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Resenha: Assombrado, Meg Cabot

Suzannah passou o último verão no Pebble Beach Hotel and Golf Resort. Não, ela não estava hospedada com os ricaços. Em vez disso, tomava conta dos filhos deles. E foi assim que ela conheceu Paul Slater: Suzannah era a babá do irmãozinho dele, Jack, e Paul acabou se encantando por ela. Mas é claro que quando um garoto bonitão se interessa por ela as coisas não podem simplesmente dar certo. Assim como Suzannah, os irmãos Slater são mediadores. A única diferença é que o pequeno Jack ainda não sabe lidar com isso, enquanto Paul sabe até demais, pois se revelou um garoto realmente cruel, deixando Suzannah apavorada.

Assombrado é o quinto volume da série A Mediadora. Depois dos fatos que ocorreram após a sua chegada à Califórnia, a vida de Suzannah está ainda mais fora do normal.

Depois de Jesse lhe dar um beijo, Suze acha que, até que enfim, estão tendo um relacionamento, mas um ficar é só um ficar. Na ilusão de que poderia está tendo algo com o fantasma que habita o seu quarto, a vida da garota não poderia está melhor. Mas um velho conhecido seu retorna e parece que mais uma vez a nossa querida Mediadora não terá sossego.

De longe esse foi o volume que menos me agradou da série. Suzannah está mais melosa do que nunca. Aliás, agora que “possuí” tudo o que queria, era de se prever que ficaria nesse estado. Nesse livro, o trabalho de mediadora de Suze fica em segundo plano.

O fantasma desse livro é Craig, um jovem que morreu em um acidente marítimo, mas tal fantasma foi totalmente desprezado na história e isso me irritou. Poxa, se não ia tratar direito o assunto, por que colocou? Para não perder a essência da história? Nesse ponto, Meg Cabot decepcionou bastante, já que o propósito desse volume era se aprofundar no romance da protagonista, que, a propósito, também foi muito mal trabalhado.

Enquanto nos outros quatros primeiros livros tivemos histórias interessantes, esse volume não possui praticamente nada demais. Só temos uma Suzannah apaixonada e inconsequente. Nos outros tivemos clímax de “tirar o fôlego”, nesse, o clímax só aconteceu para ter algo de ação na história. A trama do livro é totalmente sem nexo, tanto que, apenas uma coisa realmente importou para o final da série. Como o penúltimo livro da saga, Assombrado decepciona e não traz nada de relevante para a história. Mas para quem curte um romance meloso e já estava sentindo falta disso em A Mediadora, com certeza Assombrado irá lhe agradar.

Sobre o que espero do final de toda essa história? Bem, eu já não sei. Depois do que li nesse livro, tenho medo de que o final me decepcione. Mas bem, vamos torcer para que Meg Cabot dê uma reviravolta nessa melosidade toda e faça um final aceitável e feliz para a nossa querida Mediadora, que já não é tão mais querida assim.

 

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Resenha: A Hora Mais Sombria, Meg Cabot

Em A Hora Mais Sombria, quarto livro da série A Mediadora, Suzannah sofre com sua paixão por Jesse – o fantasma “muito gato e com abdômen de tanquinho”, que “vive” assombrando seu quarto. Desta vez, Suzannah aproveita as férias de verão para incrementar seu guarda-roupa com o dinheiro ganho com um trabalho árduo e muitíssimo trabalhoso. Enquanto passa seus dias como babá, sonhando com aquele novo par de Manolo Blanik ou aquele vestidinho Prada, ainda arruma tempo para orientar um menino de cinco anos que se revela um mediador. Para completar, precisa fugir das cantadas do irmão mais velho do moleque, que guarda um estranho segredo.

Até onde você iria pelo o seu amor?

A Hora Mais Sombria é o quarto volume da série A Mediadora, escrita por Meg Cabot. Suzannah parece uma adolescente normal, mas não é, ela vê fantasmas e ainda os ajuda à ir para o outro plano.

Depois de ter sofrido o ataque de quatro fantasmas, Suzannah acha que as coisas vão se acalmar. Mas claro que com o seu dom de Mediadora, as coisas nunca se acalmam, e agora com a descoberta do cadáver de Jesse no quintal de sua casa, fantasmas do passado voltam para esclarecerem as coisas. E mais uma vez a vida de Suze corre perigo.

A Hora Mais Sombria apresentou um misto de tudo, o livro começou bem CHATO, com uma Suze emotiva e melosa. Tudo bem, eu sabia que uma hora ou outra a garota ia ter uma crise emotiva, mas poxa, o terceiro volume foi tão bom e mostrou a personalidade forte e cativante de Suzannah, e então, Meg Cabot fez da personagem um poço de lágrimas e sinceramente isso me desmotivou. Mas depois de um começo repleto de pensamentos melosos, uma visitinha inesperada quebra o gelo e faz a trama pegar fogo.

Nesse volume, a paixão de Suzannah por Jesse está mais incontrolável do que nunca. A nossa Mediadora evoluiu, evoluiu, e enfim tomou atitudes de uma mulher decidida e disposta à lutar pelo o seu amor, apesar de ele ser um fantasma. A trama desse livro tem em foco o misterioso passado de Jesse, e o que levou a sua morte. Claro que nem todos os segredos do passado do fantasma bonitão foram revelados, apenas os mais cruciais. O antigo caso amoroso de Jesse, Maria, começa à ameaçar Suzannah e todos ao seu redor e o sumiço do seu amigo fantasma fazem a garota tomar decisões drásticas.

De todos os livros da série, esse foi o que mais contou com romance, e ao mesmo tempo o que teve mais ação. Vários embates e com um clímax de fazer o coração do leitor parar, e pensar que tudo está acabado.

A Hora Mais Sombria mostra até onde uma pessoa apaixonada vai pelo o seu amado. Com coisas tão sobrenaturais envolvidas entre o romance, podemos ver que o amor rompe qualquer barreira, sendo ela nesse plano ou em outro.

Mais uma vez essa série me surpreendeu. Com uma trama bem criada e situações fantásticas. Lendo esse volume da saga parei para pensar, será que Meg Cabot dará um final digno para toda a história? Depois do que li nesse livro, fico imaginando o que irá se suceder do romance de Jesse e Suzannah. O que me resta é ler os dois últimos volumes e ver como será o felizes para sempre deles.

 

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Resenha: Reunião, Meg Cabot

Suzannah é uma adolescente como outra qualquer. Bem, quase…Ela tem um pequeno segredo: é uma mediadora. Fala com fantasmas e os ajuda a descansar em paz. Um dom um tanto incomum para ser dividido com os colegas, irmãos e até mesmo com a mãe. Mas de uma pessoa Suzannah não conseguirá esconder seu segredo.
Gina, sua melhor amiga de Nova York, está na cidade passando uns dias com ela. Durante sua estada, quatro adolescentes morrem num acidente de carro. E Suzannah se vê obrigada a abrir mão de seus dias tranquilos com a amiga para ajudar as almas penadas. E para isso, ela precisará contar cm a cobertura de Gina.

Reunião é o terceiro volume da série A Mediadora escrita por Meg Cabot, autora de O Diário da Princesa. Você acha que tem problemas? Acredite, Suzannah tem mais. Além de ver aqueles que já se foram, ela tem que colocar eles para o outro plano, e as vezes os fantasmas podem ser piores do que pensamos.

Depois de quase ter morrido duas vezes durante a sua chegada a Califórnia, Suzannah agora encontra outro caso para mediar. Um grupo de quatros jovens mortos em um acidente de carro aparece para ela, e não causam uma boa impressão. E além disso uma série de acontecimentos estranhos começam a ocorrer, e Suzannah irá precisar descobrir o que anda leva esse grupo de jovens fantasmas a fazer isso.

UAU! Quando você pensa que não pode melhorar, melhora e eleva a história à um nível superior. “Reunião” sem sombra de dúvida apresenta uma trama mais elaborada do que a dos dois primeiros, totalmente viciante. Meg Cabot escreveu esse livro na intenção de fazer a história da saga se tornar um pouco mais “adulta”, levando em conta que os dois primeiros eram voltados para o público de 8-12 anos, “Reunião” apresenta uma trama mais voltada para adolescentes de 12-14 anos.

Suzannah tomou um ar mais forte, o que deixou a personagem com mais autêncidade e autoridade. O legal da série é que a protagonista não é aquela garotinha boba, como diria a nossa grande pensadora contemporânea Valesca Popuzuda, ela não é covarde e “já está pronta para o combate”. Repleto de ação e mistério, “Reunião” nos deixa na dúvida de quem realmente é o grande vilão do caso. De tirar o fôlego, o terceiro livro impressiona e emociona. E aliás, quem realmente é o verdadeiro inimigo?

 

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Resenha: Como eu era antes de você, Jojo Moyes

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe. Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. Como eu era antes de você é uma história de amor e uma história de família, mas acima de tudo é uma história sobre a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado.

Você quer um livro feliz? Um livro com finais românticos, sobre cura e contos de fadas? Então minha dica inicial é: procure outro livro.

“Como eu era antes de você” conta a história de Louisa Clarck, uma garçonete de 26 anos, que mora com os pais e namora o mesmo cara há sete anos, e está acomodada na vida. Acomodada em tudo: em seu emprego que não tem futuro, mas ela gosta de conversar com os clientes, e é cômodo. Em seu relacionamento, que não faz seu coração bater mais forte, que não se identifica mais pela pessoa que se apaixonou, mas é cômodo. Em viver em um quarto apertado numa casa cheia, por que é cômodo. Tudo muda quando o café que Louisa trabalha é fechado, e ela tem que procurar outro emprego. Depois de muitas buscas e tentativas, ela percebe que não está qualificada para fazer nada e sua única habilidade se resume a: saber lidar com pessoas.

Pela necessidade de ajudar financeiramente sua família, Louisa se vê obrigada a aceitar o último emprego que o Centro de desempregados tem como opção: ser cuidadora de um tetraplégico por seis meses, e é essa a motivação de Louisa “são apenas seis meses”.

Ao chegar na mansão onde vai trabalhar, Louisa (e nós) conhecemos Will (e é ai queridos amigos leitores, que seu coração começa a doer um pouquinho). Will era um advogado respeitado e disputado em Londres, que passava seu tempo livre em viagens longas para praticar esportes radicais com sua namorada. Após sofrer um acidente, Will se vê preso a uma cadeira de rodas, e  se torna uma pessoa amarga, infeliz e mal humorada.

O primeiro (e o segundo, e o terceiro…) contato de Louisa e Will não são nada amigáveis. Enquanto Louisa se esforça para ajudar ao máximo, Will sempre lhe dá cortadas, e diz que sua presença não é necessária ali. Louisa permanece no emprego, onde convive mais com Nathan (enfermeiro que cuida de Will) do que com o próprio Will. E é graças a insistência da mãe de Will  que Louisa permanece no emprego e passa a conviver diariamente com ele e a respondê-lo da mesma maneira que ele : grossa e sarcástica. E então, aos poucos, eles começam a sua relação de amizade (e é ai, amigo leitor, que seu coração começa a doer mais um pouquinho).

Acredito totalmente na veracidade do livro: não é possível que duas pessoas que convivam 12 horas diariamente não criem nenhum tipo de laço. Acredito totalmente que um jovem na sua plena idade de diversão e curtição se torne uma pessoa insuportavelmente grossa e reclusa depois de um acidente. Acredito totalmente em jovens que deixam sua vida ir passando pela comodidade, pela falta de motivação de fazer algo a mais. Quando você percebe isso também, percebe como tudo pode ser verdade, como Will e Lou se parecem com pessoas que convivemos… é um problema: você já não consegue largar o livro.

Louisa e Will começam a fazer atividades juntos como assistir filmes, ou passear no ponto turístico da cidade, e Will começa a se abrir para Louisa, e não consegue entender como uma jovem tão inteligente se contenta em trabalhar em um Café. Em um desses momentos de ligação entre os dois, vemos a visita da ex-namorada de Will, que o olha visivelmente com pena e veio  lhe contar que estava noiva e Will apenas lhe dá os parabéns, mas conseguimos sentir – graças a escrita impecável de Jojo – o que ele está passando de verdade (e nessas horas amigo, nosso coração doi mais).

A cada hora que passa com Will, Louisa aprende mais. Aprende como uma pessoa consegue ser inteligente, e engraçada, e generosa mesmo estando numa situação terrível. Ela percebe como Will lhe dá mais atenção que seu namorado, Patrick, que só quer saber de trabalho e academia. Como Will lembra de detalhes que ela lhe contou há muito tempo, como Will pergunta sobre a sua família, e como eles criaram uma linda amizade. E todos os dias que tem até o fim do seu emprego (6 meses) Louisa passa planejando uma atividade nova e feliz, para fazer com que Will se senta vivo novamente. Enquanto isso, Will mostra a Louisa a sua própria capacidade de fazer coisas novas e experimentar novos ambientes, saindo da sua zona de conforto e desejando o melhor para si mesma.

“Como eu era antes de você” me deixou com a maior ressaca literária que já passei. Me apeguei a Lou, pela sua personalidade cativante e que gosta de conversar e animar as pessoas, me apeguei a Will por ser tão rabugento e engraçado, por resmungar pelos cantos e ainda assim fazer você querer ele sempre por perto e me apeguei até a Nathan, personagem terciário que nem sei por que eu gosto dele, apenas gosto. E dar adeus a esses personagens foi muito difícil.

Este não é um livro feliz, mas é um livro lindo. Se você quer ler para se distrair, ou para ver finais felizes, eu não aconselho a leitura. Mas o que posso dizer é que “Como eu era antes de você” me ensinou inúmeras lições (sobre preconceito, sobre ambição, sobre generosidade e sobre como podemos ajudar uns aos outros em todas essas passagens difíceis que sofremos na vida). Terminei a leitura em lágrimas, mas transformada. “Como eu era antes de você” ganha 5 estrelinhas no controle Rafa Donadone de qualidade, e posso dizer que é quase uma terapia, que custa apenas 29,90 na livraria mais próxima de você!

P.S. “Como eu era antes de você” já teve seus direitos autorais comprados pela MGM e vai virar filme o/

Leia nossa resenha sobre a continuação do livro, “Depois de você”, clicando aqui 

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Resenha: Crescendo, Série Hush Hush (Vol 2) – Becca Fitzpatrick

A vida de Nora Grey ainda está longe de ser perfeita. Sofrer uma tentativa de assassinato não foi a melhor das experiências, mas, pelo menos, Nora ganhou um anjo da guarda: Patch, que de angelical não tem absolutamente nada. Ele é lindo, irresistível, misterioso está com ela. O problema é que ele sido cada vez mais evasivo, e, o pior: parece muito interessado na grande inimiga de Nora, Marcie Millar.Não fosse isso, Nora jamais teria notado Scott Parnell, velho amigo da família que acaba de voltar para a cidade. Ainda que Scott a deixe furiosa na maior parte do tempo, é impossível não se sentir atraída. Lá no fundo, porém, ela tem certeza de que ele guarda um segredo.

Em Crescendo, segundo livro da saga Hush Hush de Becca Fitzpatrick, Nora está bem mais madura, e mais feliz ao lado de Patch, seu verdadeiro amor, que provou seu amor por ela em Sussurro quando ele desistiu de sacrifica-lá para os dois poderem ficar juntos, e com isso, ele se tornou seu anjo da guarda. Feliz e contente ao lado de Patch, Nora diz à ele que o ama, e pronto, é ai que as coisas mudam completamente. Depois que Nora diz que ama Patch, ele começa a se afastar dela.

Neste segundo livro na saga, Becca mostrou a ideia de como o casal principal ficaria “separado“. Aparecem personagens novos e completamente apaixonantes (e outros nem tanto rs),e personagens que em seu primeiro livro não foram tão explorados.

Em crescendo Nora diz uma algo que muda completamente o rumo das coisas, e é ai que ela e Patch ficam mais separados do que já estavam. Com isto, por algum motivo, Patch começa a se aproximar de Marcia Miller, inimiga “mortal” de Nora, o que a deixa mais chateada e desgostosa com a situação presente, até que ela termina seu namoro com Patch. Chateada com tudo que está acontecendo, para piorar a situação, Nora começa a ver seu pai, que traz de volta os mistérios envolvendo seu assassinato.

E com tudo isso se passando, aparece Scott Parnell, amigo de infância de Nora que após muito tempo volta para a cidade com sua mãe. Bad Boy misterioso, diferente do que era quando ele e Nora eram pequenos, e isso imediatamente a deixa intrigada. Scott é um cara misterioso e que, a primeira vez que ele foi mencionado no livro, já me apaixonei.

Patch neste livro ainda está com seu humor negro, só que desta vez está mais moderado. Mas por causa de suas atitudes, tem várias partes de tenho vontade de matá-lo, e em outras partes, de matar Nora. E tem partes que fiquei com vontade de matar os dois em conjunto. Mas enfim…

Crescendo é um livro muito bem escrito, Becca conseguiu fazer algo que nos prende inteiramente ao livro em todas as partes. Leitura rápida e cativante, Crescendo é a continuação de Sussuro, segundo livro da série Hush Hush que é uma das minhas séries favoritas e perfeitas de todo o mundo. Com seu toque sobrenatural e com mistérios, charme, romance e suspense, não temos vontade de parar de ler, e quando termina só nos faz ficar mais ansiosos para o próximo livro e assim vai.

Patch continua sendo aquele anjo caído Bad Boy, charmoso e apaixonante e continua conquistando corações, mesmo sendo um canalha, como Nora gosta de o chamar. Com a vida de Nora em perigo novamente neste segundo volume, descobrimos o caráter de alguns personagens. Achei que Vee, melhor amiga de Nora, não foi muito explorada nesta continuação, como foi no primeiro, mas mesmo assim, em suas poucas aparições, continua sendo a Vee de sempre, e está sempre disposta a ajudar a melhor amiga em tudo que esta precise.

Com uma continuação maravilhosa, a saga Hush Hush não poderia ficar mais perfeita. Crescendo tem um final surpreendente e inconclusivo, que apenas nos deixa mais ansiosos para o próximo livro.

E apesar de não ser meu livro preferido da saga, Crescendo supera todas as expectativas para um livro maravilhoso de uma saga maravilhosa. Te dou os parabéns pelo incrível trabalho Becca!

Leia também a nossa resenha de Sussuro, o cativante primeiro livro, clicando aqui.

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Resenha: O Arcano Nove, Meg Cabot

Neste segundo volume da série A Mediadora, Suzannah está adorando sua vida na ensolarada Califórnia: festas, amigos e até dois potenciais namorados: um jovem fantasma e o menino mais cobiçado da cidade. Até que o fantasma de uma mulher assassinada decide persegui-la.

O Arcano Nove é o segundo volume da série A Mediadora, escrita por Meg Cabot. Suzannah mudou-se para Califórnia e achou, por um breve instante, que os fantasmas iam sair do seu caminho, mas não foi exatamente o que aconteceu. Ao chegar à terra das palmeiras, percebeu que as coisas não seriam tão simples como imaginou e que, mais do que nunca, ela ia precisar lançar mão do seu dom.

O Arcano Nove traz um novo caso para Suzannah mediar. Certa noite, ela recebe uma visita de uma mulher que lhe deu a tarefa de envio de um recado para um homem desconhecido e, é claro, que a curiosa e destemida Suze iria atrás desse misterioso homem. Com o tempo, descobre que grandes segredos circundam a vida desse homem poderoso e, mais uma vez, a sua própria vida corre sério risco.

Como não se apaixonar por A Mediadora? O primeiro livro foi legal, bem bolado e com algumas pitadas de romance. Já o segundo volume da série, apesar de repetir a receita do primeiro livro na sua essência, apresenta novos ingredientes. Enquanto se tinha apenas fantasmas envolvidos na primeira parte da história, neste volume nos deparamos com uma nova criatura sobrenatural, o que foi uma boa sacada que contribuiu para que a trama ficasse bem mais interessante.

Contamos também com um pequeno mistério a ser desvendado por Suzannah. A busca pelo esclarecimento desse mistério exige bastante de Suze, mas o encaixe das peças do quebra-cabeça envolve o leitor e, por fim, o seu desvendamento é o responsável pelo clímax a que o leitor é fatalmente levado. A percepção que se tem é que a intensidade desse momento supera o clímax do primeiro livro.

O Arcano Nove foi uma leitura rápida e prazerosa. Cumpriu sua tarefa ao superar o primeiro livro. Acho que Meg Cabot, ao escrever a série, pensou em todos os detalhes, porque, apesar de ser uma série infantil, ao mesmo tempo consegue agradar os leitores de todas as idades. O que me agrada muito é a existência uma neutralidade religiosa, apesar de o tema sobrenatural ser recorrente em toda a sequência da história.

Por outro lado, o que não me agradou tanto foi a não evolução da protagonista. Mas, mesmo assim, a sua personalidade forte foi o suficiente para manter as coisas no eixo. Outro ponto positivo a ser enaltecido foi o fato de a autora não querer forçar um relacionamento apressado entre Suzannah e Jesse e isso realmente conta a favor da autora. E fora que é lindo ver como os dois começam a se aproximar um do outro. O segundo livro, portanto, não decepciona e nos deixa ansiosos para saber qual será o próximo caso de Suze.

 

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Resenha: Eleanor & Park, Rainbow Rowell

Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

Eleanor e Park é o romance de Rainbow Rowell, uma autora norte americana desconhecida no Brasil (esse é seu primeiro livro traduzido para o português), que vem sendo aclamado pelas críticas, e eleito um dos melhores livros de 2013 pela Amazon. O livro conta a história (em terceira pessoa) de Eleanor, uma garota de dezesseis anos, independente, que não liga para o que os outros pensam, chegando num novo colégio depois de uma grande mudança de vida. Também conhecemos a história de  Park, um jovem coreano que está nesse colégio há anos e como eles se conhecem/apaixonam/nos fazem ficarmos apaixonados por eles etc.

Não vou negar que fui com um “pé atrás” para a leitura desse livro. Primeiro, por que né… Clichê! Estamos superfaturados com livros de romances adolescentes vencendo barreiras/ quebrando maldições/ interpondo raças, vampiros, lobisomens, zumbis etc (sem preconceitos, amor eterno a Edward Cullen rs) e achei que este seria “apenas mais um” livro bonitinho de romance. Segundo, por ser um livro adolescente que se passa em 1986, imaginei que seria cheio de pudores e eu não ia me identificar com os personagens. Meu Deus, como fico feliz em constatar que estava enganada! Na verdade, quando o livro terminou eu senti saudade de Eleanor em minha vida, dos seus comentários sarcásticos e engraçados.

Acho que isso é uma das coisas que te prendem ao livro: a percepção de como, mesmo em épocas tão diferentes e situações distintas, os conflitos dos jovens são parecidos. A superficialidade que eu achei que ia encontrar no livro (aquela história do Clichê) foi quebrada em poucas páginas. Com o passar da leitura, você vê que Eleanor supera uma família desestruturada, um padrasto violento, uma mãe inerte e que Park convive com o preconceito cultural, e a expectativa que um pai pode colocar sobre um filho.

Pensei que 325 páginas de “como adolescentes se conhecem e se apaixonam” iam ser monótonas e repetitivas, mas não foi o caso! Amei o jeito como eles se aproximaram, como um ajudou o outro em suas dificuldades, e principalmente, em perceber que mesmo em meio ao desespero e a falta de perspectiva, ter alguém que você ama por perto vai te fazer se sentir melhor.

Quanto ao final (muito comentado) – e não se preocupem, não soltarei spoilers! – achei maravilhoso. Afinal, quais as chances do seu primeiro amor ser o primeiro amor da sua vida? (Resposta: às vezes, muitas!).

“Park era como o Sol. E não havia outra maneira de explicar” – Eleanor.

“Eleanor e Park” ganha 5 estrelinhas no meu ranking, e sobe para a categoria de favoritos!

     

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Resenha: A Canção do Súcubo, Richelle Mead

A Canção do Súcubo não é apenas uma história de fantasia. Longe disso. Neste romance mais do que inusitado, onde demônios, vampiros e anjos caídos convivem com mortais, a autora surpreende com o vigor de sua imaginação. No centro da história, está Georgina Kindcaid, uma mulher que é não apenas poderosa, mas glamourosa. Ela tem todos os homens a seus pés, mas não pode ter o único homem que deseja.

A Canção do Súcubo é o primeiro livro da série Súcubo escrita por Richelle Mead. Para quem não conhece, Mead é conhecida por suas várias obras sobre seres sobrenaturais. A de maior destaque é Academia de Vampiros, cujo sucesso foi tamanho que serviu de inspiração para uma adaptação cinematográfica.

Georgina Kincaid é um súcubo, mas o que é um súcubo? Pela a autora, súcubo é: fascinante criatura do mal do sexo feminino com capacidade de mudar de forma; Seduz e dá prazer a homens mortais. A primeira impressão que se tem é de algo bem aterrorizante, porém é um New Adult, ou seja, o foco é o romance. Apaixonada por leitura, Georgina é fã de um famoso autor chamado Seth Mortensen e, devido há alguns fatos, os dois acabam virando amigos e, assim, se tornando algo maior. Porém, uma série de ataques a pessoas próximas a Georgina começam a acontecer e, dessa forma, a bela súcubo vai investigar o que anda por trás disso.

Ok. Me rendo, Richelle Mead: sou seu fã. Como amante de histórias relacionadas a coisas sobrenaturais, A Canção do Súcubo era leitura obrigatória. Fatores que me fizeram ler esse livro: primeiro, a história, por envolver tantas criaturas do universo fantástico e, segundo, foi a capa que me chamou bastante atenção. Para o primeiro livro de uma série, cumpriu-se perfeitamente o papel a que se propôs de introdução na vida dos personagens, de divertir o leitor e, é claro, de deixar os mesmos com a sensação de quero mais. A construção dos personagens e da trama seguiram um ritmo maravilhoso, o que permitiu uma leitura rápida e dinâmica. Palmas para a protagonista que, apesar de ser tão irreal, tem a pura essência de uma mulher humana e isso é incrível. E como a autora consegue criar personagens tão irreais, mas ao mesmo tempo tão humanos de alma! Um ponto negativo do livro é que alguns mistérios são fáceis de descobrir, porém nada que tire a magia do livro. A Canção do Súcubo é um bom passatempo para quem gosta de coisas sobrenaturais e de um bom romance com doses de erotismo. Mal posso esperar para ler a continuação da saga…

 

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Resenha: A Arma Escarlate, Renata Ventura

O ano é 1997. Em meio a um intenso tiroteio, durante uma das épocas mais sangrentas da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, um menino de 13 anos descobre que é bruxo. Jurado de morte pelos chefes do tráfico, Hugo foge com apenas um objetivo em mente: aprender magia o suficiente para voltar e enfrentar o bandido que está ameaçando sua família. Neste processo de aprendizado, no entanto, ele pode acabar por descobrir o quanto de bandido há dentro dele mesmo.

Encantei-me com este livro desde a primeira vez em que o vi, em meu Facebook, e conheci sua sinopse. Eu, como grande fã de Harry Potter, me senti estranhamente atraído pela história, e comecei a ensaiar sua compra. Cheguei a colocá-lo no carrinho do Submarino inúmeras vezes, mas nunca finalizava. Até que vi a mensagem da Renata em um grupo, sobre a venda de exemplares autografados. Era minha deixa. Comprei, alimentando cada vez mais aquela expectativa que estava crescendo dentro de mim com relação a história. Cheguei até a sonhar com ela antes mesmo de ler! E além de fotogênico, o livro tem uma história impecável (Fotos da postagem tiradas por mim).

A Arma Escarlate, conta a história de Idá Aláàfin, um garoto de 13 anos, que mora com a mãe e a avó dentro de um contêiner na favela de Santa Marta (ou Dona Marta), localizada no Corcovado.

Idá, que a princípio, se desentende muito com a mãe, procura meios para se manter alheio a tudo de ruim que acontece no morro, no entanto, o desejo de conseguir uma vida melhor é tão grande, que acaba por aceitar um emprego como falcão, isto é, vigia para Vip, chefe do tráfico local.

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Em uma das noites em que estava de vigia, recebe um estranho pacote, com uma carta de admissão para um colégio de magia que não ficava muito longe dali. Idá, cujo apelido era Bruxo, entorpecido pelos papéis, deixa passar uma leva de policiais sem avisar o tráfico local, tinha sido um traidor, e só há um destino para esse tipo de gente: a morte.

Sem ter muita escolha, se despede da mãe e da avó, dizendo que foi admitido para um colégio interno, sem dar melhores informações, já que a mãe é evangélica, e não aceitaria de jeito algum, um bruxo na família. A fuga do garoto, neste primeiro momento, é uma cena particularmente emocionante, uma vez que, apesar de estar brava com o filho, a mãe despeja todas as economias para a compra de seus livros, acreditando que este encontrará uma vida melhor que a sua, transbordando orgulho.

Em meio a uma perfeita guerra, Idá parte em sua jornada para fora do morro, sendo roubado e agredido física e verbalmente por uma grande massa policial. É claro que isso não é novidade alguma em nossa realidade brasileira.

Em meio a alguns contratempos, o menino troca seu nome para Hugo Escarlate, já que não gostava do anterior e compra todos os materiais que precisa em uma espécie de brechó do mundo bruxo, lidando com mais uma grande dose de charlatões e ladrões disfarçados de comerciantes.

Finalmente, o garoto chega na escola, que é localizada dentro do Corcovado! Nossa Senhora do Korkovado, é uma das cinco escolas de magia brasileira, e é de tirar o fôlego, não só suas construções, mas também a complexidade de cada um dos personagens, além dos ditados populares do mundo bruxo que devo dizer, são incríveis!

Meu autógrafo!!
A primeira parte do livro, trata apenas de Hugo conhecendo a si mesmo como bruxo, e aprendendo (ou não!) a lidar com o mundo mágico. O garoto entra nas mais absurdas confusões e conhece um curioso grupo que vai contra as ordens do conselho estudantil: Os Pixies.

Pode ir tirando o centaurinho da chuva…

Os Pixies são formados por três meninos (Índio, Viny e Capí), e uma menina (Caimana), e são eles que apresentam Hugo ao melhor do mundo da magia. Amigos extremamente fiéis, que são de dar inveja a qualquer um que lê, além é claro, da complexidade que cada um possui conforme o enredo vai avançando. Renata Ventura criou um trabalho espetacular e fez com que eu conseguisse enxergar tudo o que era descrito, assim como ouvir a voz de cada um deles. Fui submerso pela sua narrativa do início ao fim, e admito que estou tento certas dificuldades em ver cada um deles como meros personagens. Para mim eles estão dentro do Corcovado neste exato momento (apesar da história se passar em 1997).

Gostaria de destacar também, o melhor personagem já inventado: Ítalo Twice Xavier, mais conhecido como Capí. Figura extraordinariamente bondosa, que nos contagia com tudo o que faz. Não tenho palavras para descrevê-lo, porque Capí é único, é especial e nos faz acreditar na bondade do ser humano, na pureza. É quase um unicórnio humano, se isto é possível. A desenvoltura com que ele foi criado e descrito, me fez enxergá-lo no meu dia a dia, e querer ter um pouco dele dentro de mim. 

Já a segunda parte do livro, que devo confessar que não larguei até ler a última palavra, é a divisão mais brutal, que nos faz repensar tudo o que temos e não temos. Não vou me estender com comentários relacionados a ela, uma vez que a surpresa durante a leitura é um sentimento magnífico.

Vai ver se eu aparatei lá na esquina!

Por fim, se é que não elogiei a autora suficientemente, eu indico este livro para qualquer pessoa. É uma obra magnífica da literatura brasileira, e a primeira que eu leio que me fez realmente gostar do lugar onde vivo e ver que apesar de viver em um país com inúmeras falhas, eu posso ter sangue mágico nas veias. Todos podemos, graças a Renata, esta bruxinha boa (que descrevo propositalmente assim – vide dedicatória do livro), que foi a primeira autora a me fazer sentir tão apegado por um mundo criado e pelas suas personagens, que são indescritivelmente reais para mim. Meus mais sinceros agradecimentos e congratulações. Mal posso esperar para ler A Comissão Chapeleira já estou com saudade das aventuras de Hugo com os Pixies.

Aviso: “A Arma Escarlate” causa dependência! Não paro de sonhar com o mundo mágico e os personagens desde que iniciei a leitura! Uma dependência magicamente boa, que eu não quero me livrar nunca. Comprem o livro na livraria mais próxima e eu GARANTO que não se arrependerão. Superou minhas expectativas (que eram bem grandes)!

 

Resenhas

Resenha: A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar, Esther Earl com Lori e Wayne Earl

A estrela que nunca vai se apagar é uma biografia única, que reúne trechos de diários, textos de ficção, cartas e desenhos de Esther. Fotografias e relatos da família e de amigos ajudam a contar a história dessa menina inteligente, astuta e encantadora cujo carisma e força inspiraram o aclamado autor John Green a dedicar a ela sua obra best-seller A culpa é das estrelas.

Apenas seja feliz, e, se você não conseguir ficar feliz, faça coisas que o deixem feliz. Ou fique sem fazer nada com as pessoas que o fazem feliz.
– Esther Earl.

“A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar” é um livro de não ficção que conta a história de Esther Grace Earl, a menina que inspirou John Green a escrever “A Culpa É das Estrelas”. O livro alterna entre o diário de Esther, o seu blog, o blog de seus pais e os comentários de seus amigos.

Esther, mais conhecida como “Estee” sempre foi uma menina cheia de vida, leitora ávida e uma nerdfighter de carteirinha, além de uma enorme fã de Harry Potter. Só que aos 12 anos de idade, descobriu que possui câncer no pulmão, e partindo desse ponto somos levados a acompanhar a batalha dela sobre a doença.

A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar é um livro difícil de resenhar, primeiro por ser uma biografia, segundo por ter relatos da própria Esther e terceiro por ter uma grande carga emocional. O livro é simplesmente emocionante e tocante do começo ao fim. Na introdução, temos as palavras de John Green, que já é de fazer as lágrimas rolarem. Dessa vez, o Green conseguiu arrancar minhas lágrimas.

O modo como Esther enfrentou a sua doença é incrível, são poucas as pessoas que tem a coragem dela. Cheia de vida, Estee nunca deixou se abater por sua doença por mais grave que fosse e em nenhum momento deixou que isso acabasse com sua vontade de viver. Sua história nos mostra o quão importante é o apoio da família e dos amigos nesse momento tão difícil. Ao fechar o livro, é impossível você não ficar renovado, e com o pensamento de que apesar de tudo, deve enfrentar o seu problema. Uma lição de vida.

“O amor é forte como a morte.” Ou talvez mais forte ainda.

O livro é repleto de fotos e desenhos de Esther, que nós fazem ver sua vida. Palmas para a Editora Intrínseca pelo belíssimo trabalho na edição do livro, as páginas decoradas e coloridas ficaram fantásticas. Particularmente, considero Esther uma inspiração, e seria seu amigo se tivesse tido a oportunidade. As estrelas nunca serão as mesmas quando eu for observa-las, porque eu sei que no meio daquele infinito, a de Esther sempre estará lá. Estrelas, inevitavelmente se apagarão um dia, mas a de Esther não, ela sempre há de brilhar. Termino esta resenha com lágrimas em meu rosto.

 e essa é especialmente para Esther :