Quando se fala o nome Emma Watson, a primeira imagem que vem à mente da maioria das pessoas e dos fãs é a Hermione Granger, personagem icônica do filme Harry Potter, série de filmes britânico-americana baseada na série de livros homônima da escritora J.K. Rowling. O longa levou à atriz ao estrelato desde criança.
Nascida em Paris, mas criada na Inglaterra, a atriz, recentemente graduada em Literatura Inglesa pela Universidade Brown, é famosa não apenas pela sua carreira artística. Nomeada embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, desde 2014 vem se dedicando a engajar meninos e meninas, mulheres e homens na remoção das barreiras sociais e culturais que impedem as mulheres de atingir seu potencial, e ajudar homens e mulheres a modelarem juntos uma nova sociedade. A atriz é uma das protagonistas da iniciativa ElesPorElas (HeforShe), movimento criado pela ONU Mulheres.
Levando em conta esse comprometimento, o projeto Donas da Rua escolheu a atriz para comemorar o quinto aniversário do movimento ElesPorElas (HeforShe). A dona da rua em pessoa, Mônica, foi a personagem escolhida para a homenagem.
O Donas da Rua foi criado em março de 2016 e tem o apoio da ONU Mulheres. Nesta parceria, a MSP tornou-se signatária dos Princípios de Empoderamento da ONU Mulheres. Uma de suas áreas, o Donas da Rua da Ciência, tem como objetivo resgatar a trajetória de pesquisadoras e cientistas que marcaram a humanidade com suas ações.
Quer ganhar livros de graça, sem pagar nenhum centavo, e sem sair de casa? Pois bem, sua chance chegou e é tão simples quanto parece. Vem participar da comunidade de Becudos do Beco Literário!
No ano passado, lançamos o Becolab. Uma plataforma de conteúdo colaborativo para vocês enviarem textos e eles serem trocados por pontos, que por sua vez, poderiam ser resgatados em livros físicos. O Becolab foi um sucesso e recebemos mais de cinco mil inscrições. Infelizmente não conseguimos atender a todos, mas agora, vamos além pra fazer você ter livros de graça.
COMO VOU GANHAR LIVROS DE GRAÇA SEM O BECOLAB?
Basta se inscrever na nossa comunidade de Becudos (leitores do Beco Literário) e ser um membro ativo. Todos os meses, faremos ações, sorteios e premiaremos aqueles que forem mais ativos e ajudarem mais a propagar a literatura por aí. Sim, é fácil mesmo! Só se inscrever, ser ativo e cruzar os dedinhos! Só tem a chance de participar dos sorteios para ganhar os livros quem for um membro ativo da comunidade. Não adianta só se inscrever e vir cobrando livros de graça porque não vai ganhar, viu?
ATUALIZAÇÃO 2024: Devido ao grande número de pessoas se inscrevendo em nossa comunidade fechada, estamos com uma lista de espera. Aos poucos, chamaremos todas as pessoas para participarem conosco, então tenha paciência! Afinal, todo mundo quer uma oportunidade para ganhar livros de graça, né?
COMO ME INSCREVO?
Só preencher esse formulário aqui e indicar seus amigos para preencherem também! Ele está presente na barra lateral do Beco, em todas as páginas.
QUAIS SÃO AS VANTAGENS?
Você terá a oportunidade de estar em contato com uma comunidade exclusiva de leitores assim como você de forma gratuita e ainda por cima, saber das novidades do Beco Literário em primeira mão. Isso sem falar de promoções, sorteios, mimos… Quem é das antigas sabe o quanto gostamos de mimar nossos leitores, né não? Vale a pena ressaltar mais uma vez que não basta entrar na comunidade para ganhar livros de graça. É preciso participar das ações, acumular pontos e ser um membro ativo. Muitas vezes, recebemos e-mails de leitores contando histórias tristes para tentar ganhar livros de graça por aqui e nós NÃO ENVIAMOS livros fora da comunidade fechada, combinado?
O BECOLAB PARA GANHAR LIVROS DE GRAÇA ACABOU?
No momento, sim! Não estamos aceitando novas inscrições para o Becolab agora mas não quer dizer que isso não possa mudar no futuro. A melhor forma de saber, é estando em nossa comunidade fechada pra saber em primeira mão!
Após rumores sobre uma possível vinda de Taylor Swift ao Brasil no ano que vem, o jornalista José Norberto Flesch, conhecido por notícias em primeira mão sobre o mundo da música e dos famosos, confirmou oficialmente a vinda da cantora com sua nova turnê para o Brasil no ano que vem.
Taylor Swift está prevista para realizar um show em São Paulo, no Allianz Parque, no dia 18 de julho. A informação já consta em seu site oficial e outras novidades sobre vendas devem ser liberadas em breve.
@TaylorSwiftBR / Twitter
Taylor Swift já esteve uma vez no Brasil e já cancelou suas vindas a América do Sul inúmeras vezes. Aos Swifties de plantão, resta esperar para que seja verdade e que não haja nenhum cancelamento dessa vez.
A cantora lançou recentemente o disco Lover, que estreou no topo das paradas dos EUA, quebrando diversos recordes de venda e é esperado que sua turnê seja respectiva ao álbum. Há rumores que ainda dizem que o show de estreia seria no Brasil.
Taylor Swift também será uma das protagonistas de Cats, que tem lançamento previsto para 20 de dezembro de 2019.
Fique ligado no Beco Literário para outras informações sobre a Taylor Swift no Brasil.
A poesia voltou com tudo na última Bienal do Livro do Rio. Entre os sucessos da nova geração, estão Akapoeta, Bráulio Bressa, Fabricio Carpinejar e JL Amaral. O catarinense e advogado Mauro Felippe também participa deste novo momento e traz na sua nova obra “Palavras Têm Vidas” reflexões, poemas, crônicas e provocações.
A poesia voltou! Com ela, a essência da literatura. Sim! Os versos que relatam as miudezas da vida retornaram com toda força. Há algum tempo o gênero deixou de figurar nas listas de best-sellers. Um título que vendesse mais de mil cópias era considerado sucesso absoluto. A volta por cima se deu com a fama instantânea dos poetas em diversas mídias e, principalmente, no Instagram e Facebook. A tendência ultrapassou o limite das redes sociais e fez dos escritores do gênero um novo (ou velho) fenômeno editorial.
É o caso do escritor catarinense Mauro Felippe, que lançou durante a última Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro a antologia Palavras Têm Vidas. O poeta também utiliza as mídias sociais para publicar os versos de suas outras obras: Humanos, Nove, Ócio e Espectros. Só no Facebook o autor tem mais de 160 mil fãs.
As poesias de Mauro imprimem a realidade humana, transparecem as adversidades, estão cheias de críticas ácidas e refletem a complexidade da mente. Em um estimulante jogo de palavras, Mauro revive o gênero literário em essência ao empregar ao leitor sensações que somente a poesia é capaz de proporcionar.
Após anos escrevendo, foi na poesia que o escritor se encontrou e pretende seguir no gênero. “Não mais saberia viver sem ler e escrever a todo instante, vejo que as palavras agora registradas nesta reunião de textos me impulsionam a continuar. Obviamente, uma nova parte virá!”, sugere.
A Bienal do Livro do Rio, evento esperado com muita ansiedade para diversos leitores, foi palco de uma tragédia para aqueles que amam a literatura no país, ao ser alvo de censura por meio da Prefeitura da cidade. Com o objetivo de calar e tirar a voz de autores LGBT+, diversos fiscais foram enviados ao evento com o objetivo de envolver diversas publicações em plástico preto e determinar uma classificação de 18 anos para tais obras, mesmo aquelas sem qualquer cunho sexual.
O QUE ACONTECEU E O MOTIVO
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, determinou ontem (05) que exemplares dos quadrinhos “Vingadores: A Cruzada das Crianças” fosse recolhida da Bienal do Livro, que está ocorrendo no RioCentro. Segundo o prefeito, a história contém “conteúdo sexual para menores”, e por tal motivo, deveria ser retirado de circulação. O tal conteúdo sexual relatado, na verdade, se trata de um beijo entre dois rapazes, completamente vestidos, conforme pode ser visualizado na imagem ao lado. Publicado originalmente em 2016 pela Panini Comics, a obra se esgotou na manhã desta sexta-feira no evento. Fiscais da Prefeitura estiveram na Bienal, com o objetivo de lacrar e censurar diversos livros que, segundo nota, “contenham histórias ou cenas de homotransexualismo”. Tal ação ocorreu após a mãe de uma criança que comprou o livro na Bienal se revoltou ao ver um casal homossexual sendo relatado na história.
Logo após o ocorrido, os mesmos fiscais foram enviados para grandes e pequenos estandes, com o objetivo de encontrar tais obras – importante reforçar que livros de cunho erótico, como a saga 50 Tons de Cinza, passaram batidos pela fiscalização, deixando claro que se trata de uma censura ao público LGBT+. A organização da Bienal do Livro se manifestou de forma oficial com o seguinte parecer: “A Bienal Internacional do Livro Rio, consagrada como o maior evento literário do país, dá voz a todos os públicos, sem distinção, como uma democracia deve ser. Este é um festival plural, onde todos são bem-vindos e estão representados, inclusive, no próximo fim de semana, a Bienal do Livro terá três painéis para debater literatura Trans/LGBTQA+.”.
Apesar da posição oficial, diversos fiscais foram enviados com uma ordem extrajudicial para retirar as obras de circulação ou às envolver em plásticos pretos. Hoje, às 9:00 tais profissionais estavam carimbando e censurando obras conforme imagens compartilhadas pelo perfil no Twitter @valelerumlivro:
Importante reforçar que, envolver tais livros em plástico e sinalizar conteúdos eróticos é uma prática para obras com cunho eróticos, e o que está acontecendo é que histórias com personagens LGBT, que muitas vezes apresentam apenas beijos entre os personagens, estão sendo o grande foco de tal ação.
Operação encerrada, os fiscais estão indo embora e disseram que não voltarão amanhã. Agora a questão é que um beijo gay ser enquadrado como pornografia daria poder para a prefeitura fazer esse tipo de atuação? Não seria só o ministério público que pode atuar neste caso? pic.twitter.com/HvKjdJPpdq
Neste meio tempo, Luiz Schwarcz, CEO e fundador da editora Companhia das Letras afirmou em carta aberta que “Essas medidas, mais a suspensão do edital que daria apoio a produção de filmes LGBTQ+ por parte do governo federal, indicam uma perigosa ascensão do clima de censura no país – flagrantemente inconstitucional – e que traz a marca de um indesejável sentimento de intolerância discriminatória”. O autor do livro “Você Tem A Vida Inteira”, da editora Galera, Lucas Rocha, reforçou em seu twitter: “A gente não pode parar. Não dá pra parar. É tipo quando a gente sai do armário e percebe que não tem volta. Lutar para simplesmente TER PAZ é um processo quase de alcoólico anônimo, um dia depois do outro, uns melhores do que outros.”. Além de Lucas, a mesma editora possui diversos títulos voltados ao público LGBT, entre eles diversos de David Levithan; em seu instagram, a editora reforçou que não se deitar para a tentativa de censura: “Homofobia é crime e acreditamos que o papel do estado é incentivar a leitura e não criar barreiras que marginalizem uma parcela da população que já sofre com a intolerância. Nossos livros estão à venda no estande e em todas as livrarias brasileiras, online e físicas. Vamos continuar lutando para que todos os jovens se vejam representados em nossas histórias.”.
Após 5 anos desde o lançamento de “A Comissão Chapeleira”, a autora Renata Ventura anunciou nesta última semana a chegada do aguardado livro “O Dono do Tempo – Parte 1”, terceiro livro da saga “A Arma Escarlate”, trazida pela Editora Novo Século. A saga conta a história de Hugo Escarlate, um menino carioca, morador da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, que, durante um tiroteio em 1997, descobre ser bruxo; fugindo de traficantes que o ameaçavam, Hugo passa a aprender magia para tentar derrotar os bandidos que ameaçam sua família.
Diretamente inspirada no universo de Harry Potter, Renata contou em entrevista em 2016 ao Portal UOL que a vontade de escrever sobre uma escola de magia e bruxaria brasileira veio diretamente de J.K. Rowling: “Eu tinha vontade de falar do Brasil através da fantasia. Enquanto eu lia ‘Harry Potter’, ficava imaginando como seria a comunidade bruxa brasileira, caso alguém escrevesse a respeito, até que eu decidi colocá-la no papel. Vi uma entrevista com J.K. Rowling, em que ela dizia não ver problemas caso alguém quisesse escrever sobre escolas de magia em outros países. Imediatamente, fiquei animada“. Hoje, Ventura conta com muitos fãs do bruxo britânico, que abraçaram a sua obra e hoje anseiam pelo desenrolar da história de Hugo.
“O Dono do Tempo – Parte 1” será lançado digitalmente para leitura no Kindle nesta sexta-feira, 30 e a versão física chega ás livrarias em 12/09. Para aqueles que comprarem através do site da Saraiva, por R$56,61, o livro irá acompanhar um pôster autografado pela autora. Na Amazon, o e-book para leitura no Kindle está disponível por R$22.41. Além disso, serão realizadas diversas sessões de autógrafos nas próximas semanas: além de estar presente em todos os dias da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no estande da Novo Século, teremos a oportunidade de encontrá-la nos seguintes eventos:
SÃO PAULO, SP – 14/09 – 16:00: Livraria Cultura, Conjunto Nacional – Avenida Paulista
JUNDIAÍ, SP: 16/09 – 09:00: Bate Papo na Biblioteca Professor Nelson Foot
VARZEA PAULISTA, SP – 16/09 – 15:00: Bate Papo na Biblioteca Professor Zulmar Zuleika Turcato Maraccini
ITATIBA, SP – 17/09 – 9:00: Bate Papo na Biblioteca Francisco da Silveira Leme (Chico Leme)
PINHALZINHO, SP: 17/09 – 15:00: Bate Papo na Biblioteca João Teixeira Gonçalves
MOGI MIRIM, SP: 18/09 – 09:00: Bate Papo na biblioteca municipal de Mogi Mirim
Para quem ainda não conhece a história, acompanhe nossa resenha para o primeiro livro aqui, ou o segundo aqui. Sem dúvidas é uma história incrível que com certeza irá agradar os fãs de literatura Young-adult e Aventura. Inclusive, ambos os livros anteriores estão disponíveis gratuitamente para assinantes do Kindle Unlimited, na Amazon.
Já fazem longos meses desde que os boatos de que a Universal Orlando Resorts iria construir um terceiro parque temático (quarto, se contarmos o aquático Volcano Bay) na Flórida começaram. Eis que foi confirmado nesta quinta (1) o anúncio do tal parque, o Universal’s Epic Universe. Previsto para uma área de 750 acres, o parque irá dobrar o tamanho da Universal em Orlando e gerará mais de 14 mil novos postos de empregos diretos.
O novo empreendimento ficará um pouco distante dos já conhecidos Universal Studios, Island of Adventures e City Walk (complexo de compras entre os parques). Sua localização será na Kirkman Road com a Universal Boulevard, a exatos 12 minutos do parque.
Apesar de não ter sido confirmado, já podemos ter como garantido a área temática de Super Nintendo World – a novidade foi anunciada para os parques no Japão, e com certeza a Universal Orlando Resorts não iria deixar os fãs americanos da gigante de games na mão. Algumas imagens conceitos foram divulgadas pelo The Unoffcial Universal Orlando Podcast, onde fica claro que teremos o Castelo do Bowser, atração inspirada no Mario Kart, Montanha-Russa do Donkey Kong e atração infantil do Yoshi. Outra área do parque, que já vem sido discutida há muito tempo, é a Universal Monster, onde personagens clássicos como Frankenstein, Drácula e Múmia ganharão seu próprio espaço.
Nova área voltada ao Universo Bruxo
É claro que os potterheads podem ficar despreocupados. A inauguração das áreas destinadas ao Universo Mágico de J.K. Rowling na Universal Studios e Island Of Adventures foram determinantes no crescimento de visitantes dos parques na última década e serão explorados no Universal’s Epic Universe. Desta vez, Harry Potter será deixado um pouco de lado, uma vez que agora teremos um espaço temático voltado ao personagem Newt Scamander de Animais Fantásticos e Onde Habitam. Além de podermos visitar o Ministério da Magia, teremos uma super montanha-russa.
Por fim, o parque contará com atrações da produtora DreamWorks, como Trolls, Como Treinar Seu Dragão, Kung-FuPanda e outros mais.
Até o momento não foi divulgada quaisquer opções de datas para sua inauguração, mas tudo leva a crer que o Universal’s Epic Universe estará pronto entre 2023 ou 2024. Até lá, já da para se programar para curtir as novidades, certo?
O quinto dia desse roteiro pode começar com uma manhã no Jardim Botânico de Montreal. O espaço é dividido em nichos: uma vasta área de flores, um jardim chinês, outro japonês, esculturas interativas e um imenso verde. Por ser muito extenso, os passeios de carrinho podem ser úteis. Sem sombra de dúvida, a ala chinesa é a mais interessante. Um mural no começo explica que um time de arquitetos do país asiático viajou especialmente para essa missão. Ao todo, foram cinco mil pessoas (não apenas arquitetos) envolvidas no projeto. Para o inverno rigoroso, que pode chegar a dois dígitos negativos, algumas plantas são guardadas no salão especial, enquanto outras são resistentes ao frio extremo e sobrevivem.
Não é segredo mencionar que Montreal é inclusiva por essência e isso engloba diversos grupos socialmente desprivilegiados. O bairro Centre-sud abriga o LGBTQ+ Community Centre, uma ONG hospedada em um casarão que há 25 anos presta serviços à comunidade LGBTQ+. Ao chegar, você se depara com uma livraria generosa, com livros em diversos idiomas, inclusive em português (entre eles, o clássico “Devassos no Paraíso”, de João Silvério Trevisan), para empréstimo e venda.
O espaço oferece todo tipo de suporte possível para essa comunidade e, inclusive, ajuda no trâmite legal para refugiados em busca de asilo – em especial, aqueles que não se sentem seguros em seus países de origem devido a suas orientações sexuais ou identidades de gênero. No dia em que o conheci, dois angolanos tinham acabado de visitar e dar entrada em um pedido. Dá-lhe, Canadá. Para chegar, é simples: deve-se descer na estação Beaudry, onde você sai de frente para o The Village, um calçadão com um circuito de bares, clubes e restaurantes LGBTs. Varais com lâmpadas amarelas se espalham por todo o endereço e deixam o clima mais acolhedor, além das conhecidas bandeiras do arco-íris por toda a parte.
No momento, o The Fondation Phi pour l’art contemporain está com uma exposição para celebrar os 50 anos do segundo bed-in do então casal John Lennon e Yoko Ono. Durante esse ato, os dois artistas protestaram contra a guerra no Vietnã e receberam a imprensa em uma cama de hotel na cidade canadense. Dessa ação, nasceu o clássico “Give Peace a Chance”. Pode ser uma boa para quem pretende aproveitar este verão na cidade do hemisfério norte.
A quartadiária merece começar com uma caminhada pelo centro novo. A rua Crescent tem vários restaurantes, como o Le Warehouse, com parklets na calçada e almoços a $5,95 (sanduíches, saladas, massas e bowls no menu). Logo ao lado, um imenso mural de grafite presta homenagem ao cantor e poeta Leonard Cohen. Um detalhe nada irrelevante: pianos espalhados pela cidade, onde as pessoas simplesmente sentam e começam a tocar, confirmam a vocação musical. Mesmo em lojas e livrarias, é possível encontrar o instrumento.
Escultura externa no Museu de Belas Artes. Foto: Sebastião Rinaldi
Andy Warhol no Museu de Belas Artes. Foto: Sebastião Rinaldi
No primeiro domingo de cada mês, a entrada em museus é gratuita. Independente disso, o Montreal Museum of Fine Arts, situado na Sherbrooke (uma das principais avenidas, que corta a cidade de leste a oeste), é uma parada obrigatória para quem admira artes visuais. Ver originais de Andy Warhol e Basquiat diante dos seus olhos são o auge da experiência. O espaço expõe obras de grandes nomes como Monet, Matisse, artistas canadenses, além de ter um andar dedicado à moda e à alta costura e mostras itinerantes – como uma individual sobre o estilista francês Thierry Mugler, em exibição no momento. Em frente, um prédio exclusivo pertence ao complexo e é dirigido a design, história e arqueologia. Esculturas pelas calçadas reforçam que o museu expande suas galerias para além de suas portas.
Ponte Jacques-Cartier. Foto: Sebastião Rinaldi
Montreal é uma ilha separada por dois rios – Fleuve Saint-Laurent e Rivière des Prairies –, possuindo dois milhões de habitantes na parte interna e quatro milhões na região metropolitana. A ponteJacques-Cartier é a que faz a conexão de terras pelo rio São Lourenço. Além de mudar de cor conforme as estações, a construção também passa por uma “explosão colorida” à noite: quanto mais menções sobre Montreal nas redes sociais, maior será a intensidade das tonalidades. Uma visita noturna pode ser bem-vinda.
Na terceira etapa do itinerário, caso faça sol, o Parc Mont Royal (Mont Royal Park) precisa ser percorrido, não apenas por ser o ponto mais alto da cidade e oferecer uma vista panorâmica, mas por também contar com um chalé charmoso atrás da praça onde ficam os binóculos e os miradores. Boas fotos garantidas. Para chegar, é preciso tomar o ônibus 11 na saída do metrô Mont Royal, em sentido oposto à La Fountaine.
No mesmo dia, vale dar uma esticada até oHabitat 67, um complexo arquitetônico residencial feito com cubos de calcário sobrepostos. Apesar de não ser permitida a entrada na ala das moradias, admirar pelo lado de fora é uma baita experiência. Lançado para a Expo 67, sediada em Montreal, o projeto é assinado pelo arquiteto Moshe Safdie, em parceria com a universidade McGill. O habitat possui 148 apartamentos e fica em uma península artificial, construída para a mesma exposição. Para ir, deve-se descer na estação Square Victoria e pegar o ônibus 168. Na volta, é preciso pegar o mesmo ônibus até a estação Bonaventure.
Museu de ciência, a Biosphére conta com exposições sobre biologia, geografia e sustentabilidade. Foto: Sebastião Rinaldi
Por falar em “artificialidades”, perto do Habitat 67, fica a Ilha de Notre-Dame, também feita pelas mãos humanas. Além de admirar o Rio São Lourenço, que corta a cidade, pode-se visitar a Biosphére – ou biosfera –, um museu de ciência em formato de círculo de tela com exposições sobre biologia, geografia e sustentabilidade. Testes dinâmicos com microscópios, que desafiam o candidato a brincar de cientista (uma das provinhas consiste em identificar três tipos de pulmões: fumante, não-fumante e com pneumonia), tornam a atração bem escolar. No verão, uma esticada no Parc Jean Drapeau, logo ao lado, com imensa área verde, mesas para piquenique e piscinas públicas, é recomendável para quem gosta de atividades ao ar livre.
No meu terceiro dia – um sábado –, consegui aproveitar os últimos momentos do Festival de Jazz. Palcos nas ruas, estandes e bandas dos mais variados estilos recebem uma plateia bem diversificada para este evento gratuito. Dentro do perímetro, é possível consumir bebida alcóolica na área pública – algo proibido pela lei canadense, a exemplo dos Estados Unidos. Nesse ano, o espaço da Heineken era o mais tranquilo, sendo possível ir do bar à pista em instantes, sem muita fila ou a chateação de grandes realizações.