Estrelado por Will Beinbrink (‘It: Capítulo 2’), o longa chega aos cinemas nacionais em 10 de fevereiro. Dirigido por Alejandro Hidalgo, Exorcismo Sagrado traz nomes como Joseph Marcell (‘Um Maluco no Pedaço’), María Gabriela de Faría (‘Deadly Class’), Will Beinbrink (‘It: Capítulo 2’) e Hector Kotsifakis (‘Luna de Miel’) no elenco. Buscando uma nova abordagem para os filmes de exorcismos, o longa é uma das grandes apostas do terror para este ano e chega aos cinemas nacionais em 10 de fevereiro. A Imagem Filmes é a distribuidora responsável pelo lançamento no Brasil e acaba de liberar o primeiro trailer oficial do longa.
Peter Williams (Will Beinbrink), um padre americano que vive no México, desafia ordens de seus superiores para realizar um ritual de exorcismo. No entanto, o demônio é forte demais para ser derrotado e consegue levar o padre a cometer um terrível sacrilégio. Dezoito anos depois, as consequências desse pecado voltam a assombrar Peter diariamente. Para salvar sua vida, ele vai precisar enfrentar novamente o demônio que conhece tão bem suas fraquezas em uma batalha ainda maior entre o bem e o mal. Trazendo elementos de grandes clássicos do gênero, como ‘O Exorcista’ e ‘Uma Noite Alucinante’, Exorcismo Sagrado é definido pela crítica como um projeto “que subverte constantemente todas as expectativas que temos a respeito do subgênero de filmes de exorcismo”. O longa foi indicado a Melhor Filme de Terror na última edição do Fantastic Fest, um dos principais festivais de filmes de gênero dos Estados Unidos.
Exorcismo Sagrado conta ainda com Raquel Rojas (‘Grachi’), Alfredo Herrera (‘Fear the Walking Dead’), Eloisa Maturen (‘Liz em Setembro’), Juan Ignacio Aranda (‘Obediência Perfeita’) e Christian Rummel (‘The Last of Us: Part II’) no elenco.
Assista ao Trailer
Sinopse:
Ao ser possuído durante um ritual de exorcismo, o padre Peter Williams (Will Beinbrink) acabou cometendo um terrível sacrilégio. Dezoito anos depois, as consequências de seu pecado voltam para assombrá-lo e acabam desencadeando uma batalha ainda maior entre o bem e o mal.
Young Royals apareceu despretensiosamente nas minhas redes sociais um pouco antes do seu lançamento. Diziam que era uma adaptação de um dos meus livros preferidos, Vermelho, Branco e Sangue Azul. Ou uma inspiração. Qualquer que fosse o caso, eu já estava interessado porque se tem algo que envolve gays ou realeza, esse algo é feito pra mim. Resolvi dar uma chance.
ATENÇÃO! PODE CONTER SPOILERS LEVES A PARTIR DESTE PONTO.
Assisti à primeira temporada em dois dias. Os três primeiros episódios em uma tacada só e os outros três alguns dias depois. Gostei dos personagens nos primeiros, até me identifiquei mas ainda me faltava alguma coisa. Sei que foi por pouco que não desisti e graças aos deuses continuei, porque, meu filho, se tem algo que essa série é, é boa e faz a gente sofrer. Sim, daquele jeitinho masoquista que a gente ama odiar.
Young Royals é uma série sueca que gira em torno do príncipe Wilhelm, segundo na linha de sucessão ao trono. Por ter um irmão mais velho que nasceu sabendo que seria o príncipe herdeiro um dia, Willie teve uma vida de regalias e sem responsabilidades. Mas, estamos na era da internet e não demora até que um escândalo do príncipe caçula caia na rede e na boca do povo. Como resultado, a assessoria de imprensa da coroa elabora um plano de gestão de crise que consiste em um pronunciamento oficial e na ida do pequeno príncipe para o prestigioso internato Hillerska, onde seu irmão se formou anos atrás.
Obviamente, por ser um príncipe, tem uma grande festa de recepção para ele na escola e lá, descobrimos que os alunos são divididos entre residentes e não residentes. Os residentes moram na escola e são de famílias nobres, ricas, donos de terra e os não residentes são aqueles que não podem pagar por tanta hospitalidade e bolsistas. E ao chegar, algo desperta a atenção de Wilhelm. Ou melhor, alguém: Simon.
“A gente não pode comprar sucesso na vida.”
Simon é um aluno não-residente com sua irmã e canta no coral do colégio. Ele não é de família rica, vemos que sua mãe, que é solo, dá um duro danado para mantê-los na escola e com uma boa educação. Mas, logo Simon percebe que não é só de esforço que vive o homem. No mundo real, só tira boas notas quem paga por elas. Quem paga por merecer.
A atenção do príncipe Wilhelm a Simon é imediata, como se fosse um ímã. Ele passa a perseguir o garoto com os olhos a todo momento e logo se trata de aproximar-se dele. Mas, temos uma grande rocha no sapato: August, primo de segundo grau da família real que jurou “proteger” Willie na escola. Esse cara é um grande babaca, chato, ignorante, otário, ordinário e todos os outros xingamentos que você quiser inserir aqui. Sua função na série é basicamente atormentar as pessoas e impedir que a gente tenha o amorzinho de Simon e Wilhelm fácil, do jeito que eles mereciam.
E de fato, Young Royals se trata disso: da autodescoberta do amor incondicional, do prazer, do proibido e do que não deveria ser. Não preciso nem dizer que os dois meninos engatam em um romance lindo, até que August filma os dois transando pela janela e vaza na internet. O resultado? Mais um escândalo para a família real, ainda mais agora, que o irmão mais velho de Wilhelm morreu e ele é o novo príncipe herdeiro.
Você pode assistir a Young Royals na Netflix, clicando aqui.
E nisso, na tentativa de limpar a imagem, sob o poder da coroa, Wilhelm suja a imagem de Simon perante o mundo todo, mesmo após prometer que eles estariam juntos nessa. E Simon, por sua vez, não quer ser o segredo de ninguém. Ele não acha justo que precise se esconder para ser quem realmente é. Nesse momento, acho o Willie um otário que deixa o amor da sua vida escapar e sinto muita dó de Simon, mesmo sabendo que ele está certo. E também sei que o Wilhelm tem que se submeter a coisas maiores que ele. E agora, senhor?
E agora que a série acaba na cena mais triste que eu já vi na minha vida inteira. Willie chega na escola, no último dia de aula perto do Natal, mesmo tendo negado que era ele no vídeo vazado por August na internet e abraça Simon em público, com todo mundo vendo, boquiaberto. E ele diz as três palavrinhas mágicas: Eu te amo, Simon.
E Simon responde o quê? Isso mesmo.
Feliz Natal, Wilhelm.
Esses roteiristas mataram cada pedacinho do meu ser e é por isso que eu digo: Young Royals não é uma adaptação de Vermelho, Branco e Sangue Azul mas é incrivelmente bom. O roteiro é bem feito, a trilha sonora é impecável e os personagens parecem ter 16 anos de verdade. Nada de ator com cara de 35 fazendo criança no ensino médio. Eles tem espinhas. Meu eu do passado agradeceu pela representatividade.
E antes do fim, Willie ainda quebra a quarta parede, como quem diz: vocês vão ver o que vou fazer para reconquistar meu homem, aguardem. Se eu estarei vivo para a segunda temporada, já confirmada para esse ano, eu ainda não sei. Mas, se eu estiver, volto a escrever meus surtos por aqui.
Até lá, durmo sonhando com um mundo em que os dois podem ficar juntinhos em paz e com o August morto. Volta, Young Royals, nunca te pedi nada!!
Líder de bilheteria ao redor do mundo e nova adição exclusiva ao catálogo da HBO Max, DUNA é a adaptação do livro homônimo do americano Frank Herbert, considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica.
Na trama, que se passa dez mil anos no futuro, a humanidade se organiza em um império espacial e há uma disputa entre três famílias pelo controle do planeta Arrakis e da única fonte de melange – especiaria que movimenta a economia desse universo. A trama pode ser voltada para guerreiros e criaturas sobre-humanas, mas DUNA é uma superprodução de Hollywood e, como tal, digna de figurinos deslumbrantes.
De modo a refletir as características dos habitantes de cada um dos planetas e evocar esse fascinante universo futurista, os figurinistas Bob Morgan e Jacqueline West, indicada a três Oscars®, se uniram para criar paletas de cores dedicadas e centenas de trajes customizados, produzidos por mais de 200 profissionais.
Entre os destaques do figurino estão os trajes destiladores, que na ficção transformam resíduos do suor em água filtrada e um gás capaz de ser ajustado para refrigerar o corpo em movimento. Para a produção, cada um dos 250 ‘trajestiladores’ levou mais de duas semanas para ser confeccionado sendo moldado especialmente para encaixe perfeito aos corpos de proporções distintas dos atores, como Rebecca Ferguson, Jason Momoa e Oscar Isaac.
Além dos complexos uniformes de ação, amantes da moda como forma de arte também poderão apreciar as inspirações históricas trazidas pela dupla a partir da mitologia greco-romana e da era medieval, bem como das obras do artista espanhol Goya e dos pintores italianos Giotto e Caravaggio. A moda clássica da marca de luxo Balenciaga também foi mencionada pelos criadores como sutil fonte de inspiração, já que Jacqueline West iniciou sua carreira como designer, antes de assumir o papel de figurinista. O resultado são figurinos sofisticados com estampas luxuosas, silhuetas bem definidas, ombros protuberantes, transparências e drapeados estratégicos.
A turnê de lançamento do filme também foi um fenômeno de estilo à parte, já que os protagonistas Zendaya e Timotheé Chalamet são reconhecidos por terem um charme inquestionável e olhar inovador para a moda. Em novembro, aos 25 anos, a atriz se tornou a mais jovem a ganhar o prêmio de ícone da moda do conselho americano de designers (CDFA), considerada uma das honras de maior prestígio do mercado. Um dos looks mais impactantes da atriz ganhadora do Emmy® no tapete vermelho foi um vestido Rick Owens branco de tirar o fôlego.
pior cenário também é o melhor ponto de partida para cada ação heroica de Barry Allen. Todas as vezes que Central City sofre uma ameaça, a sorte parece estar do lado do inimigo do momento. Eles são seres superpoderosos, cada um com uma qualidade peculiar que o torna incontrolável para o homem mais rápido do mundo, e ao mesmo tempo representam uma ameaça constante para seus entes mais queridos, o que gera complexas e angustiantes hesitações. Mas, sejam quais forem as dificuldades, o jovem escarlate sempre dá um jeito de superar os obstáculos e, com sua super velocidade, restabelecer a ordem e a tranquilidade. A Warner Channel exibe a estreia da oitava temporada de The Flash no domingo, a partir das 22h, como parte do bloco Domingo Heroico.
Depois de derrotar o Godspeed na temporada anterior, com a ajuda dos seus rápidos filhos do futuro, Flash está de volta para enfrentar novos desafios. Seis meses após os últimos acontecimentos, Barry e sua mulher, Iris West-Allen, vivem o melhor momento como casal, e também como super-herói e jornalista. Mas a chegada de um poderoso alienígena chamado Despero, disposto a destruir Central City, recoloca a equipe Flash em alerta. Com a ajuda de Caitlyn Snow/Frost, Cecile Horton, Allegra García, Chester Runk e do agora aposentado Detetive Joe West, o homem mais rápido que se conhece precisa desafiar outra vez o impossível e a ameaça de destruição de todos que ele ama.
O novo perigo permite prever grandes tragédias que fazem o velocista perder a cabeça, dando início ao Armageddon, um ciclo com os cinco primeiros episódios da série, em que Flash conta com o apoio da sua equipe e também com a ajuda de outros heróis icônicos e velhos amigos para que as forças do bem vençam. Como sempre, Barry deve colocar na balança uma série de fatores que comprometem o futuro da humanidade e a segurança da sua amada Iris. Ele já sabe que qualquer decisão, além de acarretar perigos imediatos, altera todos os acontecimentos do futuro, inclusive o seu próprio destino.
The Flash é protagonizada por Grant Gustin (Barry Allen/Flash), Candice Patton (Iris), Danielle Panabaker (Caitlyn/Frost), Danielle Nicolet (Cecile), Kayla Compton (Allegra), Brandon McKnight (Chester) e Jesse L. Martin (Joe).
Primeiro longa de ficção da diretora Marcela Lordy, “O LIVRO DOS PRAZERES” é uma livre adaptação da obra “Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres”, de Clarice Lispector, uma das mais importantes escritoras em língua portuguesa do século XX. Uma coprodução Brasil-Argentina, entre bigBonsai, Cinematográfica Marcela, Rizoma Films, República Pureza e Canal Brasil, o filme traz para os tempos atuais a narrativa do livro publicado em 1969. Ele abre a Mostra Première Brasil: competição de longas metragens de ficção, no dia 10 de dezembro, mesmo dia do aniversário de Clarice, que se estivesse viva completaria 101 anos.
O longa fez sua estreia na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, na qual foi um dos três filmes mais vistos pelo público, e, depois, foi exibido no Festival de Vitória, de onde saiu com os prêmios de melhor roteiro, interpretação feminina (Simone Spoladore) e menção honrosa para a fotografia (Mauro Pinheiro Júnior, ABC).
Desde então, o “O LIVRO DOS PRAZERES” viajou pelo mundo, e foi exibido em diversos festivais, tendo sido premiado no BAFICI (Argentina/2021) – Competição Americana, melhor atriz (Simone Spoladore) e menção honrosa em longa metragem; no 013 Cinecitta International Film Festival Tilburg (Holanda/2021), prêmio do público; e os prêmios de melhor roteiro, melhor atriz e menção honrosa em fotografia no 27º Festival de Vitória;
Este ano, o filme também teve premières no Canadá, na Europa e na Ásia, e no mais recente Festival de Cannes foi distribuído para os Estados Unidos, Israel e Japão. Segundo a revista americana Variety, o filme faz parte da safra de primeiros filmes de uma nova geração de jovens cineastas brasileiras, um dos fenômenos mais interessantes vistos atualmente no cinema da América Latina.
Sobre o filme:
‘O LIVRO DOS PRAZERES’ acompanha Lóri (Simone Spoladore), uma professora que vive a monotonia de uma rotina de trabalho e relacionamentos furtivos até que conhece Ulisses (Javier Drolas), um professor de filosofia argentino, egocêntrico e provocador. É com ele que Lóri aprende a amar enfrentando sua própria solidão. Uma jornada de investigação íntima, de cara a cara com a angústia e a dor, numa trajetória só possível pelo encontro, troca e aprendizado entre os dois.
“O filme é um romance psicológico erótico sobre o ponto de vista de uma mulher contemporânea em busca de conexões afetivas reais”, coloca a diretora Marcela Lordy, que completa, “ Ele fala sobre a autorrealização feminina numa sociedade patriarcal. A vontade de adaptar ‘Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres’ para o cinema surgiu da minha necessidade de olhar mais de perto para a velocidade com que as relações afetivas se formam e se desfazem nos dias de hoje. Estava morando sozinha pela primeira vez quando me deparei com Lóri e seus desafios existenciais da maturidade. Ao ler o livro, senti que havia algo sagrado ali sobre o amor que ainda precisava ser resgatado”, completa. Algo difícil, não só na literatura da época, mas ainda nos dias de hoje, mais de 50 anos após a publicação do livro.
O “O LIVRO DOS PRAZERES” acompanha Lóri em sua descoberta de si, do outro e do mundo. Um cinema da normalidade, das coisas não-extraordinárias, propondo, no entanto, um olhar extraordinário sobre o cotidiano. Esta narrativa sensorial sugere a possibilidade de uma relação amorosa estável desconstruindo o mito do amor romântico no qual a obrigação de fazer o outro feliz sai do cônjuge e vai para o indivíduo e suas escolhas.
“No momento em que o cinema brasileiro vive um processo de desmonte e asfixia de recursos, o filme rodado no Rio de Janeiro, – em locações presentes no livro como a orla da praia do Leme e a Floresta da Tijuca, – já se torna resistência no cinema autoral.”, diz a diretora. Desde a primeira versão do roteiro, o papel de Lóri já era da atriz Simone Spoladore, com quem Marcela Lordy trabalhou anteriormente no telefilme A Musa Impassível e no curta metragem Sonhos de Lulu. Já o ator argentino Javier Drolas entrou no projeto por seu talento, proximidade com a cultura brasileira e pelo fato do “O LIVRO DOS PRAZERES” ser uma coprodução com a Argentina.
Com roteiro da também argentina Josefina Trotta, em parceria com a própria diretora Marcela Lordy, e com produção de Deborah Osborn e Marcela Lordy, “O LIVRO DOS PRAZERES” conta com a fotografia de Mauro Pinheiro, direção de arte de Iolanda Teixeira, montagem da argentina Rosário Suárez e trilha sonora original de Edson Secco. O longa tem participação especial da artista plástica Letícia Ramos criando os intertítulos do filme em 16mm, do artista visual Pedro Cezar Ferreira nas aquarelas e do fotógrafo Wladimir Fontes, que criou a imagem do pinhole e fotos still que aparecem ao longo do filme. A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes.
Em um passo significativo para trazer ainda mais histórias locais para suas plataformas, a WarnerMedia Latin America inicia uma aproximação com o mercado literário e anuncia a parceria com a brasileira Carina Rissi. A autora é um dos principais nomes da nova onda da chick lit no País e se unirá à plataforma de streaming HBO Max, sob a marca Max Original.
A iniciativa já tem projetos em desenvolvimento e o primeiro deles é a adaptação para longa-metragem do sucesso Procura-se um Marido, que será lançado com exclusividade na HBO Max, ainda sem previsão de estreia.
Pelo acordo, além de ter suas obras adaptadas para formatos audiovisuais, Carina Rissi ainda apresentará roteiros inéditos para a empresa nos próximos anos. “Eu acompanho o trabalho das produções WarnerMedia, que nos entrega conteúdos nacionais espetaculares, com a nossa cara, o nosso perfume. Poder também conectar minhas obras aos títulos Max Original, para o streaming da HBO Max e a essa nova audiência, faz ainda mais sentido. Ter a oportunidade de participar desse projeto e me desafiar a navegar por novos caminhos é realmente especial”, diz Carina Rissi.
“Nosso objetivo é valorizar os produtos locais, dar luz às obras e autores que já têm sucesso e público cativo no mercado literário e levar seus títulos a um número maior de pessoas não apenas em seu país de origem, mas também para outros mercados. Poder fazer isso para a HBO Max é, sem dúvida, muito poderoso”, comenta Marcelo Tamburri, Vice-Presidente para Conteúdos de Ficção, na WarnerMedia Latin America.
Em breve, a HBO Max anunciará novos projetos desenvolvidos dentro dessa iniciativa. A parceria começa pelo Brasil, mas a companhia tem planos de expandi-la para outros países da América Latina.
Sobre Carina Rissi
Carina Rissi é uma leitora voraz, sempre lê a última página de um livro antes de comprá-lo e tem um fascínio inexplicável pelo tema “amores impossíveis”. Vê nas obras de Jane Austen uma fonte de inspiração.
Quando se desgruda dos livros – tanto dos que lê quanto dos que escreve -, Carina se diverte assistindo a comédias românticas ao lado da família e fazendo planos para conhecer o mundo todo, agora que começou a superar o pavor de voar.
Os livros de Carina – a série best-seller Perdida, além de Procura-se um marido, Mentira Perfeita, No mundo da Luna, Quando a noite cai, Amor sob encomenda e recentemente Indomada – foram lançados com grande sucesso pela Verus e a tornaram conhecida em todo o país. Tem seus livros publicados em Portugal, Itália, Rússia e Ucrânia, e no Brasil já ultrapassa setecentos mil exemplares vendidos.
O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, se aproxima. O termo ganhou notoriedade na década de 1970, no Brasil, em razão da luta de movimentos sociais que atuavam pela igualdade racial, pela importância da figura de Zumbi dos Palmares na resistência para a dignidade da comunidade e, ao mesmo tempo, uma referência e uma homenagem à cultura ancestral do povo de origem africana, que foi trazido à força e duramente escravizado por séculos no Brasil.
Diante desses dados, reconhecer que o racismo é um problema estrutural e, diante disso, adotar uma postura institucional antirracista, promover atividades formativas com foco na redução de preconceitos e estereótipos de raça e garantir representatividade de raças e etnias nos espaços coletivos de decisão são algumas das principais formas de se impugnar às práticas da desigualdade racial, sobretudo nos setores públicos.
E por conta de todas essas questões e das manifestações devido à Consciência Negra em todo o país, foi criada a I Exposição Internacional da Consciência Negra, que será realizada no pavilhão oeste do Anhembi, em São Paulo, nos dias 19 a 22 de novembro: os dois primeiros dias aberto ao público e o último dia, 22, aberto exclusivo para as escolas públicas. O evento é uma ação da política pública de São Paulo, Farol de Combate ao Racismo Estrutural, parceria das secretarias municipais de Relações Internacionais e de Educação para estimular o debate e engajar a população no combate ao racismo estrutural.
E mesmo com uma forte cena representativa da comunidade surgindo nos últimos anos, com filmes que fizeram sucesso e marcaram presença firme nas principais premiações hollywoodianas, a presença de negros nos cinemas – e no universo do entretenimento em geral – ainda é um grande obstáculo.
“A representatividade tem como fator a construção de subjetividade e identidade dos grupos e indivíduos que integram esse grupo, criando um sentimento importantíssimo de pertencimento. Crianças e jovens que se veem nessas produções e nas mais variadas profissões saberão, com certeza, que também podem chegar lá”, explica Augusto Gimenez, psicólogo e diretor geral da Minds Idiomas.
Pensando nisso, o Beco Literário, em parceria com a Minds Indiomas, listou 5 filmes que ajudam a enriquecer o debate em cima da valorização da identidade preta e que também dão contexto histórico para quem quer entender um pouco mais sobre o tema, além de possibilitar treinar o idioma inglês. Let’s go?
O primeiro filme solo deste herói da Marvel traz um protagonismo negro nas telonas. Na história, T’Challa (Chadwick Boseman), retorna ao reino de Wakanda após a morte do pai para participar da cerimônia de coroação. O longa faz menções claras sobre a evolução tecnológica dos países africanos, além de trazer um ponto de vista crítico sobre a relação entre pessoas negras de origens distintas.
Infiltrado na Klan
Dirigido por Spike Lee, a obra trata de um policial negro do Colorado que, em 1978, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com a seita por telefonemas e cartas. Quando precisava estar pessoalmente, enviava um policial branco no lugar. Assim, Ron Stallworth conseguiu se tornar líder do grupo, sabotando uma série de crimes de ódio cometidos pelos racistas.
À procura da felicidade
Um clássico, o filme conta a luta de Chris Gardner (Will Smith), um empresário com sérios problemas financeiros, que perde a esposa e passa a cuidar sozinho de seu filho, Christopher (Jaden Smith). O drama mostra as dificuldades e desafios impostos a negros de origem humilde que buscam uma oportunidade para sustentar a família.
12 anos de escravidão
Um dos mais difíceis filmes de se assistir sobre esse período, 12 Anos de Escravidão mostra a vida de Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um negro liberto que vive com a família no norte dos EUA e trabalho como músico. Só que ele acaba sendo vítima de um golpe que o faz ser levado para o sul do país e como escravizado, onde passa a sofrer cenas trágicas e difíceis de digerir.
Moonlight
Concentrado na trajetória de Chiron, o filme ganhador de três Oscar em 2017, trata, entre diversas questões, sobre a busca identitária e de autoconhecimento por parte de um homem negro que sofre com bullying desde pequeno e tem proximidade com questões de vulnerabilidade social, como tráfico, pobreza e rotina violenta.
Casamento às cegas é um reality show brasileiro da Netflix, que assim como a maioria, importou seu formato de fora do país. Consiste em um experimento: no início, homens e mulheres conversam entre si em uma cabine, um sem ver o outro. E a partir disso, precisam dar um match e se pedirem em casamento, para que então, possam se conhecer pessoalmente. Essa primeira fase, tem uma vibe meio “Solitários”, exibido pelo SBT há alguns anos. Os homens podem interagir entre si e as mulheres também, mas homens e mulheres só interagem na cabine. A primeira coisa que me chama a atenção nesse ponto é: temos apenas casais héteros e cisgêneros, dentro do padrão.
Depois que os casais se conversam, o experimento de Casamento às cegas vai para a segunda fase: a de formar casais. São cinco que conseguem dar o match e vão para uma espécie de lua de mel, em um resort, com tudo o que tem direito, para que possam se conhecer melhor. Nas conversas das cabines, me lembro de pensar: meu Deus, por que esse pessoal todo não se junta e faz um pacote de terapia? É nítido que a paixão que eles criam pelo outro, é por suas próprias fantasias e projeções. Você compra uma ideia na cabine que já vem de você, mas que parece estar no outro e acredita que aquilo é amor. Depois, na lua de mel, apesar dos primeiros atritos, tudo ainda é fácil. É simples dizer que ama o outro em um resort cinco estrelas, com champanhe e nenhuma preocupação cotidiana.
Na terceira fase do experimento, a coisa começa a ficar complicada: os casais vão morar juntos, experimentar a rotina de verdade de um casamento. Aqui, é o retrato mais real de uma vida conjunta. Os problemas surgem, o jeito do outro incomoda, tudo o que era uma qualidade nas conversas das cabines é um defeito agora… Mas, tudo é em nome do amor, certo? O fato é que é impossível amar o que não se vê e o que não se conhece. Os participantes são movidos pela paixão e pela fantasia que nutre esse sentimento e acham que isso é amor, quando na verdade, amor é escolha, é construção, é ver o outro como ele é. O amor é enxergar o outro despido de nossas projeções e de nossas fantasias e idealizações.
Em Casamento às cegas vemos as pessoas entrarem em atrito por perceberem que o outro não é responsável pelas suas expectativas. Compra-se uma ideia invisível, na cabine, que alimenta de forma não saudável uma ilusão do imaginário coletivo das pessoas. E quando a projeção já está estabilizada, ela é colocada com toda força no colo do outro, que não corresponde às expectativas. Afinal, a expectativa é sempre nossa. Ao meu ver, o programa escancara as vulnerabilidades de seres humanos imperfeitos e, talvez, os faça enxergar que primeiro vem o amor próprio, depois o amor recíproco. É preciso entender que quem segura os seus B.Os é você, e não o outro. O outro precisa vir para somar e essa é uma construção diária e que pode levar tempo.
A mensagem que o reality show nos deixa é que precisamos enxergar a outra pessoa para então, poder ama-la. Quando tornamos o outro invisível, alimentamos as nossas projeções e expectativas e as colocamos acima da pessoa humana real e tangível que está na nossa frente, com erros, acertos, desejos e sentimentos. O outro pode sim, corresponder ao que esperamos. Mas, não é sempre que vai ser assim. O que nós esperamos é fantasia. O que acontece no real é distante do que acontece no nosso imaginário. E é isso que Casamento às cegas nos mostra, de forma tão dolorida, disfarçada de programa de entretenimento.
Em novembro de 2001, o mundo dos trouxas foi completamente modificado pelo universo bruxo. E se você compreendeu bem essa frase, com certeza foi mais um dos impactados pelo fenômeno Harry Potter. O universo mágico que envolve todas as aventuras de Harry, Rony e Hermione se tornou um clássico atemporal, que segue encantando pessoas de todas as idades. E é para celebrar esse fenômeno e comemorar os 20 anos de estreia do primeiro longa da franquia, que a Cinesystem vai exibir “Harry Potter e a Pedra Filosofal” e preparar uma série de surpresas para os fãs da saga.
A ação vai ter um toque a mais de sentimentalismo para a exibidora, que em 2001 ainda não contava com nenhuma sala em operação. As duas décadas foram de muita transformação para a Cinesystem, que hoje conta com 26 multiplex, em 10 estados, com 166 salas, de norte a sul do Brasil.
“Harry Potter faz parte da história do cinema de uma maneira tão intensa, que é até curioso pensar que nós, por exemplo, ainda não existíamos como rede quando o primeiro filme chegou ao público. Duas décadas depois, cá estamos, entre as maiores exibidoras do país e ainda celebrando as histórias de Hogwarts. Vai ser um privilégio poder viver essa experiência única ao lado do público. Será uma sessão nostálgica, mas com sabor de estreia para nós”, comenta Sherlon Adley, diretor Comercial e de Marketing da Cinesystem.
A exibição acontecerá na última semana de novembro, com datas e multiplex ainda a confirmar. Mas para já dar um gostinho do que vem por aí, a exibidora antecipa que a sessão será em 3D, com qualidade ímpar de som e imagem, e que os cinéfilos poderão se divertir muito, mesmo antes do filme começar, com a presença de cosplays e muito mais.
Em 5 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Cinema, a arte que faz muito sucesso entre os jovens e adultos. Além de ser uma forma de entretenimento, pode ser usada também como uma aliada nos estudos para as provas do Enem, que este ano acontecem nos dias 21 e 28 deste mês.
Fugindo dos roteiros óbvios, o diretor acadêmico da rede de colégios Luminova, Yan Navarro, indica neste dia mundial do cinema, três títulos e faz uma relação com o conteúdo exigido no exame.
Indústria Americana: o documentário, vencedor do Oscar em 2020, está conectado com as disciplinas de geografia e história, especificamente a globalização e o desenvolvimento e transformação das atividades econômicas relacionadas à indústria. O filme mostra os contrastes entre a cultura americana e chinesa durante a abertura de uma fábrica em Ohio, nos Estados Unidos.
Nomadland: a obra retrata uma personagem que trabalha como empacotadora em um galpão da Amazon de forma sazonal e busca emprego em outras cidades viajando com seu motorhome pelo interior dos Estados Unidos. Para o Enem, o filme é uma excelente opção, pois apresenta temas relacionados ao neoliberalismo e à geografia econômica, já que aborda importantes momentos da economia neoliberal atual, tendo como referência os Estados Unidos.
Os 7 de Chicago: Em 1968 ocorreu um grande protesto em Chicago, local em que acontecia a Convenção Nacional Democrata, contra a guerra do Vietnã. Houve tumulto e violência policial e o governo acusou um seleto grupo de pessoas de conspiração em um julgamento que entrou para a história dos EUA. Para o Enem, o filme está inserido no conteúdo de história da segunda metade do século XX.