Se existe uma fórmula para o sucesso, Ryan Murphy provavelmente a conhece muito bem. O cara é “dono” de algumas das séries de maior sucesso da televisão nos últimos anos, como Nip/Tuck, Glee, American Horror Story, Scream Queens e American Crime Story. E ele continua a todo vapor. A bola da vez é Feud, mais uma série antológica, pautada nas “tretas” históricas famosas. Para quem não sabe, uma série antológica traz a cada temporada uma nova história, com novos personagens. É como se cada temporada fosse uma minissérie.
A história de Feud: Bette and Joan é icônica. Na Era de Ouro de Hollywood, duas grandes atrizes estão em decadência. Joan Crawford (Jessica Lange) está sem dinheiro, e as oportunidades de trabalho estão diminuindo cada vez mais. Bette Davis (Susan Sarandon) está trabalhando num papel secundário na Broadway. Eis que surge a oportunidade das duas trabalharem juntas. É o estopim para que a rivalidade já existente entre elas pegue fogo.
O grande barato em Feud: Bette and Joan não está somente na rixa entre as duas estrelas, mas também na recriação dos bastidores do filme O Que Terá Acontecido a Baby Jane? (1962). A constante disputa entre Joan Crawford e Bette Davis agitou os sets dos estúdios Warner Bros. e deu muito trabalho para o diretor Robert Aldrich (interpretado na série por Alfred Molina). Mas também serviu pra alavancar o sucesso do filme, que acabou se tornando um clássico da história do cinema.
Além da rivalidade histórica, Feud: Bette and Joan ainda aborda alguns temas importantes, como o machismo e o alcoolismo. Mas é quando retrata o envelhecimento das estrelas do cinema que a série reflete diretamente na vida real. Vencedora de dois Oscar, em 1983 e 1995, Jessica Lange andava esquecida nos últimos anos, até ser chamada por Ryan Murphy para o elenco de American Horror Story, em 2011, onde permaneceu por quatro temporadas.
Se Jessica Lange já se tornou figurinha carimbada de sucesso na televisão americana, Susan Sarandon encara o seu primeiro grande papel numa série de TV. E impressiona. Sua performance como Bette Davis enche os olhos pela fidelidade, desde os gestos até a voz e a maneira de falar.
Para completar, Feud: Bette and Joan ainda conta com participações de Stanley Tucci, Kathy Bates, Catherine Zeta-Jones e Sarah Paulson. A primeira temporada tem oito episódios. E uma nova temporada já foi confirmada, para contar a turbulenta relação entre o Príncipe Charles e a Princesa Diana.
Feud: Bette and Joan é exibida todo domingo, às 22h, no Fox1. Também disponível no Fox Play, um dia após a exibição na TV.
Um novo pôster no mínimo aterrorizante de Alien: Covenant foi divulgado na conta oficial do filme no Twitter. Confira abaixo:
Em Alien: Covenant, a tripulação de uma nave-colônia descobre o que parece ser um paraíso inexplorado. Na verdade trata-se de um sombrio e perigoso mundo, onde se esconde uma ameaça que pode colocar em risco a vida de todos. O filme é uma continuação de Prometheus (2012) e um prelúdio do primeiro filme dos alienígenas Xenomorfos, Alien: O 8º Passageiro (1979).
Os destaques do elenco são Michael Fassbender (Assassin’s Creed), Danny McBride (30 Minutos ou Menos) e Katherine Waterston (Animais Fantásticos e Onde Habitam). Dirigido por Ridley Scott, o filme tem estreia prevista para 11 de maio no Brasil.
Com as garotas de volta, parece que tudo ficará mais fácil. Bem, deveria ser assim, mas as coisas não são tão simples como parecem. Em Centelha, segundo volume da série Em busca de um novo mundo, Amy Kathleen Ryan nos traz um outro lado da história. Um garoto de 16 anos é capaz de se tornar o capitão de uma nave que tem uma missão tão importante? É capaz de ponderar suas ações e reconhecer seus erros? É interessante como vemos a complexidade do personagem Kieran e todas as facetas do ser humano, ainda mais, quando está em uma situação de risco, e sua maior luta é pela sobrevivência.
Bem, nesta continuação, Seth virou o indesejável número 1, Waverly não aceita a vocação de messias de Kieran e a noção de certo e errado dentro da nave fica meio distorcida. Para piorar tudo, ataques misteriosos começam a acontecer dentro da nave e Seth é o maior suspeito, já que conseguiu fugir da prisão de forma misteriosa. A história passa a ser narrada em vários cenários, já que os personagens passam a maior parte do tempo separados e temos várias visões diferentes da mesma história. Kieran e sua convicção de estar fazendo a coisa certa obrigando os serviços religiosos para manter todos unidos, Seth e sua busca pelo verdadeiro culpado, e Waverly e sua luta de instaurar a democracia e destituir o poder absoluto de Kieran.
Para piorar tudo ainda mais, os adultos sobreviventes da Empyrean continuam aprisionados na New Horizon, e um tratado de paz começa a ser discutido, o que é a única chance de verem seus pais de novo, de ter um pouco de normalidade restaurada novamente. O livro é intenso, não dá vontade de parar nem um minuto. Os conflitos nos deixam angustiados e a reviravolta na história é surpreendente. Depois de passar por várias distopias e livros de ficção, fiquei surpreendida com essa série tão pouco conhecida e de tanta qualidade.
Pelo menos é isso que o famoso compositor Alan Meken quer para o novo live-action da Disney. O Compositor afirmou em uma entrevista ao Gay Times que ter uma drag interpretando o papel de Úrsula era um dos seus maiores sonhos.
Eu queria muito ver uma drag interpretando a Úrsula. Mas também acho que Harvey Fierstein seria incrível. Eu mataria pra ver isso!
Harvey Fierstein, para quem não sabe, é conhecido por interpretar vários papéis femininos no teatro, sendo o mais conhecido deles o de Edna do espetáculo Hairspray na Broadway.
Há algum tempo já circulavam boatos de que a produção estaria procurando uma drag queen para o papel, só nos resta esperar para descobrir se o sonho de Alan Meken será realizado mesmo e veremos uma drag nas telonas interpretando esse papel tão icônico.
Hoje, dia 20 de março, é comemorado o dia do blogueiro. Mas, o que é um blogueiro? Onde ele vive? O que come? Como se reproduz? O Beco voltou aos primórdios da Internet para explicar como surgiu essa raça tão importante para o nosso acesso à informação nos dias de hoje.
O termo weblog foi criado por Jorn Barger, criador do primeiro blog, o Robot Wisdom, em 17 de dezembro de 1997. A abreviação blog, por sua vez, foi criada por Peter Merholz, que, de brincadeira, desmembrou a palavra weblog para formar a frase we blog (“nós blogamos”) na barra lateral de seu blog Peterme.com, em abril ou maio de 1999. Pouco depois, Evan Williams do Pyra Labs usou blog tanto como substantivo quanto verbo (to blog ou “blogar”, significando “editar ou postar em um weblog“), aplicando a palavra blogger em conjunção com o serviço Blogger, da Pyra Labs, o que levou à popularização dos termos.
Jorn Barger, criador do Robot Wisdom, considerado o primeiro blog, em 1997
Antes do formato blog se tornar amplamente conhecido, havia vários formatos de comunidades digitais como o Usenet, serviços comerciais online como o GEnie, BiX e Compuserve, além das listas de discussão e do Bulletim Board System (BBS). Em 1990, softwares de fóruns de discussão como o WebEx criaram os diálogos via threads.
O blog atual é uma evolução dos diários online, onde pessoas mantinham informações constantes sobre suas vidas pessoais. Estes primeiros blogs eram simplesmente componentes de sites, atualizados manualmente no próprio código da página. O site do cientista e pesquisador brasileiro Cláudio Pinhanez, que na época já trabalhava no MIT Media Lab, é considerado o primeiro a ser publicado em formato de diário virtual. O seu “Diário Aberto” (Open Diary), publicado no Laboratório de Mídia do MIT, tinha o objetivo de documentar acontecimentos em sua vida e foi atualizado até 1996. Em seu primeiro texto, ele falava sobre o filme Vanya on 42nd Street (Tio Vanya em Nova York ), que havia achado o máximo. A evolução das ferramentas que facilitavam a produção e manutenção de artigos postados em ordem cronológica facilitou o processo de publicação, ajudando em muito na popularização do formato. Isso levou ao aperfeiçoamento de ferramentas e hospedagem própria para blogs.
Cláudio Pinhanez, criador do primeiro diário virtual, Open Diary, em janeiro de 1994
A mensagem passou a modelar o meio, quando no início de 2000, o Blogger introduziu uma inovação – o permalink, conhecido em português como ligação permanente ou apontador permanente – que transformaria o perfil dos blogs. Os permalinks garantiam a cada publicação num blog uma localização permanente – uma URL – que poderia ser referenciada. Anteriormente, a recuperação em arquivos de blogs só era garantida através da navegação livre (ou cronológica). O permalink permitia então que os blogueiros pudessem referenciar publicações específicas em qualquer blog.
Em seguida, hackers criaram programas de comentários aplicáveis aos sistemas de publicação de blogs que ainda não ofereciam tal capacidade. O processo de se comentar em blogs significou uma democratização da publicação, consequentemente reduzindo as barreiras para que leitores se tornassem escritores.
Interface do Robot Wisdom
A blogosfera, termo que representa o mundo dos blogs, ou os blogs como uma comunidade ou rede social, cresceu em ritmo espantoso. Em 1999, o número de blogs era estimado em menos de 50; no final de 2000, a estimativa era de poucos milhares. Menos de três anos depois, os números saltaram para algo em torno de 2,5 a 4 milhões. Atualmente, existem cerca de 112 milhões de blogs e cerca de 120 mil são criados diariamente, de acordo com o estudo State of Blogosphere.
Existem diversos tipos de blogs atualmente. Entretanto é possível dividi-los em três grandes ramos:
Blogs pessoais: são os mais populares e, normalmente, são usados como um gênero de diário com postagens voltadas para os acontecimentos da vida e as opiniões do usuário. Também são largamente utilizados por celebridades que buscam manter um canal de comunicação com seus fãs.
Blogs coorporativos e organizacionais: muitas empresas vêm utilizandoblogs como ferramentas de divulgação e contato com clientes. Tanto é assim que já existe a profissão de blogueiro, ou seja, profissionais são contratados pelas empresas com o cargo de blogueiro para a realização de blogs internos ou externos para registrar as diversas atividades corporativas, respectivamente, para públicos internos (colaboradores) de forma mais privativa e externos, como clientes e fornecedores. A empresa líder em blogs pelo mundo é a Microsoft com um total de 4500 blogs.
Blogs de gênero: por fim, háblogs com um gênero específico, que tratam de um assunto dominado pelo usuário, ou grupo de usuários. Estes são os blogs com o maior número de acessos, sendo que eles podem apresentar conteúdos variados, como humorísticos, notícias, informativos ou o de variedades, com contos, opiniões políticas e poesias. Algumas categorias de blogs recebem denominações específicas, como blogs educativos, blogs literários, Metablogs, etc. É nessa categoria que encaixamos o Beco Literário.
Podemos dizer que o tatatatataravô do Beco foi o primeiro blog brasileiro criado em 1998 por Nemo Nox, que não revela seu nome verdadeiro nem sua idade. Naquela época, não existiam plataformas próprias para blogs, então, ele precisava criar cada página em HTML em um editor de texto e publicar por FTP. As postagens do blog eram principalmente atividades culturais: livros, filmes, música, etc. Alguma semelhança?
Nemo Nox, primeiro blogueiro brasileiro
Junto com os blogs, nasceram os blogueiros, os profissionais responsáveis por publicar qualquer coisa sobre qualquer tema em um blog. Isso não precisa ser, necessariamente pela escrita, pode ser por vídeo ou por voz, como é o caso dos Youtubers.
É notável que o cinema nacional vem crescendo cada vez mais. E com o crescimento, novos gêneros vão ganhando espaço entre as produções brasileiras. É o caso de O Rastro, suspense estrelado por Rafael Cardoso (Do Começo ao Fim) e Leandra Leal (O Lobo Atrás da Porta). Confira o trailer a seguir:
“João (Rafael Cardoso) é um médico escolhido para coordenar a remoção de pacientes de um antigo hospital prestes a ser desativado. Na noite da transferência, uma menina de dez anos desaparece sem deixar vestígios. Quanto mais João se aproxima da verdade, mais ele mergulha em um universo obscuro, que nunca deveria ser revelado”, diz a sinopse oficial.
O filme ainda traz no elenco Felipe Camargo, Cláudia Abreu, Alice Wegmann e participação do saudoso Domingos Montagner. O Rastro é dirigido por J.C. Feyer e tem estreia prevista para 18 de maio nos cinemas.
A Bela e a Fera (em francês La Belle et la Bête) teve sua primeira versão publicada por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve, na La Jeune Ameriquaine et les Contes Marins, em 1740. A versão mais conhecida foi um resumo da obra de Madame Villeneuve, publicado em 1756 por Madame Jeanne-Marie LePrince de Beaumont, no Magasin des enfants, ou dialogues entre une sage gouvernante et plusieurs de ses élèves. A primeira versão inglesa surgiu em 1757. Desde então, variantes do conto foram surgindo pela Europa. Um exemplo é a versão lírica francesa “Zémire et Azor“, escrita por Marmontel e composta por Grétry, em 1771.
Na versão de Beaumont, o conto A Bela e a Fera relata a história da filha mais nova de um rico mercador que tinha três filhas, porém, enquanto as filhas mais velhas gostavam de ostentar luxo, festas e lindos vestidos, a mais nova, que todos chamavam de Bela, era humilde, gentil, generosa, gostava de leitura e tratava bem as pessoas.
O mercador perdeu toda a sua fortuna, com exceção de uma pequena casa distante da cidade. Bela aceitou a situação com dignidade, mas suas irmãs não se conformavam em perder a fortuna e os admiradores, e descontavam suas frustrações em Bela, que, humildemente, não reclamava e ajudava seu pai como podia.
Um dia, o mercador recebeu notícias de bons negócios na cidade e resolveu partir. As filhas mais velhas, esperançosas em enriquecer novamente, encomendaram-lhe vestidos e futilidades, mas Bela, preocupada com o pai, pediu apenas que ele lhe trouxesse uma rosa.
Quando o mercador voltava para casa, foi surpreendido por uma tempestade e se abrigou em um castelo que avistou no caminho. O castelo era mágico e o mercador pôde se alimentar e dormir confortavelmente, pois tudo o que precisava lhe era servido como por encanto.
Ao partir, pela manhã, avistou um jardim de rosas e, lembrando do pedido de Bela, colheu uma delas para levar consigo. Foi surpreendido, porém, pelo dono, uma Fera pavorosa, que lhe impôs uma condição para viver: deveria trazer uma de suas filhas para oferecer em seu lugar.
Assim que o mercador chegou em casa e contou a história para suas filhas, Bela resolveu se oferecer para a Fera, imaginando que seria devorada. Ao invés de devorá-la, a Fera foi se mostrando, aos poucos, como um ser sensível e amável, fazendo todas as suas vontades e tratando-a como uma princesa. Apesar de achá-lo feio e pouco inteligente, Bela se apegou ao monstro que, sensibilizado, a pedia constantemente em casamento, pedido que Bela gentilmente recusava.
Um dia, Bela quis visitar sua família, pedido que a Fera, muito a contragosto, concedeu com a promessa de que Bela retornaria em uma semana. O monstro combinou com Bela que, para voltar, bastaria colocar seu anel sobre a mesa, e magicamente retornaria.
Bela visitou alegremente sua família, mas as irmãs, ao vê-la feliz, rica e bem vestida, sentiram inveja, e a envolveram para que sua visita fosse se prolongando, na intenção de que a Fera ficasse aborrecida com sua irmã e a devorasse. Bela foi prorrogando sua volta até ter um sonho em que via a Fera morrendo. Arrependida, colocou o anel sobre a mesa e voltou imediatamente, mas encontrou a Fera caída no jardim, pois ela não se alimentara mais, temendo que Bela não retornasse.
Bela compreendeu que amava a Fera, que não podia mais viver sem ela, e confessou ao monstro sua resolução de aceitar o pedido de casamento. Mal pronunciou essas palavras, viu a Fera se transformar em um lindo príncipe, pois seu amor colocara fim ao encanto que o condenara a viver sob a forma de uma fera até que uma donzela aceitasse se casar com ele. O príncipe casou com Bela e foram felizes para sempre.
A versão de Villeneuve inclui alguns elementos omitidos por Beaumont. Segundo essa versão, a Fera foi um príncipe que ainda jovem perdeu o pai, e sua mãe partiu para uma guerra em defesa do reino. A rainha deixou-o aos cuidados de uma fada malvada, que tentou seduzi-lo enquanto ele crescia; quando ele recusou, ela o transformou em fera. A história revela também que Bela não é realmente uma filha do mercador, mas a descendente de um rei. A mesma fada que tentou seduzir o príncipe tentou matar Bela para casar com seu pai, e Bela tomou o lugar da filha morta do mercador para se proteger. Beaumont diminuiu o número de personagens e simplificou o conto.
La Belle et La Bête de 1946, dirigido por Jean Cocteau
Adaptado, filmado e encenado inúmeras vezes, o conto apresenta diversas versões diferentes do original que se adaptam a diferentes culturas e momentos sociais. Como um filme francês feito em 1946 que segue o conto de Beaumont, dando a Bela duas irmãs, mas também um irmão que fica cuidando delas enquanto o pai está desaparecido. Nessa versão, viram como necessário que tivesse algum homem na casa para proteger as moças, inclusive das investidas de casamento, o que reflete a visão da época. Já uma versão feita na União Soviética em 1952 foi baseada em uma versão de Sergei Aksakov chamada A flor vermelha (The scarlett flower), em referência à rosa que Bela pede para seu pai. Essa versão já se mantém mais fiel à história de Beaumont, mas o nome de Bela é mudado para Nastenka, um diminutivo de Anastásia.
A Bela e a Fera de 1987, dirigido por Eugene Marner
Em 1987, temos a primeira versão como musical com uma Bela loira e o tradicional vestido amarelo, e, em 1991, o conto é consagrado em uma animação da Disney, sendo a primeira animação a ser indicada ao Oscar de Melhor Filme. Nessa versão que aboliu as duas irmãs de Bela e também o irmão misterioso que apareceu em 1946, também não se viu necessário entrar em maiores detalhes sobre o motivo de Bela e seu pai viverem em um vilarejo pacato no interior da França. Bela é apresentada como uma moça forte e inteligente que adora ler e não se encaixa na visão retrógrada da época. Ela vai sozinha ao encontro de seu pai quando esse desaparece e se oferece por vontade própria para ficar no lugar dele. Vemos Bela como uma personagem feminina forte, corajosa e independente, que, ao contrário das outras princesas, salva seu príncipe e conquista o seu felizes para sempre. É nessa versão de 1991 que é baseado o live action estrelado por Emma Watson e que chega aos cinemas amanhã (16). CONFIRA NOSSA CRÍTICA AQUI!
A Bela e a Fera de 2017, estrelado por Emma Watson e com direção de Bill Condon
De abril de 1994 a julho de 2007, A Bela e a Fera ficou em cartaz na Broadway por um total de 5461 performances, sendo o oitavo musical por mais tempo em cartaz na história da Broadway. Produzido pela Walt Disney Theatrical, essa montagem foi inspirada na animação de 1991 e veio a se tornar a primeira da Disney nos palcos da Broadway (Nova Iorque – EUA), após a ideia de apresentar uma peça de 25 minutos sobre a história no Walt Disney World. Pelo sucesso do musical em Nova Iorque, foram montadas adaptações para inúmeras filiais da Broadway pelo mundo, como em São Paulo, no antigo teatro Abril (hoje, Teatro Reunalt), em 2002-2003 e novamente em 2009.
A Bela e a Fera exibido no antigo Teatro Abril em 2009
A Bela e a Fera é mais uma prova de como os contos de fadas são atemporais. Eles se adaptam às épocas e lugares e instigam a imaginação humana. Que menina nunca sonhou em ser uma princesa? Ou que menino nunca quis ser um bravo cavaleiro defendendo seu reino em batalhas épicas? As histórias de amor impossíveis e o triunfo do bem sobre o mal nunca vão deixar de encantar e nos trazer essa esperança de que tudo sempre dá certo no fim e de que todos têm direito ao seu felizes para sempre.
Brilho é o primeiro volume da série Em busca de um novo mundo, da autora Amy Kathleen Ryan, publicado pela Geração Editorial. A primeira vez que ouvi falar sobre esse livro foi no Sarau mistérios da meia-noite, no Halloween de 2015, e fiquei encantada com a história. Uma mistura de distopia, ficção científica, uma pitada de romance e muita ação: a receita perfeita para uma obra de sucesso.
Tudo começa com a Terra entrando em colapso. Os recursos naturais acabaram, o povo está morrendo e não há mais nada que possa ser feito. Uma nova Terra é descoberta, um planeta cheio de água fresca, terras férteis e um ecossistema perfeito para habitar a raça humana. Duas naves são abastecidas com plantas, animais e pessoas, e é enviada para esse planeta a fim de que a humanidade não entre em extinção. A viagem é longa, a expectativa é mais de 40 anos, e a missão é clara: as pessoas devem sobreviver e se reproduzir para povoar a Terra nova e começar tudo de novo.
A história é, inicialmente, contada pela visão da vida na segunda nave, a Empyron, e somos apresentados a dois personagens que se mostrarão bem fortes no futuro, Kieran e Waverly, dois adolescentes vistos como grandes pilares do recomeço da vida na nova Terra. Tudo parece correr como planejado, as pessoas convivem em sociedade, cooperando para o bom funcionamento da nave, até que são surpreendidos pela primeira nave, a New Horizon, e um ataque catastrófico destrói tudo o que eles conheciam. Todas as meninas são sequestradas e levadas para a New Horizon, pois suas mulheres apresentaram um problema de fertilidade. Os adultos são mortos e Kieran e os outros garotos se vêem sozinhos, tendo que cuidar da nave e tentar resgatar as garotas.
Além da história fantástica e toda a ação, uma das coisas mais interessantes neste livro é o que as pessoas são capazes de fazer quando são arrancadas de sua zona de conforto e vêem sua sobrevivência ameaçada. Até onde uma pessoa é capaz de ir para salvar sua própria vida? O que é capaz de fazer para manter o poder? O ponto de vista de cada um pode acabar distorcendo um pouco o que é o bem comum e o egoísmo pode se sobressair em quem antes era visto como alguém tão bom. Adorei o livro e já comecei a ler o segundo, ansiosa para descobrir mais do desenrolar dessa história. Para quem gosta de distopias, mas está cansado do mesmo de sempre, Brilho chegou para surpreender.
Chegou o ano do Rio de Janeiro, junto de todo Brasil, comemorar e torcer para que o seu autor favorito compareça ao evento literário mais importante do ano, a Bienal do Livro Rio 2017, que acontece entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro no Riocentro.
Com a difícil missão de trazer autores internacionais para prestigiar o evento e animar os fãs, a organização da Bienal 2017 anunciou que Gayle Foreman, autora de sucessos como: “Se eu ficar”, “Apenas um dia”, “Eu estive aqui”, entre outros, é figura confirmada na programação do evento.
Agora nos resta saber, quais são os outros que devem vir junto com a Gayle?
As animações da Disney/Pixar sempre geram bastante ansiedade. E não poderia ser diferente com a nova produção do estúdio. Foram divulgados hoje o pôster nacional e a nova data de estreia de Viva: A Vida é Uma Festa. Confira a seguir:
A história, inspirada do tradicional feriado mexicano do Dia dos Mortos, gira em torno de Miguel Rivera, um jovem de 12 anos que sonha em ser músico. Porém sua família odeia música, e não quer nem saber dessa ideia. Mas Miguel segue acreditando no seu sonho inspirado por seu ídolo, o falecido cantor Ernesto De La Cruz. O que o garoto não esperava é que tamanha paixão iria desencadear uma série de eventos que o levaria até a Terra dos Mortos.
Viva: A Vida é Uma Festa tem direção de Lee Unkrich (Toy Story 3) e estreia prevista para 4 de janeiro de 2018 no Brasil.