Tags

apenas um dia

Colunas, Livros

Especial dia dos namorados: 5 livros melosinhos para entrar no clima

Hoje, dia dos namorados, é o dia do romance, do amor, do chocolate, do filminho água com açúcar para curtir agarradinho e, por que não, dos livros. Sim, para entrar no clima desse dia cut cut, o Beco traz 5 dicas de livros beeeem românticos para você entrar no clima e sair distribuindo coraçõezinhos por aí.

1 – Como eu era antes de você, Jojo Moyes

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.

Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

2 – Apenas um dia, Gayle Forman

A vida de Allyson Healey é exatamente igual a sua mala de viagem: organizada, planejada, sistematizada. Então, no último dia do seu curso de extensão na Europa, depois de três semanas de dedicação integral, ela conhece Willem. De espírito livre, o ator sem destino certo é tudo o que Allyson não é. Willem a convida para adiar seus próximos compromissos e ir com ele para Paris. E Allyson aceita. Essa decisão inesperada a impulsiona para um dia de riscos, de romance, de liberdade, de intimidade: 24 horas que irão transformar a sua vida.
‘Apenas um Dia’ fala de amor, mágoa, viagem, identidade e sobre os acidentes provocados pelo destino, mostrando que, às vezes, para nos encontrarmos, precisamos nos perder primeiro… Muito do que procuramos está bem mais perto do que pensamos.

3 – Um homem de sorte, Nicholas Sparks

Logan é um jovem que esteve no Iraque com as forças dos Estados Unidos. Em um dia de treinamento ele encontra, no meio do deserto, uma foto de uma garota loira e linda. De início ele coloca aquela foto no mural para que o dono a encontre novamente. Mas passa algum tempo e ninguém a tira de lá, então, ele resolve tira-la de lá e guarda-la com ele. Após sobreviver a vários atentados e bombas e após vários jogos ganhos, Victor, seu amigo e também fuzileiro, tenta convencê-lo de que essa sorte sem tamanho tem vindo daquela foto. Ele era um homem de sorte graças àquela garota, graças àquela foto. Após cinco anos, seguindo o conselho de Victor, ele resolve sair em busca da garota da foto. Ele devia um obrigado a ela. Afinal, graças àquela foto, ele estava vivo até aquele dia. Porém a única pista que ele tinha era uma dedicatória atrás da foto com a inicial ‘E.’. Após várias procuras na própria foto Logan consegue imaginar onde ‘E.’ estaria. E foi então que ele resolveu rodar os Estados Unidos inteiro à pé com seu fiel amigo Zeus, um pastor alemão.

4 – Meu romeu, Leisa Rayven

Cassie está prestes a realizar o grande sonho – estrelar um espetáculo na Broadway. O que ela não esperava era ter que enfrentar o reencontro com o ex-namorado, que será novamente protagonista ao seu lado, em uma peça cheia de romance e cenas quentes. Trabalhar com Ethan traz o passado à tona, e lembra a Cassie que o que existe entre eles vai muito além de simples química.

5 – Eleanor & Park, Rainbow Rowell

Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

 

Atualizações, Resenhas

Resenha: Apenas um ano, Gayle Forman

Em Apenas um Dia, os momentos de paixão entre Allyson e Willem foram interrompidos de maneira abrupta, lançando a jovem em um abismo de questionamentos e dor. Agora a história é contada pela voz de Willem. Sem saber exatamente o que o atraiu na garota de olhos grandes e jeito comportado, o rapaz inicia uma busca obsessiva por pistas que levem até a sua Lulu mesmo sem saber sequer o seu nome verdadeiro

Atenção! Esse texto contém spoilers do primeiro livro #1 Apenas um Dia

Apenas um Ano” foi mais ou menos o tempo que esperei esse livro chegar em minhas mãos. Quando terminei o primeiro livro da série “Apenas um dia” só faltei cair morta no chão de ansiedade e incredulidade. Vamos recapitular um pouco em como estamos nessa história? No primeiro livro, após acompanhar a história linda de como Allyson/Lulu conheceu Willem e de como eles passaram juntos as melhores 24 horas da vida, ver a separação e a decepção que Allyson sentiu me doeu bastante. Mas fiquei impressionada com a força que a personagem teve ao se transformar na pessoa que ela realmente quer ser.

De uma forma ou de outra, todos nós vivemos sob as expectativas dos que nos rodeiam. Em menor ou maior grau, estamos sempre com medo de decepcionar nossos pais, nossos amigos e aqueles que colocam em nosso colo desejos e sonhos que as vezes nem são nossos. Allyson cresceu para ser alguém que já tinha um futuro predestinado, e não teve tempo (e nem vontade) de descobrir quem ela realmente queria ser. Ao conhecer Willem, uma pessoa que vive uma vida oposta da sua: sem regras, sem horários e sem metas de vida, ela percebe que a vida não pode ser planejada ou medida. Não se pode colocar nosso amor em gráficos ou nossas risadas em cronogramas.

Ao enfrentar seus pais e contrariar seus planos futuros, Allyson sai em busca de Willem, pesquisando de todas as maneiras possíveis como encontrar o menino que mudou todo o curso do seu futuro. E imagine para nós, leitores, o que foi acompanhar um ano de buscas, pesquisas, google, viagens, curso de francês, pra quando ela finalmente encontra Will… o livro termina!

Para quem se interessou, a resenha completa de Apenas um Dia você encontra AQUI

Voltando a nossa resenha de hoje: após passar longos meses esperando essa continuação, no momento que esse livro chegou em minha casa, sentei e só levantei quando terminei. Eu estava muito curiosa: o que Will ia falar? Qual era a explicação pro seu sumiço no quarto branco? Onde ele estava durante esse ano? E me deparei com a feliz surpresa do livro ser narrado por Willem! Ele começa exatamente no dia seguinte após as 24 horas em Paris, e somos finalmente capazes de entender o que houve naquela fatídica manhã.

Fiquei muito tensa com o desenrolar dos fatos e o desencontro dos dois. Mesmo já sabendo o que iria acontecer, e que ele nunca iria conseguir voltar a tempo de encontrar Allyson, eu sofri com Will olhando o relógio, saindo as pressas do hospital e correndo em direção a um quarto há muito tempo já vazio.

Nos capítulos seguintes, acompanhamos a vida de Willem por todo o ano e nos apaixonamos (ou re-apaixonamos) pelo rapaz. É maravilhoso descobrir as histórias por trás das ações de Will, o que houve em sua vida para que ele seja tão desprendido e toda mágoa que ele esconde atrás de um sorriso safado de um ator de rua. Ouso dizer que Will é um personagem muito mais profundo que Allyson, e que a sua visão dos fatos me pareceu muito mais real.

“Naquela ocasião, não entendi. O amor não é algo que se protege. É algo que se arrisca”.

Após um tempo em que Will tenta refazer sua vida, ele também começa a procurar por sua Lulu (e senti até um aperto no coração saber que nossa mocinha está fazendo o mesmo, do outro lado do mundo). Entre encontros e desencontros, buscas e mais buscas, terminamos o livro da mesma forma que o primeiro: no reencontro.

Tenho pra mim que Gayle Forman é adepta de algum tipo de ritual: todo o livro dela tem que acabar no clímax (“Se eu ficar”, “Apenas um dia”…) e nisso, nós leitores ficamos ansiosos e extremamente curiosos, sofrendo de uma úlcera gástrica por estresse enquanto a continuação não é publicada…

A editora Novo Conceito fez um trabalho fantástico com a capa (com pequenas imagens clássicas e marcantes pra quem leu a história) e que faz par com a nova capa relançada do primeiro livro. O último livro da trilogia (que na verdade é um conto) se chama “Apenas uma noite” e ainda não tem previsão de publicação no Brasil (mas euzinha não vou aguentar e provavelmente lerei em inglês mesmo!).

Acompanhei em dois livros completamente diferentes uma mesma história de amor. Acompanhei dois personagens amadurecendo e se apaixonando, mesmo que distantes. E ambos lutando pelo mesmo sentimento, cada um a sua maneira. Recomendo demais as duas leituras, e aguardo ansiosamente pela terceira!

Resenhas

Resenha: Apenas um dia, Gayle Forman

A vida de Allyson Healey é exatamente igual a sua mala de viagem: organizada, planejada, sistematizada. Então, no último dia do seu curso de extensão na Europa, depois de três semanas de dedicação integral, ela conhece Willem. De espírito livre, o ator sem destino certo é tudo o que Allyson não é. Willem a convida para adiar seus próximos compromissos e ir com ele para Paris. E Allyson aceita. Essa decisão inesperada a impulsiona para um dia de riscos, de romance, de liberdade, de intimidade: 24 horas que irão transformar a sua vida. Apenas um Dia fala de amor, mágoa, viagem, identidade e sobre os acidentes provocados pelo destino, mostrando que, às vezes, para nos encontrarmos, precisamos nos perder primeiro… Muito do que procuramos está bem mais perto do que pensamos.

Não é nada fácil não colocar expectativas em um livro da Gayle Forman. Depois do estrondoso sucesso “Se eu ficar” (que rendeu filme, continuação de livro etc) todos nós esperávamos muito da autora que nos emocionou com Mia e Adam.

“Apenas um dia” é dividido em duas partes: a Allyson de antes e a Allyson de depois. A Allyson de antes é uma menina extremamente metódica, responsável e que sempre faz tudo de acordo com o planejamento dos seus pais: ir bem na escola, participar de atividades extracurriculares, se inscrever para medicina na faculdade… Todo o seu dia é planejado, minuto por minuto e nem ela mesma tinha se dado conta do quanto era infeliz até conhecer Willem.

Willem é um ator que não tem endereço fixo: gosta de viajar, atuar, de tomar decisões impulsivas e ver onde a vida vai levá-lo a cada oportunidade que agarra. Ao apresentar uma peça na praça, Willem vê Allyson e sua melhor amiga, e se encanta pela nossa protagonista. Enquanto conversam, Allyson diz que em sua eurotrip com colegas (totalmente planejada e supervisionada por uma professora, é claro) eles não tiveram a oportunidade de conhecer Paris. Willem acha isso um absurdo, e a convida para conhecer a cidade. Assim mesmo, como se não fosse nada viajar com um desconhecido para uma terra qualquer.

Allyson, que teve toda sua vida regrada, acha a ideia uma loucura, mas não consegue conter o sentimento de cometer uma loucura de qualquer jeito, uma vez na vida, pra variar. Tomada pela ideia de “essa será a última (bem… e primeira) loucura antes de entrar pra faculdade e ser responsável” ela entra no trem pra Paris com Willem, Allyson não se preocupa nas horas de viagem, nos pontos turísticos que irão conhecer, nem se preocupa com ficar sem dinheiro ou se perder. Ela só quer fazer algo que nunca fez antes: aguardar o inesperado e se surpreender.

“Neste momento, tenho a impressão de que o trem não está me levando a Paris, mas a algum lugar completamente novo.”

Juntos os dois vivem um dia maravilhoso. Conhecendo a Paris que todos os turistas conhecem, mas também a Paris que só quem é íntimo vai saber desvendar. Conhecendo um ao outro e descobrindo os defeitos e qualidades que fazem você se apaixonar e em apenas um dia Allyson se apaixona por Willem (e você leitor, também). Talvez esse sentimento não seja apenas pelo “Willem”em si, mas por toda a simbologia que ele traz: a liberdade, poder fazer suas próprias escolhas e aproveitar tudo que a vida tem para oferecer mesmo que não tenhamos planejado aquilo.

“Se o tempo pode ser fluido, então talvez algo que seja apenas um dia possa continuar para sempre.”

A segunda parte do livro – Allyson de depois – começa depois das melhores 24 horas da sua vida. Enquanto ela segue em frente, tentando equilibrar seus planos e sua recém adquirida vontade de viver o presente, Ally se lembra de Willem mais do que deveria. É nessa segunda parte que realmente nos envolvemos com a história. As reflexões sobre quem somos e o que desejamos ser no futuro, sobre planejamentos e arrependimentos fazem qualquer um rever todos os seus conceitos e se apegar cada vez mais a Allyson. E não é à toa que ficamos muito felizes quando nossa mocinha resolve procurar Willem de novo, seja lá em que lugar do mundo ele estiver…

Eu terminei o livro chocada. Exatamente igual ao fim de “Se eu ficar”, eu não conseguia acreditar que passei a página e… eram os agradecimentos! Novamente, Gayle investe no suspense, garantindo que os fãs aguardem ansiosos pelo próximo lançamento.

Parabéns Gayle, você atingiu seu objetivo. Cá estou eu contando os dias por “Apenas um ano” que está previsto para ser publicado no segundo semestre de 2015, além de Just One Night (Apenas uma Noite, em tradução livre), um spin-off em formato de eBook (ainda sem anúncio de tradução para o português).