Categorias

Sociedade

Atualizações

“Colocando o tijolo e o cimento, dou um tapa na cara do meu passado”

Oi amô, tô pronta! Tô aqui, na pista. Foi esse um dos primeiros contatos que tive com Igor William Lopes, 29 anos, morador do Conjunto Habitacional Bairro Treze, no Rio de Janeiro. Conheci sua realidade depois que meu namorado me enviou um print de sua história, estampada em um grupo LGBT do Facebook, dando vida a Safira O’hara, uma drag queen pedreira. “Vou respondendo aos poucos, ô Jesus, ô vida. Tô aqui numa loucura, nêgo, pra terminar esse telhado, mas vamo lá!”, disse entusiasmado, mesmo depois de responder às mesmas perguntas inúmeras vezes para jornalistas diferentes.

Igor e sua drag, Safira, ficaram conhecidos em abril de 2019, após a mesma postagem viralizar e rodar o Facebook milhares de vezes. A drag queen pedreira. Várias reportagens nos mais diversos sites. “Isso é algo motivacional. Uma quebra de estereótipos da sociedade, né? Drag pode tudo. Somos seres humanos, somos seres normais. Somos pessoas. Porque não, entendeu? Cada tijolo que eu coloco, é como se eu desse um tapa na cara do meu passado. É isso aí, vamos construir.”, relata emocionado com a possibilidade de inspirar pessoas. E construir sua história sem depender de ninguém.

“Vítima é o caralho. É partir pra cima, entendeu? É meter a mão na massa, botar o tijolo e vambora, vambora.

Igor foi expulso de casa aos 19 anos pelos familiares. Mas, como ele mesmo diz, são coisas do passado, como todo LGBT vive e conhece. Viveu 10 anos morando de aluguel, mas sempre sonhou em ter sua casa própria. “Acho que todo LGBTQI+ tem que ser sua casa própria pra ter suas liberdades, para que sua felicidade possa habitar”, confessa. Na época, já fazia teatro e nele, conheceu a arte transformista. Diz que já era transformista antes mesmo de ser. Foi se apaixonando, descobrindo sua sexualidade e se entregando a arte cada vez mais, dentro do período da expulsão. Mas frisa que não foi por isso. Foi por conta de sua sexualidade. “Aí eu tive que me virar, né? Há 10 anos, só tinha computador na lan house a um e cinquenta. Era você mesmo e se vira”, relembra Igor.

Os dias que vieram depois, não foram nada fáceis, principalmente no começo. “Tive que sair montada de casa, e isso era outro preconceito que eu sofria. Tipo assim, ‘porra, a gente tem que aturar o gay, agora tu tá virando mulé?’. Pensavam que eu tava virando mulher trans e coisas e tal”, conta de queixo erguido.

Candomblecista, o filho de Logunedé, nessa época, morava de aluguel em uma casa de pessoas evangélicas, parceria que não deu certo por muito tempo. Mudou-se após pedirem a casa, e foi em busca de outra, caindo aos pedaços, como William mesmo descreve, porém com aluguel em conta. “Mas eu sonhei em ter minha própria casa, né? E as casas eram num valor acima de setenta mil e eu nunca terei esse valor”, pondera. Mas, se tem uma coisa que Igor e Safira sempre souberam fazer é dar tempo ao tempo. E apareceu Rodrigo Miller, grande amigo, que conseguiu um terreno para eles. “Desde então, eu venho construindo a minha casa. Na vida, a gente não constrói nada sozinho”, ressalta e acrescenta emocionado, “Eu tenho ajuda, e tem histórias que me motivam. Eu vi relatos de mulheres que são pedreiras. Então por que eu também não posso ser? Se elas aguentam o rojão, por que eu não vou aguentar?”

E Igor aguenta. Sua história já chegou em grandes portais de notícia como OGlobo, Uol e Razões para Acreditar. Já recebeu milhares de histórias no Instagram de LGBTs que acreditavam que pedreiro não era profissão para eles. “Eu fiquei muito feliz, porque com isso, eu vi o relato de um menino no Instagram que é auxiliar de pedreiro, e ele chegou pra mim emocionado, falando ‘nossa, tudo bem que eu já imaginava encontrar um gay nessa profissão, mas não uma drag queen… Isso me emocionou muito, porque eu achava que trabalho de gay é cabeleireiro, maquiador, artista, balé, essas coisas assim’. Então é isso, motivar as pessoas. Motivar os LGBTs para eles terem a casinha deles.”, relembra cheio de energia para colocar o próximo tijolo.

Porra, a gente tem que aturar o gay, agora tu tá virando mulé?

Energia que ele transforma para ir pra cima dos desafios, acordando dia após dia, superando todos os seus problemas, depois das injustiças do passado. “Lá no meu trabalho tinha uma menina que o marido dela era pedreiro e ela era ajudante dele, e eles construíram a casa para morar com os filhos. Por que que eu não vou meter a mão? Vou sim. Então é bom que eu colocando o tijolo, colocando o cimento na parede, eu dou um tapa na cara do passado. Porque eu acho que o passado foi muito injusto comigo, entendeu?”, se emociona ao lembrar, mas logo se recompõe dizendo que nós, LGBT, devemos ir para cima. “Vítima é o caralho. É partir pra cima, entendeu? É meter a mão na massa, botar o tijolo e vambora, vambora. Surgiu a oportunidade, agora é construir a casa.”, retruca.

E de fato, Igor William não deixou nenhuma oportunidade escapar. Hoje, mantém uma relação saudável com a mãe, mas cortou laços com grande parte de sua família. “Eles lá e eu cá. Minha mãe não é mais aquela pessoa de 10 anos atrás e nem eu. Ela me apoia e hoje estamos bem melhores, né? As coisas mudam, nada melhor que dar tempo ao tempo”, suspira e finaliza, preocupado. “Espero que você tenha gostado da minha história, que eu tenha te interessado. Estamos aí, tamo junto!”

Sim, Igor! Estamos todos juntos nessa.

Atualizações, Talks

Entrevista: Gunda Windmüller, autora de “Mulher, solteira e feliz”

Gunda Windmüller, jornalista e mestre em Literatura, tem sacudido a sociedade alemã com perguntas incômodas. Em uma sociedade com 41 milhões de mulheres, cerca de 2 milhões a mais do que homens, a população feminina do país lida com a disparidade salarial e debate a igualdade de direitos. Em um país liderado por Angela Merkel, a imagem de progressista – de acordo com as feministas do país, como Anne Wizorek – é maior do que a realidade. Nesse contexto socioeconômico, Gunda decidiu investigar como as sociedades, não apenas a alemã, têm lidado com as mulheres solteiras.

Com base em estatísticas, digressões históricas e sociológicas, experiências pessoais e entrevistas conduzidas com especialistas no comportamento humano e com mulheres em idades entre 30 e 60 anos, a jornalista e escritora desafia a falsa noção de que somente um relacionamento amoroso confere sentido à vida feminina. Autora de Mulher, solteira e feliz, ela estreia no Brasil com o lançamento da obra pela Primavera Editorial. A ideia de escrever o livro surgiu, segundo a autora, quando terminou um relacionamento de anos e constatou que as pessoas próximas estavam realmente preocupadas com o presente e futuro dela: casamento, filhos, solidão à noite.

Em entrevista para Larissa Caldin, publisher da Primavera Editorial, Gunda Windmüller conta sobre os achados nessa jornada em busca de respostas sobre a construção do conceito do amor romântico – que permanece reduzindo as mulheres a um parceiro, relegando às solteiras a condição de coitadas. Um comportamento social que perpetua a falsa noção de que somente um relacionamento amoroso confere sentido à vida feminina.

Conte-nos um pouco sobre você e como surgiu a ideia de escrever este livro?

Meu nome é Gunda Windmüller, sou jornalista e mestre em Literatura; moro em Berlim, na Alemanha. Quando tinha 34 anos, eu terminei um relacionamento com um namorado de longa data e logo percebi que muitas pessoas estavam realmente preocupadas comigo. “Você não quer se casar, e os filhos? Você não se sente sozinha à noite?”, eram as perguntas que me faziam. Essas preocupações me intrigaram, pois eu estava realmente feliz à época. E foi aí que percebi que não somente eu desperto pena por ser uma mulher solteira, mas muitas outras mulheres também. E foi aí que decidi escrever um livro sobre isso!

Na sua opinião, qual é a maior mentira que a sociedade conta sobre as mulheres na casa dos trinta?

Que elas precisam se apressar, porque sua vida está prestes a acabar! E isso não é verdade. Nós vendemos essa ideia da beleza desaparecendo com a idade; por muito tempo, reduzimos a nossa existência à aparência que temos. Conversei com tantas mulheres na casa dos trinta que sentem que as suas vidas apenas começaram!

No livro, você diz que sente falta de uma sociedade que acredita em sua história. Na sua opinião, como as mulheres – que também escrevem coisas horríveis sobre as mulheres – podem contribuir para mudar essa sociedade? Qual é o nosso papel nessa transformação?

Acho que todos precisamos entender que também fazemos parte da mudança social. Se queremos mudar a conversa sobre as mulheres, precisamos começar a falar de forma diferente. Precisamos ser mais gentis conosco e com nossas irmãs. Por sermos mulheres, sempre pensamos que devemos ser perfeitas e – quando as mulheres se comportam de uma maneira “não tão perfeita” –, somos rápidas em apontar isso e culpá-las. Entretanto, esse não é o caminho a seguir; todos cometemos erros, estamos juntas nisto!

Você traz, em “Mulher, solteira e feliz” o conceito de “libertar o amor”. O que isso significa? Como podemos libertar o amor – e o príncipe encantado?

Acho que colocamos o amor em um pedestal. Esperamos tudo desse o amor: queremos estar apaixonadas, ser compreendidas, fazer um sexo incrível, sermos cuidadas, admiradas. Nosso parceiro deve ser tudo para nós. Mas isso não é justo; não é justo amar dessa forma. É por isso que eu gostaria de libertar o amor. Vamos ver o que é o amor, não um ideal louco, mas algo que pode unir as pessoas. É por isso que eu também gostaria de me livrar do príncipe encantado. Não é justo esperar que uma única pessoa nos salve e pinte as nossas vidas de ouro. Eu gostaria que mais mulheres se considerassem as rainhas das próprias vidas; não esperassem que algum príncipe aparecesse.

Como a ideia de “rosa e azul” influencia nosso modelo mental do que é o amor?

Esses estereótipos de gênero influenciam muitos aspectos de nossas vidas, mas principalmente na forma como pensamos nas mulheres: pessoas que desejam amar, são mais carinhosas e românticas e homens – que consideramos menos românticos, mais duros e menos necessitados de companhia. É por isso que chegamos a pensar que as mulheres precisam, desesperadamente, de um parceiro romântico; pensamos que esse é o desejo “natural” nas mulheres, enquanto consideramos os homens cowboys solitários que não precisam de ninguém. E isso não é verdade! Estudos psicológicos mostram que os homens anseiam mais por relacionamentos íntimos do que as mulheres e sofrem mais quando não estão em um relacionamento romântico. Mas, a nossa noção do amor, no entanto, foi pintada por essa ideia rosa e azul dos gêneros. Acho que é hora de reavaliarmos essas noções.

Mulheres solteiras não têm uma boa reputação. Com uma perspectiva propositiva, como podemos mudar essa noção?

Antes de tudo, acho que todos precisamos ter mais consciência das situações em que as mulheres solteiras estão sendo envergonhadas. Ou seja, mesmo que seja apenas por meio de uma pergunta como “Não entendo, por que você ainda está solteira?”. Precisamos apontar essas situações e deixar as pessoas saberem como é inapropriado reduzir as mulheres ao status de relacionamento. As mulheres são mais do que potenciais parceiros. Somos pessoas inteiras!

O que é pior na perspectiva da sociedade: ser solteiro ou não ter filhos? O que guia esse julgamento social?

Do ponto de vista da sociedade, é considerado um dever natural feminino ter filhos. Portanto, por qualquer motivo, não tê-los faz parecer que a mulher é egoísta e obstinada. Mas, novamente, as mulheres solteiras também são vistas como egoístas – o mesmo vale para muitas mães solteiras, que são consideradas incapazes de “manter” um parceiro. Acho que todas essas atitudes em relação às mulheres são bastante ruins e prejudiciais. É direito de toda mulher não querer ter filhos ou ser solteira.

Qual é a principal mensagem que você gostaria de enviar às leitoras brasileiras?

Você é o suficiente! As mulheres são continuamente informadas de que nos falta algo: um parceiro, uma família perfeita, o corpo certo. Mas, não precisamos de nada disso. Nós somos o suficiente como somos. Amem a si mesmas – é o amor que definitivamente vai durar até o fim.

Atualizações, Livros

Escrito há 39 anos, livro ficcional apresenta fatos que coincidem com a atual pandemia

A obra mais polêmica de 2020, Os olhos da Escuridão do autor norte-americano Dean Koontz, que se popularizou por apresentar fatos que coincidem com o atual cenário em que vivemos e ganhou destaque nas mídias do mundo, como: CNN InternacionalDailymailThe GuardianFolha de S.PauloCorreio Braziliense e G1, chega com exclusividade ao Brasil pela Citadel Editora!

Publicada originalmente em 1981, o livro aborda a chegada de um vírus letal chamado Wuhan-400, e 39 anos depois, Wuhan é o mesmo nome da cidade chinesa que foi o primeiro epicentro da pandemia da COVID-19. Isso seria apenas uma incrível coincidência ou premonição sobre a atual pandemia?

Todos os detalhes dessa história você confere no Book Trailer do livro Os olhos da Escuridão.  É nessa apresentação perturbadora e realista que se passa a história de Tina Evans, uma mãe desesperada em busca respostas sobre a morte de seu filho, que faleceu em um acampamento de férias, onde todos presentes no local também tiveram o mesmo fim trágico: uma morte misteriosa.

Envolvida em um emocionante suspense, Tina começa a receber sinais que indicam que seu pequeno Danny possa estar vivo. Tomada por uma obsessão que a levará até a verdade por trás do que realmente aconteceu, ela encontrará segredos mortais sobre o vírus Wuhan-400 que podem estar relacionados ao seu filho.

Sinopse do livro: Um ano se passou desde a morte do pequeno Danny. Um ano desde que sua mãe iniciou o doloroso processo de aceitação. Mas Tina Evans poderia jurar que acabou de vê-lo dentro do carro de um estranho. Na última perturbadora noite sonhou com seu filho. Ao acordar, foi até o quarto de Danny e para sua surpresa lá estava uma mensagem. Três palavras perturbadoras rabiscaram no quadro-negro: NÃO ESTÁ MORTO.

Foi a piada sombria de alguém? Sua mente pregando peças nela? Ou algo … mais? Para Tina Evans, era um mistério que ela não podia escapar. Uma obsessão que a levará até as últimas consequências atrás da verdade por trás da morte de seu filho. Um terrível segredo que não foi visto por ninguém, apenas pelos Olhos da escuridão.

Sobre o autor: Dean Koontz, autor de vários best-sellers de ficção nos Estados Unidos, vive no sul da Califórnia com sua esposa, Gerda, sua golden retriever, Elsa, e os espíritos de seus pets, Trixie e Anna.

Sol da meia-noite
Atualizações, Livros

“Sol da meia-noite”: Stephenie Meyer lança primeira prévia do livro

É hora do surto, twilighters! A autora Stephenie Meyer, da saga Crepúsculo, divulgou há pouco por meio do seu blog, a primeira prévia do livro “Sol da meia-noite”, que será a visão de Edward dos fatos narrados por Bella no primeiro livro da série.

O livro, que será lançado no dia 4 de agosto, tanto nos Estados Unidos, quanto no Brasil, pela editora Intrínseca, foi muito esperado por todos os fãs e já teve seu lançamento cancelado no passado por conta de um vazamento na internet.

Sem mais delongas, leia o trecho abaixo, já traduzido:

Sol da meia-noite

Nós nos olhamos por um momento, enquanto eu processava que, enquanto ela era meu primeiro amor, eu também era sua primeira… paixão, pelo menos… Essa constatação me atingiu de uma forma estranha, mas também me deixou confuso. Certamente isso foi uma armadilha, uma forma nada saudável dela começar sua vida romântica.

A autora ainda acrescentou que a partir de agora, todas as terças e quintas teremos novas prévias de trechos de “Sol da meia-noite”. Preparados? Porque eu não tô!

Atualizações

Abaixem as armas e troquem carícias que a gente voltou!

Sim, já dizia Clarice Falcão: polícias abaixem as armas e troquem carícias que a gente voltou! E é ao som de “A Gente Voltou” que anunciamos que o BECO LITERÁRIO VOLTOU! Mas calma, não do jeito que você imagina.

Os últimos anos foram intensos pra gente. Tentamos nos encaixar, erramos, acertamos e muita coisa deu errado. Eu, Gabu, joguei tudo pra cima mais de quinhentas vezes. Mas o bom de jogar pra cima é poder ver a coisa de fora pra pegar os cacos e saber a hora de voltar. Eu não soube, mas temos uma comunidade incrível de membros VIPs que soube e graças a eles, que ficaram pedindo dias e noites pro site voltar, que a gente voltou.

O Beco Literário é agora, mais que nunca, uma comunidade engajada de leitores. Reformulamos tudo, nossa missão, nossos valores, e principalmente, como fazemos as coisas. Além dos conteúdos da nossa equipe, agora você, Becudo, pode se cadastrar na nossa comunidade e postar seus conteúdos aqui no site também.

Demais, né? E pra anunciar tudo isso, eu virei até tik toker, olha só:

Ver essa foto no Instagram

Sim, ano passado, após meu TCC, resolvi fechar o Beco Literário. E não teve um dia sequer que alguém não tenha perguntado dele. Na comunidade fechada que eu tenho com os meus leitores, vira e mexe tinha alguém pedindo pra voltar a postar textos lá e voltar a escrever por lá. Então, a gente voltou. 🤩🚀 Vai ser diferente de agora em diante: vamos postar somente textos autorais, colunas e conteúdos sobre livros e escrita. O conteúdo de séries, televisão, filmes, vai ficar beeeeeeem secundário. Resolvi trazer o Beco, mas trazer com toda a sua essência, da forma com a qual ele foi criado. E claro, me pediram tanto, que agora quem participa da minha comunidade fechada também tem acesso a um painel exclusivo lá dentro pra enviar textos, trocar por pontos, conquistar cortesias, enfim. Deu bastante trabalho, mas nasceu. Espero que gostem dessa nova era do Beco. E por aqui, nada muda: vou continuar falando dos livros, comentando a economia e dando dicas pra vocês 😎💜 #literatura #bookstagram #econogram #dicas

Uma publicação compartilhada por Gabu Camacho | Jornalista (@gabucamacho) em

E aí, bora encurtar distâncias na literatura juntos? <3

Atualizações

“A Roda do Dinheiro” traz dicas para ajudar leitor a equilibrar suas finanças

Livro “A Roda do Dinheiro – Como fazer a sua roda girar”, traz orientações sobre finanças pessoais de forma práticas e em linguagem simples. O objetivo da obra é desmistificar o senso comum construído ao longo de séculos, e que dita a forma como a maioria das pessoas vêem e lidam com seus recursos financeiros. Mesmo antes de iniciar o primeiro capítulo, o leitor é convidado a esquecer a ideia de “ganhar dinheiro”, como popularmente se fala. O primeiro ensinamento é tão simples quanto necessário: Dinheiro, a gente faz!

Por meio deste esclarecimento inicial, a educadora financeira e fundadora do Instituto Soaper, Aline Soaper, que coordenou a publicação, destaca a importância de ter a clareza de que o dinheiro é um resultado de tudo aquilo que fazemos em nossos trabalhos, negócios e investimentos. Logo, o nível de saúde financeira de alguém está diretamente ligado a forma como a pessoa entende a origem, a gestão e a otimização dos seus recursos.

Só se pode dizer que “ganhou dinheiro”, de fato, em algumas exceções, como: mesada da época da infância, prêmios de loteria ou quando ele vem em forma de presente! O bom humor e a fluidez são marcas registradas da narrativa de “ A Roda do Dinheiro”. Assim, o livro vai na contramão da linguagem técnica e cheia de termos exclusivos do mercado financeiro.

23 co-autores e um desafio: mudar a forma do público pensar e se relacionar com o dinheiro

23 mentes especializadas em treinar diariamente seus clientes para lidar de forma mais eficiente com o dinheiro, reunidas para descomplicar a relação entre pessoas e dinheiro. Essa é a receita dos bastidores do livro: a combinação do conhecimento de coachs e educadores financeiros, treinadores comportamentais, empresários, administradores de empresas, comunicólogos e contadores.

Ao longo de 173 páginas, o leitor obtém informações práticas sobre temas cotidianos e outros inusitados para a maioria das pessoas. Na lista de tópicos que “A Roda do Dinheiro” aborda estão: clareza, mindset, inteligência financeira, planejamento, renda extra, fluxo de caixa, despesas pessoais e familiares e educação continuada.

Há conteúdos para públicos em diferentes momentos de sua jornada. A obra fala tanto com quem precisa descobrir como ir “do inferno das dívidas ao céu do sucesso financeiro e pessoal” como com quem está buscando um novo patamar financeiro e mais tranquilidade, por meio da construção de uma reserva de emergência e investimentos. E quem está com o olhar voltado para o futuro, também não fica de fora, nos capítulos que tratam sobre “As heranças que se deseja deixar para os filhos” e “Independência Financeira ou Aposentadoria” as metas de longo prazo ganham um tom consultivo e esclarecedor.

Além de ajudar o leitor a se organizar, o diálogo evolui também para os aspectos emocionais e psicológicos envolvidos no tema, tais como: crenças limitantes, sonhos como força motivadora e o papel do dinheiro no empreendedorismo também entram em pauta.

“Em todos os nossos atendimentos, vemos o quanto os clientes ignoram várias áreas da roda financeira e não entendem a sensação de que a vida nunca vai para frente. Outros, começam a vida profissional muito bem, ganham dinheiro, mas estacionam em um determinado momento e não entendem essa paralisação abrupta na vida financeira” avalia Aline Soaper, coordenadora da obra.

Um dos desafios dos 23 co-autores foi vencer o distanciamento que torna obras dedicadas a falar sobre dinheiro, em geral, restritas ao público especialista em economia e finanças. O foco está no leitor que está dando os primeiros passos para compreender o assunto e tornar a sua vida financeira saudável.

Atualizações

Flavia Campos lança o livro “Coragem – Substantivo Feminino”

Flavia Campos – Publicitária, estrategista, escritora, autora, feminista, humanista e mãe do Theo -, acaba de lançar, pela Editora Patuá, seu primeiro livro de poesia, de nome “Coragem –  Substantivo Feminino”. São 177 poemas, impregnados de amor, generosidade e imensidão, inspirados na coragem transformadora das mulheres. Cada texto mostra que a poesia é maior do que o medo e que a sororidade tem o poder de salvar as pessoas de um possível deserto interior.

O livro, pautado pela ciranda inexata e infinita que torna as mulheres uníssonas e capazes de seguir adiante, a despeito do não, nasceu corajosamente de um projeto que Flavia já faz há dois anos, chamado #TodoMundoéPoesia. Nele, mulheres do Brasil inteiro contam suas histórias de vida e de luta, as quais são transformadas em poemas pela autora.

A primeira parte da obra aborda a capacidade inesgotável de amar, de arder e de saltar de alturas incalculáveis para chegar às profundezas de cada abismo. A segunda explora a coragem necessária para lutar por tudo que é direito da mulher e que, mesmo em tempos atuais, ainda encontra barreiras.

“Escrevi ‘Coragem – Substantivo Feminino’ porque não tive escolha. Aos 43 anos, os poemas me tiraram para dançar sem direito de recusa. Todo o material foi escrito silenciosamente aos gritos. Não era mais possível conter as palavras depois que elas tornaram-se o meu maior desejo. Tive medo de escrever e escrevi para não ter medo. As palavras, plantadas em cada página, anunciam que a jornada feminina será cumprida, apesar dos muros, das fronteiras invadidas, do machismo, dos desalmados, dos covardes e fingidores”, afirma a autora do livro.

Flavia faz questão de enaltecer e agradecer a poetisa pernambucana Luna Vitrolira, responsável pelo prefácio de seu livro. Luna começou a recitar poesias aos 15 anos, depois passou a divulgar seus próprios escritos e, em 2018, lançou “Aquenda, o amor às vezes é isso”, indicado ao Prêmio Jabuti 2019.

“É apaziguador quando alguém nos olha, nos ouve e nos transforma em poesia. Tudo acontece com muito amor e empatia e sem custo algum para todas as mulheres envolvidas no projeto. Nós, mulheres, falamos um idioma que só domina quem precisa de coragem para sobreviver”, afirma Flavia, que também se considera uma mulher forte, assim como outras milhares que admira, mesmo de longe.

Flavia Campos nasceu em Bom Despacho, interior de Minas Gerais, em 1975. Usa sua poesia como ferramenta de luta contra o machismo, o racismo, a misoginia, a opressão e os preconceitos enraizados numa sociedade patriarcal. Acredita na cultura como um dos mais poderosos agentes de (r)evolução da sociedade.

“Coragem – Substantivo Feminino” está à venda na Amazon e no Site da Editora Patuá.
Atualizações

Como criar um e-book do zero sem ter conhecimentos em programas de edição

Você está pensando em escrever um conto, alguns poemas, ou simplesmente criar um conteúdo ensinando alguma coisa? Se sim, precisa acompanhar este artigo e ver como criar um e-book do zero sem ter conhecimentos avançados.

Geralmente, as pessoas que gostam muito de ler, também gostam de escrever, se esse é o seu caso e, se você está lendo este artigo, é porque está pensando em escrever um livro e deseja mostrá-lo para mais pessoas.

Pode parecer uma tarefa complicada, mas acredite, criar um e-book do zero é bem mais simples do que parece. Neste artigo, mostraremos como criar um e-book do zero sem ter conhecimentos avançados, acompanhe e veja como compartilhar seu conhecimento com mais pessoas de uma maneira simples.

Veja como criar um e-book do zero sem ter conhecimentos em programas de edição

  1. Defina o conteúdo

O primeiro passo para criar um e-book é definir o conteúdo dele. Será uma história, um livro de poemas, um curso, um compilado de dicas ou receitas?

Depois de escolher o assunto, escolha o tema principal.

Essas definições são fundamentais e lhe ajudarão a orientar toda a criação do seu e-book.

  1. Crie e capa do livro

Pode parecer um detalhe superficial, mas a capa de um livro, mesmo que digital – como um e-book, – chama muito atenção na hora da escolha do leitor.

Existem inúmeras ferramentas que poderão te ajudar nessa tarefa, então use um programa para criar folder e faça uma montagem da capa.

Há diversas opções de montagem com texto e imagem que ficarão interessantes e são simples de usar.

  1. Organize a estrutura do livro

Agora que você já tem um assunto e tema definidos, o próximo passo é organizar a estrutura do seu livro digital.

Coloque em ordem os capítulos, onde ficarão as imagens e/ou ilustrações.

Esse rascunho lhe ajudará a não se perder durante a escrita.

  1. Imagens e ilustrações

Se você for usar apenas fotos, vale a pena utilizar aquelas de sua própria autoria.

Se não for possível, procure imagens livres de direitos autorais, pois esse passo é importante para que você evite possíveis problemas judiciais futuramente, especialmente se for comercializar o e-book.

Vale a pena cuidar da qualidade das imagens ou fotos antes de colocá-las no seu e-book, para isso, existem programas de edição específicos que podem ser utilizados.

  1. Escolha o formato do seu e-book

Existe mais de um formato disponível para a publicação de um e-book, mas definitivamente o PDF é o mais comum, mais simples de ser realizado e mais aceito por diferentes tipos de eletrônicos.

Para criar um e-book em PDF é simples. Basta escrever todo o conteúdo, no Word mesmo, organizar a estrutura, títulos, imagens, paginação e tudo mais, e converter em PDF na hora de salvar.

  1. Registre seu e-book

Se você não quer ter problemas autorais futuramente, ou deseja comercializar seu e-book, é fundamental registrar seu trabalho na Biblioteca Nacional.

  1. Divulgue seu livro

Agora que seu e-book está pronto e devidamente registrado, é só começar a divulgar seu material. Quanto mais empenho você tiver nessa tarefa, maiores serão os seus leitores.

Viu como criar um e-book do zero sem ter conhecimentos em programas de edição é bem mais simples do que você pensava!?

Atualizações

THE WITCHER 2ª TEMPORADA: PRODUÇÃO COMEÇA EM FEVEREIRO

The Witcher mal chegou e já tem sua segunda temporada confirmada! A série original da Netflix lançada nesta última sexta-feira (20) foi renovada pelo serviço de streaming.

Por enquanto não temos a data exata de quando a continuação de The Witcher chegará até o público, mas a produção da série está marcada para começar na terceira semana de Fevereiro de 2020. 

Equipe de The Witcher dá dicas para a próxima temporada

De acordo com o produtor executivo, Tomek Baginski, os locais para filmagem da sequência ainda não foram escolhidos. “O plano é termos algumas boas locações na Europa Central” comenta Banginski.

Ainda na parte técnica, a figurinista Lucinda Wright, deve se juntar a The Witcher. Ela é conhecida por já ter trabalhado em Doctor Who e Jamestown.

Enquanto Andrew Laws, designer de produção da primeira temporada deve retornar para a continuação.

Quem também deve voltar para The Witcher é Royce Pierreson, o ator que vive o feiticeiro Istredd. Royce anunciou em sua conta do Instagram que já começou seus preparativos para a segunda temporada:

“#thewitchernetflix Faltam 8 dias… @witchernetflix está quase na hora. Contando os dias. O Natal chega mais cedo. Também preparação para a segunda temporada está à caminho…”

Apesar destas serem as únicas confirmações relacionadas a equipe, espera-se (é claro!) que Henry Cavill retorne como o bruxão Geralt (o Geraldão), personagem principal da série. Novos e conhecidos nomes podem ser anunciados em breve!

A produção deve terminar em meados de Agosto de 2020 e o lançamento oficial da segunda temporada deve acontecer só lá em 2021, uma vez que produções de séries levam tempo.

A série de televisão The Witcher é baseada na série literária A Saga do Bruxo Geralt de Rívia, escrita pelo autor Andrzej Sapkowski e a primeira temporada já está disponível na Netflix!

 

Fonte: Redanian Intelligence
Atualizações, Cultura

CCXP19: EDIÇÃO BRASILEIRA DA COMIC CON BATE RECORDE

A última edição da Comic Con Experience, a CCXP19, foi um enorme sucesso! Com ingressos esgotados praticamente um mês antes, o evento reuniu um público de 280 mil participantes.

De acordo com a Exame, a CCXP19 já pode ser considerada a Comic Con com maior público, deixando para trás até mesmo a Comic Con original de San Diego, onde seu maior público registrado não alcança nem a metade desta última edição brasileira. 

Agora trazemos um pouco do que rolou por lá:

 

Organização da CCXP19

A CCXP19 aconteceu de 4 a 8 de Dezembro no São Paulo Expo, um dos maiores centros de evento da América Latina, localizado no bairro do Jabaquara na cidade de São Paulo.

Para quem vinha de transporte público, tanto metrô quanto ônibus, era só descer no Terminal Jabaquara e pegar um dos ônibus disponíveis que levava os participantes gratuitamente para o local do evento. Os staffs do estavam lá no Terminal para ajudar o pessoal a encontrar o ônibus, que saía conforme os veículos lotavam. Tinha também ônibus de retorno, mas estes dependendo do horário a demora era maior pelo número de pessoas embarcando ao mesmo tempo. 

O dia 4 foi exclusivo para os participantes que haviam adquirido a credencial Full e Epic, além de convidados e jornalistas. A Spoiler Night, como é conhecida, acontece na noite anterior ao início oficial do evento e é uma oportunidade para descobrir como funcionarão os stands e aproveitar para fazer comprinhas nas lojas com tranquilidade e adquirir os melhores produtos antes de esgotarem.

Nos demais dias, além da noite exclusiva, os Full, Epic e convidados entravam uma hora antes da abertura para o público geral. 

 

Stands

Com mais de 100 stands, os mais procurados e com longas filas eram os da Netflix (El Camino, Black Mirror e Stranger Things), Warner (Aves de Rapina, Cartoon Network, Mulher Maravilha e Friends), HBO (Watchmen e His Dark Materials) e Disney (Star Wars, Frozen, Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica e Viúva Negra). A Amazon também reuniu muitos visitantes com The Boys e um carrossel lindíssimo para American Gods.

Outros stands bem legais também: Hershey’s com jogos de tabuleiro e chocolate, Cup Noodles onde dava para comer macarrão instantâneo na hora, Globoplay trazendo atores brasileiros e uma atividade de tirolesa, Turma da Mônica com o elenco de Laços dando autógrafos, a Fanta com batalha de lipsync, Just Dance fazendo todos dançarem com o Just Dance 2020 e muitos outros.

Lá no Artist Alley, quadrinistas e artistas brasileira divulgaram e assinaram seus trabalhos. Uma oportunidade muito legal para descobrir novos talentos nacionais e também ver pessoalmente alguns já conhecidos como Gabriel Picolo e Paulo Moreira.

 

Foto da CCXP19

Fonte: Divulgação

 

Atrações

A CCXP19 contou com uma line up de peso, com destaque para Kevin Feige (ninguém menos e ninguém mais que o chefão da Marvel), os queridinhos da galera Ryan Reynolds e Joe Keery, a Mulher-Maravilha Gal Gadot e a aguardada Margot Robbie.

Uma das estrelas, Lana Parilla, atraiu uma verdadeira fila de fãs entusiastas para autógrafos e fotos em dois dias seguidos. A atriz viveu a Rainha Má em Once Upon Time.

 

Painéis

Os painéis são famosos por trazerem entrevistas com a lineup do evento e também pelos lançamentos de conteúdos exclusivos.

Na CCXP, o Auditório do Cinemark é o mais disputado entre os participantes e também o de maior capacidade: 3.300 lugares. Por tanto, é o que recebe os maiores nomes. Neste ano recebeu o elenco de Aves de Rapina, Gal Gadot, o elenco de La Casa de Papel, o elenco de His Dark Materials e outros.

Para a CCXP19, o dia mais concorrido foi o Sábado, todo exclusivo para as produções da Disney: pré-estreia de Frozen 2 e entrevista com os diretores; Ryan Reynolds, Joe Keery e Shawn Levy promovendo Free Guy: Assumindo o Controle; sneak peaks de Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica e Um Espião Animal; o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, trazendo o primeiro trailer de Eternos e uma cena exclusiva de Viúva Negra.

A maioria do auditório estava lá para a última atração do dia: Daisy Ridley, J.J. Abrams, John Boyega, Oscar Isaac e Kathleen Kennedy trouxeram Star Wars: A Ascensão Skywalker.

Título oficial e trailer de “Star Wars: Episódio IX” são divulgados

Para ver assistir estas atrações, os fãs chegaram a dormir na fila e as pulseiras para entrada já estavam esgotadas às 22h da Sexta-Feira. 

Esta foi a edição 2019 da Comic Con Experience! Para o ano que vem a única pista que temos é que o diretor do novo Batman, Matt Reeves, anunciou em vídeo especial no painel da Warner que em 2020 teremos a presença “deles” (o diretor e o elenco, talvez?) na CCXP 2020.

Já estamos ansiosos!