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Gabu Camacho

Prêmio Jabuti divulga lista de finalistas e causa polêmica, entenda
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Prêmio Jabuti divulga lista de finalistas e causa polêmica, entenda

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) acaba de divulgar as listas dos 10 semifinalistas de cada categoria da 65ª edição do Prêmio Jabuti. Ainda neste mês, no dia 21, às 12h, será feito o anúncio dos 5 finalistas. Os vencedores das 21 categorias, distribuídas em quatro eixos (Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação), além do Livro do Ano, serão conhecidos em cerimônia no Theatro Municipal de São Paulo, no dia 05 de dezembro.

No total, foram 4.245 obras inscritas para esta edição, que mostram o tamanho do prêmio e da literatura brasileira. Entre as novidades do Jabuti 2023, o autor do ‘Livro do Ano’, além do prêmio de R$70 mil, receberá agora passagens e estadia pagas para participar da Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, um dos eventos literários mais importantes do mundo.

Focando em novos talentos, também foi criado este ano a categoria “Escritor Estreante”, para autores que tenham publicado sua primeira obra em língua portuguesa no Brasil entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2022, na categoria Romance de Entretenimento ou Romance Literário.

Lista de finalistas do Prêmio Jabuti

Auditado por Baker Tilly

Eixo: Literatura

Conto

Título: A gaveta e o abismo: contos de terror e burocracia | Autor(a): Gabriela Guimarães Gazzinelli | Editora(s): Marcelo Lotufo, Edições Jabuticaba

Título: As pessoas costumam não notar quando estamos mortos | Autor(a): Malu Ferreira Alves | Editora(s): 7Letras

Título: Br2466: ou a pátria que os pariu | Autor(a): Nélio Silzantov | Editora(s): Penalux

Título: Educação Natural: textos póstumos e inéditos | Autor(a): João Gilberto Noll | Editora(s): Record

Título: Fábulas cabulosas e outras histórias subversivas | Autor(a): Henrique Rodrigues | Editora(s): Rocco

Título: Guia anônima | Autor(a): Junia Zaidan | Editora(s): FiNA, Cousa

Título: Mulher feita e outros contos | Autor(a): Marilene Felinto | Editora(s): Fósforo

Título: Planta Oração | Autor(a): Calila das Mercês | Editora(s): Editora Nós

Título: Transitórios (ou Cadernos de viagem) | Autor(a): Alexandra Lopes da Cunha | Editora(s): Urutau

Título: Usufruto de demônios | Autor(a): Whisner Fraga Mamede | Editora(s): Ofícios Terrestres Edições


Crônica

Título: Aquele dia na praia | Autor(a): Flavio Sarlo | Editora(s): Leitura Fina

Título: As vozes da minha cabeça | Autor(a): S. Ganeff | Editora(s): Labrador

Título: Benditas coisas que eu não sei: músicas, memórias, nostalgias felizes | Autor(a): Zélia Duncan | Editora(s): Agir Editora

Título: Diário dos abraços | Autor(a): Mayara Floss | Editora(s): Coragem

Título: Estrábica | Autor(a): Blima Bracher | Editora(s): Obra Independente

Título: Folias de aprendiz | Autor(a): Geraldo Carneiro | Editora(s): História Real

Título: Lembremos do futuro: crônicas do tempo da morte do tempo | Autor(a): Julián Fuks | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Por quem as panelas batem | Autor(a): Antonio Prata | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Pra quando você acordar | Autor(a): Bettina Bopp | Editora(s): Planeta do Brasil

Título: Vastidão | Autor(a): Cristiana Rodrigues | Editora(s): Vasta


Histórias em Quadrinhos

Título: A batalha | Autor(a): Eloar Guazzelli, Fernanda Verissimo | Editora(s): Quadrinhos na Cia

Título: A Coisa | Autor(a): Orlandeli | Editora(s): Gambatte

Título: A infância do Brasil | Autor(a): José Aguiar | Editora(s): Nemo

Título: Barrela | Autor(a): João Pinheiro, Plínio Marcos | Editora(s): Brasa Editora

Título: Franjinha: contato | Autor(a): Vitor Cafaggi | Editora(s): Panini Comics

Título: Haya e o Tempo | Autor(a): Janaína de Luca, Pedro Cobiaco | Editora(s): Mino

Título: Indivisível: uma história de liberdade | Autor(a): Marília Marz | Editora(s): Conrad

Título: Mukanda Tiodora | Autor(a): Marcelo D’Salete | Editora(s): Veneta

Título: O fim da noite | Autor(a): Diox, Rafael Calça | Editora(s): Darkside

Título: O Menino Rei | Autor(a): Felipe Pan, Mariane Gusmão, Olavo Costa | Editora(s): Nemo


Infantil

Título: A espera | Autor(a): Ilan Brenman | Editora(s): Santillana Educação

Título: A Princesa Naselda | Autor(a): Ingrid Osternack Barros Neves | Editora(s): Nexo Design e Editora Insight

Título: Desligue e abra | Autor(a): Ilan Brenman | Editora(s): Santillana Educação

Título: Doçura | Autor(a): Anna Cunha, Emília Nuñez | Editora(s): Tibi Livros

Título: O encontro de Mário | Autor(a): Márcia Cristina Silva | Editora(s): Cepe

Título: O menino, o pai e a pinha | Autor(a): Yuri de Francco | Editora(s): Ciranda na Escola

Título: O sapo e a flor de mil pétalas | Autor(a): Farid Rocha | Editora(s): Cora Editora

Título: Um lago, um menino e a lua | Autor(a): Cléo Busatto | Editora(s): CLB Produções

Título: Voar na imaginação | Autor(a): Celso Vicenzi | Editora(s): Arte Editora

Título: Você é um monstro | Autor(a): Guilherme Karsten | Editora(s): HarperCollins Brasil


Juvenil

Título: A catalogadora de idosos | Autor(a): Pedro Tavares | Editora(s): Edições SM

Título: A sorte pulou da janela | Autor(a): Leo Cunha | Editora(s): Dimensão

Título: Alan Turing: suas máquinas e seus segredos | Autor(a): Sílvia Amélia Bim, Silvio Luiz Bragatto Boss | Editora(s): Blucher

Título: As coisas de que não me lembro, sou | Autor(a): Jacques Fux, Raquel Matsushita | Editora(s): Aletria

Título: E fiquem bem | Autor(a): Alexandre Brito, Antônio Schimeneck, Caio Riter, Christian David, Gláucia de Souza, Laura Castilhos | Editora(s): Physalis Editora

Título: Meu lugar no mundo | Autor(a): Walcyr Carrasco | Editora(s): Santillana Educação

Título: Natali e sua vontade idiota de agradar todo mundo | Autor(a): Thalita Rebouças | Editora(s): Rocco

Título: Óculos de cor: ver e não enxergar | Autor(a): Lilia Moritz Schwarcz, Suzane Lopes | Editora(s): Companhia das Letrinhas

Título: Os meus monstros e os seus | Autor(a): Ricardo Benevides | Editora(s): Elo Editora

Título: Sozinha | Autor(a): Keka Reis | Editora(s): Gutenberg


Poesia

Título: A água é uma máquina do tempo | Autor(a): Aline Motta | Editora(s): Círculo de poemas

Título: A nova utopia | Autor(a): Régis Bonvicino | Editora(s): Quatro Cantos

Título: Aby Ayala Membyra Nhe’Engara: cânticos de uma filha da terra | Autor(a): Eva Potiguara | Editora(s): UK’A Editorial

Título: Alma corsária | Autor(a): Claudia Roquette-Pinto | Editora(s): Editora 34

Título: Araras vermelhas | Autor(a): Cida Pedrosa | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Engenheiro fantasma | Autor(a): Fabrício Corsaletti | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Fim de verão | Autor(a): Paulo Henriques Britto | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Rio Pequeno | Autor(a): Floresta | Editora(s): Círculo de poemas

Título: Sonetos de birosca e poemas de terreiro | Autor(a): Luiz Antonio Simas | Editora(s): José Olympio

Título: Weiyamî: mulheres que fazem sol | Autor(a): Sony Ferseck | Editora(s): Wei Editora


Romance de Entretenimento

Título: 12321 – O amor é um palíndromo | Autor(a): Marina Kon | Editora(s): Penalux

Título: A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê | Autor(a): Ian Fraser | Editora(s): Intrínseca

Título: Cores e Pesadelos: cenas de um crime | Autor(a): Ricardo Carvalhaes Fraga | Editora(s): Autografia Editora

Título: Dentro do nosso silêncio | Autor(a): Karine Asth | Editora(s): Bestiário

Título: Mata-mata: versão estendida | Autor(a): Zé Wellington | Editora(s): Draco

Título: Negrilin | Autor(a): Maria Luiza Vargas Ramos | Editora(s): Alternativa

Título: O luto da baleia | Autor(a): Solange Cianni | Editora(s): Obra Independente

Título: Selvagem | Autor(a): Marília Passos | Editora(s): Labrador

Título: Sente-se comigo | Autor(a): Luciana Chardelli | Editora(s): 7Letras

Título: Viralizou | Autor(a): Igor Verde, Juan Jullian | Editora(s): Galera Record


Romance Literário

Título: A vida futura | Autor(a): Sérgio Rodrigues | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Agora agora | Autor(a): Carlos Eduardo Pereira | Editora(s): Todavia

Título: Beatriz e o poeta | Autor(a): Cristovão Tezza | Editora(s): Todavia

Título: Homem de papel | Autor(a): João Almino | Editora(s): Record

Título: Menos que um | Autor(a): Patrícia Melo | Editora(s): Casa dos Mundos

Título: O que pesa no Norte | Autor(a): Tiago Germano | Editora(s): Moinhos

Título: Os perigos do imperador: um romance do Segundo Reinado | Autor(a): Ruy Castro | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Saturno translada | Autor(a): Lucas Lazzaretti | Editora(s): 7Letras

Título: Um crime bárbaro | Autor(a): Ieda Magri | Editora(s): Autêntica Contemporânea

Título: Via Ápia | Autor(a): Geovani Martins | Editora(s): Companhia das Letras


Eixo: Não Ficção

Artes

Título: A arte modernista de Erasmo Xavier | Autor(a): Rejane Cardoso | Editora(s): Verbo Comunicação & Eventos

Título: Aurora: memórias e delírios de uma mulher da vida | Autor(a): Joel Birman Silvana Jeha | Editora(s): Veneta

Título: Dalton Paula: Brazilian Portraits | Autor(a): Adriano Pedrosa, Divino Sobral, Glaucea Helena de Britto, Lilia Moritz Schwarcz, Marcelo Campos, Vivian Braga dos Santos | Editora(s): Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)

Título: Dalton Paula: O sequestrador de almas | Autor(a): Dalton Paula, Lilia Moritz Schwarcz | Editora(s): Cobogó

Título: Futuros em gestação: cidade, política e pandemia | Autor(a): Guilherme Wisnik, Tuca Vieira | Editora(s): WMF Martins Fontes, Escola da Cidade

Título: Imagens marcantes da fotografia brasileira (1840-1914) | Autor(a): Pedro Corrêa do Lago, Ruy Souza e Silva | Editora(s): Capivara

Título: O Olhar Germânico na Gênese do Brasil | Autor(a): Maurício Vicente Ferreira Júnior, Rafael Cardoso | Editora(s): Museu Imperial

Título: Rubem Valentim (1922-1991) sagrada geometria | Autor(a): Bené Fonteles | Editora(s): Edições Pinakotheke

Título: Tomie | Autor(a): Paulo Miyada, Priscyla Gomes (Organizadores) | Editora(s): Instituto Tomie Ohtake

Título: Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito | Autor(a): Sérgio Burgi | Editora(s): IMS


Biografia e Reportagem

Título: A vacina sem revolta: a luta de Rodolpho Theophilo contra o poder e a peste | Autor(a): Lira Neto | Editora(s): Bella Editora

Título: Arrabalde: em busca da Amazônia | Autor(a): João Moreira Salles | Editora(s): Companhia das Letras

Título: As guerras da independência do Brasil | Autor(a): Leonencio Nossa | Editora(s): Topbooks Editora

Título: Escravidão: da independência do Brasil à Lei Áurea | Autor(a): Laurentino Gomes | Editora(s): Globo Livros

Título: O exercício da incerteza: memórias | Autor(a): Drauzio Varella | Editora(s): Companhia das Letras

Título: O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro | Autor(a): Juliana Dal Piva | Editora(s): Zahar

Título: O ovo da serpente: nova direita e bolsonarismo: seus bastidores, personagens e a chegada do poder | Autor(a): Consuelo Dieguez | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Poder camuflado: os militares e a política, do fim da ditadura à aliança com Bolsonaro | Autor(a): Fabio Victor | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Rainhas da noite | Autor(a): Chico Felitti | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Rato de redação | Autor(a): Márcio Pinheiro | Editora(s): Matrix Editora


Ciências

Título: A gente mira no amor e acerta na solidão | Autor(a): Ana Suy | Editora(s): Paidós

Título: Covid-19: desafios para a organização e repercussões nos sistemas e serviços de saúde | Autor(a): Lenice Gnocchi da Costa Reis, Margareth Crisóstomo Portela, Sheyla Maria Lemos Lima | Editora(s): Fiocruz

Título: Dicionário dos negacionismos no Brasil | Autor(a): José Luiz Ratton, José Szwako | Editora(s): Cepe

Título: Emergência climática: o aquecimento global, o ativismo jovem e a luta por um mundo melhor | Autor(a): Matthew Shirts | Editora(s): Claro enigma

Título: Fazendo as pazes com a ansiedade | Autor(a): Blenda Marceletti de Oliveira | Editora(s): Companhia Editora Nacional

Título: Imperfeitos: um relato íntimo de como a inclusão e a diversidade podem transformar vidas e impactar o mercado de trabalho | Autor(a): Julie Goldchmit | Editora(s): Maquinaria Sankto Editora

Título: Pediatria Essencial | Autor(a): Alice D’Agostini Deutsch, Carlos Augusto Cardim de Oliveira, Claudio Schvartsman, Durval Anibal Daniel Filho, Eduardo Juan Troster, Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires, Érica Santos, Mariana Facchini Granato, Paula Alves Gonçalves, Renata Dejtiar Waksman | Editora(s): Atheneu

Título: Políticas e Sistemas de Saúde em Tempos de Pandemia: nove países, muitas lições | Autor(a): Adelyne Maria Mendes Pereira, Carlos Machado de Freitas, Cristiani Vieira Machado | Editora(s): Fiocruz

Título: Psicanálise de boteco: o inconsciente na vida cotidiana | Autor(a): Alexandre Patricio de Almeida | Editora(s): Paidós

Título: Uma história das florestas brasileiras | Autor(a): Zé Pedro de Oliveira Costa | Editora(s): Autêntica Editora


Ciências Humanas

Título: A República de chinelos: Bolsonaro e o desmonte da representação | Autor(a): Luciana Villas Bôas | Editora(s): Editora 34

Título: Abismos da Leveza | Autor(a): Rodrigo Petronio Ribeiro | Editora(s): É Realizações Editora

Título: Declaração universal dos direitos da pessoa humana fora do armário | Autor(a): Pavinatto | Editora(s): Edições 70

Título: É próprio do humano: uma odisseia do autoconhecimento e da autorrealização em 12 lições | Autor(a): Dante Gallian | Editora(s): Record

Título: Humanamente Digital: inteligência artificial centrada no humano | Autor(a): Cassio Pantaleoni | Editora(s): Unità Educacional

Título: Identidades e Crise das Democracias | Autor(a): Bernardo Sorj | Editora(s): Fundação FHC

Título: O Diabo | Autor(a): Humberto Maggi | Editora(s): Obra Independente

Título: O grupo e o mal: estudo sobre a perversão social | Autor(a): Contardo Calligaris | Editora(s): Fósforo

Título: O ponto a que chegamos: duzentos anos de atraso educacional e seu impacto nas políticas do presente | Autor(a): Antônio Gois | Editora(s): FGV

Título: Pontos fora da curva: por que algumas reformas educacionais no Brasil são mais efetivas do que outras e o que isso significa para o futuro da educação básica | Autor(a): Olavo Nogueira Filho | Editora(s): FGV


Ciências Sociais

Título: Africano: uma introdução ao continente | Autor(a): Kauê Lopes dos Santos | Editora(s): Record

Título: Aurora: o despertar da mulher exausta | Autor(a): Marcela Ceribelli | Editora(s): HarperCollins Brasil

Título: Diplomacia Ambiental | Autor(a): Rubens Barbosa, Wânia Duleba | Editora(s): Blucher Open Access

Título: Limites da democracia: de junho de 2013 ao governo Bolsonaro | Autor(a): Marcos Nobre | Editora(s): Todavia

Título: Linha vermelha: a guerra da Ucrânia e as relações internacionais do século XXI | Autor(a): Felipe Loureiro (Organizador)| Editora(s): Editora da Unicamp

Título: Movimento LGBTI+: uma breve história do século XIX aos nossos dias | Autor(a): Renan Quinalha | Editora(s): Autêntica

Título: Nós do Brasil: nossa herança e nossas escolhas | Autor(a): Zeina Latif | Editora(s): Record

Título: O estruturalismo como pensamento radical | Autor(a): José Guilherme Merquior | Editora(s): É Realizações

Título: O funk na batida: baile, rua e parlamento | Autor(a): Danilo Cymrot | Editora(s): Edições Sesc São Paulo

Título: Tecnologia do Oprimido: desigualdade e o mundano digital nas favelas do Brasil | Autor(a): David Nemer | Editora(s): Milfontes


Economia Criativa

Título: Cafés Especiais Brasil | Autor(a): Tanit Savassi | Editora(s): Obra Independente

Título: Criatividade a Sério | Autor(a): Felipe Zamana | Editora(s): Obra Independente

Título: Ecossistemas Empreendedores: o que são e para que servem? | Autor(a): Edmundo Inácio Júnior, Fernando Antonio Prado Gimenez, Rafael Stefenon | Editora(s): PUCPress

Título: ESG Investing: um novo paradigma de investimentos? | Autor(a): João Amato Neto, Lucas Cardoso dos Anjos, Pedro Kenzo Jukemura, Yago Cavalcante | Editora(s): Blucher

Título: Hospedagens Memoráveis | Autor(a): Rodrigo Galvão | Editora(s): Freitas Bastos Editora

Título: Indústria 4.0: impactos sociais e profissionais v.2 | Autor(a): Cinthia Obladen de Almendra Freitas, Maria Izabel Machado, Rodrigo Bombonati de Souza Moraes (Organizadores) | Editora(s): Blucher

Título: Metaverso Educacional de Bolso – Conceitos, Reflexões e Possíveis Impactos na Educação | Autor(a): Francisco Tupy, Helena Poças Leitão | Editora(s): Arco 43 Editora

Título: Negocie sem medo: os cinco pilares para construir acordos com confiança | Autor(a): Breno Paquelet | Editora(s): Portfolio-Penguin

Título: Patrimônio 4.0 | Autor(a): Pedro Henrique Gonçalves (Organizador) | Editora(s): Blucher

Título: Receitas do Favela Orgânica: aproveitamento integral de alimentos | Autor(a): Regina Tchelly | Editora(s): Senac Rio


Eixo: Produção Editorial

Capa

Título: Joseca Yanomami: Nossa terra-floresta | Capista: Nina Nunes | Editora(s): Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)

Título: Judith Lauand: desvio concreto | Capista: Paula Tinoco, Roderico Souza | Editora(s): Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)

Título: Mensagem | Capista: Flávia Castanheira | Editora(s): Todavia

Título: Moby Dick, ou A baleia | Capista: Rafael Nobre | Editora(s): Clássicos Zahar

Título: Nadja | Capista: Flávia Castanheira | Editora(s): 100/cabeças

Título: O rei pálido | Capista: Alceu Chiesorin Nunes | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Ubuntu: eu sou porque nós somos | Capista: André François | Editora(s): ImageMagica

Título: Um defeito de cor (Edição Especial) | Capista: Leticia Quintilhano | Editora(s): Record

Título: Via Ápia | Capista: Alceu Chiesorin Nunes | Editora(s): Companhia das Letras

Título: Volta ao mundo em 7 clássicos | Capista: Ana Paula Hentges, Bruno Miguell Mendes Mesquita, Laurindo Feliciano | Editora(s): TAG Experiências Literárias


Ilustração

Título: A notável história do homem-listrado | Ilustrador(a): Fayga Ostrower | Editora(s): EDUFRN

Título: Castelos de areia | Ilustrador(a): Odilon Moraes | Editora(s): ÔZé Editora

Título: Feira feroz | Ilustrador(a): Daniel Kondo | Editora(s): VR Editora

Título: Frankenstein | Ilustrador(a): Vicente Pessôa | Editora(s): Clube de Literatura Clássica

Título: Lá fora | Ilustrador(a): André Neves | Editora(s): Companhia das Letrinhas

Título: Minúscula | Ilustrador(a): Fran Matsumoto | Editora(s): Brinque-Book

Título: Moby Dick, ou A baleia | Ilustrador(a): Letícia Lopes | Editora(s): Antofágica

Título: O dedão do pé do gigante | Ilustrador(a): Bruna Ximenes | Editora(s): Editora do Brasil

Título: O povo Kambeba e a gota d’água | Ilustrador(a): Cris Eich | Editora(s): Edebe Brasil

Título: Sou mais eu | Ilustrador(a): Rogério Coelho | Editora(s): DarkSide


Projeto Gráfico

Título: A queda de satã | Responsável: Gustavo Piqueira | Editora(s): WMF Martins Fontes

Título: Atos de revolta: outros imaginários sobre independência | Responsável: Sometimes Always | Editora(s): Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Título: Daido Moriyama: uma retrospectiva | Responsável: Elaine Ramos | Editora(s): IMS

Título: Eco-Lógicas Latinas | Responsável: Lorenzo Lo Schiavo | Editora(s): Act.

Título: Expresso 2222 | Responsável: Ana Oliveira, Paulo Chagas | Editora(s): Iyá Omin

Título: Fabulosas: Histórias de um Brasil LGBTQIAP+ | Responsável: Caronte Design | Editora(s): Paralela

Título: Judith Lauand: desvio concreto | Responsável: Paula Tinoco, Roderico Souza | Editora(s): Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)

Título: Luiz Gonzaga: 110 anos do nascimento | Responsável: Vladimir Barros de Souza | Editora(s): Viu Cine

Título: Middlemarch: um estudo da vida provinciana | Responsável: Flávia Castanheira, Igor Miranda | Editora(s): Pinard

Título: Tomie | Responsável: Felipe Carnevalli De Brot, Vitor Cesar Junior | Editora(s): Instituto Tomie Ohtake


Tradução

Título: Abobrificação do Divo Cláudio | Tradutor(a): Lúcio Aneu Sêneca, Luiz Henrique Milani Queriquelli, Maria Helena Felicio Adriano, Miguel Ângelo Andriolo Mangini, Pedro Falleiros Heise | Editora(s): Iluminuras

Título: Édipo Rei ou Édipo em Tebas | Tradutor(a): Jaa Torrano | Editora(s): Ateliê Editorial, Editora Mnêma

Título: Ensaios de Karl Philipp Moritz | Tradutor(a): José Feres Sabino | Editora(s): Edusp

Título: Finnegans Rivolta | Tradutor(a): Dirce Waltrick do Amarante (Organizadora) / Coletivo Finnegans | Editora(s): Iluminuras

Título: Inana | Tradutor(a): Adriano Scandolara, Guilherme Gontijo Flores | Editora(s): Sobinfluencia Edições

Título: Linhas fundamentais da filosofia do direito | Tradutor(a): Marcos Lutz Müller | Editora(s): Editora 34

Título: O imortal do sul da China | Tradutor(a): Giorgio Sinedino | Editora(s): Unesp

Título: Phantasus: poema-non-plus-ultra | Tradutor(a): Simone Homem de Mello | Editora(s): Perspectiva

Título: Poiética [Cadernos] | Tradutor(a): Fábio Roberto Lucas, Roberto Zular | Editora(s): Iluminuras

Título: Vidas rebeldes, belos experimentos | Tradutor(a): Floresta | Editora(s): Fósforo


Eixo: Inovação

Escritor(a) Estreante

Título: A tessitura da perda | Autor(a): Cristianne Lameirinha | Editora(s): Quelônio

Título: Chuva oblíqua | Autor(a): Bruno Laet | Editora(s): Urutau

Título: Em Brasília, setembro | Autor(a): Livia Milanez | Editora(s): Obra Independente

Título: Extremo oeste | Autor(a): Paulo Fehlauer | Editora(s): Cepe

Título: Filha | Autor(a): Nayara Noronha | Editora(s): 7Letras

Título: Mathos: o inexistente | Autor(a): Rafael F. Atuati | Editora(s): Cas’a edições

Título: O céu no meio da cara | Autor(a): Júlia Portes | Editora(s): NAU Editora

Título: Síngulas Brasilis Fantásticas | Autor(a): Valentim Biazotti | Editora(s): Penalux

Título: Sismógrafo | Autor(a): Leonardo Piana | Editora(s): Edições Macondo

Título: Tinta branca | Autor(a): Alexandre Alliatti | Editora(s): Patuá


Fomento à Leitura

Título: A cidade da gente | Responsável(eis): Otavio Nazareth

Título: Álbum Guerreiras da Ancestralidade do Mulherio das Letras Indígenas | Responsável(eis): Evanir de Oliveira Pinheiro

Título: Calangos Leitores | Responsável(eis): Claudine Maria Diniz Duarte

Título: Clube de Leitura dos Livros Banidos | Responsável(eis): Cristian Brayner

Título: Linklado: teclado digital para línguas indígenas | Responsável(eis): Noemia Kazue Ishikawa

Título: Livro de Rua | Responsável(eis): Hugo Barros

Título: Mostra de Literatura Inclusiva | Responsável(eis): Andrey do Amaral

Título: Projeto Ciranda do Saber | Responsável(eis): Meire Aparecida do Nascimento

Título: Quem tem medo de lendas? | Responsável(eis): Maria Angélica de Moura Miranda

Título: São Luís sob a luz dos tambores | Responsável(eis): Foto Clube Poesia do Olhar


Livro Brasileiro Publicado no Exterior

Título: A obscena senhora D | Editora(s): Companhia das Letras, Penguin Random House Grupo Editorial – Portugal

Título: Becos da memória | Editora(s): Pallas Editora, Portugalský inštitút

Título: Caderno de rimas do João | Editora(s): Pallas Editora, Editora Trinta Zero Nove

Título: Consenso e conflito na democracia contemporânea | Editora(s): Editora Unesp, Editorial Universitaria de Buenos Aires (Eudeba)

Título: Marrom e amarelo | Editora(s): Alfaguara, And Other Stories

Título: O cabelo de Cora | Editora(s): Pallas Editora, Editora Trinta Zero Nove

Título: O caderno sem rimas da Maria | Editora(s): Pallas Editora, Editora Trinta Zero Nove

Título: Pequeno manual antirracista | Editora(s): Companhia das Letras, Capovolte

Título: Setenta | Editora(s): Dublinense, Hellnation Libri

Título: Tropical sol da liberdade | Editora(s): Companhia das Letras, Al Arabi Publishing

Entenda a polêmica envolvendo o Prêmio Jabuti

Um dos livros indicados para a categoria ilustração do ano teve suas ilustrações realizadas a partir de inteligência artificial. A obra em questão é uma edição do clássico Frankenstein, de Mary Shelley, lançado pela editora Clube de Literatura Clássica em 2022. Ao Estadão, o designer responsável pela criação, Vicente Pessôa, defendeu o uso da tecnologia e esclareceu que não informou o uso da IA na inscrição, pois “não perguntavam”.

Após a divulgação de que o livro estava entre os indicados do Jabuti, o assunto teve grande repercussão nas redes sociais, inclusive com críticas ao prêmio. “Estou achando legal demais. Gosto de polêmica, gosto de gente chorando, esperneando, rasgando as vestes. Divulga meu nome e o Clube. Eu só acho que os ilustradores que estão achando realmente ruim vão ficar para trás. O IA está aí e veio para ficar”, diz Pessôa em entrevista ao Estadão.

A autora Giu Domingues chegou a preparar uma carta aberta à Câmara Brasileira do Livro, que está reproduzida abaixo na íntegra e já foi assinada por mais de 1200 pessoas, veja:

Cara CBL,

No anúncio dos semifinalistas do Prêmio Jabuti de 2023, maior prêmio da literatura brasileira, está contemplada uma obra cuja capa e ilustrações foram criadas com Inteligência Artificial (IA). Nós, escritores, ilustradores e trabalhadores culturais do Brasil, viemos através da presente carta pedir um posicionamento assertivo da CBL contra o uso de ferramentas que exploram nossa classe — atualmente, não há regras claras sobre o uso de IA em livros e capas, e isso é inadmissível.

A missão autodeclarada da CBL é “fortalecer todos os elos da cadeia produtiva do livro e promover a democratização do acesso ao livro e à leitura”. IAs generativas “aprendem por um processo de (…) treinamento — para que um modelo entenda o que é um tênis, ele é treinado com milhões de fotos de tênis”. Essas milhões de fotos, imagens e ilustrações, porém, não estão livres de direitos autorais, e são usadas para gerar conteúdo “novo” sem a autorização do artista que é titular de tais direitos. Ao não apenas aceitar a inscrição de uma capa gerada por IA, mas também e principalmente ao escolhê-la como semifinalista do prêmio literário de maior prestígio do Brasil, selecionando a ilustração criada por uma IA com mérito de autoria, a CBL dá o tom para a indústria de que essa é uma prática aceitável. Além disso, abre precedente para que, no futuro, obras inteiramente escritas por IA sejam aceitas na premiação também na parte de produção literária.

Proteger a propriedade intelectual dos artistas está no cerne do fortalecimento da cadeia produtiva do livro. Não só isso: o valor da leitura está além de seu papel estético, e sim do que há por trás da forma, seus conceitos e referências e a intencionalidade do artista. Portanto, a CBL precisa se posicionar contra a exploração não remunerada desse trabalho especializado, da mesma forma que organizações laborais têm feito no mundo todo — mais recentemente exemplificado pelo Sindicato dos Escritores (WGA) e Atores dos EUA (SAG-AFTRA).

O prêmio Jabuti se propõe a “ampliar os feitos da indústria editorial e o alcance da cultura literária nacional” — e por isso, deveria reconhecer o caráter autoral da literatura, especialmente em um cenário em que a cultura brasileira é frequentemente desvalorizada e investimentos em artistas são escassos e minguantes. Queremos fortalecer a construção de uma cena artística rica, autêntica e autoral. A arte é uma disciplina profundamente humana, indissociável de quem a cria.

Arte é trabalho, que deve ser valorizado e remunerado como tal.

Hoje, não somos protegidos por legislação especializada em IA — e, portanto, precisamos nos apoiar em órgãos como a CBL para oferecer essa proteção. Como o órgão que é o maior representante da literatura brasileira, chamamos esta Câmara ao reconhecimento das consequências da IA para a classe artística e o banimento da participação de trabalhos feitos por Inteligência Artificial em premiações oficiais, bem como auxílio na autoria de uma legislação que proteja o trabalhador da exploração de ferramentas similares.

Assinado,
Escritores, ilustradores e profissionais do livro. #IANãoÉAutor

Atualização 10/11 – 17h10:

A Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do Prêmio Jabuti, informou por meio de nota que a obra “Frankenstein”, editada pelo Clube de Literatura Clássica, que utilizou ferramentas de inteligência artificial (IA), foi revista e desclassificada. As regras da premiação estabelecem que casos não previstos no Regulamento sejam deliberados pela Curadoria, e a avaliação de obras que utilizam IA em sua produção não estava contemplada nessas regras.

A utilização de ferramentas de inteligência artificial tem sido objeto de discussão em todo o mundo, em razão dos princípios de defesa dos direitos autorais. Considerando a nova realidade de avanços dessas novas tecnologias, a organização do prêmio esclarece que a utilização dessas novas ferramentas será objeto de discussão para as próximas edições da premiação.

Veja tudo o que rolou ontem (7) no Prêmio Multishow
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Cultura, Música

Veja tudo o que rolou ontem (7) no Prêmio Multishow

Ontem, dia 7 de novembro, a 30ª edição do Prêmio Multishow de Música Brasileira, também conhecido como Prêmio Multishow 2023, realizou uma noite memorável com apresentação de Ludmilla, Tatá Werneck e Tadeu Schmidt. O evento, pela primeira vez transmitido em sinal aberto pela TV Globo, consagrou diversos artistas e promoveu momentos inesquecíveis.

Ludmilla foi um dos destaques da noite ao surpreender a todos cantando o Hino Nacional após esquecer a letra durante um momento na Fórmula 1. O público presente ovacionou a cantora, demonstrando um gesto de respeito e patriotismo, unindo-se a ela no canto do hino com mão no coração.

A representatividade do funk brasileiro também teve destaque com Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda premiando Dennis e Kevin O Chris com o título de Funk do Ano por “Tá OK”. Logo em seguida, Djonga e Sarah Guedes receberam o prêmio de Hip Hop do Ano com “Penumbra”.

O palco foi dominado por talentos da música brasileira, como BK’, que cativou os fãs do Twitter com sua apresentação de “Amanhecer”, sendo comparado a um “Kendrick Lamar brasileiro”. Filipe Ret também entregou uma performance impressionante.

 

O Prêmio de Show do Ano, apresentado por Sabrina Sato, concedeu o prêmio a “Numanice” por meio de uma votação popular, emocionando Ludmilla. As categorias do Prêmio Multishow 2023 foram divididas entre votação popular e votação da academia, reconhecendo a diversidade musical do Brasil.

A noite contou com homenagens emocionantes, como Liniker homenageando Erasmo Carlos com “Gente Aberta”, Pitty celebrando Rita Lee com “Esse Tal de Rock Enrow” e Glória Groove cantando “Vaca Profana”. Após os comerciais, artistas como Manu Bathidão, Marina Sena, Duda Beat e Pabllo Vittar brilharam com suas apresentações.

O prêmio de Sertanejo do Ano, apresentado por Deborah Secco e Roberta Miranda, foi concedido a Simone Mendes por “Erro Gostoso”. A artista também foi premiada com Hit do Ano, e sua performance no evento conquistou a fidelidade dos fãs.

Melly recebeu o prêmio de Revelação, patrocinado pela Latam Airlines, e se juntou a Jão, Iza e Lulu Santos para uma emocionante performance. Jão, por sua vez, levou o prêmio de Clipe TVZ do Ano por “Pilantra”, em parceria com Anitta, e apresentou “Alinhamento Milenar”, single de seu novo álbum, “Super“.

O universo da música cristã foi representado por Kleber Lucas, premiado por sua colaboração com Caetano Veloso em “Deus cuida de mim”. Iza Buzzi levou o troféu de Brasil com “Direitos Autorais”, e o prêmio de Pop do Ano ficou nas mãos de Iza e MC Carol por “Fé nas maluca”.

A categoria mais esperada da noite, “Álbum do Ano”, foi conquistada por Xande de Pilares com “Xande canta Caetano”, anunciada antes da incrível performance de Luísa Sonza, que emocionou o público com três músicas de seu novo álbum, “Escândalo Íntimo”.

Iza, a grande estrela da música brasileira, foi agraciada com o prêmio máximo da noite, “Artista do Ano no Prêmio Multishow”, em reconhecimento ao seu talento e contribuição para a cena musical do país.

As melhores frases de "João de Deus - O abuso da fé"
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Frases, Livros

As melhores frases de “João de Deus – O abuso da fé”

Em setembro de 2018, Cristina Fibe, jornalista que fez carreira nas principais redações do país, deu início a uma apuração que revelaria, três meses depois, os estupros cometidos pelo autoproclamado médium João de Deus.

+ Resenha: João de Deus – O abuso da fé, Cristina Fibe

João de Deus: o abuso da fé é um livro-reportagem com informações apuradas e checadas em viagens a Abadiânia, visitas a IMLs, delegacias e tribunais, além de um mergulho em mais de mil páginas de processos criminais. Dentre as centenas de entrevistas, há depoimentos exclusivos de figuras públicas próximas de João, como o ex-governador de Goiás Marconi Perillo e o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso.

Com a sensibilidade e as ferramentas de quem se especializou na cobertura dos direitos das mulheres, Cristina Fibe dá voz também a algumas das mais de trezentas sobreviventes dos abusos, em relatos muitas vezes chocantes, mas necessários para interromper o silêncio que leva à impunidade.

Em um livro-reportagem investigativo, Cristina Fibe desconstrói o mito em torno do garimpeiro goiano desde a fundação de seu centro espiritual, na década de 1970, até a descoberta da rede de crimes que ele liderou por quase cinquenta anos.

As melhores (mais fortes/mais pesadas) frases de “João de Deus – O abuso da fé”

“João Teixeira de Faria é um homem que gosta de controlar a narrativa sobre si mesmo.”

“João tentava se proteger do enquadramento em um dos artigos do Código Penal brasileiro que poderiam levá-lo à cadeia pelos tratamentos que fazia.”

“Sem dinheiro, passou a usar drogas, ‘por desespero, mágoa, sofrimento, porque o pai que conheci com quase dez anos não foi um pai, foi minha destruição’.”

“‘Não é possível estabelecer, de forma estatística, quantos por cento recebem os benefícios pretendidos’, escreve Ismar Estulano. ‘Todavia, uma coisa é possível afirmar: se não for curado do mal físico, com certeza a pessoa receberá benefícios espirituais. Nada de negativo acontece com quem vai à Casa de Dom Inácio. Somente resultados positivos.'”

“Ele falou: ‘Sempre te deixo por último para ver teu sofrimento.'”

“A confiança, a sugestão dos doentes, o ambiente, a música, as orações, os remédios naturais, os alimentos, a água e o silêncio constituem circunstâncias importantes para se conseguir a cura.”

“Questionada sobre quais depoimentos mais a chocaram, ela lembra de uma mulher com tetraplegia: ‘Ela só mexia a cabeça. E João botava o pênis em sua boca’. Outra, grávida de oito meses, sofreu penetração anal, entrou em trabalho de parto prematuro, e seu casamento acabou quando o marido soube. Uma mulher escondeu o estupro do companheiro, mas pegou uma doença sexualmente transmissível e precisou se tratar em silêncio. Uma paciente com câncer foi abusada numa fase em que não tinha unhas, nem cabelo, nem mamas.”

“Mas, para os defensores de João Teixeira, era tudo bobagem.”

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Cassandra Clare marca sua estreia na literatura adulta com "O portador da espada"
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Cassandra Clare marca sua estreia na literatura adulta com “O portador da espada”

Os livros de Cassandra Clare, já alcançaram a marca de mais de três milhões de exemplares vendidos só no Brasil. Sua passagem pela Bienal do Livro Rio 2023, confirma todo esse sucesso entre seus leitores. O portador da espada é o primeiro volume de sua nova série, sendo o primeiro lançamento depois do sucesso mundial com as Crônicas dos Caçadores de Sombras

Os planos do orfão Kellian para o futuro sempre foram simples: se tornar um marinheiro, ou, quem sabe, se nada mais desse certo, ser um larápio das ruas de Castellane. A única coisa que Kel não esperava era ser levado do orfanato para o palácio, onde, aos dez anos, recebeu uma oferta de trabalho única: se tornar o Portador da Espada de Conor Aurelian, o Príncipe Herdeiro. Criado com o príncipe, Kel cresceu em meio ao luxo e à pompa, sendo treinado tanto para o combate de espadas quanto para as artimanhas políticas da corte. O preço de ser o dublê de corpo de Conor é ficar para sempre vinculado à alguém que ama como a um irmão — mas sem nunca ter a própria individualidade.

+ Bienal do Livro Rio comemora 40 anos e anuncia a vinda de Cassandra Clare, fenômeno da literatura de fantasia

A médica Lin Caster faz parte da comunidade Ashkar, um pequeno grupo que possui habilidades e conhecimentos mágicos mesmo depois da Ruptura, acontecimento que extirpou toda a magia do mundo. Apesar das restrições impostas ao seu povo, Lin ultrapassa as barreiras para cuidar dos doentes do reino.

Quando uma tentativa de assassinar o príncipe é frustrada pelo Portador da Espada, Kel e Lin se aproximam e se veem diante da trama ardilosa do misterioso Rei dos Ladrões, o criminoso que comanda o submundo de Castellane e oferece aos dois aquilo o que mais desejam. No entanto, nesse mundo de sombras e intrigas, eles descobrem uma conspiração que vai das sarjetas até o mais alto escalão da nobreza decadente.

Quando segredos guardados há muito tempo ameaçam vir à tona, Kel e Lin se perguntam: vale a pena pagar o preço da traição para obter conhecimento mágico? Um amor proibido pode ser a ruína de um reino? Será que as revelações podem levar guerra a Castellane — e caos ao mundo?

Sobre Cassandra Clare

Cassandra Clare é autora número 1 do New York Times, do USA Today e do Wall Street Journal, e é a mente brilhante por trás das bem-sucedidas Crônicas dos Caçadores de Sombras. Também é coautora da série de fantasia Magisterium com Holly Black. As Crônicas dos Caçadores de Sombras foram adaptadas tanto para o cinema quanto para uma série da Netflix. Seus livros ultrapassaram a marca de 50 milhões de exemplares vendidos e foram traduzidos para mais de trinta idiomas. Cassandra vive em Massachusetts com o marido e três gatos temíveis.

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Resenha: João de Deus - O abuso da fé, Cristina Fibe
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Livros, Resenhas

Resenha: João de Deus – O abuso da fé, Cristina Fibe

Fazia muito tempo que eu queria ler João de Deus – O abuso da fé, da jornalista Cristina Fibe. Dessa vez, a Globo Livros não quis me encaminhar o livro ou o e-book para ler, então demorou um pouquinho até que eu conseguisse comprar e escrever a resenha (então me valorizem comprando o livro pelos links do Beco no final do post, viu?).

+ Crítica: João Sem Deus – A Queda de Abadiânia (2023)

Ao contrário de outros livros do caso João de Deus, esse da Cristina Fibe traz um jornalismo mais denso. Eu já li “A Casa”, do Chico Felitti, já vi todos os documentários disponíveis e li bastante sobre o caso na internet e nenhum deles me trouxe o material que esse me forneceu. Mas, antes que você me ache maluco, deixe-me explicar: eu amo livros sobre crimes reais brasileiros e o interesse só cresce quando o assunto é seita ou religião.

João de Deus – O abuso da fé é um livro-reportagem, isso significa que ele não traz a autora contando a história em primeira pessoa sobre suas investigações. É como se fosse uma grande reportagem de um jornal ou de uma revista, escrita de forma seca e crua, com depoimentos, falas e registros documentais que baseiam a apuração. E disso eu gosto muito, como bom jornalista, valorizo uma apuração que me mostra de onde veio aquilo ali, mais do que só o jornalista se colocando como personagem de um caso que ele não é.

Dividido em 15 capítulos, o livro fala sobre como o castelo de João de Deus começou a ruir em Abadiânia, como sua imagem mítica foi construída há mais de 40 anos, como era a relação abusiva com a filha Dalva e até mesmo como João de Deus virou John Of God.

Muitos dos casos apurados por Cristina Fibe neste livro, não foram apurados ou tratados pela mídia em outros materiais. A gente sabe que os casos contra o autoproclamado médium João de Deus só crescem e é humanamente impossível para a mídia apurar todos, mas gostei da forma como ela deu atenção para pessoas que gostariam de falar e passaram despercebidas pela mídia tradicional.

Um ponto forte de Cristina Fibe no livro é que você precisa ler com cuidado e com estômago. Como livro-reportagem, ela não poupa a gente dos detalhes sórdidos de alguns casos e conta na íntegra com o depoimento das vítimas. É um livro que deveria ter um alerta de gatilho enorme logo na capa, porque é de dar ânsia.

Para mim, o ponto negativo também faz parte do ponto positivo. Por ser um livro mais seco, muitas vezes nos perdemos na história que está sendo retratada, já que são muitos nomes envolvidos, muitos acontecimentos entrelaçados que a autora nem sempre consegue esclarecer (e nem conseguiria, como um livro narrativo faria). Então, alguns pontos você precisa ler, reler, voltar algumas páginas e então, seguir adiante.

Quando terminei, fiquei sabendo que era o livro de estreia de Cristina Fibe, o que me deixou boquiaberto pela qualidade do material. Normalmente, autores estreantes deixam muitas pontas soltas, mas Cristina costura a maioria delas e por isso, merece cinco estrelas.

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Sessão da Tarde: veja os filmes da semana de 16 a 20 de outubro
TV Globo
Filmes

Sessão da Tarde: veja os filmes da semana de 06 de novembro a 10 de novembro

Tem algo melhor que sentar no sofá todas as tardes para curtir um filme na Sessão da Tarde, da Globo?! Mesmo cheio de cortes muitas vezes, o horário é propício para estourar aquela pipoca e dar uma pausa nos afazeres do dia.

Crítica: Filho da Mãe (2022)

Pensando nisso, separamos neste artigo os filmes dessa semana que vão fazer você se aconchegar no sofá e curtir uma boa sessão de cinema em casa. Prepare-se para risadas, aventuras e muita diversão. Vamos lá? Aqui estão os títulos que vão animar os seus dias!

Filmes da Sessão da Tarde de 06 de novembro a 10 de novembro

Segunda-feira, 06 de novembro: Os Delírios de Consumo de Becky Bloom

Rebecca Bloomwood é uma garota que tem compulsão por compras e vive fugindo de um persistente cobrador. Seu grande sonho é um dia trabalhar em sua revista de moda preferida, mas, por um equívoco, acaba conseguindo emprego como colunista em uma revista de finanças e faz de tudo para que sua situação financeira caótica não venha à tona.

Terça-feira, 07 de novembro: A Era do Gelo

Durante a era glacial, o mamute Manny e o bicho-preguiça Sid encontram um bebê esquimó perdido. Agora, eles precisam enfrentar os problemas e desafios de entregar essa criança aos pais, que migraram para a região com outros seres humanos.

Quarta-feira, 08 de novembro: Manobras do Destino

A inspiradora história de um campeão de BMX, que supera uma infância abusiva através do amor e lições de vida da sua família interracial adotiva.

Quinta-feira, 09 de novembro: O Exótico Hotel Marigold

Os aposentados Muriel, Douglas, Evelyn, Graham e mais três amigos decidem curtir a aposentadoria em um lugar diferente e o destino escolhido é a Índia. Encantados com o exotismo do local e com imagens do recém-restaurado Hotel Marigold, a trupe parte para lá sem pestanejar e é recebida pelo jovem sonhador Sonny. O único detalhe é que nada era muito bem como parecia ser, mas as experiências que eles irão viver mudarão para sempre o futuro de todos.

Sexta-feira, 10 de novembro: Férias da Família Johnson

Família muito incomum tenta sobreviver a obstáculos incríveis em uma jornada através do país rumo a um encontro anual de família. No caminho, terão que enfrentar um caminhoneiro psicótico, dar carona a um aficionado por feitiçaria e “desmascarar” os perigos de uma banheira em um estranho hotel.

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As melhores frases de “A mulher em mim”

“A mulher em mim” é uma história corajosa e surpreendentemente comovente sobre liberdade, fama, maternidade, sobrevivência, fé e esperança. Em junho de 2021, o mundo inteiro ouvia Britney Spears falar, publicamente, em uma corte perante uma juíza. O impacto ao compartilhar a sua voz ― a sua verdade ― foi inegável e mudou o curso tanto de sua vida como a de inúmeras outras pessoas. A mulher em mim revela pela primeira vez a incrível jornada e a força interior de uma das maiores artistas da história da música pop. Extraordinariamente escrita de forma sincera, direta e humorada, a inovadora autobiografia de Britney Spears esclarece o poder duradouro da música e do amor ― e a importância de uma mulher contar a sua própria história, em seus próprios termos, finalmente.

+ Resenha: A mulher em mim, Britney Spears

As melhores (ou piores) frases de “A mulher em mim”

“Eu sei que foi cafona, mas também foi muito legal a seu modo, e sempre fico feliz quando fazem paródias desse look no Halloween.”

“Meu amigo ficou chocado e acreditou que Justin [Timberlake] só tinha dito isso porque estava chapado e querendo se gabar. Havia rumores sobre ele e várias dançarinas e groupies. Eu deixei tudo isso pra lá, mas estava claro que ele dormia com outras pessoas. Era uma daquelas coisas que você sabe, mas simplesmente não diz nada.”

“Mas Justin [Timberlake] definitivamente não ficou feliz com a gravidez. Disse que não estávamos prontos para um bebê na nossa vida, que éramos jovens demais.”

“Por mais que Justin [Timberlake] tenha me machucado, o amor era grande demais, e quando ele me deixou eu fiquei destruída. Quando digo destruída quero dizer que mal conseguia falar durante meses.”

“Na mídia, fui descrita como uma prostituta que havia partido o coração do menino de ouro da América. A verdade: eu estava em coma na Louisiana, e ele corria alegremente por Hollywood.”

“Em Hollywood sempre houve mais liberdade para os homens do que para as mulheres. E eu vejo como eles são encorajados a falar mal das mulheres para se tornarem famosos e poderosos. Mas fiquei destruída.”

“O poeta Rumi afirma que uma ferida é o lugar por onde a luz adentra você. Eu sempre acreditei nisso.”

“Mas a fama? Esse mundo não é real, meus amigos. Não. É. Real.”

“Então eu era jovem e cometi muitos erros. Mas digo isto: não fui manipuladora. Fui simplesmente idiota.”

“A minha mãe sempre me fazia sentir como se eu fosse má ou culpada por algo, mesmo que eu tivesse me esforçado tanto para fazer tudo certo. Isto a minha família sempre fez – me tratou como se eu fosse má.”

“O livro foi algo gigantesco para ela, e tudo às minhas custas. O timing foi inacreditável pra cacete.”

“‘Eu sou Britney Spears agora’, ele [o pai] declarou.”

“Isso vai parecer loucura, mas vou repetir porque é a verdade: eu achei que eles fossem me matar.”

“Por que eu continuava falando com eles? Não tenho certeza. Por que continuamos em relacionamentos ruins? Uma coisa é certa: eu tinha medo deles e queria mostrar que estava me comportando. Legalmente, meu pai ainda era eu, e ele nunca hesitou em jogar isso na minha cara.”

Crítica: Filho da Mãe (2022)
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Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Filho da Mãe (2022)

Demorou quase um ano pra eu conseguir assistir ao documentário póstumo de Paulo Gustavo, Filho da Mãe, desde a morte dele. Paulo Gustavo era o artista brasileiro que eu mais admirava e sua morte precoce me deixou realmente muito triste. Foi assunto de semanas de terapia por aqui. Eu não o conhecia. Só fui em um show dele da turnê Hiperativo lá em meados de 2015, mas desde então, nunca perdi uma estreia no cinema e todas as vezes que algum filme dele passa na TV eu me sinto obrigado a assistir e dou risada como se fosse a primeira vez.

+ Minha Mãe é uma Peça 2 bate recorde de bilheteria no primeiro final de semana!

Filho da Mãe é uma homenagem pra gente que, assim como eu, sente muita falta das risadas genuínas que ele parecia arrancar. É um filme que mostra o backstage da última peça que ele fez com sua mãe Déa Lúcia, musa inspiradora de Minha Mãe É Uma Peça e que tem o mesmo nome do filme e acompanha a narrativa até seu último dia de vida, quando uma infecção por Covid-19 fez seu coração parar.

Paulo Gustavo, como o filme retrata muito bem na fala dos seus amigos mais próximos, era a pessoa que ele mostrava ser pra gente. Tudo poderia virar humor. E, apesar dele não se considerar militante da causa LGBTQIAP+, o que ele fez pelo movimento foi grandioso: um homem gay, que criou uma drag queen inspirada na mãe e entrou na casa de milhares de brasileiros pela porta da frente mostrando que o preconceito não deve existir dentro de casa. Dona Hermínia e Juliano mostraram um casamento gay em sessões de cinema completamente lotadas no país que mais mata LGTQIAP+ no mundo todo.

Depois, ele ainda nos mostrou que gays podem construir família. Teve dois filhos com seu marido de longa data, Thales Bretas, que dá seu depoimento no filme também de como foram as últimas horas de vida de Paulo Gustavo. Ele, médico dermatologista, conta que Paulo teve um mal estar em casa e que, tudo o que ele conseguia fazer não foi suficiente. Ele acabou internato, intubado e foi a óbito em alguns dias. Nesse tempo, o Brasil parou em meio a quarentena: jornalistas, fãs e pessoas de todas as crenças e religiões não podiam acreditar que Paulo Gustavo tinha partido, deixando uma família, dois filhos bebês que não veria crescer e um marido.

Embora Filho da Mãe seja um filme que mostra muito da sua carreira, de como ele era no dia a dia trabalhando, a parte que mais emociona em quase duas horas é o momento em que seus amigos pessoais começam a dar depoimentos. É impossível não se comover quando seus familiares falam e quando outros grandes nomes da comédia brasileira como Ingrid Guimarães e Monica Martelli tentam falar sobre Paulo Gustavo e não conseguem, interrompidas pelas lágrimas.

Eu, como fã, demorei muito tempo para conseguir ter coragem de ver o documentário. Foram várias vezes que apertei ali o botão do Prime Video e tirei logo em seguida. Dessa vez, consegui ir até o fim, mas me rendeu uma bela dor de cabeça depois de tanto que chorei porque, para nós, enquanto país e sociedade, é uma buraco que jamais conseguirá ser tampado. Paulo Gustavo foi uma supernova, uma referência e teve sua existência abreviada por um vírus mortal que aliado a um governo genocida, fez com que várias famílias, assim como a dele, sobrevivessem agora com uma parte de si faltando.

Filho da Mãe está disponível no Amazon Prime Video.

Horóscopo da Semana: A previsão dos signos de 16/09 a 22/09
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Horóscopo

Horóscopo da Semana: A previsão dos signos de 04/11 a 10/11

Leia os conselhos do horóscopo de acordo com aquilo que te agrega. O seu signo solar traz uma mensagem para a sua alma. Se você conhece bem o seu mapa astral, leia também o seu ascendente, que traz previsões para o período de 04 de novembro a 10 de novembro e o signo onde está sua lua, que fala sobre os seus sentimentos durante a semana. 

+ Horóscopo da Semana: A previsão dos signos de 28/10 a 03/11

Lembre-se: o horóscopo traz um aconselhamento para te fazer refletir. Se te faz mal, se te causa ansiedade ou se simplesmente não faz sentido, não leia e viva a vida intensamente!


Horóscopo de ÁriesÁries (21/03 a 20/04)

Neste ciclo, todo cuidado é pouco com gastos imprevistos ou exagerados, uma hora ou outra, a sua conta vai chegar. Trabalhe naquilo que faça você amadurecer emocionalmente e ter autoconhecimento.

Horóscopo de TouroTouro (21/04 a 20/05)

Cuidado com os conflitos de interesse nas suas parcerias. Suas motivações e opiniões podem não encontrar a ressonância que você gostaria. Reveja sua postura para se adaptar às demandas que surgirem.

Gêmeos (21/05 a 20/06)

Seu cotidiano pode ficar mais movimentado, alterando a sua rotina. Pense em criar novos hábitos ou horários para dar conta de tantas novidades. Não gaste tanto, agora é hora de poupar.

Horóscopo de CâncerCâncer (21/06 a 21/07)

É um momento delicado na sua vida sentimental, uma vez que ressentimentos do passado podem aparecer para serem esclarecidos. Evite julgamentos e críticas, optando pela tolerância.

Horóscopo de LeãoHoróscopo de Leão (22/07 a 22/08)

As demandas na vida familiar continuam intensas. Se precisar resolver assuntos relacionados a imóveis ou a herança, cogite buscar uma ajuda jurídica para agilizar documentos e decisões.

Horóscopo de VirgemVirgem (23/08 a 22/09)

Seu pensamento pode ficar acelerado, o que provavelmente vai te causar ansiedade e preocupações excessivas com o futuro. Mantenha o foco em sua rotina, naquilo que está ao seu alcance fazer.

Horóscopo de LibraLibra (23/09 a 22/10)

É um período de bastante interação social, trocas de informações sobre diversos assuntos, mais curiosidade e necessidade de estar com os amigos. Cuidado com os gastos excessivos!

Horóscopo de EscorpiãoEscorpião (23/10 a 21/11)

O período pode ser marcado por ansiedade e precipitação das palavras no ambiente doméstico. As contradições aparecem e podem trazer ressentimentos. É um momento de faxina emocional para todos.

Horóscopo de SagitárioSagitário (22/11 a 21/12)

O excesso de trabalho pode gerar ansiedade e preocupações exageradas. Por conta dessa tendência, fique atento em não relaxar demais com a alimentação, mantendo uma rotina de exercícios para evitar ganho de peso.

Capricórnio (22/12 a 20/01)

Não se renda a rompantes na comunicação, entenda que a sua verdade não é única, nem absoluta. Pode haver uma tendência a levar todas as coisas para extremos, o que pode gerar rupturas permanentes.

Aquário (21/01 a 19/02)

É um período delicado e complexo. As demandas de trabalho podem afetar a sua vida familiar e vice-versa. Não se precipite em decisões impulsivas, tenha jogo de cintura para não se expor demais perante os outros.

Peixes (20/02 a 20/03)

Pode haver uma certa dificuldade para você se acertar com o ritmo lento dos acontecimentos cotidianos, o que pode gerar ansiedade. Você deve ser capaz de ter uma visão panorâmica de tudo.

Resenha: A mulher em mim, Britney Spears
Beco Literário
Livros, Resenhas

Resenha: A mulher em mim, Britney Spears

Eu confesso que não dei muita bola para quando saiu o anúncio de A mulher em mim, livro de memórias de Britney Spears. Pensei que fosse mais um daqueles escritos somente para fãs de verdade. Mas, quando comecei a ver o burburinho e o efeito Britney Spears vai contar tudo fiquei com vontade de ler. A editora foi rápida e me mandou o livro no dia do lançamento (obrigado, editora Buzz!).

Confesso também que não sou um grande fã da Britney, daquele de acompanhar cada passo e sonhar em ir em um show dela. Apesar disso, é impossível não dançar ou não conhecer uma música dela quando começa a tocar. Foi também impossível não ser solidário com a sua briga na justiça pelo fim da curatela e no fundo, torcer para sair uma nova música dela. Você pode não ser fã, como eu, mas com certeza uma parte sua, se você é millenial ou zillenial, cresceu conhecendo e gostando da Britney, mesmo que inconscientemente.

Devorei o livro em pouco menos de três horas. Com 280 páginas, ele é bem diagramado, com margens largas, então a leitura é rápida e impossível de largar capítulo após capítulo. O livro começa retratando sua infância, sua relação familiar, principalmente com o pai, que nunca foi um mar de rosas. Aliás, sempre foi uma tortura. Quem convive com pais narcisistas com certeza vai sentir alguns gatilhos dispararem em toda a leitura.

Nele, conhecemos a história de Britney Spears pela visão dela e não pela visão triste que a mídia sempre nos contou. Vemos uma mulher que cresceu nos holofotes e sofreu com qualquer acerto que a mídia pintou como erro e todos os erros virarem manchete. É legal ver o ponto de vista de uma atriz que começou cedo, como Jennette McCurdy contou em sua autobiografia e aqui, conseguimos ver algumas semelhanças: testes, negativas, vontade de desistir…

Mas Britney sempre foi uma estrela. Ela tinha algo a mais dentro dela que brilhava e chamava a atenção e foi por isso, que do dia para a noite, ela virou uma estrela mundial. E se apaixonou pelo então queridinho da América, Justin Timberlake. Seu relacionamento com ele foi intenso, como ela mesma descreve. Ela quis continuar, ele se afastou do nada e lançou um CD contando a história como se ela fosse a vilã da narrativa. Fez um aborto com ela em casa. De bonitinho, só o rosto. Mas bem que dizem que os homens que mais conquistam o mundo são aqueles que são mais ordinários.

Britney Spears aprendeu isso na prática e aprendeu também o peso do machismo estrutural desde a adolescência. Justin Timberlake havia traído ela milhares de vezes. Mas seu único deslize é que a fez vilã. Em depressão após o término, ela mal saía de casa enquanto Timberlake transava com dezenas de garotas todas as semanas. Sim, o mundo aplaude homens medíocres e espera que mulheres sejam mil vezes melhores para chegarem perto da média, mas nunca ficarem acima.

A mulher em mim é um relato cru de uma popstar que está no processo de encontrar o ser humano, a mulher que existe ali dentro. Que tem sentimentos. Que foi explorada pela própria família como se fosse uma máquina, um objeto. O ponto em que Spears fala da curatela é de arrepiar. Ela fazia milhões no mundo todo e era apenas uma marionete que precisava viver com dois mil dólares semanais e não podia sequer pagar um jantar para os amigos. No entanto, a família, sustentada por ela desde muito cedo, podia viver sempre com o bom e o melhor.

A mãe dentro dela também foi silenciada. Sem poder ver os filhos, com a vida cerceada e vigiada a todo momento, diziam que Britney havia surtado. E eu te pergunto: quem não teria surtado? O que é ter surtado? Spears foi forte, mas não precisava ter sido porque no fim das contas, não se deve cobrar forças de uma pessoa que foi abusada. Abusada emocionalmente, com seu patrimônio vilipendiado pelas pessoas que mais deveriam amá-la e protegê-la.

O livro tem inúmeros gatilhos, apesar de Britney Spears contar tudo com muita doçura, com muita paciência e perspicácia. Ela não precisava saber transformar o limão em limonada, mas neste livro, o primeiro trabalho público depois do fim da sua curatela, ela parece estar retomando e (re)descobrindo o que é viver e não apenas sobreviver. É uma leitura necessária para que a gente entenda que atrás de um ídolo existe um ser humano e que deveríamos repensar nosso comportamento de colocar pessoas em pedestais e retirar a força delas a sua humanidade. Um ídolo ainda é uma mulher, um homem, uma pessoa. E não deveria precisar ser um exemplo que só acerta 100% do tempo.