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Crítica: Amores Canibais (The Bad Batch, 2017)

The Bad Batch, ou como foi traduzido aqui no Brasil pela Netflix, Amores Canibais (sim, essa foi a tradução…), é o segundo longa da cineasta Ana Lily Amirpour, que dirigiu e roteirizou o maravilhoso Garota Sombria Caminha Pela Noite (A Girl Walks Home Alone at Night, 2014) — filme de horror que utilizou a temática dos vampiros de forma inovadora e inteligente. Em The Bad Batch, Amirpour utiliza o gênero da distopia com um subgênero do horror, os cannibal movies, para contar uma história de amor entre uma garota e um canibal.

Imagem: Suki Waterhouse e Jason Momoa, Divulgação

 

Em um futuro distópico/pós-apocalíptico, o governo dos EUA passou a catalogar indivíduos considerados “membros não funcionais” da sociedade, os denominando como Lotes Estragados (bad batch em inglês) e os banindo para o deserto do Texas, onde são obrigados a lutar para sobreviver. Arlen (Suki Waterhouse, Orgulho e Preconceito e Zumbis) é a indivíduo de número 5040 do Lote Estragado, e foi devidamente banida para o deserto, onde uma vez lá, é capturada por um grupo de canibais e desmembrada, perdendo uma parte do braço e da perna.

Imagem: Suki Waterhouse, Divulgação

Arlen consegue fugir, e é salva por um Andarilho (Jim Carrey, irreconhecível!), que a leva para uma cidade chamada Confort (Conforto), onde outros Lotes Estragados se refugiam para se salvar dos grupos canibais. A garota se recupera, consegue uma prótese para sua perna, e começa a planejar sua vingança ao grupo de canibais. Arlen segue na sua empreitada de vingança, até que inesperadamente se apaixona por Miami Man (Jason Momoa), um dos canibais do grupo que a mutilou.

O novo filme de Ana Lily Amirpour tem uma premissa interessante, que logo me chamou a atenção pela mistura de gêneros e de já gostar do trabalho anterior da cineasta. No entanto, The Bad Batch, apesar de ter várias qualidades técnicas — principalmente na direção de Amirpour, que possui uma estética visual maravilhosa (e a diretora sabe aproveitar isso como ninguém, mesmo a história se passando em paisagens áridas) e boas sequências e ritmo (principalmente nos 20 primeiros minutos) — é no roteiro, que Amirpour erra a mão, e se perde, não aproveitando e nem desenvolvendo todos os seus personagens e o seu enredo de maneira satisfatória.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO

Imagem: Divulgação

 

O filme começa com guardas despachando Arlen para o deserto do Texas. Ela é o indivíduo de número 5040 do Lote Estragado e está banida da sociedade americana pelo governo dos EUA. Em nenhum momento do filme fica claro do porquê Arlen foi banida, já que até então ela parece ser uma garota branca padrão. São considerados parte do Lote Estragado todos aqueles que não se “encaixam” na sociedade de alguma forma, ou seja: negros, imigrantes, deficientes, criminosos, drogados, e até mesmo aqueles que não se encaixam de alguma forma no padrão de beleza. Não sabemos se Arlen era uma usuária de drogas ou se cometeu algum crime, e em nenhum momento do filme ela conta a sua história. As únicas informações que temos durante o filme é que Arlen namorava um músico e tem algumas tatuagens.

Imagem: Divulgação

Mal Arlen começa a explorar a sua nova forma de vida, ela é capturada por um grupo de canibais. Como foram banidos para um deserto, onde é difícil arranjar água ou comida, alguns dos banidos tiveram que fazer de tudo para sobreviver,  resolveram, então, que a única opção seria comer carne humana, e começaram a se organizar em grupos e a caçar recém-chegados ou os considerados mais fracos e descartáveis. Em uma cena violenta e de forte impacto emocional, que remete à um estupro, Arlen tem sua perna e braço direitos mutilados e comidos por um casal canibal.

Ela consegue escapar, e é encontrada no meio do deserto por um Andarilho que a salva e a leva para Confort, uma cidade de Lotes Estragados, que se refugiaram para escapar dos grupos canibais e é controlada por um traficante/ditador que é denominado como The Dream (Keanu Reeves), “O Sonho”; que organiza raves regadas a drogas e mantém várias concubinas grávidas, vivendo em um luxo no meio à pobreza e miséria do resto da cidade. Arlen se recupera, e depois de cinco meses começa a planejar e sua vingança contra o grupo canibal que a mutilou. Aqui a diretora faz uma clara referência ao subgênero do horror, rape and revenge, usando o canibalismo e o trauma da mutilação no lugar do estupro. Vemos que a intenção de Amirpour é não fazer de seu enredo apenas mais uma história de vingança, e sim mostrar a personagem lidando com o seu trauma em uma jornada de amadurecimento. Porém, ao longo do filme o desenvolvimento da personagem é comprometido pelo roteiro bagunçado de Amirpour, fazendo Arlen tomar atitudes incoerentes e confusas.

Imagem: Divulgação

Ela se vinga, matando uma canibal chamada Maria (Yolonda Ross), mulher de Miami Man, e “sequestra” a sua filha (Jayda Fink), levando-a para Confort. Em nenhum momento fica claro o que Arlen pretendia após levar a filha dos canibais para a cidade; mantê-la consigo ou matá-la? Nada fica claro, assim como as atitudes em geral da protagonista. Em seu filme anterior, Garota Sombria Caminha Pela Noite, a personagem principal não possui nome ou origem conhecidos. A Garota (Sheila Vand) é uma vampira que anda pelas ruas da Bad City caçando homens que tratam mal às mulheres, que são misóginos e violentos. A personagem e o enredo da trama têm ares de fábula,  sendo até mesmo atemporal. Mas, os personagens são todos bem aproveitados e desenvolvidos, principalmente A Garota, que em meio a sua empreitada justiceira se apaixona por um garoto, que mesmo estando no meio da maldade que engloba a Bad City, não se deixa corromper. Tanto o relacionamento deles quanto a própria Garota são desenvolvidos ao longo do filme, mesmo que você não saiba muito sobre eles, o roteiro é escrito de forma que você se importe com a história deles. Caso que não ocorre em The Bad Batch.

Imagem: Jason Momoa, Divulgação

Até mesmo o relacionamento de Arlen e Miami Man é mal desenvolvido. Miami Man encontra Arlen por acaso no deserto, enquanto ela está sob uma “viagem” após ter tomado drogas na rave de The Dream.  Ele a ameaça dizendo que vai matá-la caso não encontre a sua filha. Após Arlen ser quase sequestrada por um outro canibal, Miami Man à salva e eles tem uma conversa na fogueira, onde Arlen pega uma faca e o ameaça matá-lo. Mas não o faz, pois aparentemente ela já estava nutrindo sentimentos por Miami Man. O momento entre os dois é interrompido quando Arlen é “salva” por soldados de The Dream e levada de volta para Confort. Na cidade, ela descobre que a menina foi pega por The Dream e está estabelecida em seus domínios. Arlen consegue entrar, faz uma das concubinas grávidas de refém, e salva a menina, levando-a até seu pai e decidindo ficar com eles.

Imagem: Divulgação

Apesar de Suki Waterhouse e Jason Momoa terem uma boa química juntos, o casal não tem momentos em cena juntos o suficiente que justifique as atitudes posteriores de Arlen: salvar a filha de Miami Man e escolher ficar com ele no deserto. Nem mesmo as dele, já que ele escolhe poupar a vida de Arlen, não a matando para se alimentar.

Imagem: Divulgação

São tantas irregularidades, que os personagens se tornam vazios. Em alguns momentos o roteiro faz Arlen se sentir deslocada em Confort, não deixando claro o porquê. Apesar de não serem as melhores condições, Confort é um lugar mais seguro que o deserto. Claro que a cidade é regida por um ditador, mas em nenhum momento o roteiro mostra que The Dream é uma ameaça para Arlen, ou que ela não concorda com a sua política de mantê-los todos miseráveis e drogados. Ela simplesmente não quer ficar em Confort e sim com Miami Man no deserto. Ao terminar o filme me senti vazia, pois não consegui me conectar com nenhum personagem. E mesmo a cena final, em que Miami Man, sua filha e Arlen comem o coelho de estimação da menina, em vez de Miami Man matar Arlen, enquanto ocorre o crepúsculo no deserto; uma cena que era para ser emocional, ao mesmo tempo triste e esperançosa ,e eu não consegui sentir absolutamente nada. Só fiquei apreciando a escolha da trilha sonora, e mais nada.

Imagem: Keanu Reeves, Divulgação

Os outros personagens e atores são completamente desperdiçados. The Dream seria um ótimo antagonista, e Keanu Reeves está bem confortável no papel, mas em nenhum momento o personagem se torna um antagonista de fato. Não há ameaça por parte dele, mesmo que saibamos que ele tem armamentos e soldados. E na sequência final, Arlen facilmente escapa dos domínios de The Dream, fazendo uma de suas concubinas de refém, sem ter problema algum. Não há um sentimento de urgência, de perigo. Outro ator desperdiçado é Diego Luna que faz Jimmy, o DJ das raves de The Dream que entra mudo e sai calado, um mero figurante de luxo. Jim Carrey está irreconhecível como o Andarilho, e apesar de uma forte presença e de seu personagem ter um papel pontual no enredo, o seu papel poderia ter sido facilmente exercido por outros personagens.

Imagem: Jim Carrey, Divulgação

Mas nem tudo é ruim no roteiro de Amirpour. A diretora utilizou bem as analogias com a situação política e econômica dos EUA. Começando pelo nome da cidade, Confort (Conforto), onde os habitantes são bombardeados com expressões como “Find Confort” (Ache o Conforto) e “I Want The Dream” (Eu quero o Sonho), remetendo as frustrações da sociedade americana e dos millennials como um todo, onde o tempo inteiro nos é posto expectativas de ter uma vida confortável e de perseguir a qualquer preço uma vida estável, mas nunca conseguir. Vivendo perdido e frustrado, sofrendo cobranças de todos os lados, afinal se você não conseguiu é porque não se “esforçou o suficiente”. A própria concepção dos Lotes Estragados é uma crítica a visão racista e xenofóbica do governo Trump e semelhantes, onde todos aqueles que são de alguma forma diferentes, devem ser postos de fora e não “merecem” viver em sociedade. Principalmente na questão dos imigrantes é que a crítica fica mais clara: Miami Man é um imigrante ilegal cubano, e a maioria dos considerados Lotes Estragados são imigrantes.

Imagem: Diego Luna, Divulgação

Os diálogos também não são o forte do filme, na verdade são quase inexistentes, porém na sequência da viagem por LSD de Arlen, além de ser visualmente bonita, há uma frase que a personagem diz, que resume bem o mote do filme e da nossa sociedade como um todo:

Aqui estamos, no canto mais escuro da Terra, e estamos com medo da nossa própria espécie.

Foi o medo que fez o governo dos EUA banir pessoas que eles consideravam “perigosas” para a sociedade.  Foi o medo de morrer, que transformou pessoas em canibais. E é com o medo dos refugiados que The Dream mantém o seu império em meio ao caos. E foi o medo e o trauma que impulsionou Arlen a se vingar. O Homem é o Lobo do Homem, como bem disse Thomas Hobbes e é reiterado por Amirpour.

Imagem: Divulgação

A parte técnica como um todo é ótima, desde a direção — com sequências belíssimas (a viagem de LSD de Arlen e a cena final são de um show visual de qualidade) e cenas de violência que se utilizam do gore, não de uma forma gratuita, mas que dão a agonia necessária (a sequência inicial da captura e mutilação de Arlen, é o grande destaque) — até a trilha sonora, muito bem utilizada por Amirpour durante toda trama. Destaque para a cena final em que toca Fifty On Our Foreheads da banda White Lies.

The Bad Batch/Amores Canibais tinha tudo para ser um ótimo filme, dada a qualidade já demonstrada de Ana Lily Amirpour, porém infelizmente a cineasta não soube aproveitar a totalidade de seu enredo, nos entregando um filme com primorosa parte técnica e boas alegorias, mas nenhum desenvolvimento de personagens e  aproveitamento mal bons atores; tornando-o um filme vazio, o que é uma pena, pois estava muito ansiosa por ele.

 

Amores Canibais (The Bad Batch) já está disponível na Netflix.

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Comentários do Facebook







22 comentários

  • Responder Osmar 07/10/17 em 16:55

    Filme besta , história sem noção.

  • Responder Neuza Miranda 03/10/17 em 06:00

    Gostei muito da sua critica Camila e os comentários do Paulo fecharam o assunto.

  • Responder José 30/09/17 em 13:18

    Gente, na boa, por favor, que filme ruim da desgraça, pqp. Não quer se arrepender, não assista!!! Sério gente, eu teria vergonha de publicar um filme desses, é o tipo do filme que destrói a carreira do ator e a paciência de quem assiste, que trem ruim, minha nossa senhora

  • Responder Paulo 29/09/17 em 15:50

    Se olhar pela ótica da menina canibalizada procurando vingança, certamente vai parecer enfadonho. Eu achei o filme o máximo e cheio de camadas. Por exemplo, os canibais tem um estilo de vida marombado, e eles precisam ingerir proteínas que se encontra na carne humana e não em outras como coelho e corvos. Quantos grupos sociais estão pouco se lixando para o sofrimento alheio, e não estão nem aí que para sustentarem seu estilo de vida, alguém esteja literalmente perdendo um pedaço. A crítica pra mim aqui ficou bem evidente, e não só tratam da questão alimentar e do consumo.
    A heroína perde um membro onde está tatuado fear, medo. Literalmente arrancam o medo dela. Quando ela entra na história, atravessa uma ‘porta’ tal qual em Alice no País das Maravilhas. Ela é jovem e destemida, e não tem medo de enfrentar o mundo, tando que nem dá bola para os avisos. Mas durante sua aventura ela perde essa ‘inocência’ em relação à esse mundo – essa violência pode ser uma referencia a entrada da vida adulta. Apesar de fragilizada, sua personalidade não muda durante o filme: a forma de se vestir não muda, ela ainda gosta de se maquiar, ela é decidida e tem uma postura transgressora. Seriam essas ‘qualidades’ que a fizeram ‘desajustada’ da sociedade? A sua saída de Conforto está mais pra descobrir respostas do que vingança. Pra quem se arrisca fora da zona de ‘Conforto’ rumo ao desconhecido, pode ser considerado um ‘suicídio’.
    A ‘filha’ do Miami Man parece representar a ‘esperança’ que está perdida e sem rumo. O personagem do keanu reeves, parece uma mistura de profeta/traficante, que se alto intitula: The Dream. Ele controla as pessoas prometendo ‘um sonho’ mas na verdade ele está controlando elas. Suas concubinas estão grávidas, mas você não vê nenhuma criança brincando em lugar algum, seriam os bebes canibalizados por ele? Ele explica que com uma ‘semente’ ele cultiva o tomate que está cheio de semestres, ora isso tbm não serve de ‘alimento’?
    Além do coelho, achei muitas referencias à Alice clássica. O chapeleiro louco, poderia ser o DJ? O andarilho sucateiro, personagem do Jim Carey, tem um sorriso engraçado desdentado, poderia ser com o gato da Alice, Cheshire. Os canibais me lembraram a rainha vermelha que desmembra seus desafetos, o povo de Conforto, juntamente com The Dream é a galera da rainha branca. Ah e tem aquele mendigo que dá uns conselhos enigmáticos, seria ele a Lagarta da Alice?
    O Miami Man é um ‘personagem cinza’, vc entende as motivações deles e seu desespero pra encontrar a ‘esperança’ ou mesmo a fé perdida pra viver naquele lugar abandonado pela sociedade. A ‘esperança’ é mimada, ela come o que lhe dão, seja carne humana ou espaquetti, mas ela precisa ser alimentada. Quando a Arlen passa a procurar a ‘esperança’ ela rejeita o ‘sonho’ efêmero do Dream, por isso rola aquele plot twist.
    Falei demais, porém é só minha opinião. O que vcs acham? Um abraço.

    • Responder Isabela 30/09/17 em 15:55

      Você deveria ficar no lugar da diretora do filme kkkkkkkkkkk. Pq se ele transparecesse tudo o que você disse, teria recebido um Óscar!

    • Responder Pedrosa 30/09/17 em 16:28

      Belo post! Passei a ‘enxergar’ o filme com outros olhos.

    • Responder Julia 02/10/17 em 12:14

      Adorei adorei as observaçoes!! Fiquei com uma sensaçao de vazio ao terminar de ver o filme, obrigada por “preenche-la”!!

    • Responder Neuza Miranda 03/10/17 em 06:01

      Parabéns. Depois de assistir o filme e ler a critica da Camila, o seu comentário melhorou bastante a minha opinião final sobre a obra. Abraço.

    • Responder JÉSSICA 05/10/17 em 07:41

      A MELHOR RESPOSTA SO ACHO QUE ELES DEVERIAM JA LANÇAR O 2

    • Responder Jean 08/10/17 em 01:38

      Ótimo analogia, te criticam bem e sim vc merece um Oscar por apresentar um olhar complexo sobre a vida, quanto essas críticas deixem que asistam quadrinhos hollywoodianos kkk

    • Responder Talkie 12/10/17 em 20:41

      Bela e coerente análise!

  • Responder Isac F. 27/09/17 em 00:29

    Parece que ela foi considerada “Bad Batch” por que ela provavelmente tentou suicidio, seu jeito rebelde, não se mistura (nem em Comfort), queria saber “a única coisa que vale a pena na vida” segundo o doidinho, o indício também é o foco na tatuagem dela “Suicide” e a busca dela pelo perigo, saindo da “Zona de Conforto” várias vezes.

  • Responder Eduardo 26/09/17 em 22:52

    O desajuste da personagem remete à homossexualidade, a meu ver. No início ela olha uma foto com uma possível namorada e quando lembra de seu primeiro namorado, o músico, tem um certo ar de nostalgia e arrependimento “ah se eu tivesse firmado com o garoto”, o que se repete quando ela diz ao the dream que gostaria de ter uma máquina do tempo pra consertar algumas coisas.

    Não achei nada vazio. Acho que a trama não foi construída para ser um romance típico entre os dois principais. Para mim, momoa representa o enfrentamento. Quando você está fora dos padrões pode ser assustador enfrentar o mundo lá fora, sendo mais fácil às vezes ficar na zona de conforto (sugestivo, não?).

    Outras dicas no decorrer do filme demonstram que se trata de uma alusão entre ficar na zona de conforto, se contentando com muito pouco, e encarar o assustador mundo real, onde você se torna mais forte ou é engolido (literalmente?) pelos que o são. Ótimo filme!

  • Responder Charles 26/09/17 em 18:07

    nunca mais vou conseguir ouvir All That She Wants da mesma forma, esse filme destruiu um clássico dos anos 90

  • Responder ERIKA CONCEICAO DOS SANTOS 24/09/17 em 17:46

    Concordo totalmente com a sua critica. Nunca assisti um filme ao qual saio sem entender “bulhufas de nada”.
    Me senti vazia com o final, penso em assistir de novo mas não porque desejo isso, e sim para procurar entender o filme, já que nele ao todo não foi usado uma linguagem clara e objetiva.

    • Responder Camila Novaes 26/09/17 em 21:57

      Oi Erika! Obrigada pelo comentário! Também pretendo assistir o filme mais uma vez, quem sabe eu o entenda melhor. Queria muito ter gostado dele, ainda mais que gosto muito da diretora, mas não rolou!

  • Responder Angelo 24/09/17 em 14:13

    Achei muito enfadonho

  • Responder Fernanda 24/09/17 em 12:22

    Parabéns pela crítica. Não tive estômago para assistir o filme inteiro, mas já logo no começo achei que ela fosse latina. Não é esse o motivo da exclusão?

    • Responder Camila Novaes 26/09/17 em 21:55

      Oi Fernanda! Obrigada pelo comentário! Olha, eu não acho que ela seja latina, pois durante o filme não há nada qe remeta a isso, a própria atriz não ser latina e nem ter traços latinos. Além do fato de que o personagem do Jason Momoa, Miami Man a apelida de “branquela” ou “branquelinha” durante o filme, apelidos geralmente associados a brancos e não latinos, mesmo que tenham pele clara. Pelo pouco que o filme mostra, deduzi que ela deva ter cometido algum crime (matado o namorado músico, talvez?) ou era usuária de drogas.

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