Semana nova começando com uma enxurrada de filmes na Sessão da Tarde para você assistir. Teremos títulos variados, alguns pouco conhecidos e que não chegaram ao cinema. Então, já se prepara, porque é uma oportunidade perfeita para rever aqueles figurões da Sessão da Tarde e conhecer alguns filmes que pode não ter conhecido. Vamos conferir as sinopses? Esses são os filmes que serão exibidos de 26/09 – 29/09.
26/09 – Divino Processo (2014)
Depois de ter sua casa destruída por um tornado, Frank, um recém- formado advogado, decide processar Deus.
27/09 – Radio Rebel (2012)
Tara (Debby Ryan) é uma adolescente tímida que está no ensino médio e não tem muitos amigos. Porém, quando coloca seus fones e fica diante de um microfone para comandar um programa de rádio, ela se solta e realiza um ótimo trabalho, apresentando-se apenas como “Audio Rebel”. Incomodado com o sucesso do programa, o diretor do colégio vai fazer de tudo para acabar com a alegria de Tara.
28/09 – O Amor Bate à Sua Porta (2013)
Romance entre uma escritora de sucesso e um empresário de uma cidade pequena que se conhecem quando ela aparece na cidade para lançar seu novo livro.
29/09 – Os Sem-Floresta (2006)
A primavera chegou, o que faz com que os animais da floresta despertem da hibernação. Ao acordar eles logo têm uma surpresa: surgiu ao redor de seu habitat natural uma grande cerca verde. Inicialmente eles temem o que há por detrás da cerca, até que RJ (Bruce Willis) revela que foi construída uma cidade ao redor da floresta em que vivem, que agora ocupa apenas um pequeno espaço. RJ diz ainda que no mundo dos humanos há as mais diversas guloseimas, convencendo os demais a atravessar a cerca. Entretanto esta atitude desagrada o cauteloso Verne (Garry Shandling), que achava melhor permanecer onde estavam inicialmente.
Não se esqueça, a Sessão da Tarde é exibida de segunda a sexta-feira às 15h05.
A Paris Filmes divulgou novo trailer do longa “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola” que foi inspirado no livro homônimo do ator, apresentador e comediante, Danilo Gentili. O filme ganha estreia oficial no dia 12 de outubro com exibição nas principais salas de cinema de todo o país.
Estrelado por Carlos Villagrán, Bruno Munhoz, Daniel Pimentel e Danilo Gentili, o longa marca o início de Fabrício Bittarcomo diretor, narrando a trajetória dos estudantes Bernardo (Bruno Munhoz) e Pedro (Daniel Pimentel), que se veem divididos entre as obrigações escolares, a necessidade de tirar boas notas e ter bom comportamento. Danilo Gentili entra na jogada para desmistificar esta “regra” de bom comportamento e dizer que o sucesso é alcançado quando aproveitamos as coisas boas da vida. Por meio de sátiras inteligentes, o diretor consegue questionar o papel do aluno e do professor no ambiente escolar.
O trailer destaca cenas bem curiosas e divertidas como quando a dupla Pedro e Bernardo tenta roubar o lanche das crianças da pré-escola e acabam espancados por eles. Uma das crianças inclusive urina em Pedro que acaba bebendo o xixi!! Outra cena que merece destaque é o roubo da van e a perseguição pela cidade. O diretor Ademar dispara atrás dos garotos após roubar um carro no estilo policial dos filmes estrangeiros.
O longa-metragem possui produção da Clubefilmes, coprodução Warner Bros. Pictures e distribuição Paris Filmes, reforçando o elenco com Nomes como: Moacyr Franco, Joana Fomm, Raul Gazolla, Rogério Skylab e Fábio Porchat.
The Bad Batch, ou como foi traduzido aqui no Brasil pela Netflix, Amores Canibais (sim, essa foi a tradução…), é o segundo longa da cineasta Ana Lily Amirpour, que dirigiu e roteirizou o maravilhoso Garota Sombria Caminha Pela Noite (A Girl Walks Home Alone at Night, 2014) — filme de horror que utilizou a temática dos vampiros de forma inovadora e inteligente. Em The Bad Batch, Amirpour utiliza o gênero da distopia com um subgênero do horror, os cannibal movies, para contar uma história de amor entre uma garota e um canibal.
Imagem: Suki Waterhouse e Jason Momoa, Divulgação
Em um futuro distópico/pós-apocalíptico, o governo dos EUA passou a catalogar indivíduos considerados “membros não funcionais” da sociedade, os denominando como Lotes Estragados (bad batch em inglês) e os banindo para o deserto do Texas, onde são obrigados a lutar para sobreviver. Arlen (Suki Waterhouse, Orgulho e Preconceito e Zumbis) é a indivíduo de número 5040 do Lote Estragado, e foi devidamente banida para o deserto, onde uma vez lá, é capturada por um grupo de canibais e desmembrada, perdendo uma parte do braço e da perna.
Imagem: Suki Waterhouse, Divulgação
Arlen consegue fugir, e é salva por um Andarilho (Jim Carrey, irreconhecível!), que a leva para uma cidade chamada Confort (Conforto), onde outros Lotes Estragados se refugiam para se salvar dos grupos canibais. A garota se recupera, consegue uma prótese para sua perna, e começa a planejar sua vingança ao grupo de canibais. Arlen segue na sua empreitada de vingança, até que inesperadamente se apaixona por Miami Man (Jason Momoa), um dos canibais do grupo que a mutilou.
O novo filme de Ana Lily Amirpour tem uma premissa interessante, que logo me chamou a atenção pela mistura de gêneros e de já gostar do trabalho anterior da cineasta. No entanto, The Bad Batch, apesar de ter várias qualidades técnicas — principalmente na direção de Amirpour, que possui uma estética visual maravilhosa (e a diretora sabe aproveitar isso como ninguém, mesmo a história se passando em paisagens áridas) e boas sequências e ritmo (principalmente nos 20 primeiros minutos) — é no roteiro, que Amirpour erra a mão, e se perde, não aproveitando e nem desenvolvendo todos os seus personagens e o seu enredo de maneira satisfatória.
ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO
Imagem: Divulgação
O filme começa com guardas despachando Arlen para o deserto do Texas. Ela é o indivíduo de número 5040 do Lote Estragado e está banida da sociedade americana pelo governo dos EUA. Em nenhum momento do filme fica claro do porquê Arlen foi banida, já que até então ela parece ser uma garota branca padrão. São considerados parte do Lote Estragado todos aqueles que não se “encaixam” na sociedade de alguma forma, ou seja: negros, imigrantes, deficientes, criminosos, drogados, e até mesmo aqueles que não se encaixam de alguma forma no padrão de beleza. Não sabemos se Arlen era uma usuária de drogas ou se cometeu algum crime, e em nenhum momento do filme ela conta a sua história. As únicas informações que temos durante o filme é que Arlen namorava um músico e tem algumas tatuagens.
Imagem: Divulgação
Mal Arlen começa a explorar a sua nova forma de vida, ela é capturada por um grupo de canibais. Como foram banidos para um deserto, onde é difícil arranjar água ou comida, alguns dos banidos tiveram que fazer de tudo para sobreviver, resolveram, então, que a única opção seria comer carne humana, e começaram a se organizar em grupos e a caçar recém-chegados ou os considerados mais fracos e descartáveis. Em uma cena violenta e de forte impacto emocional, que remete à um estupro, Arlen tem sua perna e braço direitos mutilados e comidos por um casal canibal.
Ela consegue escapar, e é encontrada no meio do deserto por um Andarilho que a salva e a leva para Confort, uma cidade de Lotes Estragados, que se refugiaram para escapar dos grupos canibais e é controlada por um traficante/ditador que é denominado como The Dream (Keanu Reeves), “O Sonho”; que organiza raves regadas a drogas e mantém várias concubinas grávidas, vivendo em um luxo no meio à pobreza e miséria do resto da cidade. Arlen se recupera, e depois de cinco meses começa a planejar e sua vingança contra o grupo canibal que a mutilou. Aqui a diretora faz uma clara referência ao subgênero do horror,rape and revenge, usando o canibalismo e o trauma da mutilação no lugar do estupro. Vemos que a intenção de Amirpour é não fazer de seu enredo apenas mais uma história de vingança, e sim mostrar a personagem lidando com o seu trauma em uma jornada de amadurecimento. Porém, ao longo do filme o desenvolvimento da personagem é comprometido pelo roteiro bagunçado de Amirpour, fazendo Arlen tomar atitudes incoerentes e confusas.
Imagem: Divulgação
Ela se vinga, matando uma canibal chamada Maria (Yolonda Ross), mulher de Miami Man, e “sequestra” a sua filha (Jayda Fink), levando-a para Confort. Em nenhum momento fica claro o que Arlen pretendia após levar a filha dos canibais para a cidade; mantê-la consigo ou matá-la? Nada fica claro, assim como as atitudes em geral da protagonista. Em seu filme anterior, Garota Sombria Caminha Pela Noite, a personagem principal não possui nome ou origem conhecidos. A Garota (Sheila Vand) é uma vampira que anda pelas ruas da Bad City caçando homens que tratam mal às mulheres, que são misóginos e violentos. A personagem e o enredo da trama têm ares de fábula, sendo até mesmo atemporal. Mas, os personagens são todos bem aproveitados e desenvolvidos, principalmente A Garota, que em meio a sua empreitada justiceira se apaixona por um garoto, que mesmo estando no meio da maldade que engloba a Bad City, não se deixa corromper. Tanto o relacionamento deles quanto a própria Garota são desenvolvidos ao longo do filme, mesmo que você não saiba muito sobre eles, o roteiro é escrito de forma que você se importe com a história deles. Caso que não ocorre em The Bad Batch.
Imagem: Jason Momoa, Divulgação
Até mesmo o relacionamento de Arlen e Miami Man é mal desenvolvido. Miami Man encontra Arlen por acaso no deserto, enquanto ela está sob uma “viagem” após ter tomado drogas na rave de The Dream. Ele a ameaça dizendo que vai matá-la caso não encontre a sua filha. Após Arlen ser quase sequestrada por um outro canibal, Miami Man à salva e eles tem uma conversa na fogueira, onde Arlen pega uma faca e o ameaça matá-lo. Mas não o faz, pois aparentemente ela já estava nutrindo sentimentos por Miami Man. O momento entre os dois é interrompido quando Arlen é “salva” por soldados de The Dream e levada de volta para Confort. Na cidade, ela descobre que a menina foi pega por The Dream e está estabelecida em seus domínios. Arlen consegue entrar, faz uma das concubinas grávidas de refém, e salva a menina, levando-a até seu pai e decidindo ficar com eles.
Imagem: Divulgação
Apesar de Suki Waterhouse e Jason Momoa terem uma boa química juntos, o casal não tem momentos em cena juntos o suficiente que justifique as atitudes posteriores de Arlen: salvar a filha de Miami Man e escolher ficar com ele no deserto. Nem mesmo as dele, já que ele escolhe poupar a vida de Arlen, não a matando para se alimentar.
Imagem: Divulgação
São tantas irregularidades, que os personagens se tornam vazios. Em alguns momentos o roteiro faz Arlen se sentir deslocada em Confort, não deixando claro o porquê. Apesar de não serem as melhores condições, Confort é um lugar mais seguro que o deserto. Claro que a cidade é regida por um ditador, mas em nenhum momento o roteiro mostra que The Dream é uma ameaça para Arlen, ou que ela não concorda com a sua política de mantê-los todos miseráveis e drogados. Ela simplesmente não quer ficar em Confort e sim com Miami Man no deserto. Ao terminar o filme me senti vazia, pois não consegui me conectar com nenhum personagem. E mesmo a cena final, em que Miami Man, sua filha e Arlen comem o coelho de estimação da menina, em vez de Miami Man matar Arlen, enquanto ocorre o crepúsculo no deserto; uma cena que era para ser emocional, ao mesmo tempo triste e esperançosa ,e eu não consegui sentir absolutamente nada. Só fiquei apreciando a escolha da trilha sonora, e mais nada.
Imagem: Keanu Reeves, Divulgação
Os outros personagens e atores são completamente desperdiçados. The Dream seria um ótimo antagonista, e Keanu Reeves está bem confortável no papel, mas em nenhum momento o personagem se torna um antagonista de fato. Não há ameaça por parte dele, mesmo que saibamos que ele tem armamentos e soldados. E na sequência final, Arlen facilmente escapa dos domínios de The Dream, fazendo uma de suas concubinas de refém, sem ter problema algum. Não há um sentimento de urgência, de perigo. Outro ator desperdiçado é Diego Luna que faz Jimmy, o DJ das raves de The Dream que entra mudo e sai calado, um mero figurante de luxo. Jim Carrey está irreconhecível como o Andarilho, e apesar de uma forte presença e de seu personagem ter um papel pontual no enredo, o seu papel poderia ter sido facilmente exercido por outros personagens.
Imagem: Jim Carrey, Divulgação
Mas nem tudo é ruim no roteiro de Amirpour. A diretora utilizou bem as analogias com a situação política e econômica dos EUA. Começando pelo nome da cidade, Confort (Conforto), onde os habitantes são bombardeados com expressões como “Find Confort” (Ache o Conforto) e “I Want The Dream” (Eu quero o Sonho), remetendo as frustrações da sociedade americana e dos millennials como um todo, onde o tempo inteiro nos é posto expectativas de ter uma vida confortável e de perseguir a qualquer preço uma vida estável, mas nunca conseguir. Vivendo perdido e frustrado, sofrendo cobranças de todos os lados, afinal se você não conseguiu é porque não se “esforçou o suficiente”. A própria concepção dos Lotes Estragados é uma crítica a visão racista e xenofóbica do governo Trump e semelhantes, onde todos aqueles que são de alguma forma diferentes, devem ser postos de fora e não “merecem” viver em sociedade. Principalmente na questão dos imigrantes é que a crítica fica mais clara: Miami Man é um imigrante ilegal cubano, e a maioria dos considerados Lotes Estragados são imigrantes.
Imagem: Diego Luna, Divulgação
Os diálogos também não são o forte do filme, na verdade são quase inexistentes, porém na sequência da viagem por LSD de Arlen, além de ser visualmente bonita, há uma frase que a personagem diz, que resume bem o mote do filme e da nossa sociedade como um todo:
Aqui estamos, no canto mais escuro da Terra, e estamos com medo da nossa própria espécie.
Foi o medo que fez o governo dos EUA banir pessoas que eles consideravam “perigosas” para a sociedade. Foi o medo de morrer, que transformou pessoas em canibais. E é com o medo dos refugiados que The Dream mantém o seu império em meio ao caos. E foi o medo e o trauma que impulsionou Arlen a se vingar. O Homem é o Lobo do Homem, como bem disse Thomas Hobbes e é reiterado por Amirpour.
Imagem: Divulgação
A parte técnica como um todo é ótima, desde a direção — com sequências belíssimas (a viagem de LSD de Arlen e a cena final são de um show visual de qualidade) e cenas de violência que se utilizam do gore, não de uma forma gratuita, mas que dão a agonia necessária (a sequência inicial da captura e mutilação de Arlen, é o grande destaque) — até a trilha sonora, muito bem utilizada por Amirpour durante toda trama. Destaque para a cena final em que toca Fifty On Our Foreheads da banda White Lies.
The Bad Batch/Amores Canibais tinha tudo para ser um ótimo filme, dada a qualidade já demonstrada de Ana Lily Amirpour, porém infelizmente a cineasta não soube aproveitar a totalidade de seu enredo, nos entregando um filme com primorosa parte técnica e boas alegorias, mas nenhum desenvolvimento de personagens e aproveitamento mal bons atores; tornando-o um filme vazio, o que é uma pena, pois estava muito ansiosa por ele.
Amores Canibais (The Bad Batch) já está disponível na Netflix.
A nova adaptação do jogo Tomb Raider ganhou o seu primeiro trailer (20/09)!
Tomb Raider: A Origem vai contar a primeira aventura da icônica Lara Croft, que nesse reboot será interpretada pela ganhadora do Oscar, Alicia Vikander. Nos anos 2000, Lara Croft foi interpretada por Angelina Jolie. Confiram:
Imagem: Divulgação
Tomb Raider: A Origem adaptará os jogos mais recentes de Lara Croft, que reiniciou a história da personagem. No filme, Lara Croft (Alicia Vikander) é uma herdeira de uma grande fortuna, porém não possui interesse em administrá-la. Após o desaparecimento de seu pai, Richard Croft (Dominic West), Lara parte em busca de respostas, e encontra um vídeo de seu pai, que lhe deixa uma missão: salvar o mundo. Ela então, parte para uma aventura em busca de respostas e cheia de desafios perigosos.
O filme será dirigido por Roar Uthaug (A Onda, Presos no Gelo) e contará também com Daniel Wu (Into The Badlands) como Lu Ren, principal aliado de Lara Croft; e Walton Goggins (Os Oito Odiados) como o vilão Mathias Vogel. O roteiro é de Geneva Robertson-Dworet (Transformers: O Último Cavaleiro), que será a roteirista de Capitã Marvel, o primeiro filme de uma super-heroína da Marvel Studios.
Tomb Raider: A Origem tem estreia marcada para 16 de março de 2018, e a Warner Bros fará a distribuição do filme da MGM.
Nos últimos meses, tenho tentado me informar mais sobre movimentos que vão contra essa cultura hegemônica atual de consumismo excessivo. Acabei me interessando por dois movimentos: o minimalismo e o lowsumerism (slow consumerism – “consumo lento” em tradução livre).
Muitas das coisas que eu tenho aprendido foram através de canais no YouTube e, principalmente, documentários na Netflix. Descobri um mundo submerso na plataforma que conta com muitos documentários sobre diversos assuntos, e só tenho elogios a todos que assisti até agora.
O documentário que eu gostaria de destacar nesse post é o “The True Cost”, para pessoas que querem começar a entender sobre o assunto, acho que é um bom ponto de partida.
Ele aborda a questão da “moda rápida“, ou “fast fashion” como eles chamam, em que há cerca de 52 coleções diferentes nas lojas por ano, o que nos faz acreditar que precisamos de todas elas para sermos felizes e socialmente aceitos. A obra audiovisual mostra como isso afeta a vida de milhares de pessoas, principalmente asiáticas, que trabalham de forma exaustiva diariamente por apenas 2 dólares para produzi-las.
Sabe todas aquelas roupas super baratas que você comprou em lugares como Forever 21, H&M, Zara, e muitas outras? Elas foram produzidas por essas pessoas que, literalmente, dão seu sangue por apenas 2 dólares ao dia. Elas são atingidas de formas inimagináveis, tudo por peças de roupas mais baratas e, muitas vezes, de qualidade questionável que acabam durando pouquíssimo tempo. Quando foi que paramos de prezar pela qualidade para nos gabarmos com quantidade?
Cada peça de roupa que simplesmente descartamos, demora mais de um século para se decompor, causando uma poluição ambiental enorme. O documentário enfatiza como somos responsáveis por cada peça que possuímos até mesmo depois de descartá-las, pois nós as escolhemos, e elas só foram produzidas porque pessoas como nós possivelmente as comprariam. Então, não descarte suas roupas, tente consertá-las, doa-las, vendê-las.
Depois de assistir esse e outros documentários, que pretendo comentar aqui também em outros posts, mudei muito meu pensamento sobre esse consumismo desenfreado. Sobre como crescemos acreditando que uma nova compra vai nos deixar mais felizes, mas, desde que comecei a pesquisar mais sobre o tema, o inverso tem acontecido: cada vez que eu vou ao shopping e não faço nenhuma compra, me sinto mais confortável comigo mesma. Sou capaz de olhar para peças de roupas e claramente pensar que não preciso delas, porque realmente não preciso.
Se esse post conseguir fazer pelo menos uma pessoa assistir ao documentário e se interessar pelo assunto, acho que já vou ter conseguindo melhorar, um pouquinho que seja, o mundo. Vamos tentar pensar mais antes de consumir, não só pelo nosso próprio bolso, mas pela qualidade de vida de outras pessoas e gerações, além do meio ambiente. A sensação de estar se libertando desse ciclo vicioso do consumo é muito boa, eu recomendo.
Os filmes da Sessão da Tarde dessa semana estão incríveis! Prepare-se, porque nessa quarta-feira (20) teremos um grande clássico da comédia romântica, que rende risadas todas as vezes que assistimos, não importando quantas mil vezes já tenhamos visto. Além disso, teremos outros longas com muita diversão, fantasia e aventura, para deixar sua tarde muito mais gostosa. Confira as sinopses dos filmes exibidos de 20/09 – 22/09:
20/09 – De Repente 30 (2004)
Jenna Rink (Christa B. Allen) é uma garota que está descontente com sua própria idade, já que seus colegas mais populares da escola não lhe dão atenção, seus pais ficam sempre no seu pé e o garoto por quem está apaixonada nem sabe que ela existe. A única amizade que Jenna possui é Matt Flamhaff (Sean Marquette), seu vizinho. Para tentar reverter a situação Jenna decide por ter uma grande festa para o seu 13º aniversário, convidando todos os adolescentes que conhece. Porém o que deveria ser sua consagração se transforma num grande desastre, após Jenna ser trancada em um armário devido a uma brincadeira e ser completamente esquecida pelos demais presentes na festa. Triste, Jenna faz um pedido: virar adulta de repente, para ter a vida com que sempre sonhou. O pedido milagrosamente se torna realidade e, no dia seguinte, Jenna (Jennifer Garner) desperta em 2004 e com 30 anos de idade. De início Jenna fica assustada com as novidades de sua vida, mas aos poucos fica cada vez mais encantada por ter se tornado tudo aquilo que sempre sonhou ser. Porém, quando tenta reencontrar Matt (Mark Ruffalo), Jenna descobre que perdeu contato com ele há vários anos e que agora ele está prestes a se casar.
21/09 – O Jogo do Amor (2004)
Ryan Banks é um astro de cinema, mas o seu comportamento está levando-o a decadência. Para deixar de ser visto como um garoto rebelde, Todd Doherly, seu melhor amigo, sugere que ele participe de um programa de TV no qual o público vai escolher a sua noiva. É assim que ele se envolve com Charlie Morton e os dois se tornam o casal do momento. Pelo menos até Todd se apaixonar pela “garota dos sonhos” do amigo.
22/09 – O Medalhão (2003)
Está escrito que no 4º mês do Ano da Serpente uma criança será escolhida para unir as duas metades do medalhão sagrado em um só e, ao seu toque, o medalhão será dotado de extraordinários poderes sobrenaturais. Isto está prestes a acontecer em Hong Kong. O detetive da polícia Eddie Yang (Jackie Chan) fica sabendo que estrangeiros rumam para o Templo Kwun Yum, assim avisa Arthur Watson (Lee Evans), que comanda uma equipe da Interpol. Por sentir uma certa inveja de Yang, Watson não permite que ele atue na operação. O diabólico Snakehead (Julian Sands) invade o templo e quer pegar o medalhão para si, mas antes precisa esperar que Jai (Alex Bao), o escolhido, complete um ritual. A Interpol entra no templo desordenadamente, o que dá chance de Snakehead e seus capangas de fugirem. Jai só fica ileso pois Yang entrou no templo por contra própria. Watson e Yang não entenderam por qual razão o templo foi invadido por Snakehead, que irritado ordena que seqüestrem Jai e o levem para Dublin, na Irlanda. Yang nem pensa que em Dublin, juntamente com Watson e Nicole James (Claire Forlani), uma agente da Interpol com quem está envolvido, ele viverá a mais fantástica aventura da sua vida.
Não se esqueça, a Sessão da Tarde é exibida de segunda a sexta-feira às 15h05.
The Handmaid’s Tale — “Faithful” — Episode 105 — Serena Joy makes Offred a surprising proposition. Offred remembers the unconventional beginnings of her relationship with her husband. Janine (Madeline Brewer), left and Offred (Elisabeth Moss), right, shown. (Photo by: George Kraychyk/Hulu)
A noite foi das mulheres na cerimônia do Emmy Awards, que aconteceu ontem (17), em Los Angeles. Com cinco prêmios cada, entre as categorias principais, The Handsmaid’s Tale e Big Little Lies, duas produções com personagens femininas marcantes em suas tramas, foram os destaques da noite.
Nas categorias de drama, além do prêmio para Elisabeth Moss como melhor atriz, The Handmaid’s Tale ainda venceu melhor série, direção, roteiro e atriz coadjuvante para Ann Dowd. Big Little Lies levou os prêmios de melhor atriz para Nicole Kidman, atriz coadjuvante para Laura Dern, ator coadjuvante para Alexander Skarsgard, direção e melhor minissérie.
Equipe de “The Handmaid’s Tale” (Frederic J. Brown/AFP)
Equipe de “Big Little Lies” (Mario Anzuoni/Reuters)
Black Mirror: San Junipero foi escolhido o melhor filme para TV e o prêmio de melhor série de comédia do ano foi para Veep. A lista completa de vencedores, incluindo categorias técnicas, está no site oficial do Emmy Awards (em inglês).
Confira abaixo a lista com os vencedores nas principais categorias.
MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA
The Handmaid’s Tale
MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA
Veep
MELHOR MINISSÉRIE
Big Little Lies
MELHOR FILME FEITO PARA TV
Black Mirror: San Junipero
MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA
Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale)
MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA
Sterling K. Brown (This Is Us)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA
Ann Dowd (The Handmaid’s Tale)
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA
John Lithgow (The Crown)
MELHOR ATRIZ CONVIDADA EM SÉRIE DRAMÁTICA
Alexis Bledel (The Handmaid’s Tale)
MELHOR ATOR CONVIDADO EM SÉRIE DRAMÁTICA
Gerald McRaney (This Is Us)
MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DRAMÁTICA
Reed Morano (episódio “Offred (Pilot)” – The Handmaid’s Tale)
MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DRAMÁTICA
Bruce Miller (episódio “Offred (Pilot)” – The Handmaid’s Tale)
MELHOR ATRIZ EM SÉRIE CÔMICA
Julia Louis-Dreyfus (Veep)
MELHOR ATOR EM SÉRIE CÔMICA
Donald Glover (Atlanta)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE CÔMICA
Kate McKinner (Saturday Night Live)
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE CÔMICA
Alec Baldwin (Saturday Night Live)
MELHOR ATRIZ CONVIDADA EM SÉRIE CÔMICA
Melissa McCarthy (Saturday Night Live)
MELHOR ATOR CONVIDADO EM SÉRIE CÔMICA
Lin-Manuel Miranda (Saturday Night Live)
MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE CÔMICA
Donald Glover (episódio “B.A.N.” – Atlanta
MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE CÔMICA
Aziz Ansari e Lena Waithe (episódio “Thanksgiving” – Master of None)
MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU FILME FEITO PARA TV
Nicole Kidman (Big Little Lies)
MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU FILME FEITO PARA TV
Riz Ahmed (The Night Of)
MELHR ATRIZ COADJUVANTE EM MINISSÉRIE OU FILME FEITO PARA TV
Laura Dern (Big Little Lies)
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MINISSÉRIE OU FILME FEITO PARA TV
Alexander Skarsgard (Big Little Lies)
MELHOR ROTEIRO EM MINISSÉRIE OU FILME FEITO PARA TV
Charlie Brooker (Black Mirror: San Junipero)
MELHOR DIREÇÃO EM MINISSÉRIE OU FILME FEITO PARA TV
Jean-Marc Vallée (Big Little Lies)
MELHOR ANIMAÇÃO
Bob’s Burgers
MELHOR DUBLAGEM
Seth MacFarlane (Family Guy)
MELHOR TALK SHOW E VARIEDADES
Last Week Tonight with John Oliver
MELHOR PROGRAMA DE ESQUETE E VARIEDADES
Saturday Night Live
MELHOR ESPECIAL DE VARIEDADES
Carpool Karaoke Primetime Special 2017
MELHOR REALITY SHOW ROTEIRIZADO
Shark Tank
MELHOR REALITY SHOW SEM ROTEIRO
Born This Way
MELHOR PROGRAMA DE COMPETIÇÃO
The Voice
MELHOR APRESENTADOR DE REALITY SHOW OU PROGRAMA DE COMPETIÇÃO
A atriz britânica, Claire Foy, conhecida por ser a Rainha Elizabeth II na série The Crown, e ganhadora do Globo de Ouro e do SAG pelo papel; foi escolhida para interpretar Lisbeth Salander no novo filme da série Millenium.
O novo filme será baseado no quarto livro da série de livros, A Garota na Teia de Aranha, escrito postumamente à morte do autor Stieg Larsson, por David Lagercrantz. O filme será uma espécie de reboot/continuação da franquia, sendo independente dos outros filmes anteriores, e tem estreia marcada para 19 de outubro de 2018 nos EUA.
Imagem: Noomi Rapace, Divulgação
Lisbeth Salander foi interpretada por Noomi Rapace na trilogia sueca (Os Homens que Não Amavam as Mulheres, A Menina que Brincava com Fogo e a Rainha do Castelo de Ar) em 2009, que depois virou uma minissérie em 2010 que ganhou o Emmy Internacional. Em 2011, foi interpretada por Rooney Mara, na adaptação hollywoodiana de Os Homens que Não Amavam as Mulheres, dirigida por David Fincher; que rendeu uma indicação ao Oscar para a atriz.
Imagem: Rooney Mara, Divulgação
A Garota na Teia de Aranha, será dirigido por Fede Alvarez (O Homem nas Trevas), que também escreverá o roteiro em parceria com Steven Knight (Aliados) e Jay Basu (Metal Gear Solid). Claire Foy, por enquanto, é a única confirmada no elenco.
Ansiosos para ver como Claire Foy ficará como Lisbeth Salander?! O que acharam da escolha? Já estamos ansiosos para vê-la toda punk, de moicano e tatuagem de dragão nas costas!
Depois de ser selecionado para concorrer a uma vaga na candidatura de filme que irá representar o Brasil no Oscar, o filme “Bingo – O Rei das Manhãs” foi escolhido por uma comissão da Agência Nacional de Cinema (Ancine) para ser o filme brasileiro a concorrer ao importante Prêmio Goya, classificado como o “Oscar do cinema espanhol”.
O Longa-metragem estrelado por Vladimir Brichta e dirigido por Daniel Rezende foi inscrito para concorrer como prêmio de melhor filme ibero-americano. A indicação reflete o sucesso das críticas e os mais de 180 mil ingressos vendidos no cinema na trama que conta a história de Arlindo Barreto e sua vivência como intérprete do Palhaço Bozo no programa dedicado ao personagem no SBT na década de 1980.
Nesse ano foram 23 filmes brasileiros inscritos, entre eles: Como Nossos Pais, de Laís Bodanzky; Elis, de Hugo Prata; e O Filme da Minha Vida, de Selton Mello.
O Prêmio Goya é uma celebração realizada pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha há 30 anos. Ano passado o representante nacional escolhido pela ANCINE foi “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro.
Antes tarde do que nunca, separamos os filmes que serão exibidos na Sessão da Tarde nessa semana de 13/09 – 15/09. Prepare-se teremos de incríveis clássicos dos anos 90 a comédias besteirol que marcaram época. Afinal, sempre vale a pena ver de novo essas incríveis aventuras e lembrar o quanto Hilary Duff é especialista em comédias leves e que valem nossa audiência dos dias de semana a tarde.
13/09 – Edward Mãos de Tesoura (1990)
Peg Boggs (Dianne Wiest) é uma vendedora da Avon que acidentalmente descobre Edward (Johnny Depp), jovem que mora sozinho em um castelo no topo de uma montanha, criado por um inventor (Vincent Price) que morreu antes de dar mãos ao estranho ser, que possui apenas enormes lâminas no lugar delas. Isto o impede de poder se aproximar dos humanos, a não ser para criar revolucionários cortes de cabelos, mas ele dá vazão à sua solidão interior ao podar a vegetação em forma de figuras ou esculpir lindas imagens no gelo. No entanto, Edward é vítima da sua inocência e, se é amado por uns, é perseguido e usado por outros.
14/09 – Na Trilha da Fama (2004)
Terri Fletcher (Hilary Duff) é uma jovem que nasceu e cresceu em uma cidade do interior dos Estados Unidos. Ela jamais visitou uma cidade maior, até decidir passar as férias de verão em uma escola de artes de Los Angeles. Ela usa então a nova experiência para amadurecer e conquistar o sonho de se tornar uma grande artista.
15/09 – Vovó… Zona 2 (2006)
Após prender um famoso ladrão de bancos, o detetive do FBI Malcolm Turner (Martin Lawrence) precisa mais uma vez se disfarçar como uma senhora idosa. Desta vez Malcolm precisa encontrar o suspeito de espalhar um vírus de computador letal, que pode permitir que inimigos do governo tenham acesso a arquivos confidenciais. Em meio às investigações ele se disfarça para trabalhar como babá na casa do criador do vírus, Tom Fuller (Mark Moses), enfrentando problemas com os filhos dele.
Não se esqueça, a Sessão da Tarde é exibida de segunda a sexta-feira às 15h05.