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Ataque em escola de Sapopemba, em SP, deixa aluna morta
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Ataque em escola de Sapopemba, em SP, deixa aluna morta

Uma aluna morreu e outros três ficaram feridos após um ataque a tiros dentro da Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, na manhã de hoje, segunda-feira (23). A informação foi confirmada pelo Governo de São Paulo, por meio de nota à imprensa.

+ Histeria e gaslighting: o machismo presente na sociedade contemporânea

Durante o ataque a tiros, três alunos foram atingidos. Uma aluna morreu e outros três feridos estão sendo atendidos no Hospital Geral de Sapopemba, sendo um deles que se machucou ao tentar fugir durante o ataque. A Polícia Militar foi acionada e apreendeu o autor dos disparos e a arma utilizada por ele. O possível agressor foi encaminhado ao 70ºDP (Sapopemba) e ainda não há informações se era ou não aluno da escola. As investigações seguem em andamento.

Por meio da mesma nota, o Governo do Estado prestou sua solidariedade à família e informou que agora, a prioridade é o cuidado da saúde física e mental dos envolvidos: “O Governo de SP lamenta profundamente e se solidariza com as famílias das vítimas do ataque ocorrido na manhã desta segunda-feira (23) na Escola Estadual Sapopemba. Nesse momento, a prioridade é o atendimento às vítimas e apoio psicológico aos alunos, profissionais da educação e familiares.”

O ministro da Justiça, Flávio Dino, postou nas redes sobre o ocorrido e disse que irá auxiliar a polícia de São Paulo. “Solidariedade às vítimas, suas famílias e à comunidade da escola estadual de São Paulo, alvo de ataque com arma de fogo. Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça foi acionado para auxiliar a Polícia de São Paulo a aprofundar as investigações.”

De acordo com o G1, o ataque desta segunda (23) é o segundo caso registrado na capital paulista somente neste ano. No dia 27 de março deste ano, uma professora de 71 anos morreu e quatro pessoas ficaram feridas após serem atacadas com faca por um aluno do oitavo ano da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Zona Oeste de São Paulo. O agressor, de 13 anos, foi desarmado e levado para uma unidade da Fundação Casa.

Beco de Notas: Novo best-seller de Charlie Donlea, lançamento de Grag Queen com Bruno Gadiol, trailer de Saltburn e mais!
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Beco de Notas: Novo best-seller de Charlie Donlea, lançamento de Grag Queen com Bruno Gadiol, trailer de Saltburn e mais!

No ‘Beco de Notas’, você encontra uma mistura de informações sobre tudo o que nos interessa! Notas rápidas sobre livros, filmes, séries, teatro e tudo que é pop na cultura. Venha conferir as informações que mostram o que está acontecendo na arte, no entretenimento e na criatividade.

+ Beco de Notas: DNA do Crime na Netflix, Roberta Miranda em Taubaté, Novo trailer de “Nosso Lar 2” e mais!

Faro Editorial lança novo livro do best-seller Charlie Donlea

Alameda Montgomery 421. Dia 05 de janeiro de 2013. Poderia ser um dia qualquer na vida da família Quinlan. Mas durante a madrugada, estampidos de tiros são ouvidos. Três corpos estão pela casa. Um atirador misterioso matou uma família…, mas nem todos. Alexandra estava lá, ela viu aquela sombra matar sua família. E naquela noite sua vida mudaria para sempre.

A Faro Editorial lança este mês o novo suspense do aclamado autor Charlie Donlea. Best-seller no Brasil com “A Garota do lago”, Donlea traz em seu novo livro uma história sobre segredos, justiça, vingança e um final de tirar o folego.

Alexandra Quinlan tinha 17 anos quando toda sua família foi morta a sangue frio numa madrugada. Em choque, a garota foi encontrada pela polícia com a arma do crime na mão, e as roupas sujas de sangue. A polícia automaticamente a apontou como culpada desse crime bárbaro, algo que foi amplamente veiculado pela imprensa, e Alexandra foi presa injustamente.

Meses depois de provar sua inocência e processar o Estado da Virgínia pelo erro, a garota estava realmente vazia: ela não teve tempo de viver o luto de perder todos que amava, nem mesmo processar o que ela viu aquela noite. E seu rosto estava estampado em todos os programas de televisão que faziam da vida dela um inferno. Mas o pior de tudo era a falta de respostas: quem afinal matou sua família? E por quê?

Anos se passam, com uma nova identidade, morando em um novo lugar, Alex agora trabalha com investigações para um escritório de advogados e um novo crime vai abrir pistas para o que pode ter acontecido com ela e sua família 10 anos atrás.

Uma história alucinante de segredos do passado, crimes hediondos, investigações policiais, manipulações políticas, vingança e sede de justiça, que traz Charlie Donlea em sua melhor forma.

 “Assassinos da Lua das Flores” ganha trailer inédito de lançamento

A Paramount Pictures acaba de divulgar um trailer do lançamento de “Assassinos da Lua das Flores”, novo filme de Martin Scorsese que estreou ontem, 19 de outubro, nos cinemas brasileiros. Com Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Lily Gladstone, Jesse Plemons e Brendan Fraser no elenco, o longa é uma produção da Apple Studios e faz sua estreia em parceria com a Paramount Pictures.

Baseado em uma história real, a trama conta como, na virada do século 20, o petróleo trouxe uma fortuna para a nação Osage (Oklahoma – EUA), que se tornou um dos grupos mais ricos do mundo da noite para o dia. A riqueza desses nativos norte-americanos, imediatamente, atraiu intrusos brancos, que manipularam, extorquiram e roubaram tanto dinheiro quanto podiam antes de recorrer ao assassinato. Contado por meio do improvável romance de Ernest Burkhart (Leonardo DiCaprio) e Mollie Kyle (Lily Gladstone), “Assassinos da Lua das Flores” é uma saga épica de faroeste, onde o amor verdadeiro se cruza com uma traição indescritível.

Produzido pela Apple em conjunto com Imperative Entertainment, Sikelia Productions e Appian Way, o filme conta com roteiro adaptado pelo próprio Scorsese em parceria com Eric Roth, com base no bestseller homônimo de David Grann. DiCaprio, além de protagonizar o longa, participa como produtor executivo ao lado de Rick Yorn, Adam Somner, Marianne Bower, Lisa Frechette, John Atwood, Shea Kammer e Niels Juul. A distribuição do filme nos cinemas é da Paramount Pictures. “Assassino da Lua das Flores” já está em cartaz nos cinemas.

“Ato 3: TodaManhã”: terceira e última parte do novo álbum de Vitão já está disponível

A terceira e última parte do novo projeto de Vitão, ATO 3: TODAMANHÔ, chega hoje aos aplicativos de música. O novo trabalho foi pensado e desenvolvido pelo artista como uma maneira de passar aos fãs um pouco de sua visão de mundo. Este novo ato, que apresenta agora mais seis faixas, traz participações especiais de Ferrugem e Don Juan.

O projeto revela as principais sonoridades que fazem de Vitão um artista eclético e único.  Seu gosto por bandas como Charlie Brown Jr. e as influências, que vão do pop rock ao reggae, e do rap à MPB, trazem a este trabalho uma versatilidade pop dançante.

Vitão termina agora a apresentação das 18 músicas, divididas em três atos. Em abril, o cantor lançou a primeira parte, que trouxe as participações de Ivete Sangalo, Mari Nolasco, Srta Paola, Mc Pedrinho, Nave, Ferrugem e Don Juan. Cada uma das canções retrata ciclos, que começam e se encerram ao final da última batida.

Minha intenção com este álbum é fazer com que o público me veja por outros ângulos, encarnando diferentes personagens de mim mesmo. Grande parte do disco é produzida por mim, o que o torna um pouco mais autoral do que tudo que eu já fiz até hoje. Quero surpreender, me reinventar, trazer brilho para os olhos e ouvidos de quem se deparar com esse trabalho”, conta Vitão.

Nos últimos meses ele trabalhou e estudou as mais diversas formas de artes, o que resultou em um produto que traz uma expressão genuína de si e das suas experiências. Fluido, com maquiagem ou sem, com vestido, saia ou barba, Vitão transita por rock, baião, MPB e pagode baiano. Nos versos das canções, passa entre o galã e o vilão, o herói e o gênio do crime.

A produção marca o começo de uma era única do artista, carregando sonoridades jamais trabalhadas por ele. É um disco de gênero fluido, como uma grande balada musical que bebe de muitas fontes, ritmos e estilos, além de ousar e transbordar nas letras e acordes os sentimentos mais doces e amargos de Vitão. Ouça clicando aqui.

Bruno Gadiol e Grag Queen lançam a faixa “f:)da-se”, juntamente com o clipe

Investindo na sua estética pessoal e trazendo novidades para a era “JOVEM”, Bruno Gadiol lança a faixa “F 🙂 D A – S E”. Junto à top artista e drag queen Grag Queen, o artista investe em mais uma produção que integra a versão DELUXE do álbum. Composta por Bruno Gadiol em parceria com Fraga e as cantoras CLAU e Jenni Mosello, o single chega para elevar ainda mais o trabalho do artista.

‘F 🙂 D A – S E’ é como um grito de libertação. Para o que ou quem vai seu foda-se hoje? Você que decide. O povo vai falar de qualquer jeito mesmo. Então pelo menos seja você e brilha no mundo. Acho que a música é sobre isso”, explica Bruno Gadiol.

Impulsionando a mensagem clara do álbum “JOVEM”, que evidência em suas duas partes as descobertas e os revezes pessoais, o lançamento abre mais um precedente na carreira do artista.

Grande fã do trabalho de Grag Queen, uma das maiores artistas e representantes da cena LGBTQIAP+ no Brasil, Bruno Gadiol comenta a parceria: “A Grag é uma das maiores drag queens do Brasil atualmente e é dona de uma voz maravilhosa. Não tinha como ela estar fora dessa música que fala sobre liberdade e autenticidade. aGREGou e muito à música”.

“F 🙂 D A – S E” chega às plataformas acompanhada de videoclipe. Dirigido por Léo Ferraz, o registro mostra os artistas em um set digno de filmes de Hollywood. Assista agora:

 

Com o objetivo de investir na performance corporal dos artistas, o clipe conta ainda com uma novidade: os artistas fizeram uma tatuagem juntos em meio às gravações. “Para esse vídeo, investimos muito na dança e atitude. O clipe traz uma junção de juventude e liberdade. Foi gravado em um campo de baseball e traz uma estética que estamos acostumados a ver em produções de Hollywood. O mais legal é que nós fizemos uma tatuagem juntos no meio do set, foi uma grande experiência”, revela Bruno.

Prime Video anuncia cartaz e trailer oficial de Saltburn

O Prime Video anuncia hoje o cartaz e trailer oficial do longa Saltburn. O filme é dirigido por Emerald Fennell e tem no elenco grandes nomes como Barry Keoghan, Jacob Elordi e Rosamund Pike. Saltburn será a mais recente adição à assinatura Prime. Membros Prime no Brasil desfrutam de economia, conveniência e entretenimento, tudo em uma única assinatura.

A cineasta ganhadora do Oscar Emerald Fennell (Promising Young Woman) nos traz uma história lindamente perversa de privilégio e desejo. Lutando para encontrar seu lugar na Universidade de Oxford, o estudante Oliver Quick (Barry Keoghan) se vê atraído para o mundo do charmoso e aristocrático Felix Catton (Jacob Elordi), que o convida para passar um verão inesquecível em Saltburn, a extensa propriedade de sua excêntrica família.

Além de Barry Keoghan, Jacob Elordi e Rosamund Pike, o filme ainda conta com Richard E. Grant, Alison Oliver, Archie Madekwe, e Carey Mulligan. Saltburn foi escrito e dirigido por Emerald Fennell, e produzido por Margot Robbie e Josey McNamara.

Estrelas como Alice Wegmann e Christian Malheiros são confirmados para o elenco de Senna, que entra em fase de gravações no Brasil

Senna, a nova minissérie de ficção da Netflix sobre a emocionante história de um dos maiores heróis do Brasil, terá Alice Wegmann, Camila Márdila, Christian Malheiros, Gabriel Louchard, Hugo Bonemer, Julia Foti, Marco Ricca, Pâmela Tomé e Susana Ribeiro no elenco. Os atores se unem a Gabriel Leone, que viverá Ayrton Senna. Além dos brasileiros mencionados, fazem parte também Kaya Scodelario, já anunciada, o francês Matt Mella e Arnaud Viard, Joe Hurst, Johannes Heinrichs, Keisuke Hoashi, Leon Ockenden, Patrick Kennedy, Richard Clothier, Steven Mackintosh, Tom Mannion, entre outros.

A superprodução e parte dos atores acabaram de desembarcar no Brasil, onde as gravações acontecem em São Paulo e em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A minissérie, que é uma das produções mais ambiciosas e inovadoras da Netflix Brasil e tem produção da Gullane, já foi gravada na Argentina, Uruguai e seguirá para o Reino Unido após o término das filmagens no país.

Ao longo de seis episódios, Senna vai mostrar, pela primeira vez, a trajetória de superação, desencontros, alegrias e tristezas de Ayrton, desbravando sua personalidade e suas relações pessoais. O ponto de partida será o começo da carreira automobilística do tricampeão de Fórmula 1, quando ele se muda para a Inglaterra para competir na Fórmula Ford, até o trágico acidente em Ímola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino.

Com direção geral de Vicente Amorim, que também assina como showrunner e diretor, e direção de Julia Rezende, Senna é produzida pela Gullane e realizada em parceria com a Senna Brands e a família do piloto.

Crimes reais brasileiros: O caso Nardoni
Andre Penner e Sérgio Castro
Atualizações, Colunas, Histórias, Sociedade

Crimes reais brasileiros: O caso Nardoni

O ano de 2007 testemunhou um dos crimes mais notórios e controversos do Brasil: o caso Nardoni. A tragédia ocorreu em São Paulo, onde Isabella Nardoni, uma menina de 5 anos, foi defenestrada do sexto andar de um edifício residencial. O que a princípio foi considerado um acidente logo deu lugar a uma investigação minuciosa e a um julgamento que capturou a atenção do público e da mídia. Os culpados pelo assassinato? O pai e a madrasta da menina.

+ Quem é o “Serial Killer de Brasília“ e quais crimes ele cometeu

A investigação

A investigação do caso Nardoni foi conduzida meticulosamente pelas autoridades. O apartamento onde a família morava tornou-se uma cena de crime complexa. A janela do quarto de Isabella estava danificada, o que sugeriu que a queda foi de uma altura considerável. Inicialmente, o casal, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, alegou que uma invasão e um roubo havia ocorrido, mas a falta de evidências sustentáveis para essa versão logo levou a suspeitas mais sérias.

Um elemento central da investigação foi a análise das lesões no corpo de Isabella. Elas eram inconsistentes com uma queda acidental, sugerindo a possibilidade de estrangulamento antes da queda e de machucados realizados dentro do apartamento . A reconstrução da noite do incidente e as declarações conflitantes do casal aumentaram as suspeitas sobre a participação deles na morte da criança.

Perícia do caso Nardoni

O papel da perícia foi fundamental na investigação e no julgamento do caso. Dada a natureza do crime e as circunstâncias nebulosas em torno da morte da criança, a perícia desempenhou um papel crucial em estabelecer os fatos e fornecer evidências sólidas para o julgamento.

O trabalho da perícia incluiu várias áreas de expertise, tais como:

  1. Perícia Criminalística: Peritos em criminalística foram responsáveis pela análise da cena do crime, coletando evidências e documentando detalhes cruciais. Eles examinaram o apartamento onde Isabella caiu e analisaram a janela e quaisquer vestígios que pudessem lançar luz sobre o que realmente aconteceu naquela noite.
  2. Perícia Médico-Legal: Médicos legistas e peritos médicos foram cruciais para determinar a causa da morte de Isabella. Eles conduziram autópsias detalhadas e examinaram o corpo da vítima em busca de lesões que pudessem indicar a natureza da queda e a possibilidade de estrangulamento.
  3. Análise de Provas Científicas: Isso incluiu a análise de amostras de sangue, DNA e outros vestígios encontrados no local do crime e no corpo da vítima. Essas análises foram essenciais para determinar se havia evidências que ligavam os acusados à morte da criança.
  4. Reconstrução da Cena do Crime: Peritos em reconstrução de cena do crime trabalharam para recriar a sequência de eventos que levaram à morte de Isabella. Isso envolveu a análise de testemunhos, evidências físicas e as condições da cena.

Os resultados da perícia foram fundamentais no processo de julgamento do caso. Os peritos conseguiram estabelecer que as lesões encontradas no corpo da vítima eram incompatíveis com uma queda acidental, o que fortaleceu a teoria de que houve estrangulamento antes da queda. Além disso, a análise das evidências deu suporte à ideia de que o casal Nardoni estava envolvido na morte de Isabella.

Julgamento

O julgamento do caso Nardoni foi amplamente divulgado na mídia brasileira. O Ministério Público apresentou um caso sólido contra Alexandre e Anna Carolina, alegando homicídio doloso. O júri, após ouvir depoimentos, examinar provas e considerar as circunstâncias, os declarou culpados, ao som de comemorações em frente ao tribunal e em todo o país.

As penas

Em 27 de março de 2008, o veredicto foi anunciado. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados por homicídio doloso, resultando em longas penas de prisão. Alexandre recebeu uma sentença de 31 anos e 1 mês, enquanto Anna Carolina foi condenada a 26 anos e 8 meses de prisão.

Atualmente, Jatobá já cumpre pena em regime aberto, enquanto Nardoni luta para conquistar o mesmo direito (e deve conseguir em pouco tempo).

Homicídio doloso

Homicídio doloso se refere a um tipo de homicídio intencional, no qual o autor do crime age com a intenção de matar a vítima ou com a intenção de causar lesões graves que resultam na morte da vítima. Em outras palavras, no homicídio doloso, o autor age de forma deliberada, consciente e com a intenção de tirar a vida de outra pessoa.

Repercussão midiática do caso Nardoni

O caso Nardoni não se limitou às paredes do tribunal. Tornou-se um evento altamente midiático que envolveu debates intensos em todo o Brasil. A cobertura da mídia focou não apenas nos detalhes do crime, mas também nas questões mais amplas, como a eficácia do sistema judicial e a importância de um julgamento justo. Durante o julgamento, multidões iam para a frente dos tribunais exigir a condenação do casal. A comoção foi tanta, que chegou a ser comparada à final de Copa do Mundo pela mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina Oliveira, que foi proibida de acompanhar o júri.

Hoje em dia

O caso Nardoni continua a ser um dos crimes mais notórios e trágicos do Brasil. Ele destacou a importância de proteger as crianças e garantir que a justiça seja cumprida, independentemente da complexidade e da comoção que possam cercar um caso.

Isabella Nardoni tornou-se um símbolo da necessidade de proteção infantil. O caso também sublinhou a importância da justiça, imparcialidade e respeito pelas leis em um sistema jurídico.

Israel-Palestina: entenda o conflito no Oriente Médio
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Israel-Palestina: entenda o conflito no Oriente Médio

O mundo acompanha os desdobramentos da guerra entre Israel e Palestina, que envolve questões territoriais, religiosas e políticas, tornando-a incrivelmente complexa. O professor de Relações Internacionais do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Luciano Muñoz detalha as origens do conflito e a escalada de violência. Apesar dos protestos contra tentativas de reduzir o poder do Judiciário em Israel, segundo o especialista, as divisões internas tendem a ser temporariamente suspensas, à medida que a população se une contra as ameaças do Hamas.

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De acordo com Munoz, o conflito remonta a 1948, quando as nações árabes vizinhas invadiram o recém-declarado estado de Israel. A história da região também é marcada pelos Acordos de Oslo de 1993. “Esses acordos foram destinados a estabelecer a paz entre Israel e Palestina e a criar um estado palestino. Eles levaram ao reconhecimento da OLP como parceiro legítimo para negociações internacionais”. No entanto, em 2006, uma divisão interna na Palestina surgiu, com o Fatah controlando a Cisjordânia e o Hamas assumindo o controle da Faixa de Gaza. Isso resultou em dois governos palestinos com agendas e visões diferentes.

Sobre a escalada de violência, Muñoz analisa as ações recentes e ressalta que as narrativas conflitantes tornam difícil apontar um único responsável pelo início do conflito atual. “O Hamas, considerado um grupo terrorista por alguns países, lançou ataques com foguetes contra Israel, alegando que a Faixa de Gaza sofre sob um bloqueio prolongado. Em resposta, Israel realizou bombardeios, mas a população civil está sofrendo em ambos os lados”, detalha.

O professor destaca a importância do apoio internacional nesse cenário, uma vez que Israel é apoiado pelos Estados Unidos e nações ocidentais, enquanto os palestinos contam apenas com o respaldo dos países árabes, embora haja divergências entre eles. “O papel dos mediadores, será fundamental na busca de uma solução pacífica, como o Egito, talvez a Turquia, a Jordânia, a Arábia Saudita”, aponta o docente do CEUB.

Perspectiva Futura: Israel e Palestina

Neste momento, a preocupação em Israel é a liderança do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que ocupa o cargo há muitos anos. Em 2022, uma coalizão de partidos foi formada na tentativa de tirá-lo do poder, mas ele retornou. “O país tem sido palco de intensos debates, já que Netanyahu busca aprovar reformas que diminuiriam o poder da Suprema Corte de Israel. Isso levou a manifestações e questionamentos sobre a democracia em Israel, gerando uma divisão interna significativa”, frisa.

O docente de Relações Internacionais do CEUB ressalta que a população israelense tem uma perspectiva clara quando se trata de segurança, uma vez que Israel enfrentou várias invasões e guerras ao longo de sua história. “Em momentos de conflito, os israelenses costumam se unir, deixando de lado suas diferenças políticas. Com a resposta aos ataques do Hamas, essas divisões internas de Israel podem ser temporariamente postas de lado”.

O resultado da guerra é incerto, mas é provável que a liderança de Netanyahu seja avaliada à luz das falhas de segurança que permitiram a invasão do Hamas no sul de Israel, indica Luciano Muñoz. “A situação é dinâmica e o desfecho da guerra deve influenciar a posição de Netanyahu no cenário político israelense. Vamos observar os desdobramentos, o resultado da guerra e seus impactos na política interna de Israel serão fundamentais para o futuro da região”, arremata.

Beco Literário celebra uma década de paixão pela leitura, cultura e histórias
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Beco Literário celebra uma década de paixão pela leitura, cultura e histórias

Dez anos de paixão pela leitura, cultura e entretenimento; dez anos de resenhas inspiradoras, artigos sobre filmes e séries, histórias autorais cativantes e muito mais. É com grande alegria que Gabu Camacho e a equipe do Beco Literário comemoram uma década desde o lançamento do Beco Literário.

+ Relembre: Um ano de Beco Literário!

Fundado em 10 de dezembro de 2013, o Beco Literário, apesar do nome, transcende os limites literários e se estende por uma ampla gama de tópicos relacionados à cultura e ao entretenimento. O blog, criado por Gabu Camacho, escritor e jornalista de 26 anos, oferece aos leitores um universo de histórias onde palavras ganham vida de muitas formas e com muitas vertentes.

Gabu Camacho, criador do Beco Literário, expressa sua gratidão pela jornada de uma década: “Comecei o blog como uma forma de compartilhar minhas paixões e perspectivas com o mundo, de encontrar meu lugar no mundo. Ao longo desses dez anos, expandimos nosso escopo para abranger uma variedade de tópicos, sempre mantendo a narrativa como nosso fio condutor.”

Sobre o Beco Literário

O Beco Literário surgiu em 2011, sob o nome de Ink Nightmare, no Tumblr. Naquela época, o blog criado por Gabu Camacho tinha como objetivo principal compartilhar suas leituras, discutir livros e antecipar spoilers de obras ainda não lançadas no Brasil. O blog ganhou destaque com as adaptações cinematográficas de séries populares como Harry Potter, Crepúsculo, Jogos Vorazes e obras de John Green.

Com o passar do tempo, o blog cresceu e, em dezembro de 2013, transformou-se oficialmente no Beco Literário. Mantendo os objetivos iniciais, agora contava com uma equipe dedicada a compartilhar resenhas, resumos e outros conteúdos relacionados ao vasto mundo da literatura.

Ao longo dos anos, o Beco se tornou um espaço cada vez mais plural, refletindo as mudanças de gostos e interesses de seu público-alvo, composto principalmente por jovens adultos entre 18 e 28 anos. A literatura continuava a ser uma paixão central, mas também passou a ser abordada em seu contexto mais amplo. O blog começou a explorar tópicos que iam além das páginas dos livros, incluindo cinema, televisão, viagens, comportamento, celebridades, cultura e muito mais. A missão permaneceu a mesma: comunicar e enriquecer a cultura entre o público jovem.

Em 2020, após os desafios de uma pandemia inesperada, o Beco Literário passou por mais uma transformação. O blog se reinventou mais uma vez, oferecendo o melhor conteúdo da internet para aqueles que sempre buscam mais (assim como nós), mantendo uma abordagem mais pessoal e humanizada, sem perder sua essência literária.

Ao longo dos anos, o Beco Literário tem evoluído e crescido, adaptando-se às mudanças e necessidades de seus leitores. Gabu Camacho e sua equipe continuam comprometidos em proporcionar uma experiência enriquecedora e envolvente para todos aqueles que compartilham a paixão pela leitura, cultura e entretenimento.

Amazon marca presença inédita na XIV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco
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Amazon marca presença na XIV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco

Com o propósito de fortalecer a sua missão de difundir cada vez mais a literatura no país, a Amazon Brasil anuncia presença inédita na XIV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco por meio do Momento Amazon Kindle – seja o autor da sua história. A iniciativa irá promover, durante a feira, dois painéis com autores independentes locais para apoiar a literatura regional, além de uma oficina de escrita criativa Kindle Direct Publishing (KDP), ferramenta de autopublicação da Amazon que permite que escritores e editoras publiquem seus livros por conta própria, disponibilizando-os para leitores ao redor do mundo de forma rápida e gratuita.

“Estamos muito contentes com a nossa primeira presença na Bienal Internacional do Livro de Pernambuco e bastante animados com tantas oportunidades que este evento nos traz. É mais uma oportunidade de interagirmos diretamente com leitores, autores e editoras brasileiras. Trabalhamos para incentivar e contribuir para a literatura regional marcando presença em eventos tão significativos como esse”, afirma Ricardo Perez, Gerente-Geral de Livros da Amazon Brasil.

A XIV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco acontecerá entre os dias 6 a 15 de outubro, sendo  o terceiro maior evento literário do Brasil e a principal referência para o setor editorial no Norte e Nordeste do país. Com o tema “Fome de quê? Você é o que você lê!”, a feira homenageia personalidades importantes da cultura brasileira e da literatura, como Lia de Itamaracá, cantora, atriz, compositora, cirandeira e patrimônio vivo do estado de Pernambuco, além da memória de Josué de Castro, pensador e ativista político brasileiro nascido na cidade de Recife. São esperados cerca de 350 mil pessoas durante os 10 dias de evento.

Programação – Dia 08/10

No dia 08, às 16h, acontece o primeiro painel promovido pela Amazon na Bienal. Literatura Jovem – tudo o que você gostaria de saber, contará com a participação de Malu Silva como mediadora, e dos autores Maria Anna Martins, Daniel Vilela,  Paola Siviero e Danny Belo. O objetivo do painel é fomentar a literatura voltada ao público jovem adulto, apresentando a oportunidade de se inscrever no Prêmio Amazon de Literatura Jovem.

Já o segundo painel, Literatura Plural: escrevendo para todo mundo, que acontece às 17h, terá a mediação de Apolo Andrade e participação dos autores Marcondes FH, Mirela Paes, Priscila Saatmam e Lucas Santana, que juntos, falarão sobre a diversidade no mundo literário.

Encerrando o dia, às 20h, ocorre a Oficina Criativa KDP, que será ministrada por Iana A, escritora e atual editora-chefe na Eita! Magazine, publicação em inglês de FFC. Indicada ao prêmio internacional de tradução Rosetta Awards 2021, Iana foi também finalista do Microconto de Ouro 2023. A ação tem o objetivo de promover insights criativos e esclarecer pontos sobre a ferramenta. Hoje, o KDP permite que autores e editoras publiquem seus ebooks e recebam de 35% a até 70% do valor de capa de suas obras.

Para conferir mais informações sobre a participação da Amazon no evento, basta acessar aqui.

Resenha: Finalmente 15, Galera Record
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Resenha: Finalmente 15, Galera Record

A editora mais jovem do Grupo Editorial Record está completando 15 anos – de muitas histórias e publicações memoráveis. A idade de debutar é um marco na vida de todo adolescente e não poderia ser diferente no caso do selo editorial. Em comemoração ao aniversário, os principais nomes da literatura jovem nacional se encontram em Finalmente 15, antologia emocionante e cheia de representatividade.

+ Maior selo jovem do Brasil celebra debutância com lançamento de antologia

Finalmente 15 é uma antologia com 15 autores com histórias em que nós conhecemos os sonhos, os crushes, os dramas, as descobertas e as reviravoltas de se fazer quinze anos, tudo isso pela imaginação da nova geração de autores que estão definindo tendências no gênero YA nacional.

São leituras rápidas e leves, que nos transportam diretamente para nossa adolescência, fazendo-nos lembrar de como tudo era mais fácil (pelo menos vendo agora, quase 15 anos depois…). É um livro gostoso e muito fofo (vou repetir isso muitas vezes ao longo do texto, se acostume e não me jugue).

A edição está linda, com uma arte de capa e uma diagramação impecáveis com grandes nomes da literatura jovem que sabem muito bem como mexer (ou dilacerar) os nossos coraçõezinhos. O lançamento está previsto para 9 de outubro e a pré-venda já está rolando na Amazon (links no final do psot). Agora, vou comentar um pouquinho sobre cada um dos contos, falando o que gostei e o que eu não gostei:

Um príncipe para chamar de meu, Felipe Cabral

O livro começa com o conto mais fofo do mundo. Nele, conhecemos a história dos irmãos Leonardo e Leonora, os Léos. Chegou o dia da tão sonhada festa de debutante e Léo precisa sair do armário para sua irmã e para sua família, enquanto tenta chegar no seu crush supremo do colégio. É uma história leve, que nos faz ter esperanças de um mundo melhor.

Minha irmã deixava qualquer Evelyn Hugo no chinelo.

Meu amor, de novo e outra vez, Karine Ribeiro

O segundo conto da antologia fala sobre o dia do fim do mundo, quando Lu está na festa de 15 anos de sua melhor amiga, e por quem nutre uma paixão secreta, Érica e o mundo acaba. Mas, em vez de morrer, ela volta um ano no passado e precisa refazer toda a sua vida até a festa de 15 anos, quando tudo acontece de novo. Érica vai e volta no tempo até aprender a ser fiel aos seus sentimentos. Queria ter lido algo assim com 15 anos.

Antes da peça festa, Olívia Pilar

Sabe o frio na barriga do primeiro flerte LGBTQIAP+ que a gente sente? Quando a gente se sente vivo pela primeira vez? Esse conto é sobre isso, quando Gabriela espera para fazer um teste para uma peça teatral e conhece Zuri, por quem nutre uma paixão adolescente avassaladora. Senti o friozinho na barriga daqui enquanto eu lia, que delícia.

O diário da princesa, Ray Tavares

Gente, que conto bom! Sério, nunca li nada parecido. Malu é filha de um príncipe do Brasil. De verdade. Uma daquelas pessoas que sonham em trazer a monarquia de volta mas sequer são capazes de reconhecer paternidades. Ela vai atrás dele, atrás dos seus direitos e, no final, surpreende todos nós com um pensamento crítico afiado que me fez respirar bem aliviado.

A sorte dos bons encontros, Vinicius Grossos

Vinicius gosta de massacrar o coração da gente, né? Aqui, ao contrário dos protagonistas humanos que tem ou estão fazendo 15 anos, quem tem 15 anos é Lady, a cachorrinha. Me arrancou lágrimas verdadeiras e me deixou muito feliz de, pelo menos por alguns minutos, entrar dentro da cabeça dos nossos amigos de quatro patas.

Rebobine, Maria Freitas

Também conseguiu me arrancar lágrimas quando eu menos esperava. Bernardo está saindo do velório do avô quando recebe uma fita antiga de uma desconhecida. Ao rebobinar, ele tem a oportunidade de viajar no tempo para conhecer o avô durante a adolescência. Tem uma pitada meio De volta para o futuro que me agradou bastante.

“A gente sempre acha que vai ter tempo”, ele continuou seu desabafo. “É. Mas tempo é uma coisa que a gente nunca tem.”

Esqueceram de nós, Lola Salgado

Vitor vai para uma viagem escolar enquanto conversa com um crush do Twitter. Lá, ele é esquecido pela escola junto com Rafael, seu crush supremo, sem sinal de celular e sem perspectiva de resgate. Mas, Rafael é muita areia pro caminhãozinho de Vitor, não? Só preciso dizer: FOFOOOOOOOOOS!

Tinham estudado juntos quase a vida inteira e não dava para ignorar o afeto construído por anos. Assim como não dava para evitar que esse mesmo afeto diminuísse cada vez mais.

O futuro que nunca foi nosso, Pedro Rhuas

O conto do Pedro foi um grande balde de água fria para mim. A primeira parte cria uma expectativa linda de um romance entre dois garotos de 15 anos que moram longe e amam Percy Jackson. Talvez, pela identificação, eu tenha criado muitas expectativas para a parte dois, que se passa 15 anos depois… e então veio o balde de água fria. Talvez seja pra gente aprender a cuidar mais das nossas expectativas.

Mas tudo que restava dele era o vazio, o coração desenhado a lápis no apoio branco da carteira do colégio, usando, para disfarçar, o nome dos nossos personagens no RPG de Percy Jackson. Ele, Alexander, filho de Atena. Eu, Jack, filho de Hefesto.

Menina moça, Stefano Volp

Essa é uma história com uma temática mais pesada, mas necessária. A protagonista engravida aos 15 anos, sofre um aborto espontâneo no colégio e agora precisa lutar para reconstruir sua honra, que foi tirada pelos amigos por tantos julgamentos. No fundo, ela só queria ser uma debutante normal. Esse tema deveria ser mais abordado em histórias.

Deixe a chuva cair, Juan Jullian

Eu estava tenso enquanto lia o conto do Juan porque sei que ele gosta de massacrar nosso coração. Tive taaaaanto medo pelo Salaminho! Mas é uma história sobre as coisas não saírem como o planejado mas, que ainda sim, podem ser mágicas. Lorrayne e Camila são lindas juntas (ainda mais com o Salaminho que espero que viva muito tempo com elas).

Eu no seu lugar, Clara Alves

Preciso dizer que eu adorei a escrita da Clara Alves! Já entrevistei uma vez mas ainda não tinha tido a oportunidade de ler nada dela. E esse conto foi cativante, ainda com música da Demi Lovato. Conta a história de Maiara e Camy, que até então, não tem nada em comum e trocam de corpo no dia da festa de 15 anos de Maiara. Tem uma vibe meio Como eu era antes de você? que me agradou muito.

Mas não dá pra ser feliz se preocupando tanto com a vida dos outros. Eu não sou feliz assim. Mas quero ser.

Eu e o meu robô, Giu Domingues

Me deu um pouco de medo, mas eu amei! Mira, a protagonista, conhece o Alex, uma inteligência artificial que pode fazer tudo o que ela não pode: passar na prova de matemática, ajudar qual resposta dar para a crush no WhatsApp… Até que ela sai de controle para tomar o mundo real. O mais engraçado do conto é que, lendo hoje, me parece bem verossímil.

Onde vivem as serpentes, Arthur Malvavisco

Confesso que entre todos os contos, esse foi um dos que menos gostei. Não entendi muito bem a história, a narrativa e achei confuso. Não prendeu minha atenção e acabei não chegando ao final, porque não curto muito histórias pós-apocalípticas que envolvem outros planetas e galáxias.

LIN – Uma história do C.O.N.E, Glau Kenp

Ainda na mesma linha do anterior, esse fala de uma sociedade em que os filhos são criados pelos pais com o melhor da genética. Tem uma pitada de ciência futurística e por isso, é construído de uma forma que nos deixa chocados e nos faz querer entender o que está acontecendo. Me pegou porque lembra Jogos Vorazes, que eu amo.

15, Elayne Baeta

Tinha que ter um enemies-to-lovers pra encerrar a antologia, né? É uma história leve sobre descobrir quem a gente ama e sobre estar preparado para dar o primeiro beijo – e respeitar o tempo de quem não está. Não tem uma conclusão muito forte como os outros contos, mas dá uma alegriazinha de ler.

VR Editora registra recorde de vendas na 21ª Bienal do Livro do Rio
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VR Editora registra recorde de vendas na 21ª Bienal do Livro do Rio

Os 25 anos de VR Editora no Brasil foram marcados com um crescimento de 25% de vendas na 21ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, comparado a 26ª Bienal do Livro de São Paulo em 2022. Durante os dez dias de evento, a casa do best-seller Diário de um Banana recebeu públicos de todas as idades, escolas, influenciadoras literárias – como KabookTV e Livresenhas, e trouxe ao Rio uma homenagem à saudosa Elza Soares: com um espaço instagramável no estande e contação de história no Espaço Infantil da biografia Elza: a voz do milênio, escrita pela educadora Nina Rizzi e ilustrada pelo artista Edson Ikê.

Com recorde de livros vendidos em comparação aos outros anos de evento, a VR teve o lançamento d’A Princesa e o Queijo Quente pelo selo Plataforma21: uma Graphic Novel sáfica escrita e ilustrada pela quadrinista carioca Deya Muniz – com mais de 600 obras comercializadas no estande, em que tiveram que repôr o estoque do título no primeiro final de semana na Bienal. Entre os livros que entraram no TOP 5 mais procurados pelos leitores, Diário de um Banana volume 1 e 17 ganham destaque, seguidos pelos romances contemporâneos Tweet Cute (Emma Lord) e Nosso Lugar Entre Cometas, escrito pela ilustradora carioca Fernanda Nia.

Localizado no Pavilhão Verde (T11/U10), o espaço da VR Editora também foi palco de 6h de autógrafos com o psicólogo Marcos Lacerda, autor da obraAmar e ser livre é possível (Selo Latitude), que recebeu leitores de diferentes estados do Brasil no dia 7 de setembro. Além das sessões autógrafos das autoras Deya Muniz, Fernanda Nia, Nina Rizzi e do ilustrador Edson Ikê.

Com um estande de 120m² a editora também trouxe ao público espaços instagramáveis, brindes e a ilustre presença de Greg Heffley – protagonista do Diário de um Banana – que recebeu o carinho do público em todos os dias de Bienal e tirou fotos com crianças e adultos.

Sevani de Matos, diretora-geral da VR Editora e presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), compartilhou a felicidade de participar do evento e relembra a experiência: “a Bienal do Rio foi incrível, com uma curadoria muito bem feita. Tivemos excelente visitação em nosso estande com presença de autores e influencers em eventos dos selos Plataforma 21 e Latitude. Saímos muito felizes dessa edição de 40 anos da Bienal Rio”.

Selo Poseidon lança primeira HQ de romance LGBT+
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Selo Poseidon lança primeira HQ de romance LGBT+

A Faro Editorial lança este mês pelo selo Poseidon uma das HQs mais premiadas de 2023, “Delícia” de Jarrett Melendez e Danica Brine. Elogiada pela crítica internacional, e considerado um novo Heatstopper, esta Graphic novel já recebeu os prêmios Alex 2023, YALSA Grande Graphic Novel para Adolescentes, Melhor livro do New York Public Library 2022, e a indicação ao Prêmio GLAAD 2023.

+ Resenha: O príncipe cruel, Holly Black

Ben Cook estava naquela fase que quase todo jovem recém-formado na faculdade vivencia: sair com um diploma novo em folha, porém sem nenhuma experiência para o mercado de trabalho e só receber nãos em entrevistas de emprego. Desiludido, ele decide que vai arrumar qualquer trabalho só para se manter, enquanto segue a busca do sonho de trabalhar como escritor. E é quando um anúncio de “Temos vagas, não é necessário experiência” na porta de um restaurante surge para mudar o destino de Ben.

Ben sempre sonhou em ser escritor, em trabalhar em uma editora, mas a vida real parece querer aniquilar seu futuro. Cansado de receber respostas negativas ao tentar conseguir um emprego na área editorial, Ben decide tentar um plano B: uma vaga para cozinhar num restaurante vegetariano chamado Le Cochon Doré. Não é como se ele estive se desviando do seu futuro, mas era uma pausa para recalcular a rota fazendo uma coisa que ele também ama: cozinhar.

E claro que tudo isso fica ainda mais atraente ao conhecer Liam, o sous chef gato do restaurante que vai ajudar Ben a lidar com o dono do restaurante e seu porco degustador. Porém, Bem não contou a verdade de seu novo emprego aos pais, e ele pode estar se metendo numa confusão pior que uma panela de pressão prestes a explodir!!!

“Atual, divertida e romântica. Esta história de amadurecimento sobre amizade, encontrar a si mesmo e seguir seus sonhos vai derreter seu coração e ensinar você a fazer uma torta de pera incrível!” – Kami Garcia, autora de Jovens Titãs: Ravena, Imaculadas e da série Beautiful Creatures

“Tive o prazer de ver Delícia se desenvolver da criação até a execução. A paixão de Jarrett e Danica pelo projeto resplandece neste livro… O texto de Jarrett é doce, cativante e uma voz necessária nos quadrinhos. A arte de Danica é linda, vibrante, e está na cara o quanto ela se divertiu ao desenhar o livro.” – Katie Cook, criadora de Nothing Special no Webtoon

“Delícia é um pouco comédia romântica, um pouco anime sensual e um pouco livro de receitas didático. Talvez não haja outro livro no momento que atenda a tantas das minhas necessidades de entretenimento. Ben e Liam me ensinaram o que significa ‘shippar’.” – Sohla El-Waylly, criadora culinária, escritora, defensora da comunidade e apresentadora da websérie Ancient Recipes with Sohla (History) e do canal do YouTube Mystery Menu, do New York Times Cooking

Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país
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Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país

Foram dez dias de ruas movimentadas, euforia ao encontrar os autores preferidos, sacolas cheias de livros e um clima de animação diferente nos painéis, que este ano ganharam novos formatos e espaços para melhor experiência de um público apaixonado por histórias. A celebração dos 40 anos da Bienal do Livro Rio o mais novo  patrimônio cultural da cidade foi grandiosa e abraçou o conceito de leituras elásticas, abrindo as páginas para o livro além do livro. O livro segue como grande protagonista.

+ Guia da Bienal 2023: mapa, como chegar, o que levar e mais

Nesta edição, em que até o Cristo Redentor “vestiu” a camisa do evento, houve recorde de público e de vendas: mais de 600 mil visitantes estiveram no Riocentro, levando para casa cerca de 5,5 milhões de livros, uma média de nove por pessoa. Com mais de 497 editoras, selos e distribuidoras e uma diversidade de títulos, o tíquete médio de gastos com livros chegou a aproximadamente R$ 200.

Realizada pela GL events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a Bienal do Livro Rio é considerada hoje o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país. A festa de 40 anos foi potente, emblemática, divertida e inesquecível, com mais de 200 horas de uma programação rica, diversa, plural, com intensa participação do público em experiências únicas.

O festival, que surgiu nos anos 80 como uma feira de livros de 1.400 metros quadrados no Copacabana Palace, cresceu, expandiu seus horizontes, criou conteúdo novos, pavimentando o caminho de inúmeros outros eventos literários pelo país. Esta é a maior Bienal de todos os tempos. Desde a criação da nova marca mais interativa até tornar o festival um patrimônio cultural do Rio, a intenção era que a cidade se apropriasse da Bienal e isso realmente aconteceu! Tradicionalmente, recebemos um número maior de visitantes aos fins de semana e quando há feriados, mas a distribuição de público foi muito bem equilibrada, inclusive nos dias de semana e em dias lindos de sol nem a praia conseguiu competir!, diz Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions.

Tatiana ainda acrescenta que a edição histórica foi preparada com um carinho especial, trazendo uma série de novidades para ampliar as experiências do nosso público. Estamos falando do livro como ponto de partida ou chegada, a partir de uma transversalidade com os mais diversos tipos de mídia, porque os assuntos tratados no livro físico também viram séries, filmes, games, música, e isso garante que as histórias possam atrair mais pessoas formando novos leitores, já que o livro é sempre o protagonista, comenta.

Para o presidente do SNEL, Dante Cid, os resultados desta edição superaram as previsões do mercado. O editor ainda celebrou os bons números do programa de visitação escolar.

O SNEL, junto aos editores brasileiros, trabalha arduamente para que o país tenha um futuro leitor. A Bienal do Livro Rio 2023 ficará marcada pela forte conexão entre as pessoas e as histórias que amam. Com o apoio das secretarias de educação estadual e municipais alcançamos um recorde de participação de alunos e professores da rede pública, reforçando a criação desta semente pela leitura que o país tanto precisa, impactando diretamente mais de  100 mil alunos, professores, suas bibliotecas e salas de leitura,destacou Dante.

Com uma área ocupada de 90 mil metros quadrados, 10% maior que na edição de 2019, pré-pandemia, a Bienal 2023 recebeu mais de 380 autores em sua programação oficial. Para além da alegria do público, as editoras comemoram resultados acima do esperado e muito maior que em todos os outros eventos literários do país. Em 2019, foram aproximadamente 4 milhões de livros vendidos e, em 2021, na versão pocket da Bienal por causa da pandemia, 2,5 milhões de exemplares.

Cid ainda comemorou a potência do festival ao celebrar sua própria história.Nestes 10 dias de Bienal do Livro Rio, seus 40 anos de história foram honrados em uma celebração mágica da literatura conectada às diversas mídias. Apresentamos aos cariocas e a todo o Brasil uma programação extensa, diversa e inclusiva. Em reconhecimento, o público compareceu maciçamente todos os dias, o que nos deixa muito confiantes para o futuro do livro e, por consequência , da sociedade, lembrou.

Este ano, a Shell Brasil uma das maiores companhias de energia do mundo e o Itaú – o maior banco privado do Brasil foram os patrocinadores Apresenta.

Novidades da Bienal do Livro 2023

Presente na memória afetiva de milhares de pessoas, a Bienal apostou em um jovem trio curador os escritores Clara Alves, Mateus Baldi e Stephanie Borges com o desafio de desenhar um conteúdo que percorresse as trilhas do conhecimento por assuntos variados, promovendo encontros com escuta ativa de todos os públicos e formatos de troca que desconstruíssem estereótipos e ampliassem o lugar de fala, atravessando as mais importantes questões contemporâneas. A roteirista Bianca Ramoneda assinou a direção artística do festival e a jornalista Ana Paula Costa, a produção executiva.

As crianças que visitaram a Bienal encontraram um universo lúdico chamado Uma Grande Aventura Leitora, em um espaço de 600 metros quadrados. Com curadoria de Carolina Sanches, Martha Ribas e Rona Hanning, a experiência imersiva infantil trouxe a magia das histórias que extrapolam os livros e ganham as emoções das crianças. No espaço, os pequenos foram recebidos pelo Chapeleiro Maluco, de Alice no País das Maravilhas, e também foram comemorados os 60 anos da personagem Mônica, da obra de Maurício de Sousa.

Entre as novidades, a Bienal das narrativastrouxe o Baile de Máscaras da Julia Quinn, promovendo uma festa de época como acontece nos episódios de Os Bridgertons, sucesso de livro que virou série. Destaque também para o desfile de fantasias das autoras estrangeiras Holly Black e Cassandra Clare, promovendo uma nova experiência para os fãs. Os visitantes também tiveram a oportunidade de experimentar um momento de meditação zen budista guiados pela Monja Coen.

A Bienal 40 anos também lançou o ‘Páginas na Tela, com curadoria da cineasta e escritora Rosane Svartman, e ‘Páginas no Palco, coordenado por Bianca Ramoneda, os formatos convergem essas narrativas que se cruzam entre livro, audiovisual e teatro, com nomes como Guel Arraes, Raphael Montes, Klara Castanho, Vera Holtz, Claudia Abreu. Houve ainda o Sextou com Simas, encontros em que o professor e autor Luiz Antonio Simas recebeu convidados, transformando o Café Literário em um verdadeiro boteco carioca. Neste espaço, que tradicionalmente recebe grandes nomes da literatura, a curadoria propôs um momento de fala batizado de Em Primeira Pessoa, para autores como Ailton Krenak e Conceição Evaristo.

Pela Bienal também passaram nomes como Mauricio de Sousa, Ana Maria Gonçalves, Thalita Rebouças, Laurentino Gomes, Ana Maria Machado, Carla Madeira, Bia Bedran, Eliana Alves Cruz, Valter Hugo Mãe, Lázaro Ramos, K.L. Walters, Pequena Lô, Paula Pimenta, Paola Aleksandra, Enaldinho, Luluca e Elayne Baeta esses últimos, verdadeiros popstars, levando fãs à gritaria. Público geek também se esbaldou com a programação e o novo espaço Artists Alley, com quadrinistas independentes de todo o Brasil.

O evento também abrigou o Rio International Publishers Summit, promovido pelo SNEL, para conectar os protagonistas do mercado editorial e discutir temas urgentes para o setor. Entre os destaques, o fórum tratou dos desafios da transformação tecnológica, passando pelo uso da inteligência artificial e a preservação do direito autoral.

Bookstan = book + stalker + fan

Houve aumento expressivo no número de alunos do projeto de visitação escolar, com mais de 100 mil alunos de escolas da rede pública das cidades do Rio, Queimados e Angra dos Reis, além de investimentos de R$ 13,5 milhões para a aquisição de livros para os estudantes das redes municipais e estadual do Rio. Profissionais da educação do município do Rio também receberam vouchers para compra de obras literárias.

Muitas editoras também bateram o recorde dos recordes, dentre todos os eventos literários do país, o que confirma a relevância da Bienal para o calendário cultural dos brasileiros. Nas redes sociais, a expressão A Bienal é o Rock in Rio dos Bookstanganhou força. Bookstan é uma definição de fãs que vai muito além da palavra leitor: querem conhecer com profundidade as obras, acompanham seus autores prediletos, querem ouvir, pegar autógrafos, registrar o momento.

A editora Sextante, por exemplo, celebrou o crescimento de 140% nas vendas nesta edição, se comparada à Bienal de 2021, alcançando mais de 60 mil livros vendidos durante os dez dias de evento. Em relação à Bienal do Livro de São Paulo, que aconteceu no ano passado, o aumento foi de 40%. Já a Globo Livros teve a sua “melhor Bienal de todas”, com aumento de 60% no faturamento em relação aos resultados da Bienal do Livro de São Paulo e quase três vezes mais, se comparada à edição de 2019 da Bienal do Rio.

O Grupo Editorial Record registrou um crescimento de 50% no faturamento sobre a Bienal de São Paulo e 130%, em comparação à Bienal de 2021, com 995 títulos comercializados, sem contar com as vendas do domingo, último dia do festival. A Rocco, por sua vez, não esteve presente na edição de 2021, mas já bateu a edição de 2019 com vendas 135% maior. O resultado da Bienal 40 anos também foi 85% acima do evento literário de São Paulo, que até então tinha sido a melhor edição da editora. Para a HarperCollins Brasil, esta edição “foi histórica”, com mais de 40 mil livros vendidos, o que representa um aumento de 190% em relação à Bienal de São Paulo e, em faturamento, um crescimento de mais de 250%.

Bienal carbono zero e ESG

Além do projeto de visitação escolar, em que os estudantes de escolas públicas acessam a Bienal gratuitamente, o festival também conta com outras iniciativas sociais e inclusivas, como a tradução simultânea em libras de todas as sessões da programação oficial e visitas guiadas para deficientes visuais em parceria com o Instituto Benjamin Constant, ações que tiveram patrocínio da Colgate-Palmolive.

Nesta edição comemorativa, a Bienal também neutralizou suas emissões de gases do efeito estufa, com apoio da Shell Brasil, através da compra de créditos de carbono de projetos que preservam a Floresta Amazônica (REDD+) e promovem a geração de energia renovável (eólica). A neutralização vem acontecendo por meio de inventário, envolvendo as fases de pré-produção, montagem, realização e desmontagem do evento.

Desde 2015, a Bienal realiza a coleta seletiva de todo o lixo do evento, trabalhando com ONGs parceiras para minimizar o impacto ao meio ambiente e contribuir com a economia circular, incrementando a renda de cerca de 70 famílias atendidas pelas cooperativas. Este ano, foram recolhidos 1.238kg de PET, 8.540kg de papelão, 1.367kg de plástico e 1.870kg de latinhas de alumínio, que terão destinação ambientalmente correta.

Os pavilhões do Riocentro foram forrados carpetes fabricados com material reciclável, 100% PET. A fabricação de um metro quadrado desse carpete consome, em média, três quilos de PET reciclado, reduzindo substancialmente o impacto ambiental com o descarte irregular dessas embalagens. Com a desmontagem do evento, o carpete retirado será doado para empresas que o transforma nos mais variados tipos de produtos, como forro para celas de cavalo, chapéus, molas de colchões, capachos de portas, jogo de banheiro e cozinha, lixeirinhas para veículos, entre outros; gerando renda e, principalmente, colaborando com o meio ambiente e com a natureza.

Este ano, o festival extrapolou o Riocentro e levou seu Bienal nas Escolasa dois colégios municipais na Zona Norte. Além disso, junto com o SNEL e as editoras associadas e expositoras, distribuiu 2 mil exemplares em parceria com o MetrôRio aos passageiros do sistema e apoiou o Hemorio com entrega de livros para doadores, recolhendo 790 bolsas de sangue, o que permitiu a distribuição de obras literárias para hospitais do SUS. A Bienal também firmou parceria com a Arquidiocese do Rio para distribuir outros mil livros para bibliotecas sociais da entidade.