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The Defenders, Mike Colter as Luke Cage, Charlie Cox as Daredevil, Krysten Ritter as Jessica Jones, and Finn Jones as Iron Fist, photographed for Entertainment Weekly on December 10th, 2016, by Finlay Mackay in Brooklyn, New York. Costume Designer: Stephanie Maslansky, Wardrobe Supervisor: Pahelle Latino, Makeup Head: Sarit Klein, Key Makeup Artist: Kaela Dobson, Hair Department Head: Pamela May, FX Makeup: Brian Spears, Prop Stylist: Charlot Malmlof
Filmes, Reviews de Séries

Review: Os Defensores (2017) – 1ª Temporada

  E a tão esperada nova série de super-heróis Marvel/Netflix finalmente estreou! Os Defensores, série que reúne os heróis Demolidor (Charlie Cox), Jéssica Jones (Krysten Ritter), Luke Cage (Mike Colter) e Punho de Ferro (Finn Jones) — estreou na sexta-feira (18/08), terminando assim com a espera cheia de expectativas de ver esses quatro heróis reunidos. Essa expectativa também vinha acompanhada com um certo medo, afinal será que o roteiro da série seria capaz de fazer esses quatro personagens, já pré-estabelecidos em suas próprias séries (alguns melhores que outros…), funcionarem juntos?

ATENÇÃO:  ALGUNS SPOILERS ABAIXO

  Esse com certeza era o meu maior medo, o de o roteiro da série não conseguir fazer os quatro heróis funcionarem como uma equipe e conseguir ainda, dá o devido destaque para cada um. Porém, ao longo dos oito episódios da série, esse medo se torna infundado, pois se tem algo que realmente funciona em Os Defensores é a química dos quatro heróis, sejam todos juntos ou as duplas formadas por Matthew Murdock e Jessica Jones/Luke Cage e Danny Rand. Além deles, os outros personagens de suas respectivas séries — Claire Temple (Rosario Dawson), Colleen Wing (Jessica Henwick), Misty Knight (Simone Missick), Trish Walker (Rachael Taylor), Karen Page (Deborah Ann Woll), Foggy Nelson (Elden Henson), Malcolm Ducasse (Eka Darville) e Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss) — também possuem uma química impecável, sejam com os heróis ou entre eles; há destaque para todos, mesmo que alguns apareçam mais que outros.

    A trama da série segue após os eventos vistos em Punho de Ferro e a segunda temporada de Demolidor, onde fica bem claro que o Tentáculo não é apenas uma organização criminosa comum e que eles são um perigo para Nova York e para o mundo e querem usar o poder do Punho de Ferro. Para que fins, ficamos sabendo no decorrer dos oitos episódios. Nos é apresentado, então, Alexandra Reid (Sigourney Weaver), a cabeça da organização, e a responsável pela ressureição de Elektra Natchios (Elodie Yung), que agora é assassina do Tentáculo, e responde pela alcunha de Black Sky.

   A junção dos heróis é algo gradual, e não acontece logo no primeiro episódio (algo que realmente não deveria acontecer, pois não seria condizente com os personagens) cada um com o seu motivo: Danny acabou de voltar de sua jornada no Oriente com Colleen, ainda em busca de respostas sobre o Tentáculo e de como derrota-los; Luke saiu da prisão e quer voltar a ajudar o pessoal do Harlem, culminando em sua ajuda à um jovem que parece que está envolvido com o Tentáculo; Jessica está investigando ( à contragosto) um caso de um arquiteto desaparecido que a levam até o Tentáculo; e Matt, havia deixado de ser o Demolidor, acaba retornando — muito por não conseguir deixar de querer salvar a sua Nova York; muito, como não poderia deixar de ser, pela aparição de uma Elektra ressuscitada.  Tudo para culminar na típica “luta de corredor” com todos juntos (que está sensacional, se tornando uma das minha preferidas das cenas do gênero, junto com a da primeira temporada de Demolidor), até a reunião do grupo em volta de uma mesa em um restaurante chinês, como vimos nos trailers.

   Como bem pontuei, a química dos quatro heróis é o grande destaque da série, com a personalidade de cada um se complementando. Mas tenho que destacar a química perfeita que surgiu entre Luke Cage e Danny Rand. A amizade dos dois personagens já é conhecida pelos fãs de quadrinhos, já que os dois formaram a dupla Heróis de Aluguel; e na série a amizade deles é construída gradualmente, com um estranhamento no início, para um companheirismo muito bom de se ver em tela. É inclusive, entre os dois personagens que há um dos melhores diálogos da série, com Luke jogando na cara de Danny seus privilégios como um homem branco e bilionário. Privilégios que o personagem deve reconhecer que tem, antes de sair por aí se auto intitulando a “Arma Imortal, o Punho de Ferro”, o grande salvador.

   É nesse ponto, que quero destacar o desenvolvimento de Danny Rand como personagem em Os Defensores. Quem assistiu Punho de Ferro, sabe que a série sofre de problemas seríssimos no roteiro, e principalmente no desenvolvimento de seus personagens, culminando em um Danny Rand  raso e visto apenas como um “garoto mimado que fica gritando aos quatro cantos que é o Punho de Ferro”. Já os roteiristas de Os Defensores, conseguiram desenvolver o personagem tão bem, em seus oito episódios, que é como se essa fosse a verdadeira primeira temporada de Punho de Ferro. Danny vai deixando, aos poucos de ser um garoto mimado com poderes. Ainda não é o Punho de Ferro, mas está caminhando para ser. E só espero que o seu desenvolvimento continue na segunda temporada de sua série solo (apesar das minhas poucas esperanças, devido ao novo showrunner)

    Outro destaque são as interações entre as personagens femininas. Pode parecer algo banal, mas ainda é difícil ver qualquer conteúdo midiático com tantas personagens femininas no destaque, sejam como heroínas, sejam como vilãs. Todas as personagens femininas em Os Defensores, tem seu devido destaque e desenvolvimento, e o melhor: todas interagem entre si. Com destaque para Misty Knight, Colleen Wing e Claire Temple, que formaram um trio sensacional, e já quero que a Marvel/Netflix faça a série das Filhas do Dragão com elas. Claro que a representação feminina na série ainda não é algo perfeito, afinal na equipe só temos a Jessica Jones junto com três marmanjos; no entanto, eles conseguiram contrabalancear colocando outras personagens femininas na série e na ação do enredo, não ocorrendo assim o fenômeno Princípio de Smurfette.

   Como não poderia deixar de ser, Jessica Jones rouba as cenas, muitas vezes, e suas interações com Matt são ótimas. O desenvolvimento da personagem está ótimo, até porque dentre os quatro, ela era a que precisava se convencer a ser um super-herói. Ela ainda não está inteiramente convencida de que é uma heroína, e nem quer ser; apesar de suas atitudes mostrarem o contrário. Também gostei que retomaram a interação dela com o Luke, ainda que não como casal (até porque, ainda tem a Claire, que tem muita química com o Power Man).

  Outra personagem feminina de destaque é a Elektra. Muitos fãs da personagem reclamaram que em Demolidor ela não era A Elektra, assassina letal, fria e calculista, a vilã e anti-heroína criada por Frank Miller. E ela realmente não  era, e apesar de ter gostado da personagem e da interpretação da Elodie, tenho que admitir que o desenvolvimento da personagem na segunda temporada do Demônio de Hell’s Kitchen ficou aquém do que eu esperava. O arco da personagem e do Tentáculo, foi o que mais sofreu com furos de roteiro e pouco desenvolvimento; muito pelo destaque dado ao Justiceiro. Se analisarmos os dois arcos em separado, parecem até séries diferentes.

   No entanto, em Os Defensores podemos ver o surgimento da Elektra Assassina de Frank Miller. Ainda não é ela em seu cem por cento, mas quem sabe a sua origem. Elektra está mais letal, e para mim, dentre os vilões, a que realmente parece uma ameaça a se temer (as melhores coreografias nas lutas são dela). No início, ainda controlada por Alexandra e desmemoriada, vemos uma assassina silenciosa, uma máquina de matar sem sentimentos; mas ainda assim confusa. Nos dois episódios finais, Elektra recobra suas memórias, e ao pegar suas espadas sai, deixa de ser a arma Black Sky e se torna a ninja assassina Elektra Natchios, se libertando do controle de Alexandra. Foi uma cena que vibrei, apesar de algumas ressalvas.

   Dito isso, o meu único problema com Os Defensores foi o Tentáculo. Nos primeiros episódios, a personagem interpretada brilhantemente por Sigourney Weaver, realmente parece uma ameaça a se temer, ao mesmo tempo que demonstra uma certa vulnerabilidade. Uma vulnerabilidade que vemos também nos outros membros do Tentáculo, e é aí que reside o problema. Apesar da trama esbravejar o tempo todo que o Tentáculo é uma grande ameaça, aos poucos acaba parecendo ser um discurso vazio; e tirando Elektra, a organização em si não parece ser o grande perigo que nas duas temporadas do Demolidor pareciam ser. E esse é um problema que vejo desde o Punho de Ferro. Se na série de Danny Rand, o Tentáculo se tornou uma caricatura, em Os Defensores, a organização de imortais parecia bagunçada e facilmente derrotável.

    Sei que essa foi a intenção da série, em mostrar que o Tentáculo estava frágil, e não vejo nada de errado, inclusive é muito bom narrativamente, em mostrar que até os vilões tem suas fraquezas. Porém eles ainda precisavam ser uma ameaça, aquela ameaça que fez os heróis esconderem todos os seus entes queridos na delegacia (eu jurei que eles atacariam a delegacia, e isso não aconteceu). Tirando a Elektra, parecia que o Tentáculo poderia ser facilmente derrotado, o que acabou sendo.

   No geral, Os Defensores tem um saldo muito positivo. O roteiro está bem amarrado e desenvolvido, mesmo com o problema com o Tentáculo. Devo destacar também a paleta de cores da série, que faz uma homenagem belíssima as cores dos quatro heróis. Os oito episódios de Os Defensores estão disponíveis na Netflix, e espero que uma segunda temporada seja anunciada em breve.

Atualizações, Filmes

Produções da Disney irão deixar a Netflix

Depois da FOX anunciar estar retirando seus itens do catálogo da Netflix, a maior empresa de streaming global sofreu um novo baque: irá perder também as produções da Disney. Produções como Toy Story, Operação Babá e Gravity Falls que estão entre os itens mais vistos da Netflix irão deixar o seu acervo em breve. O produtos da ABC Studios também devem deixar o catálogo, como os sucessos Scandal e How To Get Away With A Murder.

A decisão foi anunciada pelo CEO da Disney, Bob Iger, que também confirmou o lançamento do próprio serviço de streaming da companhia. A previsão de lançamento é para o primeiro semestre de 2019. Ainda não se sabe se as produções da Netflix com a Marvel irão continuar exclusivas ou se estarão em ambas as plataformas. Algumas séries feitas em conjunto foram: Jessica Jones e Demolidor.

Em 2016 as duas empresas haviam firmado um contrato de exclusividade. Na época, todos os filmes da Disney eram lançados exclusivamente na Netflix, após saírem em DVD.

Sobre o lançamento do próprio serviço de streaming, Bob não quis ser direto em datas. Apenas afirmou que a plataforma chegará ao mercado já com duas produções muito aguardadas pelo público: Toy Story 4 e Frozen 2.

Agora é aproveitar os 2 anos restantes de Disney na Netflix. Preparados para maratonas?

Atualizações, Filmes

Assista o teaser de O Matador, o primeiro longa nacional da Netflix

Escrito e dirigido por Marcelo Galvão, O Matador (2017) é o primeiro longa-metragem brasileiro original da Netflix. Confira o teaser:

Um western do sertão, a história do longa gira em torno de Cabeleira (Diogo Morgado), criado por um cangaceiro local chamado Sete Orelhas (Deto Montenegro), que o encontrou abandonado quando bebê, cresce no sertão completamente isolado da civilização. Agora um adulto, ele finalmente vai à cidade para procurar o desaparecido Sete Orelhas e acaba encontrando uma cidade sem lei, governada pelo tirânico Monsieur Blanchard (Etienne Chicot), um francês que domina o mercado de pedras preciosas e anteriormente empregava Sete Orelhas como seu matador.

O diretor e roteirista carioca, Marcelo Galvão, é também conhecido pelos filmes Colegas (2012) e A Despedida (2015). No elenco também estão Nill Marcondes (O Homem do Ano), Maria de Medeiros (Pulp Fiction), Marat Descartes (2 Coelhos), Mel Lisboa, Thaís Cabral, Daniela Galli, Will Roberts, entre outros.

O Matador será exibido pela primeira vez no Festival de Gramado que acontece mês que vem na serra gaúcha. A estreia do filme no serviço de streaming está prevista para o final do ano.

Atualizações, Filmes

Segunda temporada de Stranger Things já tem data de lançamento

Parece que esse ano vamos comemorar o Halloween em grande estilo, ein? Segundo a divulgação feita pela Netflix nessa segunda-feira (11), a estreia da segunda temporada de Stranger Things será em 27 de Outubro, uma sexta-feira, data bem próxima ao dia das bruxas (celebração típica em diversos países).

Há rumores de que os novos episódios se passarão próximos ao Halloween de 1984, um ano após o inicio da história. Apesar de Will Byers ter sido resgatado do Mundo Invertido, na segunda temporada uma nova entidade ainda mais terrível irá ameaçar os moradores de Hawkins.

Também foi revelado o poster e um pequeno teaser da segunda temporada, nos quais pode-se ter uma breve ideia do que vem por aí!

https://www.instagram.com/p/BWaII2jAC6c/?taken-by=therealcalebmclaughlin

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: War Machine (2017)

Baseado no livro The Operators: The Wild and Terrifying Inside Story of America’s War in Afghanistan de Michael Hastings. Direção e roteiro por David Michôd. Elenco: Brad Pitt, Anthony Hayes, John Magaro, Anthony Michael Hall, Emory Cohen, Topher Grace, Ben Kingsley, Scoot McNairy.

War Machine (2017), um filme original da Netflix, traz uma sátira a respeito das instituições norte-americanas envolvidas nos conflitos do oriente médio. Narrado por Sean (Scoot McNairy), um jornalista da revista Rolling Stones que mais tarde realiza um ponto-chave no desfecho da trama, o filme apresenta a história do General McMahon (Brad Pitt), um oficial do exército famoso por seu carisma, disciplina e pensamento estratégico, que substitui a liderança do combate no Afeganistão com uma equipe selecionada a dedo, contando com cargos específicos além dos tradicionais postos militares, como por exemplo um diretor operacional, um relações públicas, um publicitário e um especialista em tecnologia.

McMahon é um general, é autor de um livro (sim, ele também escreveu sobre suas experiências), é um líder, é um “herói”. Sua equipe o vê com profunda admiração e respeito, não somente por ele ser superior a eles, mas de uma maneira como se o general desse sentido a suas vidas. McMahon e sua equipe internalizam um discurso assistencialista, e formam uma operação que ultrapassa alguns limites para alcançar seus objetivos (o que acontece com mais frequência do que gostaríamos), provando que o próprio governo subestima o poder político do exército. Dessa forma, é natural que ao ter seu pedido negado para receber mais tropas, o general arquitete um plano que envolve vazar um relatório governamental da situação no oriente médio, participar de uma entrevista televisiva, e permitir que um jornalista da Rolling Stones acompanhe sua equipe durante alguns eventos na Europa.

David Michôd coloca em pauta na narrativa uma reflexão importante para uma sociedade como a nossa, apresentando as mazelas da interferência política, econômica e social norte-americana no território do oriente médio, o diretor e roteirista de War Machine expõe uma sociedade que vive de tensionamentos e da sua constante exploração midiática. Mantendo um olhar crítico, mas ao mesmo tempo delicado, sobre o tema, o filme respeita dualidades relevantes que são evidenciadas através de uma política alemã vivida por Tilda Swinton: o general McMahon realmente acredita que está ajudando o povo ou tudo isso se trata de uma realização pessoal? Se a operação liderada por ele no Afeganistão é assistencialista, por que ele vive repetindo que irá vencer a guerra?

Para justificar sua atividade McMahon tem na ponta da língua o velho discurso progressista de Tio Sam (que mais parece um disco quebrado): eliminar os rebeldes, estabelecer um governo democrático, ajudar na construção da infraestrutura local e desenvolver o mercado. A crítica feita em War Machine para discutir as incongruências dessa falatória é sutil e carregada de ironia, como na cena em que McMahon visita uma plantação – que supostamente seria para alavancar a agricultura local, dar empregos e etc – da planta que origina a heroína. Ele questiona o produtor (um norte-americano, por sinal) se não há outra planta possível de se cultivar ali, e a resposta é tão sincera que beira a comédia: sim, eles poderiam estar plantando algodão, mas isso prejudicaria o mercado norte-americano de algodão, então é melhor plantar heroína. A construção do personagem de McMahon também leva em conta essa carga satírica da trama, e Brad Pitt faz uma caricatura na medida certa para este papel, adicionando caras e bocas à interpretação do general, além de um estilo de corrida característica dos rangers do exército norte-americano.

O fio condutor de todas essas reflexões é a mídia. É através dela que McMahon chama a atenção do governo para atender sua demanda, e é através dela que sua carreira acaba. Através do artigo publicado por Sean na Rolling Stones, revela-se o caráter ambivalente da mídia, mostrando o seu poder e, sobretudo, seu potencial – muitas vezes ignorado ou usado erroneamente – para mudar o curso da história. Porém, ao mesmo tempo que McMahon é demitido de seu cargo, o diretor David Michôd realça que o general é substituível, como qualquer um no sistema capitalista. A cara da mudança é um novo general e uma nova equipe com, aparentemente, o mesmo sistema. Até que ponto há uma mudança?

Atualizações

Netflix confirma aumento nos preços de mensalidades para julho

Foi anunciado nesta quinta-feira (15) que a Netflix irá realizar um aumento significativo nos preços das mensalidades de seu serviço, a partir do dia 15 de julho. O aumento de mais de 20% atinge os assinantes que optaram pelos planos que oferecem alta qualidade e a possibilidade de assistir em diferentes telas.

A mensalidade do plano padrão da Netflix, que libera o usuário para assistir seus produtos em dois aparelhos ao mesmo tempo, terá seu valor reajustado de R$22,90 para R$27,90. O outro plano que sofrerá reajuste é o Premium – que permite o assinante a assistir o conteúdo da plataforma em até quadro telas simultaneamente com qualidade 4k – passando a custar de R$29,90 para R$37,90.

O único pacote que não sofreu alterações, até o momento, é o Pacote Básico – que permite que o usuário assista os filmes e séries em apenas uma tela, sem qualidade HD – mantendo o valor de R$19,90.

Os novos valores já estão em vigor para os usuários que aderirem hoje a plataforma e para quem já é assinante, os valores reajustados começam a ser cobrados em julho.

Filmes

Conheça “Friends from College”, nova série cômica da Netflix

Nostalgia? Amizade? Rir dos perrengues da vida? Esse seriado mal chegou e já consideramos muito!

Com estréia prevista para 14 de julho, Friends from College, traz um grupo de amigos quarentões que, no passado, estudaram juntos em Harvard. Agora, anos mais tarde, eles dividem seus sucessos e fracassos da vida pessoal e profissional, rodeados por muita nostalgia e diversão.

A série é criação de  Nicholas Stoller e Francesca Delbanco, incluindo no elenco Keegan-Michael Key (Angry Birds – O filme), Cobie Smulders (How I Met Your Mother), Nat Faxon (Os Descendentes), Fred Savage (Anos Incríveis), Annie Parisse (Law & Order) e Jae Suh Park (A Grande Aposta).

Curiosos?

Vamos conferir o teaser disponibilizado pela Netflix enquanto isso:

 

Críticas de Cinema, Filmes, Reviews de Séries

Review: Twin Peaks 03×01 e 03×02

Os episódios 03×01 e 03×02 de Twin Peaks foram dirigidos por David Lynch. Criaçao da série/roteiro: David Lynch e Mark Frost. Elenco: Kyle MacLachlan, Sheryl Lee, Kimmy Robertson, Russ Tamblyn, Mädchen Amick, Dana Ashbrook, Ray Wise, Grace Zabriskie, Everett McGill, Michael Horse, Brent Briscoe, Harry Goaz, Al Strobel, Jane Adams, Chrysta Bell, Catherine E. Coulson, George Griffith, entre outros.

Cá estamos 25 anos depois com dois novos episódios de Twin Peaks recém saídos do forno. Todos mistérios do final da 2ª temporada nos deixaram com um sentimento de dúvida em relação aos eventos da série. E por mais que uma 3ª temporada pareça tentar responder alguns destes questionamentos, não fique muito esperançoso e lembre-se: estamos falando de uma produção de David Lynch aqui. Dessa forma, por mais que tenhamos certas respostas, mais perguntas e mistérios bizarros surgirão, e essa é a beleza de Twin Peaks. Mais do que se ater em resolver os enigmas propostos, é necessário prestar atenção nas organizações simbólicas dos mesmos. A série apresenta, através do homicídio de uma jovem menina, dualidades muito presentes no nosso imaginário: o bem e o mal, o inocente e o culpado, o puro e o impuro. É necessário compreender as nuances que transpassam essas lutas, que são incorporadas na narrativa através do sobrenatural, antes de somente tentar desvendar a série como se esta fosse um simples suspense policial.

Vivemos hoje em uma época fértil para as retomadas de produções que marcaram seu tempo, e Twin Peaks não só marcou os anos 90, como também influenciou, tanto na linguagem quanto na temática, muitas obras que seguiram. No entanto, é uma tarefa delicada produzir esses retornos e não se deixar afundar em completa nostalgia. Ao assistir os primeiros episódios da série, é possível encontrar um certo equilíbrio, Lynch e Frost não se prenderam somente em reapresentar personagens antigos e secundários das outras temporadas, mas a partir de personagens pontuais conseguiram reatualizá-los e remanejá-los a uma narrativa que, não só retoma o gancho deixado no final da 2ª temporada, mas a desenvolve sob um viés mais contemporâneo. Assim, vemos Lucy (Kimmy Robertson), Andy (Harry Goaz) e Hawk (Michael Horse) quase que parados no tempo, apesar da visível ação do envelhecimento nos atores; vemos o Agente Cooper (Kyle MacLachlan) duplicado, seu corpo sob controle de um espírito maligno (ou podemos chamá-lo apenas de Bob), e seu espírito ainda preso no Black Lodge; vemos Laura Palmer (Sheryl Lee), mais velha porém usando o mesmo figurino de suas outras aparições no Red Room, e apresentando algumas das linhas de diálogo mais interessantes até agora, como quando o Agente Cooper a indaga sobre quem ela é, e ao passo que ela o responde dizendo ser Laura Palmer, Cooper a confronta “mas Laura Palmer está morta”, e Palmer fala “eu estou morta, mas ainda vivo”, logo depois dessa interação com Cooper, Laura é sugada para uma outra dimensão (seria o White Lodge?) ao estilo de Império dos Sonhos (2006).

Nesta nova temporada há também o desenvolvimento espacial da narrativa, que não é mais centrada na pacata cidade de Twin Peaks, movendo-se entre outras cidades mas sem perder uma certa estranheza ao representá-las. Isso se deve, em parte, ao modo como Lynch situa espacialmente as cenas, com seus zooms e travellings em grande planos gerais carregados de um ar misterioso quando combinados a uma trilha sonora mais tensa. O diretor traz de volta em Twin Peaks uma forma de linguagem mais rígida – com poucos movimentos de câmera e planos mais abertos, estáticos e longos – que parecia estar perdida nas séries atuais, onde prioriza-se um ritmo mais acelerado na montagem e uma construção narrativa baseada nas emoções – talvez seja por isso que a maioria das séries da atualidade abusam do close-up. Por isso, o menor plano encontrado na série são primeiros planos estáticos, alguns deles frontais e com uma duração mais extensa. Somando-se a isso, uma cenografia impecável que deveria ser analisada minuciosamente, temos uma estética carregada de suspense que grita David Lynch.

Embora deva-se reconhecer que foi buscada uma atualização estética e narrativa para que a série atinja novos públicos, um ponto a respeito da aborgagem temática de Twin Peaks é preocupante. Não há como ignorar o fato de que a série foi construída em cima da violência contra a mulher, e a exibição do corpo feminino foi explorada de forma totalmente desnecessária, mesmo para uma série da década de 90. Era esperado que em pleno 2017 esta temática tivesse sido abordada diferentemente, mas infelizmente não foi o caso. Com um olhar antigo e ultrapassado, assistimos a morte de alguns personagens no decorrer dos primeiros episódios, homens e mulheres, mas por que duas delas tinham que estar sem roupa?

Algumas cenas parecem deslocadas, como se tivessem sido colocadas apenas para relembrar de alguns personagens. É o caso de quando, no início do primeiro episódio vemos o Dr. Lawrence Jacoby (Russ Tamblyn) em um trailer no meio da floresta, ou no final do segundo episódio com a cena situada no bar Bang Bang onde encontramos Shelly Johnson (Mädchen Amick) e James Hurley (James Marshall). Há de se considerar a possibilidade de essas cenas se desenvolverem, trazendo novas significações no decorrer da temporada.

De qualquer forma, foi gratificante assistir Twin Peaks novamente, e perceber que Lynch e Frost podem sempre ultrapassar seus próprios níveis de representação do bizarro. E esse é apenas o começo.

Atualizações, Filmes

Nova temporada de Twin Peaks será exibida pela Netflix

Pra ninguém ficar sem ver o Agente Cooper novamente, a Netflix anunciou nesta semana que irá exibir os episódios da nova temporada de Twin Peaks. A partir da próxima segunda-feira (22) a série estará disponível para streaming e será atualizada semanalmente com um novo episódio.

Twin Peaks, série criada por Mark Frost e David Lynch, foi sucesso nos anos 90. A história gira em torno do detetive do FBI, o Agente Cooper, que busca desvendar o misterioso assassinato de uma garota moradora da pacata cidade de Twin Peaks. Por trás do crime, Cooper descobre um novo universo sobrenatural que envolve anões dançantes que falam de trás pra frente, gigantes com premonições, um espírito do mal e corujas que não são o que parecem ser.

Desde que foi confirmada a produção dos novos episódios até recentemente pouca divulgação foi feita. No entanto no último mês algumas fotos e trailers conseguiram deixar um ar ainda mais misterioso sobre o que iremos encontrar nesta nova temporada de Twin Peaks. Após os trailers enigmáticos, há uma semana foi divulgado um novo trailer, desta vez com cenas da nova temporada, confira:

Ansiosos? Fiquem ligados no Beco que em breve traremos críticas sobre a série.

Atualizações, Filmes

Vazam supostos episódios da quinta temporada de Orange Is The New Black

A quinta temporada de Orange Is The New Black, produção da Netflix, terá lançamento oficial no dia 09 de junho. Porém, a Netflix sofreu ameaças de um grupo de hackers, o The Dark Overlord. O grupo disse ter pirateado a quinta temporada da série e exigiu um resgate da empresa. A Netflix disse ao Deadline estar ciente da situação e que “Uma produtora usada por vários grandes estúdios de televisão foi invadida por hackers, e os recursos apropriados pela lei já estão sendo acionados”.

Contudo, a situação parece ter saído do controle. Provavelmente, a Netflix se recusou a pagar o valor exigido e os hackers divulgaram os dez primeiros episódios do seriado no Pirate Bay, restando apenas os três últimos da temporada.

Junto aos episódios, o The Dark Overlord enviou um novo comunicado:

“Não precisava ser desta forma, Netflix. Você vai perder muito mais dinheiro com tudo isso do que perderia com a nossa modesta oferta. Estamos muito envergonhados de respirar o mesmo ar que você. Pensávamos que um negócio pragmático como você veria e entenderia os benefícios de cooperar com uma entidade razoável e piedosa como nós. E para os outros: ainda há tempo de se salvarem. Nossa oferta ainda é válida – por enquanto.”

Mesmo assim, não se tem certezas a respeito da veracidade desse conteúdo. O grupo de hackers diz ter conseguido produções de outros estúdios ainda não revelados pelos mesmos. A situação é complicada, pois envolve fatores judiciais e a valorização das ações da Netflix. Aguardamos um comunicado da empresa. Enquanto isso , a quinta temporada de Orange Is The New Black segue com a data de lançamento na Netflix em 09 de Junho. Confira o teaser da produção: