Tags

reality show

Big Brother: como George Orwell influenciou o reality show
Filmes, Livros, Séries

Big Brother: como George Orwell influenciou o reality show

O famoso reality show “Big Brother” se popularizou não só no Brasil, mas também em vários outros países ao redor do mundo. Esse fenômeno televisivo vigia seus participantes 24 horas por dia e transmite as imagens gravadas ao vivo para todo o país. O verdadeiro Big Brother – ou Grande Irmão – porém, teve sua origem na literatura! Ele é apresentado pela primeira vez no livro 1984, escrito pelo jornalista britânico George Orwell, que  apresenta o slogan: “O Grande Irmão está de olho em você”.

+ Resenha: 1984, George Orwell

Nesse romance de ficção científica, o Grande Irmão é o líder supremo da fictícia Oceania, que controla toda a população. Na narrativa, todos os lugares, sejam eles públicos ou privados, estão ligados a uma espécie de câmera projetada pelo governo capaz de monitorar, gravar e espionar a intimidade da sociedade — assim como acontece na casa vigiada do Big Brother Brasil. Publicado em 1949, pouco antes da morte do autor, 1984 é considerado um drama distópico que cristalizou a mítica do Grande Irmão, além de refletir uma crítica ao totalitarismo, uma vez que os moradores não poderiam, de forma alguma, contestar o sistema criado pelo regime.

“Nesses momentos, seu ódio secreto contra o Grande Irmão se convertia em adoração, e o Grande Irmão parecia se agigantar, invencível e destemido protetor, como um rochedo contra as hordas da Ásia, e Goldstein, apesar de seu isolamento, de seu desamparo e da dúvida que pairava sobre a própria existência, parecia um feiticeiro sinistro, capaz de, apenas com o poder da própria voz, arruinar toda a estrutura da civilização.” (Livro 1984, p. 18)

Este clássico atemporal de Orwell ganhou, em janeiro de 2021, uma edição especial pelo selo Via Leitura, da Editora Edipro, com tradução direta do original assinada por Alexandre Barbosa de Souza, tradutor e editor com passagem por algumas das maiores editoras do país. A edição também conta com apêndice “Os princípios da novilíngua”, também escrito pelo autor, e evidência que 1984 continua sendo uma leitura atual, precisa e afiada. A capa e os brindes da edição foram desenvolvidas pelo artista plástico Carlo Giovanni. Brasileiro radicado em Portugal, Carlo cria ilustrações tridimensionais com recortes em papel, desenvolvendo projetos gráficos nas Américas e na Europa.

Atualizações, Filmes

RuPaul vem ao Brasil para participar de reality show

A produtora Endemol Shine Brasil anunciou recentemente a versão brasileira do reality show RuPaul’s Drag Race. A notícia vem gerando muita especulação dos fãs e da mídia em torno dos detalhes dessa novidade. Segundo o F5, a própria RuPaul vem ao Brasil para participar da atração. Sua presença é garantida, pelo menos, no primeiro e último episódios. Porém, a intenção da drag queen, que produz e apresenta a competição nos Estados Unidos, é estar presente em todos os episódios.

Ainda é incerto como a Endemol vai levar ao ar a edição brasileira do programa, comandada por uma americana. A hipótese mais provável é que a apresentadora seja dublada, semelhante ao que a Record TV fez com o Cake Boss. Há também a possibilidade de um co-apresentador brasileiro.

(Divulgação)

A coluna da Folha de S. Paulo também apurou que duas emissoras manifestaram interesse em transmitir o reality show: a Band, que atualmente exibe o MasterChef Brasil, também produzido pela Endemol, e o canal pago Multishow, que já exibiu uma das temporadas do programa.

RuPaul’s Drag Race é uma competição entre drag queens, onde as participantes testam suas habilidades em maquiagem, costura, canto, dança, talento, humor e personalidade. A vencedora recebe o título de America’s Next Drag Superstar. Em 2018, o programa vai para a sua décima temporada na televisão americana.

Nas indicações ao Emmy Awards desse ano, a atração recebeu oito nomeações, entre elas a de melhor programa de competição. Em 2016, RuPaul venceu na categoria de melhor apresentador de reality show na mesma premiação.

Filmes

Produtora do Master Chef Brasil irá trazer RuPaul’s Drag Race ao Brasil

Liguem seus motores, e que a melhor mulher vença! RuPaul’s Drag Race tem sua versão brasileira oficializada!

O reality show que coroa anualmente a melhor drag da América ganhará sua primeira versão fora dos Estados Unidos. A Endemol Shine Brasil, responsável pela versão brasileira do Master Chef, em parceria com a Passion Distribution, trará a competição vencedora do Emmy para terras tupiniquins.

Com mais de 11 temporadas levadas ao ar nos Estados Unidos, Drag Race é um dos títulos mais acessados da Netflix Brasil. Na final da temporada deste ano, diversos bares em São Paulo transmitiram a final ao vivo e garantiram lotação máxima em um horário pouco atípico: ás 19:00. Shows das participantes já são comuns por aqui e lotam as casas de apresentações. Não faltam dúvidas de que o programa tem uma forte base de fãs. E foi isso que chamou a atenção dos produtores.

Apesar de não estar na final da última temporada, Valentina foi a drag mais citada durante transmissão do reality em bares de São Paulo. Imagem: Divulgação

Juliana Algañaraz, diretora da Endemol no Brasil comemora o acerto e diz que o reality é uma ótima oportunidade para branded content voltado ao público LGBT: “No momento estamos vendendo cotas de patrocínio para marcas e depois vamos oferecer para os canais. Este projeto tem potencial para ser branded content, afinal, diferente de outros projetos, é algo que vai gerar tendência. Consideramos a ‘next big thing’ ”. Na versão original, a marca Anastacia Beverly Hills Cosmetics é patrocinadora oficial do programa e queridinhas dos fãs.

Ainda sem apresentador definido, a versão brasileira contará com a própria Ru Paul em pessoa para o primeiro episódio. Existe o desejo de ter Mama Ru em todos os episódios, mas segundo Juliana, vai depender da agenda de gravações.

A data de estreia ainda não foi definida pois antes de começar os trabalhos, as produtoras estão focadas em vender o formato para patrocinadores. No ano passado, um forte rumor confirmava que a RecordTV estava interessada no formato, porém, já podemos considerar esta notícia falsa: além da própria Endemol confirmar não estar com um contrato fechado com nenhuma emissora de TV, a emissora do bispo Macedo vetou famílias homossexuais serem citadas em uma série de reportagens sobre o dia dos pais e cortou cenas de afetos gay no reality A Casa; logo, uma emissora assim não teria como transmitir um programa tão importante para o público LGBT.

No mais, resta aguardar.

Fonte: Meio e Mensagem

Filmes

Vem se viciar em Terrace House com a gente

Foi disponibilizado para o Brasil o reality-show “Terrace House: Boys & Girls In The City”, produção japonesa do Netflix realizada em parceria com a Fuji TV, que já vem juntando um fã-clube considerável por aqui.

Com apenas 6 participantes, 3 homens e 3 mulheres, com idades entre 18 e 30 anos, TH consegue se diferenciar de todas as outras produções do segmento ao permitir que os 6 jovens continuem com sua rotina de sempre: eles trabalham, estudam, saem e até viajam. Nada é proibido e é apenas disponibilizado uma casa e carro para o grupo, o resto é sem roteiro e regras. A ideia aqui é mostrar as relações entre si dentro da casa após um dia de trabalho e como reagimos a situações do cotidiano.

 

Terrace House

 

Eu poderia usar o reality como “algo para você ver enquanto está de bobeira e sem saber o que assistir”, – pois foi com este objetivo que dei play no primeiro episódio – porém fui surpreendido e emergido por uma cultura completamente diferente da minha e notar as diferenças entre nós atiçou minha curiosidade de um modo que muita série não conseguiu.

Um exemplo dessa diferença é mostrado no aniversário de um participante, na qual os outros 5 companheiros de casa organizam uma festa surpresa que fica parecida com uma comemoração de ano novo aos nossos olhos, ou como eles se preocupam com o futuro de uma forma séria e que já deve ser planejada com muita antecedência e isso de fato mexe com as tensões dos jovens.

Sem competições, eliminações ou coisas do tipo, Terrace House se destaca justamente por ser apenas um cotidiano limpo e transparente. É um reality-show que cumpre a missão de um programa do tipo: mostrar a realidade. Durante os episódios, que tem duração de apenas 30 minutos, um grupo de influenciadores do país discutem o que acontece na casa, deixando claro como as coisas são vistas pela sociedade japonesa, mostrando o que é certo e errado na visão deles, e como coisas pequenas que deixamos passar na correria do dia são importantes.

Originalmente, seriam 18 episódios nesta temporada, mas o sucesso foi tanto que a temporada foi alongada! Mais 18 episódios foram gravados e serão disponibilizados futuramente na plataforma e esperamos que não demore!
Enquanto isso, a primeira leva de episódios já estão prontinhos, e você pode dizer o que achou aqui em baixo ;).