Resenhas

Resenha: As Vinhas da Ira, John Steinbeck

Ganhador dos dois principais prêmios da literatura (Putlizer e o Nobel), As vinhas da ira traz ao leitor uma odisseia colossal sobre os problemas da sociedade estadunidense perante a horrível crise de 29.

Steinbeck, em sua obra prima, convida o leitor a embarcar na dura e árdua viagem da família Joad em busca de uma vida melhor e emprego. Começando essa tortuosa aventura, temos Tom Joad, um homem que acabou de sair da prisão e vai atrás de seus parentes, sendo que este é surpreendido quando descobre que toda a sua família vai rumar para Califórnia atrás de emprego e moradia digna. Com esse fio, John Steinbeck nos submerge à terrível crise de 29.

Quando peguei As vinhas da ira pra ler, não fazia ideia de que seria um livro tão denso, pesado e triste. Por recomendação da minha professora de literatura (obrigado, Helena!), decidi ver porque a obra máxima de Steinbeck era tão aclamada. Não é pra menos. Começando por ser um romance histórico e tratar de um tema tão delicado e difícil. O maior impacto que as páginas trazem ao leitor são a memória de que muitas famílias passaram por aquelas mesmas situações que os Joad viveram. Além disso, a construção dos dramas entre o elenco, os capítulos em que havia todo um questionamento filosófico sobre o homem, a terra e o poder foram sensacionais.

Para mim, bons livros são como As vinhas da ira. Obras que trazem reflexões, que nos transforma como pessoas, que abrem a nossa mente, que nos fazem pensar que retrata algo que nossa sociedade já passou.

Intenso, duro, triste, mas sensacional. As vinhas da ira é uma obra prima e merece ser lida. Steinbeck tem um lugar reservado em meu coração e minha admiração completa.

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