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Namoro pela internet dá certo?
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Namoro pela internet dá certo?

A tecnologia é uma grande aliada para muita gente encontrar sua cara metade, seja em redes sociais, sites específicos ou aplicativos, sempre tem alguém com o seu perfil esperando para bater um papo e te conhecer melhor. Acredite, namoro pela internet pode dar certo, é só tomar alguns cuidados!

O namoro a distância é um verdadeiro desafio, principalmente ao lidar com ciúmes, saudades e inseguranças para manter o relacionamento.

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Para que o relacionamento dê certo, no entanto, é preciso tomar alguns cuidados. Por isso, os especialistas do Astrocentro trouxeram algumas dicas, confira!

Cuidados ao namorar pela internet:

  • Preste atenção a alguns sinais que indicam que ele é casado ou comprometido. Por exemplo, se ele só te liga em horários estranhos ou se não quer dar o número de telefone fixo, fuja.
  • Não se deixe enganar pelas fotos. Existem diversos programas que fazem retoques profissionais em fotos, isso sem falar dos mais malandros que pegam imagens da internet e postam como se fossem eles.
  • Evite mentiras. Não gostaria que mentissem para você, então não tente iludir o outro com fotos e fatos que não são verdadeiros. Ele vai acabar descobrindo e o que poderia ser um relacionamento bacana acaba antes mesmo de começar.
  • Não se exponha demais. Não passe dados, senhas e muito menos mande fotos sensuais para ninguém. De repente a pessoa pode estar agindo de boa fé, mas esta foto pode se perder pela rede e alguém vai usá-la para algo negativo. Também não fale seu endereço ou dê a entender quanto dinheiro você tem. Namoro pela internet é gostoso, mas segurança vem em primeiro lugar.
  • Antes de marcar um encontro pessoalmente converse bastante por telefone, para ver se rola mesmo um papo fluido. Se possível, marquem uma conversa por vídeo, assim você já descobre se le é quem diz ser. Se ele negar alguma das suas opções, você já saberá que estava entrando em uma roubada.
  • Ao se encontrar, marque em um lugar público e movimentado. Outra dica importante é avisar uma amiga aonde você vai, que horas marcou o encontro e em que telefone ela pode te encontrar. Pode parecer exagero, mas precaução nunca é demais.

Além dessas dicas para que seu namoro pela internet vingue também no mundo real, vale a premissa mais verdadeira para qualquer relacionamento: seja você mesma, tenha confiança e se abra para o amor. Pense sempre que o que tiver que ser, será!

Casa 1 convida elenco LGBT+ do Teatro Oficina para visitar a poesia de Mário de Andrade
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Casa 1 convida elenco LGBT+ do Teatro Oficina para visitar a poesia de Mário de Andrade

Para marcar centenário da Semana de Arte Moderna no calendário do Centro Cultural Casa 1, a ONG de acolhida LGBT+ convidou 21 artistas da Companhia Teatro Oficina Uzyna Uzona para fazerem leituras dramáticas do livro Paulicéia Desvairada, lançado por Mário de Andrade justamente no ano da Semana. Fazem parte do projeto artistas de todas as gerações da companhia, como Marcelo Drummond, Camila Mota, Letícia Coura, Joana Medeiros, Kael Studart, Lucas Andrade e Wallie Ruy. A trilha sonora dos vídeos é assinada por Amanda Ferraresi, da banda do Oficina.

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O Prefácio Interessantíssimo, que antecipa os poemas, também foi interpretado por um artista LGBT+: o quadrinhista Ivo Puiupo, que ressignificou as páginas escritas por Mário para a linguagem em quadrinhos. O projeto também ganhou um site exclusivo e já está disponível para acesso.

A identidade visual, criada pelo artista Nolo, da Casa 1, faz uma releitura da capa da 1ª edição livro, que ficou conhecida pelo padrão geométrico de losangos coloridos. Para muitos, o lançamento dessa primeira edição é um marco do Modernismo brasileiro e, por isso, será relembrado pelos projetos que celebram o centenário da publicação.

Escritos ainda em 1920, os poemas retratam o clima vertiginoso da capital paulista no início daquela década. Segundo o próprio Mário, a ideia do livro surgiu após a indignação de sua família ao vê-lo comprar uma escultura de Victor Brecheret que revelava a face de Jesus Cristo, com os cabelos trançados:

“A notícia correu num átimo, e a parentada que morava pegado invadiu a casa para ver. E pra brigar. Berravam, berravam. Aquilo até era pecado mortal!, estrilava a senhora minha tia velha, matriarca da família. Onde se viu Cristo de trancinha!, era feio, medonho! […] Fiquei alucinado, palavra de honra. Minha vontade era matar. Jantei por dentro, num estado inimaginável de estraçalho. Depois subi para o meu quarto, era noitinha, na intenção de me arranjar, sair, espairecer um bocado, botar uma bomba no centro do mundo. Me lembro que cheguei à sacada, olhando sem ver o meu largo do Paissandu. Ruídos, luzes, falas abertas subindo dos choferes de aluguel. Eu estava aparentemente calmo, como que indestinado. Não sei o que me deu. Fui até a escrivaninha, abri um caderno, escrevi o título em que jamais pensara, Pauliceia desvairada.”

Para a Casa 1, este projeto foi criado para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna e marcar a presença de artistas LGBT+ na história da arte brasileira. Isso porque, mesmo que não se fale muito sobre o assunto, existem indícios de que Mário de Andrade era uma pessoa LGBT+. Em sua correspondência e na memória de amigos próximos, está claro que o intelectual se interessava por outros homens. Esta discussão, inclusive, pode ainda gerar novas interpretações e produções culturais, já que ainda pouco se fala sobre o assunto. Por se tratar de uma instituição que também busca preservar e revisitar a memória de pessoas LGBT+, a Casa 1 encara este projeto não como uma “saída de armário” póstuma para Mário de Andrade, mas sim uma maneira de redescobrir a obra do autor enquanto pessoa LGBT+.

Rafa Brites narra 'Síndrome da Impostora’ Foto: Divulgação/Helder Fruteira
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Rafa Brites dá voz ao livro ‘Síndrome da Impostora’

O livro ‘Síndrome da Impostora’, escrito pela apresentadora Rafa Brites e publicado pelo selo Academia da Editora Planeta, acaba de ganhar uma versão em audiobook. Disponível no aplicativo Skeelo, o audiolivro mantém uma das características mais marcantes da obra: o tom de conversa. Agora, literalmente com voz, os leitores podem acompanhar os relatos pessoais da autora sobre perfeccionismo e baixa autoestima.

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A obra fala muito bem sobre a sensação comum, principalmente entre as mulheres, de não se ver boa o suficiente ou de se sentir uma fraude. Rafa detalha esses sentimentos e aponta como a síndrome pode realmente afetar a vida das pessoas. O livro ainda traz dois pontos curiosos, sendo um deles a citação da ex-primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, que sofria com a síndrome, e o outro relacionado ao que a autora chama de Sociedade Secreta de Impostoras Anônimas, já que mesmo sendo comum, muitas pessoas não expressam esse sentimento.

A escritora lembra que a proposta da obra é de trazer reflexões a partir de situações que aconteceram com ela ao longo da vida e da carreira e o audiobook reforça ainda mais a linguagem adotada por ela na escrita. “Parecia que eu estava conversando comigo. E foi assim que eu escrevi mesmo, em tom de conversa. Agora que gravei falando, senti isso mais forte ainda. Foi uma bela conversa”, relata ela.

Rafa ainda lembra que mesmo se conhecendo e percebendo esse processo, a síndrome insiste e é preciso buscar técnicas para lidar com ela. “Como eu falo no livro, a Síndrome da Impostora é uma sensação interna com reflexo de um cenário externo. Então, enquanto os problemas forem estruturais, dificilmente uma mulher não vai se deparar com essa sensação na vida. Mas sim, existem várias técnicas para não deixarmos ela nos empacar”.

Atualmente, Rafa Brites, que é formada em administração de empresas e pós-graduada em neurociência e comportamento, desenvolve o projeto Transformando Sonhos em Realidade com foco em atividades motivacionais, de liderança e desenvolvimento pessoal direcionado às mulheres.

Você tem direito ao abono salarial?
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Você tem direito ao abono salarial?

O Abono Salarial do PIS/Pasep é um benefício pago anualmente para alguns trabalhadores pelo Governo Federal e pode chegar até a um salário mínimo. 

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Para ter direito ao Abono Salarial, o trabalhador precisa:

  • Ter trabalhado por pelo menos 30 dias (não precisam ser seguidos) no ano-base da apuração;
  • Ter tirado carteira de trabalho há pelo menos cinco anos;
  • Ter recebido, em média, até 2 salários mínimos por mês;
  • Ter seus dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

O pagamento dos valores do Abono Salarial varia de acordo com o período trabalhado no ano-base. Quem trabalhou o ano inteiro, recebe um salário mínimo, e quem trabalhou menos, recebe de acordo com a porcentagem. Em 2019, esse valor foi de R$ 84 por mês trabalhado, de acordo com o salário mínimo vigente na época.

Os trabalhadores recebem de acordo com o mês do seu aniversário, de forma escalonada até 29 de dezembro, no caso do PIS (trabalhadores da iniciativa privada), e de acordo com o número final da sua inscrição no caso do Pasep (funcionários públicos). 

Calendário de pagamentos do abono salarial

PIS

Mês de nascimento x Data de pagamento

Janeiro – 08/02/2022

Fevereiro -10/02/2022

Março – 15/02/2022

Abril – 17/02/2022

Maio – 22/02/2022

Junho – 24/02/2022

Julho – 15/03/2022

Agosto – 17/03/2022

Setembro – 22/03/2022

Outubro – 24/03/2022

Novembro – 29/03/2022

Dezembro – 31/03/2022

Pasep

Número de inscrição x Data de pagamento

0 e 1 – 15 de fevereiro

2 e 3 – 17 de fevereiro

4 – 22 de fevereiro

5 – 24 de fevereiro

6 – 15 de março

7 – 17 de março

8 – 22 de março

9 – 24 de março

O saque do dinheiro do PIS pode ser feito por meio da Caixa Econômica Federal, usando o Cartão do Cidadão. Os abonos do Pasep são feitos pelo Banco do Brasil, com um documento de identificação. Se o trabalhador não sacar seu dinheiro até o limite do prazo, os valores não podem ser sacados posteriormente e são devolvidos do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Tommy Love, DJ consagrado na cena nacional, lança álbum "Reload" com maiores sucessos da carreira
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Tommy Love, DJ consagrado na cena nacional, lança álbum “Reload” com maiores sucessos da carreira

O DJ e produtor musical Tommy Love lança nesta sexta-feira (11) o álbum “Reload”. Com uma roupagem nova e mais moderna, o trabalho contará com regravações de seus maiores sucessos musicais, incluindo colaborações com Wanessa Camargo, Alinne Rosa e Adryana Ribeiro. O lançamento acompanha a comemoração dos 18 anos de carreira do artista, que se consolidou entre o público LGBTQI+ sendo, atualmente, um dos nomes mais influentes e respeitados na cena eletrônica nacional.

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O novo trabalho está composto por hits como “Beast” (com Wanessa Camargo), Let’s Go People (com Adryana Ribeiro), “Bate Leque” (com Lorena Simpson), “Shake It Out” (com Alinne Rosa), além de Buddha, Libra, Pisces e Conga, grandes sucessos da noite LGBT nos últimos anos.

Confira:

“São tantos anos fazendo música, que senti que era hora de recarregar meu trabalho, me reconectar com estas faixas que me deram tantas alegrias, e entregar pro público essa sensação de boas lembranças, mas criando novas memórias”, conta Tommy.

O primeiro single de Tommy foi lançado em 2007, a faixa “Confusion”, que foi hit nos principais clubs da capital paulista. O sucesso de Confusion fez com que o DJ fosse considerado a maior revelação da cena em 2008. O talento como produtor rendeu a Tommy Love trabalhos importantes. Um de seus melhores momentos veio em 2012, ao ser convidado pelo DJ Hector Fonseca, de Nova Iorque, para assinar um remix oficial para a cantora Rihanna, o hit “Where Have You Been”. Além do trabalho com Rihanna, Tommy já produziu remixes oficiais para Sia, Jessica Sutta, ex integrante do grupo americano “Pussycat Dolls”.

Ao vivo, Tommy Love executa uma performance explosiva que não deixa ninguém parado: além de sua técnica com mixagens perfeitas, ele remixa e faz intervenções com acapellas e samples exclusivos. No novo álbum, as faixas com uma nova roupagem, prometem causar resultados ainda mais alucinantes e ousados, capazes de provocar sensações inesquecíveis na pista.

Escritora utiliza fantasia para levantar reflexões sobre autoaceitação
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Escritora utiliza fantasia para levantar reflexões sobre autoaceitação

Muitas das vezes, a fantasia pode ser uma releitura lúdica da realidade, e se apropriar dessa possibilidade pode transmitir grandes reflexões para o público. Aos 22 anos de idade, a escritora Rafaella Marques iniciou a saga Eleita Pela Magia ao lançar “Quase Bruxa”, seu livro de estreia, pelo Grupo Editorial Coerência, a qual se propõe a apresentar uma história de fantasia que levanta reflexões sobre autoaceitação.

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“A protagonista passa por uma jornada de aceitar a sua identidade, consequentemente também aprendendo a ter confiança”, a autora acredita que diversos leitores, principalmente os jovens em fase de descobertas, passam por momentos complicados envolvendo autoaceitação. “Mesmo tratando de uma bruxa, a narrativa faz alusão às diferenças reais, também podendo ajudar inúmeras pessoas em processo de autoconhecimento”.

Rafaella Marques tem contato com o universo literário desde pequenas por meio de histórias infantis e gibis, e foi por meio dessa conexão com as narrativas literárias que ela decidiu escrever Eleita Pela MagiaDecidi criar meu próprio mundo por meio da arte da escrita ao me pegar desenvolvendo subtramas na minha mente”, informa.

Com o primeiro título lançado em 2021, a artista se prepara para lançar “Quase Guardiã”, o segundo livro, nos próximos meses. A sequência do enredo agregará toda camada de elementos fantasiosos envolvendo ao mundo da protagonista, aprofundando os assuntos envolvendo amizade, força, bondade e lealdade, que também são temáticas predominantes da saga.

Na história do primeiro livro acompanhamos a protagonista Luna, uma jovem de 16 anos, embarcando em uma jornada ao lado de Damra, uma bruxa poderosa que a ajudará nas melhores decisões para descobrir sua verdadeira identidade e não correr risco de morte. Porém, nesse universo mágico, ela precisa ter coragem de abandonar seus amigos e familiares, correndo o risco de sair perdendo ou ganhando.

Constelação sistêmica: o que é e como funciona?
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Constelação sistêmica: o que é e como funciona?

Constelação Sistêmica é um método psicoterápico, que estuda as emoções e energias que acumulamos tanto de forma consciente quanto inconsciente. Criada pelo alemão Bert Hellinger, a constelação sistêmica permite compreender como alguns fatores influenciam em nossa tomada de decisão, de forma a reverter aspectos negativos que desequilibram nossa vida.

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O livro “Constelações sistêmicas: perceba o imperceptível” (Literare Books International), com coordenação editorial de Cássio Leonardo Corazzari, é fruto de uma seleção de assuntos pertinentes à Constelação Sistêmica, que vem, ao longo dos anos, agregando valores, reparando sistemas desorganizados, harmonizando vidas, fechando ciclos para que novos emerjam. É uma preciosidade que contribuirá para agregar valores sobretudo nos âmbitos pessoal, familiar e profissional. Seu conteúdo aborda, de forma simples e objetiva, a Constelação Sistêmica e suas diversas aplicações, tendo como base as experiências vividas por cada um dos autores presentes na obra. Cada capítulo contribui, de maneira significativa, na busca por uma vida mais equilibrada, plena e estabilizada.

A constelação sistêmica atualmente é aplicada em: política, grandes corporações, médias e pequenas empresas, empresas individuais, gestão de negócios, escolas e universidades, tribunais, hospitais e normalmente para todas as questões individuais. Essa técnica permite perceber o imperceptível, ou seja, o estado atual do sistema para que possamos ajudar a trazê-lo para uma maior saúde e equilíbrio.

São autores da obra: Agenor Brandalise, Cássio Leonardo Corazzari, Dorcelita Barbosa Gonçalves, Estella Parisotto Lucas, Instituto Equilíbrio Humano, Judith Borba, Karla Cunha, Priscilla Simões, Ricardo dos Santos, Rosemeire Bueno, Sandra Toledo Galvão Liguori e Uli Holtz.

Coordenador editorial:

Cássio Leonardo Corazzari – Constelação Familiar e Organizacional com Bert Hellinger. Campo Morfogenético com Rupert Sheldrake. Epigenética com Bruce H. Lipton. Física Quântica com especialização em Homeostase. Hipnose Ericksoniana com PHD. Dr. Stephen Paul Adler. Internacional em Coaching com certificação ICI (International Association of Coaching Institutes). Assessment Pessoal e de Equipes – Metodologia DISC. Master trainer em PNL – Programação NeuroLinguística, com dezenas de cursos nacionais e internacionais nesse segmento. Grafólogo- reconhecimento dos traços que permeiam a personalidade. Oratória e Expressão Verbal pelo Instituto Reinaldo Polito. Neurociência do Comportamento. Consultor & mentor empresarial e pessoal. Fundador e coordenador do Grupo iDHEall – Desenvolvimento Humano Essencial para todos — desde 2001. Esse grupo é o único trabalho social desenvolvido no Brasil na área do desenvolvimento humano. Atua na área do desenvolvimento humano há 31 anos. Faculdade de Engenharia Civil e formação em Planejamento de Vendas.

“A mulher que fugiu” estreia nos cinemas nesta quinta-feira, dia 10
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“A mulher que fugiu” estreia nos cinemas nesta quinta-feira, dia 10

A MULHER QUE FUGIU, estreia nesta quinta-feira, dia 10 de fevereiro, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Curitiba, Salvador, Aracaju, Porto Alegre e Niterói.

Em A MULHER QUE FUGIU o diretor coreano Hong Sang-soo volta aos assuntos que lhe são caros: os relacionamentos humanos. O filme rendeu ao cineasta o Urso de Prata (prêmio de direção), no Festival de Berlim de 2020, e é protagonizado por sua musa Kim Min-hee (“O hotel às margens do rio”, “A câmera de Claire”). No filme, Gam-hee é uma florista que aproveita enquanto o marido está fora da cidade em uma viagem de negócios para se encontrar com amigas. O longa é dividido em três partes, cada uma acompanhando uma dessas reuniões.

+ Crônica: Amanhã não é ontem

Casada há cinco anos, Gam-hee nunca esteve um dia distante do seu marido, e a viagem dele proporciona a oportunidade de visitar as amigas, que não via há muito tempo. Estranhamente, não era possível antes fazer isso enquanto ele estava em casa, embora a jovem garanta a todos que seu casamento vai muito bem. “Temos bons momentos todos os dias”, diz ela. Os primeiros dois encontros são planejados, mas o terceiro, no café de um cinema, acontece por acaso. Em comum, todas as conversas entre as mulheres são interrompidas por homens.

Depois de três filmes em preto e branco, Hong volta a filmar em cores em A MULHER QUE FUGIU, com fotografia assinada por Kim Su-mim, que usa ângulos e zooms bastante típicos da obra do diretor. Hong, por sua vez, além da direção, assina o roteiro, a montagem e a trilha sonora. Sobre seu processo criativo, ele disse na coletiva do Festival de Berlim: “Quando começo a filmar, não tenho uma ideia completa em termos de estrutura ou narrativa. Parto de uma ideia com a qual quero começar e vejo o que acontece, como respondo a isso e o que vem dessa resposta”.

A vida, assim como a existência, sempre superam qualquer generalização. Portanto, quando estou fazendo um filme, tento afastar todos os tipos de generalizações, todo o tipo de técnica, todo o tipo de expectativa sobre alguns tipos de efeitos e apenas acreditar que o que vier será o melhor”, declarou.

Sobre o método de trabalho peculiar de Hong, a atriz Kim explicou, no Festival: “Temos um roteiro, os diálogos entre os atores e as reações que devemos extrair uns dos outros. Respondemos a elas com muita sensibilidade, então as emoções vêm à tona e as mudanças acontecem”. Esse é o seu sétimo filme com o cineasta.

Desde sua estreia em Berlim, A MULHER QUE FUGIU conquistou diversos prêmios, além do Urso de Prata, entre eles menção especial no Festival de San Sebastian e Melhor Filme do Ano (Fipresci), da Associação de Críticos de Cinema da Coréia. O longa também tem colhido críticas positivas em todos os lugares onde foi exibido. Peter Bradshaw, do jornal inglês The Guardian, escreveu que “assistir a esse filme é recalibrar suas expectativas para que você possa captar todas as sutilezas e absorver as implicações delicadas sobre relacionamentos e políticas sexuais”.

Jessica Kiang, da Variety, explica que “o filme está realmente interessado em personagens femininas […] como nunca antes na obra do diretor”. Beatrice Loayza, de The Playlist, aponta que “Hong examina as texturas da amizade feminina e o que a independência significa para mulheres entrando num estágio da vida novo e mais maduro”.

A MULHER QUE FUGIU será lançado no Brasil pela Pandora.

Paulistana de 20 anos transforma solidão da pandemia em livro de poesias sobre amor-próprio e superação
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Paulistana de 20 anos transforma solidão da pandemia em livro de poesias sobre amor-próprio e superação

A pandemia foi um período que marcou redescobertas para milhares de pessoas, seja sobre uma nova autopercepção, a noção do que realmente é prioridade, a verdadeira vocação, paixões escondidas, a força de superação e o renascimento do amor-próprio. Com todos estes temas se misturando, a escritora Louise Ramas, de 20 anos, lança seu primeiro livro de poesias, Só dou flores aos vivos que não tem pressa.

A obra de poesias compila textos escritos pela universitária durante a pandemia, certamente um dos períodos mais desafiadores de parte da população mundial. De acordo com ela, escrever nestes tempos foi uma forma de lidar com sentimentos e angústias e principalmente canalizar a energia em uma produção artística.

+ Carpir ramas é pesado. Pagam pouco por muito trabalho…

E apesar de muito jovem, Louise carrega várias experiências de vida. Na carreira acadêmica, por exemplo, chegou a fazer um curso na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, tendo inclusive a oportunidade de visitar a Assembleia Geral.

A jovem escritora também tem uma veia empreendedora aguçada desde muito cedo.  Louise participou, em 3 oportunidades, do Dell Women’s Entrepreneur Network (DWEN), evento sobre a rede de capacitação de mulheres empreendedoras da Dell. Na edição 2017 do DWEN, realizada em São Francisco (EUA), quando tinha apenas 16 anos, participou com garotas de diversos países do programa “Girl’s Track”, voltado para jovens entre 12 e 18 anos e teve o projeto do seu grupo escolhido para uma apresentação de um plano de negócios para todas as empreendedoras presentes no evento.

Na vida artística, Louise escreve pensamentos, poesias e poemas desde a adolescência. Além de servir como uma espécie de válvula de escape para os desafios do dia a dia, a entrada neste universo foi uma homenagem ao pai.

“Ele também escrevia poesia quando tinha a minha idade, mas acabou perdendo todos os textos em uma enchente. Por causa disso, meu início no mundo literário está sendo uma realização de sonho para ele também, que junto da minha mãe e meus familiares me apoiaram em todo o processo”, ressalta Louise.

Concepção das poesias

Em tempos de pandemia, tirar um novo projeto da gaveta e colocá-lo no mundo pode ser uma tarefa complicada. Louise confessa ter passado por essa dificuldade. Ela conta que há um bom tempo nutre esse sonho de escrever, mas que o medo da rejeição fez com que a missão ficasse guardada por um bom tempo.

“No final das contas, se nós não fizermos aquilo que sonhamos, ninguém fará pela gente. Eu entendi que aquilo que eu estava produzindo poderia impactar as pessoas. A partir disso dei conta de como seria gratificante receber a notícia de que alguém se identificou com as minhas palavras”.

O projeto Só dou flores aos vivos que não tem pressa durou cerca de 1 ano, contando desde os rascunhos iniciais até a edição final do livro. Assim como toda obra em andamento, ele passou por alterações ao longo do caminho até tomar a forma atual.

No processo, a jovem teve mentoria de Luna Vitrolira. A artista da música e do texto é autora de Aquenda: o amor às vezes é isso, livro finalista do Prêmio Jabuti 2019, e do álbum homônimo, lançado em 2021.

Louise, que tem o sonho de se tornar uma escritora profissional, comenta que o trabalho com Luna foi essencial para transformar o compilado de poesias em uma obra coesa com início, meio e fim. Além disso, o processo fez com que o livro ganhasse uma protagonista, que passa por uma jornada particular de dificuldade até o ápice da superação.

Inspirações

Entre as inspirações da jovem autora estão poetas como a portuguesa Matilde Campilho e a norte-americana Sylvia Plath. Ela diz que além de se identificar com as obras das escritoras, considera que suas temáticas a estimularam a enxergar o mundo de maneira diferente. A brasileira Natália Parreiras Rubra e O livro que não escrevi foi outra fonte de criatividade para a jovem, que se considera feminista desde muito cedo.

Apesar de ter a obra destes artistas na cabeça, ela afirma que Só dou flores aos vivos que não tem pressa carrega um tom bastante autoral, possuindo linguagem e vozes próprias.

“O livro vem de uma perspectiva feminina, mas não é só para mulheres. Todo mundo passa, ou passou, por relacionamentos pesados e merece encontrar de novo o amor. E apesar de carregar algumas experiências que eu passei, a personagem central não sou eu. Qualquer pessoa consegue se identificar com o que está escrito ali”, argumenta.

Louise faz questão de ressaltar também que o chileno Pablo Neruda é outra inspiração. O poeta vencedor do Nobel de literatura de 1971 é referenciado principalmente por obras como Cem sonetos de amor.

“A poesia é sempre bastante pessoal, então escrever esses textos é uma forma de verbalizar sentimentos que muitas vezes não estão claros nem para nós mesmos. No meu caso, eu me inspirei muito em todos esses autores e comecei a escrever como se fosse uma terapia”.

O amor tem saída

O livro tem 25 poesias com versos e estrofes que mostram várias facetas do amor, entre elas a perda e  reconquista. Ao final de tudo, a temática central é o amor-próprio.

“Eu queria que as pessoas entendessem que vai ficar tudo bem. Às vezes a gente está numa situação difícil e achamos que não tem saída. Mas as coisas aos poucos vão se encaixando e melhorando. Depois de um relacionamento complicado, chega o momento em que nós nos apaixonamos por nós mesmos novamente”.

A autodescoberta da personagem central vem acompanhada com a percepção de que o “amor tem saída”, argumenta a própria escritora.

E mesmo não sendo uma obra biográfica, já que Louise explica que não é a protagonista, o livro tem toques pessoais e uma homenagem familiar bastante especial. Uma das poesias é dedicada diretamente à avó paterna da escritora.

“A escrita e publicação do livro estão sendo experiências muito fortes e marcantes para mim. Tudo tem um significado muito poderoso particularmente e na ideia central. Eu quero passar ao leitor a ideia da beleza da redescoberta de si mesmo e que ele precisa se apaixonar completamente pelo que é e pelo seu próprio processo. Quero que ele saiba, principalmente neste momento difícil que atravessamos, que é possível estar bem consigo mesmo”, finaliza a jovem escritora.

Livro que mostra a presença da ciência no cotidiano conquista prêmio Jabuti
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Livro que mostra a presença da ciência no cotidiano conquista prêmio Jabuti

O livro ‘Ciência no cotidiano: Viva a razão. Abaixo a ignorância!’, escrito pela bióloga Natália Pasternak e pelo jornalista Carlos Orsi, conquistou o Prêmio Jabuti na categoria “Não Ficção – Ciências”. A obra, publicada pela editora Contexto e disponível em ebook no aplicativo Skeelo, mostra de forma clara como a ciência está presente no cotidiano das pessoas e como ela é cada vez mais importante para o desenvolvimento da humanidade.

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Apesar da palavra ciência, o livro não traz textos técnicos e cada capítulo pode ser considerado uma tradução da realidade de pesquisas e estudos para a rotina mais comum das pessoas. A obra aborda assuntos como energia, bactérias, vacinas, genética e alimentação, higiene e saneamento básico e até sobre o uso de satélites. Tudo isso abundantemente utilizado pela sociedade e cada vez mais necessário para uma vida segura e tecnológica.

Um dos principais objetivos da obra é revelar como a ciência está em tudo o que se conhece e se usa hoje. “O livro mostra ao leitor que o cotidiano é permeado por ciência, e sem que a gente perceba, participa das nossas decisões do dia a dia. Observando isso, as pessoas passam a valorizar mais as pequenas coisas do cotidiano que tornam possível o estilo de vida moderno e tecnológico que desfrutamos hoje”, explica Natália Pasternak.

A conquista do principal prêmio literário no Brasil, o Jabuti, é o reconhecimento do objetivo alcançado pelos autores. “Ficamos muito contentes e honrados de ter nosso trabalho reconhecido com o maior prêmio da indústria do livro do Brasil”, comenta a autora.