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4 livros de vampiros para se aventurar nas férias
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4 livros de vampiros para se aventurar nas férias

Final de ano chegando e, junto dele, a tão esperada férias. É o momento de descansar, assistir filmes, viajar com a família e claro, ler um bom livro. Para ajudar nessa missão, a Disal, junto com o Beco Literário, fez uma seleção com obras para os corajosos se arrepiarem. Que tal curtir suas férias dando uma de caça-vampiros?

Conhecidos pela palidez, caninos afiados e olhos vermelhos, os vampiros são seres mitológicos que, segundo algumas lendas, se levantam do túmulo à noite para se alimentarem de sangue humano. O termo se tornou popular no início do século XIX, mas os anos foram passando e o aumento das superstições vampíricas na Europa levou a uma histeria coletiva, resultando em casos na perfuração de cadáveres com estacas e acusações de vampirismo.

+ Resenha: Diários do vampiro #1, O Despertar

Em 1897, surge o romance literário de Bram Stoker, Drácula. O sucesso da obra deu origem a um gênero distinto de vampiro, ainda popular no século XXI, com livros, filmes, jogos de vídeo game e programas de televisão. Até os dias de hoje, o vampiro é uma figura de muito sucesso.

Faça sua escolha e aproveite as férias para se aventurar com os vampiros.

Buffy – A caça-vampiros e a filosofia – William Irwin

O vampiro é um ícone presente nos dias de hoje, e tem sido assim há milênios. A cultura popular, especialmente a televisiva, tem se valido deste “ser” para alavancar os índices de audiência de seus programas. Assim, temos Buffy, a história de uma caça-vampiros e, consequentemente, dos vampiros por ela caçados.

Diários do vampiro – O Retorno – Meia-noite – L. J. Smith

J. Smith conquistou uma legião de fãs com “Diários do Vampiro”, que ultrapassou a impressionante marca de um milhão de exemplares vendidos somente no Brasil. Além da série de TV homônima, deu origem a uma espécie de subsérie. O retorno, novas aventuras centradas nos mesmos personagens, mas em outro intervalo temporal, chega ao final neste terceiro volume. Meia-noite continua a trama iniciada em “Almas Sombrias’‘. Elena mal pode acreditar que conseguiu resgatar Stefan da terrível prisão em que ele se encontrava, desesperado e à beira da loucura, mas tal resgate teve um custo muito alto.

O amor do vampiro – Eliana Gomes Clementino

Esta é uma história que envolve a figura de Conde, um ser misterioso, pois em seu povoado todos envelheciam, mas ele continuava extremamente belo e sedutor. Por onde passava, as mulheres suspiravam por ele, não apenas por sua beleza, mas por seu olhar profundo e sedutor e, especialmente, pela atenção que dedicava às mulheres da localidade, o que causava grande ciúme aos maridos. A trama também envolve o jovem Istvan, que, com a morte de seu pai, foi adotado por Conde. O jovem vivia uma vida normal até que conheceu Mary, filha de camponeses, por quem apaixonou-se perdidamente. A vida pacata do povoado dessa história foi transformada a partir do desaparecimento de várias mulheres, da morte de animais aparentemente provocada por lobos e pela caça às bruxas, promovida pela Inquisição.

Drácula – Bram Stoker

Drácula é um clássico da literatura de terror e apresenta por meio de cartas, diários e notícias os ataques do vampiro Conde Drácula a moradores de Londres e da Transilvânia. O romance epistolar marcou o gênero e, mesmo não sendo a primeira obra a retratar esse mito literário, definiu o que conhecemos hoje como vampiro, influenciando a literatura, cinema e teatro.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica De Cinema: “Fallen” (2016)

“Fallen” estreiou ontem (08) nos cinemas e o Beco foi conferir. O filme conta a história de Lucinda Price (Addison Timlin) que, após se envolver no misterioso assassinato de seu namorado, é mandada para um reformatório. Lá, ela conhece o bad boy Cam (Harrison Gilbertson) e o enigmático Daniel (Jeremy Irvine), por quem ela sente uma forte atração imediatamente. O que ela não sabe é que os dois e mais alguns jovens daquele reformatório são anjos caídos que vivem na Terra há milênios, e que sua atração por Daniel Grigori já aconteceu antes, muitas e muitas vezes.

Como toda adaptação de livro, é normal haver algumas diferenças na história, seja pela falta de tempo ou de orçamento, então, tentei ao máximo aproveitar o filme e esquecer um pouco o livro. É difícil fazer isso, eu sei, ainda mais para uma maníaca por apontamentos de diferenças entre filme e livro como eu, mas eu me esforcei, me esforcei muito e, mesmo assim, teve algumas coisas que não deu para ignorar:

Fallen x Crepúsculo

Não me entendam mal, sou muito fã das duas séries, mas achei gritante e inconveniente a semelhança das adaptações cinematográficas das duas. O filme deixou o Cam muito mais romantizado do que o livro, então o triângulo amoroso ficou bem evidente e, praticamente, virou o foco do filme. O Daniel é o Edward no papel de um anjo, com a mesma expressão sofrida, voz gutural e até o mesmo tipo de casaco! Com 10 minutos de filme, alguém comentou na fileira acima da minha: “Essa atriz fez workshop com a Kristen Stewart?” Parece que sim. A mesma expressão vazia de quem não entendeu o fim da piada.

Falta de cor

Tudo é cinza: os cenários, as paisagens, as roupas dos personagens, a cor da pele dos personagens… Todos os tipos de tons de cinza que vocês podem imaginar e nenhuma cor. Acredito que o motivo foi para dar mais dramaticidade à história, mas a impressão que eu tive é que todos usavam as mesmas roupas o tempo todo, além de nunca ter Sol. Isso deixou o filme mais pesado do que dramático e dá uma sensação de tristeza do início ao fim, me senti em um filme do Batman.

Cenários

Ao contrário do livro, a história se passa somente dentro do reformatório, com exceção de pouquíssimas cenas. Os cenários são bem limitados, apesar de bem detalhados, como a biblioteca e a piscina, mas senti muita falta do lago no bosque em que Luce e Daniel nadam juntos pela primeira vez. O filme ficou monótono com tudo acontecendo nos mesmos lugares e as cenas ficaram cansativas. Em uma tentativa, acho, de deixarem as coisas mais dinâmicas, há cortes aleatórios de um lugar para o outro que não faz sentido nenhum. Não dá nem para ter uma noção de tempo. Quantos dias se passaram? Ou seriam semanas? Meses? Com tudo tão cinza, não dá nem para saber se é de dia ou de noite.

As asas dos anjos, no caso, Daniel e Cam, pois são os únicos que se revelam de verdade, ficaram muito estranhas, como se fossem feitas de energia, não físicas. Algumas cenas foram muito superficiais, tanto que, quem não conhece a história, vai ficar meio sem entender um pouco o sentido de tudo aquilo. Nenhuma cena de ação e personagens deprimidos deram ao filme um ritmo muito parado e o final, apesar de sabermos que, como o primeiro filme de uma série, não tem um final definido, ficou indefinido demais. Os créditos sobem e você fica alguns minutos tentando aceitar que, realmente, acabou.

Como fã da série que leu todos os livros (inclusive os extras) e, como todos os outros fãs, esperava o filme ansiosamente, fiquei decepcionada. Para não dizer que tudo foi ruim, o roteiro até que manteve a fidelidade da história, o que já é uma vitória se compararmos com algumas adaptações por aí, mas não consegui sentir de jeito nenhum que aqueles eram os personagens do livro, eu tinha imaginado completamente diferente. É meio difícil imaginar um sucesso de bilheteria e só espero que façam a continuação um pouco melhor e não deixem a série morrer, como aconteceu com “Percy Jackson” e “Divergente”.