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Gabu Camacho

Signos: O que os astros dizem sobre dinheiro em 2024
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Horóscopo

Signos: O que os astros dizem sobre dinheiro em 2024

A astrologia, um campo que tem cativado pessoas por gerações, continua a desempenhar um papel importante na vida de muitos, oferecendo orientações e perspectivas sobre diversos aspectos da existência humana. Uma das áreas em que a astrologia e os signos são frequentemente consultados é a financeira e relacionada ao dinheiro em 2024, com muitos indivíduos buscando nas estrelas insights sobre como prosperar e enfrentar desafios em relação ao dinheiro.

+ Horóscopo da Semana: A previsão dos signos de 28/10 a 03/11

À medida que 2024 se aproxima, a expectativa de muitos é a de que este ano ofereça um leque variado de oportunidades e desafios financeiros, e os signos do zodíaco não estão isentos dessa influência cósmica. Vamos cer o que os astros têm a dizer sobre as finanças de cada signo ao longo do ano, fornecendo insights valiosos para aqueles que confiam na astrologia como um guia para suas vidas? Bora lá!

Dinheiro em 2024: Todos os signos

Antes de mergulharmos nas previsões específicas para cada signo, é importante destacar que, embora a astrologia forneça direcionamentos e tendências gerais, a gestão financeira prudente é fundamental. Independente do seu signo, é crucial manter um orçamento sólido, economizar e investir com sabedoria. A astrologia pode oferecer insights valiosos, mas a responsabilidade financeira é uma prática que todos devem adotar. Consultar um profissional financeiro para obter orientações específicas é sempre uma decisão sensata.

Conselhos específicos para cada signo

Áries (21 de março a 19 de abril)

Os arianos podem esperar um ano de grandes impulsos financeiros. A energia de Marte estará ao seu lado, impulsionando novos empreendimentos e projetos ambiciosos. É importante lembrar de controlar os gastos impulsivos e focar em investimentos de longo prazo.

Touro (20 de abril a 20 de maio)

Taurinos devem manter um olhar atento sobre suas finanças em 2024. Os astros indicam a necessidade de serem mais cuidadosos com seus gastos e buscar oportunidades de investimento estáveis. Planejamento financeiro será a chave para o sucesso.

Gêmeos (21 de maio a 20 de junho)

Os geminianos podem esperar um ano de altos e baixos financeiros. A chave para o sucesso será a comunicação eficaz e a busca por oportunidades criativas. Esteja preparado para se adaptar a mudanças inesperadas.

Câncer (21 de junho a 22 de julho)

Cancerianos devem focar em estabelecer uma base financeira sólida em 2024. Os astros indicam oportunidades para aquisição de propriedades ou investimentos imobiliários. A segurança financeira estará ao seu alcance.

Leão (23 de julho a 22 de agosto)

Leoninos podem esperar um ano de crescimento financeiro. Sua confiança e carisma serão ativos valiosos para fechar negócios e alcançar objetivos financeiros ambiciosos. Mantenha o foco e aproveite as oportunidades.

Virgem (23 de agosto a 22 de setembro)

Virginianos devem manter um olhar crítico sobre seus gastos e investimentos em 2024. Evite gastos supérfluos e busque oportunidades de investimento sólidas. A organização financeira será fundamental.

Libra (23 de setembro a 22 de outubro)

Librianos podem esperar um ano de equilíbrio financeiro. Os astros indicam oportunidades para parcerias e colaborações lucrativas. Esteja aberto a negociações e busque o equilíbrio financeiro em suas decisões.

Escorpião (23 de outubro a 21 de novembro)

Escorpianos podem esperar um ano de transformações financeiras. Este é o momento de se livrar de dívidas e buscar investimentos que tragam crescimento a longo prazo. Seja corajoso em suas decisões financeiras.

Sagitário (22 de novembro a 21 de dezembro)

Sagitarianos podem esperar um ano de expansão financeira. Os astros indicam oportunidades de crescimento e prosperidade. Esteja disposto a explorar novos horizontes e não tenha medo de correr riscos calculados.

Capricórnio (22 de dezembro a 19 de janeiro)

Capricornianos devem manter o foco na construção de sua carreira e riqueza em 2024. A disciplina e o trabalho duro serão recompensados. Este é o momento de planejar o futuro financeiro com seriedade.

Aquário (20 de janeiro a 18 de fevereiro)

Aquarianos podem esperar um ano de surpresas financeiras. Esteja aberto a oportunidades inovadoras e busque maneiras criativas de ganhar dinheiro. A flexibilidade será sua aliada.

Peixes (19 de fevereiro a 20 de março)

Piscianos podem esperar um ano de intuição aguçada em relação ao dinheiro. Confie em sua intuição ao tomar decisões financeiras. Esteja aberto a investimentos relacionados à arte e espiritualidade.

Lembre-se de que a astrologia é uma ferramenta para ampliar sua compreensão do mundo e de si mesmo, mas não deve ser o único guia para suas decisões relacionadas ao dinheiro em 2024. Embora os astros possam oferecer orientações interessantes sobre tendências gerais em 2024, é essencial combinar esses insights com informações concretas e análises financeiras sólidas.

Planejar, economizar e investir com responsabilidade são passos fundamentais para garantir um futuro financeiro seguro. Portanto, aproveite as perspectivas astrológicas, mas lembre-se de que a construção de sua fortuna depende em última instância de suas escolhas e ações.

Rael se une a Gloria Groove e Tropkillaz para reverenciar o legado da cultura afro-diaspórica em "Vem Com Tudo", primeiro single de seu novo trabalho
Alexandre Gomes
Música

Rael se une a Gloria Groove e Tropkillaz para reverenciar o legado da cultura afro-diaspórica em “Vem Com Tudo”

As viagens que Rael fez por países da África e pela Jamaica, mais do que um passeio turístico, foram ferramentas para que ele pudesse  entrar em contato com diferentes culturas descencentes do continente africano e, assim, recuperar parte de um passado que é marcado pelas sequelas da escravidão, como o apagamento da sua história e da sua árvore genealógica. Nessas viagens em busca da sua ancestralidade, o cantor e compositor paulistano se aprofundou no contexto social dos locais por onde passou e acabou trazendo memórias importantes, inspiradoras e que aumentaram a sua capacidade de se conectar consigo e seus iguais. Essas lembranças, agora, servem de inspiração para o artista, que as transforma em música. O resultado desse exercício começa a aparecer no novo single “Vem com Tudo“, que ganhou pinceladas do afropop, do dancehall e ainda contou com a participação especial de Gloria Groove e Tropkillaz. A canção chega no dia 1º de novembro, pela Laboratório Fantasma, em todas as plataformas de streaming de áudio (ouça aqui), e é acompanhada por um videoclipe, já disponível no YouTube (assista aqui).

Baco Exu do Blues fará show no Espaço Unimed

“Esses lugares por quais passei têm problemas semelhantes aos do Brasil. Por lá, as pessoas estão vivas e celebrando a própria existência com alegria, tendo a dança e a música como instrumentos para isso. É como se fosse um ato de resistência”, afirma o artista. A sonoridade mescla referências ao afropop e ao dancehall, além de evidenciar a conexão diaspórica africana, que, nessa faixa, “se funde com a felicidade da música brasileira”, como  complementa Rael.

“Vem com Tudo” inicia um novo momento na carreira do cantor e compositor, que, após o lançamento de seu último álbum, Capim-cidreira, vive um período em que conseguiu superar parte dos desafios emocionais causados por uma depressão. A música, assim como  o autoconhecimento e o autocuidado, serviram como antídoto de cura. É isso que direciona o processo criativo de Rael para os seu próximos lançamentos; ele irá se aprofundar no que há de mais sofisticado na música negra, pop, urbana contemporânea e traduzirá em uma sonoridade própria – somado às referências que ele carrega desde a sua infância,  como um jovem negro que tinha contato direto com as culturas dos bailes black e do hip hop.

Foi nos bailes (durante a sua infância e adolescência), inclusive, que o artista se conectou com a sua ancestralidade, moldou a sua personalidade, se entendeu como ser humano e iniciou a jornada de reconstrução da sua auto-estima. “Esse single é também um convite para as pessoas serem e estarem por inteiro em seus propósitos. A sociedade tenta, diariamente, nos afastar de nós mesmos. E isso adoece, sobretudo, as pessoas negras. Temos diversas maneiras de se posicionar contra isso e uma delas é a de se aquilombar entre os nossos e percebermos que não estamos só”, afirma Rael. E complementa: “É isso que acontece nos bailes há décadas. Para nós, essas reuniões são sinônimo de corpo, mente, liberdade, pertencimento e resistência. Em uma sociedade violenta e excludente como a nossa, o baile é o espaço para  nos encontrarmos e para sermos nós mesmos”.

Com produção musical de Rael e Tropkillaz , “Vem com Tudo” traz um videoclipe – dirigido por Gabi Jacob – que parte da atmosfera de um baile na comunidade para ilustrar um espaço de encontro que estimula o pertencimento. Apesar dos desafios durante o percurso, a festa acontece em grande estilo, reunindo Rael, Gloria Groove e Tropkillaz. “Queremos celebrar o fato de estarmos vivos, enaltecendo a liberdade e a auto-estima. E sabemos que isso é fruto de uma luta antiga e que não pode cessar”, explica o cantor.

Quando Rael fala sobre resistência e cita a música como forma de libertação, ele ressalta a importância de Gloria Groove para a construção do single. “Ela é uma artista muito completa e, quando nos juntamos, unimos também as forças das nossas lutas e das nossas crenças,  gerando um alcance ainda maior para um movimento de mudança do comportamento da sociedade. Mais do que nunca, precisamos compreender que a estrutura só será mudada se lutarmos de forma coletiva”, finaliza Rael.

Crítica: A Menina Que Matou os Pais - A Confissão (2023)
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Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: A Menina Que Matou os Pais – A Confissão (2023)

Eu confesso que eu estava ansioso pela parte final da trilogia de A Menina Que Matou os Pais, que retrata o caso Richthofen de forma dramatizada. Os dois primeiros filmes da trilogia, A Menina Que Matou os Pais O Menino Que Matou Meus Pais foram lançados no ano passado e contam o ponto de vista da relação entre Suzane von Richthofen, Daniel Cravinhos e Cristian Cravinhos, respectivamente pela visão dele e pela visão dela, de acordo com os depoimentos dados por cada um.

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Vamos recapitular: no primeiro, A Menina Que Matou os Pais, que eu considero chegar o mais próximo possível da realidade, Daniel Cravinhos, até então namorado de Suzane, conta sua visão dos fatos – como eles se conheceram e como a garota era fria e manipuladora até que conseguisse o que queria dele – que matasse seus pais – para que pudessem viver livres. No segundo, O Menino Que Matou Meus Pais, a história é a mesma, mas a narrativa se inverte. Aqui, Suzane pinta Daniel como perverso e que eles viviam um relacionamento abusivo que culminou em uma manipulação da parte dele para ela, em convencimento de se livrar do casal para que pudessem fugir com a herança.

O terceiro filme, A Menina Que Matou os Pais – A Confissão, acho que chegamos perto de um ponto único. Aqui, nem Suzane, nem Daniel, nem Cristian são santos. Aliás, Cristian é o que chega mais perto de um arrependimento genuíno. Nesse ponto, o crime já aconteceu e agora a polícia começa a juntar as peças para chegar nos criminosos. Particularmente, gosto de entender a mente criminosa para conhecer como foram as circunstâncias que se chegaram ao crime, mas, no caso dessa trilogia, a parte mais satisfatória foi essa: a investigação.

Aqui, vemos a manipulação de Suzane se fragmentar em muitos momentos, um Cristian, que apesar de criminoso, se arrepende primeiro e um Daniel também frio, que só consegue se abrir quando o buraco se fecha para a sua família, seu ponto fraco. Gostei que o filme também retrata os que ficaram: como a família Cravinhos lidou com a notícia de que seus dois filhos eram criminosos e que Suzane, que tinham acolhido como filha, era a mandante de tudo. Isso só nos mostra que nenhum dos dois filmes iniciais da trilogia estava certo: o que mais se aproxima da verdade são fragmentos de um lado e fragmentos de outro. Tudo o que eles fizeram foi criar narrativas para favorecerem suas próprias defesas.

Claro que conseguimos ver traços de humanidade na Suzane, apesar de raros. Ela ainda manda cartas para a mãe dos Cravinhos, por exemplo. Mas tudo isso vai por água abaixo nos depoimentos que ela dá para a delegada, logo após a morte. Um dia depois, ela pergunta se já pode vender os carros da família. Quando a casa começa a cair, ela passa a repetir frases feitas. E é nesse ponto que a pressão psicológica exercida pelos investigadores faz seu papel e arranca as confissões.

Os atores dão um show a parte de atuação em A Menina Que Matou os Pais – A Confissão, com destaque para Carla Diaz vivendo Suzane. Se nos primeiros filmes, ela já havia conseguido com maestria desempenhar o papel da garota manipuladora, nesse filme ela praticamente encarna von Richthofen. Seu olhar muda, seu tom de voz é outro, seus trejeitos… Sério, apenas assistam. Parece que trocaram de corpo ali. Não tem nenhum pedacinho que falha em toda a sua atuação.

Um destaque muito forte também são as fotografias de cena que conseguiram reproduzir com exatidão o dia do enterro, as fotos tiradas por paparazzis o que trouxe ainda mais veracidade para a dramatização e trouxe um tom de documentário para o filme, que já começa ao som de Sail, ditando o tom que a trama vai seguir.

De todos os filmes da trilogia, A Menina Que Matou os Pais – A Confissão é o melhor, tanto em história quanto em argumento, atuação e informações. Está disponível no Amazon Prime Vídeo e dou, definitivamente, cinco estrelas.

Romance vencedor do National Book Award aborda questões sobre indentidade racial e colorismo
Galera Record
Livros, Novidades

Romance vencedor do National Book Award aborda questões sobre indentidade racial e colorismo

Puta livro bom (Ed. Record) é o quarto e mais aclamado romance de Jason Mott. O livro foi vencedor em 2021 do National Book Award de ficção. Escrito de forma brilhante, com personagens marcantes e uma narrativa única, é uma história sobre o amor entre pais e filhos, família, fama e dinheiro, mas também é um livro sobre o significado de ser negro nos Estados Unidos. Jason Mott é autor de Ressurreição, seu livro de estreia que foi adaptado para uma série de TV

Nesse comovente romance com uma mistura de fantasia, conhecemos um autor anônimo que acaba de publicar seu primeiro livro, um menino chamado Fuligem e uma figura conhecida como o Garoto. Durante a turnê de divulgação do grande sucesso intitulado Puta livro bom, o autor anônimo percorre por alguns lugares dos Estados Unidos e em meio às entrevistas, aventuras amorosas e ressacas monumentais, começa a ver um garotinho de pele muito, muito preta. O Garoto, que também não tem nome, passa a segui-lo feito uma sombra. Esse Garoto reaparece ao longo de toda a viagem falando da própria vida e dos pais, além de um plano louco do pai e da mãe: ensiná-lo a ficar invisível para que se protegesse do destino que a cor da sua pele lhe reservava.

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E é verdade que o escritor é o único capaz de vê-lo; mas, como ele tem uma condição médica que o impede de distinguir imaginação de realidade, o autor tem certeza de que o menino não passa de fruto da sua mente. Logo, entretanto, suas visões se tornam mais intensas, forçando-o a encarar um passado do qual sempre tentou escapar e uma verdade que busca a todo custo encontrar corpo e voz.

Os capitulos vão se intercalando entre a história do autor e de Fuligem, um menino que recebeu cruelmente esse apelido dos valentões da escola, por conta da cor de sua pele. Os amorosos pais de Fuligem acreditam que podem mantê-lo seguro se ele conseguir ficar invisível. Mas um trágico acontecimento vira a vida de Fuligem de cabeça para baixo. À medida em que os três fios narrativos convergem e os limites entre ficção e a realidade se tornam confusos, a história adquire uma qualidade onírica que atrai, parte o coração e deixa o leitor mais do que um pouco inquieto.

“Todo dia, William queria conversar com o filho sobre isso. Todo dia, ele queria sentar com o menino e dizer: “O mundo é assim…” E desse jeito, com essa introdução modesta, ele entraria na realidade da vida do filho. Falaria da cor da pele do filho e o que ela significa. Falaria de todas as pessoas que vieram antes dele e que se pareciam com ele e de todas as coisas que haviam acontecido com ele. Falaria de como as regras eram diferentes. Da realidade e não da ficção que tinha sido apresentada a ele. Ele diaria ao filho: “Trate as pessoas como pessoas. Não se importe com a cor da pele de ninguém. Ame abertamente. Ame todo mundo.” E ai, no mesmo fôlego, ele teria que dizer para o filho: “Vão te tratar diferente por causa da sua pele. As regras são diferentes para você. É assim que você tem que agir quando encontra a polícia. É assim que você tem que se comportar quando cresce no Sul. Essa é a realidade do seu mundo.”

SOBRE O AUTOR
Jason Mott é autor de quatro romances. Seu primeiro livro, Ressurreição, foi best-seller do New York Times e adaptado para uma série de TV. É bacharel em escrita criativa com especialização em ficção e mestre também em escrita criativa com especialização em poesia pela Universidade da Carolina do Norte. Sua obra literária foi publicada em diversas revistas, e Puta livro bom foi o vencedor do National Book Award em 2021.

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Sessão da Tarde: veja os filmes da semana de 16 a 20 de outubro
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Filmes

Sessão da Tarde: veja os filmes da semana de 30 de outubro a 03 de novembro

Tem algo melhor que sentar no sofá todas as tardes para curtir um filme na Sessão da Tarde, da Globo?! Mesmo cheio de cortes muitas vezes, o horário é propício para estourar aquela pipoca e dar uma pausa nos afazeres do dia.

5 crimes reais que inspiraram filmes

Pensando nisso, separamos neste artigo os filmes dessa semana que vão fazer você se aconchegar no sofá e curtir uma boa sessão de cinema em casa. Prepare-se para risadas, aventuras e muita diversão. Vamos lá? Aqui estão os títulos que vão animar os seus dias!

Filmes da Sessão da Tarde de 30 de outubro a 03 de novembro

Segunda-feira, 30 de outubro: Minha mãe é uma peça 2
Dona Hermínia está de volta, desta vez rica, pois passou a apresentar um bem-sucedido programa de TV. Porém, a personagem superprotetora vai ter que lidar com o ninho vazio, afinal Juliano e Marcelina resolvem criar asas e sair de casa. Para balancear, Garib, o primogênito, chega com o neto. E ela também vai receber uma longa visitinha da irmã Lucia Helena, a ovelha negra da família, que mora há anos em Nova York.

Terça-feira, 31 de outubro: O mistério do relógio na parede
Lewis, de apenas 10 anos, acaba de perder os pais e vai morar em Michigan com o tio Jonathan Barnavelt. O que o jovem não tem ideia é que seu tio e a vizinha da casa ao lado, Sra. Zimmerman, são, na verdade, feiticeiros.

Quarta-feira, 01 de novembro: Vitórias de uma vida
A história da ginasta fenômeno internacional que superou todas as adversidades para se tornar a primeira afro-americana em ginástica artística nos Jogos Olímpicos.

Quinta-feira, 02 de novembro: Festa no céu
Um grupo de crianças bagunceiras é encaminhado a uma visita guiada ao museu, como “punição” pelo mau comportamento. Lá, uma guia diferente resolve percorrer um caminho alternativo e os apresenta ao “Livro da Vida”, que contém todas as histórias. A mais simbólica delas, baseada nas tradições mexicanas, envolve três mundos. Catrina/La Muerte é uma adorada deusa ancestral, que governa a Terra dos Lembrados. Ela é ex-mulher de Xibalba, o governante da Terra dos Esquecidos, um trapaceiro. Em uma visita à Terra dos Vivos, eles fazem uma aposta: se a jovem e bela Maria, filha da maior autoridade da cidade de San Angel, escolher se casar com o emotivo violinista Manolo, Catrina ganha e Xibalba não poderá mais interferir no mundo dos Vivos, como gosta de fazer. Se o preferido for o valente Joaquim, Xibalba passa a governar, também, o mundo dos Lembrados.

Sexta-feira, 03 de novembro: Karatê kid
Dre Parker se mudou com a mãe para Pequim, por causa do novo emprego dela. Ao chegar, ele se interessa por Meiying, uma linda e sensível menina. A aproximação deles provoca a irritação de Cheng, um valentão que lhe dá uma surra usando a técnica do kung fu. A partir de então a vida de Dre se torna um inferno, até ele encontrar o velho sr. Han, que se revela mais sábio e poderoso do que parece.

Horóscopo da Semana: A previsão dos signos de 16/09 a 22/09
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Horóscopo

Horóscopo da Semana: A previsão dos signos de 28/10 a 03/11

Leia o horóscopo de acordo com aquilo que te agrega. O seu signo solar traz uma mensagem para a sua alma. 

+ Mês de outubro retoma o equilíbrio e a humildade

Se você conhece bem o seu mapa astral, leia também o horóscopo do seu ascendente, que traz previsões para o período de 14 de outubro a 22 de outubro e o horóscopo do signo onde está sua lua, que fala sobre os seus sentimentos durante a semana.


Horóscopo de ÁriesÁries (21/03 a 20/04)

Você pode ser mais leve e criativo, estimulando as pessoas a sua volta no trabalho ou nos estudos. Se a vida a dois estava com nuvens cinzentas, pode relaxar que tudo está passando!

Horóscopo de TouroTouro (21/04 a 20/05)

É uma fase propícia para sua vida social, então marque encontros com amigos que você não vê há algum tempo. A vida a dois pode estar mais animada esta semana, aproveite!

Gêmeos (21/05 a 20/06)

Sua vida social pode ser mais intensa, fortalecendo vínculos do passado. Fortifique seu contato com pessoas de outros países e outras culturas para ampliar e modificar sua visão de mundo.

Horóscopo de CâncerCâncer (21/06 a 21/07)

Você está em um ciclo dinâmico de mais planejamento, realizações e maturidade, aproveite para adquirir novos conhecimentos e trazer inspiração para sua vida social e amorosa.

Horóscopo de LeãoLeão (22/07 a 22/08)

Bom momento para solucionar assuntos domésticos ou familiares que estejam pendentes. É um momento de maior cumplicidade na vida amorosa e alegrias na sua vida social, não exagere!

Horóscopo de VirgemVirgem (23/08 a 22/09)

Você terá bons momentos essa semana para ampliar o seu autoconhecimento e isso poderá te deixar mais livre para ser quem você quer ser. A vida a dois estará sem incertezas e sem inseguranças.

Horóscopo de LibraLibra (23/09 a 22/10)

Você estará com maior garra e capacidade para ganhos financeiros. Seu otimismo e sua confiança vão acabar atraindo oportunidades e contagiando quem está ao seu lado. Sua vida afetiva estará mais alegre.

Horóscopo de EscorpiãoEscorpião (23/10 a 21/11)

Você estará com mais saúde, ânimo e alegria de viver. Seu desejo de se renovar e deixar sua casa e suas ações mais bonitas também estará aflorado, aproveite o momento!

Horóscopo de SagitárioSagitário (22/11 a 21/12)

Seu cuidado com despesas maiores deve continuar e pense um pouco mais sobre negócios imobiliários de longo prazo. Você pode ter surpresas grandes na sua vida amorosa, esteja pronta(o)!

Horóscopo de CapricórnioCapricórnio (22/12 a 20/01)

Sua casa dos amigos está um pouco mais ativada esta semana, bem como sua vida social e sua vida cultural. É um bom momento para enriquecer o espírito em lazer e entretenimento em geral.

Horóscopo de AquárioAquário (21/01 a 19/02)

Você segue firme com uma postura mais determinada para alcançar todos os seus objetivos. Suas experiências do passado podem ser mais úteis no presente, observe-se!

Horóscopo de PeixesPeixes (20/02 a 20/03)

Sua sagacidade e a sua sensibilidade para entender a alma humana podem estar em alta nesta semana. Estude sobre isso e veja como esse dom pode ser aplicado no seu ambiente de trabalho.

As melhores frases da série "O Povo do Ar"
Kathleen Jennings
Frases, Livros

As melhores frases da série “O Povo do Ar”

Na série O povo do ar, a autora best-seller Holly Black transporta os leitores para Reino das Fadas. Não aquelas dos contos clássicos, fadas que podem ser cruéis e mortais, especialmente se motivadas pelo poder. Uma aventura que mistura magia, intrigas palacianas e romance.

+ Resenha: O príncipe cruel, Holly Black
+ Resenha: O rei perverso, Holly Black
+ Resenha: A rainha do nada, Holly Black
+ Entrevista: Holly Black é a rainha de tudo e fala sobre seus gatinhos

Jude tinha 7 anos quando seus pais foram assassinados e foi forçada a viver no Reino das Fadas. Dez anos depois, tudo o que ela quer é ser como eles – lindos e imortais – e realmente pertencer ao Reino das Fadas, apesar de sua mortalidade. Para ganhar um lugar na Alta Corte, ela deve desafiar o Príncipe Cardan, o filho mais bonito e mais cruel do Grande Rei… e enfrentar as consequências.

Depois, Jude achou que, depois de enganar Cardan para que ele jurasse obedecê-la por um ano e um dia, sua vida se tornaria mais fácil. Mas ter qualquer influência sobre o Grande Rei de Elfhame parece uma tarefa impossível, principalmente quando ele faz de tudo em seu poder para humilhá-la e prejudicá-la, mesmo que seu fascínio pela garota humana permaneça intacto.

Por fim, Jude carrega o outrora impensável título de Grande Rainha de Elfhame, mas as condições são longe de ser ideais. Exilada por Cardan no mundo mortal, Jude se encontra impotente e frustrada enquanto planeja reivindicar tudo que Cardan tomou dela.

As melhores frases de “O Príncipe Cruel” (Povo do Ar #01)

“– Eu não sou assassino – diz Cardan, me surpreendendo. Eu nunca achei que fosse me orgulhar de uma coisa dessas.”

“Ele é uma faísca e você é altamente inflamável.”

“A espécie humana finge ser tão resiliente. As vidas mortais são uma longa brincadeira de faz de conta. Se vocês não pudessem mentir para si mesmos, cortariam a própria garganta para acabar com sua infelicidade.”

“Nós somos filhos de tragédias.”

“Se eu não puder ser melhor que eles, então vou ser muito pior.”

“Mais do que tudo, eu te odeio porque penso em você. Com frequência. É nojento e eu não consigo parar.”

As melhores frases de “O Rei Perverso” (Povo do Ar #02)

“Nós conseguimos poder tomando-o.”

“O poder é bem mais fácil de adquirir do que de manter.”

“Dentre plebeus e nobres, casamentos feéricos são elaborados para que se saia deles; diferente do mortal ‘até que a morte nos separe’, eles contêm condições como ‘até que ambos renunciem um ao outro’ ou ‘a não ser que um mate o outro por raiva’ ou a inteligentemente elaborada ‘pela duração de uma vida’, sem especificar a de quem. Mas uma união de reis e/ou rainhas nunca pode ser desfeita.”

“Te odeio tanto que às vezes não consigo pensar em outra coisa.”

“Mate-o antes que ele faça você amá-lo.”

“Eu imagino o que teria acontecido se eu tivesse admitido que não consegui tirá-lo da cabeça.”

“Agora me beije como se eu fosse Cardan.”

“Doce Jude. Você é a minha melhor punição.”

As melhores frases de “A Rainha do Nada” (Final)

“Você não vai ser nada. Você não é nada.”

“– Você veio do nada e para o nada vai retornar – sussurra ele em meu pescoço.”

“Cumprimentos, Vossa Majestade, seu sapo traiçoeiro.”

“Jude, você não pode mesmo acreditar que não sei que é você. Soube assim que chegou aqui.”

“O que significa que Madoc não está apenas tentando usurpar o trono de Cardan. Está tentando usurpar o meu.”

“Talvez eu acredite que seja hora de Elfhame ser governada por uma rainha.”

“Se a Grande Rainha de Elfhame nos dá uma ordem, nós a cumprimos.”

“Aquele garoto é sua fraqueza.”

“– Ela é minha esposa – revela Cardan, a voz se espalhando pela multidão. – A Grande Rainha de Elfhame por direito. E, definitivamente, não exilada.”

“Talvez ele goste de me ouvir gritar.”

“Você já está condenada, Rainha de Elfhame. Você já o ama. Já o amava quando me perguntou sobre ele e não sobre sua mãe. E você ainda vai amá-lo, garota mortal, bem depois que os sentimentos do Grande Rei evaporarem como orvalho da manhã.”

“A vocês, ofereço vinho de mel e a hospitalidade de minha mesa. Mas a traidores e violadores de juramentos, ofereço a hospitalidade de minha rainha. A hospitalidade das facas.”

“Por você, estou eternamente perdido.”

“Pense em nós como estrelas cadentes, breves, porém luminosos.”

“Nem lealdade, nem amor deviam ser forçados.”

“Eu reconhecia pouca coisa, mas sempre reconhecia você.”

Resenha: A rainha do nada, Holly Black
Beco Literário
Livros, Resenhas

Resenha: A rainha do nada, Holly Black

Depois de ser exilada do mundo das fadas e condenada a viver no mundo mundano, Jude está indignada, afinal, ela é a Grande Rainha de Elfhame por direito. Essa é a premissa do livro que encerra a série O Povo do Ar, de Holly Black, A rainha do nada, depois de um livro com um final completamente avassalador como O rei perverso, é praticamente impossível não emendar uma leitura na outra.

+ Resenha: O príncipe cruel, Holly Black
+ Resenha: O rei perverso, Holly Black

É, eu não emendei. Mas não consegui me concentrar direito em nenhum livro no intervalo até eu me render para A rainha do nada. E devo dizer que li numa sentada só. Sentei para ler um capítulo como quem não quer nada e quando vi, já estava chegando na página 100, 200 e no epílogo.

O ritmo ditado por Holly Black na narrativa final começa de forma mais lenta, tanto que achei que não fosse engatar de primeira na leitura como fiz com os outros dois livros da série (que também li rápido, mas parei em alguns pontos estratégicos). Jude no mundo mortal é tediosa e talvez esse mesmo tenha sido o sentimento que Black quisesse passar na leitura, afinal, ela claramente não pertence àquele lugar. Morando com Vivi e com Oak no apartamento de Heather, ela passa seus dias em tédio supremo e, de vez em quando, se arrisca em algumas missões feéricas no mundo mortal.

Até que Taryn, sua irmã gêmea chega de Elfhame esbaforida, confessando que matou o noivo Locke e agora precisa enfrentar um julgamento. Ela quer que Jude vá em seu lugar para provar sua inocência e ela pode, afinal, o geas que o príncipe Dain deu à ela quando ela entrou para a Corte das Sombras, a fim de protege-la de qualquer encantamento de fada ainda funciona. E ela embarca, contra Vivi e com medo de ser sentenciada à morte por Cardan, que a exilou.

– Você veio do nada e para o nada vai retornar – sussurra ele em meu pescoço.

Ao chegar em Elfhame, ela enfrenta um julgamento com muita ansiedade e Cardan a reconhece. Quando eles estão prestes a botar os pingos nos is, Madoc invade o castelo para resgatar a filha, que ele pensa ser Taryn e a leva para seu acampamento de guerra, onde treina e reúne forças para tirar o trono de Cardan. Jude, irritada, percebe que o padrasto quer usurpar também o trono dela, mesmo ninguém sabendo que ela é a Rainha do Mundo das Fadas.

Depois de uma armação de Madoc para Jude ser pega, Cardan acaba anunciando para todo o mundo das fadas que ela é sua esposa e portanto, rainha por direito. Eles parecem se entender melhor quando o então rei perverso revela que o exílio era uma charada: só a Coroa poderia perdoá-la. Ela, como rainha, poderia ter acabado com seu exílio. Não é possível que Jude não tenha percebido isso vivendo há tanto tempo no mundo das fadas, sério! Até eu, que li os três livros em pouco menos de um mês percebi a charada no tom de voz de Cardan.

– Ela é minha esposa – revela Cardan, a voz se espalhando pela multidão. – A Grande Rainha de Elfhame por direito. E, definitivamente, não exilada.

Agora, juntos no trono, eles enfrentam a ameaça de Madoc e uma maldição que ronda a coroa de sangue, já que, em uma das invasões ao castelo, Cardan se transforma em uma serpente gigante que está amaldiçoando toda Elfhame. Sozinha, sem o amor de Cardan e tendo que levar um reino nas costas, Jude precisa entender em quem pode confiar, de que forma confiar e como vencer a maldição.

É o típico livro que a gente não tem um segundo de paz e encerra a série sem nenhuma ponta solta. Quando você acha que as coisas finalmente estão dando certo, Holly Black mostra que não se deve confiar tão fácil no povo féérico.

A vocês, ofereço vinho de mel e a hospitalidade de minha mesa. Mas a traidores e violadores de juramentos, ofereço a hospitalidade de minha rainha. A hospitalidade das facas.

Apesar de ter capítulos um pouco mais longos que os outros livros da série, A rainha do nada não perde em nada quando o assunto é ritmo, história de tirar o fôlego e até um pouquinho de fan service com cenas mais quentes de Jude e Cardan, que finalmente resolvem se entregar ao romance congelado que vinha sido cultivado nas outras séries. A forma como Holly consegue criar enigmas e entrelaçar histórias de fantasia é simplesmente única – sempre espere acontecer alguma coisa que você já poderia ter previsto com alguma isca que ela colocou anteriormente na série.

Agora, lido com a minha ressaca literária de terminar essa série cinco estrelas e só me resta ler os outros livros do esquema de pirâmide torcendo para ter mais um gostinho do apaixonante Cardan e da encrenqueira Jude. Recomendo muito!

Desirrê Freitas conta toda a verdade sobre como se tornou vítima de Kat Torres
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Desirrê Freitas conta toda a verdade sobre como se tornou vítima de Kat Torres

Até hoje ninguém sabe ao certo o que realmente aconteceu enquanto Desirrê Freitas esteve sob o domínio da influenciadora e life coach Kat Torres, à época conhecida como Kat a Luz. Muitas histórias foram contadas e fantasiadas por diversas razões, contudo, toda a verdade está prestes a vir à tona com o lançamento do livro “@SearchingDesirrê – Minha jornada pela liberdade”, o primeiro de uma série de três publicações. A obra lançada pela editora DISRUPTalks entra em pré-venda a partir do dia 26 de outubro e chega às prateleiras das livrarias e e-commerce no dia 1º de dezembro.

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A publicação passa a limpo diversas histórias como por exemplo, a suposta tentativa de fuga para o Canadá e a suposição de que Desirrê seria uma influenciadora digital. Desirrê Freitas viveu na Alemanha e no Canadá. Ela tinha visto canadense e não teria motivos para tentar entrar no país atravessando a fronteira de forma ilegal. Nunca tentou ser influenciadora, inclusive todas as suas redes sociais eram fechadas. Além disso, ela não foi deportada como noticiado na época. Apenas por esses fatos já é possível perceber que, a partir do que viveu e de seu ponto de vista, muita gente vai se surpreender com a verdade em seu livro.

A CEO da DISRUPTalks, Caroline Dias de Freitas, fala sobre a produção da obra: “Tenho lançado diversas biografias, mas esta, sem dúvidas, foi a mais desafiadora. Quando Desirrê me procurou sobre sua intenção de publicar a verdade, tive que me preparar e ter a sensibilidade de encontrar a melhor forma de contar o que estava sendo colocado na mesa. Tínhamos planos de lançar o livro ainda nos primeiros meses do ano, porém, Desirrê ainda estava em um processo pós-traumático e feridas precisaram ser cicatrizadas para podermos continuar o livro. Inclusive, essa fase de sua vida foi tão intensa que temos conteúdo para mais dois livros, pelo menos”.

“Eu acompanhei a história apenas pela imprensa, assim como as diversas versões divulgadas, mas quando meu telefone tocou no dia 27 de dezembro de 2022, Desirrê afirmou: ‘Tudo o que saiu na imprensa é pouco perto do que realmente aconteceu nos Estados Unidos. Tudo foi muito pior’. Em janeiro, finalmente fiquei frente a frente com a verdade. Depois disso, foram inúmeros encontros, conversas emocionadas, lágrimas e consultas a diversos advogados para garantir a segurança jurídica da publicação”, relembra a empresária.

Desirrê explica o desejo de contar sua história: “Eu precisava falar a verdade. Precisava me abrir e contar todos os detalhes do que realmente aconteceu. Faço isso como um alerta, para que outras meninas não passem pelo o que eu estou passando, inclusive, parte da renda do livro será destinado às vítimas de tráfico humano”.

“Eu renunciei à minha individualidade e às minhas crenças para seguir as orientações de Kat, deixando para trás minha vida, família e amigos. As consequências foram inimagináveis! Tenho certeza de que muitos leitores irão segurar a respiração, chorar e se emocionar”, completa.

O livro “@SearchingDesirrê – Minha jornada pela liberdade” é uma leitura de tirar o fôlego.

Resenha: A coragem de não agradar, Ichiro Kishimi e Fumitake Koga
Beco Literário
Livros, Resenhas

Resenha: A coragem de não agradar, Ichiro Kishimi e Fumitake Koga

Talvez a minha resenha de A coragem de não agradar não te agrade. Mas, de forma alguma quero te desencorajar a leitura. Ler coisas que são contraditórias, que não fazem sentido ou que partem de um pressuposto de senso comum, como eu vejo este livro também é importante. Então, sim. Considero esse livro essas três coisas, com pouquíssimas passagens que salvam ou que conseguem trazer um pouco mais de reflexão pessoal. Mas, faço uma ressalva: sou psicanalista e estudante da teoria de Freud e Lacan há anos. Não tenho conhecimento sobre a teoria Adleriana e não me interesso em ter, principalmente após a leitura. Essa análise vai ser pautada em um comparativo sobre o que o autor fala de Freud e como ele coloca Adler de forma superior (o que eu discordo).

+ Resenha: Caro Dr Freud, Gilson Iannini (Org.)

A coragem de não agradar é um livro em formato de diálogo, entre um jovem e um filósofo. O filósofo tem o objetivo de explicar a psicologia adleriana ao jovem, que não acredita e tem como premissa derrubar todos os argumentos do filósofo. Obviamente, ele não consegue derrubar todos, afinal, como eu disse, há coisas a se aproveitar no livro, mas acho que, conforme o final vai chegando, aquele jovem questionador também vai ficando mais conformado e foge do seu objetivo inicial. Sim, ele aceita fácil demais.

Na leitura, me vejo e me identifico mais com o jovem que com o filósofo. Creio que essa seja a premissa para todos os leitores. Mas, conforme avança, os questionamentos rasos que ele passa a fazer para questionar o filósofo não são nada além disso: rasos. A psicologia adleriana me parece um embrião de coaching. Com a ideia de negar o trauma, transformar a etiologia freudiana em teleologia adleriana o livro, de leitura cansativa e arrastada, faz uma visão simplista da vida e que muitas vezes, culpa a vítima pelo seu sofrimento psíquico. Dizer, por exemplo, que Freud é uma “psicologia da posse” enquanto Adler é uma “psicologia do uso” chega a ser cômico.

Como psicanalista freudiano, talvez as ideias de Adler não sejam mesmo para mim. Mas, a forma como elas são postas no livro como ultrapassadas são dignas de alguém que sequer leu Freud além do senso comum. Ele diz no livro que o trauma é determinista, que a psicanálise freudiana vê o trauma dessa forma e disso eu discordo piamente: o trauma acontece no seu passado e é apesar e a partir dele que você vive sua vida agora. E dizer isso, não significa que você use seu trauma como muleta ou como artifício de vitimização – significa que você constrói uma nova narrativa de vida a partir disso. E sim, é sua responsabilidade lidar com as consequências do trauma na sua vida adulta. Não é algo que você vai carregando, como diz o filósofo para colocar Adler em pé de superioridade a Freud. Psicanálise é buscar a sua libertação. Como o autor então nega que você não toma suas próprias decisões em um processo psicanalítico?

Resumir o Complexo de Édipo freudiano a uma “atração anormal” do menino pela mãe ou da menina pelo pai é, no mínimo, irresponsável e digno de alguém que sequer se debruçou a entender a teoria psicanalítica, de forma que, não há condição de colocar outra em pé de maioridade. O autor em inúmeras passagens usa do depreciamento de outras teorias psicológicas, para favorecer a teoria Adleriana. Com tantas décadas de estudo de variadas linhas psicológicas, quando se sabe a importância de cada uma delas, precisamos disso a essas alturas? Não acho que precisamos.

No geral, o livro traz muito de senso comum de auto-ajuda camuflado em ideias revolucionárias de um novo sistema de psicologia “individual”, que ainda não foi descoberto por ninguém. E sem justificativas a altura. Não quero ser como o autor que usa ideias em detrimento de outras mas, ler a forma como a psicologia adleriana é posta no livro me faz pensar porque de fato ela não tem seu valor no dia de hoje.

Apesar disso, A coragem de não agradar ainda tem pensamentos que te fazem refletir, mas que partem de um ponto de senso comum, ou seja, qualquer livro de auto-ajuda poderia te dar o mesmo embasamento. Por exemplo, quando ele diz que precisamos cultivar uma mentalidade que somos iguais aos outros e não que existem pessoas superiores umas as outras. Só que toda essa linha de raciocínio boa logo é quebrada com alguma falácia qualquer sobre negar sentimentos como raiva pessoal e indignação. Aparentemente, para Adler, alguns sentimentos são mais valiosos que outros e não a junção deles que nos faz humanos.

Sem falar das contradições em A coragem de não agradar que fazem o filósofo dar palpites arbitrários na vida do jovem sem sequer entender as teias que são compostas os seus relacionamentos interpessoais, de onde ele diz sair a base de toda a sua teoria. É como se o jovem a todo tempo tentasse encaixar aqueles conselhos dentro de sua vida pessoal, mas nunca conseguisse porque a caixinha da teoria adleriana é pequena demais ou grande demais e é você que precisa mudar sua vida para conversar com a teoria e não a teoria que precisasse dizer como é ser humano e explicar as complexidades da mente.

Acho que nesse ponto, enquanto escrevo minha resenha, fica difícil lembrar de pontos positivos do livro, porque sim, em retrospectiva é uma leitura que considerei ruim. Só terminei de ler o livro para dar minha opinião mesmo porque sinceramente, as boas ideias se perdem nessa maré de tantas falácias que me deixam indignado. Como no trecho em que o autor parece relativizar o abuso dentro de uma relação pai e filho. Sim, vou reproduzir a frase abaixo:

Filósofo: Mas se eu penso: Ele me batia, por isso nosso relacionamento ficou ruim, estou recorrendo à etiologia freudiana. A posição teleológica inverte completamente a interpretação de causa e efeito. Ou seja, eu trouxe à tona a lembrança de ter sido espancado porque não quero que o relacionamento com o meu pai melhore.

Jovem: Então primeiro você tinha a meta de não querer que o relacionamento com seu pai melhorasse e não querer consertar as coisas entre vocês.

Filósofo: Isso. Para mim, foi mais conveniente não consertar o relacionamento com o meu pai. Eu poderia usar o meu pai como desculpa para o fato da minha vida não andar bem.

Ou seja: meu pai é um babaca abusivo e lembrar que ele me espanca é apenas uma desculpa que eu dou para mim mesmo porque não quero ter um bom relacionamento com o meu pai. Gente?????????????? Isso me parece falar que a culpa do abusado ser abusado é dele porque ele precisa de um argumento para não se relacionar com o abusador. Que em vez disso, é preciso deixar essas diferenças de lado, para então, o abusado consertar um relacionamento fadado ao fracasso. Se isso não é culpabilização de vítima, eu não sei o que é. O relacionamento com o pai ficou ruim porque ele era um abusivo. Isso não é sequer um relacionamento. É um jogo agressivo de poder.

Eu poderia passar aqui o dia todo citando mais exemplos de como considerei esta leitura leviana e o quanto me deixa surpreso, mas não muito, o tanto de gente que gostou. Porque a nossa sociedade é doente dessa forma: a gente está organizado de uma forma a entender e manter o poder na mão desses abusadores e por isso, é tão conivente que toda a responsabilidade esteja com a gente de consertar relacionamentos falidos. É nisso que a gente acredita. E quando um autor coloca tudo isso aliado à uma teoria, em uma linguagem científica com a falácia da superioridade, afinal, é um filósofo conversando com um simples jovem sobre uma teoria psicológica que foi negligenciada, nós temos a tendência a acreditar.

Desconfie. E, se eu comecei falando para você ler o livro, não perca seu tempo. Gaste seu dinheiro com obras melhores e que te trazem pensamento crítico. A coragem de não agradar não é um desses livros, definitivamente.