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Conheça João Victor, o ilustrador queridinho das celebridades
Cultura, Séries

Conheça João Victor, o ilustrador queridinho das celebridades

João Victor, mais conhecido como @mirror_dsoul, formado em designer gráfico, iniciou sua carreira em 2015, tendo como inspiração a cultura pop, música e arte. Ele vem encantando a internet e muitos famosos com os seus trabalhos. O artista começou fazendo montagens e em seguida, migrou para a ilustração. “Sempre gostei muito de desenhos mega coloridos e comecei a produzir as montagens. Tive o apoio de alguns artistas, migrei para a ilustração e com muito foco cheguei a muitas marcas e grandes artistas”, contou sobre suas motivações.

+ Resenha: Quinze Dias, Vitor Martins

E sobre o significado do nome artístico, o ilustrador conta que isso tem a ver com a sua personalidade e no que acredita. “Minha arte reflete muito o que sou, meus pensamentos e as inspirações daquele momento específico. Mirror_dsoul significa espelho da alma, ele é um personagem que criei sobre mim”, conta.

No início de 2021, o ilustrador passou a integrar a plataforma do Facebook, Giphy, para criar stickers. A partir disso, ele se tornou ainda mais reconhecido, tendo os trabalhos repostados por várias celebridades nacionais e internacionais, como: Dua Lipa, Paris Hilton, Pabllo Vittar, Zara Larsson, Marimoon, além de receber elogios feitos pela Doja Cat e Ariana Grande.

Suas artes foram usadas por Olivia Rodrigo e Anitta, o que fez com que a sua carreira decolasse ainda mais. Atualmente João é um dos ilustradores mais conhecidos e requisitados no país. A ilustração de um óculos para a Beyoncé que ela usou no filme ‘Black is King’ foi uma das que ele recebeu mais visibilidade até hoje.

Os stickers deInstagram para R.E.M Beauty, marca de maquiagem da Ariana Grande, em que a artista o elogiou, também teve um enorme destaque. Os trabalhos no Instagram chegam a milhões de visualizações, João Victor é tão queridinho que inclusive já possui alguns fã clubes que vivem elogiando as suas artes magníficas.

No momento o ilustrador está com um projeto chamado ‘Brasilidades’ em que aborda somente artistas brasileiros em parceria com a plataforma Giphy. Se você ainda não viu, vale super a pena conferir! Não perca tempo.

Em que mundo o mundo é mais lindo sem te ver?
Autorais, Livros

Em que mundo o mundo é mais lindo sem te ver?

Ilustração acima que me inspirou a escrever o texto é da Grazi França

Minha mãe certa vez me disse que eu não sabia fazer nada sozinho. Fiz anos de terapia por isso. Eu realmente não gostava de fazer nada sozinho e por isso, fui presa fácil pra você. Eu estava solitário quando você veio e, aos poucos, cerceou meus pensamentos, reprimiu minhas ideias e dilacerou minha cognição. Esse é o preço que pago por não ter aprendido a fazer nada em vão.

Você veio como tempestade. Mas, na época, parecia um tranquilo por do sol laranja no parque. Andar de mãos dadas com você na trilha lotada era lindo. Mas andar sozinho na trilha vazia é bom também. Pelo menos eu sei que não vai ter nenhum ataque sorrindo.

+ Aquilo (não) foi real

Agora, vivo o nascer do sol na minha cabeça porque percebo que com você, vieram as nuvens pesadas que nublaram cada uma das imagens do meu coração. E quando eu nublei, você puxou ainda mais as rédeas do seu poder de adoração.

Você calculou milimetricamente cada atitude sua para ser penhasco quando eu era ponte. E você me fazia pensar que essas nuvens e trovões eram parte da mudança. Afinal, o que muda sem temer? Qual amor se ama sem doer? Em que mundo o mundo é mais lindo sem te ver?

Você me fazia pensar que você era o sol e eu precisava orbitar ao seu redor como um corpo celeste qualquer que pode entrar em combustão se sair da linha do seu jogo. E eu saí. E eu entrei. Você queimou cada célula minha e fez acreditarem que eu era um monstro cuspidor de fogo.

Eu estava tomando chuva. Levando descargas elétricas de sentimentos difusos. Mas, você dizia que eu era o próprio coração confuso.

Meu bem, eu sei que santo eu não sou, mas também sei que paguei por você muito mais do que você valia, porque o paguei com uma moeda de troca cara demais: eu, à revelia. Eu fui sua moeda na boca, seu troféu, seu réu… Seu álibi e seu baú de insegurança. Uma criatura oca.

Por muito tempo continuei não indo sozinho ao parque vazio. Porque quando te encontrei, flores cresceram nas partes mais obscuras da minha mente, quando te conheci, a tortuosa tempestade começou a cobrir a gente, mas…

Foi quando te deixei, que o sol voltou a raiar novamente.