Foi divulgado hoje o aguardado trailer de Liga da Justiça. O filme, junto com Mulher-Maravilha (que estreia em junho), tem a missão de levantar a moral do universo cinematográfico da DC Comics, depois do fraco desempenho de Batman vs. Superman: A Origem da Justiça e Esquadrão Suicida em 2016. Confira abaixo o teaser:
“Alimentado por sua fé restaurada na humanidade e inspirado pelo ato de altruísmo de Superman, Bruce Wayne busca a ajuda de sua nova aliada, Diana Prince, para encarar um inimigo ainda maior. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha trabalham rapidamente para encontrar e recrutar um time de metahumanos para encarar essa ameaça recém-desperta. Mas apesar da formação dessa liga sem precedentes de heróis – Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Ciborgue e Flash – talvez seja tarde demais para salvar o planeta de um ataque de proporções catastróficas”, diz a sinopse oficial.
Ben Affleck e Gal Gadot repetem seus papéis como Bruce Wayne/Batman e Diana Prince/Mulher Maravilha, respectivamente. O elenco também conta com Ezra Miller, Jason Momoa, J.K. Simmons, Ray Fisher, Amber Heard, Willem Dafoe, Jesse Eisenberg e Amy Adams.
Com direção de Zack Snyder, Liga da Justiça estreia no Brasil em 16 de novembro.
Um novo pôster no mínimo aterrorizante de Alien: Covenant foi divulgado na conta oficial do filme no Twitter. Confira abaixo:
Em Alien: Covenant, a tripulação de uma nave-colônia descobre o que parece ser um paraíso inexplorado. Na verdade trata-se de um sombrio e perigoso mundo, onde se esconde uma ameaça que pode colocar em risco a vida de todos. O filme é uma continuação de Prometheus (2012) e um prelúdio do primeiro filme dos alienígenas Xenomorfos, Alien: O 8º Passageiro (1979).
Os destaques do elenco são Michael Fassbender (Assassin’s Creed), Danny McBride (30 Minutos ou Menos) e Katherine Waterston (Animais Fantásticos e Onde Habitam). Dirigido por Ridley Scott, o filme tem estreia prevista para 11 de maio no Brasil.
É notável que o cinema nacional vem crescendo cada vez mais. E com o crescimento, novos gêneros vão ganhando espaço entre as produções brasileiras. É o caso de O Rastro, suspense estrelado por Rafael Cardoso (Do Começo ao Fim) e Leandra Leal (O Lobo Atrás da Porta). Confira o trailer a seguir:
“João (Rafael Cardoso) é um médico escolhido para coordenar a remoção de pacientes de um antigo hospital prestes a ser desativado. Na noite da transferência, uma menina de dez anos desaparece sem deixar vestígios. Quanto mais João se aproxima da verdade, mais ele mergulha em um universo obscuro, que nunca deveria ser revelado”, diz a sinopse oficial.
O filme ainda traz no elenco Felipe Camargo, Cláudia Abreu, Alice Wegmann e participação do saudoso Domingos Montagner. O Rastro é dirigido por J.C. Feyer e tem estreia prevista para 18 de maio nos cinemas.
A Bela e a Fera (em francês La Belle et la Bête) teve sua primeira versão publicada por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve, na La Jeune Ameriquaine et les Contes Marins, em 1740. A versão mais conhecida foi um resumo da obra de Madame Villeneuve, publicado em 1756 por Madame Jeanne-Marie LePrince de Beaumont, no Magasin des enfants, ou dialogues entre une sage gouvernante et plusieurs de ses élèves. A primeira versão inglesa surgiu em 1757. Desde então, variantes do conto foram surgindo pela Europa. Um exemplo é a versão lírica francesa “Zémire et Azor“, escrita por Marmontel e composta por Grétry, em 1771.
Na versão de Beaumont, o conto A Bela e a Fera relata a história da filha mais nova de um rico mercador que tinha três filhas, porém, enquanto as filhas mais velhas gostavam de ostentar luxo, festas e lindos vestidos, a mais nova, que todos chamavam de Bela, era humilde, gentil, generosa, gostava de leitura e tratava bem as pessoas.
O mercador perdeu toda a sua fortuna, com exceção de uma pequena casa distante da cidade. Bela aceitou a situação com dignidade, mas suas irmãs não se conformavam em perder a fortuna e os admiradores, e descontavam suas frustrações em Bela, que, humildemente, não reclamava e ajudava seu pai como podia.
Um dia, o mercador recebeu notícias de bons negócios na cidade e resolveu partir. As filhas mais velhas, esperançosas em enriquecer novamente, encomendaram-lhe vestidos e futilidades, mas Bela, preocupada com o pai, pediu apenas que ele lhe trouxesse uma rosa.
Quando o mercador voltava para casa, foi surpreendido por uma tempestade e se abrigou em um castelo que avistou no caminho. O castelo era mágico e o mercador pôde se alimentar e dormir confortavelmente, pois tudo o que precisava lhe era servido como por encanto.
Ao partir, pela manhã, avistou um jardim de rosas e, lembrando do pedido de Bela, colheu uma delas para levar consigo. Foi surpreendido, porém, pelo dono, uma Fera pavorosa, que lhe impôs uma condição para viver: deveria trazer uma de suas filhas para oferecer em seu lugar.
Assim que o mercador chegou em casa e contou a história para suas filhas, Bela resolveu se oferecer para a Fera, imaginando que seria devorada. Ao invés de devorá-la, a Fera foi se mostrando, aos poucos, como um ser sensível e amável, fazendo todas as suas vontades e tratando-a como uma princesa. Apesar de achá-lo feio e pouco inteligente, Bela se apegou ao monstro que, sensibilizado, a pedia constantemente em casamento, pedido que Bela gentilmente recusava.
Um dia, Bela quis visitar sua família, pedido que a Fera, muito a contragosto, concedeu com a promessa de que Bela retornaria em uma semana. O monstro combinou com Bela que, para voltar, bastaria colocar seu anel sobre a mesa, e magicamente retornaria.
Bela visitou alegremente sua família, mas as irmãs, ao vê-la feliz, rica e bem vestida, sentiram inveja, e a envolveram para que sua visita fosse se prolongando, na intenção de que a Fera ficasse aborrecida com sua irmã e a devorasse. Bela foi prorrogando sua volta até ter um sonho em que via a Fera morrendo. Arrependida, colocou o anel sobre a mesa e voltou imediatamente, mas encontrou a Fera caída no jardim, pois ela não se alimentara mais, temendo que Bela não retornasse.
Bela compreendeu que amava a Fera, que não podia mais viver sem ela, e confessou ao monstro sua resolução de aceitar o pedido de casamento. Mal pronunciou essas palavras, viu a Fera se transformar em um lindo príncipe, pois seu amor colocara fim ao encanto que o condenara a viver sob a forma de uma fera até que uma donzela aceitasse se casar com ele. O príncipe casou com Bela e foram felizes para sempre.
A versão de Villeneuve inclui alguns elementos omitidos por Beaumont. Segundo essa versão, a Fera foi um príncipe que ainda jovem perdeu o pai, e sua mãe partiu para uma guerra em defesa do reino. A rainha deixou-o aos cuidados de uma fada malvada, que tentou seduzi-lo enquanto ele crescia; quando ele recusou, ela o transformou em fera. A história revela também que Bela não é realmente uma filha do mercador, mas a descendente de um rei. A mesma fada que tentou seduzir o príncipe tentou matar Bela para casar com seu pai, e Bela tomou o lugar da filha morta do mercador para se proteger. Beaumont diminuiu o número de personagens e simplificou o conto.
La Belle et La Bête de 1946, dirigido por Jean Cocteau
Adaptado, filmado e encenado inúmeras vezes, o conto apresenta diversas versões diferentes do original que se adaptam a diferentes culturas e momentos sociais. Como um filme francês feito em 1946 que segue o conto de Beaumont, dando a Bela duas irmãs, mas também um irmão que fica cuidando delas enquanto o pai está desaparecido. Nessa versão, viram como necessário que tivesse algum homem na casa para proteger as moças, inclusive das investidas de casamento, o que reflete a visão da época. Já uma versão feita na União Soviética em 1952 foi baseada em uma versão de Sergei Aksakov chamada A flor vermelha (The scarlett flower), em referência à rosa que Bela pede para seu pai. Essa versão já se mantém mais fiel à história de Beaumont, mas o nome de Bela é mudado para Nastenka, um diminutivo de Anastásia.
A Bela e a Fera de 1987, dirigido por Eugene Marner
Em 1987, temos a primeira versão como musical com uma Bela loira e o tradicional vestido amarelo, e, em 1991, o conto é consagrado em uma animação da Disney, sendo a primeira animação a ser indicada ao Oscar de Melhor Filme. Nessa versão que aboliu as duas irmãs de Bela e também o irmão misterioso que apareceu em 1946, também não se viu necessário entrar em maiores detalhes sobre o motivo de Bela e seu pai viverem em um vilarejo pacato no interior da França. Bela é apresentada como uma moça forte e inteligente que adora ler e não se encaixa na visão retrógrada da época. Ela vai sozinha ao encontro de seu pai quando esse desaparece e se oferece por vontade própria para ficar no lugar dele. Vemos Bela como uma personagem feminina forte, corajosa e independente, que, ao contrário das outras princesas, salva seu príncipe e conquista o seu felizes para sempre. É nessa versão de 1991 que é baseado o live action estrelado por Emma Watson e que chega aos cinemas amanhã (16). CONFIRA NOSSA CRÍTICA AQUI!
A Bela e a Fera de 2017, estrelado por Emma Watson e com direção de Bill Condon
De abril de 1994 a julho de 2007, A Bela e a Fera ficou em cartaz na Broadway por um total de 5461 performances, sendo o oitavo musical por mais tempo em cartaz na história da Broadway. Produzido pela Walt Disney Theatrical, essa montagem foi inspirada na animação de 1991 e veio a se tornar a primeira da Disney nos palcos da Broadway (Nova Iorque – EUA), após a ideia de apresentar uma peça de 25 minutos sobre a história no Walt Disney World. Pelo sucesso do musical em Nova Iorque, foram montadas adaptações para inúmeras filiais da Broadway pelo mundo, como em São Paulo, no antigo teatro Abril (hoje, Teatro Reunalt), em 2002-2003 e novamente em 2009.
A Bela e a Fera exibido no antigo Teatro Abril em 2009
A Bela e a Fera é mais uma prova de como os contos de fadas são atemporais. Eles se adaptam às épocas e lugares e instigam a imaginação humana. Que menina nunca sonhou em ser uma princesa? Ou que menino nunca quis ser um bravo cavaleiro defendendo seu reino em batalhas épicas? As histórias de amor impossíveis e o triunfo do bem sobre o mal nunca vão deixar de encantar e nos trazer essa esperança de que tudo sempre dá certo no fim e de que todos têm direito ao seu felizes para sempre.
As animações da Disney/Pixar sempre geram bastante ansiedade. E não poderia ser diferente com a nova produção do estúdio. Foram divulgados hoje o pôster nacional e a nova data de estreia de Viva: A Vida é Uma Festa. Confira a seguir:
A história, inspirada do tradicional feriado mexicano do Dia dos Mortos, gira em torno de Miguel Rivera, um jovem de 12 anos que sonha em ser músico. Porém sua família odeia música, e não quer nem saber dessa ideia. Mas Miguel segue acreditando no seu sonho inspirado por seu ídolo, o falecido cantor Ernesto De La Cruz. O que o garoto não esperava é que tamanha paixão iria desencadear uma série de eventos que o levaria até a Terra dos Mortos.
Viva: A Vida é Uma Festa tem direção de Lee Unkrich (Toy Story 3) e estreia prevista para 4 de janeiro de 2018 no Brasil.
No dia 16 de março, chega aos cinemas o live action de A Bela e a Fera, estrelado por Emma Watson, mas o Beco teve o privilégio de poder assistir antes e vai te contar tudo em primeira mão. Antes, vamos relembrar um pouquinho sobre a história.
A Bela e a Fera ou A Bela e o Monstro é um tradicional conto de fadas francês. Originalmente escrito por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve, em 1740, tornou-se mais conhecido em sua versão de 1756, por Jeanne-Marie LePrince de Beaumont, que resumiu e modificou a obra de Villeneuve. Adaptado, filmado e encenado inúmeras vezes, o conto apresenta diversas versões diferentes do original que se adaptam a diferentes culturas e momentos sociais.
A versão mais conhecida de todos os tempos foi a animação em estilo musical feita pela Disney em 1991, que foi a primeira animação a ser indicada ao Oscar como melhor filme e consolidou a canção Beauty and the Beast. Nele, conta-se a história de uma moça chamada Bela, que vive em uma pequena vila no interior da França, junto com seu pai. Ao contrário das outras moças, Bela adora ler e sonha em conhecer o mundo, e seu pai é um inventor tido como alguém meio excêntrico para a época, o que os fazem ser mal vistos pelos outros moradores. Porém, uma coisa não se pode negar: o nome de Bela faz jus à sua beleza inigualável, o que chama a atenção de um dos moradores do lugar. Gaston, um típico francês interiorano da época, é rude, não vê a menor graça em um livro sem figuras e acha que lugar de mulher é na cozinha e cuidando dos filhos.
A ação começa quando o pai de Bela, Maurice, vai para outra cidade expor sua nova invenção em uma feira e se perde na floresta, indo parar em um castelo aparentemente abandonado. Neste castelo, vive uma besta feroz que, outrora, fora um belo príncipe, mas, ao rejeitar ajudar uma velha que lhe pediu abrigo em uma noite de tempestade, foi amaldiçoado. A ele foi entregue uma rosa mágica e, no dia em que cair a última pétala da rosa, ele se tornará uma fera para sempre, junto com todos os outros moradores do castelo que viraram utensílios domésticos. Mas claro que toda maldição tem um porém: se ele se apaixonar por uma moça que também o ame por quem verdadeiramente é, a maldição será quebrada.
Voltando ao pai de Bela, ele acaba no jardim do castelo e, lembrando que sua filha adora rosas, pega uma, achando que não tinha dono. Nesse momento, a Fera aparece e o prende por roubar uma rosa de seu jardim. Bela estranha o sumiço do pai e, indo procurá-lo, também acaba no castelo, onde faz um acordo com a fera para trocar de lugar com ele na prisão. Isso, claro, acende a esperança dos moradores do castelo que acreditam que ela pode ser a escolhida que vai acabar com aquela maldição e passam a fazer tudo para que seu príncipe se apaixone pela bela camponesa.
Nos últimos anos, vários contos de fadas tradicionais tiveram seus live actions com algumas mudanças de pontos de vista, como Malévola que mostra que, no fundo, a fada má não era tão má assim, ou A garota da capa vermelha, que conta uma história bem mais sombria sobre a Chapeuzinho Vermelho. Mas, como Cinderela, A Bela e a Fera não teve mudanças tão drásticas na história, a não ser sobre a menção da mãe da Bela. No filme, descobrimos de onde a Bela veio e o que aconteceu com sua mãe, isso nos ajuda a entender melhor por que ela é tão diferente. Cenas clássicas como o baile com o tão tradicional vestido amarelo e a linda música romântica cantada pelo bule de chá foram mantidas e me levaram de volta à infância. Algumas outras canções foram acrescentadas junto com números de dança belíssimos. Efeitos especiais também não faltam, levando ao clássico a modernidade de 2017.
Emma Watson dá um show e mostra que é uma atriz completa, cantando e dançando. Gaston, apesar de ser um personagem odioso (pelo menos, para mim), é muito importante para a trama e não poderiam ter escolhido um ator melhor. Na verdade, cada ator escolhido para o filme pareceu ser feito sob medida para o papel. Para quem ama a história assim como eu, vai ser um deleite rever Lumière fazendo o show da sala de jantar e o adorável Chip com suas bolhas de chá. O destaque vai para a Fera, a qual, durante o filme, não tem como dizer que não é real. As expressões da cara, a voz e aquele olhar aflito de quem está gritando dentro de si o tempo todo que está aprisionado nos leva a não prestar toda a nossa atenção só para a Bela, como acontece com a animação, mas a entender e sofrer com a dor que o príncipe sentiu durante tanto tempo.
Sou um pouco suspeita para dar uma crítica imparcial, pois Bela é a minha princesa/não princesa preferida e, ao contrário das outras que são salvas por seus príncipes e buscam um felizes para sempre em um casamento, ela quer mais. Bela é chamada de estranha por pensar diferente do que era tido como adequado para as mulheres da época. Bela é inteligente, esperta, intelectual e sonha em viver grandes aventuras e ir para todos os lugares que já leu nos livros. Bela salva o príncipe de uma maldição terrível e mostra que se apaixonar não é o fim da história, mas só o começo.
Os musicais sempre estiveram presentes no cinema e, recentemente, com La la land, voltaram a reinar nas telas e nos prêmios. Ao longo do tempo, eles evoluíram muito, desde o Mágico de Oz de 1939, estreiando o Technocolor, passando por Funny Girl estrelado por Barbra Streisand, recordista de vendas de trilha sonora, até La la land, visto como o renascimento dos musicais e queridinho da crítica, com 14 indicações ao Oscar.
O teatro — drama de palco — é geralmente visto como pai incontestável dos musicais de cinema. Desde a Grécia Antiga, artistas faziam colaborações entre teatro e música. O caráter performático de ambas exigia tanto um nível de interpretação dramática por parte do músico/cantor, quanto melodia por parte do ator. O próprio termo “orquestra” significava o espaço entre a cena e o público, nos anfiteatros gregos.
No final do século XVI, surgiu em Florença o tipo de encenação e canto que deu origem à ópera, o grande gênero musical da cultura europeia. A narrativa da ópera, composta de diversos elementos musicais como abertura, ária, coro, apoteose e final, dita os primeiros parâmetros do que será a linguagem do musical-espetáculo.
Em oposição à chamada Grande Ópera (ou opera seria), majoritariamente italiana, vão surgindo inúmeros e crescentes movimentos que buscam maior simplicidade, comicidade e adequação à realidade popular, em vários países europeus. Talvez não casualmente, essas “popularizações” do gênero operístico acompanham o desenvolvimento da revolução industrial no local respectivo. Tanto que uma das maiores obras do que viria a ser chamado de burlesco (burlesque), ópera-bufa ou, finalmente, operetta, nasce em 1728 na Inglaterra: a “Ópera dos Mendigos”, de John Gay. A obra, que se pretendia uma paródia às óperas de Haendel, foi um sucesso estrondoso e acabou por forçar o compositor alemão a fechar seu teatro. Mais que isso, impulsionou o movimento de sátira ou reação ao elitismo. Daí em diante, a opereta tornou-se um gênero extremamente popular em Londres (onde fica famoso pelo West End) e é exportado pelos imigrantes para Nova Iorque (onde, desde o início, ocupa a Avenida Broadway).
Mesmo inicialmente sem som, o cinema se preocupou em registrar espetáculos teatrais, inclusive de dança, como é o caso do pioneiro “O Dançarino Mexicano”, de 1898. Trata-se, desde o início, de um projeto de reproduzir e distribuir outras formas de arte, direcionando-as para as massas — com um inegável propósito comercial, é claro. Após os primeiros trinta anos do cinema, apareceu, em 1927, o primeiro filme com trilha sonora gravada e sincronizada: “O Cantor de Jazz”, não por acaso um musical, conta a história de um pretendente a cantor que sofre preconceito dos jazzistas tradicionais por ser branco.
O ano de 1927 é duplamente marcante para o musical-espetáculo. Na técnica, surge a possibilidade de realizar filmes sonoros. Na linguagem, o espetáculo “Show Boat’” revoluciona a narrativa do gênero musical, amarrando intrinsecamente as letras à trama e inovando nas temáticas abordadas (conflito racial, alcoolismo, vício em jogo, e tudo sem final-feliz).
A chamada “Era de Ouro dos Musicais” iniciou-se logo após a II Guerra Mundial e vai até os primeiros anos da década de 1960. São dessa época as produções mais monumentais e bem-sucedidas no aspecto financeiro (e memorável), como “Cantando na Chuva (Singing in the rain)”, “Oklahoma!”, “South Pacific”, “O Rei e Eu” (The King and I), “Cinderela em Paris” (Funny Face), “Gigi” (Gigi), “Amor, Sublime Amor” (West Side Story), “A Noviça Rebelde” e a notória dupla concorrente de 1965: “Mary Poppins” e “ My Fair Lady”.
Na virada para os anos 70, os musicais deixaram de despertar interesse do grande público e caíram em popularidade, principalmente por causa da Nova Hollywood, que buscava quebrar com a Era de Ouro ao fazer filmes mais sofisticados, inspirados no cinema europeu e que dialogassem com a sociedade da época, além de oferecerem uma visão mais crítica da sociedade, no geral. Nesse contexto, o musical ficou associado aos espetáculos e extravagâncias da Velha Hollywood e caiu em popularidade.
Mesmo assim, Hollywood conseguiu produzir alguns musicais que se encaixassem com a proposta da Nova Hollywood e obtiveram êxito como Cabaret (1972), vencedor de oito Óscars, que retrata, na Alemanha Nazista, uma cantora e dançarina estadunidense que se envolve ao mesmo tempo com um professor inglês e um nobre alemão.All That Jazz (1979), vencedor de quatro Óscars, que é um relato semi-autobiográfico da vida de Bob Fosse que venceu o Óscar, Tony, Grammy e Emmy. Os musicais da mundialmente famosa Barbra Streisand conseguiram um êxito modesto de público como a canção tema do filme The Way We Were (1973), ficando no topo das paradas musicais.
Ainda nessa década de 70, houve musicais que, na época, foram um fracasso de crítica, mas caíram no gosto do público, como The Rocky Horror Picture Show (1975) e Grease(1978). Os dois hoje são clássicos e Grease é a maior bilheteria de um musical na América do Norte. A década também viu o fracasso de grandes produções como The Wiz (1978), que, apesar de ter um elenco grandioso incluindo figuras como Michael Jackson e Diana Ross e a direção do veterano Sidney Lumet, além das indicações ao Óscar, foi um fracasso de bilheteria e crítica, embora, com o passar do tempo, tornou-se um filme cult entre a população negra dos EUA e entusiastas.
Na década de 80, o ritmo foi mais fraco, produções notáveis incluem Fama, que foi bem recebido pela crítica, mas um fracasso de público. Filmes que deixaram as canções apenas como pano de fundo, enquanto se focam na dança, foram populares nos anos 80, como Dirty Dancing (1987) e Flashdance (1983) e são, por vezes, considerados musicais, embora os personagens não cantem. Na década de 90, era muito raro um filme musical, como é hoje, porque criou-se o ditame que o público não gosta do gênero por causa das baixas bilheterias. No entanto, a Walt Disney Pictures obteve um êxito incrível de bilheterias com suas animações musicais nos anos 90, no período conhecido como Renascimento da Disney, que inclui A Pequena Sereia (1989), A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992) e O Rei Leão (1994), que, na época, foi a segunda maior bilheteria de todos os tempos, arrecadando mais de 700 milhões de dólares ao redor do mundo.
Para te ajudar a viajar no tempo através dos musicais, o Beco traz uma lista que, para os fãs do gênero, é o mais puro deleite:
Show Boat é uma produção cinematográfica dos EUA, produzido no ano de 1936, dirigida por James Whale e baseado no livro ‘Show Boat’, de Edna Ferber, publicado em agosto de 1926. O romance estreou como musical na Broadway, a cargo de Jerome Kern e Oscar Hammerstein II, com enorme sucesso. Esta é a segunda adaptação do livro para o cinema (houve uma parcialmente falada em 1929). Teve ainda uma outra adaptação cinematográfica famosa, em 1951, dirigida por George Sidney e estrelada por Howard Keel, Ava Gardner e Kathryn Grayson.
O conta a história de Magnólia Hawks, uma moça de dezoito anos, vinda de uma família de artistas que administra um barco de shows, o “Cotton Blossom”, cruzando o Rio Mississippi. Sua melhor amiga, Julie LaVerne (a atriz principal dos espetáculos, mulata, mas passando-se por branca) é forçada a abandonar o barco por conta de sua origem, levando com ela Steve Baker, seu marido branco com quem, pela lei da época, não está legalmente casada.
Magnólia, então, substitui Julie como principal artista da companhia. Ela conhece o simpático jogador profissional Gaylord Ravenal e casa-se com ele. Junto com sua filha recém-nascida, o casal muda-se para Chicago, onde vivem do produto das apostas de Gaylord. Após cerca de dez anos, ele atravessa um longo período de perdas no jogo e abandona Magnólia, acreditando estar causando a infelicidade da mulher com essas perdas. Magnólia então é forçada a criar sua filha sozinha. Julie também é abandonada pelo marido e torna-se irremediavelmente uma alcoólatra.
Julie, então, ajuda Magnólia a tornar-se um sucesso nos palcos de Chicago, depois do abandono de Ravenal. Na maior alteração do filme em relação à peça de teatro (e a todas as outras versões da história), o casal volta a reunir-se no teatro onde a filha, Kim, está estreando seu primeiro show na Broadway, ao invés de no barco, onde a história começou.
O ator shakespeariano Paul Robeson, que interpreta o personagem “Joe” e que canta o clássico Old Man River no filme era ativista negro e comunista e, por isso, perseguido pelo governo americano. O diretor Whale é mais lembrado por ter dirigido os filmes Frankenstein e A Noiva de Frankenstein, e foi retratado no filme Gods and Monsters (no Brasil, Deuses e Monstros) de 1998, com Sir Ian McKellen. Este filme ocupa a 24ª colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.
The Wizard of Oz (no Brasil, O Mágico de Oz) é um filme americano de 1939, produzido pela Metro-Goldwyn-Mayer. É baseado no livro infantil homônimo de L. Frank Baum, no qual a garota Dorothy é capturada por um tornado no Kansas e levada a uma terra fantástica de bruxas, leões covardes, espantalhos falantes e muito mais. Estrelado por Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger, Jack Haley, Bert Lahr, Billie Burke e Margaret Hamilton.
Mesmo não sendo o primeiro filme produzido em Technicolor (como muitos acreditam), O Mágico de Oz faz um uso notável da técnica: as sequências no Kansas possuem um preto-e-branco com tons em marrom, enquanto que as cenas em Oz recebem as cores do Technicolor.
É considerado “culturalmente, historicamente, visualmente e esteticamente significante” pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e foi selecionado para ser preservado no National Film Registry em 1989. Over the Rainbow foi apontada pelo American Film Institute como melhor canção de filme da história na Lista das melhores canções de filmes estadunidenses. Vencedor de dois Oscars em 1940 como Melhor banda sonora e Melhor canção original.
Singin’ in the Rain (no Brasil, Cantando na Chuva) é um filme estadunidense do gênero comédia musical, dirigido e coreografado por Gene Kelly e Stanley Donen e estrelado por Kelly, Donald O’Connor e Debbie Reynolds. O filme se passa nos anos 20, em Hollywood, na transição do cinema mudo para o cinema falado. Ocupa a primeira colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.
O filme foi um sucesso modesto quando lançado pela primeira vez, com vitória de O’Connor como Melhor Ator no Globo de Ouro. No entanto, foi-lhe conferido o status legendário por críticos contemporâneos. Agora, é frequentemente descrito como um dos melhores musicais de todos os tempos, superando a Lista de musicais do AFI de 100 anos, e ocupando a quinta posição em sua lista atualizada dos maiores filmes americanos em 2007.
Quase todas as músicas de Cantando na Chuva não foram escritas para o filme (com exceção de “Moses Supposes”), sendo selecionadas de outros filmes, e o roteiro foi montado a partir dessas músicas (outro filme que utilizou essa prática foi Moulin Rouge! de 2001, também um musical).
My Fair Lady (Minha Bela Dama, no Brasil) é um filme estadunidense de 1964 do gênero comédia musical, dirigido por George Cukor e baseado na peça teatral Pigmalião, de George Bernard Shaw.
Conta a história de Eliza Doolittle, uma mendiga que vende flores pelas ruas escuras de Londres em busca de uns trocados. Em uma dessas rotineiras noites, Eliza conhece um culto professor de fonética, Henry Higgins, e sua incrível capacidade de descobrir muito sobre as pessoas apenas através de seus sotaques. Quando ouve o horrível sotaque de Eliza, aposta com o amigo Hugh Pickering, que é capaz de transformar uma simples vendedora de flores numa dama da alta sociedade num espaço de seis meses.
Vencedor de oito Oscars nas categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Rex Harrison), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia – Colorida, Melhor Figurino – Colorido, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som. Vencedor nas categorias do Globo de Ouro de Melhor Filme – Comédia ou Musical, Melhor Ator – Comédia ou Musical (Rex Harrison) e Melhor Diretor. Vencedor de um BAFTA de Melhor Filme e Vencedor nas categorias de Melhor Filme e Melhor Ator (Rex Harrison) no NYFCC Awards.
The Sound of Music (A Noviça Rebelde, no Brasil) é um filme norte-americano de drama musical dirigido e produzido por Robert Wise. Baseado no livro de memórias The Story of the Trapp Family Singers, escrito por Maria von Trapp, o trabalho é uma adaptação do musical homônimo lançado em 1959, sendo roteirizado por Ernest Lahman, que adaptou o roteiro a partir do libreto do musical, escrito por Howard Lindsay e Russel Crouse. As canções são de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II, sendo que Irwin Kostal encarregou-se das passagens instrumentais.
Protagonizado por Julie Andrews e Christopher Plummer — que interpretam respectivamente Maria e Capitão von Trapp —, o filme narra as aventuras de uma jovem mulher austríaca que estuda para se tornar uma freira em Salzburgo no ano de 1938 e acaba sendo enviada para a casa de campo de um oficial da marinha viúvo e aposentado para ser a governanta de seus sete filhos. Depois de trazer música e amor para as vidas das crianças através da bondade e paciência, ela se casa com o Capitão e, juntamente com as crianças, descobre uma maneira de sobreviver à perda de sua terra natal através da coragem e da fé.
Lançado em 2 de março de 1965 nos Estados Unidos, The Sound of Music foi inicialmente recebido de forma mista por críticos de cinema, porém, conseguiu ser universalmente aclamado. Como resultado, obteve diversos prêmios, como cinco Oscars em 1966, incluindo o de Melhor filme. Em termos comerciais, obteve um resultado bastante positivo, substituindo E o vento levou como o filme com maior bilheteria na época de seu lançamento, arrecadando mais de US$ 286 milhões em âmbito global e tornando-se um dos filmes mais populares de todos os tempos, sendo selecionado em 1998 pela American Film Institute (AFI) como o 55º melhor filme norte-americano de todos os tempos e o quinto melhor filme musical da história, além de ter sido preservado na National Film Registry pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, em 2001, por ser “culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo”.
Sua trilha sonora correspondente produzida por Neely Plumb e relançada diversas vezes converteu-se no álbum mais vendido no Reino Unido nos anos de 1965, 1966 e 1968, e no segundo mais vendido no país durante a década de 1960, e popularizou músicas como a faixa-título, “My Favorite Things”, “Climb Ev’ry Mountain” e “Do-Re-Mi”.
Funny Girl (Funny Girl – Uma garota genial, no Brasil) é um filme norte-americano de 1968 do gênero drama biográfico musical, dirigido por William Wyler. Relata a vida da comediante Fanny Brice, desde o início no Lower East Side de Nova Iorque, até chegar ao sucesso com o espetáculo Ziegfeld Follies, e também sobre o seu casamento com o primeiro marido, Nick Arnstein. A obra imortalizou Barbra Streisand no papel principal.
Venceu um Oscar e um Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Barbra Streisand). A trilha sonora traz as canções do álbum que viraram clássicas: “People” (regravada por uma enormidade de artistas), e “Don’t Rain On My Parade” e “My Man” (cantada em um dos programas da série Glee). O álbum ganhou um disco de ouro em dezembro de 1968 e um disco de platina em novembro de 1986, nos Estados Unidos, e um disco de Ouro, no Canadá, por 50 mil cópias vendidas.
Grease (no Brasil, Nos Tempos da Brilhantina) é um filme estadunidense de 1978, dirigido por Randal Kleiser e com a participação de John Travolta e Olivia Newton-John. O orçamento de Grease foi de 6 milhões de dólares, com arrecadação mundial de 394 milhões de dólares, sendo, até hoje, o filme musical de maior arrecadação de bilheteria nos Estados Unidos.
É um musical inspirado em um musical homônimo com participação do próprio John Travolta em 1971, passado na Califórnia no final da década de 50 e começo da década de 60. O filme conta a historia de um casal de estudantes, Danny (John Travolta) e Sandy (Olivia Newton-John), que trocam juras de amor no verão, mas se separam, pois ela voltará para a Austrália. Entretanto, os planos mudam e Sandy, por acaso, se matricula na escola de Danny. Para se exibir para os amigos, ele infantilmente a esnoba, mas os dois continuam apaixonados, apesar do relacionamento ter ficado em crise. Esta trama serve como plano de fundo para retratar o comportamento dos jovens da época.
Chicago é um filme musical cômico norte-americano dirigido e coreografado por Rob Marshall e com roteiro de Bill Condon. Foi lançado originalmente em 27 de dezembro de 2002 pela Miramax Films e teve um orçamento de 40 milhões de dólares.
O filme explora o tema do status de celebridade instantânea na cidade de Chicago da década de 1920. Chicago venceu seis prêmios Oscar em 2003, incluindo o de melhor filme do ano. Foi o primeiro musical a receber este prêmio desde Oliver!, de 1968. O musical ocupa a 12.ª colocação na lista dos 25 maiores musicais do cinema americano, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.
Ganhou os Oscars de Melhor filme, Melhor atriz co-adjuvante (Catherine Zeta-Jones), Melhor edição, Melhor figurino, Melhor direção de arte e Melhor mixagem de som, além dos Globos de ouro de Melhor filmes, Melhor ator (Richard Gere) e Melhor atriz (Renée Zellweger).
Chicago foi muito bem recebido pela crítica especializada. De acordo com o site Rotten Tomatoes, de cada 10 críticas que o filme recebeu, 8,7 foram favoráveis. De acordo com as críticas do que o site define como os melhores comentaristas de cinema, 9,2 em cada 10 foram favoráveis. Já de acordo com o Metacritic, de cada 10 críticas, 8,2 eram favoráveis.
O filme foi aclamado por vários críticos de jornais famosos. De acordo com Desson Thomson, do Washington Post, é “o musical mais emocionante, inteligente e excitante desde Cabaret“. De acordo com Jonathan Foreman do New York Post, o filme é melhor do que o musical que o deu origem. Para Wesley Morris do Boston Globe, é apenas um pouco mais simpático e gentil do que o musical.
Além de ter sido bem recebido pela crítica, Chicago também foi muito bem recebido pelo público. O filme, que custou 45 milhões de dólares para ser produzido, arrecadou mais de trezentos milhões nas bilheterias de todo o mundo.Isso significa que seu lucro foi cerca de quatro vezes maior do que seu custo. De acordo com o website Box Office Mojo, Chicago é o segundo musical com a maior bilheteria de todos os tempos, perdendo apenas para Grease de 1978.
Mamma Mia! é um filme musical de 2008, adaptação ao cinema da peça musical homônima, dirigido por Phyllida Lloyd e escrito por Benny Andersson e Björn Ulvaeus. A peça foi criada uma década antes por Catherine Johnson. Tanto o filme como o musical foram baseados nas canções do grupo pop sueco ABBA.
O filme, cujo título deriva da famosa canção de 1975 “Mamma Mia”, foi produzido pelo Universal Studios em conjunto com a empresa de Tom Hanks, Playtone, e a Littlestar. Foi lançado em 3 de Julho na Grécia e em 18 de Julho nos Estados Unidos.
Meryl Streep, no papel de Donna Sheridan, é a protagonista do musical. Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgård desempenham o papel de três homens que procuram saber qual deles é o pai da filha de Donna, Sophie, papel interpretado por Amanda Seyfried. O filme foi rodado na ilha grega de Escíatos, nas Espórades.
La La Land (La La Land – Cantando Estações, no Brasil) é um filme estadunidense de 2016 dirigido e escrito por Damien Chazelle. Estrelado por Ryan Gosling, Emma Stone, John Legend e Rosemarie DeWitt, segue a história de um músico e uma aspirante a atriz que se conhecem e se apaixonam em Los Angeles. O título é uma referência à cidade na qual o filme é ambientado e ao termo lalaland, que significa estar fora da realidade.
Chazelle idealizou o roteiro em 2010, mas não conseguiu reproduzi-lo tão rápido devido à falta de estúdios dispostos a financiá-lo ou aceitá-lo como estava escrito. No entanto, após o sucesso de seu filme Whiplash (2014), o projeto foi apoiado pela Summit Entertainment. La La Land teve sua primeira aparição no Festival de Cinema de Veneza em 31 de agosto de 2016 e lançado de forma limitada em seu país de origem em 9 de dezembro. Desde então, arrecadou mais de 226 milhões de dólares em todo o mundo.
La La Land recebeu inúmeras críticas positivas e foi considerado um dos melhores filmes de 2016. Os críticos elogiaram o roteiro e a direção de Chazelle, as performances de Gosling e Stone, a trilha sonora de Justin Hurwitz e os números musicais. Na edição do Globo de Ouro de 2017, a obra estabeleceu um recorde de mais prêmios conquistados, com sete vitórias: melhor filme de comédia ou musical, melhor diretor, melhor ator, melhor atriz, melhor roteiro, melhor trilha sonora e melhor canção por “City of Stars”.
Damien Chazelle é um cara corajoso. Depois do brilhante Whiplash: Em Busca de Um Sonho (2014), o jovem diretor arrisca e investe num gênero decadente – o musical. Aliás, é nessa ousadia que reside parte da magia de La La Land: Cantando Estações, um musical que homenageia o cinema e os musicais da Era de Ouro em Hollywood.
Logo nos primeiros minutos o clima de nostalgia toma conta. A complexa e belíssima sequência de abertura, em meio ao caos do trânsito de Los Angeles, insere o espectador num mundo de música e cores vibrantes. É no meio do congestionamento, da fria vida urbana, que os sonhos resistem, enquanto os sonhadores lutam bravamente para torná-los realidade.
Em meio aos sonhadores conhecemos Mia (Emma Stone), uma aspirante a atriz que trabalha num café dentro de um grande estúdio de cinema. Apesar de talentosa, Mia não consegue ser aprovada em nenhuma das inúmeras audições que participa. Nos encontros e desencontros do destino, ela conhece Sebastian (Ryan Gosling), um pianista apaixonado por jazz, que sonha em abrir um bar para resgatar a antiga glória do gênero musical que tanto ama. Juntos, eles precisam encontrar o equilíbrio entre amor, realidade e sonho, numa jornada de crescimento e amadurecimento.
Emma Stone e Ryan Gosling cantam, dançam e emocionam. A química perfeita entre eles resulta num dos casais mais marcantes do cinema. Além disso, Gosling também aprendeu a tocar piano para compor seu personagem. Mas Emma Stone consegue se destacar ainda mais, esbanjando emoção e carisma toda vez que a sua personagem está em cena. O filme só confirma os dois atores entre os melhores dessa nova safra de estrelas que vêm surgindo nos últimos anos.
Fundamentado no clichê “homem encontra mulher”, o filme pode até parecer ingênuo e simples. Mas Chazelle pode ser tudo, menos ingênuo. Visionário e calculista, o roteirista e diretor faz uso de todos os elementos técnicos para contar sua história. Direção de arte, fotografia e figurinos remetem diretamente às décadas de 1950/60. Não fosse por um toque de celular aqui e acolá, o espectador facilmente acreditaria estar vendo uma produção de época.
A trilha sonora casa perfeitamente com o filme, o que é fundamental num musical. As músicas instrumentais pontuam bem as emoções retratadas, sem apelar pra melancolia. As canções não são cansativas e nem estão ali simplesmente por alegoria. Pelo contrário, são contagiantes e fazem parte da narrativa.
Repleto de referências sutis aos clássicos do cinema, em falas, cenários e ações, o musical não é simplesmente uma homenagem. É também o retrato do jovem artista que corre atrás do reconhecimento por seu trabalho. Um caminho de muitas dificuldades e desilusões, que na maioria dos casos acaba em frustração, com a morte do sonho. Aliás, essa é a principal reflexão levantada pelo filme. O que somos capazes de fazer para alcançar os nossos sonhos?
Um presente fino em meio a tanta pirotecnia das produções mais recentes do cinema, La La Land: Cantando Estações chega como um refresco. E também como uma aula de história. A reinvenção de um gênero, outrora muito bem-sucedido, e hoje desprezado pela indústria cinematográfica.
Aconteceu na noite do último domingo (08/01), em Los Angeles, a cerimônia do Globo de Ouro, prêmio organizado pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood. O evento abre a temporada de premiações do cinema americano em 2017.
O grande destaque foi o musical La La Land: Cantando Estações, que venceu todas as sete categorias em que foi indicado – melhor trilha sonora, canção, roteiro (Damien Chazelle), ator (Ryan Gosling), atriz (Emma Stone), direção (Damien Chazelle) e filme de comédia ou musical. Esse número bate o recorde como produção que mais venceu prêmios na história do Globo de Ouro, ultrapassando os clássicos Um Estranho no Ninho e O Expresso da Meia-Noite, ambos com seis prêmios cada.
Moonlight: Sob a Luz do Luar ganhou na categoria de melhor filme de drama. Já como série dramática para TV, The Crown conseguiu desbancar fortes candidatos como Game of Thrones e Westworld.
Meryl Streep foi a homenageada da noite, recebendo o prêmio Cecil B. DeMille pelo conjunto da carreira. A cerimônia também foi marcada pelo tributo às atrizes Carrie Fisher e Debbie Reynolds, mãe e filha, que faleceram com apenas um dia de diferença em dezembro de 2016.
Confira a seguir a lista completa dos ganhadores:
CINEMA
Melhor Filme – Drama
Moonlight: Sob a Luz do Luar
Melhor Filme – Comédia/Musical
La La Land: Cantando Estações
Melhor Diretor
Damien Chazelle (La La Land: Cantando Estações)
Melhor Ator – Drama
Casey Affleck (Manchester à Beira-Mar)
Melhor Atriz – Drama
Isabelle Huppert (Elle)
Melhor Ator – Comédia/Musical
Ryan Gosling (La La Land: Cantando Estações)
Melhor Atriz – Comédia/Musical
Emma Stone (La La Land: Cantando Estações)
Melhor Ator Coadjuvante
Aaron Taylor-Johnson (Animais Noturnos)
Melhor Atriz Coadjuvante
Viola Davis (Fences)
Melhor Filme de Animação
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
Melhor Filme Estrangeiro
Elle
Melhor Roteiro
Damien Chazelle (La La Land: Cantando Estações)
Melhor Trilha Sonora
La La Land: Cantando Estações
Melhor Canção Original
“City of Stars” (La La Land: Cantando Estações)
TELEVISÃO
Melhor Série de TV – Drama
The Crown
Melhor Série de TV – Comédia/Musical
Atlanta
Melhor Minissérie/Telefilme
The People v. O.J. Simpson: American Crime Story
Melhor Ator – Drama
Billy Bob Thornton (Goliath)
Melhor Atriz – Drama
Claire Foy (The Crown)
Melhor Ator – Comédia/Musical
Donald Glover (Atlanta)
Melhor Atriz – Comédia/Musical
Tracee Ellis Ross (Black-ish)
Melhor Ator – Minissérie/Telefilme
Tom Hiddleston (The Night Manager)
Melhor Atriz – Minissérie/Telefilme
Sarah Paulson (The People v. O.J. Simpson: American Crime Story)
O ano acabou de começar e o Beco Literário preparou uma seleção com os principais laçamentos do cinema para 2017. Filmes para todos os gostos, que prometem arrasar nas bilheterias do mundo inteiro. Confira alguns títulos imperdíveis que devem estrear nos próximos meses:
Assassin’s Creed
Data da estreia: 12 de janeiro
Direção: Justin Kurzel
Elenco: Michael Fassbender, Marion Cotillard, Jeremy Irons, Brendan Gleeson
No filme inspirado na franquia de sucesso dos games, Callum Lynch (Michael Fassbender) descobre que é descendente de um membro de uma sociedade secreta, a Ordem dos Assassinos. Através de memórias genéticas, Callum revive as aventuras de seu ancestral espanhol do século XV. De volta ao presente, ele terá que combater os Templários, uma organização poderosa e opressiva, inimiga dos Assassinos.
xXx: Reativado
Data da estreia: 19 de janeiro
Direção: D.J. Caruso
Elenco: Vin Diesel, Nina Dobrev, Ruby Rose, Samuel L. Jackson, Donnie Yen
Xander Cage (Vin Diesel) retorna da aposentadoria para combater um inimigo chamado Xiang, que controla uma das armas mais perigosas de todos os tempos – a “Caixa de Pandora”. Paralelamente, Cage precisa enfrentar uma resistência formada por governos corruptos do mundo todo.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
Data da estreia: 26 de janeiro
Direção: Paul W.S. Anderson
Elenco: Milla Jovovich, Ali Larter, Iain Glen, Shawn Roberts
Alice (Milla Jovovich) precisa voltar a Raccoon City, onde teve início o apocalipse zumbi, para combater as forças da Umbrella Corporation. Em sua última batalha, Alice irá contar com a ajuda de alguns novos e velhos conhecidos, na esperança de salvar a humanidade da completa destruição.
O Chamado 3
Data da estreia: 2 de fevereiro
Direção: F. Javier Gutiérrez
Elenco: Matilda Lutz, Alex Roe, Vincent D’Onofrio, Johnny Galecki
Julia (Matilda Lutz) fica intrigada quando seu namorado Holt (Alex Roe) resolve explorar a misteriosa história por trás de uma fita de vídeo amaldiçoada. Reza a lenda que todos aqueles que assistem a gravação morrem depois de sete dias.
LEGO Batman: O Filme
Data da estreia: 9 de fevereiro
Direção: Chris McKay
Elenco: Will Arnet, Michael Cera, Zach Galifianakis (vozes da versão original)
Chegou a hora do vigilante de Gotham estrelar sua própria aventura- em versão LEGO. Para salvar a cidade do Coringa, Batman terá que abandonar a fachada de justiceiro solitário, aprender a trabalhar em equipe e, quem sabe, até aprender a relaxar um pouco.
Cinquenta Tons Mais Escuros
Data da estreia: 9 de fevereiro
Direção: James Foley
Elenco: Dakota Johnson, Jamie Dornan, Kim Basinger, Tyler Hoechlin
Incomodada com as atitudes de Christian Grey (Jamie Dornan), Anastasia Steele (Dakota Johnson) decide romper o relacionamento entre os dois e focar em sua vida profissional. Sem conseguir conter o desejo, ela acaba cedendo aos jogos sexuais do empresário. Porém, revelações sobre o passado de Grey podem abalar ainda mais essa conturbada relação.
T2 Trainspotting
Data da estreia: 16 de fevereiro
Direção: Danny Boyle
Elenco: Ewan McGregor, Jonny Lee Miller, Ewen Bremner, Robert Carlyle
Vinte anos após os eventos de Trainspotting: Sem Limites (1996), Mark Renton (Ewan McGregor) volta ao único lugar que consegue chamar de casa. Spud (Ewen Bremner), Sick Boy (Jonny Lee Miller) e Begbie (Robert Carlyle) estão à sua espera. Mas ele também vai encontrar outros velhos amigos: perdas, alegrias, vingança, ódio, amizade, amor, medo, arrependimentos, autodestruição e perigos mortais.
Logan
Data da estreia: 2 de março
Direção: James Mangold
Elenco: Hugh Jackman, Patrick Stewart, Dafne Keen, Boyd Holbrook
Logan (Hugh Jackman) está perdendo suas habilidades de cura e o Professor Xavier (Patrick Stewart) sofrendo com a memória debilitada pelo Alzheimer. Mesmo assim os dois precisam combater uma corporação liderada pelo sinistro Nathaniel Essex e proteger a jovem Laura Kinney (Dafne Keen), uma poderosa mutante conhecida como X-23.
Kong: A Ilha da Caveira
Data da estreia: 9 de março
Direção: Jordan Vogt Roberts
Elenco: Tom Hiddleston, Brie Larson, John Goodman, Samuel L. Jackson
Uma expedição à procura de um soro capaz de curar todas as doenças leva um grupo de exploradores até a mítica Ilha da Caveira. Os desbravadores se aventuram nas profundezas da ilha desconhecida, tão bonita quanto traiçoeira, sem imaginar que estão no território dominado pelo lendário Kong.
A Bela e a Fera
Data da estreia: 16 de março
Direção: Bill Condon
Elenco: Emma Watson, Dan Stevens, Luke Evans, Kevin Kline
Bela (Emma Watson) é uma jovem bonita e inteligente que vive em uma aldeia com seu pai Maurice (Kevin Kline), até ser aprisionada por uma terrível criatura – que na verdade é um príncipe, amaldiçoado por sua arrogância. Para quebrar o feitiço, a Fera (Dan Stevens) precisa descobrir o amor verdadeiro, ou estará condenada a viver como uma besta para sempre.
Vida
Data da estreia: 23 de março
Direção: Daniel Espinosa
Elenco: Jake Gyllenhaal, Rebecca Ferguson, Ryan Reynolds, Hiroyuki Sanada
Seis membros da Estação Espacial Internacional descobrem as primeiras evidências de vida extraterrestre em Marte. Mas quando eles recuperam uma amostra do Planeta Vermelho, as consequências dessa pesquisa colocam em risco as vidas de todos a bordo – e de toda a humanidade.
Power Rangers
Data da estreia: 23 de março
Direção: Dean Israelite
Elenco: Dacre Montgomery, R.J. Cyler, Naomi Scott, Becky G, Ludi Lin, Elizabeth Banks
Cinco jovens irão descobrir que são os únicos que podem salvar a cidade de Angel Grove – e o planeta – de uma invasão alienígena. Mas para isso, eles precisam superar seus problemas pessoais e unir forças como os Power Rangers, antes que seja tarde demais.
Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
Data da estreia: 30 de março
Direção: Rupert Sanders
Elenco: Scarlett Johansson, Pilou Asbæk, Takeshi Kitano, Michael Pitt
Major (Scarlett Johansson) é uma ciborgue com experiência militar que comanda a Seção 9, um esquadrão de elite especializado em combater crimes cibernéticos. Mas os soldados liderados por Major terão que enfrentar um novo inimigo ainda mais mortal, rápido e inteligente que não vai parar até conseguir sabotar toda a tecnologia da Hanka Robotics.
A Cabana
Data da Estreia: 6 de abril
Direção: Stuart Hazeldine
Elenco: Sam Worthington, Radha Mitchell, Octavia Spencer, Graham Greene
Mack Allen Phillips (Sam Worthington) sofre com a perda da filha mais nova, que foi sequestrada. Há evidências de que a menina foi brutalmente assassinada numa cabana abandonada, mas o corpo nunca foi encontrado. Anos após a tragédia, Mack recebe um misterioso chamado para retornar a esse local.
Depois da aposentadoria de Brian (Paul Walker) e Mia (Jordana Brewster), Dom (Vin Diesel) e Letty (Michelle Rodriguez) levam uma vida pacata e completamente normal. Mas a adrenalina do passado volta com tudo quando uma mulher misteriosa (Charlize Theron) faz com que Dom retorne ao mundo do crime e da velocidade.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
Data da estreia: 27 de abril
Direção: James Gunn
Elenco: Chris Pratt, Zoe Saldana, Dave Bautista, Bradley Cooper, Vin Diesel
A recém-formada equipe de mercenários parte numa jornada para desvendar a verdadeira ascendência do Senhor das Estrelas, Peter Quill (Chris Pratt). Antigos inimigos se tornam aliados e os personagens favoritos dos fãs das clássicas HQs virão ajudar nossos heróis à medida que o Universo Cinematográfico da Marvel continua a se expandir.
Alien: Covenant
Data da esteia: 11 de maio
Direção: Ridley Scott
Elenco: Katherine Waterston, Michael Fassbender, Danny McBride, Demian Bichir, Noomi Rapace
A caminho de um planeta remoto, a tripulação da nave Covenant descobre o que parece ser um paraíso inexplorado. Na verdade trata-se de um sombrio e perigoso mundo, habitado somente pelo androide David (Michael Fassbender), sobrevivente da amaldiçoada missão Prometheus.
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
Data da estreia: 25 de maio
Direção: Joachim Rønning e Espen Sandberg
Elenco: Johnny Depp, Javier Bardem, Brenton Thwaites, Orlando Bloom, Kaya Scodelario
O Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), que anda passando por uma onda de azar, sente os ventos da má sorte soprando com força quando os marinheiros fantasmas, liderados pelo aterrorizante Capitão Salazar (Javier Bardem), escapam do triângulo do diabo decididos a matar todos os piratas em seu caminho, especialmente Jack.
Mulher-Maravilha
Data da estreia: 1 de junho
Direção: Patty Jenkins
Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Connie Nielsen, Robin Wright, Lisa Loven Kongsli
Criada em uma paradisíaca ilha isolada, Diana descobre por um piloto americano ferido que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e, certa de que pode parar o conflito, decide deixar seu lar pela primeira vez. Travando uma guerra para acabar com todas guerras, Diana toma ciência do alcance de seus poderes e de sua verdadeira missão.
A Múmia
Data da estreia: 8 de junho
Direção: Alex Kurtzman
Elenco: Tom Cruise, Annabelle Wallis, Sofia Boutella, Russell Crowe
Apesar de ser enterrada com segurança em uma cripta nas profundezas de um deserto implacável, uma antiga princesa (Sofia Boutella), cujo destino foi injustamente tirado dela, é despertada nos dias atuais, trazendo sua maldade cultivada ao longo dos milênios e terrores que desafiam a compreensão humana.
Transformers: O Último Cavaleiro
Data da estreia: 22 de junho
Direção: Michael Bay
Elenco: Mark Wahlberg, Anthony Hopkins, Isabela Moner, Josh Duhamell
Optimus Prime descobre que seu planeta natal, Cybertron, está morto, e que ele foi responsável por matá-lo. O Autobot encontra uma maneira de trazer o planeta de volta à vida, mas para isso precisa encontrar um artefato que está escondido na Terra.
Meu Malvado Favorito 3
Data da estreia: 29 de junho
Direção: Kyle Balda e Pierre Coffin
Elenco: Steve Carell, Kristen Wiig, Trey Parker, Russell Brand (vozes da versão original)
Gru (Steve Carell) e as irmãs Agnes (Elsie Fisher), Edith (Dana Gaier) e Margo (Miranda Cosgrove) terão um novo vilão pra enfrentar. Balthazar Bratt (Trey Parker) foi uma criança muito famosa nos anos 80 por estrelar um programa de TV, quando seu show foi cancelado ele pegou ódio por todas as pessoas e agora seu plano é dominar o mundo.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
Data da estreia: 6 de julho
Direção: Jon Watts
Elenco: Tom Holland, Zendaya, Marisa Tomei, Robert Downey Jr., Michael Keaton
Sob o olhar de Tia May (Marisa Tomei) e de seu novo mentor Tony Stark (Robert Downey Jr.), o jovem Peter Parker/Homem-Aranha(Tom Holland) tenta se readaptar à rotina diária na escola. Porém surge uma nova ameaça: o vilão Abutre (Michael Keaton). Agora o Cabeça de Teia precisa entrar novamente em ação para provar o seu valor e proteger tudo o que considera importante para si.
Planeta dos Macacos: A Guerra
Data da estreia: 13 de julho
Direção: Matt Reeves
Elenco: Andy Serkis, Woody Harrelson, Judy Greer, Steve Zahn
Os primatas liderados por César (Andy Serkis) ofereceram paz, mas os humanos não aceitaram o acordo. Agora eles serão forçados a entrar em guerra contra um exército, liderado por um tirano coronel (Woody Harrelson). O conflito vai colocar os líderes frente a frente, numa batalha que irá determinar o destino das espécies.
Carros 3
Data da estreia: 13 de julho
Direção: Brian Fee
Elenco: Owen Wilson, Jason Pace (vozes da versão original)
Surpreendido por uma nova geração de corredores incrivelmente rápidos, Relâmpago McQueen é repentinamente afastado do esporte que ama, após um grave acidente que pode colocar em risco seu futuro nas corridas. Mas ele vai receber um importante apoio pra retornar às pistas e provar que ainda é o melhor corredor do mundo.
A Torre Negra
Data da estreia: 27 de julho
Direção: Nikolaj Arcel
Elenco: Idris Elba, Matthew McConaughey, Tom Taylor, Abbey Lee
Roland Deschain (Idris Elba) é um pistoleiro que percorre o mundo em busca da Torre Negra, um prédio mágico que está prestes a desaparecer. Essa busca envolve uma intensa perseguição ao poderoso Homem de Preto (Matthew McConaughey), passagens entre tempos diferentes, encontros intensos e confusões entre o real e o imaginário.
Blade Runner 2049
Data da estreia: 6 de outubro
Direção: Denis Villeneuve
Elenco: Ryan Gosling, Harrison Ford, Robin Wright, Jared Leto
Trinta anos após os eventos do primeiro filme, um novo blade runner, o policial K (Ryan Gosling), do Departamento de Los Angeles, desenterra um segredo que tem o potencial de mergulhar o que sobrou da sociedade em caos. A descoberta de K o leva a uma missão para buscar Rick Deckard (Harrison Ford), um ex-blade runner que está desaparecido há três décadas.
Thor: Ragnarok
Data da Estreia: 2 de novembro
Direção: Taika Waititi
Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Cate Blanchett, Mark Ruffalo, Anthony Hopkins
Na esperança de salvar Asgard do apocalipse, Thor (Chris Hemsworth) e Hulk (Mark Ruffalo) partirão em uma jornada a um planeta distante, onde encontrarão as ninfas Valquírias, a heroína Valquíria (Tessa Thompson) e a vilã Hela (Cate Blanchett).
Liga da Justiça: Parte Um
Data da estreia: 16 de novembro
Direção: Zack Snyder
Elenco: Ben Affleck, Henry Cavill, Gal Gadot, Jason Momoa, Ezra Miller, Ray Fisher
Movido por sua fé restaurada na humanidade e inspirado pelo sacrifício do Superman (Henry Cavill), Bruce Wayne (Ben Affleck) convoca sua nova aliada Diana Prince (Gal Gadot) para o combate contra um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam com agilidade um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação da liga de heróis sem precedentes – Batman, Mulher-Maraviha, Aquaman (Jason Momoa), Cyborg (Ray Fisher) e The Flash (Ezra Miller) -, poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque.
Star Wars: Episódio VIII
Data da estreia: 14 de dezembro
Direção: Rian Johnson
Elenco: Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Adam Driver, Mark Hamill, Carrie Fisher
Ainda sem título oficial, sinopse e trailer divulgados, o Episódio VIII deve acompanhar a jornada de Rey (Daisy Ridley) pelos caminhos da Força, orientada por Luke Skywalker (Mark Hamill). Enquanto isso, Kylo Ren (Adam Driver), guiado pelo Supremo Líder Snoke (Andy Serkis), está prestes a concluir seu treinamento no Lado Sombrio.