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Influenciador desde o berço: quais os impactos dessa nova realidade?
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Influenciador desde o berço: quais os impactos dessa nova realidade?

Com a presença tão marcante das redes sociais no cotidiano, trabalhar com a internet se tornou algo muito lucrativo, uma vez que sua monetização fez com que muitas pessoas passassem a garantir renda através da geração de conteúdo e entretenimento, como influenciador. Mas o que falar dos jovens prodígios? Por volta de 20 anos atrás, com a popularização da web no Brasil, os incentivos passaram a ser mais intensos e velozes.

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Há algum tempo, tudo não passaria de um hobby, no entanto, conforme os talentos foram surgindo, novas oportunidades de fazer com que a diversão virasse profissão foram se revelando, como no caso do influenciador YouTube Felipe Molero. Conhecido em suas redes por trazer uma abordagem descomplicada para o público jovem sobre finanças, com apenas 13 anos já é produtor de conteúdo, palestrante, investidor, empresário e influenciador digital.

Mas não para por aí, pensar no Kid Investor, nome de seu canal, como uma exceção raríssima pode ser um engano ao não levar em consideração as diversas crianças com aptidão que abordam temáticas importantes e desenvolvem entretenimento no espaço virtual. O senso de responsabilidade que está sendo formado e as diferentes maneiras de se obter conhecimento e transmiti-lo têm sido cada vez mais bem recebidas entre a juventude, pais e educadores.

Impactos diversos

“O impacto que a tecnologia trouxe para essa geração causou novos estímulos, tendo efeitos tanto emocionais, quanto sociais. Hoje em dia, se pararmos para pensar nos inúmeros benefícios da tecnologia, podemos observar o despertar de novos aprendizados, desenvolvimento da independência intelectual, capacidade de networking e interação com público maior fazendo com que os jovens aprimorem sua capacidade de socialização e comunicação”, expõe o psicólogo Fernando Machado.

A partir do estímulo correto e supervisão adequada, esse contato com o digital é certamente convertido em habilidades remuneradas e proveitosas para o desenvolvimento pessoal, indo além do financeiro, influenciando os pequenos a terem mais desenvoltura em várias áreas da vida. Com isso, vale ressaltar como pode ser relevante a visão de um adulto, familiar ou profissional para que esse desenvolvimento possa ser traçado e trilhado com excelência.

O psicólogo do Hospital Anchieta de Brasília, ainda traz um olhar sensível também sobre as crianças que são introvertidas e os impactos negativos para saúde mental causados pela imposição dessa exposição ao mundo virtual. “Não muito raro, jovens na fase da pré- adolescência costumam ser mais introvertidos e os pais que vêem essa contenção social como algo que precisa de cura, por diversas vezes, acabam causando significativas marcas na saúde mental de seus filhos. Complexos de inferioridade, problemas de autoestima, desincentivo, são alguns dos problemas gerados a partir dessa exigência de que os mesmos sejam ativos nas redes sociais.”

HBO Max divulga as participantes de Queen Stars Brasil
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HBO Max divulga as participantes de Queen Stars Brasil

A HBO Max divulga a lista das participantes de QUEEN STARS BRASIL, produção nacional Max Original apresentada por Pabllo Vittar e Luísa Sonza, que estreia dia 24 de março.

QUEEN STARS BRASIL promoverá desafios entre as competidoras para testar suas habilidades em dança, canto, e performance. Elas serão avaliadas por quatro jurados: Vanessa da Mata, Diego Timbó, Tiago Abravanel, além de um convidado especial por episódio. Além disso, as participantes contam com a mentoria de Bruno Barbosa (dança), Blacy Gulfier (voz), Michelly X (visagismo) e Flávio Verne (diretor artístico).

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Ao longo dos episódios temáticos de Queen Stars Brasil, as participantes que menos se destacarem serão eliminadas – “virando purpurina” -, após apresentações coletivas e individuais. Na grande final, três participantes serão coroadas como as rainhas do pop.

Conheça as participantes de Queen Stars Brasil:

AIMÉE LUMIÈRE
Cidade natal: Salvador (BA)
Gênero Musical: Jazz e MPB
Formação: Desde os 13 anos, estuda teatro. Além disso, graduou-se em psicologia, o que se tornou uma base importante para sua aceitação.
Sua drag: Aimée nasceu por vergonha de cantar em público. Ele criou uma drag inspirada em Charles Chaplin e também em uma amiga francesa. Quando se viu de drag percebeu que era aquilo que faltava em sua vida. Em Salvador faz muito sucesso, tem uma noite chamada Karaokê da Aimée e já comandou um trio elétrico.

ARQUIZA
Cidade natal: João Pessoa (PB)
Gênero Musical: Pop e R&B
Formação: Sempre cantou no banheiro e ainda na escola aprendeu a tocar flauta doce. Estudou música no Instituto de música de João Pessoa e é multi-instrumentista.
Sua drag: O nome de sua drag surgiu quando a mãe lhe contou que se tivesse uma filha mulher seu nome seria Arquiza. Para entrar nas redes sociais, ficou um ano se planejando, aprendendo a se maquiar sozinho. Por dia fazia três maquiagens para se especializar.

ASHILLEYY EXTRAVAGANZZA
Cidade Natal: Osasco (SP)
Gênero Musical: MPB e Rock
Formação: Começou a estudar percussão com 9 anos, depois já aprendeu flauta transversal, o que a levou a tocar em orquestras, bandas de chorinho e fanfarras.
Sua drag: Ashilley é a que chega chegando. Um trator na presença: fala alto, ri, emenda uma piada na outra, é cativante e carismática. Apesar do visual puxado pro Dark, suas referências são três tias divertidíssimas. “Ashilley é a tia do pavê usando roupa sadomasoquista”, ela diz.

DACOTA MONTEIRO
Cidade Natal: Ribeirão Preto (SP)
Gênero Musical: Pop, MPB e Rock Clássico
Formação: Fez curso de teatro, canto e atuou em mais de 30 peças. Desde 2009, trabalha com teatro musical.
Sua drag: Dacota nasceu de uma montação dentro do banheiro. Negro, a vida toda sofreu racismo. O nome da Dacota surgiu daí: é uma piada que ela faz consigo mesmo, por ser da cota. Acredita que seu diferencial é o humor e o carisma e em um grupo se destaca por ser a estrela.

DIEGO MARTINS
Cidade natal: Campinas (SP)
Gênero Musical: Pop e MPB
Formação: É ator de musical e desde muito novo estuda teatro e teatro musical. Participou do Canta Comigo na Record TV e do X-Factor na BAND.
Sua drag: Durante a temporada de uma peça que estava em cartaz, chegava antes que todos no camarim, só para experimentar as perucas. O assessor do espetáculo também era drag e o incentivou. Diego gosta de dizer que é um modelo de drag alternativa pelas suas montações excêntricas. Acredita que sua barba natural seja seu maior diferencial por quebrar os padrões.

DIVANNA KAHANNA MONTEZ
Cidade natal: Arapiraca (AL)
Gênero Musical: Pop, Trap e Funk
Formação: Entrou para um grupo de teatro onde ficou seis anos. Ali fez aulas de canto, técnicas vocais. Mais tarde, estudou ballet e dança clássica. Depois disso, fez parte de um grupo com cinco drags chamado Drags Dolls.
Sua drag: Acha que ser drag é um ato político e libertário. Além de descobrir sua negritude, Divanna quer que as pessoas entendam que Drag não define gênero. Não gosta de ser chamada de militante, mas sim de consciente.

FÁBIO CHIAMENTI
Cidade natal: Sombrio (RS)
Gênero Musical: Pop latino
Sua drag: Aos 20 anos se montou pela primeira vez. Começou a se montar para si mesmo para postar em suas redes sociais. O diferencial de sua drag é sua história e ligação com a arte desde sempre. Se considera uma drag bagaceira e sem pudor.

IVANA CONDA
Cidade Natal: Rio de Janeiro (RJ)
Gênero Musical: Samba, Pagode e R&B
Formação: Na escola assistiu uma peça de teatro e se conectou instantaneamente com a arte porque gosta de aparecer, embora se considere uma pessoa introvertida. Estudou teatro e fez um curso de canto porque percebeu que cantava mal.
Sua drag: Ivana nasceu um dia enquanto ele se maquiava assistindo RuPaul junto com um amigo. Voltou para casa e se maquiou de novo e foi gostando. Em 2019 participou de um grande concurso de drag, no Rio de Janeiro e apesar de não ser a preferida do público acabou ganhando a competição. Suas referências são as grandes divas do Samba e gosta de deixar clara essa identidade também em seus figurinos.

KATA MAATHAi
Cidade: Teixeira de Freitas (BA)
Gênero Musical: Pop
Formação: Sempre gostou de cantar por causa do Michael Jackson, de quem é muito fã. Autodidata aprendeu a tocar violão. Desde 2011 compõe suas músicas. Seu maior sonho é gravar um CD
Sua drag: Um amigo o avisou de um evento na cidade, ele se montou e gostou. Nunca tinha pensando em ser drag mas chegou a cogitar se seria uma mulher trans. Sente que é muito difícil ter visibilidade na cidade em que mora, no interior da Bahia. Kata Maathai é uma junção de um nome Irlandês e Africano.

LEYLAH DIVA BLACK
Cidade: São Paulo (SP)
Gênero Musical: MPB, Hip Hop e Ópera
Formação: Começou a fazer aula de canto em 2014. Sempre quis ser artista, mas se graduou em Educação Física.
Sua drag: Em 2004 se montou pela primeira vez. Aos 19 anos começou a fazer show e aos 21 anos ganhou um concurso. Sempre se inspirou nas cantoras e cantores pretos internacionais como Whitney Houston e Marvin Gaye. Por ter sofrido preconceito racial, quer usar sua arte para falar com empatia.

LUKA CORTEZ
Cidade natal: Belém (PA)
Gênero Musical: Pop
Formação: Desde criança fez teatro, se apresentava na escola em festivais. Autodidata, aprendeu a cantar e a dançar, já teve uma banda de rock. Estudou Cinema na Faculdade Belas Artes de São Paulo e se formou em Publicidade.
Sua drag: Durante um carnaval se montou pela primeira vez aos 22 anos e ganhou o concurso de fantasia. Não parou mais, nascia a Luka Cortez. Faz questão de levantar a bandeira do Norte. Suas influências vieram do tecnobrega.

LUWI BLOOM
Cidade natal: Valparaíso de Goiás (GO)
Gênero Musical: Pop
Formação: Apaixonada pelo mundo fashion, se formou em design de moda.
Sua drag: Se montou pela primeira vez quando tinha 18 anos em seu aniversário. Luwi Bloom tem uma barbie própria e assim como seu criador, a barbie tem barba. Considera a barba seu diferencial . Foi difícil crescer sendo um gay afeminado em uma cidade tão machista, mas cresceu amando maquiagem e moda. Hoje desenha suas próprias roupas.

MERCEDEZ VULCÃO
Cidade: Vinhedo (SP)
Gênero Musical: MPB, samba e folk
Formação: Começou a fazer teatro aos 11 anos. Na adolescência, resolveu se formar em artes cênicas. Autodidata, aprendeu também a tocar violão com seu irmão aos 9 anos. Começou a cantar quando tinha 17 anos, fez curso de canto e coral, além de atuar em muitos musicais
Sua drag: Sua grande referência para criar a Mercedez é o cineasta Almodóvar. Sempre teve vontade de se montar, e em 2015 fez um workshop de drag e descobriu o que queria ser. Fez curso de maquiagem, e peluquería. Considera a arte drag um ato político. No meio do processo da criação de Mercedez encontrou a Delores, sua irmã drag e sua sócia em uma cia de teatro voltada para a estética drag.

NAJA WHITE
Cidade natal: Leme (SP)
Gênero Musical: Emo e Pop rock
Formação: Autodidata, desde os 6 anos cantava na igreja. Assim, foi se aprimorando até conseguir cantar sozinho.
Sua drag: Sempre flertou com a arte drag. No início, Naja era mais para dar close. Foi entendendo a arte e respeitando. Hoje, se considera uma drag engraçada, apesar de ser emo e sensível. Também compõe música e atualmente tem umas 30 canções escritas. Roqueira e Emo. Esse é o diferencial de sua drag. Em 2020 lançou o EP “Desabafemos”.

OHANA AZALEE
Cidade natal: Rio de Janeiro ( RJ)
Gênero Musical: Pop
Formação: Aprendeu a cantar na igreja. Nas ruas, começou a desenhar e se tornou tatuador profissional.
Sua drag: Em 2015 nasce a Ohana de uma vontade de viver sua arte de forma completa, e também como um ato político. Ohana salvou a vida de Wallace, porque ele começou as fazer shows e trabalhos como hostess.

RAVELL
Cidade natal: Juiz de Fora (MG)
Gênero Musical: Pop e MPB
Formação: Crescido num ambiente musical, ele canta há 14 anos. Já morou em Goiânia, Vila Velha, Belo Horizonte e Buenos Aires, cidades onde fez uma série de shows de covers das divas do pop – entre eles, de abertura dos shows de Pabllo Vittar, Aretuza Lovi, Maria Gadu, e Alexandre Pires.
Sua drag: É na arte Drag que ele põe em prática toda sua história: relação familiar, canto e dança.

REDDY ALLOR
Cidade natal: Olímpia (SP)
Gênero Musical: Sertanejo
Formação: O caminho de deixar a dupla que tinha com o irmão para ser Drag foi natural. Apesar de novo, tem bagagem musical e acredita muito em sua voz e trabalha nela constantemente.
Sua drag: Ser uma drag no sertanejo é algo novo e só com muita conversa conhece quebrar os paradigmas. Suas referências musicais são os cantores do sertanejo raiz. Chitãozinho e Xororó, Milionário e José Rico, Bruno e Marrone. Afirma que ainda está conhecendo o universo pop, e seu maior sonho é conseguir viver da sua arte para ajudar sua família.

SARAH VIKA
Cidade natal: Cuiabá (MT)
Gênero Musical: Pop
Formação: Seu contato com a música aconteceu cedo. Tem duas tias cantoras, além da irmã mais velha. Quando adolescente, passava as tardes na comunidade do orkut do RBD. Ali acontecia competição de canto, com a música ele foi se entendendo e se aceitando.
Sua drag: Sarah nasceu em 2012 no Hallowen. Ganhou uma competição de maquiagem no programa Super Bonita da GNT. Sarah tem apreço e cuidado com a maquiagem. Usa enchimentos para deixar seu corpo mais curvilíneo mas tenta não abusar muito da sensualidade. Estar se apresentando de drag, para ele, é como ser uma ferida exposta em um palco.

SASHA ZIMMER
Cidade: São Paulo (SP)
Gênero Musical: Pop
Formação: Começou a compor e a cantar aos 14 anos, em uma competição do colégio.
Sua drag: O interesse em se montar começou através do seu interesse pela dança. Se inspira em Britney e Beyoncé. Se montou pela primeira vez aos 17 anos, quando participou de um concurso de drags em uma boate em Limeira e ganhou. Foi em um show de Sasha que Pabllo Vittar decidiu que queria viver de sua arte. Em 2012, venceu um concurso entre mais de 90 drags. Em 2016, venceu a segunda temporada do reality show “Academia de Drags” no Youtube. Em 2020 participou do reality “No Gás do Just Dance”, game de dança apresentado por Lexa.

WES DRAG
Cidade natal: Taquara (SC)
Gênero Musical: R&B e Pop
Formação: Já deu aula de violão e inglês. Aprendeu a maquiar e se profissionalizou como cabeleireiro. Descobriu que sabia cantar assistindo “Camp Rock” na sessão da tarde. Já teve um duo com outra drag e eram conhecidos como “Armário de Saia”, fizeram apresentações em 12 estados, alcançaram 200 mil pessoas no Youtube e foram destaques em um trio elétrico na parada gay em São Paulo.
Sua drag: É uma artista que gosta de mesclar o masculino e o feminino em seus looks. Não usa muito salto, mas é fã das botas. Compositora, suas canções contemplam o ritmo R&B.

Queen Stars Brasil também será exibido toda segunda-feira, às 20h, a partir do dia 4 de abril na TNT.

Estudantes criam absorvente menstrual ecológico com custo baixíssimo
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Estudantes criam absorvente menstrual ecológico com custo baixíssimo

A pobreza menstrual está mais perto do que se imagina. Numa conversa, a estudante Camily Pereira dos Santos, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, campus de Osório, descobriu que sua mãe, quando adolescente, não tinha acesso aos absorventes de menstruação. Foi o empurrão que ela precisava para se unir à colega Laura Nedel Drebes e tocar em frente uma pesquisa que resultaria em um absorvente menstrual de baixíssimo custo e ecologicamente correto. O projeto é um dos destaques da 20ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), que acontece até o dia 26 de março pela Plataforma FEBRACE Virtual.

Depois de um ano de pesquisa, elas conseguiram desenvolver o protótipo. Em resumo: o algodão foi substituído por resíduos da agroindústria (fibra do caule da bananeira e do açaí de juçara); o bioplástico, que envolve o absorvente, foi feito com resíduos de cápsulas de medicamentos da indústria nutracêutica; e o invólucro do produto com retalhos de tecidos das costureiras locais.

O produto final tem poder de absorção muito maior, segundo Camily, e é 95% mais barato do que o comercial (R$ 0,02 a unidade), já incluídos os custos diretos e indiretos da fabricação. “Não queremos parar por aí, nossa meta é criar uma cooperativa para a produção do absorvente”, diz a estudante.
Os 497 finalistas da FEBRACE — entre eles o projeto de Camily e Laura — serão julgados por professores universitários e especialistas, que farão a avaliação em teleconferências fechadas. Os autores dos melhores projetos, nas diversas categorias, ganharão troféus, medalhas, bolsas e estágios, num total aproximado de 300 prêmios e oportunidades no Brasil e no exterior. Também serão selecionados nove projetos para a Regeneron ISEF — a maior feira internacional de ciências do mundo que acontece em maio, nos EUA.

Anna Delvey em entrevista à Alex Cooper no podcast Exclusivo Spotify Call Her Daddy
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Anna Delvey em entrevista à Alex Cooper no podcast Exclusivo Spotify Call Her Daddy

O Spotify e a apresentadora Alex Cooper estrearam hoje o último episódio do podcast americano Exclusivo Spotify Call Her Daddy – uma entrevista surpreendente com AnnaDelvey’ Sorokin, golpista alemã que ganhou notoriedade após o sucesso da série Inventing Anna, da Netflix. A conversa com Cooper foi gravada no dia 07 de março, enquanto Delvey estava detida na instituição correcional Orange County, no estado de Nova Iorque.

+ Review: Inventando Anna (1 temporada, 2022)

Para desvendar a verdadeira Anna Delvey, Alex embarca no estilo típico que enganou a elite nova-iorquina e questiona, além de outros assuntos, de onde surgiram os rumores de que ela era uma herdeira alemã. Além disso, a golpista revela detalhes de sua infância, sua experiência na prisão e sobre como foi ter a vida retratada no streaming.

Confira abaixo algumas das declarações de Anna Delvey durante a entrevista e mais:

  • Anna menciona três pessoas que gostaria de convidar para a abertura da ‘Fundação Anna Delvey‘: “Anna Wintour, da moda, e depois alguém na tecnologia como Steve Jobs. Se levar em conta alguém que está morto”;
  • Alex pergunta se alguma vez ela disse às pessoas que era uma herdeira alemã. Anna responde: “Não, ninguém se apresenta dessa maneira. Que tipo de pergunta é essa? É completamente ridículo”. Na conversa, ela ainda revela ter zero ligações pessoais com o seu nome de nascimento e país;
  • A apresentadora questiona se Anna mentiu sobre o passado da família ou sobre quanto dinheiro tinha e ela replica: “Acho que sim. Quer dizer, não posso dizer um momento exato, mas tenho certeza. Eu nunca gostei de contar mentiras sem sentido. A menos que eles fossem como um banco”;
  • Anna revela que o convidado principal para o seu próprio podcast seria o antigo promotor público de Nova Iorque, Cyrus Vance, além dos outros promotores envolvidos no caso para que ela pudesse descobrir o que as pessoas que a prenderam realmente pensam dela;
  • Alex questiona sobre a diferença entre ela e uma vigarista, enquanto Anna afirma: “Nunca tive a intenção de prejudicar permanentemente alguém. Eu literalmente não consigo encontrar um único exemplo em que eu tenha pensado ‘sim, deixe-me f**** esta pessoa e eles nunca mais verão o seu dinheiro’.”
  • Sobre a série inspirada em sua história, Anna comenta que a cena da overdose do episódio 8 de Inventando Anna foi completamente inventada para a produção.

Poucos dias após a gravação, foi anunciado que Anna Delvey havia sido libertada da prisão e condenada a retornar à Alemanha. Mas não está claro se ela embarcou no avião para retornar à Europa – deixando o mundo se perguntando: onde está Anna Delvey agora?

Turma da Mônica ajuda a explicar funcionamento da Justiça brasileira e combater desinformação
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Turma da Mônica ajuda a explicar funcionamento da Justiça brasileira e combater desinformação

O Supremo Tribunal Federal (STF) e as principais associações de magistrados do Brasil apresentaram nesta quarta-feira (16), às 11h, a nova campanha “Turma da Mônica e o Poder Judiciário”. A iniciativa pretende aproximar a Justiça do cidadão e explicar melhor o funcionamento de cada ramo do Poder Judiciário brasileiro, combatendo também a desinformação.

Não é a primeira vez que o STF firma parceria com os Estúdios Mauricio de Sousa em campanhas sobre o Poder Judiciário. A primeira ocorreu em 2008, durante a assinatura de um convênio com o Senado Federal sobre acessibilidade. Outra parceria foi firmada em 2015.

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Em 2018, um novo projeto foi realizado, com a criação da história em quadrinhos “A Turma da Mônica e o Supremo Tribunal Federal”, também com diversas informações sobre a atuação da Corte.

Nesta edição, a campanha reúne uma revista em quadrinhos (impressa e digital), quatro vídeos animados e 16 tirinhas para as redes sociais. O conteúdo foi produzido pelos Estúdios Mauricio de Sousa com patrocínio de Ajufe (Associação dos Juízes Federais), AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), sem custo aos cofres públicos.

Em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o STF distribuiu o conteúdo da campanha às secretarias municipais de ensino de todo o país para que seja trabalhado durante o ano escolar no Ensino Fundamental. O tribunal também pedirá a todas as emissoras de televisão apoio para exibição dos vídeos de forma gratuita durante a programação no período de três meses.

A cerimônia de apresentação da campanha ocorreu de modo presencial restrito, para manter o distanciamento social em razão da pandemia da covid-19. Participaram presencialmente o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, demais ministros da Corte e os presidentes da Ajufe, Eduardo André Brandão; da Anamatra, Luiz Antonio Colussi; a conselheira fiscal da AMB, Maria Isabel da Silva, além de dirigentes das três entidades. O criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa, participou com mensagem em vídeo, de forma remota. O evento foi transmitido ao vivo na TV Justiça e no Youtube do STF.

No Supremo, a campanha integra as estratégias do Programa Corte Aberta (PCA) e Programa de Combate à Desinformação (PCD), que têm como linhas de trabalho a difusão de dados corretos sobre a Corte. “É fundamental que a sociedade tenha cada vez mais informações sobre o funcionamento e a atuação da Justiça brasileira. A cidadania se fortalece quando informações verdadeiras são difundidas de maneira acessível”, afirma o presidente do STF, Ministro Luiz Fux.

Para Mauricio de Sousa, os personagens da Turma da Mônica ajudarão as crianças – e até os adultos – a compreenderem melhor seus direitos. “A formação de um cidadão consciente começa na infância. E a Turma da Mônica veio ajudar, neste esforço do STF, a que as informações corretas sobre o nosso sistema judiciário cheguem de uma forma simples e alegre a essas crianças e suas famílias.”

Sobre o conteúdo

A revista, que teve 450 mil exemplares impressos – além da versão digital que será amplamente distribuída -, fala sobre o funcionamento, as atribuições e a estrutura do Judiciário. A revista ainda aborda temas relevantes da atualidade, como a importância de não repassar informações de fontes desconhecidas ou das quais não se tenha certeza.

Já os quatro vídeos, de cerca de 30 segundos cada, tratam do papel do STF e da confiança na Justiça. O vídeo sobre a Justiça do Trabalho tem o enfoque no direito do cidadão de recorrer por verbas trabalhistas; o da Justiça Federal fala sobre os direitos previdenciários; e o vídeo da Justiça Estadual tem foco no direito do consumidor.

As tirinhas, que serão publicadas nas redes sociais, também abordam o funcionamento dos ramos da Justiça brasileira, da liberdade de expressão e do combate às notícias falsas.

Todo o material da campanha está disponível no portal do STF, na seção “STF Mirim”, que reúne informações sobre a Corte voltadas para o público infantil. Acesse as peças da campanha “Turma da Mônica e o Poder Judiciário”.

Casa de Incertezas: novo livro faz um convite ao autoconhecimento
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“Casa de Incertezas”: novo livro faz um convite ao autoconhecimento

O livro “Casa de Incertezas”, da autora Ana Carla Longo, entrou em pré-venda pela Editora Ascensão essa semana. A obra reúne crônicas e poesias que falam sobre lar e amor-próprio. A proposta da autora é trazer a sensação de acolhimento, através de uma leitura simples e textos curtos. “Esses textos nasceram de diversos momentos da minha vida em que eu precisava me conectar comigo mesma. A escrita vem sendo uma grande aliada nesse exercício de olhar pra mim com mais cuidado e carinho, porque a gente tem a tendência a se cobrar muito. Por isso eu espero que os leitores se sintam abraçados e recebam um convite a fazer o mesmo.”, explica a autora.

+ Resenha: A Elite, Kiera Cass

Ana Carla é jornalista formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e mestranda em comunicação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Amante da literatura desde que foi alfabetizada, vem estudando em sua pesquisa a representação das mídias nas distopias literárias. Como autora, já organizou também as antologias femininas “Cartas para elas” (2022) e “Sexo Fr(ágil)” (2021), ambas publicadas pela Editora Ascensão.

“Casa de Incertezas” é seu primeiro livro solo e está em pré-venda com frete grátis para todo o Brasil no site da editora até o dia 07/4.

Vício é escolha? Em livro, psicóloga usa ciência para desbancar mitos sobre adicção
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Vício é escolha? Em livro, psicóloga usa ciência para desbancar mitos sobre adicção

Ao contrário do que muitos pensam, o vício não é escolha ou resultado de falha moral. Todos, em maior ou menor escala, estamos suscetíveis a desenvolver comportamentos de dependência: o que contribui para isso, assim como as possibilidades de tratamento e os contextos social e político da adicção são explorados no livro A Psicologia do Vício, lançado pela Editora Blucher no Brasil.

Originalmente publicado em inglês (Routledge, 2018), o livro faz parte da coleção A Psicologia de Tudo, que explica temas diversos de forma clara e acessível. Além de reunir as principais concepções científicas acerca do tema, a obra reflete a experiência da autora, Jenny Svanberg, como psicóloga clínica focada em tratamentos para adicção na Escócia.

Lá, lidou com as dificuldades do tratamento, que vão além das teorias registradas em livros acadêmicos. O que aprendeu na prática foi registrado na obra. “Quando você trabalha com pessoas tentando se recuperar de vícios, você rapidamente aprende que a raiz de muitos comportamentos viciantes está no trauma e na perda”, relata Svanberg.

Diversos fatores contribuem à adicção, incluindo estados de vulnerabilidade e repetição de escolhas que, gradualmente, se tornam hábitos. Os hábitos são fundamentais à satisfação de necessidades emocionais, como de pertencimento, de segurança e de alívio da dor. O vício engana o cérebro, de forma que certos costumes se tornam profundamente enraizados e supervalorizados, assimilados como essenciais à sobrevivência.

Escolher tomar uma cerveja à noite pode provocar arrependimento pela manhã, mas por si só, não caracteriza um vício. No caso da adicção, o comportamento progressivamente cria uma trilha obrigatória no cérebro, até o ponto em que, mesmo que se deseje, não se consegue parar. “Embora as pessoas possam optar pelo uso, ninguém escolhe ficar viciado — ajuda, empatia e apoio são ferramentas mais eficazes para reduzir o vício do que a criminalização e o preconceito”, diz Svanberg.

O papel da compaixão — Para a autora, a compaixão deve estar no centro do tratamento para a adicção. Controlar comportamentos de dependência envolve não só tratar sintomas, mas adquirir consciência de impulsos, reconhecer as necessidades que o comportamento busca suprir e buscar alternativas mais seguras e saudáveis, processo que é afetado pelo preconceito.

“O preconceito aumenta sentimentos de vergonha em pessoas que podem estar lutando contra o uso de drogas ou álcool, tornando-as menos propensas a buscar ajuda e apoio nos estágios iniciais, quando isso pode ser mais útil. Ele nos cega para as coisas que poderiam ter contribuído para que alguém se tornasse viciado, como pobreza, trauma ou privação social”, explica Svanberg.

Para a pesquisadora, é necessário livrar-se do estigma que exclui e isola os afetados e impede a criação de um clima de cura e suporte, que envolve a conexão e a aceitação social: “Eu desafiaria qualquer um a realmente escutar as histórias daqueles que se tornaram viciados. Quando você entende como eles chegaram lá, é mais difícil estereotipar as pessoas e acreditar no estigma.”

Svanberg também ressalta a importância da legalização e da regulamentação de drogas neste processo, recomendada por profissionais de saúde e da lei: “Sabemos que a proibição não funciona, porque cria um mercado negro regulado pela violência e garante a disponibilidade de substâncias mais fortes e sujas nas ruas. Isto cria mais danos sociais e de saúde.”

A autora defende trazer o vício para a política de saúde pública em vez da política de justiça criminal. “Quando o vício é entendido e tratado como uma questão de saúde física e mental, podemos criar um clima mais encorajador de cura e apoio. Nesse tipo de clima, todos nós nos beneficiamos”, conclui Svanberg.

Duas novelas das nove ao mesmo tempo?
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Duas novelas das nove ao mesmo tempo?

Esse ano a Globo produzirá, ao mesmo tempo e integralmente, duas grandes novelas de dois ícones da dramaturgia nacional, premiados internacionalmente.

De autoria de João Emanuel Carneiro e direção artística de Carlos Araujo, a obra será produzida como um original Globoplay, aprofundando a estratégia da plataforma de investir em novelas para o streaming. A estreia da novela, cujo título ainda será definido, está prevista para o último trimestre de 2022. A novela terá cerca de 80 capítulos e será lançada como uma obra aberta, ou seja, sem que o desfecho da trama esteja definido antecipadamente. É a primeira vez que este recurso será levado a uma plataforma de streaming no Brasil.

+ “Em vários momentos pensei em desistir do Hugo Gloss”, revela Bruno Rocha em entrevista

Já a TV Globo trará às telas uma obra da dupla vencedora do Emmy, a autora Gloria Perez e o diretor Mauro Mendonça Filho. A novela inédita estreia após Pantanal, também no último trimestre de 2022. ‘Travessia’ terá em torno de 150 capítulos e, como é a marca da dramaturgia de Glória Perez, abordará questões culturais e atuais da sociedade brasileira.

“Em termos de valores de produção e qualidade artística, é como se estivéssemos entregando ao público duas novelas das nove ao mesmo tempo, uma na TV Globo, outra no Globoplay. Isto só é possível graças à capacidade de produção dos Estúdios Globo, que se adaptaram rapidamente às necessidades de criar, desenvolver e produzir conteúdos multiplataforma”, afirma Ricardo Waddington, diretor de Entretenimento da Globo. “Nossa aposta é que entre uma e outra, o público vai optar por acompanhar as duas tramas.”

Além dessas duas obras, ainda estão em produção nos Estúdios Globo cinco novelas inéditas para a TV Globo, além de 15 projetos para o Globoplay e canais pagos da Globo. “Esse novo modelo de gestão de portfólio é resultado do processo de transformação da empresa, que tem permitido uma visão estratégica dos nossos conteúdos para múltiplas plataformas. Com isso, a Globo reafirma sua posição de maior criadora e produtora de conteúdo audiovisual do Brasil. O grande beneficiado é o público brasileiro, que ganha uma oferta cada vez mais robusta de conteúdos Globo”, afirmou Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo.

O futuro e as adaptações literárias, televisivas e cinematográficas no metaverso
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O futuro e as adaptações literárias, televisivas e cinematográficas no metaverso

Sou da geração que assistiu à chegada dos primeiros videogames ao mercado. Eles consistiam de uma espécie de quadra de tênis em que precisávamos rebater a bolinha pela movimentação de um cursor na vertical. Tudo em monitor de fósforo verde. Sei que para muitos aqui é meio difícil de acreditar, mas eu cresci jogando em fliperamas. Não sabe o que é isso? No dicionário consta como sendo um estabelecimento destinado ao uso de máquinas do tipo “pinball”, e o nome “flipper” vem das alavancas usadas para controlar a bola de pinball. Bom, chegando aos dias de hoje, devo confessar que nunca parei por mais de 5 minutos para ver meus filhos ou jovens da idade deles, jogando Fortnite, Minecraft, Second Life ou Call of Duty. Hoje me sinto na obrigação de entender, pois grande parte do que se fala e se espera do metaverso tem a origem nessas plataformas de games ou de convivência em um mundo paralelo.

+ Adaptações televisivas de obras literárias aumentam em plataformas de streaming

Mas o que é metaverso?

Quando o Facebook trocou seu nome para “META”, chamou minha atenção para esse movimento que está ocorrendo desde meados dos anos 2000. Metaverso é o nome usado para denominar um espaço virtual compartilhado em 3D em que as pessoas podem fazer o acesso e a imersão com óculos próprios de realidade virtual e fones de ouvido conectados. Você monta seu avatar que pode ser igual a você ou uma versão de você mesmo que considere melhorada. E aí entra um monte de tecnologia embarcada como realidade aumentada, hologramas, realidade virtual e o usuário passa a fazer parte do mundo virtual segundo seu interesse pessoal. Por meio de uma economia própria, onde existe mercado financeiro ativo, os usuários poderão comprar, vender e negociar tanto itens reais como virtuais, como já acontece com o Second Life. Há um caso em que através da plataforma Second Life, foi possível comprar um apartamento no mundo real e, claro, inúmeras transações virtuais dos mais diferentes objetos e serviços ocorrem sem cessar. Para se ter uma ideia, de acordo com a Bloomberg Intelligence, estima-se que estas plataformas de interação em ambiente virtual deverão movimentar US$ 800 bilhões de dólares até 2024.

Metaverso no Brasil e NFTs

NFT’s? QUE BICHO É ESSE? Bom, vou começar voltando para uma outra notícia que me chamou a atenção: foi o fechamento de parceria da The Sandbox com o estúdio brasileiro de jogos Hermit Crab. Desta parceria resultará uma cidade inspirada na cultura brasileira cujo nome será “Sports Land” onde jogadores poderão praticar uma variedade de esportes com outros usuários em tempo real. E mais! A plataforma permitirá que os usuários colecionem NFTs (tokens não fungíveis) ligados ao mundo dos esportes como tênis, camisetas, bolas, raquetes etc. Portanto, NFT’s são tokens únicos que existem em um blockchain* e comprovam a propriedade de um ativo digital ou físico. Segundo especialistas, o metaverso deverá fazer parte de nossas vidas entre cinco e dez anos, pois muito ainda precisa ser desenvolvido e implantado. Por exemplo, a conexão 5G, a tecnologia empregada, precisa cair de preço para ser viável; privacidade e segurança dos usuários precisa ser melhorada, bem como questões sobre direitos autorais, crimes virtuais, questões legais e éticas.

Vamos a mais um dado que me chamou a atenção neste universo. Embora as NFTs tenham se tornado uma tendência crescente, nenhuma coleção ainda se popularizou com sucesso em adaptações literárias, televisivas e cinematográficas. E aí, a série A Contrapartida pode ter uma excelente oportunidade pela sua trama, ambientação e elementos de suspense de tirar o fôlego. A série apresenta elementos da cultura brasileira e traz ambientação na capital de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Amazônia Legal e Floresta Amazônica, cobrindo questões do garimpo e extração de madeira ilegal, exploração indígena, elementos que agem sobre nosso processo de escolhas e decisões, abrindo um leque de oportunidades para desdobramento de histórias que os usuários do metaverso podem escolher e se permitirem experimentar. Além disso, pode proporcionar a coleção de NFTs (tokens não fungíveis) ligados ao mundo indígena, como cocares, arcos e flechas, cumbucas, enfim, todo tipo de artefato indígena e objetos dos personagens do filme e do livro, peça de teatro, enfim, tudo que for construído dentro do universo da série A Contrapartida. Também, todo o turismo da região pode ser alavancado pela experiência prévia no metaverso e movimentar agências e operadoras do país e da região. Essa renda pode e deve ser revertida às comunidades indígenas, levando divisas ao estado da federação, que hoje possui o mais baixo IDH do país, “sentado” em uma reserva vegetal, aquífera e mineral mundialmente reconhecida em seu valor para o mundo. Neste sentido o metaverso, se bem aplicado, é transformador em termos de distribuição de riqueza, tendo como ambiente virtual a série A Contrapartida.

Futuro próximo

Mas é incrível que esse mundo pode realmente alterar nossas vidas em futuro relativamente breve. Por exemplo, viagens de lazer, podem ser experimentadas antes pelo usuário através do metaverso e, se forem de fato o esperado, o usuário poderá fazê-la no mundo real. Isso vale para visita a museus do mundo todo sem sair de casa. Já pensou? E a educação? Crianças podem ter aula de história do Brasil como se estivessem chegando em uma nau à costa brasileira e assim por diante. E uma aula sobre a Amazônia? Sensacional, não é mesmo?

Uma economia completa existirá dentro nesse novo ambiente virtual, oferecendo opções de produtos e serviços, entretenimento, educação e por aí vai. Como dito antes, essa economia estará amparada no blockchain*, – nas criptomoedas e nos NFTs (tokens não fungíveis). Essa nova era tecnológica chegou.

*Blockchain é um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informação pela internet. São pedaços de código gerados online que carregam informações conectadas — como blocos de dados que formam uma corrente — daí o nome. É esse sistema que permite o funcionamento e transação das chamadas criptomoedas, ou moedas digitais.

Jão inicia a turnê "PIRATA" no próximo dia 12 no Rio de Janeiro
Atualizações, Música, Séries

Jão inicia a turnê “PIRATA” no próximo dia 12 no Rio de Janeiro

Jão já é um nome forte e consolidado no atual cenário da música pop e isso não seria diferente na sua nova turnê “PIRATA” que terá início neste sábado (12), no Vivo Rio (RJ). Com sucesso de público e vendas, a turnê marca o retorno do cantor aos palcos após dois anos de pandemia e a resposta não poderia ser diferente: ingressos esgotados, datas adicionais incluídas e recepção calorosa por parte dos fãs.

O cantor percorrerá o país com apresentações nas principais e mais prestigiadas casas de show de todo o Brasil para divulgar “PIRATA”, seu último disco, que inclui sucessos como “Coringa”, “Não Te Amo” e o seu atual hit, a canção “Idiota” – que já é um dos principais cases de sucesso do TikTok, onde acumula mais de 170 mil usos em vídeo na plataforma e faz parte dos 50 maiores virais do mundo no momento do Spotify.

+ Jão esgota mais uma data da turnê Pirata em São Paulo

No Rio de Janeiro, por exemplo, duas datas no Vivo Rio – local de estreia da turnê – já estão com ingressos esgotados. O local tem capacidade máxima de 04 mil pessoas. Já em São Paulo, o artista tem três datas esgotadas no Espaço das Américas, feito este que fez Jão ser, até o momento, o único artista a esgotar três apresentações de uma mesma turnê no local, de capacidade máxima para 08 mil pessoas a cada show.
Outras cidades, como Salvador, Recife e Curitiba, têm todos os ingressos já esgotados – incluindo as datas adicionais para esses locais. A turnê também irá passar por cidades como Natal (RN), Goiânia (GO), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), entre outras.

“Voltar aos palcos e em turnê após dois anos de pandemia é maravilhoso. Poder cantar as canções desse disco para os fãs e público, com todos os ingressos de algumas datas esgotados, é algo surreal”, afirma Jão.
Além de shows nas principais casas do Brasil, a turnê fará a sua parada em grandes festivais nacionais, incluindo a sua aguardada apresentação no palco Budweiser do Lollapalooza em São Paulo, no dia 26 de Março, e no festival MITA, que acontecerá no Jockey Clube no Rio de Janeiro, marcada para o dia 22 de Maio.

Logo durante o lançamento, por exemplo, “PIRATA” rendeu a ele a nona maior estreia de um álbum na história do Spotify Brasil, com 4,9 milhões de plays nas primeiras 24 horas após o lançamento. Atualmente, “PIRATA” ultrapassou a marca de 100 milhões de streams no Spotify, fazendo com que o Jão tivesse os seus três discos oficiais acima de 100M de streams.

O artista tem mais de 4 milhões de ouvintes nas plataformas digitais, mais de 368 milhões de visualizações em seu canal oficial do YouTube e as suas redes somam mais de 3 milhões de seguidores. Com isso, Jão é hoje o maior nome masculino do pop brasileiro.