Mais esperto que o diabo
Livros

“Mais Esperto que o Diabo” é o livro mais vendido do Brasil pelo segundo ano consecutivo

Responda depressa: qual o livro mais vendido do Brasil? Pelo segundo ano consecutivo, esse posto é ocupado por “Mais esperto que o diabo”, escrito pelo norte-americano Napoleon Hill e publicado no país pela Editora Citadel. Líder nas duas listas de pesquisas mais importantes do país, a da revista Veja e a da Publishnews, a obra teve mais de 260 mil cópias comercializadas em 2021 e já superou a marca de 1 milhão de exemplares vendidos no país desde que foi lançada, em 2014.

+ Ansiedade: mal do século ou mal da nova geração?

Outra demonstração de relevância do livro é a lista de personalidades que o recomendam. Autor do prefácio da edição brasileira, o educador financeiro Thiago Nigro, do canal O Primo Rico, listou o texto como a melhor leitura de sua vida: “A obra mais cativante, inquietante, inteligente e mística que Napoleon Hill já fez”. O professor e filósofo Clóvis de Barros Filho também elogiou: “Napoleon Hill se propôs a mapear as causas do sucesso e do fracasso. Entrevistou centenas de pessoas que se consideravam fracassadas e outras centenas que se consideravam bem-sucedidas, e a partir daí fez uma espécie de categorização das suas causas. Na minha visão, a grande graça do livro é entender que todas elas são bastante pertinentes, mas nem sempre combinam com felicidade”.

Escrito originalmente em 1938, “Mais esperto que o diabo” tem história controversa. Considerado excessivamente ousado na época em que foi feito, o livro ficou escondido do público por 75 anos. Sua narrativa imagina uma entrevista com o Diabo para alicerçar uma espécie de manual para quem deseja lidar com problemas e limitações.

Em um período de intensa crise pessoal, Hill construiu uma profunda reflexão sobre medos, ansiedades e fatores limitantes que o ser humano impõe a ele mesmo, o que ele chamou de “decifrar o código da mente do diabo”. A partir dessa premissa, estruturou uma conversa que perpassa temas como alienação, falsas crenças e autossabotagem.

“O formato e o conteúdo eram tão inovadores na época que permanecem atuais até hoje”, avalia Marcial Conte Jr, editor da Citadel e tradutor da obra. “São 100 semanas como campeão de vendas do país desde o lançamento no Brasil, o que dá um pouco da dimensão de relevância do texto”, completa.

Hill conversou com mais de 500 pessoas para produzir o livro, em um processo que levou mais de 30 anos para ser concluído. A lista de personalidades inclui nomes como Andrew Carnegie, Henry Ford e Thomas Edison, e o resultado é um best seller global. De acordo com dados da Fundação Napoleon Hill, o livro já ultrapassou 120 milhões de cópias vendidas em mais de 37 países.

Anterior Seguinte

Você também pode gostar de...

Comentários do Facebook







3 comentários

  • Responder Raissa 14/03/22 em 20:29

    Ja ouvir falar não sei porque nunca tentei ler

  • Responder Roberta Cassandra Andrade De Souza 15/01/22 em 12:59

    Nunca ouvi falar desse livro,mas me interessei.

  • Responder Denise 14/01/22 em 20:31

    Que interessante.
    Não conhecia o livro.

  • Deixar um comentário