A garota já passou por vários médicos e médiuns, e acabou de sair de um colégio interno, e ai seu irmão, Thomas, descobre uma organização chamada Hourglass, tal organização ajuda pessoas com o mesmo dom que Emerson.

Ah, não sei como começar a resenha desse livro. Sério. Só Deus sabe o quanto é difícil resenhar um livro que tinha tudo para ter uma resenha MARAVILHOSA e ela não ser tão boa quanto eu esperava.

É meu camarada, as aparências enganam e como enganam. Ao ler a premissa de Amor Contra o Tempo fiquei totalmente fascinado. Mas também, como não ficar? Quando vi que abordava viagem no tempo, já me interessei, e logo depois que vi um comentário que era um Doctor Who em forma de livro, ai foi que me interessei de verdade. Nunca assisti a série, mas, todos que assistem falam MEGA bem de tal seriado. Ai já viu, criei altas expectativas que não foram alcançadas no decorrer do livro, e eu não queria que isso acontecesse com esse livro.

Não é uma história ruim, mas fica longe de ser boa. Não me leve a mal, a trama é até que legal no inicio, porém, é o tipo de história que não anda e é puro rodeio, e eu acredito que com o tema que a autora escolheu dava para fazer uma história cheia de detalhes e repleta de acontecimentos, mas simplesmente decidiu deixar a trama toda ficar parada. E isso foi realmente decepcionante. Enquanto o leitor espera cenas de viagem no tempo, tem um romance totalmente clichê e chato, isso ficou um pouco irritante.

Os personagens, hum, os personagens. São totalmente clichês, não tem nenhum que se salva, todos parecem personagens copiados de outras histórias, a protagonista dispensa comentários, aquela lá é uma chata de galocha. Quando aparecem os integrantes da Hourglass, que mais lembram os personagens de X-Men. Chega até ser engraçada tamanha semelhança. Rs.

Em resumo, Amor Contra o Tempo é uma mistura de quadrinhos, ficção cientifica e filme da sessão da tarde, mas tal mistura não me agradou muito, quem sabe pra você que curte essa mistura o livro possa ser impressionante e divertido. No meu ver o livro é regular e poderia ter sido melhor.

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Resenha: O resgate do tigre, Colleen Houck

Kelsey Hayes nunca imaginou que seus 18 anos lhe reservassem experiências tão loucas. Além de lutar contra macacos d’água imortais e se embrenhar pelas selvas indianas, ela se apaixonou por Ren, um príncipe indiano amaldiçoado que já viveu 300 anos. Agora que ameaças terríveis obrigam Kelsey a encarar uma nova busca – dessa vez com Kishan, o irmão bad boy de Ren –, a dupla improvável começa a questionar seu destino. A vida de Ren está por um fio, assim como a verdade no coração de Kelsey. Em O Resgate do Tigre, a aguardada sequência de A Maldição do Tigre, os três personagens dão mais um passo para quebrar a antiga profecia que os une. Com o dobro de ação, aventura e romance, este livro oferece a seus leitores uma experiência arrebatadora da primeira à última página.

O segundo livro da coleção começa com Kelsey seguindo sua vida pós-Ren e toda a aventura na Índia. Por mais que eu ache sua atitude no final do primeiro livro muito exagerada, quase como se ela quisesse fugir da felicidade, eu consigo entender os motivos que a levaram a essa decisão: ela é uma humana comum e Ren é um príncipe maravilhoso, que passou anos aprisionado e ele deveria curtir sua vida de volta, e não se prender a alguém que ele mal conhecia. De volta a Oregon, sua cidade natal, ela tentando sair com outros caras, estuda em todo tempo livre, pratica um curso de artes marciais (afinal, ela teve que lutar muito mais que imaginava e dormia  agarrada a um tigre de pelúcia. Tudo isso, até a aparição de Ren de surpresa no Natal.

A partir dai, o livro assume um romance fora do normal: temos Ren, mais maravilhoso o que nunca tentando conquistá-la, aprendendo a conviver com os humanos e sendo cada dia mais doce. As cenas e Kelsey e Ren no começo de “O Resgate do Tigre” eram tão lindas que eu não conseguia ler o livro em locais como: no ônibus ou na cozinha enquanto limpavam a pia. Eu tinha que ler cada trecho dito por Ren em um lugar tranquilo, onde todas as atenções eram para aquelas palavras.

Ei, você nunca me disse o que significa chittaharini.
Ele beijou meus dedos.
– Significa “a que cativa a minha mente.”
– E iadala?
– Querida.
– Como se diz “eu te amo”?
– Mujhe tumse pyarhai.
– E “estou apaixonada”?
Ele riu.
– Você pode dizer anurakta, que significa que você “está se afeiçoando a” alguém. Ou pode dizer que é kaamaart, que significa que é uma “jovem intoxicada com amor ou perdida de amor”. Prefiro a segunda forma.
Sorri, de modo afetado.

Finalmente posso falar sobre a melhor parte do livro: Ren! Gente, que protagonista é esse? Acho que ele consegue juntar um pouquinho de cada parte dos protagonistas que tanto amamos (plus ser um tigre e te defender) e temos Ren.  Me segurei muito na primeira resenha pra que não falar dele, mas eu não queria dizer que Ren era o tigre antes da hora certa. Graças a batalha travada no primeiro livro, Ren agora pode passar 6 horas como homem, e ele faz bom proveito desse tempo.

 

Existem muitos tipos de beijos. Há o beijo apaixonado de adeus – como o que Rhett deu em Scarlett ao partir para guerra. O beijo de “não posso ficar com você, mas quero ficar” – como o de Super-Homem e Lois Lane. Tem o primeiro beijo – delicado e hesitante, cálido e vulnerável. E tem também o beijo de posse – que era como Ren me beijava naquele momento.

Enquanto eles estão na faculdade, a sombra e Lokesh ainda ronda todos eles: procurando por Kelsey a qualquer custo. Para aumentar a segurança da garota, Ren chama seu irmão, Kishan, que não perde uma oportunidade de dar em cima de Kelsey. Em um determinado momento, Lokesh consegue achá-los (afinal, o livro estava bom demais pra ser verdade), e para salvar Kelsey de ser capturada, Ren se sacrifica e fica para trás, e Kelsey é levada por Kishan em segurança para casa;

Juntos, Kishan, Kelsey e Sr. Kadam tentam desvendar os enigmas da próxima profecia: aquela que dará aos tigres 12 horas como humanos, e a todo o momento procuram por Ren. Enquanto Sr. Kadam se encarrega das buscas, ele convence Kelsey e Kisham a partirem na jornada para acabarem com mais essa etapa da Maldição do Tigre, e é ai que eu comecei a não gostar. Como já era esperado, Kishan e Kelsey se aproximam cada vez mais, e Kishan se declara para a garota, mesmo sabendo que ela é namorada do seu irmão.

Não sou o tipo de homem que reprime os sentimentos, Kells. Não fico sentado no quarto me consumindo de tristeza, escrevendo poemas de amor. Não sou um sonhador. Sou um lutador. Sou um homem de ação e vou precisar de todo meu autocontrole para não lutar por isso. Quando é preciso fazer alguma coisa, eu faço. Quando eu sinto alguma coisa, eu tomo uma atitude. Não vejo nenhum motivo para que Ren mereça ter a garota dos seus sonhos e eu não. Não me parece justo isso acontecer comigo duas vezes.

Kelsey permanece fiel a Ren, mas começa a duvidar de seus sentimentos e a gostar da presença de Kishan e foi ai que eu parei de me identificar com ela. Sim, eu acredito que alguém possa amar duas pessoas ao mesmo tempo, mas não acredito que alguém possa estar apaixonado por duas pessoas ao mesmo tempo. Nunca consegui me solidarizar com triângulos amorosos, por mais bem feitos que eles sejam. Nunca na minha história de vida/história literária consegui acreditar em alguma história desse tipo – a ÚNICA exceção a essa regra e o único triangulo amoroso que eu consegui compreender, aceitar e até sofrer com eles, foi o de Will, Tessa e Jem <3 em “As peças infernais”- mas pra quem gosta de triângulos amorosos, essa é uma história de mão cheia.

Entre buscas pelos presentes da deusa Durga, mais vilões e mais etapas afim de conseguir deter a maldição do Tigre e ainda as aventuras para resgatar Ren, o livro consegue prender o leitor, com emoções a todo o momento. O livro consegue ainda sua dose de cenas fofas e percebemos a forte ligação familiar que se estabelece entre Kelsey, Nilima, Sr. Kadam, Ren e Kishan.

A publicação continua impecável, a capa continua maravilhosa e a leitura continua sendo indicada!

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Resenha: Feios, Scott Westerfeld

Tally está prestes a completar 16 anos, e ela mal pode esperar. Não por sua carteira de motorista – mas para se tornar bonita. No mundo de Tally, seu aniversário de 16 anos traz uma operação que torna você de uma horripilante pessoa feia para uma maravilhosa pessoa linda e te leva para um paraíso de alta tecnologia onde seu único trabalho é se divertir muito. Em apenas algumas semanas Tally estará lá. Mas a nova amiga de Tally, Shay, não tem certeza se ela quer ser bonita. Ela prefere arriscar sua vida do lado de fora. Quando ela foge, Tally aprende sobre um lado totalmente novo do mundo dos bonitos – que não é tão bonito assim. As autoridades oferecem a Tally sua pior escolha: encontrar sua amiga e a entregar, ou nunca se transformar em uma pessoa bonita. A escolha de Tally faz sua vida mudar pra sempre.

Feios é o primeiro volume da série distopica “Feios”, escrita por Scott Westerfeld.

Como já foi dito na sinopse, Feios é um livro futurista, com traços contemporâneos e criticas sociais. Feios, depois de 1984, foi uma das primeiras obras do gênero a ser publicada.

Todos nós sabemos que a maioria dessas distopias tem traços incomuns, seja ela na forma do governo ou na forma como a sociedade é dividida. Este livro traz algo novo, mas claro, com alguns traços de outras histórias do gênero. O governo de Nova Perfeição não é tão opressor, não neste livro. Minto se falar que não é opressor, mas não como outros governos de outras distopias. A protagonista não é nenhuma revoltada ou “perigosa” ao governo, longe disso, ela aceita o governo e seus métodos e não ver a hora de se tornar perfeita, mas já sua amiga é contra e pensa diferente de tudo aquilo e ai já viu, a garota é louca e claro faz uma loucura que acaba pondo Tally em uma grande aventura e em um caminho sem volta.

Então, vamos falar sobre estética. Feios é minha segunda distopia predileta, apesar de ter lido apenas o primeiro livro. Foge de muitos artifícios utilizados por autores de distopias. Feios, não trata muito de governos opressores e ditatórios, trata sobre questões pessoais e estéticas, e acreditem, são questões incríveis, aliás, todos nos temos aquele desejo profundo de sempre está bonito, e na sociedade criada por Westerfeld às pessoas podem ficar perfeitas, e venhamos e convenhamos que seja uma proposta irrecusável.

Os personagens são tão exclusivos e com características que os tornam diferentes uns dos outros que é impossível não se identificar com algum deles. Eu particularmente gostei e me identifiquei bastante com a Tally, cheia de dúvidas, porém para ajudar os amigos não hesita quando o assunto são seus amigos, e ela não é chata e irritante como as outras protagonistas que vemos por aí.

Um alerta! Se você procura muita ação e embates, este não é livro. Não que não tenha ação e embates, mas Feios é mais aventura. Lógico que no clímax onde a história dá seu impulso para o segundo livro tem um embate de tirar o fôlego, mas fora isso é apenas a aventura de Tally.

Sem mais delongas, Feios é uma leitura revigorante para quem já está saturado de distopias que não trazem nada de novo, só mais do mesmo. Mais do que uma dica, uma recomendação de leitura.

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Resenha: Entre o agora e o sempre, J. A. Redmerski

Camryn Bennett e Andrew Parrish nunca foram tão felizes. Cinco meses depois de se conhecerem num ônibus interestadual, os dois estão noivos e prestes a ter um bebê. Nervosa, mas empolgada, Camryn mal pode esperar para viver o resto de sua vida com Andrew, o homem que ela sabe que vai amá-la para sempre. O futuro só lhes reserva felicidade… até que uma tragédia os surpreende. Andrew não consegue entender como algo tão terrivelmente triste pôde acontecer. Ele tenta superar o trauma — e acredita que Camryn esteja fazendo o mesmo. Mas, quando descobre que Camryn busca sufocar uma dor imensa de uma forma perigosa, fará de tudo para salvá-la. Determinado a provar que o amor dos dois é indestrutível, Andrew decide levar Camryn numa nova jornada carregada de esperança e paixão. O mais difícil será convencê-la a ir junto… Com Entre o agora e o sempre, a aguardada continuação de Entre o agora e o nunca, J. A. Redmerski concluiu a história de amor que encantou milhares de leitores.

Não vou mentir que eu estava morrendo de medo de ler esse livro. “Entre o agora e o nunca” foi um livro excelente, brilhando em todos os seus objetivos! E  pra mim, ele teve um ótimo desfecho. Quando descobri que o livro teria uma continuação, fiquei muito receosa. Medo da autora mudar aquele final lindo, medo de que os personagens se perdessem numa continuação, mas gente, é tão bom ser surpreendida positivamente!

Começando com sua dedicatória, que já conquista o leitor antes mesmo de começarmos a história…

“Para todos que tiveram um momento de fraqueza. Não vai doer para sempre, então não deixe isso afetar o que há de melhor em você.”

“Entre o agora e o sempre” consegue ser mais doce que “Entre o agora e o nunca” e deixa em nós a impressão de que, por mais que J.A. Redmerski poderia escrever cinco livros sobre Andrew e Camryn e todos eles seriam excelentes!

O primeiro livro terminou de forma bastante corrida, pelo menos tive essa sensação: de que a autora queria colocar em prática todas aquelas idéias, mas o livro já estava terminando e por isso ela teve que correr, e eu acho que aquele final ficaria muito mais detalhado e aproveitado numa segunda edição. Mas naquela época, ninguém imaginava o sucesso que “Entre o agora e o nunca” seria, então ela concluiu todos os arcos no primeiro livro. Já no segundo, começamos a história exatamente onde ela havia parado.

Cam e Andrew estão felizes e juntos, em sua situação pós-roadtrip e arrumando os preparativos para a chegada do bebê. Mas (como era de se esperar) uma tragédia acontece e Camryn perde a criança, a deixando num estado devastado, se sentindo culpada por ter perdido seu filho e arrasada e desanimada com a vida. Para tentar parecer forte e superar esse momento, ela começa a tomar analgésicos e remédios da mãe, para se sentir entorpecida e não sentir tanta dor (emocional). Ao descobrir isso, Andrew – que vale ressaltar, está ainda mais atencioso e apaixonante nesse livro – faz de tudo para tirar esse peso das costas de Cam, e novamente acompanhamos o que esse casal faz de melhor: viajar.

Numa segunda viagem de carro pelo país, Andrew e Camryn se divertem, relembram dos seus primeiros momentos no ônibus e aos poucos, Andrew consegue fazer Cam enfrentar todos os seus medos e culpas, não apenas a perda do bebê, como a perda de Ian.

O livro em si não tem muito arcos novos ou histórias criadas. Não conhecemos novos personagens, ele trata unicamente disso: J.A. Redmerski dar aos fans um pouco mais do casal que aprendemos a amar. É um livro sobre o amor de Andrew e sobre aprender a perdoar. Mas mesmo sem histórias mirabolantes ou novidades, ele consegue ser extremamente doce, engraçado em seus momentos, picante em outros e principalmente: nos mostra o tempo todo a diferença que o amor pode fazer na vida de qualquer um de nós.

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Resenha: O Calor do Súcubo, Richelle Mead

Depois de terminar seu namoro com o mortal Seth, Georgina tem se comportado tão mal que seu chefe Jerome, resolve “terceirizá-la” para um arquidemônio rival e aproveita para fazer dela uma espiã. Para cumprir esta tarefa ela é obrigada a viajar e deixar Seth nas garras da nova namorada. Para piorar tudo, Jerome é sequestrado, e todos os imortais sob seu controle perdem misteriosamente os poderes e tornando-se meros mortais. O lado bom de tudo isso é que Georgina pode, então, fazer tudo o que sempre quis com Seth. Em meio a toda essa confusão na comunidade sobrenatural, ela terá de administrar essa paixão, salvar seu chefe demônio e descobrir quem é que está aprontando com eles. Conexões é um livro repleto de intrigas, suspense e com um enredo que lida com uma das grandes indagações humanas: quanto poder tem a nossa mente e do que os cientistas são capazes para explorá-la?

“O mais quente e o mais interessante da série até agora.”
-Beco Literário

O Calor do Súcubo é o quarto volume da série Súcubo, escrita por Richelle Mead, autora de Academia de Vampiros.

Depois do rompimento com Seth, Georgina está totalmente sem rumo, quer dizer, nem tanto assim. Ela esta se relacionando com Dante, o charlatão que lhe ajudou com Nyx. Para piorar a situação Maddie e Seth estão mais felizes do que nunca, para a nossa querida súcubo, vai ser uma missão difícil de lidar.

Iê! Até que enfim a história pegou fôlego, não que os três primeiros volumes tenham sido parados, longe disso, é que estava faltando uma motivação para que a serie começasse a ter uma trama maior e mais encorpada. É que nos primeiros volumes tivemos meio que uma apresentação dos personagens e tudo mais, e bem, a história só veio ferver de verdade no final de O Sonho do Súcubo.

Bem, Georgina, ah Georgina, tão carismática, acho que é o seu atrativo de súcubo que a torna tão incrível e impossível de não gostar. Sério. Como não amar esta mulher? Que apesar de ser uma forma de “demônio” é tão humana que chega a impressionar. Ela é uma das minhas protagonistas prediletas, porque apesar de tudo, ela se mantém firme e forte, e claro está sempre disposta a ajudar seus amigos. E isso é algo totalmente admirável.

O que falar da trama desse livro? Complexa e imprevisível. Confesso que as tramas dos três volumes iniciais foram um pouco previsíveis e isso meio que acabava que cortando a graça da leitura, mas a desse não. Somos levados a crer que existem vários culpados para o que ocorreu com certo personagem, e quando vemos, é alguém totalmente imaginável. Mead me surpreendeu, e me fez ficar com vontade de devorar o livro para descobrir quem era o culpado. Mas uma coisa que realmente destaque é Georgina e Seth. GENTE!!! Eles são um casal inseparável e tem uma química incrível, é uma angustia horrível para quem gosta dos dois. Eu ainda estou sem palavras sobre os dois nesse livro. Não sei se fico feliz ou triste. E como sempre, o final foi desesperador. Arg.

Este de longe, é o volume mais hot da série. Então, se sintam avisados.

Richelle Mead caprichou e não errou na mão, fez um trabalho incrível neste volume e me deixou MUITO, mas MUITO curioso sobre o que vai acontecer. Espero que o penúltimo livro não me decepcione, mas não tenho dúvida de que vou ter vários surtos durante os próximos livros. Isso é uma certeza. Rs.

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Resenha: A Maldição do Tigre, Colleen Houck

(Modificada) Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. Para trabalhar, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto por um tigre quanto por um homem.

O que dizer sobre essa série que conheci agora e já considero pacas? Começo dizendo que, se eu me delongar sobre a história eu vou acabar com a surpresa que descobrimos no finalzinho do capitulo 7, e é por esse mesmo motivo (não estragar a surpresa) que a sinopse do livro que começa todos os posts não é a oficial. E é lindo descobrir sozinho esse pedacinho de mistério que envolve o livro! Por isso essa resenha talvez não fale tudo que eu gostaria de falar (eu gostaria MUITO de falar do romance, e de como me apaixonei pelo herói, de como cada pedacinho da conquista e das birras foram doces, mas para isso eu ia ter que quebrar a surpresa e se tem uma coisa que eu odeio nessa vida são spoilers!). Espero nunca viver pra ter que escrever uma resenha que estrague as surpresas do leitor.

Começamos nossa história conhecendo Kelsey, que terminou o ensino médio e está em busca de trabalhos de verão para poder pagar a faculdade. Kelsey é uma adolescente comum, cabelos e olhos castanhos, nada de fantástico em seu esteriótipo, nunca namorou e mora com seus tutores desde a morte dos seus pais em um acidente de carro. Kelsey até hoje convive com as consequências desse acidente: ela tinha apenas seus pais na vida, e quando os perdeu, perdeu tudo que tinha e todos que amava. Desde então Kelsey se policia, e não se aproxima de ninguém, não se entrega a ninguém, para evitar sentir esse tipo de dor novamente, e logicamente, se tornou uma adolescente muito solitária.

Ao buscar um novo emprego nas férias, Kelsey acaba trabalhando num circo, onde sua tarefa é limpar o local e alimentar os animais. E é lá que ela conhece Ren: o lindo e imenso tigre branco, com olhos azul cobalto e que são capazes de hipnotizá-la. Sem entender o motivo, Kelsey sente uma ligação imediata com o tigre, e passa todo o seu tempo livre do circo ao lado da jaula de Ren, lendo livros ou simplesmente conversando com ele. Ela sente que o tigre que vive isolado de todos é como ela, e os dois gostariam de ser livres.

Quando seu trabalho está no fim, Kelsey recebe um convite inusitado: Ela conhece o Sr. Kadam, um senhor indiano, que aparece no circo e também fica encantado pelo tigre Ren. Ele se apresenta a todos do circo e revela que trabalha para um indiano muito rico, que preza pelos tigres e gostaria de comprar Ren e levá-lo a uma reserva florestal, para que ele possa viver entre os seus. O Sr. Kadam então contrata Kelsey para levá-lo, alimentar e cuidar do tigre durante a viagem (Não é nada estranho do tipo “Meu deus, ela tá indo pra fora do pais com um desconhecido, ela não sabe sobre prostituição? Isso nunca aconteceria.”  Nada disso! A família de Kelsey pesquisa sobre o Sr. Kadam, seu empregador, o sr. Kadam faz questão de se apresentar a todos, compra as passagens de Kelsey, tudo na mais perfeita ordem, o que dá credibilidade a leitura). Alimentada pela vontade de passar mais tempo com seu tigre – e claro, pela quantia gorda que lhe foi oferecida pelo trabalho – Kelsey resolve aceitar… E só digo que: mal sabe ela que bela decisão ela tomou!

Somos levados junto com ela por um mundo de descobertas sobre a índia, e nesse quesito Colleen Houck consegue ser espetacular e descrever tudo maravilhosamente bem! Os cenários, a culinária, as histórias… tudo é fantástico! Nunca nessa vida achei que fosse sentir tanta vontade de conhecer a Índia, mas cá estou eu, já procurando passagens na decolar.com

Também nunca fui fã de histórias mitológicas, mas em “A Maldição do Tigre” a mitologia consegue ser a cereja que faltava do bolo: o livro consegue ser doce, engraçado, romântico e cheeeio de aventuras! Sei que venho aqui toda semana e falo “leia esse” “leia aquele” mas gente, agora o assunto é sério: vocês tem que ler “A maldição do tigre”.

“A maldição do tigre” é o primeiro livro de uma série de 5, onde quatro já estão publicados no Brasil, e em breve vocês terão a resenha de todos aqui. Ao terminar a leitura, fiquei com duas sensações: a imediata era de: eu PRECISO do livro dois para sobreviver. A segunda foi: eu vou reler esse livro pro resto da minha vida!

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Resenha: O Feitiço Azul, Richelle Mead

A atual missão da alquimista Sydney Sage fez com que ela revisse seus conceitos não só sobre os vampiros, mas também sobre a própria organização à qual pertence, responsável por esconder a existência dessas criaturas do resto da humanidade. Sydney acabou descobrindo um grupo dissidente que tinha muito em comum com os alquimistas, mas objetivos bem mais radicais. Certa de que seus superiores estão guardando segredos sobre essa facção paralela, ela contará com a ajuda do misterioso ex-alquimista Marcus Finch para tentar desvendá-los. Mas isso só será possível se ela conseguir escapar de uma ameaça ainda mais urgente; uma feiticeira cruel que suga a alma de jovens usuárias de magia. Enquanto isso, a garota luta contra os sentimentos cada vez mais fortes pelo rebelde vampiro Adrian Ivashkov. Há tabus e preconceitos milenares arraigados entre as duas raças, que representam um obstáculo enorme para esse relacionamento. Mas Adrian é persistente e é o único em quem ela confia para enfrentar as ameaças que se aproximam. Será que Sydney conseguirá se libertar do seu modo de vida e se render a esse romance?

“O Feitiço Azul é um livro que se devora, os amantes de Sydney e Adrian vão se deliciar lendo.”

– Beco Literário

 

O Feitiço Azul é o terceiro volume da série Bloodlines, escrita por Richelle Mead. Bloodlines é o spin-off da saga Academia de Vampiros.

Sydney está mais dividida do que nunca, e para piorar, tudo que ela um dia acreditou pode ser uma farsa. Mais disposta do que nunca para descobrir a verdade sobre os alquimistas, vai acabar embarcando em uma aventura louca.

Começo logo dizendo, relação de amor e ódio com esse livro. Por quê? Simplesmente por ser tão bom e ao mesmo tempo arrastado, não que seja uma leitura demorada, longe disso, é uma leitura totalmente dinâmica e rápida, porém, demora um pouco para deslanchar e ir para o ponto principal. O que me fez gostar tanto desse livro foi, sem sombra de dúvida, o romance principal, como não shippar? Eu simplesmente amo a forma como a Richelle desenvolve os romances em seus livros, totalmente despretensiosa e deixa acontecer “naturalmente” com o decorrer dos fatos.

A trama desse volume não é tão previsível como a de O Lírio Dourado,e a vilã, apesar de demorar, vamos dizer quase o livro todo para agir, ainda é sagaz e bem perversa. O clímax do livro contém ação e em alguns momentos é impressionante vê onde as coisas chegaram. Mas uma coisa que me irritou foi o fato de demorar muito para chegar ao ponto principal, tudo bem que aconteceram algumas coisas bem interessantes e importantes para a história, mas sabe, queria ver a vilã em ação. Mas entendo o lado da Richelle querer dá um destaque maior na história sobre os alquimistas e a “facção” do Marcus.

Outro ponto que me decepcionou, Marcus, o novo personagem que apareceu, confesso que achava que ele entraria na história e estremeceria o coração de Sydney, mas vi que o que não aconteceu neste livro, com certeza vai acontecer no quarto volume, disso tenho certeza. Eu já estava sentindo falta de algo para balançar o romance principal e vi que Marcus vai fazer isso.

Já a Sydney nesse livro, parecia uma protagonista de distopia, com tantas dúvidas sobre a organização dos alquimistas, e prestes a se juntar a um grupo contra os alquimistas, me lembrou de muita essas diversas distopias. Espero que essa Sydney cheia de dúvidas permaneça com essas ideias no próximo volume, aliás, creio eu que isso vai ser a grande reviravolta da história.

Quanto aos outros personagens, continuam do mesmo jeito, impossível de odiar. Uma coisa que amo em Bloodlines são os personagens, não odeio nenhum deles, e isso é algo raro. Ponto para Bloodlines.

E o final, que final hein?! Confesso que esperava um final totalmente revoltante, bem, as duas últimas páginas são revoltantes, mas termina numa paz incrível, até estranhei, mas bem, de uma coisa tenho certeza, o quarto livro vai ser uma bomba. Esperem pra ver.

Mais uma vez, deixo meus parabéns para a editora Seguinte que continua fazendo um trabalho incrível com essa série. A capa deste volume é totalmente impecável! Parabéns Seguinte, continue assim.

 

Resenhas

Resenha: Música do Coração, Katie Ashley

Para Abby Renard, o plano era para ser simples, se juntar a banda de seus irmãos na última etapa da sua turnê de verão, e decidir se ela está finalmente pronta para a ribalta, tornando-se o seu quarto membro. É claro que ela nunca imaginou que tropeçar no ônibus de turnê errado na Rock Nation, teria acidentalmente pousado-a na cama de Jake Slater, o notório vocalista mulherengo da Runaway Train. Quando ele a confunde com uma de suas groupies, Abby rapidamente esclarece que ela com certeza não está na sua cama de propósito.
Jake Slater nunca imaginou que o anjo que caiu na sua cama iria resistir a seus encantos, no mesmo instante o deixou de joelhos. Naturalmente, o fato de que ela parece uma menina certinha do coro poderia ser qualquer coisa, menos o tipo dele. Então, ele esta mais do que surpreso quando, depois de apostar com Abby que ela não duraria uma semana no seu ônibus de turnê, ela esta mais do que disposta a provar que ele estava errado. Com a vida pessoal de Jake implodindo a sua volta, ele encontra uma improvável aliada em Abby. Ele nunca conheceu uma mulher que pudesse conversar, brincar, ou o mais importante fazer música com ela.
Quando a semana começa a chegar ao fim, nem Abby, nem Jake estão prontos para seguir em frente. Pode uma cantora de Country querida e um bad boy do rockn’roll, de verdade, terem um futuro juntos?

Peguei “Música do Coração” na fila para pagar outros livros e enquanto lia a contra-capa, resolvi levar… Não posso dizer que me apaixonei pelo livro ou que não consegui parar de ler, mas foi uma leitura gostosa. “Runaway Train” é o primeiro livro de uma trilogia que tem potencial para se tornar um novo sucesso new adult.

Nos deparamos com uma história clichê, de Abby, uma garota virgem e com valores fieis, que cresceu com seus irmãos, e por isso sabe bem como lidar com os homens e a responder os rapazes a altura. Seus irmãos tem uma banda de rock gospel, e ela vai encontrá-los ao fim de um grande encontro musical com várias bandas, afim de terminar a turnê com eles e quem sabe, se tornar uma das vocalistas da banda em breve. Mas devido a uma confusão na hora do embarque, ela acaba entrando no ônibus errado, e não percebe isso. Ao imaginar que seus irmãos estão dormindo, ela também vai tirar um cochilo, e quando acorda, já está no meio da estrada do ônibus de uma banda extremamente famosa de rock pesado, e ao achar que vai acordar o irmão, acaba acordando Jake Slater, o vocalista badboy e mulherengo da banda.

Jake logo fica encantando pela aparição desse “anjo” em sua cama, mas cai na real quando ela lhe dá um chute nas suas “partes íntimas” e empurra ele. A partir desse momento, Jake sente mais prazer ainda em pirraçá-la. Ao ligar para seus irmãos e tentar resolver a situação, Jake usa da sua sedução e pirraça Abby novamente, dizendo que ela, uma menina “mimada” não conseguiria passar uma semana no ônibus com homens de verdade, e Abby resolve aceitar a aposta e só voltar para casa depois de uma semana.

Ai está o motivo que tive descrença na história do livro… Porquê isso, meu Deus? Porque uma aposta com uma pessoa aleatória? Acho que a história teria sido muito mais convincente se, devido aos shows e as turnês das bandas (tanto da banda de Jake, quanto da banda dos irmãos de Abby) eles só pudessem se encontrar depois de uma semana. Acho que seria mais verídico e passaria ao leitor a impressão que a autora provavelmente queria dar: que Abby não estava ali porque queria, estava ali por um erro.

Enfim, superado (ou não) esse incidente, Abby acompanha os meninos da banda e se demonstra uma companhia prazerosa para todos os companheiros da banda. Abby consegue ser engaçada e colocar Jake em seu lugar todas as vezes que ele tenta fazer uma gracinha pra ela. O que ela não sabe, é que Jake está passando por um momento muito difícil com a doença de sua mãe, e isso afeta todo seu comportamento e sua agressividade.

A história se torna um pouco previsível, como todo new adult, mas é um livro muito divertido. Você consegue se afeiçoar a Abby e suas respostas atrevidas, consegue se afeiçoar a Jake, quando passa a conhecê-lo e até os personagens secundários, os caras da banda… Todos conseguiram me fazer rir. Temos comédia, temos romance e temos muito drama nas últimas páginas. O livro consegue ser satisfatório em seu objetivo, e acho que contém arcos suficientes para os próximos dois que virão pela frente… vamos aguardar!