A nova versão da bruxa adolescente já estava sendo desenvolvido como um spin-off da série Riverdale, e também seria pela CW, porém negociações foram feitas e a Netflix produzirá a série, que não tem nome, nem elenco e nem data de estreia definida; mas já tem a segunda temporada garantida e 20 episódios para a primeira temporada.
Imagem: Archie Comics
A trama de Sabrina será baseada na HQ The Chilling Adventures of Sabrina, publicada em 2015 nos EUA pelo selo Archie Horror, da Archie Comics. Sabrina, The Teenage Witch faz parte dos quadrinhos da Archie Comics, mesma editora da qual pertence Riverdale(por isso, o reboot de Sabrina seria um spin-off). A nova série teria uma trama mais dark e sombria, seguindo os moldes de Riverdale, e mais no estilo de Buffy: A Caçadora de Vampiros, bem diferente do seriado de 1996, estrelado por Melissa Joan Hart, e clássico dos adolescentes dos anos 90 e começo dos anos 2000.
Imagem: Sabrina, Teenage Witch, Divulgação
A produção será da mesma equipe de Riverdale: Roberto Aguirre-Sacasa como roteirista e Lee Toland Krieger na direção, com a Berlanti Productions e a Warner Bros. TV envolvidas. No entanto, nenhum crossover com a série de Archie Andrews e cia. está nos planos da produção. Segundo o Hollywood Reporter, Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira, é descrita “aos moldes de O Bebê de Rosemary e O Exorcista” e deve acompanhar o amadurecimento da bruxa, tentando conciliar seu lado místico com o humano enquanto protege sua família e o mundo das forças do mal que a ameaçam.
A equipe de roteiristas começará a escrever o seriado a partir da próxima segunda (4), e as gravações acontecerão entre fevereiro e junho de 2018. A segunda temporada será rodada logo em seguida, de junho até outubro.
Não há previsão de estreia e nem emissora aqui no Brasil para a nova série de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira, mas já estamos ansiosos para rever o gato Salém e a bruxinha adolescente!
Chegou a época do ano que a Netflix divulga a temida limpa do catálogo de filmes e séries. E sim, 2017 vai ser bem severa, com mais de 100 títulos saindo das nossas opções. Vem ver o que vai sair e em qual dia:
01/12
¡Asu Mare!
3 A.M. 2
3 A.M.
3 Palavrinhas: Hora de Dormir
3 Palavrinhas
A Casa dos Fundos
A Cela
A Família Addams
A Ilha
A Royal Christmas
Amigas Inseparaveis
Amor à Segunda Vista
Babysitter’s Black Book
Beleza americana
Biutiful
Bonequinha de luxo
Bunks
Canon – fidelidad al límite
Can’t Stand Losing You: Surviving the Police
Como perder um homem em 10 Dias
Dança de rua 2 De volta para o futuro III
Desventuras em Série
Dias incríveis
Doutora Brinquedos: Temporada 3
Encantada
Escola de rock
Filha do Mal
Fique rico ou morra tentando
Footloose
Forrest Gump
Gatos, Fios-Dentais e Amassos
Good Burger
Hirokin Último Samurai
Hunter x Hunter: The Last Mission
Ilha Do Medo
Impacto Profundo
Inevitável
Jackass 3.5: Sem Censura
Karatê Kid – A hora da verdade
Karatê Kid II – A hora da verdade continua
L’ASSAUT
Magi – O Labirinto da Magia (25 episódios)
Magi: The Kingdom of Magic (25 episódios)
Magia ao Luar
Matador de Aluguel
Meu nome é Taylor, Drillbit Taylor
Meu Querido Vira-Lata
Miss Simpatia
Missão: Impossível – Protocolo Fantasma
Missão: Impossível 3
Murilo Gun: Propaganda enganosa Na Natureza Selvagem
No Pique de Nova York
Norbit
O Dia do Galo
O Escolhido
O Primeiro Amor
O Sal da Terra
O Segredo de Lucia
O Show de Truman – O Show da Vida
Obvious Child
Os Fantasmas de Scrooge
Os Intocáveis
Os Reis do Kong: Uma Disputa Acirrada
Patrick Maia: Piadas Para Pessoas
Prenda-me se for capaz
Purple Rain
Redenção
Sairat
Sex and the City 2
Super Nerds: Temporada 3
Tá Chovendo Hambúrguer 2
The Admiral: Roaring Currents
The Fifth Commandment
The To Do List
THX 1138
Transformers
Trocando os Pés
Troia
Tudo para Ficar com ela
Um Amor De Tesouro
Um hotel bom pra cachorro
Yu-Gi-Oh! Bonds Beyond Time
Zig & Sharko: Temporada 1
Zoando na Escola
02/12
Airheads
Free The Mind
Nosso tipo de mulher
Tudo por uma Esmeralda
03/12
Matt Shepard Is a Friend of Mine
06/12
Demônio
Os agentes do destino
07/12
(500) Dias com Ela
Amor por uma Noite
Anjos e demônios
13/12
A Cookie Cutter Christmas
Pump
Viagem 2 – A Ilha Misteriosa
Fastest: a história de Valentino
Me Late Chocolate
O Dilema
Perfeita é a Mãe!
Um Lugar Chamado Notting Hill
Difícil decisão
Enter the Jungle
Hook – A Volta do Capitão Gancho
O Reino
Pulando a Vassoura
Sing Street: música e sonho
Total Drama (13 episódios)
15/12 A Máquina: O Amor é o Combustível
Bem-vindo à Selva
Boa Sorte Charlie – É Natal
Capitão Phillips
Fallen III: The Destiny
O Homem da Máfia
Pocoyo (26 episódios)
Sem Ar
Sobrenatural: Capítulo 2
The Hour (6 episódios)
The Irregular at Magic High School (26 episódios)
To Write Love on Her Arms
Transporter: The Series: Temporada 1
19/12
Abelha Maia: a série (39 episódios)
27/12
Hawaii Five-0 (143 episódios)
30/12
Paixões Ardentes (188 episódios)
E aí, já vai começar a maratona dos títulos que serão removidos?
O Universo Cinematográfico Marvel que há 10 anos vem agitando as telas do cinema chegará ao seu ápice em 2018 com Vingadores: Guerra Infinita, que estreia nos cinemas brasileiros em 26 de abril de 2018. O pôster e primeiro trailer foram revelados nesta quarta-feira, 29. O teaser do filme foi ao ar no programa Good Morning America e imediatamente a hashtag #InfinityWar foi parar no topo dos assuntos mais comentados do Twitter.
“Vingadores: Guerra Infinita”, da Marvel Studios, leva às telas o maior e mais mortal confronto de todos os tempos. Os Vingadores e seus aliados Super Heróis devem se dispor a sacrificar tudo em uma tentativa de derrotar o poderoso Thanos antes que seu ataque de devastação e ruina dê um fim ao universo. Anthony e Joe Russo dirigem o filme, que tem produção Kevin Feige. Louis D’Esposito, Victoria Alonso, Michael Grillo e Stan Lee realizam a produção executiva. O roteiro é de Christopher Markus & Stephen McFeely.
Confira abaixo o primeiro pôster promocional do filme:
Cheirinho de final de ano no ar e a tendência é a cada semana os filmes da Sessão da Tarde ficarem mais especiais. Nessa semana, teremos títulos recentes que emplacaram histórias que garantiram boas risadas e muita aventura para quem já teve a oportunidade de assisti-los e é claro que também teremos filmes clássicos que nós amamos quando são exibidos.
Confira as sinopses da semana:
28/11 – Decisões Extremas (2010)
O casal John (Brendan Fraser) e Aileen (Keri Russell) tem dois filhos com a doença de Pompe, uma anomalia genética que mata mais antes do décimo aniversário da criança. John então decide entrar em contato com Robert Stonehill (Harrison Ford), um pesquisador em Nebraska que fez uma pesquisa inovadora para um tratamento enzimático.
29/11 – Um Amor De Estimação (2014)
Um solteirão aposentado se apaixona por sua vizinha, apesar de ela só ter olhos para sua tartaruga de estimação.
30/11 – O Namorado Da Minha Namorada (2016)
A garçonete Jesse decide se apresentar para Ethan, um escritor que é cliente do local onde ela trabalha. Ela encontra alguém por quem finalmente consegue se apaixonar, porém, acaba conhecendo Troy, um homem rico que trabalha no ramo de publicidade. Ela se apaixona pelos dois.
31/11 – Bater Ou Correr Em Londres (2003)
Chong larga a sua honrada vida de xerife, depois de receber a noticia que seu pai fora assassinado misteriosamente. Prometendo vingança, reencontra seu parceiro de outras historias, Roy. As pistas levam os heróis da América para Londres e os dois acabam envolvidos numa intriga que eliminaria a família.
Não se esqueça, a Sessão da Tarde é exibida de segunda a sexta-feira às 15h05.
Dezembro já está logo aí! E, com ele, muitas coisas novas chegarão no Netflix! É tempo de estreia de várias séries, como a aclamada The Crown que volta em dezembro para sua segunda temporada e Dark, a nova série de terror original Netflix. Confira abaixo a lista das séries e alguns filmes que virão no próximo mês e já comece a planejar a maratona!
Em 1843, no então denominado Canadá Superior, Grace Marks, uma jovem de 16 anos, foi condenada à prisão perpétua por ter sido cúmplice no assassinato de seu patrão – o fazendeiro Thomas Kinnear – e a governanta (e suposta amante do fazendeiro), Nancy Montgomery. Juntamente com Grace, James McDermott, também empregado da fazenda, foi condenado à forca como o autor do crime.
Ambos os corpos foram encontrados no porão da casa: Montgomery fora morta primeiro, com uma machadada na cabeça, seguida de estrangulamento; Kinnear levou um tiro à queima-roupa com uma arma de cano duplo. Vários itens de valor foram roubados, e os culpados foram encontrados fugindo para os Estados Unidos. A imprensa os considerava amantes, mas nada foi provado. Ambos foram condenados à morte no julgamento, mas apenas James foi enforcado. De acordo com o sistema legal do Canadá no século 19, uma mulher considerada “digna”, “virtuosa” , “casta” e “bela”, teria clemência em um julgamento.
Grace Marks atendeu a essas expectativas, e foi salva da forca, passando 15 anos no sistema carcerário da época, além de um tempo antes no manicômio, pois foi considerada louca, voltando depois de algum tempo hospitalizada, para a penitenciária. Em todo esse tempo, tanto na penitenciária, quanto no hospício, Grace sofreu abusos físicos e tratamento desumano. Após no total de 30 anos de encarceramento, Grace foi solta por bom comportamento.
Até hoje o caso de Grace Marks intriga historiadores: Culpada ou inocente? Coagida a cometer o crime, ou estrategista e manipuladora? Tinha problemas psicológicos ou estava possuída?! Grace Marks foi com certeza uma personalidade misteriosa, ambígua, e complexa da história, porém nunca teve a chance de contar a sua versão dos fatos.
No entanto, sua voz foi resgatada em 1996 (mesmo que ficcionalmente), quando a autora Margaret Atwood lançou o livro Vulgo Grace (lançado aqui no Brasil pela Rocco);, e agora em 2017 com a minissérie de seis episódios, Alias Grace – escrita por Sarah Polley (Longe Dela) em conjunto com a própria Atwood, e dirigida por Mary Harron (Psicopata Americano) – que conta a histórias dos eventos que levaram Grace à prisão e ao manicômio pelo ponto de vista da própria, em uma interpretação maravilhosamente inquietante e sutil de Sarah Gadon (Cosmópolis, Drácula Untold); fazendo com que a minissérie original da Netflix seja uma das melhores estreias desse ano.
Imagem: Editora Rocco
ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO
Imagem: Grace Marks e James McDermontt, TORONTO PUBLIC LIBRARY
Alias Grace se inicia com Grace Marks (Sarah Gadon –definitivamente o grande papel de sua carreira, ela está brilhante) já prisioneira da Penitenciária de Kingston, em Ontário no Canadá. Grace já está à 15 anos cumprindo a sua pena, porém há um grupo de pessoas importantes da sociedade que acredita em sua inocência, e que estão fazendo uma petição para o governador decretar a sua soltura. Para ajudá-los a atestar a sua inocência, eles contratam o psiquiatra Dr. Simon Jordan (Edward Holcroft), para examiná-la e finalmente entender o que se passou no dia do assassinato da fazenda de Kinnear.
Imagem: Sarah Gadon, Netflix
É aí que Grace finalmente tem a oportunidade de contar o seu ponto de vista dos fatos, e finalmente ter voz em sua própria narrativa. E assim como Dr. Jordan nos vemos reféns da história de Grace, sem saber em que acreditar e sem chegar a uma conclusão exata, mas fascinados pela persona que é Grace Marks. A montagem da série é milimetricamente calculada para nunca sabermos de fato se tudo o que Grace conta é verdade. Em muitos momentos vemos que Grace calcula exatamente o que vai dizer, o que não vai dizer e como vai dizer. Até sua expressão corporal e olhares são calculados, em uma interpretação sutil, porém impactante de Gadon.
Grace é uma imigrante irlandesa, que se muda com sua família em 1840 para o Canadá, para conseguir uma vida melhor e para fugirem das perseguições aos protestantes. A garota nunca conheceu uma vida feliz: seu pai era alcoólatra e abusivo, batia na mãe e nos filhos (eram seis, contando com Grace) e eram pobres. Sua mãe, única pessoa com quem Grace podia contar, logo falece durante a viagem de navio para o Canadá. Grace, então com 15 anos, se vê como a única figura materna para seus irmãos, e agora alvo direto dos abusos do pai (tanto fisicamente, como psicologicamente).
Ao chegarem no Canadá, seu pai trata logo de conseguir um trabalho para Grace e assim ela sustentar os seus vícios, e a garota, então, começa a trabalhar de empregada na casa da família Parkinson, onde Grace conhece Mary Withney (Rebecca Liddiar), outra empregada da casa, e que se torna sua grande amiga. Essa passagem, em sua história é o único momento leve e feliz da vida de Grace. A amizade entre ela e Mary é pura e genuína e é algo maravilhoso de se ver retratado, principalmente em se tratando de amizades femininas. Porém, esse momento de felicidade dura pouco, com a chegada do filho mais velho da Sra Parkinson (Martha Burns), George (Will Bowes), que está de férias da faculdade. George logo se interessa por Mary, e seduzindo a garota com promessas de casamento, a engravida. Mary se vê em uma situação desesperadora, já que George não irá assumir o seu filho, ela será demitida por causa de seu estado e terá que viver nas ruas, sem conseguir um emprego e com um filho para criar. Mary decide realizar um aborto, e conta com a ajuda de Grace, que lhe dá suas economias. O procedimento é feito em uma clínica clandestina, o que acaba custando a sua vida.
Imagem: Netflix
A morte de sua melhor amiga acaba sendo muito danoso para o psicológico de Grace, que já tinha presenciado a morte com o falecimento de sua mãe, além de todos os abusos sofridos durante a infância. É quando Grace tem o seu primeiro episódio de blackout , seguidos de amnésia. Após um surto, Grace desmaia, acordando algumas vezes desesperada e dizendo que se chama Mary, para logo desmaiar de novo. Quando acorda, ela não se lembra de nada do que aconteceu. Além de ter que lidar com a morte da pessoa mais importante do mundo para ela, Grace também terá que começar a lidar com os assédios constantes de George, que voltou os seus olhos para ela. Com medo e sofrendo de depressão, ela resolve aceitar uma nova oferta de emprego: Nancy Montgomery (Anna Paquin), governanta do Sr. Kinnear (Paul Gross) lhe oferece o serviço de empregada na fazenda. Mal sabia ela que esse seria o seu maior erro.
A vida na fazenda não é fácil e nem tão pouco tranquila, como Grace havia imaginado. Nancy, além de governanta era a amante do Sr. Kinnear, e vivia como a dona da casa, e constantemente a tratava mal, para depois fingir que nada tinha acontecido. O tratamento rude de Nancy aumenta ainda mais, quando ela percebe que o Sr. Kinnear está interessado na nova empregada, que é anos mais jovem que ela. Ela então mandava e desmandava em Nancy, e no outro empregado da casa, James McDermott(Kerr Logan). Esse último vivia em pé-de-guerra com a governanta, pois não aceitava ordens de uma mulher.
Imagem: Netflix
Grace passa os seus dias solitária e no limite, tentando aguentar os constantes desmandes e rompantes de raiva de Nancy, o assédio constante de seu patrão, e a raiva e amargura de seu colega de trabalho (que também a assediava). O único com quem ela pode conversar é Jamie Walsh (Stephen Joffe), um jovem filho de um fazendeiro que também trabalha na fazenda de Kinnear. Porém, Grace estava só em um cenário que estava prestes a explodir em tragédia. Era só uma questão de tempo.
A série é construída durante as sessões de Grace com Dr. Jordan, onde ela conta a sua história, com flashbacks e alguns sonhos/alucinações. A ambiguidade da personagem é construída durante os seis episódios, e você nunca sabe o que é real e o que não é. Os fatos que são confirmados se misturam com o ponto de vista de Grace, que em nenhum momento atesta verdadeiramente a sua inocência, mas também nem tão pouco a sua culpa. McDermott morreu enforcado dizendo que foi Grace que arquitetou todo o plano e pediu a sua ajuda. Já Grace, diz que McDermott é que começou com a história de matar o seus patrões, e ela simplesmente o ouvia, pois não acreditava que realmente ele cometeria o crime. Os eventos que levaram até o dia do assassinato são confusos até para Grace, que não se lembra do que aconteceu. Alguns fatos, ela deliberadamente esconde de Dr. Jordan, que aparecem apenas em pequenos flashes desconexos para o público.
Imagem: Netflix
Alias Grace, assim como o seu livro que deu origem, não é feita para lhe dá uma resposta exata. Não há um veredito de culpada ou inocente. A história se trata sobre o lugar da mulher em uma sociedade patriarcal, no contexto da era vitoriana e de como essa sociedade via Grace Marks. Não a toa eles a consideravam inocente ou culpada dependendo das circunstâncias, e em vários momentos Grace comenta sobre o peso da palavra “assassina”, que é diferente da palavra “assassino”. Alias Grace também lida com os traumas que uma vida cheia de abusos podem causar na vida de uma mulher, desde a sua tenra idade: Grace sofreu abusos durante toda a sua infância do pai, e continuou sofrendo tanto de seus patrões, quanto depois na prisão e no hospício.
Com esses traumas, Grace desenvolveu sérios problemas psicológicos, mas aquela sociedade nunca lhe promoveu o tratamento adequado. A série também alfineta algo que também é comum ainda hoje: o amadurecimento precoce que meninas são obrigadas a passar. Grace tinha apenas 15/16 anos quando todos esses abusos começaram, e ela já era tratada como uma mulher adulta. O mesmo tratamento não era dado a Jamie Walsh, que era visto como um menino, mesmo tendo a mesma idade de Grace.
Imagem: Netflix
Grace Marks é uma personagem fascinante e complexa, e Sarah Gadon a conduz com maestria. Suas expressões são difíceis de ler o que contribui com a ambiguidade da personagem. O roteiro de Sarah Polley e a direção de Mary Harron contribuem ainda mais com a atmosfera de ambiguidade da série. Nós nunca conhecemos verdadeiramente quem é Grace Marks, mas pela primeira vez está sendo ela que está decidindo qual lado de quem ela é será mostrado.
Esse ano foi o ano de Margaret Atwood e do resgate de suas obras através de adaptações magníficas. Primeiro com The Handmaid’s Tale, adaptação de O Conto de Aia, uma distopia assustadoramente atual sobre uma sociedade governada por um governo totalitário religioso em que as mulheres não tem mais os seus direitos e só “servem” para a reprodução; agora com Alias Grace uma série que fala sobre o lugar da mulher na sociedade vitoriana, e que é um grande paralelo com o lugar da mulher na sociedade atual. Muitos direitos foram conquistados e estão sendo conquistados através de muita luta, porém ainda há um grande caminho a percorrer, ainda mais quando estão constantemente querendo retirar os já conquistados.
Alias Grace para mim é uma das melhores estreias desse ano, com uma das personagens femininas mais maravilhosamente complexas e bem construídas que tive o prazer de assistir. E os seis episódios já estão disponíveis na Netflix.
O clássico da literatura francesa, Os Miseráveis, escrito por Victor Hugo, será adaptado em uma nova série de TV do canal britânico BBC. Segundo informações do site The Knowledge, as filmagens estão programadas para o ano que vem, em locações na França e na Bélgica.
Lançado em 1862, Os Miseráveis narra a jornada de Jean Valjean, um homem que permanece preso durante 19 anos e decide recomeçar sua vida quando finalmente consegue a liberdade condicional. Porém, mesmo fora da prisão, Valjean continua sendo perseguido pelo obcecado inspetor Javert.
(divulgação)
A obra de Victor Hugo já serviu de inspiração para diversas adaptações audiovisuais, entre elas o filme de 2012, dirigido por Tom Hopper e estrelado por Hugh Jackman, Anne Hathaway e Russell Crowe. O filme é uma versão para cinema da peça musical Les Misérables, de Claude-Michel Schönberg e Alain Boublil, escrita em 1980.
A futura série da BBC deverá ter seis episódios de uma hora cada, mas ainda não tem data de estreia e nem elenco definidos. A adaptação será escrita e supervisionada por Andrew Davis (House of Cards).
Como vários jovens, sempre fui aficionado por filmes de artes marciais, adorava filmes do Van Damme, o mix de ação e comédia do Jackie Chan ou até os inúmeros filmes de roteiro parecido do Steven Seagal, reprisados eternamente pelo SBT. Embora essas lendas (ok, não estou incluindo o Steven em “lendas”, desculpe amigão) continuem na ativa, como podemos notar pelo remake de kickboxer, no qual JCVD agora faz o papel de mestre (um tanto canastrão, devo dizer), e Jackie Chan, que ultimamente tem filmes fora do eixo acrobacia-humor, com o surpreendente The Foreigner.
Afirmar que outros atores fora os clássicos são os novos representantes pode parecer exagero, mas deve-se lembrar que os clássicos sempre estarão lá, sempre poderemos ver O grande dragão chinês Bruce Lee, Sonny Chiba e sua trilogia mítica Street Fighter, Sammo Hung e companhia ou todos os brutamontes hollywoodianos, citarei atores já consagrados, porém, que ainda vejo a possibilidade de crescerem mais, e terem o reconhecimento que merecem.
Tony Jaa
Foi reconhecido após a trilogia Ong Bak e a duologia O protetor, filmes de roteiros simples mas que garantem diversão pelas cenas de ação. Após isso já atuou em filmes maiores como velozes e furiosos 7 e ao lado de Ivan Drago Dolph Lundgren em Skin Trade, porém, seu filme mais divertido depois dos citados é Spl 2 em que atua ao lado de Jackie Wu e o veterano Ken Lo. Muai thai no cinema é sinônimo de Tony Jaa.
Donnie Yen
Dentre os aqui citados, provavelmente Donnie Yen é o mais famoso. Tornou-se conhecido mundialmente após a incrível trilogia O grande mestre, baseada na vida de Ip Man, mestre de Wing Chun conhecido por ter sido mestre de Bruce Lee. Sua atuação como Chirrut em Rogue One: Uma História Star Wars confirmou ser um ator consagrado. Entretanto, pretendo citar aqui outros filmes dele, Kung fu mortal, Identidade especial e Flashpoint, nesses três filmes um pouco menos populares por aqui, mas com uma característica interessante em comum, durante os combates, são mescladas as habilidades em Wushu de Donnie com grappling, golpes tradicionais com armlocks, mata-leões e outras imobilizações, uma interessante junção entre o estilo clássico de combate e lutas modernas.
Jeeja Yanin
Ela só teve um filme de grande relevância até o momento, mas já é possível supor que Jeeja Yanin será a maior atriz feminina de artes marciais. Em Chocolate, é tratado de forma sensível o autismo da personagem, que aprendeu por mimetismo muai thai, embora o chamativo seja as incríveis cenas de artes combate, de coreografia limpa, outro ponto alto é a ausência de dublês, característica marcante de filmes tailandeses, as cenas pós-créditos confirmam isso, mostrando como os atores se esforçaram e sofreram para trazer tais cenas. O diretor de Chocolate é Prachya Pinkaew, o mesmo de Ong Bak e O protetor.
Scoot Adkins
O primeiro ocidental da lista se autodenominava o lutador mais completo do mundo. Sem dúvidas, o papel mais icônico de Adkins foi como Yuri Boyka na atual quadrilogia O Imbatível, embora tenha aparecido como antagonista no segundo filme, sua personalidade marcante logo o tornou protagonista dos filmes seguintes, sua parceria com o diretor Isaac Florentine sempre gera bons frutos, pois conseguem fazer filmes agradáveis com pouca verba. Teve papeis menores em Os mercenários 2, no excelente Cão de briga, com Jet Li, e ainda trabalhou nas coreografias de Dr. Estranho e fez uma ponta como um dos capangas de Kaecilius, interpretado por Mads Mikkelsen. Para Adkins, só resta lhe darem um papel a sua altura, num filme de maior peso, por enquanto seguirei gritando Boyka Boyka Boyka Boyka…
Iko Uwais
O indonésio Iko Uwais sem dúvidas é o ator/artista marcial revelação da década, sua parceria com o diretor Gareth Evans e o ator Yayan Ruhian geraram excelentes frutos. Iko estreou em Merantau Warrior, mas foi em seu segundo filme com a trupe que mostrou que veio para ficar, The raid é um filme frenético, de coreografia incrível, utilizando um estilo de luta próprio do país, a duologia mostra combates intensos que não se intimida em mostrar cenas violentas, porém não se resume a isso, tornando apenas um adendo e não uma finalidade. Gostou das cenas de lutas em corredores da serie Demolidor, da Netflix? Aqui encontrará os melhores combates em corredores e espaços pequenos do cinema. Em The raid 2, o espaço expandiu, o roteiro foi melhor desenvolvido, e as cenas de ação não deixaram a desejar, sobretudo, uma personagem roubou a cena, e o coração de fãs do gênero, uma mulher e um par de martelos, Julie Estelle é a mulher que pode bater de frente com Jeeja Yanin.
A hammergirl e Iko Uwais contracenaram novamente em Headshot, dessa vez sem a direção de Gareth Evans, o filme manteve o padrão de qualidade nas cenas de ação, pecando apenas nos efeitos de tiroteios, com aquele sangue digital que some antes de tocar o chão (também visto em os mercenários 2), mas nada que estrague a experiência.
Filmes de artes marciais sempre foram considerados de segunda categoria, não deveria. Embora seus roteiros sejam por vezes simples, ou efeitos especiais regulares a fracos, é uma diversão descompromissada, e deve ser assistido como tal, muitas vezes o filme trás mais do que apenas combates, gratas as surpresas.
Filme desse nicho, como pode ser percebido, ainda são dominados pelos orientais, embora as verbas sejam menores que grandes produções americanas, há um grande empenho na coreografia, raramente pecam em aplicar a horrível câmera tremida, que é um recurso para disfarçar as más coreografias, se procura ação, nesses filmes poderá ver sem ficar tonto pelo movimento incomodo de câmeras. Seus atores experientes em artes marciais, campeões em seus estilos são apenas uma bonificação aos expectadores.
Sabe o que todos os atores citados acima têm em comum? Todos atuarão juntos em Triple Threat! Essa é a maior reunião de atores de diferentes etnias e estilos marciais do cinema atual, para os fãs, o hype apenas aumenta, contemplem:
A HQ dos anos 90 da WildStorm, Danger Girl, vai se adaptado para o cinema e para a TV.
Segundo a Deadline o filme de Danger Girl já estava sendo conversado desde o ano passado, e finalmente vai acontecer, assim como a série, pelas mãos da Constantin Film. Os criadores da HQ, J. Scott Campbell e Andy Hartnell, serão os produtores executivos de ambas as adaptações, juntamente com Martin Moszkowicz (Constantin Film), Jeremy Bolt (Bolt Pictures) e Adrian Askarieh (Prime Universe Films).
Jeremy Bolt e Adrian Askarieh comentaram sobre as adaptações:
“Danger Girl é a oportunidade perfeita para criar uma equipe de jovens personagens femininas confiáveis e perigosas, mas com humor e ação”.
“Fui fã de Danger Girl por mais de 20 anos e a ideia de fazer parte da equipe para finalmente trazer a criação emblemática de Scott e Andy para a tela é incrivelmente excitante“.
Danger Girl mostra Abbey Chase e suas agentes secretas lutando contra o Sindicato Hammer, um grupo que busca a dominação do mundo. Na adaptação para o cinema, aparentemente as atrizes escolhidas para viver as espiãs foram: Milla Jovovich, Kate BeckinsaleeSofia Vergara.
Imagem :ComicsAlliance
Todd Lincoln (A Aparição) teria sido o escolhido para dirigir o filme, mas não está mais envolvido no projeto. Não há mais detalhes sobre o filme ou a série de TV.
Danger Girl foi publicada aqui no Brasil pela Denvir em 2006.
Finalmente chegou o momento em que todos estávamos esperando!
A Disney e a Pixar divulgaram o primeiro teaser trailer do filme Os Incríveis 2 continuação da famosa animação de 2004 e que trará de volta a família superpoderosa!
No teaser podemos ver o Zezé explorando os seus poderes, e o Sr. Incrível finalmente descobrindo que o seu bebê é um superpoderoso. Confiram:
Além do teaser, foi divulgado o primeiro pôster do filme:
Imagem: Divulgação
Não há detalhes sobre a trama do novo filme, mas com certeza deve focar na descoberta dos poderes do Zezé.
Os Incríveis 2 tem a data de estreia prevista para 28 de junho de 2018.