Artigos assinados por

Redação

Duda Beat revela sua versão mais ousada e dançante em música e clipe de Saudade de Você
Divulgação
Música

Duda Beat revela sua versão mais ousada e dançante em música e clipe de Saudade de Você

Ela está de volta. Em preto, prata e branco, porém colorida como nunca. Retrô e vanguardista. Sensual, urbana, provocadora e dançante. Tudo novo… Só que não. É ela despida em outra pele, mostrando uma nova camada. É Duda Beat, absolutamente nova, como sempre!

+ Veja tudo o que rolou ontem (7) no Prêmio Multishow

O clipe, ao primeiro olhar, provoca e conduz quem assiste a um lugar não demarcado. Um ambiente industrial, em concreto, valorizando contrastes, luzes, brilhos e sombras. Um toque do passado como uma janela para o futuro.

Em “Saudade de Você” há uma resposta para aquele amor que dá medo, cantado e dançado no terror de Te amo lá fora. Agora, Duda responde a esse sentimento assustador e aponta uma saída inusitada, libertária e pulsante, em uma pista de dança.

O clipe fala da urgência da saudade, com uma pegada sensorial que dispensa narrativas. Duda não é uma personagem das suas poesias. É ela mesma, em mais uma verdade, em comunhão com o mundo, dançando inteiramente imersa na sua música.

O arsenal imagético desperta os sentidos e transborda sensualidade. Duda revela uma artista com maturidade suficiente para ousar e experimentar nas fronteiras da sua própria imagem, do seu corpo e da sua verdade.

“Sou a Duda das mangas bufantes, sou a Duda dark que encara de frente os assuntos do amor e sou a Duda sensual também, feliz com esse lado”, define.

A canção é daquelas que dá vontade de passar uma noite inteira dançando e celebrando a vida na pista, sem parar, quase flutuando entre corpos, beats e contornos. O balé mascarado completa o clima com uma dose extra de erotismo e mistério.

“O nosso processo criativo prioriza 100% a canção. Depois de pronta, passamos a vesti-la com batidas diferentes e ela vai ficando mais forte. Nesse caso, usamos uma batida chamada volt mix, que remete a voltagem elétrica. Isso vem do gênero Miami Bass, música eletrônica que explodiu no final dos anos 80, relacionada com a cultura do Hip Hop.”, explica o produtor musical Tomás Tróia.

Gravado em duas diárias paulistanas, o filme é também um exercício de sobreposição de imagens com um resultado capaz de traduzir o momento que Duda canta e dança.

“É uma mistura de pós-punk com uma certa elegância que vimos aparecer no começo dos anos 90. Foi um tempo de passagem, em que as coisas estavam se transformando. O grunge aparecendo, a música eletrônica ganhando o mainstream e saindo dos clubes underground”, define Marcelo Jarosz, diretor do clipe.

Esse passado em referência visual conduz o olhar para um futuro em ebulição, para um querer dançante, contemporâneo e urbano. Em preto e branco, revela apenas o importante, o imprescindível. “Esse é o maior barato da arte: quando você consegue se reinventar a cada era, a cada momento”, afirma a artista, que prepara o lançamento do terceiro álbum de sua carreira para o início de 2024.

Duda convida seu público para uma balada que promete saborear a boa saudade, sem medo, sem dor e cheia de vontade. “Nada é definitivo”, diz ela, mas tudo pode ser libertador, fresco e ousado como a garupa de uma moto a caminho de uma noite repleta de desejo. Vamos?

Globo Livros lança “A babá”, romance hot de tirar o fôlego e queridinho do TikTok
Divulgação
Livros, Novidades

Globo Livros lança “A babá”, romance hot de tirar o fôlego e queridinho do TikTok

A Globo Livros lança “A babá”, um romance irresistível para os amantes de “Cinquenta tons de cinza”, “Uma ideia de você” e outros títulos hot. Bastante conhecido pelos leitores no Tik Tok, este livro acompanha a história de Cassie que vê a sua vida virar um caos ao ficar desempregada e prestes a ser despejada. Enquanto busca uma oportunidade, a jovem decide reativar sua velha conta no OnlyFans – usada apenas em casos de extrema necessidade. Porém, o que começa como uma forma de levantar uma grana rápida, se mostra um negócio muito mais divertido e sexy do que ela poderia imaginar. Tudo graças a um cliente misterioso, inteligente, gato, gentil e que sempre dá gorjetas generosas.

+ Resenha: João de Deus – O abuso da fé, Cristina Fibe

Só que quando Cassie finalmente consegue um emprego – como babá da filha de um viúvo rico – e decide largar a plataforma, ela descobre que o seu novo chefe está longe de ser um estranho, mas sim alguém que está muito familiarizado com ela, ou pelo menos com seu corpo. Sim, ele é o seu antigo cliente do OnlyFans, o homem mais sexy em que Cassie já colocou os olhos.

Devidamente apresentados, ela conhece sua real identidade: Aiden Reid, um renomado chef de cozinha, pai de Sophie, uma doce garotinha. Ele não a reconhece, já que Cassie também não revelava seu rosto e, apesar do risco, ela não tem outra saída a não ser aceitar o emprego.

Mas, quando a química que os envolvia sai das telas para a vida real, Cassie precisa tomar a decisão mais difícil de sua vida: revelar ou não quem realmente é, o que pode pôr em risco uma história de amor avassaladora, daquelas que ela acreditava só acontecer nos filmes.

Escape 60' e Endemol Shine Brasil prorrogam parceria para o desafio "Peaky Blinders - A Fuga Perfeita"
Divulgação
Cultura

Escape 60′ e Endemol Shine Brasil prorrogam parceria para o desafio “Peaky Blinders – A Fuga Perfeita”

Para proporcionar ainda mais diversão aos fãs de Peaky Blinders, o Escape 60’, marca pioneira no desenvolvimento de jogos de fuga presenciais e on-line no Brasil,  e a Endemol Shine Brasil, parte da Banijay – maior conglomerado de conteúdo independente do mundo, prorrogam a parceria de ‘Peaky Blinders – A Fuga Perfeita’, na unidade da Vila Olímpia, em São Paulo. Há quase dois anos de sua inauguração, a atração já recebeu mais de 3 mil pessoas e somou mais de 40 mil horas de atividade.

+ Escape 60 apresenta sala temática de Bates Motel

Situada em Birmingham, Inglaterra, Peaky Blinders é uma produção da Caryn Mandabach Productions e Tiger Aspect Production para a BBC, criada e escrita por Steven Knight. A série, que é distribuída pela Endemol Shine International em mais de 180 países, ganhou diversos prêmios, incluindo o BAFTA 2018 de ‘Melhor Série Dramática’ e ‘Melhor Drama’ no National Television Awards de 2019.

No desafio ‘Peaky Blinders – A Fuga Perfeita’, um novo inspetor de polícia foi enviado por Churchill para investigar o contrabando de bebidas alcoólicas de Birmingham para os Estados Unidos. Johnson, o inspetor, prendeu os participantes, os mais novos membros dos Peaky Blinders, para conseguir informações sobre a operação. A missão dos jogadores é encontrar um modo de escapar da prisão em até 60 minutos e roubar as provas que incriminam a família Peaky Blinders.

“A permanência dessa experiência imersiva por quase dois anos, indica não só o sucesso da parceria entre a Endemol e o Escape 60’, mas a fidelidade dos fãs que se divertem e se interessam pelo universo de Peaky Blinders. A partir do licenciamento, os fãs podem ter um contato e conexão com a marca, que se torna interativo e afetivo”, afirma Fernanda Abreu, Head de Licenciamento da Endemol Shine Brasil.

Na sala, podem participar de quatro a oito jogadores, lembrando que a sintonia e a interatividade entre os integrantes são as principais dicas para desvendar os enigmas. Em caso de necessidade, existe um botão de emergência, que abre a porta da sala antes dos 60 minutos de prazo.

“Estamos extremamente gratos por trazer a emocionante atmosfera de Peaky Blinders para nossos jogadores, e esses números impressionantes são um testemunho do amor e entusiasmo dos fãs pelo universo da série e dos jogos de fuga”, diz Jeannette Galbinski, diretora de marketing do Escape 60′.

FLIP 2023: Iniciativa literária defende que publicar é um direito
Divulgação
Cultura, Livros, Lugares

FLIP 2023: Iniciativa literária defende que publicar é um direito

A iniciativa literária “Toma Aí Um Poema”, lançada em 2022 pela poeta finalista ao Prêmio Jabuti em 2022, Jéssica Iancoski, fará sua estreia na edição deste ano da FLIP – Festival Literário de Paraty, que acontece entre os dias 22 e 26 de novembro. Com o lema “Publicar é um Direito”, o grupo pretende reforçar que a literatura é reflexo da humanidade, em toda a sua complexidade. Desta forma, cada texto é visto como uma valiosa contribuição ao diálogo global. “O direito de publicar é uma celebração da liberdade de expressão e da crença de que todas as vozes têm valor e merecem ser compartilhadas”, destaca Iancoski.

A “Toma Aí Um Poema” desempenha várias atividades de incentivo à escrita e à literatura, atuando também como editora de livros físicos, digitais e revistas. Os trabalhos envolvidos na edição de uma publicação são custeados por meio de financiamento coletivo. Por não possuir fins lucrativos, a editora abre mão dos direitos autorais das obras para que o autor os possua por completo. “Estamos construindo um modelo de publicação com base no sonho de que o autor possa vir a ser o principal beneficiado pelo seu trabalho. Costumamos dizer que estamos entre a publicação independente e uma tradicional, posicionando-nos como uma parceira do autor para a criação do livro”, acrescenta Iancoski.

Na FLIP 2023, a “Toma Aí Um Poema” promoverá atividades em dois locais: na Casa Ópera e na Casa Gueto. A programação inclui 10 lançamentos, oficina de poemas, workshop de escrita, sarau e confraternizações. Entre os destaques, estão os lançamentos, no dia 24 (sexta-feira), das antologias “Poetas do Ano 2023: Publicar é um direito” e “Pelo Direito de Existir”, ambas também viabilizadas por financiamento coletivo.

A antologia “Poetas do Ano 2023: Publicar é um direito” celebra a expressão poética contemporânea, reunindo talentos emergentes e poetas em atuação. A publicação reúne estilos e temas variados, destacando as emoções que a poesia pode oferecer. Já a antologia “Pelo Direito de Existir” trata de inclusão e do direito de cada voz ser ouvida. “No vasto e multifacetado mosaico da vida, cada pessoa representa um fragmento singular. Esta antologia é uma ode à afirmatividade, uma celebração da diversidade humana e uma homenagem às múltiplas vozes que compõem a nossa sociedade“, conta Iancoski.

Incentivo à escrita e à literatura

Além da edição de livros físicos, digitais e revistas, a “Toma Aí Um Poema” atua como projeto social de acolhimento, incentivo e desenvolvimento da escrita e da leitura. Mantém um podcast de mesmo nome, com mais de 65 mil ouvintes somente no Spotify, o que o torna o maior de literatura falada no Brasil. Nas redes sociais, a “Toma Aí Um Poema” busca levar as poesias para o cotidiano das pessoas. Também proporciona momentos de reflexão e arte, incentivando a discussão e a interação em torno dos temas abordados nas poesias.

O corpo editorial da “Toma Aí Um Poema” é formado por mulheres, pessoas trans, homoafetivas e não-bináreis, que sofrem ou já sofreram violência de gênero. Por isso, um dos princípios da iniciativa é combater, através da poesia, ideais culturais de dominação e repressão. A editora-assistente da “Toma Aí Um Poema”, Mabelly Venson, lembra que as grandes editoras, em sua maioria, são lideradas por homens-héteros-cis-padrão. “Com isso, a visão dessas organizações reflete o ponto de vista dessas pessoas. Ao tornar o mercado editorial mais acessível, não apenas estamos concedendo oportunidades individuais, mas também enriquecendo o mundo com uma variedade de vozes que, de outra forma, poderiam ter permanecido não ouvidas”, defende Venson.

A iniciativa literária “Toma Aí Um Poema” está em processo para se tornar uma ONG (Organização Não-Governamental), o que possibilitará a ampliação de suas atividades. A editora-adjunta, Belise Campos, ressalta que a voz do grupo já vem sendo percebida, assim como sua força econômica. “Quando começamos o financiamento coletivo, tínhamos um palpite de que o nosso desejo pela mudança não era um delírio. Com o apoio de uma comunidade literária entusiasta, conseguimos confirmá-lo. Nosso objetivo é estimular a literatura gratuita e livre para todos”, finaliza.

Programação – Casa Ópera na Flip

Dia 23/11 – QUINTA-FEIRA

11h – Assembleia Aberta – ONG TAUP

15H – Sarau “Declame com a Taup” com leituras produzidas para o audiovisual

20h – Lançamentos – Da Casa (Diogo Borges), Apenas Mãe (Mabelly Venson) e Bangalô, Água de Pote e Você (Osvan Costa Oliver)

21h – Lançamento – Maremoto (Yasmin Umbelino), com show musical

Dia 24/11 – SEXTA-FEIRA

13h – Oficina “Poemas Provocadores: a oficina em sala de aula”, com Valmir Luís Saldanha

17h – Lançamento das antologias “Publicar é um Direito” e “Pelo Direito de Existir”

Dia 25/11 – SÁBADO 

14h30 – Workshop “Escrita e Liberdade, com Bia Viana

19h – Lançamentos “Lado B (Jeane Imthon), Coisa Pouca (Rodrigo Domit) e Pedaço de pano para secar enxurrada (Guilherme Eisfeld)

DIA 26/11 – DOMINGO

Lançamento Coletivo PoETes: Altas Habilidades com Poesia (org. Nanahira de Rabelo e Sant´Anna e Filipe Albuquerque Ito Russo)

Juan Jullian é semifinalista do prêmio Jabuti
Divulgação
Livros, Novidades

Juan Jullian é semifinalista do prêmio Jabuti

O roteirista e escritor Juan Jullian é semifinalista ao prêmio Jabuti 2023 na categoria Romance de Entretenimento. O livro indicado foi o “Viralizou”, escrito em co-autoria de Juan Jullian com Igor Verde. A divulgação dos finalistas está prevista para o dia 21 de novembro pelos canais oficiais do prêmio Jabuti.

+ Resenha: Querido ex, Juan Jullian

O autor de livros como “Querido Ex” e o conto “ A Sétima Onda” expressou muita emoção por ter chegado nas semifinais. “Estou completamente chocado. Como autor de livros para o público jovem adulto, principalmente com protagonismo LGBTQIA+, eu nunca imaginei ver uma obra que fosse tão pop como Viralizou – afinal, estamos falando de uma funkeira lutando contra zumbis em um Rio de Janeiro apocalíptico – em um espaço como a lista de finalistas do Jabuti. Além disso, eu escrevi esse livro com Igor Verde, um grande amigo com quem escrevi a série Reencarne, celebrar essa conquista ao lado dele deixa tudo mais especial”, conta o escritor.

Essa é a primeira vez que o autor chega nessa etapa do prêmio e é também a primeira vez que a editora Galera Record é indicada ao prêmio. “É uma alegria enorme ver Viralizou nos finalistas do Jabuti. Não é odo dia que uma história sobre o funk, com protagonistas negros, LGBTQIAP+ e periféricos sendo heróis em um apocalipse carioca ganha visibilidade em um prêmio dessa importância. Isso só mostra como a literatura de Juan Jullian fura bolhas”, explica a editora da Galera Record, Rafaella Machado.

Juan também está com o filme “Ritmo de Natal”, no qual foi criador e roteirista ao lado de Leo Lanna, para ser lançado em dezembro. A comédia traz no elenco nomes consagrados como o de Taís Araújo e
Clara Moneke. O filme estreará no dia 30 de novembro no streaming Globoplay e 18 e 24 de dezembro na TV aberta.

“Ritmo de Natal é um filme que celebra o poder da diferença. É uma história de Natal que tem a nossa cara, apresentando um Natal genuinamente brasileiro com confusão familiar, funk, calor e macarronese! Além disso, ele promove o encontro de duas grandes potências de diferentes gerações, Clara Moneke e Taís Araújo, escrever para elas no meu primeiro filme foi o maior dos presentes de Natal”, explica o autor.

Drag Race Brasil: Organzza é a vencedora da primeira temporada do reality
Divulgação
Séries

Drag Race Brasil: Organzza é a vencedora da primeira temporada do reality

What’s Up, Lindas?! Na grande final de DRAG RACE BRASIL, a MTV, o Paramount+ e a World of Wonder anunciaram Organzza como a Drag Superstar vencedora da primeira temporada da competição. Todos os episódios já estão disponíveis no Paramount+, e também no WOW Presents Plus, no restante do mundo, excluindo o Brasil, e estará disponível no Paramount+, nos EUA, posteriormente.

+ Review: Drag Race Brasil (Episódios 1 e 2)

A COROA É DELA! Diretamente do Rio de Janeiro, a drag, performer e artista visual, que mistura Afrofuturismo com Carnaval, Organzza é a junção de todas as expressões artísticas de uma criança viada que hoje brinca de fazer arte. E agora é a primeira Drag Queen Superstar Brasileira!

DRAG RACE BRASIL contou com Grag Queen como apresentadora e Bruna Braga e Dudu Bertholini como jurades. O elenco de queens que disputou o cobiçado prêmio de R$150 mil e, claro, o título de Drag Queen Superstar, foi composto por: Aquarela, Betina Polaroid, Dallas de Vil, Diva More, Hellena Malditta, Melusine Sparkle, Miranda Lebrão, Naza, Organzza, Rubi Ocean, Shannon Skarllet e Tristan Soledade.

DRAG RACE BRASIL é a edição brasileira do programa de televisão premiado com vários Emmy® e sensação da cultura pop: RUPAUL’S DRAG RACE. Neste programa, drag queens de todo o Brasil competirão em desafios envolvendo atuação, moda, comédia e muito mais na esperança de se tornar a próxima superestrela drag e ganhar o grande prêmio em dinheiro. Fenton Bailey, Randy Barbato, Tom Campbell and RuPaul Charles são produtores executivos da World of Wonder.

Elizandra Souza lança o livro de contos Filha do Fogo pela Global Editora
Larissa Rocha
Livros, Novidades

Elizandra Souza lança o livro de contos Filha do Fogo pela Global Editora

A autora e ativista cultural Elizandra Souza estará no dia 19 de novembro, das 15h às 18h, na Livraria Martins Fontes Paulista para o lançamento de seu novo livro de contos, onde apresenta ao leitor suas principais bandeiras: a cultura periférica e a Literatura Negra Feminina por meio de breves e sensíveis histórias ficcionais.

Em Filha do fogo – 12 contos de amor e cura, Elizandra traz uma incursão em episódios incomuns protagonizados em sua maioria por vozes femininas negras, como a sua. Mulheres que manifestam os desafios, as decepções e as conquistas que permeiam o percurso daquelas que afrontam os códigos consolidados na sociedade atual. Uma sociedade ainda tão hierarquizada que permanece se recusando a enxergar a viabilidade de modos de viver mais libertários, igualitários e humanos nas relações cotidianas.

Não é à toa, portanto, que no prefácio a este livro a escritora Dinha (De Passagem Mas Não a Passeio) registra que a autora “areja a literatura brasileira trazendo vestígios de memórias afetivas de uma população que só recentemente passou a figurar nas obras literárias como sujeitos completos.”

Afinal, narrar é um fenômeno transformador. Seja para aquele que toma para si o desafio de conceber suas histórias, como para aquele que as recebe, o universo de vivências que compõe uma narrativa deixa marcas que ficam para sempre. Pode-se dizer, sem sombra de dúvidas, que os contos integrantes deste livro de Elizandra Souza possuem este traço singular das narrativas construídas com intensidade. É possível intuir os significados delas para o processo de autoconhecimento da autora como indiciar os impactos que elas terão nas vidas de quem se dedicar a nelas mergulhar.

O livro traz ainda um texto de quarta capa assinado por Sérgio Vaz. O poeta assim apresenta Elizandra:

“Tive a oportunidade de conhecer a Elizandra Souza, menina pretinha, como se intitulava, distribuindo suas poesias nos fanzines, lá pelos idos dos anos 2000 no Sarau da Cooperifa. Já era nítido que seria essa escritora dos contos de Filha do fogo entre outros que já escreveu e que com certeza escreverá. Faz da sua escrita uma flor que ora nos presenteia com seu aroma, ora perfura com espinhos que afetam nossas almas convocando para a primavera”.

Netflix traz Zack Snyder à CCXP para exibição mundial de Rebel Moon
Divulgação
Estreias, Filmes

Netflix traz Zack Snyder à CCXP para exibição mundial de Rebel Moon

Chegou o momento que os fãs tanto aguardavam. No ano em que a CCXP celebra uma década, a Netflix anuncia a primeiríssima participação do diretor Zack Snyder e da produtora Deborah Snyder na convenção. Os atores Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Ed Skrein, Michiel Huisman, Ray Fisher, Charlie Hunnam, Staz Nair e E. Duffy também se juntam a eles em São Paulo. Todos participarão de um painel único para o lançamento da nova aventura épica de Snyder, o filme Netflix Rebel Moon. Confirmado para sexta-feira, 01 de dezembro, às 18h, no Palco Thunder, o painel vai transportar os fãs direto para o universo deste que é o maior projeto da carreira do cineasta, em um show inesquecível que inclui a primeira exibição global de Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo, um espetáculo visual repleto de ação.

As surpresas não param por aí: fora do painel, os fãs poderão desvendar e vivenciar Rebel Moon por meio de experiências imersivas todos os dias da CCXP 2023, com réplicas hiperrealistas do filme. Conheça a lua Veldt, que é ponto de partida da trama; experimente uma bebida no bar de Providence; interaja com criaturas e personagens do filme; conheça uma das naves da saga; veja os figurinos originais da produção; e ganhe brindes exclusivos. Ah, e quem comparecer à CCXP também poderá adquirir produtos Rebel Moon inéditos desenvolvidos por parceiros como Iron Studios e FanLab, que terão ativações exclusivas do novo filme Netflix em seus estandes.

Calma, tem mais. Já pensou se você pudesse estrelar Rebel Moon? Pela primeira vez na história da CCXP, a Netflix vai levar os fãs para dentro do trailer do filme por meio de uma tecnologia desenvolvida especialmente para a ação. A experiência será similar à vivida pelos atores no próprio set de filmagem, e o resultado é um trailer personalizado com você como a mais nova estrela de Rebel Moon (e de Zack Snyder).

Conhecido por sucessos do cinema como 300, O Homem de Aço e Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, o diretor Zack Snyder levou 20 anos para criar toda a mitologia e o universo Rebel Moon, com novos planetas, luas, línguas, criaturas e, claro, novos heróis. O filme é dividido em duas partes, com estreia da primeira no dia 22 de dezembro de 2023, e da segunda em 19 de abril de 2024, na Netflix.

Uma batalha épica contra a tirania se aproxima. Os rebeldes estão chegando – e o futuro é deles.

REBEL MOON – PARTE 1: A MENINA DO FOGO  | Estreia na Netflix no dia 22 de dezembro de 2023
REBEL MOON – PARTE 2: A MARCADORA DE CICATRIZES | Estreia na Netflix no dia 19 abril de 2024
DIRETOR: Zack Snyder
ROTEIRO: Zack Snyder, Kurt Johnstad, Shay Hatten
PRODUÇÃO: Deborah Snyder, Eric Newman, Zack Snyder, Wesley Coller
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Bergen Swanson, Sarah Bowen, Shay Hatten, Kurt Johnstad
ELENCO PRINCIPAL: Sofia Boutella, Djimon Hounsou, Ed Skrein, Michiel Huisman, Doona Bae, Ray Fisher, com Charlie Hunnam e Anthony Hopkins como a voz de ‘Jimmy’.  Estrelando também Staz Nair, Fra Fee, Cleopatra Coleman, Stuart Martin, Ingvar Eggert Sigurðsson, Alfonso Herrera, Cary Elwes, Rhian Rees, E. Duffy, Jena Malone, Sky Yang, Charlotte Maggi e Corey Stoll

Sinopse: 
Após fazer um pouso de emergência em uma lua localizada nos confins do universo, Kora (Sofia Boutella), uma jovem que guarda um passado misterioso, dá início a uma nova vida numa colônia pacífica de fazendeiros. Ela logo se transforma na única esperança de sobrevivência desse povo quando o tirânico regente Balisarius (Fra Fee) e seu cruel emissário, o Almirante Noble (Ed Skrein), descobrem que os agricultores venderam suas safras para os irmãos Bloodaxe (Cleopatra Coleman e Ray Fisher), os líderes de um grupo de insurgentes caçados pelo Mundo-Mãe. Encarregados de encontrar pessoas dispostas a arriscar a vida em defesa do povo de Veldt, Kora e Gunnar (Michiel Huisman), um fazendeiro bondoso e ingênuo para a realidade da guerra, viajam entre mundos à procura dos irmãos Bloodaxe e conseguem reunir um pequeno grupo de guerreiros que têm em comum a necessidade de redenção: o piloto e assassino de aluguel Kai (Charlie Hunnam), o lendário General Titus (Djimon Hounsou), a espadachim Nêmesis (Bae Doona), o prisioneiro com um passado real Tarak (Staz Nair) e Milius (E. Duffy), integrante da resistência. No retorno a Veldt, Jimmy (dublado por Anthony Hopkins na versão em inglês), um robô antigo que se escondeu para acompanhar o grupo, desperta com um novo propósito. No entanto, esses novos revolucionários precisarão aprender a confiar uns nos outros para lutar em unidade antes que os exércitos do Mundo-Mãe os aniquilem.

Geni Núñez discute a exclusividade em relacionamentos afetivos em novo livro
Divulgação
Livros, Novidades

Geni Núñez discute a exclusividade em relacionamentos afetivos em novo livro

Ativista indígena Guarani, psicóloga e escritora, Geni Núñez disserta sobre a sexualidade dos povos originários e suas pluralidades na obra Descolonizando Afetos, lançada pelo selo Paídos da Editora Planeta. A obra conta com prefácio de Ailton Krenak, uma das maiores lideranças indígenas do país, e posfácio da cacique guarani Juliana Kerexu, coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. A capa é baseada em uma arte de Denilson Baniwa, indígena do povo Baniwa e um dos artistas contemporâneos mais importantes da atualidade.

Misturando a escrita técnica com a poética, Geni resgata as raízes da tradição do povo Guarani, desvelando memórias das relações entre gêneros dos povos originários. A obra é dividida em três partes, sendo a primeira um compilado de pesquisas que expõem como a colonização europeia afetou a forma de se relacionar e os impactos que os valores cristãos tiveram na sociedade contemporânea. Na segunda parte, desmitifica equívocos comuns a respeito da não monogamia. Já na última parte, traz reflexões que acolhem pessoas que desejam vivenciar diferentes formas de amar.

Em uma das passagens, a escritora discute o conceito de família na atualidade, no qual a persistência em um casamento é vista como um sucesso e a separação como uma derrota. Esse pensamento faz com que muitos casais permaneçam juntos, apesar da infelicidade, apenas para manter as aparências. “O ideal de que família perfeita é aquela que permanece junto no casamento a despeito da qualidade dos vínculos é reforçado pela pressão social que coloca o ‘fim’ das relações como um sinal de fracasso e que nomeia famílias que fogem à norma como “desestruturadas”, escreveu Geni.

Descolonizando afetos é um livro patrimônio. Geni mistura a bagagem acadêmica e as tradições dos seus antepassados para conversar, de forma poética e acolhedora, com as leitoras e os leitores. Ela traz a voz dos povos originários que, por muito tempo, esteve calada. “O olhar sobre um mundo de pensamentos, jeitos e modos de ser diferentes sempre existiu em nosso povo, com respeito e amor. Sempre estivemos em luta e é assim que permanece o viver do povo Guarani, o Nhandereko”, escreve Juliana Kerexu no posfácio.

O MELHOR ESTÁ POR VIR, de Nanni Moretti, estreia em 4 de janeiro de 2024
Divulgação
Filmes

O MELHOR ESTÁ POR VIR, de Nanni Moretti, estreia em 4 de janeiro de 2024

O novo trabalho de um dos diretores mais queridos do cinema italiano, Nanni Moretti, chega aos cinemas brasileiros em 4 de janeiro de 2024. A comédia O MELHOR ESTÁ POR VIR tem distribuição da Pandora Filmes e traz Moretti no papel principal, ao lado de Margherita Buy, Silvio Orlando e Mathieu Amalric.

O longa, que fez sua estreia no Festival de Cannes, tem como protagonista um diretor de cinema fazendo um filme que se passa na Roma dos anos de 1950, mas diversos impedimentos complicam a conclusão das filmagens.

O filme que está sendo dirigido por Giovanni, personagem do próprio Moretti, se passa na época da invasão soviética da Hungria. Ele acredita firmemente nesse projeto e está certo de que é preciso contar a história do Partido Comunista Italiano da época, e como perdeu a oportunidade de romper com a União Soviética para finalmente tomar um caminho independente. No entanto, ninguém mais se lembra desses acontecimentos, o mundo mudou e a maneira de fazer filmes também. Enquanto Giovanni está convencido a fazer um filme político, sua atriz pensa ao contrário: segundo ela, Giovanni está fazendo um filme de amor e não percebe isso – e ela pode estar certa.
“Embora o mundo ao seu redor esteja se tornando cada vez mais difícil de decifrar e aceitar, Giovanni não quer perder para uma realidade decepcionante. E, acima de tudo, ele não quer desistir do sonho de poder mudá-lo. Se a vida e a história não permitem, o cinema, pela sua força e energia contagiosas, transforma a realidade e torna o sonho possível”, explica o cineasta, que assina o roteiro com Francesca Marciano, Federica Pontremoli e Valia Santella.

O longa-metragem marca o aniversário de 50 anos da carreira de Moretti, que estreou como diretor com o curta “La sconfitta”. E ele explica que O MELHOR ESTÁ POR VIR é dos principais trabalhos de sua carreira. “Esse é um filme muito pessoal para mim e sei que muitos verão nele uma espécie de ‘resumo’ dos meus temas e estilos. Não estou mais totalmente ciente do que são, mas estou ciente de que é assim que o filme será dissecado”, disse em entrevista.

Moretti define este como “um filme sobre o cinema” e conta que as principais inspirações foram “8 ½”, de Federico Fellini, mas não deixa de ser um filme sobre ele mesmo – Nanni é um diminutivo de Giovanni. “A autoironia sempre esteve na minha carreira desde o começo. Desde meus primeiros curtas em Super 8, três coisas vieram naturalmente para mim que levei comigo durante toda a minha vida: falar sobre o meu mundo, sobre o mundo da classe média romana de esquerda – fazendo isso com ironia, principalmente consigo mesmo –, e me colocar não apenas atrás da câmera, mas também na frente dela.”

Desde sua estreia em Cannes, O MELHOR ESTÁ POR VIR tem recebido muitos elogios. “Moretti mais uma vez encontrou uma maneira de fazer um filme que cria uma comédia ousada a partir de um processo de autoterapia. [Ele] transforma as obsessões de um homem em uma comédia humana”, escreveu Lee Marshall, no Screen Daily. No Jerusalem Post, Hanha Brown afirmou que este é “um filme raro que vai fazer você pensar e se sentir bem ao mesmo tempo”.

Sinopse

Comédia sobre Giovanni, um cineasta que tenta desesperadamente terminar um filme ambientado em Roma, na década de 1950, sobre comunistas italianos. Mas uma série de obstáculos se interpõe em seu caminho: uma atriz teimosa, orçamento apertado, seu próprio casamento em colapso e o namoro da filha com um tipo inesperado. Sempre no limite, Giovanni terá que repensar sua maneira de agir e acreditar que o melhor está por vir.