Os riscos de substituir tratamento tradicional por "poções" como é o desejo do do Rei Charles III
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Os riscos de substituir tratamento tradicional por “poções” como é o desejo do do Rei Charles III

Na última sexta-feira, 9, o mundo se espantou com as especulações de que o Rei Charles III estaria pensando em abrir mão da quimioterapia em seu tratamento de câncer e ficar apenas com ervas medicinais, poções e outras alternativas naturais. Para a astróloga e ocultista Sara Koimbra essa declaração pode trazer confusões sobre as opções de tratamento.

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“Conhecer e fazer uso de ervas medicinais como forma de aumentar a proteção e a capacidade do corpo e da mente reagirem bem a um tratamento, é bastante diferente de dispensar um tratamento médico e achar que a doença vai ceder apenas com alternativas naturais”, explica Sara. “Usos mágicos de ervas e poções, além de rituais, podem ser usados como complementos para ajudar o corpo e a mente do paciente a reagirem melhor ao tratamento médico convencional, mas nada pode substituir a medicina”, alerta.

Sara conta que, como bruxa, faz rituais para saúde, proteção, limpeza espiritual, entre outras coisas, além de recomendar banhos de ervas para cada situação, mas que sempre deixa bem claro que a pessoa não pode abandonar o tratamento médico. “Já atendi pacientes em tratamento de câncer nos mais diversos estágios. Muitas vezes a fé e o movimento de procurar toda forma de cura é o que traz a força necessária para encarar a quimioterapia”, lembra.

Para quem está passando por esse momento delicado, Sara recomenda que foque em seguir à risca o que o médico tradicional prescreve e, se sentir necessidade, procure um especialista que saiba fazer um ritual, caso a pessoa acredite, e indicar ervas que possam ser usadas para somar ao tratamento. “É sempre bom que a pessoa pesquise o profissional com quem vai passar e fuja de quem promete a cura logo de cara. Magistas sérios se preocupam com as recomendações e em como passar as informações aos seus clientes de forma que não haja riscos ou dúvidas em relação a continuidade do tratamento convencional”, finaliza.

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