Críticas de Cinema

Crítica de Cinema: Para Sempre Alice (2015)

Quando um filme leva alguma estatueta do Oscar, geralmente me chama atenção. Para Sempre Alice rendeu à talentosíssima Julianne Moore a estatueta de melhor atriz. Eu já conhecia o potencial da artista de outros filmes, logo, fiquei bastante curioso para ver o motivo que lhe rendou um dos maiores prêmios do cinema.

Para Sempre Alice conta a história de Alice, uma renomada professora de linguística que aos poucos vai se esquecendo das coisas e consequentemente levando ao mal de Alzheimer. O filme retrata o desenvolvimento da doença na personagem e faz com o que telespectador entenda como funciona o problema.

São pouquíssimos os filmes em que tocam lá no fundo da minha alma. Para Sempre Alice foi um desses. O grande teor do filme é o drama em que a protagonista está vivendo, uma pessoa completamente independente e inteligente ir perdendo tanto a independência quanto a inteligência. Moore conseguiu representar com louvor as situações que pessoas que sofrem de Alzheimer passam. Com a direção de Richard Glatzer e Wash Westmoreland, que por sinal são muito bons, Para Sempre Alice não se destaca apenas pela magnífica Julianne. A obra é rica em diálogos bem elaborados e, que apesar de a história tratar da doença, a relação familiar tem um imenso papel nos sentimentos transpassados pelo filme. Além disto, a vastidão de cenas marcantes é imensa e com o decorrer dos minutos, Julianne Moore impressionava cada vez mais. Eu não canso de pensar o quanto a sua atuação foi esplendorosa. Até o seu modo de falar me deixava tocado. O Oscar que Moore ganhou pela atuação nesse filme foi mais do que merecido.

É difícil falar sobre um filme que gostei tanto. Eu só tenho os meus maiores elogios para Para Sempre Alice. É tocante, emocionante e profundo. Um filme que merece ser assistido não só pelo grande burburinho, mas sim pela as mensagens reflexivas e o seu grande teor emocional. Um filme para ficar para sempre, como Alice.

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