Perder peso, se alimentar melhor, ler mais: essas são algumas das resoluções de ano novo mais comuns. Mas para atingir esses objetivos durante o ano é preciso fazer um bom planejamento. No caso da leitura, é normal não conseguirmos manter um ritmo periódico e ler todos os livros que gostaríamos. Isso acontece por não termos um plano de leitura.
Diversos estudos já pautaram benefícios da leitura além da aquisição dos conhecimentos apresentados nos livros. Como exemplo, um levantamento feito pela Universidade de Northwestern em 2013 mostrou que quem lia com frequência apresentava menor declínio cognitivo do que quem não tinha esse hábito.
Para celebrar o Dia do Leitor, comemorado em todo dia 7 de janeiro, Eduardo Villela, book advisor e profissional com mais de 16 anos de experiência no mercado editorial separou um guia passo a passo para fazer um planejamento de leitura. Confira:
Defina quais livros deseja ler durante o ano e divida pela quantidade de meses. Por exemplo, caso você tenha escolhido 20 livros, terá que ler mais de um livro por mês. Separe mais tempo para ler os livros maiores ou mais complexos;
Tenha em mente épocas do ano que poderá se dedicar mais ou menos à leitura. Por exemplo, em época de provas ou mais intensas de trabalho você sabe que não terá tanto tempo para ler os livros que planejou. Por outro lado, nas férias poderá pôr a leitura em dia;
Tenha o seu plano de leitura por escrito. Fica muito mais fácil de manter o planejamento e saber, exatamente, qual livro vai ler e quando;
Mantenha o ritmo da leitura. O ritmo vai depender muito da quantidade de livros escolhidos. Você pode dividir a sua leitura pela quantidade de páginas ou capítulos de cada livro. Outra forma é definir quanto tempo vai ler por dia ou por semana;
Escolha um local tranquilo para fazer a sua leitura. É muito fácil se distrair em ambientes barulhentos. Outra dica é manter o celular afastado.
“Um dos sentimentos que temos ao ler um bom livro é a sensação de estar imersos na história, criando uma conexão mais forte com as personagens e os acontecimentos nos quais elas se envolvem”.
“Esses levantamentos mostram que a importância de manter o hábito de leitura em dia pode trazer mais benefícios do que imaginamos. Nesse sentido, reforço ainda que um bom escritor é também um bom leitor, pois a leitura de outras obras faz o autor se apoderar de novas formas de aumentar seu vocabulário, melhorar sua capacidade de raciocínio e conhecimento na área”, complementa Villela, também apresentando o lado positivo que a leitura traz para as pessoas que querem escrever seus próprios livros.
O Dia do Leitor, 7 de janeiro, é uma data que homenageia aqueles que encontram na literatura a sua maior fonte de lazer e aprendizado. Não existe outro modo de celebrar a data se não for apreciando um bom livro. Pensando nisso, o Skeelo, maior app de e-books best-sellers do país, em parceria com o Beco Literário, listou os 7 livros mais lidos em 2021. As obras selecionadas são indicações infalíveis e variadas para os diferentes públicos. Confira a lista:
1 – Mais Esperto Que O Diabo – Napoleon Hill (Editora Citadel)
Após 75 anos de segredo, nesta entrevista exclusiva, Napoleon Hill quebra o código da mente do Diabo: Quem é? Onde ele habita? Como influencia no nosso dia a dia? Essas perguntas e muitas outras são respondidas pelo próprio Diabo. Segundo ele, o seu propósito é ajudar as pessoas a descobrirem seu real potencial.
2 – O Poder Da Autorresponsabilidade – Paulo Vieira (Editora Gente)
Se você é uma dessas pessoas que quer assumir o controle da própria vida, mas não sabe como colocar isso em prática, este ebook é a leitura perfeita! Paulo Vieira mostra ao leitor o conceito de autorresponsabilidade, apresentando as 6 leis para conquistá-la. Assim, você pode tornar-se capaz de levar abundância à vida pessoal e profissional.
3 – Mil Beijos De Garoto – Tillie Cole (Outro Planeta)
Um vínculo que vai durar para sempre. Pelo menos, é o que eles imaginavam. Quando Rune, aos 17 anos, retorna para sua cidade natal, ele tem uma coisa em mente: reencontrar Poppy, por quem ele era apaixonado e tinha prometido que iria voltar. Mas, acaba descobrindo que durante sua ausência ela o deletou de sua vida sem dar explicações. Esse livro é uma ótima pedida do Dia do Leitor!
4 – A Felicidade É Inútil – Clóvis de Barros Filho (Editora Citadel)
Um livro que não ensina você a ser feliz, também não traz uma fórmula para medir a felicidade própria ou alheia. Ao afirmar que a felicidade é inútil, o autor não quer dizer que ela não tenha valor ou que não valha a pena segui-la. Pelo contrário, pretende demonstrar como o inútil pode ser bom.
Esta obra aborda a escravidão no Brasil, o assunto mais definidor da nossa identidade nacional. Entender esse período ajuda a explicar quem somos hoje e o que seremos futuramente. Rigorosamente apurado, o autor documenta desde o primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares.
6 – Não Aguento Mais – Padre Alessandro Campos (Editora Principium)
Pensando em acolher e ajudar aqueles que passam por fases difíceis da vida, o Padre escreveu este livro como um guia. Durante um mês, há uma reflexão por dia, além de uma reza criada especialmente para o momento. Cada oração traz um código que basta o leitor apontar a câmera do celular e terá acesso a um vídeo exclusivo para rezar em conjunto.
7 – A Garota Do Lago – Charlie Donlea (Faro Editorial)
Em Summit Lake, uma pacata cidade entre montanhas, a estudante universitária Becca Eckersley foi brutalmente assassinada em uma dessas casas. Curiosamente atraída pela notícia, a repórter Kelsey Castle vai até a cidade para investigar o caso. Com o tempo, ela fica cada vez mais convencida de que o que aconteceu com a jovem pode ser a chave para resolver seu próprio passado. Uma ótima pedida no Dia do leitor, que já tem resenha no Beco Literário.
O ano começou e sem dúvidas ler mais livros está na lista de desejos de muitas pessoas, mesmo o brasileiro ainda não adquirindo o hábito de ler. Segundo uma pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feito pelo Instituto Pró-Livro em 2016, a média de leitura do brasileiro é de 2,43 livros por ano. Amanhã, no dia 7 de janeiro, comemora-se o “Dia do Leitor” e por isso, separamos 5 títulos em parceria com a Buzz Editora para você ler nas férias de janeiro e colocar a leitura cada vez mais no seu dia a dia em 2022.
Trilogia Amazônia: Onde estão as flores?, A filha dos rios e Nas pegadas da Alemoa, escrito por Ilko Minev
Residente em Manaus, Ilko Minev é búlgaro e desembarcou no Brasil na década de 60. Refugiado de regimes totalitários no seu país de origem, ele escreveu romances para contar os contextos históricos que presenciou. “Tem muita coisa que os brasileiros e os estrangeiros não conhecem sobre a Amazônia. Fala-se muito, mas se conhece pouco, e por isso grande parte das ações bem intencionadas acabam sendo pouco efetivas”, destacou Ilko. As produções são romances que detalham esses acontecimentos e possuem o intuito de preservar a história local e homenagear habitantes.
“Os segredos da Disney para encantar e fidelizar seus clientes”, escrito por Dan Cockerell
A Disney, com seu modelo de gestão de pessoas e capacidade de inovar, já se consolidou como uma das maiores referências no mundo quando se trata de superar as expectativas de seus clientes. De maneira criativa e ousada, Dan Cockerell começou sua história sendo funcionário do estacionamento de um parque e, depois de 19 cargos diferentes, chegou à vice-presidência do maior parque temático do planeta: o Magic Kingdom. Neste livro ele compartilha valiosas lições de vida e de liderança que vão ajudá-lo a desenvolver a sua carreira e o seu negócio.
“Faça sua pergunta: Monja Coen”, escrito por Monja Coen
A coleção Faça sua pergunta, exclusiva Buzz Editora, traz a maior referência do Brasil quando o assunto é budismo em sua segunda edição. Monja Coen dedica-se ao zen-budismo, compartilhando sua sabedoria com todos que desejam construir uma vida com mais plenitude, autoconhecimento e equilíbrio. Neste livro você irá conferir as melhores respostas da Monja Coen para as melhores perguntas e poderá ler e reler quando e onde quiser, principalmente no Dia do Leitor.
E então, qual desses já está na sua lista para o Dia do Leitor e para as férias de janeiro?
O dia 7 de janeiro é lembrado anualmente como o Dia do Leitor, data que homenageia principalmente os destinatários dos autores, que se dedicam aos livros, à maravilhosa aventura de viajar mentalmente pelas histórias, pelo aprendizado, pela cultura e pela diversão.
O Dia do Leitor foi instituído para homenagear o jornal cearense “O Povo”, fundado em 7 de janeiro de 1928. Seu fundador, o poeta e jornalista Demócrito Rocha, era um intelectual, foi deputado federal e jornalista. Uma de suas criações foi o órgão literário Maracajá, suplemento de “O Povo”, que surgiu pela primeira vez em 1929 e era considerado o principal divulgador do movimento modernista literário cearense. Enquanto o jornal “O Povo” era voltado para divulgação de fatos políticos, combatendo a corrupção e os desmandos, o “Maracajá” era o órgão onde Demócrito Rocha e os intelectuais publicavam suas obras, utilizando o pseudônimo de Antonio Garrido.
Para comemorar essa data tão especial para nós, amantes dos livros, o Beco Literário criou uma lista de 10 livros imperdíveis que todo mundo deveria ler, pelo menos, uma vez na vida.
1. Os miseráveis, Victor Hugo
Os Miseráveis (Les Misérables na versão original em francês) é uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris (nesta última cidade foram vendidos 7 mil exemplares em 24 horas). Victor Hugo é também autor de Os Trabalhadores do Mar e O Corcunda de Notre-Dame, entre outras obras.
A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resulta, por cinco volumes, a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert. O livro retrata a sociedade francesa do sec. XIX e mostra o panorama socioeconômico da população mais pobre.
2. Admirável mundo novo, Aldous Huxley
Admirável Mundo Novo (Brave New World na versão original em língua inglesa) é um romance distópico escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932 que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas.
3. Dom Quixote, Miguel de Cervantes
Dom Quixote de la Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano) é um livro escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616). É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615. O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio.
Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar: o protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis. A história é apresentada sob a forma de novela realista.
4. 1984, George Orwell
1984 (Nineteen Eighty-Four na versão original em inglês) é um romance distópico clássico do autor britânico George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair. Terminado de escrever no ano de 1948 e publicado em 8 de junho de 1949, retrata o cotidiano de um regime político totalitário e repressivo no ano homônimo. No livro, Orwell mostra como uma sociedade oligárquica coletivista é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela.
5. O retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde
O Retrato de Dorian Gray (The Picture of Dorian Gray, em inglês) é um romance filosófico do escritor e dramaturgo Oscar Wilde. Publicado pela primeira vez como uma história periódica em julho de 1890 na revista mensal Lippincott’s Monthly Magazine, os editores temiam que a história fosse indecente, e sem o conhecimento de Wilde, suprimiram cinco centenas de palavras antes da publicação. Wilde revisou e ampliou a edição de revista de O Retrato de Dorian Gray (1890) para uma publicação como um romance; a edição do livro (1891) que contou com um prefácio aforístico — uma apologia sobre a arte do romance e do leitor.
Dorian Gray é o tema de um retrato de corpo inteiro em óleo de Basil Hallward, um artista que está impressionado e encantado com a beleza de Dorian; ele acredita que a beleza de Dorian é responsável pela nova modalidade em sua arte como pintor. Através de Basil, Dorian conhece Lord Henry Wotton, e ele logo se encanta com a visão de mundo hedonista do aristocrata: que a beleza e a satisfação sensual são as únicas coisas que valem a pena perseguir na vida. Entendendo que sua beleza irá eventualmente desaparecer, Dorian expressa o desejo de vender sua alma para garantir que o retrato, em vez dele, envelheça e desapareça. O desejo é concedido e Dorian persegue uma vida libertina de experiências variadas e amorais; enquanto isso, seu retrato envelhece e regista todos os pecados que corrompem a alma.
6. A história sem fim, Michael Ende
A História sem fim (Die Unendliche Geschichte, no original alemão) é um livro de fantasia do escritor alemão Michael Ende, publicado pela primeira vez em 1979.
O personagem central do livro é um jovem garoto chamado Bastian Balthazar Bux, que rouba um livro chamado A História Sem Fim de uma pequena livraria alfarrabista. Bastian (cujo nome deve ser ligado à sua origem latina, da qual provém o nosso termo bastião) é de fato o bastião, o guardião de um reino em perigo. Bastian, a princípio, é apenas um leitor do livro, que narra a história da terra de Fantasia, o lugar onde todas as fantasias dos humanos se unem. Com o progresso do livro, porém, torna-se claro que alguns habitantes do lugar sentem a presença de Bastian, já que ele é a chave do sucesso da jornada sobre o que ele está lendo. Na metade do livro, ele entra na própria Fantasia e toma um papel mais ativo nela.
A primeira metade do livro é rica em detalhes de imagens e personagens, como num conto de fadas. Na segunda metade, porém, são introduzidos vários temas psicológicos, enquanto Bastian enfrenta a si mesmo, seu lado negro, e segue em frente à maturidade num mundo formado por seus desejos.
7. A metamorfose, Franz Kafka
A Metamorfose (Die Verwandlung em alemão) é uma novela escrita por Franz Kafka, publicada pela primeira vez em 1915. Veio a ser o texto mais conhecido, estudado e citado da obra de Kafka. Apesar de ter sido publicada em 1915, foi escrita em novembro de 1912 e concluída em vinte dias. Em 7 de dezembro de 1912, Kafka escrevia à sua noiva, Felice Bauer: “Minha pequena história está terminada”.
Nesta obra de Kafka, ele descreve uma caixeiro viajante que abandona suas vontades e desejos para sustentar a família e pagar a dívida dos pais, tendo o nome de Gregor Samsa. Numa certa manhã, Gregor acorda metamorfoseado em um inseto monstruoso. Kafka descreve este inseto como algo parecido com uma barata gigante. Nos primeiros momentos, o livro descreve as dificuldades iniciais de Gregor na nova forma. Uma ironia presente neste trecho do livro é que Gregor não se preocupa com sua transformação, mas sim como está atrasado para o trabalho.
Quando Gregor, após muita dificuldade, consegue abrir a porta, todos se assustam, seu pai, sua mãe, inclusive o gerente que sai correndo. O Sr. Samsa avança contra ele, forçando-o a entrar de volta no quarto. Após esse episódio, Gregor é demitido, sua família o rejeita e sua única companhia é ele mesmo. Apenas em alguns momentos, a irmã mostra certa compaixão por ele.
8. Lolita, Vladimir Nabokov
Lolita é um romance de Vladimir Nabokov, escrito em inglês e publicado em 1955 em Paris, em 1958 na Cidade de Nova Iorque e em 1959 em Londres. O romance é notável por seu assunto controverso: o protagonista e narrador não confiável é um professor universitário de Literatura de meia-idade chamado Humbert Humbert que está obcecado com Dolores Haze, de 12 anos, com quem ele se torna sexualmente envolvido após se tornar seu padrasto. “Lolita” é seu apelido privado para Dolores.
Lolita rapidamente alcançou um status de clássico. É, hoje, considerado como uma das principais realizações da literatura do século XX, embora também entre as mais controversas. O romance foi adaptado em um filme por Stanley Kubrick em 1962 e, novamente, em 1997 por Adrian Lyne. Foi também adaptado várias vezes para o palco e tem sido o assunto de duas óperas, dois balés e um aclamado, mas comercialmente fracassado, musical da Broadway. Sua assimilação na cultura popular é tal que o nome “Lolita” é usado para implicar que uma jovem menina é sexualmente precoce.
9. O pequeno príncipe, Antoine de Saint-Exupéry
O pequeno príncipe (Le petit prince, no original francês) é uma obra do escritor, ilustrador e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943, nos Estados Unidos. Se trata de uma das obras literárias mais traduzidas no mundo, tendo sido publicado em mais de 220 idiomas e dialetos.
A história começa com o narrador descrevendo suas recordações em que, aos 6 anos de idade, fez um desenho de uma jiboia que havia engolido um elefante. Quando perguntava o que os adultos viam em seu desenho, todos eles achavam que o garoto havia desenhado um chapéu. Ao corrigir as pessoas, era sempre respondido que precisava de um hobby mais sério e maduro. O narrador então lamenta a falta de criatividade demonstrada pelos adultos.
Sem incentivos e decepcionado com as reações, ele desiste da carreira de pintor e se torna aviador. Durante seu voo, ocorre uma pane em seu avião no Deserto do Saara. Ao acordar, depois do acidente, se depara com um menino que o autor descreve como tendo cabelos de ouro e um cachecol vermelho, que lhe pede para desenhar um carneiro. O narrador então mostra-lhe o seu antigo desenho do elefante dentro de uma jiboia e, para sua surpresa, o menino interpreta-o corretamente.
Conforme a história passa, o aviador descobre que o menino vive no Asteroide B-612, que há apenas uma rosa que fala com ele, que tem três vulcões (sendo um deles extinto), que existe os Baobá que o principezinho tem medo que tomem conta do Asteroide e que ele assiste quarenta e três pôr-do-sol para se divertir ou se alegrar.
10. Dom Casmurro, Machado de Assis
Dom Casmurro é um romance escrito por Machado de Assis, publicado em 1899 pela Livraria Garnier. Escrito para publicação em livro, o que ocorreu em 1900 – embora com data do ano anterior, ao contrário de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e Quincas Borba (1891), escritos antes em folhetins – é considerado o terceiro romance da “trilogia realista” de Machado de Assis, ao lado desses outros dois.
Seu personagem principal é Bento Santiago, o narrador da história que, contada em primeira pessoa, pretende “atar as duas pontas da vida”, ou seja, unir relatos desde sua mocidade até os dias em que está escrevendo o livro. Entre esses dois momentos, Bento escreve sobre suas reminiscências da juventude, sua vida no seminário, seu caso com Capitu e o ciúme que advém desse relacionamento, que se torna o enredo central da trama.Ambientado no Rio de Janeiro do Segundo Império, se inicia com um episódio que seria recente, em que o narrador recebe a alcunha de “Dom Casmurro”, daí o título do romance. Machado de Assis o escreveu utilizando ferramentas literárias como a ironia e uma intertextualidade que alcança Schopenhauer e, sobretudo, a peça Otelo de Shakespeare.
Se você já leu algum livro da lista ou tem mais alguma dica para acrescentar, deixe aqui nos comentários e vamos comemorar o dia do leitor da melhor forma que existe: lendo!