Tags

internet

Namoro pela internet dá certo?
Atualizações

Namoro pela internet dá certo?

A tecnologia é uma grande aliada para muita gente encontrar sua cara metade, seja em redes sociais, sites específicos ou aplicativos, sempre tem alguém com o seu perfil esperando para bater um papo e te conhecer melhor. Acredite, namoro pela internet pode dar certo, é só tomar alguns cuidados!

O namoro a distância é um verdadeiro desafio, principalmente ao lidar com ciúmes, saudades e inseguranças para manter o relacionamento.

+ Anti-heróis: Os últimos momentos

Para que o relacionamento dê certo, no entanto, é preciso tomar alguns cuidados. Por isso, os especialistas do Astrocentro trouxeram algumas dicas, confira!

Cuidados ao namorar pela internet:

  • Preste atenção a alguns sinais que indicam que ele é casado ou comprometido. Por exemplo, se ele só te liga em horários estranhos ou se não quer dar o número de telefone fixo, fuja.
  • Não se deixe enganar pelas fotos. Existem diversos programas que fazem retoques profissionais em fotos, isso sem falar dos mais malandros que pegam imagens da internet e postam como se fossem eles.
  • Evite mentiras. Não gostaria que mentissem para você, então não tente iludir o outro com fotos e fatos que não são verdadeiros. Ele vai acabar descobrindo e o que poderia ser um relacionamento bacana acaba antes mesmo de começar.
  • Não se exponha demais. Não passe dados, senhas e muito menos mande fotos sensuais para ninguém. De repente a pessoa pode estar agindo de boa fé, mas esta foto pode se perder pela rede e alguém vai usá-la para algo negativo. Também não fale seu endereço ou dê a entender quanto dinheiro você tem. Namoro pela internet é gostoso, mas segurança vem em primeiro lugar.
  • Antes de marcar um encontro pessoalmente converse bastante por telefone, para ver se rola mesmo um papo fluido. Se possível, marquem uma conversa por vídeo, assim você já descobre se le é quem diz ser. Se ele negar alguma das suas opções, você já saberá que estava entrando em uma roubada.
  • Ao se encontrar, marque em um lugar público e movimentado. Outra dica importante é avisar uma amiga aonde você vai, que horas marcou o encontro e em que telefone ela pode te encontrar. Pode parecer exagero, mas precaução nunca é demais.

Além dessas dicas para que seu namoro pela internet vingue também no mundo real, vale a premissa mais verdadeira para qualquer relacionamento: seja você mesma, tenha confiança e se abra para o amor. Pense sempre que o que tiver que ser, será!

Livros, Resenhas

Resenha: Observações sobre um planeta nervoso, Matt Haig

Sinopse: Observações sobre um planeta nervoso é um olhar pessoal e fundamental sobre como se sentir feliz, humano e pleno no século XXI. Como podemos nos sentir menos ansiosos e deprimidos em um mundo cada vez mais dominado pelas redes sociais?

Desde o começo de nossa história há muito anos atrás, tudo começou a entrar em plena evolução, desde a primeira chama de fogo até tudo o que foi produzido no século XXI. Sempre que se cria algo para resolver um problema, aparecem novas ideias de coisas que poderiam ser melhor que a anterior, dando a entender que o anterior não é tão bom assim, e que devemos trocar o que já temos por algo que nos fazem acreditar que é “melhor”, e que precisamos ter, para o nosso próprio “bem” e “felicidade”.

Entre todas as mudanças que tivemos ao longo de nossa história, a maior com certeza foi a tecnologia. Ela ocupou cada espaço daquilo que conhecemos, e nós estamos cada vez mais conectados nesse mundo virtual por meio da internet.

Algo que era pra ser bom acabou não sendo tão “bom” assim. Em meio a tanta coisas que tem na Internet acabamos consumindo coisas demais que nem sempre são coisas boas, e tudo isso bombardeia nossa mente. São notícias ruins de todos os tipos, e que o tempo todo se espalham com extrema velocidade com ajuda das redes sociais.

Em meio a tantas coisa que absorvermos da internet, principalmente de nossas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, etc…), acabamos sofrendo ansiedade, depressão e vários outros tipos de distúrbios mentais.

O livro Observações sobre um planeta nervoso nos mostra como devemos lidar com tanta coisa sem perdermos a sanidade. Vivemos em um mundo que muitos se deixa se levar pelo o que vê na internet, como se fossem controlados por ela, sendo que deveria ser o contrário.

É um livro que todos nós deveríamos ler. Eu mesma gostei muito do livro, fazia tempo que eu não lia algo assim. Achei o conteúdo super essencial para aprendermos a controlar a internet ao nosso favor, mantendo nossa mente saudável, não fazendo parte de um grupo de pessoas que adoecem todos os dias por se estressar tanto com o que vêem em suas redes sociais.

Você sabe o que é um bookstan ou bookstans?
Pixabay
Livros

Você sabe o que é um bookstan?

De uns tempos pra cá, o Twitter virou uma loucura por todos os lados falando dos bookstans. Fulano era bookstan, Beltrano não era, mas era leitor…. Mas afinal, o que é ser um bookstan? A internet tem gírias que se renovam todos os dias e essa parece ser mais uma delas.

+ Cringe? Mandrake? Confira o dicionário de gírias da Geração Z

Confesso que eu também não sabia o que eram os bookstans, onde vive um bookstan e por isso, fui pesquisar bem a fundo. Antes de entender a palavra, você precisa se ambientar no Twitter/X, caso não conheça. A rede social de microblogs permite que seus usuários criem perfis e compartilhe pequenas atualizações em texto, imagens e vídeos, com poucos caracteres: os famosos tweets. De 2012 pra cá, a rede social vem ganhando cada vez mais espaço entre os fandons – legiões de fãs de determinados artistas. Esses fãs criam perfis para homenagear seus ídolos, enquanto se conhecem, compartilham informações e afins.

Com essa chegada dos fandons – palavra que pode se traduzir como fan kingdom, ou reino dos fãs – os leitores também precisavam de uma palavra que definisse o nome do seu fandom: fãs da Demi Lovato eram os Lovatics, da Katy Pery eram os Katy Cats, da Taylor Swift são os Swifites…. E como era o nome das pessoas que gostavam dos livros? Leitores, você pode responder. Mas não. São os bookstans, que além de lerem o livro, se tornam fãs dele, como um fã de qualquer banda, cantor ou cantora. Você é um bookstan?

Vamos para a etimologia:

Bookstan = Book + stan

Aí você me pergunta, ótimo, o que é um stan? É como se fosse um fã, quando a palavra fã é pouco para descrever o sentimento. Se pensarmos pelo lado da etimologia mais uma vez, temos:

Stan = stalker + fan

Aquele fã que acompanha, sabe tudo sobre o assunto e está sempre bem informado. Por isso, o fandom dos leitores não poderia ser somente “leitores”. Além de ler, eles acompanham as novidades, sabem da vida do autor, analisam aquilo a fundo. Um bookstan é um leitor, só que a palavra “leitor” é muito pouco para descreve-lo.

Bookstan = Book + stalker + fan

Os bookstans, portanto, podem ser descritos como aquelas pessoas que ultrapassam os limites tradicionais de serem apenas fãs de livros. Eles não apenas apreciam a leitura, mas também se dedicam de maneira notável a seguir de perto seus autores favoritos, acompanhar lançamentos, e talvez até interagir fervorosamente nas redes sociais para expressar seu amor pela literatura.

Essa intensidade pode se manifestar de várias maneiras. Por exemplo, um bookstan pode estar sempre atualizado sobre as atividades de seus autores preferidos, participar ativamente de eventos literários, compartilhar suas leituras nas redes sociais, criar conteúdo relacionado a livros, e até mesmo se envolver em discussões aprofundadas sobre enredos e personagens.

É importante notar que, embora o termo “stalker” tenha uma conotação negativa, no contexto de “bookstan” a ideia não é a de perseguição real, mas sim de um acompanhamento intenso e apaixonado. Essas pessoas não estão invadindo a privacidade dos autores (ou pelo menos não deveriam), mas sim demonstrando um alto nível de dedicação à sua obra.

E aí, você se considera apenas um leitor ou também um bookstan? Me conta aí nos comentários!

Atualizações, Colunas, Séries

Especial ‘Dia do Blogueiro’: O surgimento dos blogs e sua evolução até os dias de hoje

Hoje, dia 20 de março, é comemorado o dia do blogueiro. Mas, o que é um blogueiro? Onde ele vive? O que come? Como se reproduz? O Beco voltou aos primórdios da Internet para explicar como surgiu essa raça tão importante para o nosso acesso à informação nos dias de hoje.

O termo weblog foi criado por Jorn Barger, criador do primeiro blog, o Robot Wisdom, em 17 de dezembro de 1997. A abreviação blog, por sua vez, foi criada por Peter Merholz, que, de brincadeira, desmembrou a palavra weblog para formar a frase we blog (“nós blogamos”) na barra lateral de seu blog Peterme.com, em abril ou maio de 1999. Pouco depois, Evan Williams do Pyra Labs usou blog tanto como substantivo quanto verbo (to blog ou “blogar”, significando “editar ou postar em um weblog“), aplicando a palavra blogger em conjunção com o serviço Blogger, da Pyra Labs, o que levou à popularização dos termos.

Jorn Barger, criador do Robot Wisdom, considerado o primeiro blog, em 1997

Antes do formato blog se tornar amplamente conhecido, havia vários formatos de comunidades digitais como o Usenet, serviços comerciais online como o GEnie, BiX e Compuserve, além das listas de discussão e do Bulletim Board System (BBS). Em 1990, softwares de fóruns de discussão como o WebEx criaram os diálogos via threads.

blog atual é uma evolução dos diários online, onde pessoas mantinham informações constantes sobre suas vidas pessoais. Estes primeiros blogs eram simplesmente componentes de sites, atualizados manualmente no próprio código da página. O site do cientista e pesquisador brasileiro Cláudio Pinhanez, que na época já trabalhava no MIT Media Lab, é considerado o primeiro a ser publicado em formato de diário virtual.  O seu “Diário Aberto” (Open Diary), publicado no Laboratório de Mídia do MIT, tinha o objetivo de documentar acontecimentos em sua vida e foi atualizado até 1996. Em seu primeiro texto, ele falava sobre o filme Vanya on 42nd Street (Tio Vanya em Nova York ), que havia achado o máximo. A evolução das ferramentas que facilitavam a produção e manutenção de artigos postados em ordem cronológica facilitou o processo de publicação, ajudando em muito na popularização do formato. Isso levou ao aperfeiçoamento de ferramentas e hospedagem própria para blogs.

Cláudio Pinhanez, criador do primeiro diário virtual, Open Diary, em janeiro de 1994

A mensagem passou a modelar o meio, quando no início de 2000, o Blogger introduziu uma inovação – o permalink, conhecido em português como ligação permanente ou apontador permanente – que transformaria o perfil dos blogs. Os permalinks garantiam a cada publicação num blog uma localização permanente – uma URL – que poderia ser referenciada. Anteriormente, a recuperação em arquivos de blogs só era garantida através da navegação livre (ou cronológica). O permalink permitia então que os blogueiros pudessem referenciar publicações específicas em qualquer blog.

Em seguida, hackers criaram programas de comentários aplicáveis aos sistemas de publicação de blogs que ainda não ofereciam tal capacidade. O processo de se comentar em blogs significou uma democratização da publicação, consequentemente reduzindo as barreiras para que leitores se tornassem escritores.

Interface do Robot Wisdom

A blogosfera, termo que representa o mundo dos blogs, ou os blogs como uma comunidade ou rede social, cresceu em ritmo espantoso. Em 1999, o número de blogs era estimado em menos de 50; no final de 2000, a estimativa era de poucos milhares. Menos de três anos depois, os números saltaram para algo em torno de 2,5 a 4 milhões. Atualmente, existem cerca de 112 milhões de blogs e cerca de 120 mil são criados diariamente, de acordo com o estudo State of Blogosphere.

Existem diversos tipos de blogs atualmente. Entretanto é possível dividi-los em três grandes ramos:

  • Blogs pessoais: são os mais populares e, normalmente, são usados como um gênero de diário com postagens voltadas para os acontecimentos da vida e as opiniões do usuário. Também são largamente utilizados por celebridades que buscam manter um canal de comunicação com seus fãs.
  • Blogs coorporativos e organizacionais: muitas empresas vêm utilizandoblogs como ferramentas de divulgação e contato com clientes. Tanto é assim que já existe a profissão de blogueiro, ou seja, profissionais são contratados pelas empresas com o cargo de blogueiro para a realização de blogs internos ou externos para registrar as diversas atividades corporativas, respectivamente, para públicos internos (colaboradores) de forma mais privativa e externos, como clientes e fornecedores. A empresa líder em blogs pelo mundo é a Microsoft com um total de 4500 blogs.
  • Blogs de gênero: por fim, háblogs com um gênero específico, que tratam de um assunto dominado pelo usuário, ou grupo de usuários. Estes são os blogs com o maior número de acessos, sendo que eles podem apresentar conteúdos variados, como humorísticos, notícias, informativos ou o de variedades, com contos, opiniões políticas e poesias. Algumas categorias de blogs recebem denominações específicas, como blogs educativos, blogs literários, Metablogs, etc. É nessa categoria que encaixamos o Beco Literário.

Podemos dizer que o tatatatataravô do Beco foi o primeiro blog brasileiro criado em 1998 por Nemo Nox, que não revela seu nome verdadeiro nem sua idade. Naquela época, não existiam plataformas próprias para blogs, então, ele precisava criar cada página em HTML em um editor de texto e publicar por FTP. As postagens do blog eram principalmente atividades culturais: livros, filmes, música, etc. Alguma semelhança?

Nemo Nox, primeiro blogueiro brasileiro

Junto com os blogs, nasceram os blogueiros, os profissionais responsáveis por publicar qualquer coisa sobre qualquer tema em um blog. Isso não precisa ser, necessariamente pela escrita, pode ser por vídeo ou por voz, como é o caso dos Youtubers.

Atualizações, Filmes

Confira o primeiro trailer de “Internet, O Filme”

Nesta quinta-feira, dia 05, foi divulgado o primeiro trailer oficial do longa “Internet, O Filme” pelo canal do roteirista e ator do filme, Rafinha Bastos. O longa-metragem dirigido por Filippo Capuzzi Lapietra estreará dia 23 de fevereiro em todo o Brasil e traz alguns dos maiores influenciadores digitais do país. O filme se passa no Hotel Renaissence em São Paulo, onde acontecerá um evento que reunirá tais figuras digitais. Nesse evento acontecerão episódios que retratam a vida por trás das câmeras de cada criador. Os digital influencers convidados a participar interpretarão personagens diferentes do que fazem no dia-a-dia e tiveram aulas de preparação para adaptar a linguagem da internet para a do cinema. Confira o teaser lançado em setembro de 2016:

Além dos milhares de youtubers,  “Internet – O Filme” conta com snapchatters como Thaynara OG, apresentadores, como Raul Gil e Palmirinha, cantores como o Mr. Catra e personalidades inusitadas como o cachorro Brioco. Segue a lista do elenco:

Cauê Moura, Polly Marinho, Mauro Nakada, Christian Figueiredo (EU FICO LOKO), Lucas Olioti (T3ddy), PC Siqueira, Victor Meyniel, Gabriel Dantas (Mr Poladoful), Rafael Lange (Cellbit), Gustavo Stockler (nomegusta), Júlio Cocielo (Canal Canalha), Felipe Castanhari (Canal Nostalgia), Igor Cavalari (Igão Underground), Gabi Lopes, Pathy dos Reis, Mauricio Meirelles, Paulinho Serra, Lucas Vinícius (CANAL INUTILISMO), Muca Muriçoca, Thaynara OG, Palmirinha, Mr. Catra, Raul Gil e muito mais.

O trailer, assim como o filme, difere da normalidade e conta com cenas para os milhares de inscritos e seguidores interpretarem livremente até o dia 23 de fevereiro. Confira:

Se não se convenceu de ver “Internet – O Filme”, olha esse vídeo do Victor Meyniel para os leitores do Beco: