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4 autores contemporâneos de Minas Gerais para ler em 2022
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4 autores contemporâneos de Minas Gerais para ler em 2022

As terras de Minas Gerais são compostas por diversos artistas que marcaram gerações com suas incríveis obras, e na contemporaneidade não é diferente, principalmente na literatura. Entre autores estreantes, vencedores de premiações literárias e com grandes trajetórias literárias, a lista apresenta escritores com diferentes propostas em suas obras.

+ Resenha: O Francês, Daniel de Carvalho

Binha Cibelle
Natural de Conselheiro Pena, a artista sob pseudônimo Binha Cibelle, de 28 anos, é bastante conhecida entre os leitores fanáticos por romances contemporâneos. Autora de Irmãos Chae, série até o momento composta por “Entre Nós” e “Não Me Solte Jamais”, e do romance “Só Queria que Você Soubesse”, a escritora reúne mais de 1 milhão de leituras na Amazon e ultrapassou 1.500 exemplares físicos e mais de 5.000 eBooks vendidos nos meses de lançamento das obras. Trazendo assuntos importantes por meio de uma narrativa sensível e com pitadas de humor, a mineira se destaca com sua trajetória na literatura.

Gabriel Alves
Atualmente com 23 anos, o artista nasceu e reside em Governador Valadares, cidade a qual conquista novos públicos frequentemente com sua carreira musical e literária. Conectado com a arte desde pequeno, o artista começou a desenvolver o universo da Saga Shákila aos 15 anos de idade. A saga é composta por “Shákila – A Batalha pelo Trono”, “Shákila – O Mistério da Guardiã” e o último título que está em processo de escrita. Apesar de ter iniciado sua carreira na literatura de modo independente, no momento Gabriel Alves é publicado pela Editora Arcádia como autor tradicional e se propõe a conversar sobre humanidade em suas obras, sejam elas nas músicas ou nos livros.

Julia Giarola
Natural de Formiga, a artista iniciou sua carreira na literatura em 2017 com “Número 44” e vem conquistando uma legião de leitores após o lançamento de “Entrevista com a Morte”, seu primeiro suspense, que venceu o Coerência Choice Awards 2021 na categoria Melhor Suspense, e no momento concorre ao Prêmio Reflexo Literário como finalista. Aos 23 anos, a autora busca levar reflexões sobre assuntos importantes em suas obras, além dos dois títulos, Julia Giarola também organizou a antologia “Quem Matou Charles Baker” e contribuiu com um conto.

Maria Freitas
A artista nasceu em 1994, é do interior de Minas Gerais, bi e assexual. É autora de “Emma, Cobra e a garota de outra dimensão”, “Cartas para Luísa”, livro vencedor do prêmio Mix Literário em 2020, e da coleção de contos com protagonismo bissexual “Clichês em rosa, roxo e azul”. Juntos, os livros da autora já foram baixados 150 mil vezes e acumulam 1 milhão de páginas lidas na Amazon. Atualmente mora em São João do Manteninha com sua noiva e está escrevendo sobre amores proibidos, alienígenas, viajantes no tempo, robôs e cantores sertanejos.

Parque das Águas de São Lourenço
Lugares

Você conhece o Parque das Águas de São Lourenço?

A cidade de São Lourenço, no sul de Minas Gerais, é um dos principais destinos da região turística conhecida como Circuito das Águas, localizado na Serra da Mantiqueira, pertinho da divisa com o estado de São Paulo. Recentemente, fiz uma viagem de um único dia para a cidade (com vontade de ficar mais, óbvio) para conhecer o famoso Parque das Águas.

Parque das Águas de São Lourenço possui mais de 400 mil metros quadrados e nele, é possível encontrar áreas verdes, passeios de pedalinho, barco, jardins e as inigualáveis fontes de águas minerais, que possuem propriedades terapêuticas e medicinais. A entrada comum do parque, quando fui, em agosto de 2021, estava custando R$ 12, com a possibilidade de pagar a meia entrada de R$ 6 (maiores de 60 anos, estudantes e moradores de São Lourenço). Consegui pagar a meia apresentando o boleto da minha pós-graduação.

O parque, apesar de enorme e com muitas atrações, inclusive apresentações e música ao vivo, ganha destaque pelas suas fontes com águas um tanto quanto inusitadas. Fiz todo o caminho e experimentei um gole de cada fonte para contar o que achei pra vocês.

Fonte Vichy

Foi a primeira que experimentei dentro do Parque das Águas. Segundo os dizeres, tem propriedades que trazem benefícios medicinais para quem sofre de problemas gástricos e renais. Além disso, ela está presente em apenas dois lugares do mundo: em São Lourenço e em Vichy, na França. A água é um pouco gasosa e tem o gosto esquisito, meio ferroso. Mas, vale a pena experimentar.

Fonte Oriente

Essa é indicada como diurética e desintoxicante. É gasosa e bem mais agradável, em questão de gosto, com relação a Fonte Vichy. Se me lembro bem, essa foi a que mais bebi (dois goles). Também é gasosa, mas nada tão forte.

Fontes Primavera e Ferruginosa

São duas fontes com altos teores de ferro e dizem que auxilia em problemas de anorexia e anemia. O sabor dessas duas fontes é bem parecido e também, bem forte. Acho que são ainda mais fortes que da fonte Vichy. Segundo informações, elas também ajudam na disposição e no cansaço.

Fonte Carbogasosa

Essa foi a minha preferida. Com níveis altos de lítio, essa fonte auxilia no tratamento da depressão, estresse e pressão alta. Nem preciso dizer que quase tomei um barril e ainda queria trazer embora, né? O gosto é bem agradável também. Nessa altura do campeonato, eu já estava achando que a gente gostava de tomar as águas com as propriedades que precisávamos.

Fontes Sulfurosas

Não dei sorte! 🙁 Por ainda estar na pandemia quando fui, as fontes sulfurosas estavam fechadas. Dizem que elas emitem gases que ajudam nos problemas respiratórios (eu estava bem esperançoso), mas fica o pretexto para eu voltar lá quando tudo se normalizar.

Fonte Magnesiana

Rica em magnésio, é indicada para problemas de fígado e no trato digestivo. O gosto é quase tão desagradável quanto das primeiras, mas ainda sim vale a pena experimentar. Ah, leve seu copo ou garrafinha quando for ao Parque das Águas. 

Fonte Alcalina

Por onde encerrei o meu percurso, essa fonte também auxilia em úlceras e cálculos renais. De todas as fontes, essa é a que tem o gosto mais agradável e mais “próximo” do normal. Gostei bastante e até trouxe um pouquinho dela embora.

O passeio pelo Parque das Águas de São Lourenço é rápido e não deve ocupar mais que um período do seu dia. Deu para experimentar todas as águas, caminhar, tirar fotos, sentar, aproveitar a paisagem… Não andei de pedalinho e não procurei saber de outras atrações, mas vi que tem ótimas opções de alimentação e entretenimento para passar o dia lá dentro.

Um ponto que eu amei e que vale destaque é o Pilar de Energia, que segundo as informações, é um dos únicos do mundo que capta energia do cosmo para o planeta Terra. Obviamente, abracei, meditei e fiz tudo o que tinha direito por perto. É bem tranquilo.

Saiba o que mais fazer em São Lourenço no guia da cidade, clicando aqui.