Engraçado. Improvável. A melhor coisa de todas. Um mês desde que a gente se viu pela primeira vez e agora estávamos indo para São Paulo de novo. Improvável porque era uma terça-feira qualquer em que, eu provavelmente acordaria entediado para ir ao trabalho. Mas não hoje. Acordei mais cedo, um pouco feliz, o que é raro e fui ao shopping, andando para te encontrar. Não era o shopping do primeiro dia em que nos encontramos, mas isso não importava.
Estava indo para te encontrar e ir para São Paulo com você, mais uma vez. Pode parecer besteira minha, mas isso contava muito para mim. Sou fã das coisas pequenas e que não contam muito para as pessoas comuns. Mas eu não conseguia ser comum, apesar de tudo. Podia até tentar em vão, mas eu não conseguia. A beleza, para mim, sempre esteve na imperfeição. E o segredo em acreditar no improvável.
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Acreditar no nosso país das maravilhas, sabendo que ele não é e nunca seria para sempre. Sabendo que poderíamos ser a melhor coisa de todas. Nós não somos para sempre, mas você e eu poderíamos ser a melhor coisa de todas… Enfim, só devaneios.
Devaneios póstumos, eu arrisco dizer. Coisas que pensei ao te beijar, sempre como se fosse a primeira vez. Devaneios que tive quando olhei no fundo dos seus olhos claros, decifrando coisas que você nunca teve coragem de dizer em palavras. Ou coisas que só existiam nas fantasias da minha cabeça. Nunca vou saber.
Nossa cabeça é meio vadia e eu lembrava de você nas coisas mais ridículas, como andar no nosso parque de volta do meu trabalho e sem querer falar ai meu deus, e ouvir sua voz sorrindo e repetindo a maneira com que eu falava. Porra, você e eu poderíamos ser a melhor coisa de todas.
Automaticamente, seu gosto volta à minha boca e as memórias preenchem o meu peito, de uma vez, como um soco naquele ponto que você sabe que eu tenho cócegas. E então, eu penso que, mesmo com tudo, a pior coisa que poderia ter acontecido, pode ser a melhor coisa de todas.
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2 comentários
É….. Não dá nem pra comentar algo sem pensar no passado
“Que seja eterno enquanto dure, e que dure para sempre.”