Tags

live-action

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: O Rei Leão (2019)

Dia 18, chegou aos cinemas O Rei Leão em sua tão esperada versão live action. Sendo muito criticado pela falta de inovação nas cenas que podem ser comparadas quadro a quadro com sua versão animada de 1994, O Rei Leão chegou para mostrar que nostalgia vende.

Um live action sem humanos e feito totalmente de animação, com exceção de uma cena, pode ser considerado um live action? Essa é a pergunta que não quer calar ao assistirmos um filme estrelado totalmente por animais tão reais que nos deixa na dúvida, tirando um pequeno detalhe: animais não falam.

Jon Favreau, diretor do filme, revelou em seu Instagram que a única cena verdadeira presente n’O Rei Leão é o trecho de abertura com a música Circle of life, quando vemos a savana africana. Fora isso, há 1490 planos renderizados criados por animadores e artistas de efeitos visuais.

Relembrando um pouco a história, O Rei Leão conta a trajetória do príncipe Simba que, após a morte de seu pai, se atormenta com a culpa, foge e não assume o trono. Porém, após seu tio ser coroado e levar o reino à fome e destruição, Simba volta, enfrenta o tio e assume seu lugar de direito. Alguém mais notou algo familiar nesse enredo? Sua percepção está muito boa se a peça Hamlet, de Shakespeare, lhe veio à cabeça.

Para quem não conhece a peça, Hamlet conta a história do príncipe homônimo que tem seu pai assassinado pelo tio, Cláudio, que casa com a rainha e assume o trono. Atormentado pelo fantasma do pai que cobra vingança, Hamlet mata o tio, vira rei e recupera a honra da família. Idêntico, não é?

Podemos ver o tio invejoso, Scar, a rainha Sarabi que fica sob o poder dele, o príncipe Simba que perde o trono e fica ouvindo a voz de seu pai: “Lembre-se de quem você é”, e o gran finale que culmina na morte do tio e a retomada do trono. Claro que tudo muito bem atenuado com músicas e comédia como só a Disney sabe fazer. Afinal, quem pode me dizer uma história da Disney que não começa em uma verdadeira tragédia e termina no mais lindo e radiante felizes para sempre?

Apesar de a animação de 94 e a versão live action serem praticamente iguais, a diminuição do fator atenuante na segunda fez muita diferença. O filme está mais sombrio e deixou bem claro que não veio para atrair novos fãs, mas sim, para alimentar a nostalgia das crianças dos anos 90 que hoje já são adultos. Alguns detalhes que sequer são citados na animação, ficaram bem evidentes agora, como a cicatriz do Scar que é resultado de seu duelo com Mufasa pelo trono.

A rejeição de Sarabi ao não querer ser a rainha de Scar, o que faz as outras leoas o rejeitarem também, é algo que não foi abordado na animação, porém, nessa nova versão, deixa claro que a rejeição é de cunho sexual. Timão não interrompe mais Pumba quando este canta a música sobre suas flatulências e não temos mais a musiquinha alegre de armadilha para as hienas porque, convenhamos, elas não são animais que ficariam esperando o fim de uma música para atacar.

Alguns detalhes, porém, são observados pelo nosso amadurecimento em sermos mais céticos e críticos ao assistirmos um filme, do que provavelmente éramos há 25 anos. Se só há um leão vivendo na pedra do rei, ou seja, o próprio rei, então quem é o pai dos outros filhotes? Claro que sabemos que são do próprio Mufasa, então, por que só o Simba é o herdeiro do trono? E, ao se casar com Nala, ele se casa com a própria irmã? Claro que sabemos também que nada disso importa no reino animal, porém, ao humanizarmos os personagens, somos levados a esse tipo de questionamento.

Outra pergunta que não quer calar é: como sustentar um animal que está no topo da cadeia alimentar somente com insetos? E como ele conseguiu ficar tão gordo e saudável assim? Ao pensarmos por esse lado, seria impossível também aceitar que um leão seria amigo de um porco. Enfim, só nos resta render-nos à magia do faz de conta e nos entregarmos como fizemos há 25 anos, quando a nossa maior preocupação era aprender as letras das músicas, viver o Hakuna Matata e torcer pelo final feliz já tão esperado.

O Rei Leão faturou US$ 531 milhões em seu final de semana de estréia, o que ultrapassa mais da metade de todo o faturamento da primeira versão. Porém, como, na China, o filme foi lançado 1 semana antes, podemos dizer que O Rei Leão estava há 10 dias em cartaz. Como uma das histórias mais clássicas da Disney que inspirou peças e musicais por todo o mundo, inclusive na Broadway, vamos ver se o old ainda é gold e se a versão live action vai desbancar o primeiro lugar em bilheterias de animações da Disney, que continua intacto com Frozen desde 2013.

 

Atualizações, Filmes

Live Action de “A Espada Era a Lei” contrata diretor de filmes de terror

A animação da Disney que reconta a fábula do Rei Arthur, A Espada Era a Lei, também ganhará a sua versão em live action.

A animação de 1963 se foca na infância de Arthur, que nesta versão da lenda é um menino órfão, conhecido como Wart; e sonhava em ser cavaleiro. Até que encontra o mago Merlin, e ele lhe diz que Arthur está destinado a ser um dos reis mais famosos da história. A Espada Era a Lei foi o último longa lançado antes da morte de Walt Disney.

Imagem: Divulgação, Disney

E para trazer a vida ao menino Arthur, está encarregado na direção Juan Carlos Fresnadillo, conhecido pelos longas de terror: Extermínio 2 e Intrusos. O diretor está nas negociações finais para assumir o longa.

Imagem: Ciempies Magazine

Bryan Cogman, produtor e roteirista de Game of Thrones, escreveu o roteiro – que será produzido por Brigham Taylor, que também esteve por trás de Mogli: O Menino Lobo

Esse é o segundo filme baseado nas lendas de Arthur da DisneyRidley Scott está negociando para dirigir um filme focado na juventude do mago Merlin, baseado na série de livros Merlin: Os Anos Perdidos.

Ainda não há data de estreia, nem elenco definido de A Espada Era a Lei.

Atualizações, Filmes

Liu Yifei será a Mulan na adaptação em Live Action da Disney

A versão em Live Action do clássico da Disney de 1998, Mulan, finalmente tem a sua protagonista: a cantora e atriz chinesa Liu Yifei (também conhecida por Crystal Liu) será a Hua Mulana jovem que se disfarça de homem para ir à guerra no lugar do pai.

Imagem: Disney

A Disney já havia anunciado como pré-requisito que a atriz escalada seria de origem ou ascendência asiática. As exigências para o papel, segundo o Hollywood Reporter, incluíam conhecimento em artes marciais e inglês fluente.

Imagem: Cinemanews

O processo de escolha, que definiu Liu Yifei no papel de Mulan percorreu cinco continentes e concorreram mais de mil atrizes. Liu é uma das atrizes mais populares da China, por lá ela é conhecida por seus papéis em doramas e filmes, como Once Upon Time (2017) e Demi-Gods and Semi-Devils (2003, que a fez ficar conhecida na China como ‘Fairy Sister’).

Imagem: Viki

Imagem: Liu Yifei, Facebook

A atriz já morou em Nova York, e já trabalhou em produções hollywoodianas como O Reino Proibido (2008), onde contracenou com Jackie Chan e Jet Li; e O Imperador (2014), com Nicolas Cage e Hayden Christensen. O live-action de Mulan terá direção de Niki Caro (A Encantadora de Baleias) e roteiro assinado por Rick Jaffa e Amanda Silver (Planeta dos Macacos: A Origem). Além de Liu Yifei, nenhum outro membro do elenco foi anunciado.

Imagem: Disney

Mulan está previsto para chegar aos cinemas em novembro de 2018.

Imagem: Cfensi

Quem mais está ansioso?!

FONTE

 

will smith
will smith
Atualizações, Filmes

Will Smith será o gênio da lâmpada em versão live action de Alladin

Indicado duas vezes ao Oscar, o ator Will Smith irá viver no cinema o papel clássico de Robin Williams há 25 anos: o gênio da lâmpada em Alladin.

No último final de semana o ator compartilhou a primeira foto do elenco reunido nas gravações da versão live-action do clássico da Disney. O jovem egípcio Mena Massoud viverá o protagonista, que irá se apaixonar pela atriz Naomi Scott, que dará vida a belíssima Jasmine. O feiticeiro Jafar será vivido por Marwan Kenzari.

Aladdin tem direção de Guy Ritchie e roteiro de John August, com base no filme de animação de 1992 e nas histórias de “Mil e Uma Noites“. O produtor é Dan Lin (“The LEGO Movie”) com o ganhador do Globo de Ouro, Marc Platt (“La La Land”), Jonathan Eirich (“Deathnote”) e Kevin De La Noy (“The Dark Knight Rises “) como produtores executivos. O compositor vencedor do premiado pelo Oscar, Alan Menken (A Bela e a Fera), que prepara novas gravações das músicas originais escritas pelos letristas Howard Ashman (“Menken”) e Tim Rice (“O Rei Leão”), bem como duas novas músicas escritas pelos compositores vencedores do Oscar® e Tony Award®, Benj Pasek e Justin Paul (“La La Land”, “Dear Evan” e “Hansen”).

Apesar de não ter data de lançamento as gravações seguem em ritmo frenético em Londres. Após a estréia de Alladin, teremos versões live-action de O Rei Leão e Dumbo. Em 2018 chega as telonas as versões de Cruela e Mulan.