Fiz da lâmina minha caneta.
Escrevi em cursiva, seu nome na minha pele, marcando-te em mim pela eternidade.
Descrevi nosso amor em pequenas palavras:
Submissão entre os prazeres, suspiros e falta de coragem nos meus lábios.
Um riso abaixo da clavícula, um beijo na bochecha. Segredo foi sussurrado pela faca na minha orelha. Eternidade, cumplicidade e jovens, foram rasgados como uma ciranda em meus pulsos.
E redenção, bem na minha nuca.
Deixei minhas costas nuas para um dia você poder terminar de me escrever.