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Discursos de Scarlett Johansson e Viola Davis, confira como foi a Marcha das Mulheres nos EUA

A Marcha das Mulheres que aconteceu no sábado (20/01) em Washington e várias capitais americanas, como Los Angeles e Nova York, foi realizada pela segunda vez contra o presidente Trump, que completa um ano de mandato, e a favor dos direitos das mulheres. Como no ano passado, as passeatas levaram milhares de mulheres às ruas, incluindo personalidades famosas como Scarlett Johansson, Viola Davis, Adele e Jennifer Lawrence que marcaram presença.

As mulheres discursaram e protestaram contra as medidas e posicionamentos misóginos do atual presidente Donald Trump. Usavam os famosos gorros cor de rosa com orelhas de gato, os chamados “pussy hats”, em analogia à fala sexista do presidente “Grab them by the pussy” (em português, “pegue elas pela buceta”). Falou-se, ainda, sobre o movimento do “Me too” (em português, “eu também”) – polêmica que está levando diversas mulheres em Hollywood a se pronunciarem contra abuso sexual cometido por diversos atores e diretores.

g1

Viola Davis discursou em Los Angeles e se direcionou para as mulheres que estão em situação vulnerável e não tem lugar de fala. “Quando levanto a mão estou ciente de todas as mulheres que ainda estão em silêncio, as mulheres anônimas”, falou. Confira o vídeo com o discurso completo da atriz:

Scarlett Johansson também se pronunciou na marcha em Los Angeles. A atriz disse que a igualdade de gêneros deve existir dentro de cada um.

 

Avançar significa que minha filha vai crescer em um mundo onde ela não precisa se tornar uma vítima do que se tornou a norma social. A igualdade de gênero não pode existir apenas fora de nós – deve existir dentro também. Devemos assumir a responsabilidade não apenas por nossas ações, mas por nós mesmos.

Natalie Portman discursou acerca de sua adolescência, sobre como entendeu desde jovem que poderia ser objetificada.

“Eu entendi muito rapidamente, até mesmo como uma adolescente de 13 anos, que se eu me expressasse de forma sensual eu não me sentiria segura e que homens poderiam se achar no direito de falar sobre meu corpo e objetificá-lo, o que me deixaria desconfortável”

Os cartazes eram relacionados ao poder feminino e, principalmente, ao empoderamento político das mulheres, que querem conquistar maior espaço nas próximas eleições americanas. Nos EUA, o voto não é obrigatório e, dentre as pautas, estava chamar atenção das mulheres para aumentar a representatividade, já que as eleições legislativas ocorrerão em 2018.

 

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