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“Thor: Ragnarok” e a primeira personagem LGBT da Marvel nos cinemas

A atriz Tessa Thompson confirmou, através do Twitter, que Valquíria, sua personagem em Thor: Ragnarok, é bissexual – e a primeira personagem LGBT do Universo Cinematográfico Marvel.

Thompson fez a revelação em resposta às críticas de que Valquíria estaria sendo representada como “uma típica tomboy assexuada da Marvel”.

“Ela é bi. E sim, ela se importa muito pouco com o que os homens pensam dela. Que alegria interpretá-la!”, escreveu a atriz.

Em seu terceiro filme solo, Thor está preso do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê numa corrida para retornar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela. Mas primeiro ele vai enfrentar uma batalha de gladiadores contra o seu ex-aliado e vingador – o incrível Hulk.

No elenco, Chris Hemsworth, Tom Hiddleston e Mark Ruffalo retornam como Thor, Loki e Hulk, respectivamente. Idris Elba e Anthony Hopkins também estão de volta e Tessa Thompson, Cate Blanchett e Jeff Goldblum entram para o time.

Dirigido por Taita Waitiki, Thor: Ragnarok estreia nesta quinta-feira (26/10), no Brasil.

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CRÍTICA DE CINEMA: Thor – Ragnarok (2017)

Thor: Ragnarok chega aos cinemas dia 26 de outubro, mas o Beco teve acesso a uma sessão exclusiva para jornalistas no dia 17 e, devido às regras de embargo, só pudemos falar a respeito hoje. O filme que é o terceiro da franquia continua a saga de Thor dentro do universo dos Vingadores, com participação do Dr. Estranho e Hulk.

Depois de passar dois anos atrás das jóias do infinito, Thor (Chris Hemsworth) resolve voltar para Asgard, já que, em sua jornada, notou que os nove reinos estavam se juntando para se rebelar contra Odin, quem não parecia estar se importando muito, além de acreditar que já havia cumprido sua missão de evitar o Ragnarok. Desconfiado, ele concretiza suas suspeitas e desmascara Loki (Tom Hiddleston), o levando para a Terra para buscar Odin (Anthony Hopkins) que estava exilado. É nessa hora que o Dr. Estranho faz uma participação de 5 minutos totalmente desnecessária e que deixou bem claro ser só para inseri-lo na franquia, fazer um link entre ele e os Vingadores. Quando eles encontram Odin, o pai de todos diz que está morrendo e conta sobre Hela (Cate Blanchett), sua primogênita que era mantida presa enquanto ele permanecesse vivo. Com sua morte, ela voltaria a fim de reivindicar seu direito ao trono, dominar Asgard e instaurar seu reino de terror, já que ela é a Deusa da Morte. E isso acontece imediatamente após Odin sumir em partículas de luz. Assim, bem imediatamente mesmo. Thor e Loki não tem nem tempo de sofrer o luto e já são atacados pela irmã mais velha.

Graças à covardia de Loki diante da destruição do Mjölnir, os dois acabam levando Hela para Asgard sem querer e, durante o transporte naquele feixe de luz multicolorido, ela consegue jogar os dois para fora, fazendo com que caiam em um planeta estranho onde cai tudo o que está perdido. Lá, Thor é escravizado como um lutador em um esporte que se assemelha à luta livre e é dominado por um neurótico que se chama Grão-Mestre (Jeff Goldblum). É aí que ele encontra o Hulk que é o grande campeão e que está dominando o corpo do Dr. Benner por dois anos seguidos, desde a batalha contra o Ultron. O interessante aí é que vemos o Hulk de uma forma diferente, mais humanizada. Ele fala mais, expressa suas frustrações, seus medos, sua dor por assustar as pessoas e sua busca por aceitação. Mostra um Hulk com consciência de quem é e seu desejo de existir, não só ficar controlado dentro do Dr. Benner. Vemos a intenção clara de reafirmar o Hulk como um herói, um vingador, não um monstro. Quanto ao Thor, vemos a construção de sua identidade como o Deus dos Trovões. Sem o martelo, ele tem que aprender a usar seu poder por si só e isso lhe causa muitas dúvidas e crises de identidade e merecimento. Vemos também o lado mais humano dele, menos deus. O lado que teme em falhar, o lado que sofre a perda do pai, o lado que só queria estar em casa.

A ação propriamente dita começa quando Thor resolve fugir desse planeta, voltar para Asgard e derrotar Hela. Ele consegue alguns aliados pelo caminho que incluem o próprio Hulk e Loki que, para variar, tenta trai-lo de novo, mas não consegue. A comicidade continua presente junto com boas frases de efeito, bem mais do que em Thor: Um mundo sombrio. Para quem gosta de muitas cenas de ação, não vai se decepcionar, além dos efeitos especiais excelentes. Só achei a trilha sonora meio fraca. Na verdade, só tem uma música, a mesma usada no filme Mulher Maravilha, da concorrente DC Comics. Não há como comparar os três filmes e dizer qual é o melhor, muito menos avaliar dentro de todo o universo Marvel, mas o filme é bom, atende às expectativas, tem uma boa história, uma boa produção e responde muitas perguntas, como, por exemplo, o que aconteceu com o Hulk quando ele entrou naquele jato e sumiu.

Pode-se dizer que é um filme que buscou mais a humanidade do que o heroísmo, apesar das grandes cenas de lutas e o poder extraordinário que o Thor desenvolve ao não poder mais se apoiar no martelo. Mas é um filme que desconstrói o monstro, o deus e até o vilão. Apesar de tudo, o Loki sofre quando Odin morre e volta para salvar seu irmão quando ele mais precisa. Há duas cenas pós-crédito, mas nada muito surpreendente. Aliás, essa é uma marca constante no filme porque foi revelado tanto nos trailers, que não sobrou nada para nos surpreender. Afinal, todos já sabíamos sobre a Deusa da Morte, a destruição do Mjölnir, o reencontro com o Hulk, o corte do cabelo icônico do Thor (a qual, aliás, é uma das cenas mais engraçadas do filme), então, sobrou pouca coisa de novidade.

Críticas de Cinema, Filmes

CRÍTICA DE CINEMA: Thor (2011)

Thor é um filme americano de 2011 baseado no personagem homônimo da Marvel Comics, produzido pela Marvel Studios e distribuído pela Paramount Pictures. É o quarto filme do Universo Cinematográfico Marvel. O filme foi dirigido por Kenneth Branagh, escrito por Ashley Edward Miller & Zack Stentz e Don Payne, e estrelado por Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Stellan Skarsgård, Colm Feore, Ray Stevenson, Idris Elba, Kat Dennings, Rene Russo e Anthony Hopkins.

Em 965 D.C., Odin, rei de Asgard, declara guerra contra os Gigantes de Gelo de Jotunheim e seu líder, Laufey, para os impedir de conquistar os nove reinos, começando pela Terra. Os guerreiros Asgardianos derrotam os Gigantes de Gelo e conseguem pegar a fonte do seu poder, uma caixa de gelo. No presente, o filho de Odin, Thor, se prepara para ascender ao trono de Asgard, mas é interrompido quando os Gigantes de Gelo tentam recuperar a caixa. Contra a ordem de Odin, Thor viaja para Jotunheim para enfrentar Laufey, acompanhado por seu irmão Loki, sua amiga de infância Sif e os Três Guerreiros Volstagg, Fandral e Hogun. Uma batalha acontece até Odin intervir para salvar os Asgardianos, destruindo a frágil trégua entre as duas raças. Devido à arrogância de Thor, Odin tira-lhe todo o poder divino e bane-o para a Terra como um mortal acompanhado de seu martelo Mjölnir, agora protegido por um encantamento para permitir que apenas os dignos possam empunhá-lo.

Sam Raimi desenvolveu primeiro o conceito de uma adaptação cinematográfica de Thor em 1991, mas logo abandonou o projeto, o deixando em “desenvolvimento parado” por vários anos. Durante este tempo, os direitos foram adquiridos por vários estúdios de cinema até que a Marvel Studios contratou Mark Protasiewicz para desenvolver o projeto em 2006, e planejava financiá-lo e lançá-lo através da Paramount Pictures. Matthew Vaughn foi originalmente contratado para dirigir o filme numa tentativa de lançamento para 2010. No entanto, depois que Vaughn saiu do projeto em 2008, Branagh foi contratado e o lançamento do filme foi reprogramado para 2011. Os personagens principais foram escalados em 2009, e as filmagens ocorreram na Califórnia e Novo México de janeiro a maio de 2010. O filme foi convertido para 3D na pós-produção.

Thor estreou em 17 de abril de 2011, em Sydney, Austrália, e foi lançado nos Estados Unidos em 6 de maio de 2011. O filme foi um sucesso financeiro e recebeu críticas geralmente positivas de críticos de cinema. O personagem é caracterizado por sua fala clássica e, ao contrário dos outros heróis da Marvel, não é visto como um herói, mas um deus. Thor veio de um mundo de deuses, onde magia e ciência se misturam e coisas tão complexas para nós como o conceito de espaço-tempo são muito simples para ele, por isso é interessante ver sua interação na Terra e sua evolução também quanto homem, mostrando o lado frágil do grande Deus do Trovão. Isso fica muito claro quando ele se envolve romanticamente com a cientista Jane que, junto de sua equipe, tenta o ajudar a recuperar o martelo. A comicidade é extremamente presente como já ficou característico nos filmes da Marvel e podemos considerar como uma estreia perfeita de um personagem tão icônico dos quadrinhos ao mundo dos Vingadores.

"Pantera Negra" ganha novo trailer e pôster oficial
“Pantera Negra” ganha novo trailer e pôster oficial
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“Pantera Negra” ganha novo trailer e pôster oficial

A Marvel divulgou nesta segunda-feira (16) o novo trailer de Pantera Negra, filme solo do Rei de Wakanda, T’Challa, interpretado por Chadwick Boseman (Get On Up: A História de James Brown). Assista a seguir.

Pantera Negra acompanha T’Challa que, após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil, decide voltar para casa – a isolada e tecnologicamente avançada nação africana de Wakanda – e assumir sua função como Rei. No entanto, quando um antigo inimigo reaparece, sua coragem é testada quando ele é levado para um conflito que coloca o destino de Wakanda e do mundo em risco”, diz a sinopse oficial.

"Pantera Negra" ganha novo trailer e pôster oficial

“Pantera Negra” ganha novo trailer e pôster oficial

Além de Chadwick Boseman, estão no elenco Michael B. Jordan (Quarteto Fantástico), Angela Basset (American Horror Story), Danai Gurira (The Walking Dead) e Lupita Nyong’o (12 Anos de Escravidão).

Dirigido por Ryan Coogler (Creed: Nascido Para Lutar), Pantera Negra tem estreia programada para 15 de fevereiro de 2018 no Brasil.

thor ragnarok capa
thor ragnarok capa
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Muita ação no novo comercial de “Thor: Ragnarok”

Tá chegando a hora de conferir Thor: Ragnarok nos cinemas. Durante a abertura da NFL, foi divulgado um novo comercial, repleto de ação e cenas inéditas. O vídeo traz uma prévia do confronto entre o Deus do Trovão e o demoníaco Surtur. Confira a seguir (sem legendas).

Na história, Thor (Chris Hemsworth) precisa atravessar o universo e combater a poderosa deusa Hela (Cate Blanchett) a tempo de salvar Asgard e sua civilização da destruição – o Ragnarok, segundo a mitologia nórdica. Mas antes, o Deus do Trovão vai encarar uma batalha de gladiadores que o coloca contra seu antigo aliado, o incrível Hulk (Mark Ruffalo).

Outro importante herói deve aparecer no filme. Além do Hulk, que andava sumido do Universo Cinematográfico Marvel desde Vingadores: Era de Ultron (2015), o longa conta com a participação do Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch).

Cate Blanchett (Carol) não é a única novidade do elenco. Tessa Thompson (Creed: Nascido Para Lutar) atua como a Valquíria e Jeff Goldblum (O Grande Hotel Budapeste) interpreta o Grão-Mestre. Tom Hiddleston, Idris Elba e Anthony Hopkins retornam como Loki, Heimdall e Odin, respectivamente.

Dirigido por Taika Waititi (Uma Fuga Para a Liberdade), Thor: Ragnarok estreia em 26 de outubro no Brasil.

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Marvel está desenvolvendo uma nova série de super heroína para a ABC

Karim Zreik, produtor executivo de Jessica Jones, Os Defensores e outras séries Marvel, disse em uma entrevista que a Marvel está desenvolvendo uma nova série com protagonista feminina, “estilo Jessica Jones” para o canal ABC.

Imagem: Divulgação

Zreik não deu muitos detalhes, mas deixou claro que muito do que influenciou a decisão de desenvolver uma nova série com super heroína foi o sucesso de Mulher Maravilha nos cinemas, e principalmente como esse sucesso atraiu mais garotas para o universo dos quadrinhos. Também deixou claro que a Marvel TV quer trazer novos fãs e atingir um novo público.

A Marvel Televison está realmente apostando na TV e nas plataformas de streaming para atingir um novo público, e já possui cinco estreias programadas: Os Inumanos, que também terá sua estreia nos cinemas em IMAX; O Justiceiro, Os Fugitivos, The Gifted e Manto e Adaga.

Além dessas, a Marvel TV também está em produção da  sua primeira série de comédia: a série dos Novos Guerreiros, que terá a Garota Esquilo como líder do grupo.

Imagem: Coluna Blah

E aí, qual super heroína da Marvel vocês esperam que tenham série? Será que uma série das Filhas do Dragão está á caminho, ou da Elektra?!

FONTE

The Defenders, Mike Colter as Luke Cage, Charlie Cox as Daredevil, Krysten Ritter as Jessica Jones, and Finn Jones as Iron Fist, photographed for Entertainment Weekly on December 10th, 2016, by Finlay Mackay in Brooklyn, New York. Costume Designer: Stephanie Maslansky, Wardrobe Supervisor: Pahelle Latino, Makeup Head: Sarit Klein, Key Makeup Artist: Kaela Dobson, Hair Department Head: Pamela May, FX Makeup: Brian Spears, Prop Stylist: Charlot Malmlof
Filmes, Reviews de Séries

Review: Os Defensores (2017) – 1ª Temporada

  E a tão esperada nova série de super-heróis Marvel/Netflix finalmente estreou! Os Defensores, série que reúne os heróis Demolidor (Charlie Cox), Jéssica Jones (Krysten Ritter), Luke Cage (Mike Colter) e Punho de Ferro (Finn Jones) — estreou na sexta-feira (18/08), terminando assim com a espera cheia de expectativas de ver esses quatro heróis reunidos. Essa expectativa também vinha acompanhada com um certo medo, afinal será que o roteiro da série seria capaz de fazer esses quatro personagens, já pré-estabelecidos em suas próprias séries (alguns melhores que outros…), funcionarem juntos?

ATENÇÃO:  ALGUNS SPOILERS ABAIXO

  Esse com certeza era o meu maior medo, o de o roteiro da série não conseguir fazer os quatro heróis funcionarem como uma equipe e conseguir ainda, dá o devido destaque para cada um. Porém, ao longo dos oito episódios da série, esse medo se torna infundado, pois se tem algo que realmente funciona em Os Defensores é a química dos quatro heróis, sejam todos juntos ou as duplas formadas por Matthew Murdock e Jessica Jones/Luke Cage e Danny Rand. Além deles, os outros personagens de suas respectivas séries — Claire Temple (Rosario Dawson), Colleen Wing (Jessica Henwick), Misty Knight (Simone Missick), Trish Walker (Rachael Taylor), Karen Page (Deborah Ann Woll), Foggy Nelson (Elden Henson), Malcolm Ducasse (Eka Darville) e Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss) — também possuem uma química impecável, sejam com os heróis ou entre eles; há destaque para todos, mesmo que alguns apareçam mais que outros.

    A trama da série segue após os eventos vistos em Punho de Ferro e a segunda temporada de Demolidor, onde fica bem claro que o Tentáculo não é apenas uma organização criminosa comum e que eles são um perigo para Nova York e para o mundo e querem usar o poder do Punho de Ferro. Para que fins, ficamos sabendo no decorrer dos oitos episódios. Nos é apresentado, então, Alexandra Reid (Sigourney Weaver), a cabeça da organização, e a responsável pela ressureição de Elektra Natchios (Elodie Yung), que agora é assassina do Tentáculo, e responde pela alcunha de Black Sky.

   A junção dos heróis é algo gradual, e não acontece logo no primeiro episódio (algo que realmente não deveria acontecer, pois não seria condizente com os personagens) cada um com o seu motivo: Danny acabou de voltar de sua jornada no Oriente com Colleen, ainda em busca de respostas sobre o Tentáculo e de como derrota-los; Luke saiu da prisão e quer voltar a ajudar o pessoal do Harlem, culminando em sua ajuda à um jovem que parece que está envolvido com o Tentáculo; Jessica está investigando ( à contragosto) um caso de um arquiteto desaparecido que a levam até o Tentáculo; e Matt, havia deixado de ser o Demolidor, acaba retornando — muito por não conseguir deixar de querer salvar a sua Nova York; muito, como não poderia deixar de ser, pela aparição de uma Elektra ressuscitada.  Tudo para culminar na típica “luta de corredor” com todos juntos (que está sensacional, se tornando uma das minha preferidas das cenas do gênero, junto com a da primeira temporada de Demolidor), até a reunião do grupo em volta de uma mesa em um restaurante chinês, como vimos nos trailers.

   Como bem pontuei, a química dos quatro heróis é o grande destaque da série, com a personalidade de cada um se complementando. Mas tenho que destacar a química perfeita que surgiu entre Luke Cage e Danny Rand. A amizade dos dois personagens já é conhecida pelos fãs de quadrinhos, já que os dois formaram a dupla Heróis de Aluguel; e na série a amizade deles é construída gradualmente, com um estranhamento no início, para um companheirismo muito bom de se ver em tela. É inclusive, entre os dois personagens que há um dos melhores diálogos da série, com Luke jogando na cara de Danny seus privilégios como um homem branco e bilionário. Privilégios que o personagem deve reconhecer que tem, antes de sair por aí se auto intitulando a “Arma Imortal, o Punho de Ferro”, o grande salvador.

   É nesse ponto, que quero destacar o desenvolvimento de Danny Rand como personagem em Os Defensores. Quem assistiu Punho de Ferro, sabe que a série sofre de problemas seríssimos no roteiro, e principalmente no desenvolvimento de seus personagens, culminando em um Danny Rand  raso e visto apenas como um “garoto mimado que fica gritando aos quatro cantos que é o Punho de Ferro”. Já os roteiristas de Os Defensores, conseguiram desenvolver o personagem tão bem, em seus oito episódios, que é como se essa fosse a verdadeira primeira temporada de Punho de Ferro. Danny vai deixando, aos poucos de ser um garoto mimado com poderes. Ainda não é o Punho de Ferro, mas está caminhando para ser. E só espero que o seu desenvolvimento continue na segunda temporada de sua série solo (apesar das minhas poucas esperanças, devido ao novo showrunner)

    Outro destaque são as interações entre as personagens femininas. Pode parecer algo banal, mas ainda é difícil ver qualquer conteúdo midiático com tantas personagens femininas no destaque, sejam como heroínas, sejam como vilãs. Todas as personagens femininas em Os Defensores, tem seu devido destaque e desenvolvimento, e o melhor: todas interagem entre si. Com destaque para Misty Knight, Colleen Wing e Claire Temple, que formaram um trio sensacional, e já quero que a Marvel/Netflix faça a série das Filhas do Dragão com elas. Claro que a representação feminina na série ainda não é algo perfeito, afinal na equipe só temos a Jessica Jones junto com três marmanjos; no entanto, eles conseguiram contrabalancear colocando outras personagens femininas na série e na ação do enredo, não ocorrendo assim o fenômeno Princípio de Smurfette.

   Como não poderia deixar de ser, Jessica Jones rouba as cenas, muitas vezes, e suas interações com Matt são ótimas. O desenvolvimento da personagem está ótimo, até porque dentre os quatro, ela era a que precisava se convencer a ser um super-herói. Ela ainda não está inteiramente convencida de que é uma heroína, e nem quer ser; apesar de suas atitudes mostrarem o contrário. Também gostei que retomaram a interação dela com o Luke, ainda que não como casal (até porque, ainda tem a Claire, que tem muita química com o Power Man).

  Outra personagem feminina de destaque é a Elektra. Muitos fãs da personagem reclamaram que em Demolidor ela não era A Elektra, assassina letal, fria e calculista, a vilã e anti-heroína criada por Frank Miller. E ela realmente não  era, e apesar de ter gostado da personagem e da interpretação da Elodie, tenho que admitir que o desenvolvimento da personagem na segunda temporada do Demônio de Hell’s Kitchen ficou aquém do que eu esperava. O arco da personagem e do Tentáculo, foi o que mais sofreu com furos de roteiro e pouco desenvolvimento; muito pelo destaque dado ao Justiceiro. Se analisarmos os dois arcos em separado, parecem até séries diferentes.

   No entanto, em Os Defensores podemos ver o surgimento da Elektra Assassina de Frank Miller. Ainda não é ela em seu cem por cento, mas quem sabe a sua origem. Elektra está mais letal, e para mim, dentre os vilões, a que realmente parece uma ameaça a se temer (as melhores coreografias nas lutas são dela). No início, ainda controlada por Alexandra e desmemoriada, vemos uma assassina silenciosa, uma máquina de matar sem sentimentos; mas ainda assim confusa. Nos dois episódios finais, Elektra recobra suas memórias, e ao pegar suas espadas sai, deixa de ser a arma Black Sky e se torna a ninja assassina Elektra Natchios, se libertando do controle de Alexandra. Foi uma cena que vibrei, apesar de algumas ressalvas.

   Dito isso, o meu único problema com Os Defensores foi o Tentáculo. Nos primeiros episódios, a personagem interpretada brilhantemente por Sigourney Weaver, realmente parece uma ameaça a se temer, ao mesmo tempo que demonstra uma certa vulnerabilidade. Uma vulnerabilidade que vemos também nos outros membros do Tentáculo, e é aí que reside o problema. Apesar da trama esbravejar o tempo todo que o Tentáculo é uma grande ameaça, aos poucos acaba parecendo ser um discurso vazio; e tirando Elektra, a organização em si não parece ser o grande perigo que nas duas temporadas do Demolidor pareciam ser. E esse é um problema que vejo desde o Punho de Ferro. Se na série de Danny Rand, o Tentáculo se tornou uma caricatura, em Os Defensores, a organização de imortais parecia bagunçada e facilmente derrotável.

    Sei que essa foi a intenção da série, em mostrar que o Tentáculo estava frágil, e não vejo nada de errado, inclusive é muito bom narrativamente, em mostrar que até os vilões tem suas fraquezas. Porém eles ainda precisavam ser uma ameaça, aquela ameaça que fez os heróis esconderem todos os seus entes queridos na delegacia (eu jurei que eles atacariam a delegacia, e isso não aconteceu). Tirando a Elektra, parecia que o Tentáculo poderia ser facilmente derrotado, o que acabou sendo.

   No geral, Os Defensores tem um saldo muito positivo. O roteiro está bem amarrado e desenvolvido, mesmo com o problema com o Tentáculo. Devo destacar também a paleta de cores da série, que faz uma homenagem belíssima as cores dos quatro heróis. Os oito episódios de Os Defensores estão disponíveis na Netflix, e espero que uma segunda temporada seja anunciada em breve.

Séries

Spiderman PS4 Impressiona na E3 2017

Desde Spiderman 2 (PS2), lançado em 2004, não temos um grande jogo do cabeça de teia. Alguns medianos, sim, mas nada grandioso. Por isso nós, fãs, ficamos elétricos com o anúncio de Spiderman PS4, o novo título em desenvolvimento pela Insmoniac (Spyro The Dragon Crash Bandicoot).

A ideia do estúdio foi criar, em parceria com a Marvel, um Homem-Aranha diferente de todas as aparições anteriores. Com um traje novo que reúne detalhes de várias aparições anteriores (veja a imagem abaixo), nesse jogo Peter Parker já estará sendo um super-herói por 8 anos. O intuito foi criar um herói experiente, no máximo de suas capacidades – e o trailer mostra o quanto isso significa.

créditos: IGN

No vídeo de oito minutos exibido na E3 2017, vemos mais dos gráficos deslumbrantes que haviam nos apresentado ano passado. O que chamou atenção, porém, foi o sistema de combate e a ação dinâmica do jogo. Se você gostou do combate na série Batman:Arkham, prepare-se para se impressionar; o Homem-Aranha pula, soca, chuta, solta teia, desarma inimigos; tudo isso tão fluidamente que realmente faz parecer fácil. Existe um realismo nisso que faz com que jogos do ano passado quase pareçam mal-feitos em comparação.

Após enfrentar alguns bandidos, inicia-se uma perseguição frenética à um helicóptero onde o vilão foge, levando um guindaste preso e destruindo tudo no caminho. Aí nos é mostrado como vão funcionar os quick time events, a típica sequência onde apertamos os botões com precisão na hora certa ou repetidamente para performar certas ações. Mesmo para quem não gosta desse tipo de jogabilidade, a sequência parece mesmo incrível, inclusive tendo uma direção de câmera fantástica (que até mesmo muda para primeira pessoa e depois para terceira de novo, dando uma sensação de imersão sensacional).

Enfim, o trailer nos deu material suficiente para entrar na hype para o jogo, que deve sair em 2018. Se você ainda não assistiu, dá uma olhada aqui.

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Marvel libera o trailer de “Manto e Adaga”, nova série de TV

Chamado a todos os fãs da nossa querida Marvel ! Foi divulgado hoje o primeiro trailer da nova série “Manto e Adaga.” A história vai contar a paixão dos adolescentes Tandy Bowen e Tyrone Johnson. O casal descobre seus super poderes durante a relação amorosa. Tyrone tem o poder de mergulhar todas as pessoas na escuridão. Já Tandy pode soltar adagas luminosas. A primeira temporada da série contará com 10 episódios e tem como foco o público jovem adulto.

 

guardiões da galáxia 2
guardiões da galáxia 2
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Utilidade Pública: “Guardiões da Galáxia Vol. 2” tem cinco cenas pós-créditos

Tá chegando a hora de conferir a nova missão dos Guardiões da Galáxia nos cinemas. E, como já é lei nos filmes da Marvel, o filme terá não só uma, mas CINCO CENAS pós-créditos! A informação foi confirmada no Twitter do diretor James Gunn. São quatro cenas extras e um easter egg de Thor: Ragnarok, que estreia em novembro.

Além disso, o diretor anunciou nas redes sociais que também estará no comando da sequência, Guardiões da Galáxia Vol. 3.

Em Guardiões da Galáxia Vol. 2, a recém-formada equipe de mercenários parte numa jornada para desvendar a verdadeira ascendência do Senhor das Estrelas, Peter Quill. No elenco, Kurt Russell e Sylvester Stallone se juntam aos veteranos Chris Pratt, Zoe Saldana, Dave Bautista, Bradley Cooper e Vin Diesel.

As sessões para imprensa já começaram ao redor do mundo e as reações têm sido bastante favoráveis. O filme estreia nos cinemas brasileiros em 27 de abril.