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Livros, Resenhas

Resenha: Procura-se um namorado, Alexis Hall

Quando recebi o livro “Procura-se um namorado” do pessoal da Companhia das Letras, logo me apaixonei pela capa e pela sinopse da contracapa. Me lembrou muito meu queridinho “Vermelho, branco e sangue azul“, então, já tratei de logo passar na frente de todas as leituras. Eu sou cadelinha de qualquer enemies-to-lovers ainda mais se for YA, ainda mais se for LGBTQIAP+.

Luc O’Donnell, infelizmente, é um cara famoso. Quer dizer, mais ou menos. Sendo filho de duas estrelas do rock, ele é uma das subcelebridades preferidas dos tabloides. E agora que seu pai está voltando aos holofotes, ele se tornou o centro das atenções, o que significa que uma foto comprometedora pode – e vai – estragar tudo.

Mas Luc tem um plano: para limpar sua imagem, ele só precisa de um namorado normal e bonzinho, e Oliver Blackwood é as duas coisas, além de advogado, vegetariano e basicamente alérgico a qualquer tipo de escândalo. O único problema é que, tirando o fato de ambos serem gays e solteiros e precisarem de acompanhantes para um evento, Luc e Oliver não têm nada em comum.

É por isso que eles estabelecem um namoro falso, até quando for necessário. Mas o perigo de namorar de mentira é que se parece muito com namorar de verdade. E, quando sentimentos verdadeiros começam a surgir, eles precisam descobrir como fazer dar certo – não para as câmeras, mas para si mesmos.

Em “Procura-se um namorado” conhecemos Luc O’Donnell, um cara de 28 anos, que é filho de famosos. Sim, ele é a subcelebridade preferida dos tabloides britânicos, quase como que se sentissem um prazer em cima de sua desgraça. As coisas só pioram quando seu pai está de volta aos holofotes, mais polêmico que nunca e seu ex-namorado vendeu todas as suas histórias traumáticas para a imprensa. Em outras palavras, Luc não tem ninguém e não faz questão de ter.

+ Livros para orgulhar-se de ser LGBTQIAP+

No entanto, ele trabalha em uma instituição social que protege os escaravelhos, chamada de CACA. E, apesar de não ligar para (quase) nada, ele é o responsável por arrecadar doações para que a empresa funcione e com sua má reputação na mídia, as pessoas estão culpando-o por pararem de doar. É então que ele arruma um plano: vai arrumar um namorado falso para limpar sua imagem, afinal, ninguém gosta de gays promíscuos, mas todo mundo ama um gay heteronormativo, né?

É nesse enrosco que ele chega em Oliver Blackwood, advogado criminalista, com quem já teve um “caso” no passado. A diferença é que eles não tem nada em comum, exceto pelo fato de serem gays, mas ambos precisam de uma forcinha no âmbito ter e manter um relacionamento, nenhum deles é bom nisso. Foi nesse ponto que meu sofrimento começou.

No início, achei a leitura arrastada, até um pouquinho chata, demorando para se desenvolver. No entanto, depois percebi que essa é uma estratégia perversa da autora que nos dá todo o romance que a gente quer, mas em doses homeopáticas. Luc e Oliver começam a se envolver cada vez mais no “namoro de mentira”, até que nada mais é de mentira, só que Luc não confia em mais ninguém e Oliver acha que tem muitos problemas. Em bom português, eles só conseguem estragar tudo página após página e a gente fica ali, nervoso, querendo ler só mais um capítulo.

Posso dizer com toda certeza do mundo que “Procura-se um namorado”, minha última leitura de 2021, me deixou bitolado. Eu não fiz nada até terminar o livro. Eu fui para a academia lendo, eu parei de viver para viver a história de Luc e Oliver, porque, apesar do início cansativo, o livro se desenvolve maravilhosamente bem. Então, se você começar e sentir que está chato, persevere mais um pouquinho. Vai valer a pena.

Eu chorei, eu ri, eu torci… Eu queria viver em uma espécie de Big Brother em que eu pudesse acompanhar Oliver e Luc o dia todo. Os personagens são reais e isso transparece nas páginas, tirando o fato de que, os dois precisavam muito de uma terapia mas o amor maravilhosamente curou tudo (e a gente sabe que não é bem assim na vida real, mas a licença poética está de bom tamanho para mim aqui).

No final, conhecemos um lado mais humano de Luc e Oliver que me fez enxergar os dois na minha frente, quase como se saltassem da página do livro, ao mesmo tempo em que me senti Luc, que me senti Oliver… Indescritível. Apesar de todos os pesares, ganhou cinco estrelinhas e um lugar mais que especial no meu coração.

E ah, antes que eu me esqueça: em Agosto sai a continuação de “Procura-se um namorado”, ao que tudo indica, vai chamar “Procura-se um marido”. Só digo que se vier casamento, podem preparar minha lápide porque aqui jaz uma cadelinha de Oliver e Luc.

Os sete maridos de Evelyn Hugo
Livros, Resenhas

Resenha: Os sete maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid

A minha resenha de Os sete maridos de Evelyn Hugo talvez não seja exatamente uma resenha imparcial. Talvez, esteja mais pra um ensaio e talvez eu coloque mais sentimento nela do que deveria, buscando a imparcialidade. Ah, pode ser que eu deixe escapar spoilers também, mas nada muito grande porque não gosto de atrapalhar a experiência de leitura. Tá ciente? Então, ok.

Sinopse: Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama.

Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.

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Os sete maridos de Evelyn Hugo é um livro que eu via muita gente falando, bem e mal, mas nunca tinha dado atenção ou parado para ler. Não sou do tipo que gosta de pegar as coisas no hype, ou pego antes, ou espero passar. E se arrependimento matasse por ter demorado tanto, agora eu estaria mortinho. A escrita é fluida, a história é capaz de mudar sua vida e esse livro me levou de volta diretamente para a minha adolescência quando eu começava a ler um livro de noite e virava a madrugada lendo. Sim, Evelyn Hugo me segurou do começo ao fim, sem quase nenhuma pausa. Comecei a ler umas 23h de domingo e só larguei as 4 da manhã, no fim.

Uma vez li que o carisma é o “charme que inspira devoção”.

O livro começa com a história de Monique Grant, uma jornalista de 35 anos, que agora trabalha na revista Vivant. Seu marido acabou de deixar sua casa, querendo o divórcio e ela acredita que sua vida está em um impasse, apesar de seus sonhos enormes. Em dúvida, ela se questiona onde foi que errou e o que deveria ter feito de diferente. Em meio aos seus monólogos e devaneios, ela é chamada pela sua chefe Frankie, que lhe dá uma notícia um tanto quanto esquisita: a estrela de Hollywood Evelyn Hugo, há muito templo reclusa, queria dar uma entrevista para a revista, mas ela deveria ser a entrevistadora. Monique se questiona, assim como Frankie, afinal, quantos outros jornalistas mais experientes que ela existem na redação? Por que Monique foi justamente a escolhida por Evelyn Hugo, que tem segredos enormes de sete casamentos polêmicos do passado, jamais revelados, quer contar tudo a ela?

Não me arrependo das mentiras quer contei, ou de ter magoado as pessoas. Aceito o fato de que às vezes fazer a coisa certa obriga a gente a pegar pesado. E tenho compaixão por mim mesma. E acredito em mim. Por exemplo, quando te repreendi lá no apartamento, por causa dessa coisa de confessar pecados. Não foi a atitude mais gentil a tomar, e não sei nem se você mereceu. Mas não me arrependo. Porque sei que tenho meus motivos, e fiz meu melhor para lidar com os pensamentos e sentimentos que me trouxeram até onde estou.

Sem entender muito bem, Monique aceita a missão e vai se encontrar com a lendária Evelyn Hugo. Evelyn é uma personagem que me causou identificação mas não se pode dizer que ela é uma pessoa boa, tampouco, uma pessoa ruim, como descobrimos no decorrer do livro. Ela é alguém que lutou pelos seus sonhos e fez tudo aquilo que foi preciso para chegar onde chegou. Um tanto quanto manipuladora e faminta pela fama, ela deixou o pai tóxico em Hell’s Kitchen para tentar o sonho de ser atriz em Hollywood. Para isso, ela se casa pela primeira vez e mantém os holofotes como meta principal da sua vida.

Não se preocupe tanto em fazer a coisa certa quando a escolha mais inteligente se mostra de uma forma tão óbvia.

Evelyn Hugo percorre suas metas como ninguém. Ela mudou seu nome, a cor dos seus cabelos, sua imagem, estudou e foi atrás do que ela queria. Determinação deveria ser seu nome do meio e, ver sua história, é como se fosse uma injeção de ânimo para nós, leitores, que temos sonhos grandes. Ela não desistiu até conseguir e fez o que foi preciso para chegar lá. Não preciso dizer que ela chegou exatamente onde queria, mas nem sempre, fez as coisas certas. Isso não significa que ela se arrepende dos seus atos, pera lá.

Quando surge uma oportunidade para mudar sua vida, esteja pronta para fazer o que for preciso. O mundo não dá nada de graça para ninguém, só tira de você.

Afinal, quem são os sete maridos de Evelyn Hugo?

No decorrer do livro, conhecemos cada um dos seus sete maridos. O primeiro, porque ela precisava sair de casa e ir para Hollywood. O segundo, ela se apaixonou de verdade e ele era um grande astros dos cinemas. A imagem de casal era perfeita para a mídia, mas ele era um agressor. O terceiro, um grande astro da música que ela se casou para proteger seu relacionamento com Celia St. James, sua amante, da mídia. O quarto, outro ator de Hollywood, em um casamento fictício para divulgar seus filmes e refazer sua imagem após o divórcio do segundo. O quinto, seu melhor amigo gay, com quem teve uma filha, e quem impulsionou sua imagem nos cinemas. Nesse ponto, ela viveu um relacionamento quádruplo: enquanto ela ficava com Celia, seu “marido” ficava com o marido de Celia. O maior casamento de fachada que Hollywood já conheceu. O sexto, um diretor amigo de longa data que estava apaixonado pela imagem de Evelyn Hugo e não pela pessoa que ela era. O sétimo e último, era o irmão de Celia, com quem se casou para poder se casar com ela, já muito doente e cuidar do seu espólio ao fim da vida.

Eu gostava de escrever sobre pessoas de verdade. Gostava de encontrar diferentes maneiras de interpretar o mundo real. Gostava da ideia de me conectar com as pessoas contando as histórias delas.

Fiquei surpreso positivamente no decorrer do livro ao descobrir que Evelyn Hugo era bissexual e completamente apaixonada pela amiga Celia, com quem teve um romance tórrido e intenso. Ela teve sete maridos, mas nenhum chegou aos pés da sua única esposa, com quem esteve até o fim da vida.

Evelyn Hugo, como conhecemos, é uma mulher que teve muitas perdas. Todos ao seu redor já morreram quando ela começa a contar essa história. Quem não morreu, ela abriu mão para sua carreira. Ela deixa claro que nem sempre foi certo, mas que faria tudo de novo. E ah, ela nunca quis dar uma entrevista para a revista Vivant. Ela queria que Monique escrevesse uma biografia autorizada sua, avaliada em milhões de dólares, a ser publicada depois da sua morte, intitulada de: Os sete maridos de Evelyn Hugo.

Primeira: você precisa aprender a se impor e a não se sentir mal com isso. Ninguém vai te dar nada de graça se você não pedir. Você tentou. E levou um não. Supere isso. (…) Quando for usar alguém, use direito.

O motivo? Entre muitos outros, porque Monique é uma pessoa que já escreveu sobre suicídio assistido e tem uma mente aberta o suficiente para o assunto. E claro, alguns outros mais que não vou contar nessa resenha para não estragar o final.

O mundo prefere respeitar as pessoas que querem dominá-lo.

Só posso dizer que Os sete maridos de Evelyn Hugo me surpreendeu positivamente. É um livro que tem representatividade racial, sexual e nos mostra, no decorrer dos anos, o quanto cada uma dessas lutas teve que avançar para chegar no que é hoje. E, além disso, nos mostra o valor da perseverança e os custos da fama. Sim, admiro Evelyn Hugo e depois dessa leitura, sinto que sou um pouquinho mais confiante com relação aos meus sonhos. Dou todo o céu de estrelas.

5 livros que pretendo ler este ano
Colunas, Livros

5 livros que pretendo ler este ano (ainda!)

O ano está acabando e com ele, a gente já começa a estipular as metas para ler os últimos livros antes que 2022 chegue. Confesso, esse ano, li menos livros que o ano passado. Li muito pouco, fiquei preso em obras gigantes e densas da pós-graduação e acabei deixando as minhas leituras de passatempo de lado.

No entanto, antes que o ano acabe, separei 5 livros que pretendo ler ainda este ano. Se vou conseguir (é muito provável que não), é outra história.

Os sete maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid

(Esse eu com certeza vou ler este ano!)

Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama.

Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.

O Seminário – Livro 1, Jacques Lacan

(Esse eu acho que não vou terminar de ler este ano)

Desde 1973, Jacques-Alain Miller vem lançando os 26 volumes de O Seminário, referente aos seminários ministrados por Lacan em Paris, de 1953 a 1980 – indispensáveis para o conhecimento integral da revolucionária leitura empreendida por Lacan da obra de Freud. Acompanhando de perto os lançamentos na França, a Zahar publica mais essa grande contribuição para o campo psicanalítico no Brasil.

Além dos princípios de prazer, Sigmund Freud

(Esse é curtinho, talvez eu consiga ler este ano ainda)

[…] não podemos nos admirar com o fato de tantos processos na vida psíquica acontecerem independentemente do princípio de prazer. Até 1920, a psicanálise considerava que o princípio do prazer e o princípio da realidade eram as duas principais forças motrizes do aparelho psíquico: o primeiro seria um resquício da infância e nos impeliria a buscar sempre a gratificação imediata, e o segundo estaria por trás da capacidade de protelar gratificações e agir racionalmente. Mas no início dos anos 20, com a Europa assolada por uma batalha de trincheiras mortífera e sanguinária, Freud, impactado pelos sintomas dos neuróticos de guerra, voltaria sua atenção a algumas ideias já antecipadas vinte anos antes, em A interpretação dos sonhos. Baseando-se em conhecimentos de biologia e revendo a compulsão à repetição e o desejo de morte, pensou que deveria haver na psique humana algo mais, ‘mais além’ do princípio de prazer: tendências mais primitivas e dele independentes. Seriam resquícios dos primórdios da vida orgânica: uma tendência de retorno ao inanimado, que estaria presente em todos os seres vivos. Examinando o papel e a potencial prevalência da compulsão à repetição no princípio de prazer, Freud desenvolve a ideia da oposição de Eros (instinto de vida) e Thánatos (impulso de morte), que estaria presente em todos nós. Tal raciocínio é formulado num de seus ‘textos genéticos’, isto é, trabalhos em que novas ideias vão sendo gestadas como que diante dos olhos do leitor. Com esta nova teoria do aparelho psíquico, Freud amplia os limites da psicanálise, abrindo um novíssimo campo de reflexão para o conhecimento humano. Pela primeira vez se postulava no psiquismo uma tendência destrutiva. Com a ideia de pulsão ou impulso de morte, revolucionavam-se os alicerces da psicologia profunda. De quebra, Freud medita sobre a natureza da própria reflexão psicanalítica, num texto que revela todo o seu gênio criativo.

Mister, E.L. James

(Outro que já comecei, mas não sei se termino de ler este ano)

Uma nova história de amor apaixonante escrita pela autora que arrebatou milhões de corações no mundo todo com a Trilogia Cinquenta tons de cinza

Depois de vender 7 milhões de livros só no Brasil e de ter três de suas obras transformadas em filmes de sucesso, E L James volta com Mister, um novo romance que vai deixar os leitores sem fôlego até a última página.

Maxim Trevelyan é inglês, bonito, rico, nunca precisou trabalhar e quase nunca dorme sozinho. Essa vida fácil muda quando uma tragédia acontece e Maxim herda um título de nobreza, as propriedades da família e toda a responsabilidade que vem com isso. É um papel para o qual ele não está preparado, e que agora deve se esforçar para desempenhar.

Mas o maior desafio de Maxim vai ser lutar contra a atração por uma jovem enigmática que conheceu recentemente e que guarda um segredo do passado. Discreta, Alessia é misteriosa e sedutora, e logo o desejo de Maxim por ela se transforma em algo que ele nunca experimentou e não ousa nomear. Mas, afinal, quem é Alessia Demachi? O que ela esconde? Maxim será capaz de protegê-la do mal que a ameaça? E o que ela fará quando souber que ele também tem seus segredos?

Do coração de Londres, passando pelo cenário rural da Cornualha até a sombria e ameaçadora beleza dos Bálcãs, Mister é uma história de amor e suspense que vai deixar os leitores de E L James apaixonados.

Livro 3: Venha o que vier: Any Way the Wind Blows, Rainbow Rowell

(Ainda preciso comprar, mas queria muito ler este ano ainda!)

No aguardado desfecho da trilogia Simon Snow, nossos heróis tentam seguir em frente de uma vez por todas ― mas ainda há algumas perguntas a serem respondidas.

Em Sempre em frente, Simon Snow e seus amigos perceberam que tudo o que sabiam sobre o mundo podia estar errado. E em O filho rebelde, eles se perguntaram se o que estava errado era o que sabiam sobre si mesmos.

Em Venha o que vier, Simon, Baz, Penelope e Agatha procuram um jeito de seguir em frente.
Para Simon, isso significa decidir se ainda quer fazer parte do Mundo dos Magos ― e, se não quiser, o que isso representa para seu relacionamento com Baz?
Enquanto isso, Baz está dividido entre duas crises familiares e sem tempo algum para compartilhar com alguém seus novos conhecimentos sobre vampiros. Penelope adoraria ajudar, mas trouxe um americano normal para Londres e não tem ideia do que fazer com ele. E Agatha? Bom, Agatha Wellbelove já está farta de aventuras.

Venha o que vier leva os quatro amigos de volta à Inglaterra e à Watford e às suas famílias. Cada um a seu modo, todos estão prestes a viver a aventura mais longa e emocionalmente dolorosa de todos os tempos.

A conclusão dessa saga, que começou como uma história sobre o Escolhido, chega revelando segredos, dando as respostas que faltavam e resolvendo todos os mistérios. Venha o que vier é um livro sobre colocar um ponto-final nos lugares certos, sobre catarse e conclusão, sobre escolher seguir em frente apesar dos traumas e dos triunfos que tentam nos definir.

Dia nacional do livro
Colunas, Livros

Você sabia que o Dia Nacional do Livro é comemorado em 29 de outubro?

O que significa, para mim e para você, um livro? Hoje é Dia Nacional do Livro!

Em uma famosa conferência, o escritor argentino Jorge Luis Borges afirma o seguinte: “Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso, sem dúvida, é o livro”. Ao longo da mesma conferência, Borges justifica o seu assombro. O livro, segundo sua visão, é o resultado da memória e da imaginação humanas. O encontro do leitor com um livro, conclui, é uma forma de felicidade. Eu não poderia concordar mais com isso. Outro conhecido escritor, famoso pela criação de assombros e reinos fantásticos, é o britânico Neil Gaiman. Também em uma conferência, Gaiman reflete sobre o livro e o compara a um tubarão. Faz todo sentido. Ao longo das últimas décadas, vimos o nascimento, triunfo e decadência de uma série de mídias. O vinil, o CD, o VHS, a fita K7, o blu-ray, o MP3 (lembram do Napster e do Winamp?). Enquanto isso, como um ser pré-histórico, lento, eficaz e sobrevivente, o livro observava a tudo, recusando-se, como um tubarão pré-histórico, a ser extinto.

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Tive uma breve passagem na minha carreira como vendedor de livraria. Uma vez, em uma reunião com um dos meus chefes, ouvi dele que o negócio das livrarias não era vender livros, e sim “informação”. Sem dúvidas, um livro é composto por informação, que se materializa diante de nós na tela ou em uma folha de papel. No entanto, eu creio que o livro não continua a ser amado por todos nós porque ele é pura utilidade. Não. O livro é um convite ao afeto, porque encontrá-lo é o início de um relacionamento. Assim, todos que convivemos com os livros temos ao menos um com o qual, independentemente do seu conteúdo, criamos uma relação visceral, quase amorosa. Talvez seja o primeiro livro que ganhamos, talvez tenha sido a herança de alguém que partiu da existência e não está mais entre nós, talvez seja o livro daquela nossa escritora favorita… cultivamos, ao longo da vida, projetos, amores, amizades e, igualmente, livros.

A literatura adora os livros. Escritoras e escritores ao longo dos séculos nunca deixaram de tratar dos livros como um tema apaixonante. Às vezes, na literatura, os livros nos enlouquecem, ou nos libertam das amarras sociais; outras vezes, os livros são portadores de poderes mágicos e nos transportam para novos mundos, estranhos e desafiadores; os livros podem até ser nossos primeiros amantes, como no famoso conto “Felicidade clandestina”, de uma das minhas autoras favoritas, Clarice Lispector. De minha parte, sempre adorei as obras de ficção que falam sobre livros. É como se elas se tornassem parecidas com seus próprios leitores, em um jogo secreto de cumplicidade.

Falei de autoras e autores famosos. Falei de livros como espelhos de outros livros. Falei de tubarões. Mas o que significa o livro para cada um de nós, leitores e leitoras de “carne-e-osso”, pessoas à mercê do tempo e da história? Um ex-orientando meu uma vez me confidenciou que ele era a primeira pessoa da sua família a conseguir comprar um livro. Há alguns anos, em sala de aula, levei para uma turma de Letras alguns livros de contos de fadas bem bonitos, luxuosos, de capa dura e ilustrações coloridas, papel denso, macio e cheiroso. Parte da turma folheou os exemplares extasiada. Uma aluna, no entanto, teve uma reação que nunca esqueci. Ela se recusou a tocar os meus livros. Eles pareciam, para ela, um bicho esquisito, insólito. A aluna me disse, depois, que aqueles livros lhe aparentavam ser um escândalo de luxo e preços altos. Em um país em que, a cada ano, mais e mais livrarias fecham, bibliotecas públicas são largadas às traças e em que o desemprego, a crise econômica e a violência esmagam a vida de milhões de brasileiros, o livro soa como um luxo distante, ou imerecido.

Desta maneira, livros significam para nós formas, às vezes cruéis, de distinção ou de humilhação. Livros são nossos desejos e aspirações. Ou instrumentos – nesse sentido de nenhum modo diferentes de uma faca, de um algoritmo, de um motor de automóvel – para a resolução de um problema e a obtenção de um objetivo. Nós, pessoas que caminhamos entre os livros, os manchamos, os carregamos, os rasgamos, os riscamos, os trocamos, os vendemos, os doamos, os esquecemos. Em seu ensaio “Obsessão positiva”, a grande autora de ficção científica Octavia E. Butler conta que sua mãe tinha o costume de ler para ela histórias de ninar. Com o passar do tempo, a jovem Butler passou a se interessar cada vez mais por aquelas histórias, até que sua mãe um dia lhe disse: “- O livro está aqui. Agora, leia você”. Butler, então, comenta no ensaio: “Ela não sabia o que estava tramando para nós duas”.

A lição de Butler é preciosa porque ela contém, escondida, uma grande definição do que significa um livro e o ato da leitura. Os livros são objetos cheios de tramoias, não é mesmo? É que, enquanto os lemos, eles reescrevem a nós mesmos.

E viva o Dia Nacional do Livro! 🙂

Elite
Filmes, Reviews de Séries

Review: Elite (1ª temporada, 2018)

Fui pego por elite pelas roupas. Sim, o uniforme de um suposto colégio-internato que parece do Elite Way School, de Rebelde me deixou com a pulga atrás da orelha, ainda mais sendo uma produção espanhola. Seria meu RBD 2.0 vivo? A chama de fanboy já acendeu lá em cima e eu comecei a assistir a Elite, da Netflix.

Assisti à primeira temporada no ano passado, logo no lançamento e me perguntei hoje porque nunca escrevi sobre, sendo uma das minhas séries preferidas hoje em dia. E eu sou ruim de assistir série, fico impaciente, durmo e nunca chego até o final. Mas ontem fui rever a primeira temporada, antes de ver a segunda, e entendi muitas coisas além disso.

CUIDADO COM SPOILERS DA PRIMEIRA TEMPORADA A PARTIR DESTE PONTO

Ela começa um pouco confusa, pelo final, com a cena que parece ser um assassinato. Não sabemos de quem é, mas ao decorrer dos episódios sabemos que é Marina. Mas por que ela? Como?

Os episódios transcorrem com cenas no passado e no presente. No passado, no colégio e no presente, em uma sala de interrogação policial sobre o assassinato. Dado isso, vamos ao enredo: três alunos – Samuel, Nadia e Christian – de classe baixa, ganham uma bolsa de estudos no melhor colégio da Espanha. De lá saem os novos “donos do mundo”, e está repleto de alunos bem característicos com ego inflado, classe altíssima, filhos de marquesas, bilionários, CEOs e outros do gênero.

Obviamente, o trio tenta se misturar, mas os riquinhos não querem saber de “pobretões” no colégio. Parece um clichê, mas as teias vão se emaranhando cada vez mais e pra isso, preciso comentar sobre cada um dos personagens mais característicos pra comentar a série, a começar pelo Samuel, que de início, pareceu ser o principal mas eu quase morri nas cenas dele. MUITO CHATO. É daqueles personagens que dá vontade de gritar e falar ALÔ, ACORDA, PLANETA TERRA CHAMANDO! Seu irmão, Nano, acabou de sair da cadeia e ele vive com a mãe, alcoólatra, e trabalha como garçom em um lugar que coincidentemente os alunos do colégio costumam comer e por isso todo mundo sabe e o chama de “garçom”. Samuel se apaixona por Marina, que é irmã de Guzmán, filhos de um importante engenheiro que está metido até as calças nos escândalos de construção da cidade. Coincidentemente, esse engenheiro que paga as bolsas dos três alunos após o teto de sua escola antiga desabar sobre eles (a construção era dele).

Mas Marina gosta mesmo de Nano, irmão de Samuel, e fica mantendo os dois a banho e maria por algum tempo. Apesar de me irritar muito com ela ao longo da série, entendemos que ela não quer participar do mundo dos ricões. Ela quer apenas viver sua própria vida sem alguém a controlando, principalmente depois de ser contagiada pelo vírus do HIV aos 14 anos de idade.

Nadia é a segunda bolsista. Vem de uma família muçulmana muito tradicional e já vê sua cultura sendo desrespeitada no colégio quando é proibida de usar seu Hijab. Foi uma das cenas que mais amei na série inteira, quando a diretora a proíbe e ela enfrenta, dizendo que vê todos ostentando suas bolsas caras e relógios de marca. Se torna uma grande amiga de Guzmán, apesar do seu relacionamento não ser aprovado por seu pai, que após perder a filha mais velha “para o mundo”, mantém ela e seu irmão, Omar com regras pesadas. No entanto, Omar é homossexual e quer viver sua vida longe dos moldes do pai, e para isso, revende drogas para juntar dinheiro e nessa, conhece Ander, um dos melhores amigos de Guzmán, por quem se apaixona e precisa lutar para poder sequer dar um toque. Ander é filho da diretora do colégio Las Ensinas e, apesar de ter uma condição de vida confortável, também não está na nata da sociedade, como os outros.

Christian é o personagem mais irritante do mundo. Ele entra no colégio querendo manjar de tudo e fazer contatos para ascender socialmente. O digital influencer, como é chamado pejorativamente pelos colegas de turma, faz de tudo para conquistar seu lugar ao sol. Foi ele que apresentou Ander a Omar, durante uma compra. Se apaixona por Carla, filha de uma marquesa rica, que por sua vez, namora desde que se entende por gente com Polo, o outro melhor amigo de Guzmán e filho das duas maiores CEOs do universo editorial (sim, ele tem duas mães!), porém Polo é voyeur, o que significa que ele experimenta prazer sexual o próprio ato sexual praticado por outros, e ao se ver quase terminando o relacionamento com Carla, juntos decidem chamar Christian para apimentar as relações.

No meio de tudo isso, tem a Lu cujo papel ainda considero dispensável para a história, ainda mais fazendo essa análise. Ela aparece provocando Nadia, Guzmán, fazendo chantagens aqui e ali, mas sem uma função expressiva dentro da teia.

FINAL DOS SPOILERS AQUI

Com base nessas informações, toda a trama se desenvolve, com muito teor sexual, crimes e rebeldia, como seria normal para adolescentes de 16 anos. Não tem muita verossimilhança, pelo menos para mim que nunca estive inserido nos contextos sociais que a série retrata, mas ainda sim muito importante por sua representatividade em locais que jamais imaginaríamos encontrar.

Vai além de uma simples série adolescente e nos faz pensar como sociedade em vários aspectos de corrupção e que as pessoas são plurais até de formas que jamais conseguiríamos imaginar. A primeira temporada tem um final sem deixar muitas pontas, mas sempre com abertura para a segunda, que estou indo assistir agora.

Atualizações, Filmes

“Bohemian Rhapsody” e “Green Book” são os destaques do Globo de Ouro

A 76ª edição do Globo de Ouro, que aconteceu neste domingo (6), consagrou Bohemian Rhapsody como o melhor filme dramático, desbancando Nasce Uma Estrela, que era considerado o favorito por muitos. A cinebiografia de Freddy Mercury ainda levou o prêmio de melhor ator de drama para Rami Malek, que interpretou o vocalista da banda Queen. A comédia Green Book: O Guia venceu em três categorias, incluindo a de melhor filme de comédia ou musical.

O aclamado filme mexicano Roma confirmou as expectativas e ganhou as estatuetas de melhor filme estrangeiro e melhor diretor para Alfonso Cuarón. Homem-Aranha no Aranhaverso venceu o prêmio de melhor animação.

Nas categorias televisivas, destaque para The Americans O Método Kominsky, que venceram os prêmios de melhor série dramática e melhor série de comédia ou musical, respectivamente. The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story levou o prêmio de melhor minissérie ou filme para a TV. Confira a seguir a lista completa de vencedores.

 

Melhor Filme – Drama

  • Bohemian Rhapsody

Melhor Filme – Comédia ou Musical

  • Green Book: O Guia

Melhor Diretor

  • Alfonso Cuarón (Roma)

Melhor Ator – Drama

  • Rami Malek (Bohemian Rhapsody)

Melhor Atriz – Drama

  • Glenn Close (A Esposa)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Christian Bale (Vice)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Olivia Colman (A Favorita)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Mahershala Ali (Green Book: O Guia)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Regina King (Se a Rua Beale Falasse)

Melhor Filme de Animação

  • Homem-Aranha no Aranhaverso

Melhor Filme Estrangeiro

  • Roma (México)

Melhor Roteiro

  • Peter Farrelly, Nick Vallelonga e Brian Currie (Green Book: O Guia)

Melhor Trilha Sonora

  • O Primeiro Homem

Melhor Canção Original

  • “Shallow” (Nasce Uma Estrela)

 

TELEVISÃO

Melhor Série de TV – Drama

  • The Americans

Melhor Série de TV – Comédia/Musical

  • O Método Kominsky

Melhor Minissérie/Telefilme

  • The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story

Melhor Ator – Drama

  • Richard Madden (O Guarda-Costas)

Melhor Atriz – Drama

  • Sandra Oh (Killing Eve)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Michael Douglas (The Kominsky Method)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)

Melhor Ator – Minissérie/Telefilme

  • Darren Criss (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)

Melhor Atriz – Minissérie/Telefilme

  • Patricia Arquette (Escape at Dannemora)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Ben Whishaw (A Very English Scandal)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Patricia Clarkson (Sharp Objects)
Atualizações, Filmes

“Vice” lidera as indicações ao Globo de Ouro 2019

Foi dada a largada para a temporada de premiações norte-americana! E a sátira política Vice lidera a corrida do Globo de Ouro nas indicações para cinema. Concorrendo em seis categorias – incluindo a de melhor filme de comédia ou musical – o filme dirigido por Adam McKay (A Grande Aposta), é um retrato cômico do vice-presidente Dick Cheney, interpretado por Christian Bale (O Vencedor), cuja atuação também pode ser premiada. Os indicados foram anunciados hoje pela manhã, diretamente de Los Angeles.

Mas o bicho pega mesmo na disputa por melhor filme dramático: Nasce Uma Estrela, estrelado por Lady Gaga e Bradley Cooper, concorre com o aclamado Pantera Negra, indicação inédita de um filme de herói na categoria. Também estão no páreo Bohemian Rhapsody, cinebiografia do vocalista do Queen, Freddie Mercury, e dois títulos que falam sobre injustiça racial, Infiltrado na Klan, de Spike Lee (Malcolm X) e Se a Rua Beale Falasse, de Barry Jenkins (Moonlight: Sob a Luz do Luar).

Nasce Uma Estrela (Divulgação/Warner Bros. Pictures)

Pantera Negra (Divulgação/Marvel Studios)

Nas categorias de televisão o destaque foi The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story com quatro nomeações. Em seguida vêm The Marvelous Mrs. Maisel, Killing Eve e Barry com três indicações cada.

A cerimônia de entrega dos prêmios da 76ª edição do Globo de Ouro será em 6 de janeiro de 2019, com apresentação de Andy Samberg e Sandra Oh. Confira a seguir a lista completa dos indicados.

CINEMA

Melhor Filme – Drama

  • Infiltrado na Klan
  • Pantera Negra
  • Bohemian Rhapsody
  • Se a Rua Beale Falasse
  • Nasce Uma Estrela

Melhor Filme – Comédia ou Musical

  • Podres de Ricos
  • A Favorita
  • Green Book: O Guia
  • O Retorno de Mary Poppins
  • Vice

Melhor Diretor

  • Alfonso Cuarón (Roma)
  • Adam McKay (Vice)
  • Bradley Cooper (Nasce Uma Estrela)
  • Spike Lee (Infiltrado na Klan)
  • Peter Farrelly (Green Book: O Guia)

Melhor Ator – Drama

  • Bradley Cooper (Nasce Uma Estrela)
  • Rami Malek (Bohemian Rhapsody)
  • Lucas Hedges (Boy Erased: Uma Verdade Anulada)
  • Willem Dafoe (No Portal da Eternidade)
  • John David Washington (Infiltrado na Klan)

Melhor Atriz – Drama

  • Lady Gaga (Nasce Uma Estrela)
  • Glenn Close (A Esposa)
  • Melissa McCarthy (Poderia Me Perdoar?)
  • Nicole Kidman (O Peso do Passado)
  • Rosamund Pike (A Private War)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Christian Bale (Vice)
  • Viggo Mortensen (Green Book: O Guia)
  • Lin-Manuel Miranda (O Retorno de Mary Poppins)
  • Robert Redford (The Old Man & The Gun)
  • John C. Reilly (Stan & Ollie)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Emily Blunt (O Retorno de Mary Poppins)
  • Olivia Colman (A Favorita)
  • Elsie Fisher (Oitava Série)
  • Charlize Theron (Tully)
  • Constance Wu (Podres de Ricos)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Mahershala Ali (Green Book: O Guia)
  • Timothée Chalamet (Querido Menino)
  • Sam Rockwell (Vice)
  • Adam Driver (Infiltrado na Klan)
  • Richard E. Grant (Poderia Me Perdoar?)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Amy Adams (Vice)
  • Claire Foy (O Primeiro Homem)
  • Emma Stone (A Favorita)
  • Rachel Weisz (A Favorita)
  • Regina King (Se a Rua Beale Falasse)

Melhor Filme de Animação

  • Os Incríveis 2
  • Ilha dos Cachorros
  • Mirai
  • WiFi Ralph: Quebrando a Internet
  • Homem-Aranha no Aranhaverso

Melhor Filme Estrangeiro

  • Assunto de Família (Japão)
  • Cafarnaum (Líbano)
  • Girl (Bélgica)
  • Nunca Deixe de Lembrar (Alemanha)
  • Roma (México)

Melhor Roteiro

  • Barry Jenkins (Se a Rua Beale Falasse)
  • Adam McKay (Vice)
  • Alfonso Cuarón (Roma)
  • Deborah Davis e Tony McNamara (A Favorita)
  • Peter Farrelly, Nick Vallelonga e Brian Currie (Green Book: O Guia)

Melhor Trilha Sonora

  • Um Lugar Silencioso
  • Ilha dos Cachorros
  • Pantera Negra
  • O Primeiro Homem
  • O Retorno de Mary Poppins

Melhor Canção Original

  • “All The Stars” (Pantera Negra)
  • “Girl in the Movies” (Dumplin)
  • “Requiem For A Private War” (A Private War)
  • “Revelation” (Boy Erased: Uma Verdade Anulada)
  • “Shallow” (Nasce Uma Estrela)

 

TELEVISÃO

Melhor Série de TV – Drama

  • Killing Eve
  • Homecoming
  • O Guarda-Costas
  • Pose
  • The Americans

Melhor Série de TV – Comédia/Musical

  • Barry
  • The Marvelous Mrs. Maisel
  • The Good Place
  • O Método Kominsky
  • Kidding

Melhor Minissérie/Telefilme

  • O Alienista
  • A Very English Scandal
  • The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story
  • Sharp Objects
  • Escape at Dannemora

Melhor Ator – Drama

  • Jason Bateman (Ozark)
  • Stephan James (Homecoming)
  • Matthew Rhys (The Americans)
  • Billy Porter (Pose)
  • Richard Madden (O Guarda-Costas)

Melhor Atriz – Drama

  • Catriona Balfe (Outlander)
  • Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale)
  • Julia Roberts (Homecoming)
  • Keri Russell (The Americans)
  • Sandra Oh (Killing Eve)

Melhor Ator – Comédia/Musical

  • Bill Hader (Barry)
  • Sacha Baron-Cohen (Who Is America?)
  • Jim Carrey (Kidding)
  • Donald Glover (Atlanta)
  • Michael Douglas (The Kominsky Method)

Melhor Atriz – Comédia/Musical

  • Alison Brie (Glow)
  • Candice Bergen (Murphy Brown)
  • Debra Messing (Will and Grace)
  • Kristen Bell (The Good Place)
  • Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)

Melhor Ator – Minissérie/Telefilme

  • Antonio Banderas (Genius)
  • Daniel Bruhl (O Alienista)
  • Darren Criss (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
  • Benedict Cumberbatch (Patrick Melrose)
  • Hugh Grant (A Very English Scandal)

Melhor Atriz – Minissérie/Telefilme

  • Amy Adams (Sharp Objects)
  • Connie Britton (Dirty John)
  • Laura Dern (O Conto)
  • Patricia Arquette (Escape at Dannemora)
  • Regina King (Seven Seconds)

Melhor Ator Coadjuvante

  • Alan Arkin (O Método Kominsky)
  • Kieran Culkin (Succession)
  • Edgar Ramirez (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
  • Ben Whishaw (A Very English Scandal)
  • Henry Winkler (Barry)

Melhor Atriz Coadjuvante

  • Alex Borstein (The Marvelous Mrs. Maisel)
  • Patricia Clarkson (Sharp Objects)
  • Penélope Cruz (The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story)
  • Yvonne Strahovski (The Handmaid’s Tale)
  • Thandie Newton (Westworld)
Atualizações

BECO NA BIENAL: ESPECIAL TESSA DARE #17

my refuge, my entertainment, my source of information on all sorts of topics… in a way, they were my home. Whenever I felt lonely or uprooted, opening a familiar book gave me comfort. I would read through dinner, read through classes, read into the wee hours of the night, and, yes, I even read while walking!

Tessa Dare

 

HEY BECUDOS! Um dos maiores eventos literários está prestes a acontecer – Bienal do Livro em São Paulo e nós, equipe do Beco Lierário, não podemos te deixar participar deste acontecimento sem antes ler um especial bem bacana da escritora/romancista Tessa Dare que aparecerá junto com outros autores best sellers como David Levithan, Marissa Meyer na 25ª  Bienal Internacional que acontecerá a partir do dia 03 de agosto.

 

Com agilidade nos dedos que já adianto para vocês que Tessa Dare, autora de série Spindle Cove, sucesso em vendas alcançando a margem de meio milhão de exemplares vendidos e espalhados em vários países, é fã de Jane Austen. Incrível, não? Seu primeiro livro publicado foi uma fanfic da escritora britânica que foi divulgado com seu pseudônimo Vangie. Gostar de Jane Austen já é um belo começo, ouso escrever.

 

Em uma rápida busca na internet é possível encontrar alguns reconhecimentos bem enfatizados pelos sites literários, que são: a] autora norte-americana bestseller do New York Times e do USA Today e b] autora de quatro novelas e doze romances históricos publicados.

Em suma, seus livros possuem um tom erótico diversificados em romances tipicamente históricos, já se percebe a influencia de Austen mesclada com a linguagem e temática bastante acentuada do erotismo presente na literatura contemporânea. As personagens em primeiro plano são mulheres fortes e sensuais, empoderamento feminino a gente vê por aqui.

 

Dare não só escreve como também trabalha em uma biblioteca localizada em sua cidade no Sul da Califórnia.

 

Em uma entrevista, Dare foi questionada a respeito da linguagem de seus livros, a sua habilidade de misturar humor, ironia com emoções sérias em momentos catedráticos da narrativa, a escritora explica:

 

I ran into a flagpole, face-first. More than a decade later, we’re still laughing about it. So the juxtaposition of comic absurdity and deeply felt emotion just seems real to me, because it mirrors my own life.

 

Tradução:

Eu bati contra um mastro de bandeira, cara a cara. Mais de uma década depois, ainda estamos rindo. Então a justaposição do absurdo cômico e da emoção profundamente sentida parece real para mim, porque reflete minha própria vida.

 

Entre os seus livros mais conhecidos:

 

Spindle Cove Series

1. A Night to Surrender (2011)
1.5 “Once Upon a Winter’s Eve” (2011)
2. A Week to Be Wicked (2012)
3. A Lady by Midnight (2012)
3.5. “Beauty and the Blacksmith”
4. Any Duchess Will Do (2013)
4.5. Lord Dashwood Missed Out (2015)
5. Do You Want to Start a Scandal (2016)

 

Girl Meets Duke series

  1. The Duchess Deal (2017)
  2. The Governess Game (2018)

 

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Beco na Bienal: Confira os autores confirmados para a Bienal do Livro (até o momento) #03

A 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo é o evento literário mais importante do país e atraí muito público, que sempre busca uma programação bacana e buscar autógrafos dos seus autores favoritos. Pensando nisso, resolvemos reunir neste post todos os autores confirmados para o evento, que irá acontecer entre os dias 03 a 12 de agosto. Confira:

A.J. Finn: ex-crítico literário, já escreveu para diversas publicações, incluindo Los Angeles Times, The Washington Post e The Times Literary Supplement. A Mulher na Janela, seu primeiro romance, foi vendido para 36 países e está sendo adaptado para o cinema numa grande produção da 20th Century Fox. Natural de Nova York, Finn viveu por dez anos na Inglaterra antes de voltar para sua cidade natal, onde mora atualmente.

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COMEÇA A VENDA DE INGRESSOS PARA A BIENAL DO LIVRO

Babi Dewet, Carol Christo, Melina Souza e Pam Gonçalves: As autoras estão envolvidas no projeto Turma da Mônica Jovem – Uma viagem inesperada, um livro com narrativas das conhecidas personagens Mônica, Magali, Denise e Marina, em suas versões adolescentes, contadas pelas visões das autoras. Você inclusive pode ler mais sobre clicando aqui.

Casseta & Planeta: O grupo Casseta & Planeta surgiu nos anos 1980 com a união dos redatores da revista Casseta Popular e do jornal Planeta Diário. A parceria acabou se ampliando em 1988, quando os sete integrantes – incluindo Bussunda – trabalharam na redação do programa humorístico TV Pirata, da Rede Globo. Em 1991, estrearam em frente às câmeras no programa Doris Para Maiores, da Globo. No ano seguinte criaram, na mesma emissora, o Casseta & Planeta, Urgente!, no qual eram autores e atores. Com o lema “Jornalismo mentira, humorismo verdade”, a atração ficou no ar até 2010, sendo seguida por duas temporadas de Casseta & Planeta Vai Fundo. O grupo fez shows pelo Brasil, lançou três CDs, diversos livros e dois filmes: A Taça do Mundo É Nossa e Seus Problemas Acabaram. Seu trabalho mais recente é a série Procurando Casseta & Planeta, do Multishow.

Charlie Donlea: Ávido leitor, e também apaixonado por música, filmes, seriados e esportes. Quando decidiu escrever histórias de suspense, ele se preparou para produzir algo como tudo o que gosta de encontrar nos seus filmes e livros prediletos: uma narrativa capaz de manter o leitor refletindo sobre ela por muito tempo, mesmo depois de terminada a leitura. Pela Faro Editorial lançou “A Garota do Lago” e “Deixada para trás”, seu próximo lançamento é “Don’t believe it”.

David Levithan: Autor e editor de YA, o americano tem um texto característico, que mistura doçura, humor e sensibilidade, em enredos com personagens de todos os tipos, cores, gêneros e sexualidades. Um de seus principais livros é “Todo dia“, cuja adaptação para as telas está prevista para chegar aos cinemas brasileiros em breve. Levithan é autor também de “Will & Will: Um nome, um destino”, escrito em parceria com John Green. Foi o primeiro livro jovem adulto com protagonistas gays a entrar na lista de mais vendidos do New York Times, e já vendeu mais de 200 mil exemplares no Brasil. Escreveu ainda “Garoto encontra garoto”, seu primeiro livro; “Nick e Norah: Uma noite de amor e música” e “Naomi e Ely e a lista do não beijo“, esses dois últimos em parceria com Rachel Cohn, e que tiveram sua história adaptada para o cinema. “Dois garotos se beijando” esteve na lista do National Book Award de 2013 e conta as histórias de sete adolescentes em meio à tentativa de dois meninos de quebrar o recorde mundial do beijo mais longo. Completam a lista de livros lançados no Brasil “Me abrace mais forte”, spin-off the “Will & Will“; “Invisível“, em parceria com Andrea Cremer; “O caderninho de desafios de Dash e Lily“, com Rachel Cohn; e “À primeira vista“, escrito com Nina LaCour.

Fernanda Montenegro: Ícone do teatro, da televisão e do cinema, Fernanda Montenegro está lançando Fernanda Montenegro: itinerário fotobiográfico, livro que sai pelas Edições Sesc São Paulo. São 500 páginas, divididas em 11 capítulos, para contar a trajetória pessoal e profissional, de mais de sete décadas de carreira da atriz. O material, organizado pela própria Fernanda, inclui fotos inéditas de seu acervo pessoal e registros raros de atuação ao lado de outros grandes do palco, como Nathália Timberg, Paulo Autran e Sérgio Britto.

Mario Sergio Cortella: é comentarista e colunista em programas de rádio e televisão, além de ter presença constante nas mídias digitais. Também é conferencista e escritor. Este Vamos pensar + um pouco? é o 36º livro que publica e o sétimo pela Cortez Editora (A escola e o conhecimento; Educação, escola e docência; Educação, convivência e ética; Família; urgências e turbulências; Vamos pensar um pouco? e O que é a pergunta?).

Maurício de Sousa: nascido em 27 de outubro de 1935, numa família de poetas e contadores de histórias, em Santa Isabel, no interior de São Paulo, Maurício mudou ainda criança para Mogi das Cruzes, onde descobriu sua paixão pelo desenho e começou a criar os primeiros personagens. Com 19 anos, foi para São Paulo tentar trabalhar como ilustrador na Folha da Manhã (hoje Folha de S.Paulo). Conseguiu apenas uma vaga de repórter policial. Em 1959, publicou sua primeira tira diária, com as aventuras do garoto Franjinha e do seu cãozinho Bidu. As tiras de Mauricio de Sousa espalharam-se por jornais de todo o país, levando-o a montar um estúdio que hoje dá vida a mais de trezentos personagens. Em 1970, lançou a revista Mônica e, em 1971, recebeu o mais importante prêmio do mundo dos quadrinhos, o troféu Yellow Kid, em Lucca, na Itália. Seguindo o sucesso de Mônica, outros personagens também ganharam suas próprias revistas, que já passaram pelas editoras Abril e Globo e atualmente estão na Panini. Dos quadrinhos, eles foram para o teatro, o cinema, a televisão, a internet, parques temáticos e até para exposições de arte.

Marissa Meyer: moradora de Tacoma, Washington, é fã de muitas coisas nerds (Sailor Moon, Firefly, organizar as estantes por cor…), sendo apaixonada por contos de fadas desde criança. No Brasil, publicou através da Editora Rocco a série As Crônicas Lunares, composta por Cinder, Scarlet, Cress e Winter (contos de fadas futuristas inspirados, respectivamente, em Cinderela, Chapeuzinho vermelho, Rapunzel e Branca de Neve), e o spin-off Levana, que revela a verdadeira mulher por trás da fascinante vilã que perpassa a histórias de As crônicas Lunares. Para a Bienal, a Rocco prepara a publicação do bestseller Sem Coração (Heartless, no original), que recria o passado da famosa Rainha de Copas e mostra por que ela se tornou o terror do País das Maravilhas. A Editora também já garantiu os direitos de publicação do recém-lançado Renegades. Ambos os títulos estrearam no topo da lista dos mais vendidos do The New York Times. A autora já declarou, em suas redes sociais, que tem enorme vontade de vir ao Brasil promover seus livros.

Soman Chainani: graduado em Harvard, é o autor da tese sobre o motivo pelo qual os vilões são tão irresistíveis e viralizou nas redes sociais em 2013; roteirista premiado, publicou entre 2013 a 2017 a série “A Escola do Bem e do Mal”, que chega ao país pela Editora Gutenberg.

Tessa Dare: autora best-seller do The New York Times e do USA Today, com romances de época e eróticos. Seus livros já venderam mais de meio milhão de exemplares e ganharam inúmeros prêmios, entre eles o RITA. Com uma mistura de humor, sensualidade e muita emoção, Tessa escreve tramas que fisgam o leitor desde a primeira página. Em Spindle Cove e Castles Ever After, suas séries de maior sucesso publicadas no Brasil exclusivamente pela Editora Gutenberg do Grupo Autêntica, a autora criou heroínas autênticas e corajosas que desafiam os conceitos da sociedade de sua época, e cavalheiros nobres e apaixonantes que têm seus corações enlaçados por elas. Para a Bienal do Livro de São Paulo a editora Gutenberg publicará o quinto e último volume da série Spindle Cove: Como escapar de um escândalo.

Victoria Aveyard: Autora da série de livros A Rainha Vermelha, é formada como roteirista e tenta combinar na sua escrita seu amor por história, explosões e heroínas fortes. Seus hobbies incluem a tarefa impossível de prever o que vai acontecer em As Crônicas de Gelo e Fogo, viajar e assistir Netflix. A série A Rainha Vermelha já vendeu mais de 400 mil exemplares no Brasil e terá o primeiro filme lançado pela Universal Studios, dirigido por Elizabeth Banks.

Yoav Blum: autor de “Os Criadores de Coincidências”, irá promover o seu título, publicado pela editora Planeta; o romance parte do princípio que o destino é apenas uma missão bem executada e que os ‘fazedores de coincidências’ agem para mudar o curso de nossas vidas.

25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Este ano o evento aposta numa campanha inovadora cujo mote é: “Venha Fazer esse Download de Conhecimento”, que tem como proposta de valor destacar o protagonismo do livro em meio à nova percepção dos brasileiros diante do turbilhão de estímulos e canais de acesso a conteúdo que a tecnologia hoje propicia. A ideia é mostrar que, apesar dessas mudanças culturais no País, o livro, em seus diversos formatos, é o agente essencial do processo de conexão entre o conhecimento e o universo digital no qual vivemos. Você pode conferir a cobertura do Beco Literário clicando aqui.

Atualizações, Cultura, Livros

Beco na Bienal: Veja alguns livros que serão lançados na Bienal de 2018 #02

Que a Bienal do Livro é o evento literário mais importante e que mais atrai leitores no país todo mundo sabe. A Bienal, que vai de 03 a 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi em São Paulo, contará com uma vasta programação bastante diversificada e tem presença confirmada de muitos autores que estão sendo muito esperados. Alguns deles lançarão novas obras, vem ver!

Tessa Dare é aguardada com muita ansiedade pelos fãs. A romancista americana, autora da série “Castles Ever After”, virá ao Brasil para lançar o quinto e último volume da sua primeira série, “Spindle Cove”: “Como se livrar de um escândalo”. Tessa estará na Bienal no dia 04 de agosto e promete agitar o evento.

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Marissa Meyer, autora de Crônicas Lunares, estará na Bienal no dia 12 de agosto lançando sua obra, “Sem Coração”. No livro descobriremos acontecimentos do passado da Rainha de Copas que fizeram com que ela se tornasse o pior pesadelo do País das Maravilhas. Quem está ansioso para ler?

Apesar de não ter sido aclamada no lançamento, a série “Escola do Bem e do Mal” fez bastante sucesso entre seus leitores. Com três livros já lançados no Brasil, Soman Chainani estará na Bienal no dia 10 de agosto e a expectativa é que traga consigo o quarto livro da série, que terá um total de cinco volumes. (Leia nossas resenhas clicando aqui).

No dia 08 de agosto, o autor Charlie Donlea estará na Bienal para lançar seu livro “Don’t believe it”. Charlie, muito conhecido pela literatura de terror e suspense, promete causar arrepios e calafrios nos leitores do início ao fim desse thriller emocionante.

Mas não só de literatura internacional viverá o visitante da Bienal. Teremos no dia 11 de agosto o lançamento da fotobiografia de Fernanda Montenegro, intitulado “Fernanda Montenegro: Itinerário fotobiográfico”. A obra conta toda a trajetória da carreira e vida pessoal da atriz através de imagens. Os fãs de televisão, cinema e teatro brasileiros já podem comemorar.

Após o sucesso do livro “Vamos pensar um pouco?” Maurício de Sousa e Mario Sergio Cortella estarão na Bienal também no dia 11 de agosto lançando seu novo livro “Vamos pensar + um um pouco?”. O livro, ilustrado com a Turma da Mônica, propõe momentos de reflexão e de observar as coisas de maneiras diferentes. E então, vamos pensar mais um pouco?

Eles que agitaram muito nas telinhas durante anos lançam seu novo livro, “Brasil do Casseta – Nossa história como você nunca riu”, no dia 09 de agosto. A obra do Casseta & Planeta garantirá muita risada de fazer a barriga doer.

Teremos ainda na Bienal outros lançamentos de autores nacionais, desde romances até antalogias. No dia 03 de agosto, a autora Myrna Andreza lançará seu segundo romante, “Até o fim” no estande da 3DEA. No dia seguinte, no estande da Eu leio livros, a antalogia “Sereias: Encantos e perigos” será lançada pela editora Delirium. Muitos outros autores nacionais estarão publicando e lançando livros pela primeira vez na Bienal.

Agora que você sabe pelo o que esperar, já pode ir reservando economias e um espacinho na mala para voltar para casa recheado de livros novos e se você ainda não garantiu seus ingressos, corre que dá tempo. Que a Bienal seja um momento de muita diversão e aprendizado para todos. Nos vemos lá, hein?

Lembrando que o Beco Literário já começou o esquenta para a Bienal e todos os dias tem postagens com dicas para aproveitar o evento 120%! Fique de olho.