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Audiolivro reúne 75 poemas sobre a trajetória do povo negro no Brasil
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Audiolivro reúne 75 poemas sobre a trajetória do povo negro no Brasil

Acaba de sair em audiolivro a obra Levante (editora Jandaíra), produto de uma pesquisa rigorosa, desenvolvida ao longo de cinco anos por Henrique Marques Samyn, poeta e professor de literatura da UERJ e militante negro, pesquisador especialista em estudos sobre gênero e raça, coordenador do premiado projeto LetrasPretas.

+ “Não se Meta com a Minha Meta” é o livro de setembro do Clube Me Poupe!, do Skeelo

Produzido pela Tocalivros, levante reúne 75 poemas que abordam a trajetória do povo negro no Brasil, desde o desterro imposto pelo tráfico negreiro até a resistência contra o sistema escravista, chegando às heranças contemporâneas e à contínua luta por libertação.

Como define Cidinha da Silva no prefácio da obra, “Samyn mergulha na lama primordial onde nossa ancestralidade repousa e transforma em ponto versificado o que nos trouxe até aqui: a coragem, a capacidade de recriar, de gerar tecnologias de produção de infinitos”.

O audiolivro Levante tem duração 39m56s, conta com a narração de Leo Raoni e está disponível na plataforma da Tocalivros para compra (R$36,00), e també, pelo Clube do Audiolivro e Assinatura Ilimitada.

Serviço
Lançamento audiolivros Levante
Autor(a): Henrique Marques Samyn
Narrador: Leo Raoni
Duração: 00h39m56s
Produção Tocalivros
Editora: Jandaíra
Disponível: Compra (R$36,00), Clube do Audiolivro e Assinatura Ilimitada

As memórias de Mario Prata, com humor e ternura
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As memórias de Mario Prata, com humor e ternura

“Com toques de incrível humor e comovente ternura, Mario Prata nos faz rir e chorar com suas memórias contadas de um jeito absolutamente extraordinário. Um resgate muito pessoal de um período do nosso país, em especial da nossa vida cultural. É como se estivesse nos contando sua história e a do Brasil numa mesa de bar. Tomando Cuba Libre.”

Assim o editor da Geração Editorial, Luiz Fernando Emediato, apresenta o novo livro de Mario Prata, autor de muitos bestsellers, como “Diário de um Magro” e o recente “O drible da vaca”.
Este novo livro será lançado dia 25 de outubro, a partir das 18 horas, na Livraria da Vila da rua Fradique Coutinho, 915, em São Paulo, com um bate-papo dele com o escritor Fernando Morais, autor de Olga, Chateau – Rei do Brasil e outros.

Mario escreveu 10 peças de teatro, seis telenovelas, cinco séries, mais de três mil crônicas, sete roteiros de cinema, 23 livros e está em seis antologias de crônicas. Foi premiado no Brasil e no exterior (Cuba, Uruguai, Espanha, Portugal, Colômbia e Inglaterra). Em 2022, foi semifinalista do Prêmio Jabuti e finalista do Oceanos (ficou entre os dez melhores romances de nove países de língua portuguesa, com o livro “O drible da vaca”). Como jornalista, trabalhou na Gazeta de Lins, O Pasquim, Última Hora, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, Isto É, Planeta, Careta e Playboy.

Em seu novo livro, “Pelo buraco da fechadura: vi um baile de debutantes”, Mario Prata diz ter feito uma “quase biografia”, na qual conta casos vividos ao longo de sete décadas.

Com a palavra o filho Antonio Prata, que assina o prefácio. “Meu pai é a pessoa mais engraçada que existe”. E continua: “Com meu pai, aprendi desde cedo que a literatura não é um evento chique ao qual devemos comparecer de terno e gravata. É um encontro ao qual podemos ir com a roupa e a atitude do momento, sem afetação. A literatura do meu pai trata, como diria o grande Antonio Cândido, da “vida ao rés do chão”. A minha também – e sou grato a ele por me dar esta chave.”

E continua: “Ler este livro é ouvir meu pai falando. É vê-lo em diversos momentos da vida pelo buraco da fechadura. Aqui estão todas as histórias que eu cresci escutando. As tias papudinhas de Uberaba. A infância em Lins. O colégio “dos padre”. A vinda pra São Paulo. Seus encontros com pessoas incríveis, famosas ou não.”

Pelo livro passam familiares (ascendentes e descendentes), amigos, atores, atrizes, diretores de TV e cinema, intelectuais, músicos, políticos, censores da ditadura militar, uma galeria de personagens descritos de forma original e humana.

Para a escritora Cassia Janeiro, “trata-se de um livro de memórias esparsas, sem compromisso com a linearidade. Cada peça, por si, constitui uma narrativa independente, mas, consideradas no todo, formam um mosaico sensível e humano de um contexto histórico que foi efetivamente vivido pelo narrador. Não é, portanto, um relato objetivo, mas um enredo difícil de largar, justamente pelo seu conteúdo e olhar humano.”

Inscreva sua obra no Prêmio Amazon de Literatura Jovem
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Inscreva sua obra no Prêmio Amazon de Literatura Jovem

Já imaginou ter sua obra publicada em selo? Essa é a sua chance! A Amazon, em parceria com a editora HarperCollins, organiza a nova edição do Prêmio Amazon de Literatura Jovem para autores independentes de ficção juvenil.

O Concurso Cultural tem como objetivo premiar obras literárias publicadas exclusivamente através do Kindle Direct Publishing entre 01 de janeiro de 2022 e 31 de dezembro de 2023 na categoria Ficção Jovem-Adulto escritas em Português do Brasil. Entende-se por “Ficção Jovem-Adulto” uma narrativa ficcional longa enquadrada em qualquer subcategoria, como: fantasia, ficção científica, suspense, histórico, romântico entre diversas outras.

Poderá se inscrever qualquer pessoa física, maior de 18 anos ou menores, de qualquer idade, devidamente representados pelo seu responsável legal. As informações cadastrais utilizadas para registro na “Ferramenta KDP” serão utilizadas para fins fiscais, quando necessário, em conformidade com a legislação vigente. O autor é responsável pela veracidade e precisão das informações cadastradas na “Ferramenta KDP”.

Os interessados podem inscrever sua obra literária gratuitamente por meio do Kindle Direct Publishing (KDP) até o dia 31 de dezembro e concorrer a prêmios exclusivos, como:

  • R$ 35 mil em prêmio e adiantamento de royalties;
  • Livro publicado pela HarperCollins em novo selo;
  • Obras finalistas adaptadas para Audiolivro;
  • Apresentação especial dos finalistas para Prime Video, Amazon Music, Wondery e HarperCollins;
  • Encontro com autores do segmento jovem-adulto da HarperCollins.

Para inscrever no Prêmio Amazon de Literatura Jovem, basta adicionar o termo PremioLiteraturaJovem2023 no campo de palavras-chave de sua publicação. Aproveite essa oportunidade de atingir novos leitores!

Você pode conferir todas as informações e regulamento clicando aqui.

"Dois Estranhos" é fantasia urbana que aborda a complexidade das emoções, neurodiversidade e a batalha pela saúde mental
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“Dois Estranhos” aborda a complexidade das emoções e neurodiversidade

“Dois Estranhos”, escrito por Emil Sou_toS e lançado pela Editora Flyve, une a comédia romântica a um drama psicológico envolvendo personagens complexos e cativantes promete levar os leitores a uma jornada única e inesquecível cheio de reviravoltas surpreendentes.

A narrativa mergulhou na complexidade da mente humana e na batalha pela saúde mental. A história acompanha Tom, um programador recentemente demitido, e Flora, uma artista visual bipolar que escolheu a vida de freelancer. Enquanto os dois se encontram perdidos nos desafios da vida adulta e de suas próprias ambições, eles nos conduzem por uma viagem onde a busca pelo autoconhecimento se entrelaça com cicatrizes pessoais e familiares.

“Dois Estranhos” possui diversos elementos como versos poéticos, diálogos em mensagens de texto, links de músicas e mudanças de diagramação. O autor ilustra de forma lúdica a luta interior dos personagens, oferecendo aos leitores uma visão tocante e perspicaz sobre a saúde mental e as emoções humanas.

Emilio de Souza Santos, sob pseudônimo de Emil Sou_toS é escritor autista, formado em engenharia, nascido e criado em Muriaé (MG), e que a 12 anos reside e trabalha em Brasília na área de saneamento básico.

Desde criança escreve por diversão, como cartinhas apaixonadas, peças de teatro da escola, aventuras de RPG com amigos, livretos, zines e roteiros de HQ. Já crescidinho passou a escrever na área acadêmica e técnica, de artigos de revista científica até relatórios e apostilas técnicas. Emílio também tem um conto “Um dia em Oaxaca” e uma crônica “Ghosting”, publicados em coletâneas da editora Metamorfose em 2023.

O livro está à venda no site da Editora Flyve https://flyve.com.br/ no valor de R$49,90, e também disponível na Amazon, em formato digital por R$14,99. Para mais informações nas redes sociais do autor @emil.soutos.

AGENDA:

Em Brasília, o lançamento acontecerá no dia 06 de outubro, sexta-feira, às 18h, no Caminito Parrilha, na Asa Norte. Ainda na capital federal, o autor estará presente na Feira do Livro de Brasília, que acontece nos dias 07 e 08 de outubro, no Parque da Cidade, estacionamento 12.

Haverá também um lançamento em Recife no dia 12 de outubro, com local ainda não definido. Já São Paulo recebe o lançamento no dia 21/10, às 19h, no Carola Restobar Augusta e Goiânia no dia 28/10, às 19h, no Môi Goiânia. Finalmente, ele segue para sua cidade natal, Muriaé, Minas Gerais, no dia 03 de novembro, para lançamento na Biblioteca Municipal.

O fascismo cresceu no Brasil? Autor explicita tema em ficção
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O fascismo cresceu no Brasil? Autor explicita tema em ficção

Domênica, uma jovem aspirante a cantora de samba, e Vianna, um jornalista do fascismo com dependência em álcool, se encontram regularmente na mesa de uma choperia. Eles não são amantes, tampouco podem ser considerados amigos próximos, mas as conversas e as reflexões destes personagens com características antagônicas constituem o livro Entre Muitas Vozes, do escritor Marco Antonio Martire.

Na obra, os dois protagonistas narram suas respectivas trajetórias. Domênica sonha em se tornar artista, mas está em um conflito interno para atender às expectativas da família e seguir a carreira de jornalista. Na tentativa de se opor aos desejos dos pais, descobre traições que abalam a ideia do matrimônio perfeito.

A mãe já não era mais a dona de suas confissões, os pequenos erros, as tolas fraquezas dos seus afetos foram identificadas, qual era o problema com a música? Domênica se afastou e mergulhava em um redemoinho de opiniões novas, sugeridas pelo novo mundo uma atrás da outra, contraditórias e cansativas. Começou a cansar, e o cansaço também pôs na conta da mãe. (Entre Muitas Vozes, pg. 19)

Por outro lado, Vianna sente-se solitário depois que o alcoolismo destruiu suas relações. Com perda parcial da voz devido ao uso contínuo de cigarros, ele encontra na jovem uma possibilidade de ser escutado e de compartilhar suas visões acerca do mundo.

Marco Antonio Martire concentra o enredo, principalmente, em um bar na capital do Rio de Janeiro com o objetivo de mostrar as várias realidades que se conectam no cotidiano. Ele comenta: “o livro foi pensado a partir do burburinho de um bar. São muitas vozes falando ao mesmo tempo. Tem o garçom, o bêbado, o estudante, a professora… A obra trata sobre uma voz que quer se sobressair em um universo de vozes que tentam falar coisas diferentes ao mesmo tempo”.

Com uma narrativa que equilibra diálogos e pensamentos internos dos protagonistas, o autor atravessa contradições da sociedade brasileira. Além de refletir o crescimento do fascismo no contexto macropolítico brasileiro, também explicita as hipocrisias presentes nas relações interpessoais.

Morte de Jimi Hendrix completa 53 anos: Biografia traz relatos inéditos sobre sua vida e obra
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Morte de Jimi Hendrix completa 53 anos: Biografia traz relatos inéditos sobre sua vida e obra

Jimi Hendrix tornou-se um mito além de seu tempo. Dono da guitarra flamejante mais famosa do planeta, foi catapultado ao sucesso de forma tão rápida quanto sucumbiu ao vício em drogas – que levou à sua morte prematura aos 27 anos a 18 de setembro de 1970. Apesar de seu estrondoso sucesso, sua verdadeira biografia é pouco conhecida. “Jimi Hendrix: Uma Sala cheia de Espelhos” (Editora Seoman), do jornalista Charles R. Cross (mesmo autor da biografia de Kurt Cobain), preenche esta lacuna.

A obra traz respostas e curiosidades sobre uma carreira recheada de polêmicas. Charles R. Cross pinta um profundo e fascinante retrato desse gênio da música que conseguiu sair da pobreza para o sucesso, colocar fogo no mundo do rock e inadvertidamente pôr fim em seu próprio talento. Sua biografia mostra de forma crua a imagem quase sobrenatural de um homem que estava destinado a ser um astro.

Uma referência à música “Room Full of Mirrors”, composta em 1968, o título do livro já é uma provocação ao que será desvendado pelo autor e mostra a múltipla personalidade do artista. A canção, que nunca foi lançada oficialmente durante a vida de Hendrix, conta a história de um homem aprisionado em um mundo de reflexos de si mesmo, tão poderoso que o persegue até nos sonhos. Ele se solta ao estilhaçar os espelhos e, ferido pelos cacos de vidro, busca um “anjo” que possa libertá-lo.

Em visita ao pai de Jimi Hendrix, Al, nos anos 2000, o biógrafo de Hendrix viu uma peça de arte, criada pelo músico em 1969, que consistia em uma moldura com cinquenta pedaços de um espelho estilhaçado, engastados em argila, na exata posição que teriam ocupado quando o espelho foi partido. Al Hendrix apontou que “essa era a Sala Cheia de Espelhos de Jimi”.  “Tendo em mãos a manifestação física desse conceito, é impossível não pensar na profunda complexidade do homem que criou essa música”, conta Ross na apresentação da biografia.

Fruto de uma pesquisa profunda que envolveu, inclusive, a redescoberta do túmulo da mãe de Jimi Hendrix, Lucille Hendrix Mitchell, pelo autor, quando ao lado de um coveiro vasculhou as alas de lápides em ruínas em Greenwood Memorial Park (EUA), “Jimi Hendrix: Uma Sala cheia de Espelhos” inclui informações de um ponto de vista até então inédito: a verdade sobre sua saída do serviço militar, um relato alucinante de Woodstock e os detalhes de seus muitos, muitos amores.

Essas e outras curiosidades sobre a vida privada de Hendrix, numa grande reportagem investigativa formatada em livro, que homenageia esse grande ícone da música do século XX.

Elogios ao livro:

Um Hendrix muito mais íntimo que o apresentado em  as biografias anteriores. Cross não poupou esforços para juntar as peças desta história. Divertido, pungente, provocante e, às vezes, perturbador.” – Seattle Post-Intelligencer

“O livro detalhado e envolvente do Sr. Cross torna ainda mais poderosa a lembrança de Hendrix.” – Janet Maslin, The New York Times

“O verdadeiro teste de uma biografia do rock’n’roll […] é a habilidade com que o autor lida com fatos, traz à tona a verdade e desconstrói mentiras, rumores e mitos […] Jimi Hendrix – Uma Sala Cheia de Espelhos é excelente e muito bem-sucedido nesse sentido.” – Christian Science Monitor

“Uma revelação […] um retrato excelente, provavelmente imbatível, tanto por sua comovente descrição da juventude de Hendrix e a emocionante ascensão dele à fama, quanto por seu caráter definitivo como destruidor de mitos.” – Los Angeles Times Book Review

Quando uma foto íntima vai a público, recomeçar pode ser a única saída
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Quando uma foto íntima vai a público, recomeçar pode ser a única saída

Catarina viu a própria vida virar de cabeça para baixo aos 16 anos, quando teve uma foto íntima compartilhada pelo ex-namorado. A família, então, acreditou que a única alternativa seria recomeçar: nova cidade, nova escola. E foi assim que tudo mudou é mais que um alerta de autoproteção e confiança aos adolescentes. É, também, uma mensagem de apoio da autora Thais Bergmann aos que já viveram um pesadelo como este. Ela acredita que com amor, apoio e a ajuda do tempo é possível cicatrizar as feridas.

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Na nova rotina, a protagonista encontra em Larissa, Joana e Vinícius a esperança de que tudo volte a ser como antes. Mas, ao ver a situação se repetir com uma das novas amigas, Catarina decide fazer algo a respeito: espalhar segredos alheios para desviar a atenção dos alunos. À medida que a história se desenrola, a autora explora as complexidades do bullying e dos relacionamentos tóxicos, e lembra que é possível encontrar força na vulnerabilidade para voltar a confiar nas pessoas.

Ele não vê que, às vezes, a gente só quer aproveitar a vida e se permitir
acreditar em quem a gente ama. Ele não entende que nosso único erro foi
acreditar em quem não merecia crédito, que só tivemos o azar de confiar em
quem não valia a pena. Ele acha que uma garota que envia um vídeo ou uma
foto íntima para o namorado só quer atenção. Mas Natan está errado.

(E foi assim que tudo mudou, p.152)

Publicada pela Astral Cultural e capa ilustrada por Julia Back, a obra é dividida em 29 capítulos curtos e um epílogo, com intervenções na diagramação que simulam diálogos por aplicativo de mensagem. Endossos da best-seller Clara Alves, autora de “Conectadas” e de Lola Salgado, de “Sol em Júpiter”, evidenciam a fluidez, a leveza e o bom-humor da escrita de Thais. Comparado a uma “fofoca irresistível”, o enredo aborda outros temas importantes, como a difícil relação de confiança entre pais e jovens.

Formada em escrita criativa, a catarinense Thais Bergmann tem caído nas graças do público. Ativa nas redes sociais como influenciadora literária, conversa com uma comunidade de mais de 70 mil seguidores no Instagram e também no Tiktok. Esta é a oitava publicação da autora, que assina outros títulos entre romances, contos, novelas e audiolivros.

Geração lança romance sobre amadurecimento sexual de adolescentes para público young-adult e aposta que será bestseller
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Geração lança romance sobre amadurecimento sexual de adolescentes

“Jenifer”, o primeiro romance do conhecido publicitário Stalimir Vieira, fala de assédio, abuso e como adolescentes devem se defender das investidas de adultos. Promete causar polêmica.

Uma história surpreendente, plena de graça e sensualidade. Para escrever a história, o autor – outra polêmica – se fez de autora, como personagem de si mesmo, para ganhar a confiança da protagonista, Jenifer, de 16 anos, e que, ao longo da história, vai revelando seu processo de amadurecimento.

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O romance traz uma novidade: a caracterização física dos personagens, criadas por um programa de inteligência artificial, por Antonio Emediato.

Do que trata, afinal, este romance?

“Jenifer” é um “romance de formação” – aquele no qual o protagonista faz sua jornada e ao final se reconhece transformado e amadurecido, física e moralmente, pelas aventuras que viveu.

Ele trata da iniciação sexual da protagonista, Jenifer, e de suas duas amigas, Paulinha e Stephanie. Tem um começo denso e tenso, que junta entusiasmo, ansiedade, angústia e desejo e segue adiante com cenas de aprendizagem, curiosidades, abusos, encontros, desencontros, decepções e um final libertador.

É um livro apimentado – mas de leitura aberta para os jovens-adultos de hoje.

Jenifer tem 16 anos. Bonita e sensual, teve que enfrentar assédio sexual desde menina. Paulinha é a mais imatura e, também com 16 anos, vive as consequências da sua fragilidade e insegurança. Stephanie, 17 anos, é a mais pragmática das três, aceitando logo que sexo é para ser convertido em independência e poder.

Jenifer trata de um mundo saturado de perigos e emoções, no qual o instinto reina quase absoluto, dia e noite. A menina tem um pai ausente e uma mãe amargurada. Pela frente, dois adultos maduros e canalhas: o pai de Paulinha, um abusador, e Rei, predador sem escrúpulos, violento e sádico.

Dois jovens, Marcos e Lucas, completam o quadro. Marcos, branco,18 anos, se crê irresistível, mas sucumbirá ao amadurecimento das meninas. Lucas, 25 anos, negro, é uma espécie de príncipe encantado doce e tímido, que aparece na história para evitar que Jenifer se perca neste ambiente hostil.

Stalimir Vieira, usando uma equilibrada combinação de curiosidade, paciência e erotismo, vai fundo e extrai de Jenifer o que para os comuns dos mortais é quase impossível: os relatos sinceros de quem experimenta prazeres inconfessáveis no exato momento em que ainda não consegue compreendê-los com clareza.

Por meio de uma narrativa natural e muito livre, Jenifer desvela bastidores de um tema tabu, sem esquivar-se de nenhuma das possibilidades que ele comporta, nem preocupar-se com julgamentos.

O resultado é desafiadoramente encantador.

A casa das sete mulheres ganha adaptação para a linguagem dos quadrinhos
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A casa das sete mulheres ganha adaptação para a linguagem dos quadrinhos

A casa das sete mulheres (2002) é um dos romances mais bem-sucedidos da literatura brasileira. Publicado em diversos países, entre eles Alemanha, Itália e Grécia, em 2003 o livro recebeu uma adaptação para a televisão que ganhou o mundo com veiculação em mais de 40 países. Agora, mais de vinte anos após a primeira edição, a obra ganha uma nova roupagem, desta vez na linguagem dos quadrinhos.

Escrito por Leticia Wierzchowski, o livro mergulha o leitor em uma emocionante trama que revela os eventos tumultuados da Revolução Farroupilha, um capítulo crucial na história do Brasil. Com detalhes impecáveis, a obra destaca a história de sete mulheres – Antônia, Caetana, Rosário, Ana, Perpétua, Manuela e Mariana – que enfrentam uma década de confinamento na Estância da Barra, pertencente à família de Bento Gonçalves da Silva. A obra retrata com riqueza de detalhes as batalhas que essas mulheres extraordinárias vivenciaram. Anita Garibaldi, embora não seja uma das “sete mulheres”, desempenha um papel fundamental no livro. Sua coragem, determinação e luta pela liberdade também são amplamente exploradas.

“Era um sonho meu adaptar A casa das sete mulheres para a linguagem dos quadrinhos”, revela Leticia Wierzchowski. “Aqui em casa, adoramos HQs, e eu gosto de roteirizar. Acho que a adaptação está linda demais, é como um filme em páginas. Está muito palatável, e acredito que vai encantar leitores de todas as idades. O desenho é uma arte que admiro muito, e estou muito feliz de unir narrativa e desenho neste projeto.”

Lançamento da Maralto Edições, A casa das sete mulheres em quadrinhos oferece aos leitores uma nova perspectiva sobre a história e os personagens. As ilustrações deslumbrantes capturam a atmosfera rica e os cenários pitorescos da época, desde a fazenda onde as mulheres viviam até os campos de batalha da Revolução Farroupilha. Os detalhes meticulosos trazem à vida os trajes, as paisagens e os momentos emocionais dos personagens de uma forma que vai cativar tanto os leitores já familiarizados com a história quanto aqueles que a estão descobrindo pela primeira vez.

Os traços luxuosos da ilustradora Verônica Berta mantiveram a essência e a profundidade da história original. Diálogos marcantes, conflitos intensos e momentos de conexão humana são retratados com maestria, oferecendo aos leitores uma nova maneira de se envolver com a narrativa. “Fui o mais fiel possível ao roteiro que a Leticia me enviou”, relata a ilustradora. “Precisei fazer pequenas mudanças para que tudo coubesse nas 120 páginas. Nos quadrinhos em geral dosamos a quantidade de texto porque boa parte da narrativa se faz visualmente, de forma mais rápida. Então também reduzi textos que iam para os balões e recordatórios, para que a leitura não ficasse cansativa. Em cada etapa do processo, fui mostrando para a Leticia e a editora aprovarem. Foi uma parceria tranquila. Ao todo foram dois anos de muito trabalho.”

A adaptação de A casa das sete mulheres para os quadrinhos é uma homenagem à duradoura importância da história e à sua capacidade de se reinventar em novas formas artísticas. O lançamento deve emocionar e inspirar tanto os fãs apaixonados do romance original quanto uma nova geração de leitores que estão descobrindo o fascínio dessa história icônica. O livro chega às livrarias parceiras a partir de setembro de 2023, e fará parte do Programa de Formação Leitora Maralto, uma iniciativa direcionada para escolas de todo o país.

Diego Pansani explora forma, procedimento e temática contemporânea em projetos contemplados pelo ProAC/2021
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Diego Pansani explora forma, procedimento e temática contemporânea em projetos contemplados pelo ProAC/2021

Já conhecido por seus títulos em poesia “O Amador” (2018) e “Nenhuma Poesia” (2019), o escritor campinense Diego Pansani (@diego.pansani) lança dois novos projetos: “Poesia é risco”, pela edições Jabuticaba; e “No meio da piscina tinha uma ergométrica”, HQ independente elaborada em conjunto com Allyson Campos, Pedro Colombo e Vitor Pansani – ambos contemplados no ProAC/2021.

Apesar da notável diferença nos gêneros dos projetos, ambos apresentam uma característica comum: a exploração bastante ambiciosa do autor no que diz respeito aos temas e formas contemporâneas. O livro de poemas “Poesia é risco” – que traz inspiração no título homônimo da performance de 1996 do poeta Augusto de Campos – faz uso essencialmente do blackout, procedimento que consiste em riscar palavras ou trechos de um texto, produzindo, assim, uma nova obra.

Segundo Pansani, a investigação dessa poesia expandida – que evidencia questões como autoria, processos de escrita e, até mesmo, a maneira como se trabalha a linguagem na poesia – tem início em 2018, quando o autor participou do Curso Livre de Preparação do Escritor (CLIPE), oferecido pela Casa das Rosas. “Ali tive contato com referências e processos poéticos não usuais”, conta. “Depois, conheci a obra da filósofa Marjorie Perloff, e aprofundei as questões do que vem sendo chamado de “escrita não-criativa” (já esboçados no livro Nenhuma Poesia, de 2019).”

Foi na pandemia, porém, que Pansani começou a explorar o blackout, inicialmente compartilhando seus experimentos nas redes sociais.  “Desde então o processo de escrita tem sido o da não escrita: do corte, da obliteração, do apagamento – uma escrita por eliminação e não exclusivamente por adição”, afirma.

Nesse sentido, há um ponto de conexão com a HQ “No meio da piscina tinha uma ergométrica”, cujo processo de escrita também se inicia durante a pandemia. É a partir de um conto não selecionado em um concurso literário que surge a ideia de uma História em Quadrinhos, cujo enfoque, inicialmente, seriam os entregadores de aplicativo, que estariam ainda mais expostos à tragédia político-sanitária da pandemia, abordando também a falta de representatividade de corpos com deficiências neste contexto.

Este projeto foi conduzido a oito mãos. Ao falar do processo de escrita, o autor conta que conversou com um amigo, Pedro Colombo, que teria “topado a empreitada”. Segundo ele, “Superamos o conto, mapeamos linhas de força narrativa, consideramos outras personagens que se integrariam à trama da protagonista e com esse primeiro esboço convidamos os dois ilustradores talentosíssimos, Allyson Campos e Vitor Pansani, para seguirmos com o projeto”.

Poesia, Oficina e Premiações: as faces de Diego Pansani 

Diego Pansani nasceu em Campinas-SP, em 1985. É autor dos livros “O Amador” (Editora Urutau, 2018) e de “Nenhuma Poesia” (7Letras, 2019); “Poesia é risco” (Edições Jabuticaba, 2023) e “No meio da piscina tinha uma bicicleta ergométrica” (2023), que foram contemplados pelo Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo (ProAC). Em 2019, “Nenhuma Poesia” foi eleito um dos melhores livros do ano pelo Suplemento Pernambuco.

Pansani participou do Curso Livre de Preparação do Escritor da Casa das Rosas (CLIPE) tanto em Poesia (2018) quanto em Prosa (2021), e foi publicado em diversas revistas literárias tais como Revista Escamandro, Quatro Cinco Um, Jornal Rascunho, Mallarmargens, Lavoura, Philos, etc. Integrou a antologia Off-Flip – Paraty em 2020. Em 2023, foi vencedor do FICC 2023, Prêmio literário do município de Campinas.

Além de poeta, o autor também ministra oficinas de escrita criativa – na Unicamp, na Casa das Rosas, em Institutos Federais, SESCs, e em escolas públicas na região de Campinas. Fora do Brasil, Pansani promoveu a oficina de poesia conceitual – blackout poetry – na cidade de Reykjavik, Islândia, com patrocínio da UNESCO.

Diego Pansani foi um dos participantes da residência artística em Sÿsma, Finlândia, em 2022, e do festival internacional de poesia de Helsinki, Runoku.

Atualmente, o autor está trabalhando em seu primeiro livro de contos, Caixa de Gordura.