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Rodrigo Batista

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Novidade: Rocco lançará The Young Elites

Fãs de Legend já podem soltar fogos! A editora Rocco divulgou que o novo livro de Marie Lu, “The Young Elites” será publicado no segundo semestre de 2015. Quem está ansioso?

Ainda não conhece The Young Elites? Confira a sinopse:

The Young Elites é o primeiro de uma série de fantasia que tem tudo para conquistar os fãs do gênero. A trama se passa em uma versão alternativa da Renascença Italiana e gira em torno da vilã Adelina, definida pela autora como uma versão teen e feminina de Darth Vader ou Magneto. Após uma praga devastar o mundo, alguns sobreviventes desenvolvem superpoderes. Entre eles está a jovem que, expulsa de casa, encontra um novo lar na sociedade secreta The Young Elites, vista por alguns como um grupo de heróis, por outros como seres com poderes demoníacos. Em um mundo perigoso no qual magia e política se chocam, Adelina descobre o lado sombrio de seu coração.

 

Estamos contando os dias para o lançamento dessa série maravilhosa!

Resenhas

Resenha: Quatro, Veronica Roth

Reunindo quatro histórias da série Divergente contadas da perspectiva do personagem Tobias, e três cenas exclusivas, Quatro Histórias da série Divergente oferece aos fãs da saga criada por Veronica Roth a chance de conhecer melhor a personalidade de um personagem fascinante e complexo e a chance de mergulhar mais fundo na sociedade dividida em facções criada pela autora. Com mais de 21 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, a série Divergente chegou aos cinemas com Shailene Woodley e Theo James nos papéis principais.

Quatro é um livro de contos da trilogia Divergente.

Os contos contidos na obra retratam o processo de escolha do Tobias, mostra como foi sua iniciação na Audácia e traz alguns adicionais que se encaixam em ordem cronológica na trilogia principal.

É importante deixar uma questão bem clara: eu não gosto do Tobias. Simplesmente não gosto e tenho meus motivos. Primeiramente, minha relação com o misterioso Quatro em Divergente foi saudável, eu até gostava dele, porém, veio Insurgente e a coisa desandou. Ele ficou muito chato! Logo depois, a história foi narrada sob seu ponto de vista em Convergente e, aí sim, a raiva passou para um nível consolidado.

Particularmente, esperava que a tia Veronica me fizesse mudar de ideia sobre o cara, mas não deu. Gente, ele é muito zZzZz. Uma coisa que me fez ficar descontente foi o fato de que a narração sob sua perspectiva se assemelhou MUITO com a da Tris. Em vários momentos, eu ficava imaginando ela no lugar dele. Foi tenso! O que salvou foi a chance de poder embarcar de novo pela boa e velha história ambientada em Chicago. Estava sentindo saudades de “respirar o ar das facções”. E ah… saudades!

O que mais me alegrou durante a leitura foram as aparições da minha querida Jeanine. Não importava o quão chatas foram determinadas passagens do livro, quando ela aparecia fazia com que todos os problemas que tive com o livro se sanassem. Ver a psicopatia dela sobre os considerados divergentes foi fantástico. Ela é a melhor personagem ever! Não aguento. A líder da Erudição merecia um livro só para ela. Lendo as cenas de Divergente pela visão do Quatro, deu até vontade de reler os livros. Ver Tris tão boba e indefesa deu até dó. Odeio me lembrar dela. Só lágrimas.

Enfim, os contos não acrescentam nada demais na história. A função deles serviu apenas para transportar o leitor de novo para a Chicago das facções. Recomendado para aqueles que gostaram da trilogia e queiram reviver um pouco mais do mundo criado por Roth. Antes de acabar essa resenha (que ficou curta), gostaria de falar que a capa é uma das mais bonitas que eu tenho na minha estante. É isso pessoal, abraços e até a próxima.

Resenhas

Resenha: 1 Página de Cada Vez, Adam J. Kurtz

Leitores de ‘Destrua este Diário’ irão adorar este livro. “Pense em alguma coisa que deixa você inseguro e escreva o que é em letras enormes. Use o espaço todo! Olhe bem para o que você escreveu. Agora vire a página.” No seu primeiro livro, o artista gráfico americano Adam J. Kurtz usa provocações divertidas como esta para fazer o leitor refletir sobre sua vida ao mesmo tempo em que testa a própria criatividade. Como o título diz, cada página traz uma brincadeira diferente. Pode ser uma pergunta, uma sugestão de desenho ou um pedido para que você crie uma lista de músicas para seu amor verdadeiro ou das melhores fatias de pizza que comeu na vida. O autor também pede para o leitor colar objetos inusitados nas páginas do livro e compartilhar nas redes sociais algumas das anotações feitas nele. Uma maneira espirituosa e lúdica de buscar o autoconhecimento.

1 Página de Cada Vez é um diário (diferente) criado por Adam J. Kurtz. Primeiramente gostaria de falar que não considero esse volume como livro. A “classificação” que dou a ele é de diário, por ser mesmo uma atividade diária.

Com uma temática bem divertida, Kurtz conseguiu criar uma coisa que serve para passar o tempo e relaxar. Logo nas primeiras páginas já somos recebidos com várias atividades megaengraçadas. Vejo que Adam teve uma ideia simples e elaborou até sair o diário que tenho nas mãos hoje.

O mais legal de tudo isso é que o criador teve a esperteza de introduzir uma forma de interatividade com as redes sociais. Isso foi de suma importância, pois vivemos em um mundo que tudo é ligado à internet e aos seus sites de interação pessoal. Acredito que esse é o ponto mais positivo da obra.

Outro fator que eu achei megainteressante foi a questão das atividades bem piradas. Gente, eu ri muito, mas muito mesmo. O negócio de ter umas coisas bem nonsense deixou o diário com um tom mais descontraído do que já estava.

Apesar de ter sido feito para divertir e distrair, também estimula a criatividade. Mas caso você já seja criativo, irá desenvolvê-la mais ainda. Além de tudo isso, ele também é recomendado para crianças. Nada melhor do que desenvolver a criatividade com um diário, né?

Ai gente! Que edição maravilhosa é essa? Apesar de eu ter terminado, o cheirinho ainda continua e acreditem, é bem forte. Para os amantes de cheiro de livro novo, 1 Página de Cada Vez também é recomendado. Outra coisa que simplesmente amei na edição foram as folhas. Tão macias que da vontade de passar no rosto. (Que loucura hein?)

Se você procura algo para passar o tempo, se distrair, relaxar, se divertir e tirar o estresse do dia, o diário criado por Adam J. Kurtz é a melhor pedida. Se você estiver em dúvida sobre o que dar de presente, presenteei a pessoa com 1 Página de Cada Vez, principalmente se a pessoa for estressada. Mais do que recomendado, é obrigatório para os amantes de obras criativas, loucas e engraçadas.

Resenhas

Resenha: Jogo da Mentira, Sara Shepard

A órfã Emma, às vésperas de fazer 18 anos, descobre que tem uma irmã gêmea. Mas, quando as duas estão prestes a se encontrar, Sutton morre num acidente. Agora Emma quer descobrir quem e por que a irmã foi assassinada. Quem a ajuda nesta tarefa é a própria Sutton… Uma garota popular com mais dinheiro do que bom senso e a irmã que nunca encontrou seu lugar levam o leitor a viver grandes emoções numa montanha-russa de romance e suspense. Primeiro livro da nova série de Sara Shepard, autora da série bestseller Pretty Little Liars.

Jogo da Mentira é o primeiro volume da série The Lying Game, escrita por Sara Shepard.

Emma, uma pobre órfã, nunca deu sorte, até que um dia descobriu ter uma irmã gêmea. Depois de sair da casa de sua mãe adotiva, a garota começa a ir atrás de sua irmã e acaba descobrindo o paradeiro de Sutton, sua gêmea. Após uma mensagem, as duas decidem se encontrar, porém, esse encontro acaba virando a vida de Emma de cabeça para baixo… Mas o pior ainda está por vir. Logo depois do encontro, a jovem descobre que Sutton está morta e ela terá de descobrir o que realmente aconteceu com a sua irmã.

Antes de tudo, gostaria de dizer que sou um fã nato de Sara Shepard. Não importa quantos livros ela escreva, vou querer ler todos! Mesmo antes de me aventurar no mundo de The Lying Game, eu já sabia que iria gostar. E ao ler, percebi que a série tomou um rumo totalmente diferente do que eu imaginava.

A trama principal é totalmente focada no que aconteceu com Sutton e é com um clima de suspense que começamos o livro. Engana-se quem pensa que a história é um romance. Quem já gosta de filmes de suspense do final da década de 90, irá se deliciar com Jogo da Mentira, pois no momento em que Emma começa a entrar na vida de sua irmã gêmea, as coisas ficam bem, mas bem, tensas. Com direito a ameaças e ataques misteriosos, só que neste primeiro volume as coisas ainda são “leves”.

Como de praxe, Shepard brinca e embaralha totalmente a cabeça do leitor, fazendo com que ele fique louco para saber o que realmente aconteceu. Esse é um dos principais fatores que fazem a pessoa ficar absorta naquilo tudo. Pistas são dadas, porém, como Sara é a rainha das situações improváveis, tudo o que ela deu nesse tomo da história pode ser uma grande mentira. A teia de mistérios e segredos vai só crescendo, fazendo que o final do volume tenha um gancho enorme para a continuação.

Os personagens têm suas características próprias, mas só que como ainda estamos no primeiro volume, não sabemos quem é bom e quem é ruim, fazendo com que quem está lendo fique mais curioso ainda. Realmente espero que a roda de pessoas que circundam Sutton me surpreenda tanto quanto as pessoas que circundavam a vida de Alison Di Laurentis.

Jogo da Mentira começou bem. Cheio de suspense e segredos, o livro agrada tanto os leitores de Pretty Little Liars como os amantes de um bom mistério. Fiquem atentos e não deixem de se enrolar na teia de mentiras. O jogo está apenas começando.

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Resenha: O Filho de Netuno, Rick Riordan

Esta sequência da série Os heróis do Olimpo apresenta novos semideuses e criaturas incríveis, além de trazer de volta alguns monstros bastante conhecidos.
A vida de Percy Jackson é assim mesmo: uma grande bagunça de deuses e monstros que, na maioria das vezes, acaba em problemas. Filho de Poseidon, o deus do mar, um belo dia Percy desperta sem memória e acaba em um acampamento de heróis que não reconhece.
Agarrado à lembrança de uma garota, só tem uma certeza: os dias de jornadas e batalhas não terminaram. Percy e seus novos colegas semideuses vão enfrentar os misteriosos desígnios da Profecia dos Sete. Se falharem, as consequências, é claro, serão desastrosas.

O Filho de Netuno é o segundo volume da série spin-off de “Percy Jackson & Os Olimpianos”, “Os Heróis do Olimpo”.

Depois de muito ler a respeito do Acampamento Meio Sangue e criar fantasias sobre como meu sátiro se apresentaria a mim (dizendo que eu era um semideus e que estava na hora de me juntar aos outros), esse livro me fez ter uma nova perspectiva, pois um novo acampamento me foi apresentado, o Acampamento Júpiter, onde semideuses, não gregos, mas romanos, vivem com uma cultura totalmente diferente. Riordan está de parabéns em mostrar com clareza e desenvoltura essa “nova sociedade.”

Percy perdeu a memória e os monstros não parecem se importar com isso, vindo cada vez mais criaturas querendo matá-lo, mas as lutas não são justas, pois, ao serem golpeados por sua espada, eles não passam mais que alguns segundos em pó dourado antes de se reconstituírem e voltarem ao ataque. Contanto, Lupa, a loba que cuidou dos gêmeos do mito de fundação de Roma, Rômulo e Remo, lhe prometeu segurança caso conseguisse chegar ao Acampamento Júpiter.

Senatus Populusque Romanus

Ao chegar no acampamento, Percy se depara com uma sociedade organizada e bem estruturada, um local chamado Nova Roma. Lá ele faz amizade com Frank, filho de Marte, e Hazel, filha de Plutão, e se depara com um garoto que se apresenta como Embaixador de Plutão, Nico di Angelo. Percy pode jurar que o conhece de algum lugar, mas o menino nega tal afirmação.

Uma história repleta de aventuras e com personagens pelos quais você logo se apega! Devido às circunstâncias de alguns deles, você acaba na maioria das vezes temendo pelo pior, mas não se deixe enganar com a ingenuidade que alguns apresentam logo de cara, com o tempo você verá que eles pode ser tão fortes quanto um dragão.

Pois bem, após conhecer melhor Nova Roma, Percy parte em uma missão com seus novos amigos, Frank e Hazel, em rumo ao Alasca onde Tânatos, o deus da morte, foi acorrentado, explicando o motivo dos monstros voltarem a vida pouco depois de serem mortos. Mas é claro que essa não seria uma missão fácil com Gaia à espreita tentando fazer o possível para impedi-los de chegarem a seu destino.

Depois de acostumado com as profecias de Percy Jackson e os Olimpianos, é um pouco decepcionante não encontrar nesse livro aqueles versos que atribuem suspense a trama, mas não deixe que isso lhe desanime, pois são muitos os contrapesos que fazem essa leitura valer a pena.

 

Leia aqui a resenha de “O Herói Perdido”, o primeiro volume da série “Os Heróis do Olimpo”.

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Resenha: It – A Coisa, Stephen King

Durante as férias escolares de 1958, em Derry, pacata cidadezinha do Maine, Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly aprenderam o real sentido da amizade, do amor, da confiança e… do medo. O mais profundo e tenebroso medo. Naquele verão, eles enfrentaram pela primeira vez a Coisa, um ser sobrenatural e maligno que deixou terríveis marcas de sangue em Derry.
Quase trinta anos depois, os amigos voltam a se encontrar. Uma nova onda de terror tomou a pequena cidade. Mike Hanlon, o único que permanece em Derry, dá o sinal. Precisam unir forças novamente. A Coisa volta a atacar e eles devem cumprir a promessa selada com sangue que fizeram quando crianças. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. O tempo é curto, mas somente eles podem vencer a Coisa. Em It : A Coisa, clássico de Stephen King em nova edição, os amigos irão até o fim, mesmo que isso signifique ultrapassar os próprios limites.

A cada vinte e sete anos, desaparecimentos e mortes misteriosas ocorrem em Derry, no Maine. Uma força sobrenatural reside na cidade se alimentando de seus piores medos e angustias, enfrentá-la pode ser a única maneira de se ver livre dela pra sempre, mas isso já foi feito uma vez e quando o ciclo recomeçou ela parecia mais faminta do que nunca.

Stephen King conseguiu me prender a sua narrativa de uma forma que poucos autores conseguiram, pois apesar de ser um livro relativamente grande ele não se torna cansativo, fazendo você perder o sono e não largá-lo até o seu desfecho, que por sinal foge do clichê substituindo os arrepios por lágrimas.

Seus esforços serão falhos caso tente não se apegar aos personagens, pois cada um deles possui personalidades fortes e características únicas, tornando o suspense ainda mais apavorante quando o seu personagem favorito está a um passo de ser devorado, mas enquanto a isso você terá de se acostumar pois brutalidades é o que não faltam no decorrer da trama.

Em 1958 um grupo de amigos enfrentaram a Coisa, pode parecer injusto que crianças na faixa de 12 anos tenham tido tal responsabilidade mas isso só fez mostrar o quão forte era sua amizade, depois de derrotá-la achavam que a tinham matado, mas a duvida insistia em permanecer, então os sete fizeram um pacto de sangue prometendo voltar a cidade e acabar de uma vez por toda com o mal que ali habitava.

A Coisa na maioria das vezes assume a forma de um palhaço, aliás qual a melhor forma de atrair uma criança? Elas são suas vitimas favoritas, possuem a mente criativa e cheia de medos a serem explorados e logo após de a terem cativadas a Coisa se transforma no seu pior pesadelo, devorando-a em parte e deixando o resto jogado a esmo até que um pobre coitado encontre o que sobrou de seu jantar.

Richie, Ben, Beverly, Eddie, Bill e Stan já não moram mais em Derry, cada um tinha seguido sua vida que não incluía uns aos outros e obtido um sucesso profissional cobiçado por muitos. Em uma noite recebem uma ligação, trinta anos após o juramento que fizeram, um ligação capaz de aterrorizá-los tanto quanto quando estavam naquela maldita cidade, era Mike, o único que tinha permanecido em Derry e reuniu provas de que a Coisa voltou, e agora eles estão acorrentados a uma promessa que fizeram no passado tendo de voltar onde tudo começou e junto com Mike derrotar a Coisa, mas primeiro será preciso lembrar de como aconteceu, muitos anos se passaram e poucas foram as memórias que restaram.

Um suspense repleto de flashbacks que vai fazer qualquer leitor querer mais, não importa o quanto o presente seja esclarecedor e superficialmente suficiente, King sempre nos joga no passado mostrando ainda mais detalhes para provar que sempre a algo mais a ser explorado.

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Resenha: Estonteantes, Sara Shepard

Em Rosewood, o tempo passa, mas os segredos do passado ficam. E a misteriosa “A” não parece disposta a esquecê-los. No 11º volume da série Pretty Little Liars, sucesso nas prateleiras e na TV, as vidas de Aria, Emily, Hannah e Spencer seguem seus rumos sem muitos percalços. Mas nada é o que parece quando se trata das quatro belas mentirosas. A cada pequeno segredo, elas seguem se envolvendo numa teia cada vez mais perigosa. E alimentando a sede de vingança de “A”, que as atormenta desde o desaparecimento da ex-amiga e confidente do grupo, Alison DiLaurentis.

Estonteantes é o décimo primeiro volume da série de livro “Pretty Little Liars”, escrita por Sara Shepard.

Após várias perseguições de “A”, as amigas de Ali só desejam um pouco de paz. Mas óbvio que “A” não vai deixar a situação nada fácil. Depois de matarem Tabitha na Jamaica, o remetente das mensagens está mais perverso que nunca.

Poucos sabem, mas Emily teve um filho; para não trazer o escândalo a público, a garota teve que dar seu filho a um casal. Só que a própria nadadora tinha prometido a criança para uma mulher. E este é o centro do desenrolar de Estonteantes.

Enquanto esse segredo assola Emily, outros circundam suas amigas. Aria acaba descobrindo uma coisa sobre o pai de seu namorado e fica na dúvida de falar ou não. Spencer que foi aceita em Princeton decide se enturmar com os estudantes e, ao querer se entrosar no grupo social de sua nova faculdade, descobre que para se enturmar é bem mais difícil do que pensa. Hanna está decidida a voltar com Mike e não medirá esforços para separar o garoto de sua namorada atual.

Mais um livro de PLL, nossa, mais um! Depois de onze volumes, eu ainda me sinto estupefato ao acabar este. Confesso que esse não foi lá essas coisas, mas, a série tem a incrível capacidade de me deixar entretido e totalmente absorto na história das Belas Mentirosas.

Depois do final estarrecedor de Implacáveis, Estonteantes começa da forma mais calma possível, porém, sabemos que nada fica calmo por muito tempo. O grande problema deste tomo da série é a falta de grandes acontecimentos durante o seu decorrer. Você percebe que a autora está tornando o caminho para o clímax da maneira mais lenta, que consequentemente acaba causando um pouco de animosidade no leitor. Mas não pense que você não irá se surpreender, Shepard faz coisas impossíveis, meu camarada.

Apesar de o livro ser um pouco arrastado, o final chega para surpreender e suprir a falta de fatos cruciais no decorrer do volume. A criatividade de Sara Shepard vai longe. Com sua maneira única e cautelosa de construir a teia de mentiras e segredos, a autora consegue criar conexões inimagináveis. Sempre com várias cartas na manga, faz com que a trama sofra reviravoltas bruscas e mirabolantes, causando dúvida e ansiedade no leitor.

Confesso que este fica longe de ser um dos melhores, mas cumpre todas as expectativas e deixa quem está lendo ainda mais curioso para saber o que vai se suceder no próximo capítulo da história.

Como sempre falo, Pretty Little Liars é uma série para quem gosta de mistério e confusão. Repleta de várias tramas incríveis, os livros escritos por Sara Shepard são mais que recomendados.

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Resenha: A Desconstrução de Mara Dyer, Michelle Hodkin

Um grupo de amigos… Uma tábua ouija… Um presságio de morte. Mara Dyer não estava interessada em mensagens do além. Mas para não estragar a diversão da melhor amiga justo em seu aniversário ela decide embarcar na brincadeira. Apenas para receber um recado de sangue. Parecia uma simples piada de mau gosto… até que todos os presentes com exceção de Mara morrem no desabamento de um velho sanatório abandonado. O que o grupo estaria fazendo em um prédio condenado? A resposta parece estar perdida na mente perturbada de Mara. Mas depois de sobreviver à traumática experiência é natural que a menina se proteja com uma amnésia seletiva. Afinal, ela perdeu a melhor amiga, o namorado e a irmã do rapaz. Para ajudá-la a superar o trauma a família decide mudar para uma nova cidade, um novo começo. Todos estão empenhados em esquecer. E Mara só quer lembrar. Ainda mais com as alucinações – ou seriam premonições? – Os corpos e o véu entre realidade, pesadelo e sanidade se esgarçando dia a dia. Ela precisa entender o que houve para ter uma chance de impedir a loucura de tomá-la….

A Desconstrução de Mara Dyer é o primeiro volume de uma trilogia escrita por Michelle Hodkin.

Mara Dyer nunca ligou muito para o sobrenatural até que, no dia do aniversário de sua amiga, usou um tabuleiro ouija. Meses depois, todos os seus amigos estavam mortos. Depois do acidente que acabou acarretando a morte de Claire, Rachel e Jude, Mara não é mais a mesma. Junto com sua família, a garota acaba se mudando para outro estado. Chegando lá, Mara fica mais tensa ainda, pois, totalmente desconcertada, acaba se sentindo deslocada, porém, não é só isso, memórias e sombras do acidente circundam sua mente.

E é assim que começamos o aclamado romance best-seller “A Desconstrução de Mara Dyer”, com um início totalmente sombrio e atraente, o livro agarra o leitor de primeira.

Com um começo totalmente desconcertante, a obra de Michelle consegue deixar a pessoa que está lendo absorta. Diante da diversidade dos elementos que tinha a sua disposição, Hodkin conseguiu utilizar todos muito bem. A história contém uma certa carga de “terror”, mas ao mesmo tempo possui altas doses de romance. Apesar de ser uma junção improvável, a autora fez com que tais elementos se encaixassem perfeitamente bem no contexto da narrativa e isso foi o que realmente me surpreendeu.

O livro tem um romance clichê? Tem. Mas não se engane, a forma como o relacionamento de Mara e Noah vai se desenvolvendo é intensa e impactante, mas senti falta de um planejamento maior, tudo aconteceu rápido demais. Foi um caso evidente de instalove(amor repentino e sem base). Fora isso, o romance principal é muito envolvente.

Uma coisa que não me agradou muito foi a protagonista no começo do livro. Vazia de emoção, me fez lembrar de várias outras personagens insossas, mas com o decorrer da história ela foi evoluindo e assim começando a mostrar suas qualidades e sentimentos. Já Noah é o típico personagem romântico de tramas voltadas para o público adolescente. Os personagens pecam no quesito de serem únicos, sendo bastante parecidos com os de outros livros do gênero.

Apesar de seus pequenos deslizes, A Desconstrução de Mara Dyer é um livro ótimo. Repleto de momentos sufocantes e impressionantes, a trama consegue ultrapassar todas as expectativas.

Com uma escrita voraz e expressiva, Michelle consegue deixar o leitor totalmente fissurado e enclausurado na vida de Mara Dyer. Com tons de suspense e terror, o enredo se mostra bastante inovador apesar de personagens comuns. De arrancar todo tipo de sentimento, o livro é tão desconcertante e intenso quanto o romance contido nele.

Com um final de deixar qualquer um boquiaberto, o leitor irá clamar pelo segundo volume.