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Beco na Bienal: Especial Kéfera #08

“Querido Dane-se”

É com este título que a youtuber Kéfera, líder do ranking de maior canal feminino no Brasil, nomeia o seu novo livro em pré-venda (com data de lançamento prevista para o dia 31 de agosto deste ano, pela editora Paralela). Quem a conhece, ou já assistiu algum vídeo da vlogger, sabe que esse título diz muito sobre a sua personalidade.

Uma mente incrível e sarcástica, a jovem curitibana começou a cativar seu público aos dezessete anos quando divulgou seu primeiro vídeo em seu canal chamado: 5inco minutos. Há “exatamente” (um abre aspas aqui, pois não são sete anos exatamente, mas achei interessante colocar esta palavra. O vídeo foi postado dia 25 de julho, o que faz ser sete anos e alguns dias) sete anos atrás com o vídeo “Vuvuzela”, Kéfera emplacou milhões de visualizações e marcou seu poderio na internet com seus amores excessivos por Wilma Teresa e Olga Catarina, fluxos de consciência e pensamentos tipicamente sarcásticos. Hoje o desabafo descarado da vuvuzela já possui mais de quatro milhões de visualizações.

Sempre descontraída, Kéfera personificou a imagem feminina do Youtube de uma forma revolucionária, abordando temas tanto quanto incomuns e a maioria engraçados, e os explorou da melhor forma possível através de uma linguagem bem coloquial e diversificada (eufemismo), exemplo:

Com um público de quase onze milhões, a rainha da internet brasileira já publicou três livros: “Muito mais que 5inco minutos” (2015), “Tá gravando. E agora?” (2016) e “Querido Dane-se” (2017), gravou o longa metragem “É Fada” (2016), foi capa da revista Glamour como a youtuber do ano de 2016 e também possui uma loja (vale salientar: bem empreendedora, por sinal!) chamada de Kéfera Store.

Mas, entretanto, contudo, todavia, a maior conquista da nossa youtuber vai além do quesito material ou da repercussão que ela pode causar na internet e na sociedade. Kéfera travou uma batalha mais desgastante que a procura da fama e/ou de se ter o trabalho reconhecido, ela lutou consigo mesma e o melhor, venceu. Lutou contra os seus medos (a fobia da barata continua, mas é assim mesmo #vidaquesegue), lutou contra os seus preconceitos e fez virar história o patinho feio que era e hoje pode esbanjar beleza em qualquer selfie no Instagram.

Não que ela precisasse disso, ou um tipo de dever trabalhar toda estética: emagrecer, cuidar da pele, do cabelo e do vestir, mas ela fez isso para demonstrar que ela pode, e se ela pode, ela faz. Em sua arte, Kéfera nos diz que crescer e amadurecer deve ser feito com muita zuera e descontração.

Desse jeito mesmo, sempre aprendendo a rebater as críticas e sobressair as práticas de ódio gratuito. Aqui está o Especial Kéfera, Gustavo Machado e a equipe do Beco Literário está na torcida em prol do teu sucesso Srta. Buchmann!

Até logo e espero vocês no: Oi, oi gente!

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