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Séries já finalizadas que valem a pena assistir

Algumas séries podem já ter terminado há um certo tempo, mas com certeza se mantém vivas para muitos fãs, que continuam recomendando e as enaltecendo mesmo com o seu fim. Por isso, separamos as séries já finalizadas que se mantêm relevantes mesmo após seu término e continuam soando atuais. Confira:

 

GOSSIP GIRL

 

https://www.youtube.com/watch?v=4CUkDugQy40

 

Quando as palavras “finalizadas” e “atuais” se juntam em uma frase para falar de séries se torna impossível não pensar em Gossip Girl logo de cara. A série estreou em 2007, há exatos 10 anos e é o exemplo de história que permaneceria a mesma se fosse produzida hoje. Com uma narradora misteriosa que posta todas as fofocas do Upper East Side em um blog, a comunicação rápida era o foco da produção estrelada por Leightoon Meester e turma: mesmo com celulares não tão modernos, o mailling de SMS se mostrou muito eficiente. Antes mesmo do Twitter começar a bombar, parecia que as notícias em 140 caracteres iria dominar o universo jovem em questão de tempo, e foi o que aconteceu.

Além disso, alguns clichês que conquistam o público fácil foram apostados ao longo de suas 6 temporadas: o pobre menino bolsista que se apaixona pela aluna mais rica e bonita da escola, a amiga com inveja da mais poderosa, a luta de egos, envolvimento com drogas e as primeiras experiências sexuais. Uma receita que não tinha como dar errado e que chama atenção até agora.

 

GLEE

 

 

Não podemos afirmar com total certeza se Glee foi a primeira série musical da história da TV, mas com certeza podemos afirmar que a primeira que se tornou relevante. Estreando em 2009, a série mudou o paradigma da televisão, surpreendendo a todos que duvidavam do sucesso de um produto tão diferente no horário nobre da televisão americana. Glee não apenas se mantinha no topo de audiência como colocou álbuns e inúmeras músicas no topo das paradas musicais. A história de um “clube do coral” fracassado que aos poucos foram se aprimorando, conquistando novos membros não seria o único chamariz da produção de Ryan Murphy: a personagem Sue Sylvester roubou o foco em muitos momentos com seu jeito explosivo e forma de ditar o roteiro em diversos momentos (sua intérprete, Jane Lynch ganhou um Emmy graças a Sue).

Apesar de derrapar ao decorrer de suas 6 temporadas, é impossível ver Glee passando em algum canal de TV e pular de canal.

 

UGLY BETTY

 

 

Sabe a fórmula de sucesso que nunca dá errado em nenhuma parte do mundo? Ugly Betty é mais um desses clássicos. A série é derivado da novela colombiana “Yo Soy Betty La Fea”, que ganhou 22 versões ao redor do mundo, entre elas a mexicana “A Feia Mais Bela” e a brasileira, produzida pela RecordTV, “Bela, A Feia”. Ugly Betty estreou em 2006, sendo a primeira adaptação do roteiro para formato de seriado.

A base era a mesma: uma mulher competente não encontrava emprego por conta de sua aparência e aceita um emprego de assistente para não ficar desempregada. Se apaixona pelo chefe, fica bonita em certo momento e tudo aquilo que já temos decorado. Mas Ugly Betty nos conquistas por seus personagens próprio que insistem em roubar a cena: Wilhemina Slater, interpretada pela fantástica Vanessa Abrams faria qualquer vilã mexicana chorar de ódio. Mas o melhor mesmo é seu assistente Marc e a recepcionista Amanda, que destilam o melhor do veneno e ironia por onde passam e praticam o bullying diário com a pobre Betty.

 

 

 

DOWNTON ABBEY

 

 

A série britânica produzida entre 2010 e 2015 se passa no início do século XX, nos mergulhando na rotina da aristocracia inglesa e de seus criados. É quase regra assistir alguns episódios e depois passar alguns minutos na Wikipédia se inteirando sobre alguns momentos chave da história mundial: a 1ª Guerra Mundial, a quebra da bolsa de Nova York em 1924 e a evolução dos direitos e deveres das mulheres são pano de fundo para história.

Com produção impecável e aquele jeito de família que você se acostuma a seguir a rotina, contamos com a atuação brilhante de Maggie Smith. A atriz vencedora de um Oscar até dá um jeito de encaixar referências de Harry Potter em alguns momentos, nos fazendo lembrar imediatamente da querida Minerva McConagall.

 

THE GOOD WIFE

 

https://www.youtube.com/watch?v=794S24yzbAI

 

Produzido entre 2009 e 2016, The Good Wife é aquele primor de série. É aquilo que todos os fãs de Scandal, How To Get Away With a Murder e séries do tipo deve assistir pois The Good Wife é a referência destas séries. A história de Alicia Florrick que vê o marido advogado do Estado preso após um escândalo sexual e resolve voltar ao mercado de trabalho após 13 anos vivendo para a família e para casa. O melhor disso tudo? É baseado em uma história real!

Suas 7 temporadas são recheadas de plowtwists do tipo que vão te deixar com vontade de terminar todas de uma única vez.

E você, tem alguma série que se encaixaria em nossa lista? Conta pra gente! Caso contrário, já tem 5 opções para colocar na sua lista de “séries para ver”.

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5 séries para você maratonar nas suas férias

Como é bom esse período de férias, ficar em casa fazendo vários nada, né? Melhor ainda é ficar em casa assistindo série! Aqui tem uma listinha só com série linda e cheirosa pra você aproveitar nas suas férias. Já abre a Netflix ou prepara o Torrent, pegue uma almofada e divirta-se!

1. SCANDAL

× Drama político
× Temporadas: 6 / Disponível na Netflix: 5
× Número de episódios lançados até hoje (14/01/2017): 90
× Sinopse: Todo mundo tem segredos e Olivia Pope (Kerry Washington) dedicou sua vida a proteger e defender as imagens públicas da elite, mantendo esses segredos em segredo. Pope e sua equipe triunfam quando se trata de fazer o trabalho para seus clientes, mas torna-se evidente que esses “gladiadores em ternos”, que se especializam em corrigir a vida de outras pessoas, têm dificuldade para arrumar os problemas mais próximos – os seus próprios.
× Elenco: Kerry Washington, Tony Goldwyn, Bellamy Young, Jeff Perry

× Scandal é a série menos conhecida da Shondaland atual e eu sinto muito por aqueles que não a conhecem. A série tem personagens ótimos com uma trama tão boa quanto How to get away ou Grey’s (até melhor, muitas vezes). Olivia Pope e seus gladiadores trabalham para resolver escândalos políticos enquanto lidam com seus próprios problemas e trabalho e vida pessoal acabam se interligando, se já não estavam. É a parte suja da política que você sabe que é suja, mas não tinha ideia do quanto. Shonda Rhimes é um gênio da TV e Scandal só reafirma isso.
× Trailer:

 

 

 

2. BROOKLYN NINE-NINE

× Comédia
× Temporadas: 4 / Disponível na Netflix: 2
× Número de episódios lançados até hoje (14/01/2017): 80
× Sinopse: Brooklyn Nine-Nine conta o dia a dia de uma delegacia de polícia no distrito do Brooklyn, Nova York. O protagonista é Jake Peralta (Andy Samberg), um detetive que, assim como seus colegas, não leva o trabalho a sério. Tudo muda quando o severo Capitão Raymond Holt (Andre Braugher) entra na delegacia.
× Elenco: Andy Samberg, Andre Braugher, Melissa Fumero, Terry Crews

× A melhor série de comédia no ar. É isso, ponto final. Próximo.
Brincs, vou desenvolver aqui um pouco mas eu realmente acredito que é a melhor série de comédia que temos atualmente.
Sabe quando as pessoas começam a falar que não dá pra ser engraçado sem ofender ninguém, que as pessoas ficam de mimimi, se doendo por tudo etc? O negócio é que DÁ SIM, AMIGO, B99 mostra isso. A série já começa dando um banho de representatividade no seu elenco principal e ao longo de seus episódios vai quebrando esteriótipos e fazendo a gente morrer de rir ao mesmo tempo. É aquela série que se você estiver tendo um dia ruim, é só assistir um episódio e seu astral melhora.
× Trailer:

https://youtu.be/i69rgj0s9fw

 

 

 

3. SHERLOCK

× Drama
× Temporadas: 4 / Disponível na Netflix: 3
× Número de episódios lançados até hoje (14/01/2017): 11 episódios + 1 especial de natal (muitas vezes o especial é tido como quarto episódio da terceira temporada, inclusive na Netflix)
× Sinopse: Co-criado por Steven Moffat (Doctor Who) e Mark Gatiss (Being Human, Doctor Who), Sherlock estrela Benedict Cumberbatch como Sherlock Holmes e Martin Freeman como seu amigo leal, o Dr. John Watson. Rupert Graves interpreta o Inspetor Lestrade. É um show emocionante e acelerado ambientado na moderna Londres.
Nesta adaptação única, os detalhes icônicos dos livros originais de Sir Arthur Conan Doyle permanecem. Eles moram no mesmo endereço, 221B Baker Street, têm os mesmos nomes, e em algum lugar lá fora, Moriarty está esperando por eles. Steven Moffat diz: “As histórias de Conan Doyle nunca foram sobre casacos e luz de gás, eles são sobre a detecção brilhante, vilões terríveis e crimes de coagulação de sangue – e, francamente, para o inferno com a crinolina. Outros detetives têm casos, Sherlock Holmes tem aventuras, e isso é o que importa.”
× Elenco: Benedict Cumberbatch, Martin Freeman, Mark Gatiss, Amanda Abbington, Rupert Graves

× Minha série favorita. Mark Gatiss e Steven Moffat mostram sua genialidade ao longo desses poucos mas incrivelmente ótimos episódios. A série tem um hiatus longo e uma temporada curta mas acredite em mim, vale a pena. Poderia ficar horas falando sobre mas infelizmente não tem como. Benedict Cumberbatch poderia ganhar um prêmio a cada episódio de tão boa que é a atuação dele. A série tem seus defeitos? Opa, tem sim (poucos se for comparado com o que é visto atualmente rs), poderia ficar horas falando sobre isso também mas isso não tira a qualidade da série, que vem acumulando prêmios renomados e fãs ao longo dos anos e ao redor do mundo. Não espere episódios fieis aos contos de Sir Arthur Conan Doyle (a própria sinopse diz detalhes) e também não espere nada como os filmes de Robert Downey Jr. A série tem sua própria interpretação de Sherlock, focada mais nos personagens que nos casos em si, e é uma das melhores coisas que você vai assistir. Confie em mim e aperte o play sem medo.
× Trailer (infelizmente não achei legendado, assim que achar atualizo aqui):

 

 

 

4. THIS IS US

× Drama/Comédia
× Temporadas: 1 / Disponível na Netflix: 0
× Número de episódios lançados até hoje (14/01/2017): 11
× Sinopse: Às vezes a vida vai te surpreender. Estrelando Mandy Moore (Um Amor Para Recordar), Milo Ventimiglia (Heroes, Gilmore Girls) e Sterling K. Brown (The People vs. OJ Simpson: American Crime Story), esta série refrescantemente honesta e provocadora segue um conjunto único. À medida que seus caminhos se cruzam e suas histórias de vida se entrelaçam de maneiras curiosas, descobrimos que vários deles compartilham o mesmo aniversário e muito mais do que ninguém esperaria. Do escritor e diretores de “Crazy, Stupid, Love” vem uma dramédia moderna e inteligente que irá desafiar suas presunções diárias sobre as pessoas que você acha que sabe.
× Elenco: Milo Ventimiglia, Mandy Moore, Sterling K. Brown, Chrissy Metz, Justin Hartley

× A série estreiou em 2016 e já se consolidou como uma das melhores “dramédias”, com reconhecimento não só do público mas da mídia e das premiações: elenco e série foram indicados ao Globo de Ouro. O episódio piloto é tão bom que quando assisti senti vontade de abraçar o computador e agradecer a Deus por essa preciosidade. Os personagens estão sendo bem construídos, com passado e presente no mesmo episódio, levando a entender o personagem e a criar um vínculo com ele (mesmo quando ele parece ser um idiota completo). Milo Ventimiglia e Sterling K. Brown dão um show nessa série. Você vai chorar, rir, se surpreender e chorar mais um pouco e quando o ep acaba você vai querer mais.
× Trailer:

 

 

 

 

5. GOTHAM

× Drama/Adaptação de HQs
× Temporadas: 3 / Disponível na Netflix: 2
× Número de episódios lançados até hoje (14/01/2017): 55
× Sinopse: Novo recruta do Departamento de Polícia de Gotham da capitã Sarah Essen, o detetive James Gordon se junta com Harvey Bullock para resolver um dos casos de maior destaque de Gotham: o assassinato de Thomas e Martha Wayne. Durante sua investigação, Gordon conhece o filho dos Wayne, Bruce, agora sob os cuidados de seu mordomo Alfred Pennyworth, o que incentiva Gordon ainda mais a capturar o assassino misterioso. Ao longo do caminho, Gordon deve enfrentar a máfia liderada por Carmine Falcone, bem como muitos dos futuros vilões de Gotham, como Selina Kyle, Edward Nygma e Oswald Cobblepot. Eventualmente, Gordon é forçado a formar uma improvável amizade com Bruce Wayne, que irá ajudar a moldar o futuro do menino em seu destino de se tornar O Cavaleiro das Trevas.
× Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz, Sean Pertwee

× Quando se ouve falar da DCTV, os nomes citados sempre são Flash, Supergirl e Arrow, nunca Gotham. A ideia de ver Gotham no seu início, a ascensão dos vilões, a transformação de Bruce Wayne em Batman, foi uma das melhores coisas que a DCTV fez. Os vilões continuam sendo vilões tem morte até não poder mais mas por contarem com um texto bom e mais tempo de tela, a série faz o que muitos filmes não conseguem: desenvolver o vilão e fazer o público se apegar a eles – talvez não gostar do mesmo jeito que gostam do Batman mas definitivamente você tem uma ligação com aquele vilão que você sabe que é ruim, que no futuro vai ferrar o Bruce, mas não consegue evitar.
× Trailer:

https://youtu.be/SlO2S3FWY40

 

 

 

 

Vocês acharam que eu não ia indicar Grey’s hoje né?

BÔNUS: GREY’S ANATOMY

× Drama Médico
× Temporadas: 13 / Disponível na Netflix: 12
× Número de episódios lançados até hoje (14/01/2017): 277
× Sinopse: Os médicos do Grey Sloan Memorial Hospital lidam diariamente com as consequências da vida ou da morte – é entre eles que encontram conforto, amizade e, por vezes, mais do que amizade. Juntos estão descobrindo que nem a medicina nem os relacionamentos podem ser definidos em preto e branco. A vida real só vem em tons de cinza.
× Elenco: Ellen Pompeo, Patrick Dempsey, Sandra Oh, Katherine Heigl, Sarah Drew, Debbie Allen

× Essa é pra quem quer maratonar MESMO. Grey’s Anatomy já é praticamente um clássico da televisão e chega na décima terceira temporada se mantendo estável. É quase impossível alguém nunca ter ouvido falar dela ou até mesmo já ter pego spoiler sem querer. Intercalando temporadas ótimas com boas, é uma ótima indicação para quem quer passar o dia inteiro assistindo TV (assisti seis temporadas em uma semana). A série é cheia de drama e tem alguns character development tão bons que dá até vontade de chorar.
× Trailer:

https://youtu.be/MeuMaZTXPdc

 

Filmes

Xoxo: Gossip Girl está de volta?

Hello Upper East Siders! Após quatro anos desde o último episódio, existe a remota possibilidade de um breve retorno de Gossip Girl.  Isso mesmo, Blair e Serena podem ser vistas juntas novamente.

O canal americano E! foi conversar diretamente com os criadores do sucesso, o produtor Josh Scwartz e a escritora Stephanie Savage, e a resposta foi imediata: “Nós não exploramos muito nossas conversas sobre isso. Talvez! Seria interessante uma nova temporada da série em uma época de Snapchat, Instagram e outros aplicativos de mídia sociais”. O que demonstra que os planos ainda não são concretos, mas que a possibilidade não é totalmente descartada para ambos.

Blake Lively, a Serena, já deixou claro que sente falta dos tempos de GG: “Seria divertido voltar. Tivemos os melhores anos de nossa vida fazendo a série. Acho que todos do elenco gostariam de voltar. Eu sinto falta, às vezes”, o que já facilitaria bastante na hora de transformar os planos em realidade.

Ontem, 27 de julho, a hashtag GossipGirlDay ficou em primeiro lugar entre os assuntos mais comentados do Twitter e mostra a força que os fãs da série que conta a vida da elite escandalosa de Manhattan estão empolgadas com essa possiblidade.

 

 

Com seis temporadas entre 2007 e 2012 e baseado na série de livros de Cecily von Ziegesar, Gossip Girl conta a histórias de jovens privilegiados em uma escola no East Side de Nova York e é narrado por uma blogueira anônima (até o último episódio), que manda mensagens de texto e mantém blogs (será que tinha twitter) para manter todos informados sobre os acontecimentos dos jovens.

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Atualizações, Filmes

Confira as datas de estréia de todas as séries na fall season

Finalmente ABC divulgou nesta terça (28) a data de estreias das novas temporadas de suas séries, sendo a última entre as redes de televisão aberta nos EUA a liberar seu calendário completo para o Fall Season 2016. Agora já temos o calendário completo (abaixo).

Na próxima semana, teremos o retorno da Shondaland com as novas temporadas de “Grey’s Anatomy” e “How To Get Away With Murder”, lembrando que a  nova série “Notorius” entra no lugar de “Scandal” (por conta da gravidez de sua protagonista, Kerry Washington, foi adiada para 2017).

Confira agora o calendário completo das estreias:

Segunda-feira, 12 de setembro
Dancing with the Stars

Quarta-feira, 14 de setembro
Blindspot

Segunda-feira, 19 de setembro
The Voice
The Good Place (exibição especial)
Gotham
Lucifer
The Big Bang Theory
Kevin Can Wai

Terça-feira, 20 de setembro
Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D.
The Voice
This Is Us
Brooklyn Nine-Nine
New Girl
Scream Queens
NCIS
Bull
NCIS: New Orleans

Quarta-feira, 21 de setembro
The Goldbergs
Speechless
Modern Family
Black-ish
Designated Survivor
Law & Order: SVU
Chicago PD
Lethal Weapon
Empire

Quinta-feira, 22 de setembro
Grey’s Anatomy
Notorious
How to Get Away with Murder
Superstore
The Good Place (novo dia e horário)
Chicago Med
The Blacklist
Rosewood
Pitch

Sexta-feira, 23 de setembro
Last Man Standing
Dr. Ken
Caught on Camera With Nick Cannon
Dateline NBC
The Exorcist
MacGyver
Hawaii Five-0
Blue Bloods

Domingo, 25 de setembro
Once Upon A Time
Secrets and Lies
Quantico
Bob’s Burgers
The Simpsons
Son of Zorn
Family Guy
The Last Man on Earth

Quarta-feira, 28 de setembro
Criminal Minds
Code Black

Domingo, dia 02 de outubro
NCIS: Los Angeles
Madam Secretary
Elementary

Segunda-feira, 03 de outubro
Conviction
Timeless
Scorpion

Terça-feira, 04 de outubro
The Flash
No Tomorrow

Quarta-feira, 05 de outubro
Arrow
Frequency

Segunda-feira, 10 de outubro
Supergirl
2 Broke Girls

Terça-feira, 11 de outubro
The Middle
American Housewife
Fresh Off the Boat
The Real O’Neals
This Is Us
Chicago Fire

Quinta-feira, 13 de outubro
DC’s Legends of Tomorrow
Supernatural

Segunda-feira, 17 de outubro
Jane the Virgin
The Odd Couple

Sexta-feira, 21 de outubro
The Vampire Diaries
Crazy Ex-Girlfriend

Segunda-feira, 24 de outubro
Man with a Plan

Quinta-feira, 27 de outubro
The Big Bang Theory
The Great Indoors
Mom
Life in Pieces
Pure Genius

Livros, Resenhas

Resenha: A Maldição do Vencedor, Marie Rutkoski

Kestrel quer ser dona do próprio destino. Alistar-se no Exército ou casar-se não fazem parte dos seus planos. Contrariando as vontades do pai – o poderoso general de Valória, reconhecido por liderar batalhas e conquistar outros povos -, a jovem insiste em sua rebeldia. Ironicamente, na busca pela própria liberdade, Kestrel acaba comprando um escravo em um leilão. O valor da compra chega a ser escandaloso, e mal sabe ela que esse ato impensado lhe custará muito mais do que moedas valorianas. O mistério em torno do escravo é hipnotizante. Os olhos de Arin escondem segredos profundos que, aos poucos, começam a emergir, mas há sempre algo que impede Kestrel de tocá-los. Dois povos inimigos, a guerra iminente e uma atração proibida… As origens que separam Kestrel de Arin são as mesmas que os obrigarão a lutarem juntos, mas por razões opostas. A Maldição do Vencedor é um verdadeiro triunfo lírico no universo das narrativas fantásticas. Com sua escrita poderosa, Marie Rutkoski constrói um épico de beleza indômita. Em um mundo dividido entre o desejo e a escolha, o dominador e o dominado, a razão e a emoção, de que lado você permanecerá?

A Maldição do Vencedor é o primeiro livro da trilogia do Vencedor, lançado pela editora Plataforma 21.

Felizmente, posso dizer que o conteúdo da sinopse está no livro, mas com algumas ressalvas. Da primeira vez que ouvi falar em A Maldição do Vencedor, já estava pra lá de saturado de young adults assim, então nem dei muita bola. Até que a história de Kestrel foi traduzida e uma amiga (que é muito exigente) se mostrou interessada e aí, fui atrás de conhecer melhor. Comecei a ler na livraria e lá mesmo terminei, para a minha surpresa. Não é o melhor livro do mundo e passa longe de início de trilogia mais empolgante, mas uma coisa preciso admitir: Rutkoski soube como me fisgar.

Começando pela sua escrita simples e rápida, as páginas fluem com facilidade, além disso, os capítulos curtos também ajudaram.
Uma coisa que me surpreendeu durante a leitura foi a evolução dos personagens, porque de início, achei a Kestrel bem bobinha, mas com o decorrer da história a garota foi mostrando para o que veio, e eu achei bem bacana.
Outro ponto bem interessante e relevante desse livro é que Marie Rutkoski soube traçar muito bem o romance com a trama, coisa que é bem difícil encontrarmos por aí. Ela não deixa o romance interferir de maneira direta no decorrer dos acontecimentos. Além disso, gostei da construção da paixão entre os dois protagonistas, apesar dos clichês.

O que eu posso dizer para vocês sobre A Maldição do Vencedor é: se você tá procurando algo inovador ou coisa do tipo, não irá encontrar nele. Mas agora se você busca um passatempo, uma leitura leve pra se divertir e ficar torcendo para o que vai acontecer em seguida, embarque na jornada de Kestrel.

A Maldição do Vencedor fica longe de ser um livro original, de ser bombástico, de ser inovador e de ser o melhor livro que você vai ler. Porém, Marie Rutkoski fez um bom trabalho. Recheado de ação e intriga, é impossível não ficar ansioso para o próximo volume, mesmo a história sendo previsível.

Além disso, o trabalho da Plataforma 21 nesse livro está impecável. Vale a pena adquirir o físico. A lombada é LINDA!!

Atualizações, Filmes

Viola Davis e Kerry Washington fundam produtora independente

As atrizes Viola Davis e Kerry Washington, protagonistas das séries “How to get away with murder” e “Scandal”, respectivamente, resolveram fundar uma produtora independente nos EUA.

Viola Davia comoveu todo mundo com seu belíssimo discurso no Emmy de 2015, quando afirmou que a única coisa que separa as mulheres negras de todas as outras pessoas, é a falta de oportunidades. O preconceito racial e o de gênero criam disparidades e desigualdades enormes na sociedade e, na a indústria cinematográfica isso não seria diferente.

Então, essas mulheres poderosas não esperaram que essa triste realidade mudasse sozinha, decidiram fazer a diferença agora, fundando a “JuVee Productions”, que, em parceria com o grande conglomerado de TV, a ABC, criará projetos para plataformas digitais, streaming, transmissão e conteúdo de cabo.

“Começamos JuVee Productions porque queríamos ver nas telas, narrativas que refletem nossa cultura multi-étnica e de múltiplas possibilidades. Queríamos ser uma parte da narrativa clássica e, nós não queremos esperar.

Eu acredito fortemente na importância de ter um lugar na mesa, o que torna a criação desta empresa de produção emocionante para mim. É uma honra estar em um ponto na minha carreira, em que posso ajudar a criar projetos que são emocionantes, necessários e refletem, verdadeiramente, o mundo em torno de nós.”

São projetos como esses, que nos enchem de esperança de que caminhamos para um futuro mais igualitário e justo, que não exclui ninguém, independente de etnia, gênero, nacionalidade e classe.

Atualizações

5 séries para você aprender um pouquinho mais sobre o feminismo

Hoje em dia muito se fala sobre feminismo. Apesar de o assunto estar em alta, muita gente ainda confunde seu significado ou não sabe o que é. O post de hoje traz 5 séries que te ajudam a entender melhor o que é o movimento e por quais causas ele luta.
1) How to get away with murder
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A série produzida pela rainha Shonda (mesma criadora de Grey’s anatomy, Scandal e a estreante The catch) conta a vida de Annalise Keagton, uma advogada renomada, e seus alunos iniciantes. Ainda que o foco central da narrativa sejam crimes e ações judiciais, a personalidade de Annalise é sempre abordada com extrema importância dentro do contexto. A professora e advogada é uma mulher negra, de meia idade, bissexual que tenta sobreviver em um mundo que repele tudo o que ela é. O discurso de Annalise é cheio de frases marcantes que defendem não só a mulher mas também as pessoas precisam ser aceitas como são.
2) Jessica Jones
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Jessica Jones é uma das poucas séries de super heróis que mostra uma super heroína que não vive em função do bandido e nem do mocinho. A personag em principal foi abusada física e
psicologicamente durante anos por um homem, Killgrave, que tem o poder de fazer as pessoas o obedecer sob qualquer circunstância. A série narra a luta de Jessica e sua amiga Trish para se livrar de Killgrave e impedir que ele continue machucando outras pessoas. Apesar de ter super poderes, a narrativa é focada no lado humano de Jessica e em como ela precisa superar a violência sofrida para voltar a viver normalmente.
3) Orange is the new black
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A série da Netflix baseada em fatos reais (inspirada no livro de mesmo nome) conta a história de Piper Kerman, que foi presa após transportar o dinheiro gerado pelo tráfico internacional de drogas por influência de sua então namorada Alex Vause. Enquanto tenta se acostumar dentro da penitenciária, Piper também passa por transformações internas a respeito de sua sexualidade e seus pontos de vista. Além de Piper, a série mostra o antes e o depois da vida de várias prisioneiras que estão tentando sobreviver dentro do lugar. A série sempre levanta questões de gênero, sexualidade e igualdade social.
4) Scandal
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Shonda nos traz mais uma vez a mulher em foco. Scandal conta a história de Olivia Pope e seus associados. Olivia comanda uma empresa que resolve problemas da classe alta, trabalha como assessora da casa branca e tem um caso com o presidente dos Estados Unidos. Seu romance com o presidente (que é casado) é o destaque da série. Por diversas vezes a série procura mostrar que apesar de estar envolvida com o homem mais poderoso do mundo Olivia ainda é uma mulher independente que tem sua própria identidade e não pode ser resumida apenas em uma amante. A esposa do presidente, Mellie, é um show a parte. Ela é retratada como uma mulher forte que precisa se reerguer e mostrar que é muito mais do que a esposa do presidente.
5) The 100
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Apesar não muito conhecida, The 100 traz lições importante sobre o papel da mulher na sociedade. Clarke ficou confinada em uma sociedade no espaço e foi mandada a terra com outras 99 pessoas (consideradas criminosas) para testar se a terra ainda é habitável. A líder do grupo enfrenta muitas dificuldades por muitas vezes precisar se posicionar e não ser levada a sério porque é uma mulher. A série ainda conta com Lexa, interesse amoroso de Clarke, uma guerreira que é a Líder de um grupo inimigo. Clarke se esforça para se manter em seu papel além de ter que lidar com os seus sentimentos
Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Spotlight – Segredos Revelados

Em tempos de mídias golpistas e parciais, que fazem de tudo por uma boa história, que aliás, nem precisa ser boa, ou mesmo verídica, mas precisa render. Spotlight traz uma visão do que o jornalismo realmente deveria ser: ético, justo, que expõe ao público informações verdadeiras, crimes que ficaram impunes e que não tenta manipular o leitor. O jornalismo que trabalha para o bem da sociedade.

“Spotlight” é a equipe de investigação do Jornal “The Boston Globe”, formada por Michael Rezendes (Mark Ruffalo), Sasha Pfeiffer (Rachel McAdams), Matty Carroll (Brian D´Arcy James) e chefiada por Walter Robinson (Michael Keaton). A equipe descobre casos isolados de padres da Igreja Católica da arquidiocese de Boston que abusaram sexualmente de crianças e, como esses casos, mesmo sendo de conhecimento de vários líderes religiosos e de outros setores da sociedade, foram encobertos e permaneceram impunes por um longo tempo.

Eles resolvem então, fazer uma investigação a fundo, entrevistam adultos que foram abusados por padres quando eram crianças, advogados e o próprio cardeal. Acabam se deparando com uma realidade grotesca e repugnante, casos de pedofilia são muito mais numerosos do que eles podiam imaginar, é um problema enorme dentro da Igreja Católica, que com seu poder gigantesco, conseguiu abafar os escândalos. Em momento algum o filme critica a religião católica, mas sim, a instituição, que como toda instituição formada por homens, é falha.

Os jornalistas conforme prosseguiam em suas investigações, viram que os padres, geralmente abusavam de crianças de classes mais baixas, em situação de grande vulnerabilidade, cativavam-nas e depois as abusavam, roubando a infância delas, a dignidade e a fé. A Igreja, quando tinha ciência dos casos, fazia de tudo para acobertar os criminosos, mudando eles de paróquia, diocese ou simplesmente, afastando-os por “problemas de saúde”.

A história de “Spotlight – Segredos revelados” é baseada em fatos reais. Boston tem uma das maiores comunidades católicas dos Estados Unidos, mais de 70 padres foram acusados de pedofilia, tornando o escândalo mundial e trazendo muita dor de cabeça ao Vaticano. É comovente ver como os jornalistas se envolveram pessoalmente com o caso, principalmente Mike Rezendes, interpretado brilhantemente por Mark Ruffalo, sendo ele português, tem uma relação mais forte com o catolicismo, então fica extremamente decepcionado e horrorizado com o que descobre.

Tom McCarthy, o diretor do longa, coloca-nos dentro da redação do jornal, é possível ver como as coisas funcionam lá e como os repórteres vão a campo atrás de informações e documentos. A Igreja possui um esquema obscuro, dificulta burocraticamente o acesso a documentos com informações ruins sobre seus sacerdotes, faz um jogo sujo e vai contra os dogmas dela mesma.

O filme prende nossa atenção do começo ao fim, ficamos motivados em saber mais e mais sobre a história. O que também achei interessante foi como cada jornalista da equipe foi afetado com o caso, Matty, por exemplo, fica assustado ao saber que um dos pedófilos é seu vizinho e alerta aos seus filhos evitar passar perto da casa do padre. Sasha, que costumava ir a igreja com sua avó, não consegue mais ir, não consegue esquecer das entrevistas emocionadas que fez com as vítimas. Cada um deles sabe a enorme responsabilidade que eles têm de trazer a verdade a tona.

A atuação de todos é muito boa, segura e precisa. Mas quem se destacou foi, sem dúvida, Mark Ruffalo. Ele incorporou o jornalista de uma tal maneira que nos faz esquecer que é apenas um filme. Trouxe toda a paixão que Mike tem por sua profissão e em fazer o bem para os outros. Todos os personagens são trabalhados de forma bastante realista e fiel à história verdadeira. O filme se concentrou na vida dos personagens enquanto profissionais, não sabemos muito do lado pessoal de cada um.

Spotlight tem um ritmo lento e rápido ao mesmo tempo, lento pois não possui clímax, momentos dramáticos, nesse sentido o filme é bastante morno e, rápido, pois é fácil ficar perdido em meio a tantas informações e descobertas, é necessário estar atento a tudo o que eles falam.

O diretor inseriu em diversas cenas uma monumental Igreja no plano de fundo e à frente uma escola ou parquinho, onde seria um lugar de acolhimento e amor, passa a ser assustador e opressor. O interior da igreja também é caracterizado de forma em que ficasse um clima pesado. Boston é sempre mostrada de maneira fria e escura.

O ambiente do “The Boston Globe” é claro, limpo e usa tonalidades de branco e cinza, trazendo um aspecto higiênico e frio. A sala de Spotlight tem um acesso mais difícil dentro do prédio do Jornal,fica “escondida”, reclusa, afastada de todo resto, podemos entender isso como uma referência aos segredos que essa sala guarda.

A trilha sonora é muitas vezes melancólica, aumenta a tensão e a dramaticidade de certos momentos. Para mim, foi muito bem pensada a cena em que a matéria, finalmente, está sendo escrita e ao fundo temos crianças de um coral da igreja cantando “Noite Feliz”, o que seria algo bonito e puro, enche-nos de horror ao pensar o que poderia ter acontecido com uma dessas crianças dentro da própria instituição religiosa.

Spotlight mostrou de forma realista, que a sociedade se cala diante de crimes sexuais e, principalmente, quando quem sofre vem de uma classe mais baixa. É mais fácil ignorar a dor e os traumas alheios. Fingir que esses abusos não acontecem dentro da própria Igreja Católica foi a opção de muitos e o filme deixa isso bastante claro.

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Coluna: Spotlight e sua denúncia sobre o silêncio

Fui ensinado de que existem três coisas que devem e merecem permanecer intocáveis: Política, futebol e religião. Você com toda certeza já recebeu esse conselho, não? Não mexe ai, isso é assunto seleto. Pois bem, eis aquele momento em que cai por terra todos esses costumes e bloqueios e você nota que política é assunto primordial para a vida de qualquer ser humano, futebol é facultativo e religião, bem, religião está por toda parte e a pessoa que se preze deve construir nem que seja um fragmento de opinião sobre isso. Já falamos por meses e meses sobre política aqui, debatemos sobre manobras, modos de se fazer política e sobre tudo o jeito como este país está sendo governado. Hoje não fugiremos da política, infelizmente (ou felizmente?), pois existem aqueles que desejam se apropriar da religião para se alavancar no meio citado. Hoje iremos nos aprofundar nos erros grotescos que ocorrem nas mais variadas religiões, falaremos sobre atos que nunca deveriam ter acontecido, e sobre os que acontecem e continuam por ser varridos para debaixo do tapete. Nossa inspiração? O longa “Spotlight”, indicado pela Academia em 6 categorias no Oscar 2016. Nosso embasamento? A falta de fé e palavra de alguns líderes.

O filme “Spotlight” trás para as telas uma investigação realizada por determinada equipe de uma jornal norte-americano sobre crimes sexuais cometidos por membros do clero da igreja católica de Boston. A partir de poucos casos descobertos de estupros e assédios cometidos por sacerdotes, os repórteres se aprofundam no caso, revelando um escândalo gigantesco, onde mais de cem vítimas foram totalizadas, isso repercutiu mundo a fora e todos nós sabemos a profundidade dos casos, até onde chegaram, como tais atos desumanos invadiram as paredes sagradas da cidade farol do catolicismo, como padres, bispos, cardeais estupraram crianças e passaram despercebidos, foram encobertos pela Igreja. Hoje temos em mente que a praça de São Pedro não só foi lavada por sangue das guerras santas, mas por lágrimas de crianças mundo a fora. O filme é de uma realidade que aterroriza, mas iremos nos conter por hora pois neste sábado uma crítica sobre o longa irá ao ar com detalhes cruciais do filme. Indicamos um outro filme com esta temática, e de certa forma avassalador assim como “Spotlight”. “O Clube” é o título do longa lançado também ano passado que conta como se dá “a punição” destes padres estupradores e criminosos perante a Igreja. Você confere o trailer abaixo:

Antes de nos aprofundarmos neste tema, é preciso dar destaque a algo: A religião é falha. Isto é fato. Não digo que suas escrituras são falhas, que pecam em cada frase, longe disso, ainda iremos falar sobre os livros sagrados pois é necessário de toda forma, mas o que desejamos passar é que a religião, por ser administrada por homens consequentemente encontra um caminho falho, já que homem nenhum é perfeito. No fim das contas, a religião é o reflexo de seus seguidores, e acima de tudo, daqueles que se dizem “Líderes” e comandantes de tal legião. Sobre os abusos sexuais até hoje são contabilizados mais e mais casos semelhantes aos descobertos em Boston, mas o ápice ocorrera durante o papado de Bento XVI. Fora lá que o mundo conseguiu encarar a face manipuladora da Igreja, novamente. O Papa sobre tal situação primeiramente proferiu declarações duvidosas, parecidíssimas com o que tanto fora repetido décadas após décadas sobre os crimes abafados. Após receber acusações de que estava por acobertar ainda mais os criminosos, o Papa remodelou seu discurso, o deixou apresentável ao público: Resumindo, falou o que os fieis e os não-fiéis desejavam ouvir, mas as ações que realmente deveriam ser tomadas só vieram emergir no papado seguinte, com o atual pontífice, Francisco, que por meio de mudanças drásticas na cúpula da religião está encaminhando uma onda de modificações no modo como a igreja reage frente a assuntos como esse. Que fique claro também outro quesito: Não se fala aqui da fé ou dos dogmas da religião, mas sim de seus representantes. Não é intensão nossa reivindicar mudanças nos dogmas religiosos, pois caso isso ocorresse deixariam de ser dogmas. Isto é assunto da Igreja para a Igreja, de determinada religião para esta e só, não cabe as pessoas que estão fora de tal âmbito querer interferir na fé alheia. Mas quando o assunto extrapola e atinge as áreas judiciais e cidadãs, bem, é dever de qualquer um, ateu, espírita, católico ou protestante, agir. Estupros que ocorrem sob o teto sacro não ficam apenas neste, eles em algum momento surgem para aqueles que procuram saber sobre e nenhuma proteção, nenhum abrigo deve ser dado para pessoas que cometem tão horrenda ação. Justiça, é a palavra-chave neste caso e nenhuma batina tem como serventia defender estrupidadores nos tribunais, pelo menos assim deveria ser.

A partir de agora colocaremos o assunto acima, que serviu como guia para onde acabamos de chegar, de lado. Spotlight é uma obra prima e nos apareceu como a ponta do iceberg. Se mergulharmos bem mais fundo veremos uma montanha grotesca de hipocrisias e atos que vão de contra ao que as seguintes religiões pregam. Sem querer, pois estava ouvindo música no youtube, deparei-me com um vídeo interessante e que me causou vergonha alheia de principio, mas após alguns segundos pude observar a gravidade de tudo aquilo. Lá está no vídeo o pastor Marco Feliciano, presidente da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento, pregando em mais um dos rotineiros cultos da Igreja. Até ai, tudo bem, nada mais normal que isso, não? Um pastor pregando? Mas o tema até que é engraçado, aos poucos o pastor vai introduzindo uma narrativa cheia de entremeios, com algumas (várias) mentiras nas suas frases, até chegar no cantor e compositor Caetano Veloso. O pastor simplesmente acusa Caetano Veloso de ter recebido auxílio de satanás, o próprio, para a venda de um disco seu que continha a música “Sozinho” (as vezes no silêncio da noite... você conhece). Feliciano neste vídeo que é antigo (2013) mas que comprova a pessoa do pastor, usa dados que para ele e seus fiéis são verídicos para destinar todo o sucesso de Caetano a pactos realizados em terreiros de candomblé. Em uma das partes do vídeo ele faz uma interpretação digna de Oscar para revelar o segredo de Caetano Veloso ter conseguido vender um milhão de cópias, e por fim fala que a força do cantor vem de uma mãe de santo, nomeada Mãe Menininha do Patuá. É ai meus amigos que a coisa começa a virar uma piada completa (já era). Quem conhece o candomblé, ou ao menos um pouco sobre a religião, sabe que um dos expoentes da mesmo é Mãe Menininha do Gantois (que na pronúncia fica Gantuá), veja, Marco Feliciano só precisaria fazer uma simples pesquisa para deixar sua fantasia ainda mais convincente, mas não, é muito trabalho para enganar milhares de fiéis. Esse discurso de Feliciano, ao colocar a Iyálorixá como servidora do demônio, e transformar os Orixás em o próprio satanás adentra na mente das pessoas, chega no ouvido de crianças, pais e mães e as deixa completamente desnorteadas. Em uma sociedade onde o negro é associado a escravidão, e religião negra é associada ao submundo por questões históricas que se transvestem nos dias de hoje para reproduzir o maior nível de preconceito possível, tais palavras vindas de um líder só pode repercutir em algo maior. E infelizmente aconteceu isso. Além do preconceito habitual gerado pelas diversas religiões em relação as de matrizes africanas (que não deve existir), um caso chocou o país há algum tempo. Uma garota, vinda do culto de candomblé, foi apedrejada. Os presentes relataram que os agressores portavam bíblias. Perceba, todo o discurso de ódio reproduzido por Felicianos nas mais diversas igrejas, independente da religião, resultam em atos fanáticos que tiram vidas ou deixam pessoas gravemente feridas. É certo que, como falei, não devemos agir no que condiz a ações internas das religiões, mas é um erro grotesco ficar parado ao ver que os atos de tais religiões em seus templos resultam em uma guerra constante nutrida de palavras de ódio e violência. O amor ao próximo, o respeito, a fraternidade ensinada por Jesus transformou-se em “desrespeitai, odiai e matarás” o teu próximo. Atingimos um estágio de alienação popular que deixa qualquer um bestializado. Voltamos a época em que negros não podem cruzar pontes, em que qualquer cidade do interior ou da capital transformou-se na nova Selma. Sobre esse processo de uso da oratória para enganar milhares com tão pouco, indicamos o filme “A Onda”, que para muitos já é clichê, mas pode servir como um “alerta” sobre determinadas coisas. Confira o trailer abaixo:

Realizando uma quebra no assunto “Intolerância religiosa”, vamos para um tópico que se enquadra muito bem nesta questão de se contradizer. Em Uberaba, centro do Espiritismo no Brasil, ano passado, presenciei uma cena que deixaria qualquer um entendedor da Doutrina revoltado. Nos foi informado que nenhuma loja da cidade estava autorizada a vender material que estivesse estampado com qualquer que fosse a figura relacionada a Chico Xavier (Grande nome da religião não só no país, mas em todo o planeta), até ai tudo bem, os responsáveis estariam preservando a imagem do médium, mas o que ocorreu, neste mesmo dia fomos até o museu destinado a Francisco Cândido Xavier e encontramos de tudo. Bolsa, chaveiro, camisa, caneca, copo, tudo que um bom capitalista iria adorar ver se encontrava no local estampados com o rosto sorridente e sereno de Chico Xavier. O que aconteceu em Uberaba (e ainda deve está acontecendo, não sei, quem for de Uberaba ou passara por lá há pouco, conte-nos nos comentários, estamos curiosos) fora nada menos que um monopólio comercial; realizado por REPRESENTANTES, eu disse, do legado do médium. Homem que pregara o desprendimento das coisas materiais. Trabalhadores de uma religião que tem como eixo principal a caridade e valorização dos bons atos, doutrina que nada necessita materialmente, mas oferece espiritual e fisicamente. Também em Uberaba, nos foi informado que em alguns centro espíritas (entre os mais de sessenta da cidade) falsos médiuns fingiam incorporar o espírito de Chico Xavier, trazendo mensagens descaradamente comerciais, e os homens e mulheres, nauseados por uma fé cega, acreditavam e atendiam as exigências demandadas pelos charlatões. No distrito central da religião no país, atos como esses se repetem e nos perguntamos: O que a religião faz sobre isso? Vou melhor formular minha pergunta: O que os representantes da religião fazem sobre isso?

Recentemente presenciamos a festa de Iemanjá em Salvador e em outras cidades do país. Milhares de pessoas enviando suas oferendas à Dona Janaína. Junto a festa também surgiu um questionamento que há tempos se vem fazendo presente mas que desta vez ganhou maior evidência: Para onde vão esses barcos e oferendas maiores? Vão para o fundo do mar que acaba por ficar poluído com uma demanda gigantesca de material que não dissolve fácil, que vai passar anos vagando por ai ou regressar para a praia. O candomblé tem seu Deus maior, Olorum, criador de tudo e todos. Fora Olorum que criara os Orixás e esses se fazem presente como entidades ligadas à natureza, eles são a natureza. Sendo assim é necessário no candomblé todo um respeito imenso para com a natureza. “Kosi Ewé, Kosi Òrìsà”, em Iorubá significa “Sem folha não há Orixá”, ou seja, sem folha não há nada, sem natureza não existe candomblé, então porque, para o culto a determinado Orixá tanto dano se causa à natureza? Líderes da religião tentam ao passar dos anos transformar os rituais, adapta-lós para a atualidade. Um filme que pode ajudar a compreensão de tal tema é “Jardim das folhas sagradas”. Nele, além da questão já levantada anteriormente, vemos o debate religioso interno sobre o sacrifício de animais nos cultos, assunto esse que não adentraremos pois não nos cabe, como já deixamos claro diversas vezes nessa coluna, modificar dogmas que não afetam a sociedade como atos ilegais e/ou possam causar danos futuros por conta de discursos de ódio ou repressão. Para dar uma olhada rápida no trailer do filme citado acima, clique no vídeo:

Como foi demonstrado, a religião é falha, por ser guiada por homens que em sua plenitude não condizem com as escrituras que seguem, ou nem mesmo em poucas parcelas são o retrato daqueles ensinamentos. Não falamos da fé, pois isso é íntimo, mas é preciso que as pessoas “orem e vigiem”, notem o que está acontecendo de errado e falem, coloquem um basta em certas atitudes que só perpetuam o ódio e o preconceito. A constituição vigente permite o culto livre, então que se faça, sem precisar ser apedrejado por adorar seu Orixá, sem ser ridicularizado por acreditar em fenômenos mediúnicos ou ter como guia milagres relatados em escrituras que para aquela pessoa é sagrada. Não se pode julgar as pessoas por suas vestes ritualísticas ou por comemorarem natal ou Hanukkah. A fé, a crença ou a descrença são pertencentes aqueles que destinam suas energias para tais, não para pessoas que em nada pertencem aquilo, mas existe um limite que não deve nem ser extrapolado por quem está fora, nem por quem está agindo em determinada situação. Não podemos fechar os olhos para estupros só porque existe uma religião envolvida, é ai que todo cidadão deve reunir forças para combater atos criminosos. Ouvir discurso de ódio, na igreja ou fora dela e ficar calado é contribuir para a proliferação deste. Escutar pastor, sacerdote, palestrante ou rabino falar que gay, negro e mulher são seres inferiores e ficar calado é fazer parte do insulto, do preconceito e da monstruosidade nutrida por determinados representantes religiosos. O longa “Spotlight”, nosso amigo que nos fez chegar até aqui, também deixa explícito uma questão básica que muitos de nós temos em mente desde que eramos um feto, e é o seguinte: Não se aposta contra a Igreja. Essa frase é repetida mil vezes durante o filme. Não se aposta contra a Igreja. Não se aposta contra a religião. Bem, amigos, é onde chegamos e por aqui nos despedimos, mas quero dizer: Quando a religião, por meio de seus representantes se mostra errática, bem, se aposta contra sim. Quando se nota que em determinado momento estado e religião são a mesma coisa e que estamos em um labirinto que de “Laico” só tem a placa, é o momento de ir contra qualquer que seja o culpado por tal erro ocorrer.

Neste sábado (10/02) nossa crítica do filme “Spotlight” entrará no ar, enquanto isso você pode ver o trailer e dar aquela conferida no filme.

Livros, Resenhas

Resenha: A Escolha, Nicholas Sparks

“Às vezes, as pessoas não têm noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem”

Travis Parker possui tudo o que um homem poderia ter: a profissão que desejava, amigos leais, e uma linda casa beira-mar na pequena cidade de Beaufort, Carolina do Norte. Com uma vida boa, seus relacionamentos amorosos são apenas passageiros e para ele, isso é o suficiente. Até o dia em que sua nova vizinha, Gabby, aparece na porta.
Apesar de suas tentativas de ser gentil, a ruiva atraente parece ter raiva dele. Ainda sim, Travis não consegue evitar se engraçar com Gabby e seus esforços persistentes o levam a uma jornada que ninguém poderia prever.
Abrangendo os anos agitados do primeiro amor, casamento e família, A Escolha nos faz confrontar a questão mais cruel de todas: Até onde você iria manter o amor de sua vida?

Este não foi, nem de perto, o primeiro livro de Nicholas Sparks que peguei para ler. É sempre bom pegar um de seus livros para ler pois ele faz jus à fama que tem no quesito de “livros que te fazem chorar baldes d’água”. Obviamente, peguei uns lencinhos e me preparei psicologicamente para as lágrimas que deveriam aparecer no decorrer dessa leitura.

O livro é contado em terceira pessoa, de modo que temos a visão dos dois personagens principais: Travis e Gabby.

Gabby é uma assistente médica que trabalha incansavelmente numa clínica pediátrica. Ela muda-se de Savannah na companhia de sua cadela Molly para Beautford, uma pequena cidade do interior, para ficar mais perto de seu namorado perfeito, porém enrolado, Kevin. Tirando o fato de que ele vinha se esquivando há quase cinco anos de um evidente matrimônio, Gabby ficou feliz em poder estar ao lado dele e achava que, dessa forma, o relacionamento poderia atingir um novo patamar.
Já Kevin não tinha os mesmos planos. Era o tipo de cara que não pensava muito no futuro, e estava mais interessado em seu trabalho com seu pai, no ramo comercial.
Dessa forma, Gabby foi se sentindo cada vez mais sozinha nessa nova cidade, afinal, não tinha ali mais nada que ela conhecesse e pudesse passar o tempo, além de sua cadela Molly. Até que ela percebe que a cadela vem agindo de forma estranha, começa a ganhar peso e bom… ela estava grávida, algo que deixou Gabby extremamente furiosa. Tão furiosa que, sem nem pensar, ela toma a decisão de atravessar o gramado e a cerca que divide seu terreno com o de Travis, dono de Moby, um cachorro que ela havia visto rondando por ali e acreditava ter engravidado sua cadela, para tirar satisfações e fazer com que ele arque com a sua parte na responsabilidade do que houve.

Travis é vizinho de Gabby. Um solteirão bonito e apaixonado por esportes radicais. Todos os seus amigos de infância se casaram, formaram família e esperam que ele faça o mesmo.
Ele gostava de levar uma vida livre e radical. Até queria formar uma família algum dia, mas isso não era algo em que ele pensasse muito… até a noite em que Gabby atravessa seu gramado acusando Moby, seu cachorro, de ter engravidado a sua cadela.
Ela chega como um furacão. Num momento de extrema loucura e abalada por tantos problemas na cabeça, Gabby faz um escândalo por acreditar que o cachorro dele tinha algo a ver com o incidente com sua cadela.

Mas a partir daí, o rumo de suas vidas muda completamente.

A atração foi instantânea. Travis não teve como se defender, mas de alguma forma, ela tomou seu coração com todo aquele jeito louco e meio impulsivo. Ele tentou se desculpar, mas Gabby não permitiu que ele falasse de maneira nenhuma.
No dia seguinte, ela levou sua cadela numa clínica e, para seu espanto, Travis era o veterinário. E para piorar sua situação, apesar de Molly estar grávida, Moby não podia ser o pai, pois ele era castrado.
Depois de muito se desculpar por suas gafes, os dois acabam se tornando amigos. Em um final de semana em que Kevin não estava na cidade, Gabby aceitou um convite de Travis para um passeio de barco com ele e seus amigos, como forma de esquecerem o que houve anteriormente. E embora fique bastante claro que os dois não se parecem em nada, é inevitável que eles se apaixonem durante o tempo que passaram juntos.

Então Gabby precisa decidir se continua com Kevin que, apesar de se esquivar do matrimonio que ela tanto deseja, ela já o conhece e sabe como ele é, ou se deve abandoná-lo para ficar com Travis, que tem um jeito muito diferente do dela.

A essa altura da história, pensei que essa era a tal escolha a que se refere o título do livro e, para falar a verdade, fiquei bem desanimada, pois achei que o restante da história era só “encheção de linguiça”, pois se a história é sobre os dois, é óbvio que ela escolheria o Travis e fim do romance, certo?

Bem, eu estava enganada. Não sobre Gabby escolher Travis, pois isso realmente acontece, como já era de se esperar. Mas a tal escolha não era essa.
Considero Nicholas Sparks um bom autor, ele sabe como envolver e tem uma narrativa muito gostosa de se ler, mas ele não seria quem é se não introduzisse em suas histórias uma boa dose de drama ou tragédias.

Depois de alguns anos de casamento e duas lindas filhas, Gabby vai trabalhar no hospital da cidade e se depara com o caso de um senhor cuja esposa está em coma há alguns anos e acompanha o sofrimento do homem, e como todo o seu amor e devoção a esposa acabaram se tornando ressentimento devido ao seu quadro clínico que nunca mudara. Esse caso deixou Gabby tão chocada que ela chega a ter uma séria conversa com Travis exigindo que, caso ela se encontrasse nas mesmas condições, e seu quadro não mudasse em 3 meses, ele deveria prometer que desligaria os aparelhos e a deixaria morrer.

E como um bom clichê, isso realmente acontece. Gabby sofre um acidente e está há 3 meses em coma, sem sinais de melhora. Travis se vê obrigado a tomar uma decisão. Mas como prosseguir? Honrar com sua promessa e realizar o pedido de sua esposa? Permitir que ela morra e o deixe sozinho, junto de suas duas filhas? Impedir que ela parta, ignorando sua promessa e o testamento (que o obriga, por lei, a seguir o que foi escrito) deixado por ela?
Durante essa segunda fase acompanhamos todo o drama envolto a decisão que Travis deve tomar, mergulhando direto em suas emoções e sentindo sua angustia crescente a cada frase lida, conforme a história vai avançando.

Até onde devemos ir em nome do amor? Isso eu vou deixar que vocês descubram durante a leitura.
Uma conclusão surpreendente e uma história que nos faz refletir sobre nossas escolhas, como tudo o que fazemos gera consequências e como elas afetam a vida de outras pessoas.