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Resenha: Todas as suas (im)perfeições, Colleen Hoover

Sinopse: Todas as suas (im)perfeições narra a história de Quinn e Graham. Eles se conhecem no pior dia de suas vidas; ela chega mais cedo de uma viagem para surpreender o noivo, ele testemunha a traição da namorada. E é assim que ambos acabam no corredor de um prédio, trocando confidências, biscoitos da sorte e palavras de conforto. Fim da dança… se o destino não tivesse outros planos para os dois. Meses mais tarde, os acordes tocam para o casal mais uma vez e eles se reencontram. Graham está convencido de que são almas gêmeas. Quinn jamais se sentiu dessa forma antes. A intensidade do sentimento os assusta, mas eles mergulham de cabeça mesmo assim. O casamento é tudo o que sonhavam, a parceria perfeita. Mesmo nos momentos difíceis, sabem que podem contar com o outro. Nenhum deles desiste do amor que sentem. Até que a primeira nota dissonante abala a sinfonia do casal. Até que Quinn parece estar disposta a trocar tudo o que é pela única coisa que não consegue ser: mãe.A luta do casal por um filho arrisca os alicerces da relação. Quinn não pode engravidar. Graham não é um candidato para adoção por conta de um erro do passado. O impasse os deixa parados no salão, no silêncio. A orquestra está em suspenso. Os dois parecem surdos para a música do amor.Em Todas as suas imperfeições, Colleen coloca sua marca em mais uma obra comovente e inesquecível.

Eu começo essa resenha com a frase que mais amo desse livro:

“Se você iluminar apenas as suas imperfeições, todas as suas qualidades ficarão na sombra.”

Já adianto que Colleen Hoover é minha escritora preferida de todo o mundo, então pode ser que eu seja meio imparcial quando se trata dos livros dela…

“Todas as suas (im)perfeições” ou no inglês “All your perfections” é um drama sobre um casamento conturbado e uma promessa esquecida que pode ser capaz de salvá-lo.

Quinn estava noiva e Graham estava a ponto de fazer o pedido. Quando todos os seus planos vem por água abaixo é quando eles se cruzam a primeira vez, e tempos depois essa que foi a pior noite da vida deles os une novamente.

Amor, paixão, tesão, casamento, decepções, luto por um ideal de família perfeita…. Tudo isso está presente nessa obra.

O ponto é, o amor entre Quinn e Graham é inegável. Uma relação que surgiu de uma imperfeição e se tornou tudo, contando com amor, respeito, confiança e companheirismo. A necessidade mútua de um fazer o outro feliz mesmo que seja sacrificando seu próprio bem estar.

“Quando você encontrar alguém que é bom para você, ele não vai preenchê-la com inseguranças, concentrando-se em suas falhas. Ele vai te encher de inspiração, porque se concentrará nas suas melhores partes.”

Esse é Graham, o personagem que eu mais não tenho palavras para descrever. Ele é literalmente, para mim, indescritível. Quando tudo está desmoronando ele está lá, com a fé que tem no amor e na esposa, ele nunca desistiu e sempre lutou para que Quinn conseguisse ver algo bom.

“Sinto sua falta, Quinn. Demais. Você está aqui, só que não está. Não sei para onde foi ou quando partiu, mas não faço ideia de como trazer você de volta. Estou tão sozinho. Moramos juntos. Comemos juntos. Dormimos juntos. Mas nunca, jamais me senti tão sozinho em toda a minha vida.”

A narrativa descreve dois momentos com tons completamente opostos, um capítulo no passado (Antes) e um no presente (Depois).

Em um momento mostra a história de Quinn e Graham no passado, quando se conheceram, quando ficaram juntos, quando se apaixonaram e transformaram a relação num casamento quase perfeito.

“Alguns homens não são capazes de se desculpar nem pelos erros que cometem na vida real. Mas meu marido se desculpa pelos erros cometidos em sonhos.”

Num próximo capítulo mostra o presente, quando estão vivendo os piores momentos de suas vidas, mostrando o declínio de uma relação que tem amor para dar e para vender, mas que talvez já não aguente o peso de mais uma decepção.

O drama todo está baseado em Quinn que não consegue engravidar. Eles tentam de tudo, até fertilização e adoção, só que nada dá certo. É sufocante ver o que eles estão passando e como isso aos poucos vai transformando os personagens e mostrando que as vezes só o amor não é suficiente.

“Costumava acreditar que, se você ama muito alguém, esse amor pode enfrentar qualquer coisa. Desde que duas pessoas continuem apaixonadas, então nada pode separá-las. Nem mesmo uma tragédia. Mas agora percebo que uma tragédia pode destruir até mesmo a mais forte das coisas.”

Quinn é a personagem mais humana que reflete todos os sentimentos de uma mulher que o maior sonho da vida é ser mãe. Enquanto Graham é o homem que vai fazer de tudo para que a esposa seja feliz e tenha tudo o que deseja, e também fará de tudo para que os dois sejam suficientes.

Esse drama é um livro que todos os casais no mundo deveriam ler. Não mostra um casamento perfeito até porque isso não existe. É uma estória de amor.
Só que o amor que a gente vê em filmes e livros parece que é sempre suficiente, mas as vezes é preciso mais do que só amor para manter uma relação.

“As pessoas acreditam que um casamento só termina quando não há mais amor. Quando a raiva suplanta a felicidade. Quando o desdém substitui a alegria.”

Um casamento pode sim acabar mesmo quando ainda há muito amor. E essa obra ela chega a doer o coração!

É um livro que transborda sensibilidade e realidade. As dores e imperfeições dos personagens torna muito real tanto o relacionamento quanto eles próprios. O pensamento principal é “como foi que chegamos aqui?” Como tudo aquilo que era lindo e maravilhoso Antes, Depois se tornou aquele buraco que cada hora parece mais fundo.

Eu fiquei com medo de chegar ao final e não terminar do jeito que meu coração clichê ama, mas Colleen novamente trouxe uma obra de cair o queixo.

É um drama sobre o amor e as barreiras que um casal pode enfrentar com as dificuldades do dia a dia.
Colleen Hoover não decepcionou com mais uma obra maravilhosa.

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RESENHA: TODO DIA, DAVID LEVITHAN

Sinopse: Todo dia sou uma pessoa diferente. Eu sou eu, sei que sou. Mas também sou outra pessoa. Sempre foi assim. Toda manhã, A acorda em um corpo diferente, em uma vida diferente. Não há qualquer aviso sobre quem será ou onde estará em seguida. De menina a menino, rebelde a certinho, tímido a popular, saudável a doente; A precisa se adaptar. Ele já se acostumou com isso e até criou algumas regras para si mesmo. Primeira: nunca se apegar; segunda: jamais interferir. E tudo corre bem… até que A desperta no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, as regras pelas quais tem vivido não fazem mais sentido. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer ficar; dia após dia, todo dia. Mas como esperar que uma pessoa que sempre viveu uma vida normal possa entender a realidade de A? Ou até mesmo acreditar nela? Enquanto lutam para se reencontrar a cada 24 horas, ambos precisam enfrentar seus próprios demônios, superar suas limitações e redefinir suas prioridades. Rhiannon conseguirá ficar com alguém que muda a cada dia? E até onde A acha justo (ou ético) interferir nas vidas de quem habita? Mas, principalmente, o amor pode mesmo vencer qualquer barreira?

Todo mundo sabe que eu sou “a louca do romance clichê”, mas esse não é um deles. Me surpreendeu muito e me deu também muita dor no coração.

Todo Dia nos traz o gênero jovem adulto (Young Adult) numa narrativa cativante e com uma estória de tirar o fôlego, numa trilogia surpreendente.

Então vamos para a estória, nos é apresentado um personagem chamado “A”, ele não tem gênero, portanto usarei pronomes neutros. É uma narrativa de amor acima de todos os outros sentimentos.

O livro começa quando “A” acorda no corpo de um rapaz chamado Justin. Isso mesmo, A é um ser, uma existência, nem feminino nem masculino, não tem um corpo próprio, tem 16 anos, mas todos os dias acorda no corpo de uma pessoa diferente da mesma idade que ele.

“Não vou de 16 anos para 60. Nesse momento, é apenas 16. Não sei como isso funciona, nem o porquê. Parei de tentar entender há muito tempo. Nunca vou compreender, não mais do que qualquer pessoa normal entenderá a própria existência. Depois de algum tempo é preciso aceitar o fato de que você simplesmente existe”

Os capítulos são números de dias, então a evolução da estória é dada por esse tempo, por exemplo, dia 6.008, dia 6.009 e assim vai.

No primeiro capítulo “A” acorda no corpo de Justin, e esse tem uma namorada chamada Rhiannon, uma adolescente doce por quem A se apaixona. Ela é a pessoa que faz com que ele quebre suas próprias regras: não criar laços e evitar estragos.

“Vivi toda minha vida desse jeito, mas você é a única coisa que me faz
desejar não ser mais assim.”

Antes de conhece-la, A sempre fazia o possível para evitar qualquer laço emocional na sua vida ou qualquer mudança na rotina do/a hospedeiro/a do dia, onde ele acessa suas memórias para viver aquele dia como aquela pessoa.

Mas agora A tem Rhiannon, e seu único desejo e estar com ela todos os dias. Então ele passa a procurá-la em corpos diferentes todos os dias, fazendo com que os dois superem os obstáculos dessa sua condição.

“– Como posso dizer não? – pergunta ela – Estou morrendo de curiosidade para ver quem você vai ser a seguir.
Sei que é uma piada, mas tenho que responder.
– Sempre vou ser A.
– Eu sei. – Diz. – E por isso que quero te ver.”

Com o passar dos dias A começa a enfrentar os desafios de tentar ficar com Rhiannon, vivendo vários dilemas, sendo um deles: Ela pode amar seu interior sem se importar com o exterior?
E outro: É justo ele querer viver usando o corpo de outra pessoa?

“Ela é meu primeiro e único amor. A maioria das pessoas sabe que o primeiro amor não será o único. Mas, para mim, ela é as duas coisas. Esta vai ser a única chance que vou me dar. Nunca mais vai acontecer.”

Essa foi a primeira obra nessa temática que li e eu realmente gostei, houveram cenas que eu perdi o fôlego e outras que eu só queria abraçar A.

David Levithan escreve de uma maneira que coloca A diante de situações bem difíceis como por exemplo: ora ele está no corpo de um jogador de futebol americano, ora no de uma garota popular, outra vez no corpo de um nerd, no de uma modelo, depois no corpo de um obeso, no corpo de um viciado e no de uma suicida.

“Não importa qual seja nossa religião, sexo, raça ou localização geográfica, todos nós temos 98% em comum com todos os outros. A raça é diferente apenas como uma construção social, não como uma diferença inerente. () Por uma razão qualquer, nós nos concentramos nos 2% de diferença e a maior parte dos conflitos que acontece no mundo é consequência disto.”

Eu amei o livro e realmente recomendo a leitura. É uma obra que todo mundo deveria ler para desmistificar conceitos de amor, paixão, gênero, sexo, raça. Tudo. Porque nada importa quando o amor é verdadeiro.

O final da estória foi o que eu já imaginava, mas mesmo assim eu, como uma boa amante de romances clichês, queria que tivesse sido diferente para eles. Mas não haveria outra maneira, não tem o que fazer, principalmente pela vida de A e o que ele sente por Rhiannon.
Mas tudo bem.

O segundo livro da trilogia se chama “OUTRO DIA” e é a mesma estória narrada do ponto de vista de Rhiannon.
Enquanto que o último livro é chamado de “ALGUM DIA” e esse é uma continuação, que em breve teremos uma resenha.

Inclusive o livro Todo Dia ganhou uma adaptação cinematográfica. Então quem quiser conferir também vale.
Trailer Todo Dia

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Resenha: A garota do lago, Charlie Donlea

Sinopse: Summit Lake, uma pequena cidade entre montanhas, é esse tipo de lugar, bucólico e com encantadoras casas dispostas à beira de um longo trecho de água intocada. Duas semanas atrás, a estudante de direito Becca Eckersley foi brutalmente assassinada em uma dessas casas. Filha de um poderoso advogado, Becca estava no auge de sua vida. Atraída instintivamente pela notícia, a repórter vai até a cidade para investigar o caso. …E Logo Se Estabelece Uma Conexão Íntima Quando Um Vivo Caminha Nas Mesmas Pegadas Dos Mortos…E enquanto descobre sobre as amizades de Becca, sua vida amorosa e os segredos que ela guardava, a repórter fica cada vez mais convencida de que a verdade sobre o que aconteceu com Becca pode ser a chave para superar as marcas sombrias de seu próprio passado.

Esse livro foi uma surpresa para mim. Estava um dia numa livraria como quem não quer nada, só olhando as prateleiras e logo vi “A Garota do Lago”, PROMOÇÃO.

Eu gosto de livros de romance, mas vi a capa, achei legal, estava barato… Me surpreendi, amei o livro, e a estória me seguiu por muitossss dias depois que terminei de ler na minha cabeça.

A garota no lago é a leitura que te deixa com ressaca literária e ainda por cima é um tema tão real e que sabemos que acontece tanto em qualquer lugar do mundo e é muito triste.

Agora vamos lá. É do gênero de suspense e está constituído para causar impacto. A estória é narrada no presente por uma jornalista chamada Kelsey Castle que vai até uma cidadezinha do interior cobrir o assassinato da filha de poderoso advogado, Becca Eckersley.

É a busca pela verdade sobre o que aconteceu com a jovem universitária. O livro intercala os capítulos entre presente e passado, uma maneira que faz o leitor especular sobre quem é o verdadeiro culpado do crime.

Kelsey está tentando se recuperar de um trauma passado, ela precisa enfrentar e superar o que aconteceu e por isso pega esse caso em outra cidade para escrever a matéria e também tentar se desligar de tudo. Só que o que ela não esperava é que o assassinato de Becca tem uma raiz muito mais funda do que a que está sendo contada, e a morte da mesma acaba trazendo à tona todos os traumas da jornalista.

“A dor era lancinante. A visão de Becca ficou embaçada, e a audição, comprometida. Foi quando ele enfiou as mãos frias sob a calça do agasalho esportivo dela. Nesse momento, Becca recobrou a plena atenção. Apesar de estar imobilizada sob o peso do corpo dele, ela o esmurrou e o arranhou ao ponto de deslocar alguns dedos e de as unhas ficarem cobertas de pele e sangue.”

Os personagens secundários são quem dão sustentação à trama e colaboram para gerar a sensação de que há algo mais escondido por trás do crime. Uma cidade pequena em que todo mundo conhece todo mundo gera muitas fofocas.

Pistas encobertas pelo próprio pai da vítima e tudo o que pessoas com alta influência fazem quando querem omitir informações de uma investigação são mostradas e desvendadas. O que antes pensavam que era um assassinato atrás de dinheiro não era bem aquilo.

A chave é quando Kelsey encontra o diário de Becca, ai que tudo vai se desenrolando para chegar a uma conclusão.

“Até aquele momento, sua pesquisa dizia que Becca Eckersley era uma boa garota da Carolina do Norte. Correta,, jamais metida em confusão e uma florescente aluna, fora morta duas semanas atrás.”

Eu gostei muito do livro, foi meu primeiro contato com literatura de suspense além de Harlan Coben, e eu me surpreendi com o final.

Quando chegou ao desfecho do crime, o quem matou e porque eu fiquei revoltada por ter pensado que tinha sido outra pessoa e bom, julguei mal. Atire a primeira pedra quem nunca julgou um personagem antes hahaha mas tudo bem!

É chocante e te faz ficar pensando na estória por vários dias depois que o livro acaba. Porque uma pessoa faria isso? Até onde vai o desejo e a crueldade?

É um livro de uma estória fictícia, mas que acontece tanto, é só assistir a qualquer jornal que todos os dias vemos histórias parecidas.

Recomendo a leitura, e comentem o que acharam e como se sentiram quando o livro acabou!!

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Resenha: O Contrato, Melanie Moreland

Sinopse:
Richard Van Ryan é um playboy executivo e tirano que trabalha para uma empresa que visa apenas lucros. Após ser passado para trás por um colega de trabalho, acabou não conseguindo fazer parte da sociedade que tanto queria. Assim, com um plano de se vingar do chefe, decide trabalhar para uma empresa concorrente. No entanto, para isso, ele precisa mostrar ao dono que mudou sua vida pessoal da água para o vinho. Katharine Elliot trabalha com Richard como sua assistente pessoal. Ela o despreza, pois sua ética é questionável, mas resiste a tudo, porque precisa do trabalho. Seus motivos são muito mais importantes do que o abuso diário que precisa tolerar de seu tirano e desagradável chefe. Mas Richard precisa mostrar que mudou de vida, e para isso, decide contratar Katharine, que ele sempre desprezou, para ser sua noiva de fachada. O que acontece quando duas pessoas que se odeiam têm de viver juntas e agir como se estivessem loucamente apaixonadas? Faíscas. Isso é o que acontece. Eles vão sobreviver ao contrato?

O contrato é um livro que quando comecei a ler fiquei meio com raiva. Te explico.

O personagem principal é Richard Van Ryan, e ele é um pé no saco, literalmente insuportável. Cada capítulo que ele narrava no começo me dava raiva. Mas ai no meio foi passando e no final foi só amor…

O livro é narrado 99% por Richard, e tem alguns capítulos narrados por Katharine Elliot que são muito bons por sinal, mas quase não vemos seu ponto de vista.

Vamos lá, Richard é um playboy de 32 anos, canadense, que trabalha duro e tem uma fama de “Dick” ou seja, para deixar bonitinho, ele é um babaca.

Ele tem dinheiro, trabalha com marketing e é um dos melhores em seu ramo. Muito ambicioso e se acha o melhor do mundo, então quando a promoção para sócio da empresa não vem, ele logo procura algo para fazer seu chefe se arrepender.

Esse “algo” e quando entra nossa querida Katharine, sua assistente pessoal da Anderson Inc. É uma mulher pacata, tímida e segundo a visão de Van Ryan, ela é o capacho de todo mundo. Ele não a suporta desde o primeiro minuto e deixa isso bem claro.

“Ela era perfeita. Eu não a suportava.”

Então Richard por não receber a promoção para ser sócio da empresa que trabalha, resolve migrar. Só que tem um porém, a maior concorrente da empresa que o mesmo trabalha hoje é focada na família e no trabalho em grupo, não é o puro individualismo ao qual Richard está acostumado.

Então, para conseguir uma vaga nas empresas Gavin, Richard (com a dica de um amigo) resolve contratar sua assistente, Katharine, para fingir ser sua noiva por um tempo que pode ser entre 3 e 6 meses, talvez um ano, em troca de um grande salário e todas suas despesas cobertas por ele. E ela teria que morar com ele.

É ai que tudo começa.

“Pense nisso como uma oportunidade. Lucrativa.
– Sorri. – Um acordo com o diabo, se quiser. Ela só arqueou a sobrancelha.”

Katharine só aceita o emprego porque sua “tia”, uma senhora maravilhosa chamada Penny, tem doença de Alzheimer e até então todo seu salário vai para os cuidados da pessoa que a criou. Então ela aceita esse “acordo” pensando no bem estar de quem ela ama.

Pouco a pouco Richard vai se transformando de tirano e playboy a um homem descente e cuidadoso, se transforma em um marido atencioso e um amor.

Logo os dois se casam e ele vê que talvez os 3 ou 6 meses de contrato não seriam suficientes, então os dois concordam com 2 anos aproximadamente.

No período da narrativa vamos aos poucos nos apaixonando por Richard e Katy, acontece que a moça é a típica personagem que não tem como não gostar. A visão de que ela era fraca, capacho e qualquer outro adjetivo que a definisse menos como corajosa, forte e independente estava errado.

É O romance clichê. O malvado acaba realmente se apaixonando pela mocinha, ela muda ele e é isso. Eu amooooo e achei a leitura super válida.

Tem cenas que realmente aqueceram meu coração, são doces, cheia de amor e paixão, mesmo o personagem não enxergando que está se apaixonando por sua própria esposa.

“Eu sabia que tudo fazia parte de um grande plano, mas havia momentos, vislumbres, de um homem diferente a que eu estava acostumada a ver. O flash de um sorriso, o brilho em seu olho, até uma palavra gentil – tudo isso me pegou desprevenida naquela noite.”

Richard muda da água para o vinho, ele se abre e conta sua história a Katy, que finalmente entende porque o menino era daquele jeito, sem se permitir ser amado e sem querer algo sério com ninguém além de seu trabalho.

“Acho que é perdido. Você não se permite sentir. Quando o fizer, quando se permitir conectar a outra pessoa, acho que vai achar o mundo um lugar muito melhor. Amor não o torna fraco. Amor de verdade, sincero, o torna forte”

Temos personagens bem importantes nessa estória que ajudam na formação do casal, que são Penny e Graham Gavin com sua família. Graham realmente enxerga Richard como a um filho, enquanto Penny é a senhora mais maravilhosa do livro, recebe de braços abertos a qualquer um que vá dar carinho para a pessoa que ela mais ama no mundo, sua Katy.

“Quando se envelhece, Richard, você percebe que a vida é feita de momentos de todos os tipos. Tristes, bons e grandiosos. Eles criam a tapeçaria que é sua vida. Lembre-se de todos eles, principalmente os grandiosos. Eles fazem os outros serem fáceis de lidar.”

É o típico romance clichê. Recomendo a todos que amam esse gênero tanto quanto eu amo.

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Resenha: Para sempre perdida, de Amy Gentry

Sinopse: Anna Whitaker sobreviveu a um pesadelo. Uma de suas filhas, Julie Whitaker, foi sequestrada aos 13 anos de idade e retorna após 8 anos subitamente para casa. A família está feliz com o retorno da jovem, mas a mãe tem dúvidas que não consegue silenciar. Mesmo felizes com a volta, os pais e a irmã de Julie vivem a angustiante dificuldade de superar o antigo e profundo trauma. Piorando a situação, os anos fora de casa, tendo de lutar pela sobrevivência, transformaram o comportamento de Julie, e a mãe percebe inconsistências nos seus relatos sobre o ocorrido e uma certa estranheza em sua maneira de agir, e logo suspeita da sua identidade. A busca por verdades é o único caminho capaz de reinstalar a confiança e, sobretudo, reafirmar os inquebrantáveis laços entre mãe e filhas.

Para sempre perdida conta a história de uma família que convive com o drama da filha mais velha, Julie, ser sequestrada aos 13 anos de idade e após oito, retorna. A partir daí surgem muitas dúvidas a respeito da mulher que voltou. Será se realmente é Julie? E se não for, o que essa mulher quer da família?

O pior não se apaga, mas assim, sem mais nem menos, estou em casa.

O romance escrito por Amy Gentry está divido em capítulos narrados por Anna Whitaker, mãe de Julie, e também por outras pessoas que fazem parte da trama. No início estes parecem não se encaixar ao restante dos capítulos, é como se tivessem sido jogados na narrativa sem o maior cuidado. Porém, são eles que nos ajudam a compreender a história. Fiquei confusa no início? Sim. Deu vontade de largar a leitura? Também. Você vai sentir coisa parecida, mas vai por mim, termine.

No decorrer da trama, a autora trabalha sentimentos como desconfiança, as rachaduras familiares, vício com o álcool e traição. Afinal após o sequestro da filha, Anna e o marido se afastaram; a filha mais nova do casal, Jane, que presenciou o sequestro foi deixada de lado pela mãe e de certa forma se sente culpada; Anna se afundou no vício pelo álcool e depois descobre que durante esse época seu marido a traiu.

– Como pude ser tão cega? Como pude deixar de ver tudo isso? É como se eu não a conhecesse nem um pouco. Sei que fiquei arrasada desde que isso aconteceu. Sei que tenho sido horrível com Jane. Mas pensei, quero dizer, antes disso, pensei que tudo estava bem. Eu achava que era uma boa mãe.

Além disso, achei interessante o livro abordar a questão do estupro e sequestro de crianças/ adolescentes, situação suscetível a qualquer família. Abordando ainda, que nem sempre conhecemos as pessoas que amamos, a relevância da comunicação familiar e o cuidado com quem os filhos interagem na internet. Quantas famílias vivenciaram e vivenciam essas situações no dia-a-dia? A maior parte delas, infelizmente, nunca viram seus filhos voltar.

Mas por outro lado, algumas situações no livro não fazem muito sentido. Como por exemplo, a idade que Julie desapareceu (13 anos) e voltou (21 anos), e Anna não ter conseguido reconhecê-la. Outra ponto é Julie ter pintado o cabelo para esconder o tom natural, se ela voltou como Julie porque não queria parecer Julie, voltasse com um dos outros personagens que usou para se esconder: Charlotte, Karen, Mercy, Starr, Violet ou Gretchen.

A autora te faz questionar a todo momento se as informações passadas são verdadeiras. Com certeza, uma leitura que instiga o leitor do início ao fim!

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Resenha: Um cara chamado John, A. N. Smith

Sinopse: Eva Müller é uma mulher decidida, altiva, ótima leitora de comportamentos humanos e, por isto, muitas vezes arrogante e odiada. Conselheira de moda, personal stylish (e as vezes conselheira amorosa) ela é bela, desejada, desconfiada e vem enfrentando problemas em se relacionar com outras pessoas; e maiores problemas ainda em ter um relacionamento sério com alguém. Mas para ela, isto nem é um problema de verdade. Completamente absorvida pelo trabalho, ela vem levando a vida como se não houvesse mais nada além disto. Com um passado cheio de dores familiares e emocionais ela estava decidida a não se relacionar amorosamente com mais ninguém. A não ser que fosse uma coisa de uma noite, apenas. Até que isto começa a dar errado também. Mas quando sua melhor amiga de infância Halley, muda-se para morar com ela, este cenário está prestes a mudar. Halley começa a perceber um comportamento extremamente arredio e problemático em Eva e, por sua vez, determinada a descobrir o que aconteceu e a mudar isto, faz com que Eva perceba um novo cara que parece estar interessado nela: John Backer. Halley, então, começa a provocar Eva a sair com John, até o ponto de ambas estabelecem uma aposta: Eva tem que provar que John é só mais um cara como todos os outros, enquanto Halley quer provar que talvez ele seja ideal para ela. Mas será que Eva consegue ganhar a aposta sem se envolver ou sem se machucar no percurso?

Um cara chamado John é um romance escrito por A. N. Smith. Confesso que não sou fã de romances, porém o título chamou minha atenção. E lá fui eu ver quem era esse cara chamado John. Podia ser qualquer cara: o homem ideal, o ex, um doido que nutria uma paixão platônica.

Fiquei surpresa logo no início porque é uma leitura divertida, o típico livro que você lê várias páginas sem vê. Parece que a autora estava contando a minha vida amorosa, ou melhor, a minha falida vida amorosa. Mas nada disso é importante então voltemos a história.

Narrada por Eva Müller, uma mulher decidida, boa na leitura de comportamentos e altiva, escondia atrás da sua arrogância uma mulher frágil, que havia se decepcionado muito no passado. Ela costumava fugir dos lugares onde as pessoas a havia feito sofrer, assim foi na sua cidade natal, Porto Rico, quando seus pais se separaram e também em Nova York, quando se relacionou com Peter sem saber que era casado e com filhos. Até se mudar para Paris, onde trabalhava como conselheira de moda numa agência.

Foi nessa agência que conheceu John Backer por influência da sua amiga de infância Halley que percebeu que ele deixava todos os dias uma caneca de café quentinho na mesa de Eva. Aqui já percebemos que O cara chamado John se encaixa no “homem ideal”. Porém Eva está tão bloqueada emocionante que só conseguia pensar em John como igual aos outros homens. Se você pensa como Eva meu conselho é curar suas feridas do passado, se perdoar e perdoar quem te feriu.

“-Não se perdoa as pessoas porque elas merecem perdão. Geralmente quem tem que receber o perdão são aqueles mais miseráveis, os mais desgraçados, os imperdoáveis.”

Eva fez até uma aposta com a amiga para provar que aquele homem não valia nada. Evidentemente, contrariando suas estatísticas sobre amor, ela se apaixonou por John, o mesmo ficou muito bravo ao saber da aposta. Mas nada como o tempo, para curar as feridas e os mal-entendidos que ocorreram durante a trama, para um final feliz.

Esperaria de um romance como esse uma eventual e nada realista história de amor. Porém o que se observa no livro é uma história de amor da vida real. Um livro que aborda o perdão, o medo e a cura das feridas como proposta de recomeço, construindo um amor leve e livre, a vida segue o percurso natural e acontece aquilo que deve acontecer. Porque quando o amor é para acontecer, não tem nada que atrapalha.

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Resenha: Meu Romeu, Leisa Rayven

Meu Romeu, primeiro livro da série Starcrossed.

Sinopse:
Cassie está prestes a realizar o grande sonho: estrelar um espetáculo na Broadway. O que ela não esperava era ter que enfrentar o reencontro com o ex-namorado, que será novamente protagonista ao seu lado, em uma peça cheia de romance e cenas quentes. Trabalhar com Ethan traz o passado à tona, e lembra a Cassie que o que existe entre eles vai muito além de simples química. “Sim, claro, posso fazer uma peça romântica com o ex-namorado que partiu meu coração não uma, mas duas vezes. Sem problemas. ”O maior sonho da vida de Cassie está prestes a se realizar: a atriz vai estrear na Broadway. O que ela não esperava era ter que contracenar com seu ex-namorado, um ator talentoso e cheio de fãs, com quem ela tem um passado complicado e uma atração irresistível. Decidida a superar o passado e agarrar a oportunidade de se tornar uma estrela, Cassie aceita atuar uma montagem contemporânea de Romeu e Julieta ao lado de Ethan. No entanto, o reencontro não será tão simples. Aquele sujeito arrogante, que fazia de tudo para não reconhecer seus sentimentos, diz estar arrependido e continua extremamente sexy. Só que depois ter sofrido até demais por causa dele, Cassie tem medo de se entregar a esse novo Ethan e se magoar novamente. O livro alterna os diários de Cassie durante os ensaios da produção da Broadway e seis anos antes, quando ela era uma aluna esforçada em uma das mais renomadas escolas de atuação de Nova York. Lá ela conhece o misterioso Ethan Holt, um jovem irritante e talentoso que a provoca a se arriscar como atriz, mas é incapaz de lidar com o próprio medo de se relacionar. Quando os dois são escolhidos para protagonizar uma montagem escolar de Romeu e Julieta, fica claro que a química entre os dois não se limita aos palcos. Os relatos de Cassie narram uma história de amor cheia de desencontros nos quais os personagens precisam lidar com seus medos, inseguranças e desejos.

Romance de estreia de Leisa Rayven, essa traz uma literatura New Adult maravilhosa. Meu Romeu é o primeiro livro da série Starcrossed, que traz a estória de Cassie Taylor e Ethan Holt.

Cassie é uma atriz de teatro prestes a realizar seu maior sonho, estrelar um musical da Broadway. Até que ela encontra seu ex-namorado, grande amor do passado e também o homem que partiu seu coração, Ethan Holt.

“Quem diabos estou enganando?
Sim, claro, posso fazer uma peça romântica com o ex-namorado que partiu meu coração não uma, mas duas vezes. Sem problemas.”

O livro é narrado entre passado e presente, pela visão em primeira pessoa da protagonista Cassie. Contando como ela e Ethan se conheceram a seis anos e o que está acontecendo agora.

Enquanto Cassie no passado era uma pessoa que tentava fazer todo mundo gostar dela, ele era o oposto, sempre o excluído da turma. Ethan é frio, isolado e prefere ficar sozinho devido a uma decepção amorosa que nunca superou, enquanto Cassie é a típica garota que não sabe lidar muito bem com a atração que sente por Ethan. Porém os dois tem uma química tão forte que desde o momento que se conheceram são atraídos um para com o outro.

Seis anos depois os dois viraram ótimos atores e a última vez que se viram foi a três anos, tempo ao qual Cassie dedicou a guardar mágoa do rapaz por tudo que ele a fez passar. Ela ainda o ama, claramente, mas tem medo que ele a faça sofrer novamente, então o que ela tenta fazer? Evitar a reaproximação. Mas como se estão fazendo uma peça romântica juntos?

“Odeio que ele ainda possa me fazer sentir assim. Que com um beijo ele possa demolir cada defesa que já tive com ele. Eu o odeio por isso, mas me odeio mais por querer tudo de novo”.

Ethan depois desses três anos separados está decidido a conquistá-la novamente, afinal ela é seu único e verdadeiro amor.

“Se eu acertar, talvez ela entenda que, apesar de todas as merdas que eu fiz, eu ainda a conheço melhor do que qualquer um.”

O que eu amei nesse livro é que por mais que seja uma estória que pareça ser um drama, não é. Tem cenas muito engraçadas, um amor intenso. Sem contar que o livro é mais focado na tensão e no desejo.

A dinâmica que a escritora usou nesse livro fluiu muito e fez entendermos passado e presente. Por exemplo o Ethan, no presente você quer vê-lo sofrer (mesmo torcendo para o romance entre os dois dar certo), só que ai você lê o passado e começa a entender porque ele age de tal forma, mesmo não concordando com isso de se afastar porque faz ele ser um chato/embuste no passado. Pelo menos no presente ele está maduro, mudado e finalmente aceita que pode amar e ser amado.

“Ás vezes, gostar de alguém não tem nada a ver com o que você quer e tudo a ver com o que você precisa.”

Existem muitos personagens secundários na trama que são muito bons e eu os amo como Elissa que é a irmã de Ethan, Erika que é a professora de teatro e também tem o Jack que é um personagem que só nós traz risadas.

Eu amei ver a evolução dos personagens, como no passado eram infantis e inconsequentes e agora no presente viraram adultos com problemas que resultam de escolhas passadas.

“Só preciso que você saiba que no segundo em que estiver preparada para tentar de novo vou te matar de beijos. Vou te beijar inteira até que você veja estrelas e escute anjos e não possa ficar de pé por uma semana. Espero que você perceba isso.”

É um livro que você lê e fica desesperado para saber o que vai acontecer, tem aquela tensão, você quer que tudo se acerte logo e isso vai postergando e não vai acontecendo como esperado e no fim temos um incrível “CONTINUA” que não tem palavra que me traz mais sofrimento.

É um romance lindo e trágico, fazendo realmente uma alusão a Romeu e Julieta.

Resenhas

Resenha: O Despertar (Diários do Vampiro #01), L. J. Smith

Diários do um vampiro “O despertar” é o primeiro livro da série Diários do Vampiro.

Foi a primeira vez que fiz a leitura desse livro e me apaixonei tanto a ponto de assistir à série. Conta a história de Elena, Stefan e Damon, os dois últimos são irmãos e ao mesmo tempo inimigos mortais por conta de uma tragédia que aconteceu séculos atrás, além disso eles são vampiros.

Stefan Salavatore vai morar com seu “tio” em Fell’s Church, na Virgínia e lá ele conhece Elena Gilbert, uma garota popular e adorada pela escola que se apaixona por ele. Mas em meio ao um romance, surge Damon Salvatore irmão de Stefan que chega a cidade em busca de vingança contra o irmão e não vai desistir enquanto não conseguir o que deseja.

Elena está disposta a tudo por seu amor, mesmo que isso custe sua vida. Mas em meio a tudo isso será que essa paixão terá um final feliz ou Damon conseguirá o que tanto deseja e se vingar de Stefan usando Elena para fazer isso? Perguntas e mais perguntas que vão se formando enquanto vamos desvendando os mistérios que esses irmãos escondem. Muitos mistérios ainda serão desvendados no livro e um deles é sobre quem é Katherine. Não vou dar spoiler não!

Esse livro é maravilhoso e me apaixonei imediatamente quando comecei a lê-lo, cheio de mistérios e romance que faz com que não perca o interesse na leitura. Fiquei muito animada com as continuações que se seguem, mesmo ainda não tendo as lido, ao final do livro, a autora nós deixa em suspense e acredito que todos que tenham lido tenham tido o mesmo sentimento que eu para querer ler a continuação.

Uma série de livros que marcou o coração de muitas pessoas e que teve a oportunidade de obter uma série de TV de seis temporadas marcantes que contam essa história de amor e ódio de dois irmãos e no meio disso tudo uma garota que se apaixona perdidamente. Será que formarão um triângulo amoroso? Só lendo para descobrir todos os mistérios que hoje afetam Fell’s Church com a chegada desses dois imortais.

Livros, Resenhas

Resenha: Observações sobre um planeta nervoso, Matt Haig

Sinopse: Observações sobre um planeta nervoso é um olhar pessoal e fundamental sobre como se sentir feliz, humano e pleno no século XXI. Como podemos nos sentir menos ansiosos e deprimidos em um mundo cada vez mais dominado pelas redes sociais?

Desde o começo de nossa história há muito anos atrás, tudo começou a entrar em plena evolução, desde a primeira chama de fogo até tudo o que foi produzido no século XXI. Sempre que se cria algo para resolver um problema, aparecem novas ideias de coisas que poderiam ser melhor que a anterior, dando a entender que o anterior não é tão bom assim, e que devemos trocar o que já temos por algo que nos fazem acreditar que é “melhor”, e que precisamos ter, para o nosso próprio “bem” e “felicidade”.

Entre todas as mudanças que tivemos ao longo de nossa história, a maior com certeza foi a tecnologia. Ela ocupou cada espaço daquilo que conhecemos, e nós estamos cada vez mais conectados nesse mundo virtual por meio da internet.

Algo que era pra ser bom acabou não sendo tão “bom” assim. Em meio a tanta coisas que tem na Internet acabamos consumindo coisas demais que nem sempre são coisas boas, e tudo isso bombardeia nossa mente. São notícias ruins de todos os tipos, e que o tempo todo se espalham com extrema velocidade com ajuda das redes sociais.

Em meio a tantas coisa que absorvermos da internet, principalmente de nossas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, etc…), acabamos sofrendo ansiedade, depressão e vários outros tipos de distúrbios mentais.

O livro Observações sobre um planeta nervoso nos mostra como devemos lidar com tanta coisa sem perdermos a sanidade. Vivemos em um mundo que muitos se deixa se levar pelo o que vê na internet, como se fossem controlados por ela, sendo que deveria ser o contrário.

É um livro que todos nós deveríamos ler. Eu mesma gostei muito do livro, fazia tempo que eu não lia algo assim. Achei o conteúdo super essencial para aprendermos a controlar a internet ao nosso favor, mantendo nossa mente saudável, não fazendo parte de um grupo de pessoas que adoecem todos os dias por se estressar tanto com o que vêem em suas redes sociais.

Livros, Resenhas

Resenha: Quem mexeu no meu queijo?, Spencer Johnson

Sinopse: “É uma parábola que revela verdades profundas sobre mudança. Dois ratinhos e dois homenzinhos vivem em um labirinto em busca de queijo – uma metáfora para o que se deseja ter na vida: seja um bom emprego, um relacionamento amoroso, dinheiro, saúde ou paz espiritual. Um deles é bem-sucedido e escreve o que aprendeu com sua experiência nos muros do labirinto. As palavras rabiscadas nas paredes ensinam a lidar com a mudança para viver com menos estresse a alcançar mais sucesso no trabalho e na vida pessoal. Quem mexeu no meu Queijo? é uma leitura rápida mas suas ideias permanecerão por toda a vida.”

Quem mexeu no meu queijo? foi escrito por Spencer Johnson, de leitura rápida e perspectiva atual. Todos nós, em algum momento da vida, tivemos medo da mudança, daquilo que não conhecíamos. Imagina que você tem uma casa arrumada e um belo dia a encontra bagunçada. Está preparado para a mudança? Quem mexeu no meu queijo? te ajudará a refletir sobre, garanto que será uma leitura muito proveitosa!

Esta é uma história de mudança que acontece em um Labirinto, onde quatro personagens, dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois duendes, Hem e Haw, procuram por Queijo, para alimentá-los e fazê-los felizes. Durante dias, cada dupla com seu próprio método, corre pelo Labirinto até que em certo momento encontram o tipo de Queijo que precisam no Posto C.

A partir disso tanto os ratinhos quanto os duendes mantiveram uma rotina de todos os dias ir ao Posto C. Os ratinhos permaneceram acordando cedo todos os dias, corriam pelo labirinto e quando chegavam ao seu destino, vistoriavam a quantidade de Queijo. Já o duendes, acordavam um pouco mais tarde, pois haviam encontrado o Queijo e sabiam como ir até lá, portanto, não precisavam se preocupar mais.

Até que um dia quando chagaram ao Posto C, depararam-se com a seguinte situação: o estoque de Queijo havia acabado. O que fazer naquela situação?

Sniff e Scurry vistoriavam o estoque diariamente, sabiam que aquilo aconteceria, como estavam preparados para a mudança, buscaram por outro estoque de Queijo.

Contudo, isso não aconteceu com Hem e Haw, pois pensavam que o Queijo nunca acabaria, sentindo mais dificuldade em agir diante da mudança encontrada. No primeiro momento eles passaram pela fase de negação, esperavam que o Queijo ressurgisse, depois um deles, Haw, pela fase da aceitação e logo decidiu sair da zona de conforto e procurar novamente seu Queijo. Mesmo insistindo, Hem não saiu do lugar.

O interessante dessa parábola é que Sniff, Scurry e Haw, que não tiverem medo de se arriscar novamente pelo Labirinto encontraram um “Novo Queijo”. O Queijo é a metáfora para o que queremos na vida, seja passar na faculdade, um emprego, uma casa maior, um relacionamento, o reconhecimento, paz de espírito ou qualquer outro desejo. O “Labirinto”, por sua vez, é onde depositamos nossa energia ou que estamos.

A mudança sempre existirá, às vezes dá medo de encará-la, porém o melhor a se fazer é se adaptar. Não podemos deixar nosso “queijo” mofar ou perder o sabor.

Algumas frases motivacionais deixadas na parede do Labirinto pelos duendes ajudarão a compreender a mudança como necessidade e o porquê Quem mexeu no meu queijo? é um livro para levar por toda a vida.

“Quanto mais importante seu Queijo é para você menos você deseja abrir mão dele.”

“O que você faria se não tivesse medo?”

“Cheire o Queijo com frequência para saber quando está ficando velho.”

“Quanto mais rápido você se esquece do velho Queijo mais rápido encontra um novo.”

“Aprecie a mudança sinta o gosto da aventura e do novo Queijo.”

“Esteja preparado para mudar rapidamente muitas vezes continuam mexendo no Queijo.”

A releitura do livro, agora com mentalidade diferente, me fez encontrar novamente algo novo e útil, posso afirmar que a mudança é a responsável por isso.