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Museu da Língua Portuguesa tem nova exposição, atividades para crianças e visita temática sobre mulheres no samba

Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, realiza dois programas especiais até domingo, dia 23 de julho. São atividades ligadas à exposição temporária Essa nossa canção, que apresenta a relação do português com o cancioneiro brasileiro. A mostra foi inaugurada no dia 14 de julho e ficará em cartaz até março de 2024.

Com curadoria de Carlos Nader e Hermano Vianna, consultoria de José Miguel Wisnik e curadoria especial de Isa Grinspum Ferraz, a mostra Essa nossa canção abarca diversos gêneros do cancioneiro brasileiro, promovendo conexões entre algumas das canções mais representativas da música nacional às formas contemporâneas de expressão musical. A experiência do visitante já começa no elevador, quando é surpreendido por uma intervenção sonora criada pelo produtor cultural Alê Siqueira a partir de vocalizes das músicas brasileiras. Cantos como “Ôôôôô”, “Ilariê”, “Aê-aê-aê” foram editados para formar uma única canção sem aquilo que convencionalmente se entende por palavra.

Crédito: Ciete Silvério

Outros destaques são os vídeos em que artistas, como Carlinhos Brown e Teresa Cristina, apresentam versões de clássicos da música popular brasileira, como O Vento, de Dorival Caymmi, e Pelo Telefone, de Donga e Mauro de Almeida; e a exibição do documentário As Canções, de Eduardo Coutinho, que traz anônimos cantando suas músicas favoritas e revelando algumas histórias pessoais relacionadas a essas faixas.

Essa nossa canção conta com o patrocínio máster da CCR, patrocínio do Grupo Globo, e com o apoio do BNY Mellon, da PwC Brasil e do Itaú Unibanco, todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A programação do Brincadeiras ao Pé do Ouvido – Estação Férias tem prosseguimento nesta semana. Além de oficinas lúdicas em que os participantes são convidados a soltar a própria voz, o projeto vai receber no dia 22 de julho (sábado), às 11h, a performance da cantora e poeta Priscila Magella. Ela realiza o show No Balanço da Canoa, que valoriza a cultura regional das margens do rio São Francisco por meio de cantigas, histórias e brincadeiras – a performer e musicista Anabel Andrés também integra o espetáculo. O projeto acontece de quinta a sábado, das 10h às 17h, gratuitamente no Saguão B do Museu.

Crédito: Amanda Canhestro

Ainda no dia 22, o Núcleo Educativo promove, das 13h às 14h, também gratuitamente, a visita temática Mulheres no Samba. Neste passeio, passando por experiências como o Falares e o Português do Brasil da exposição principal do Museu, a ideia é destacar a presença feminina, sobretudo das mulheres negras, na criação e no desenvolvimento de um dos gêneros musicais determinantes para a formação da identidade do povo brasileiro. O grupo para esta visita será formado 15 minutos antes de seu início, no Pátio A do Museu, próximo à bilheteria.

Os dias de visitação durante a semana e aos sábados costumam ser bem cheios no Museu da Língua Portuguesa. Para quem prefere uma visita tranquila, a sugestão é vir aos domingos, quando o fluxo de visitantes costuma ser menor. A maneira mais fácil de chegar ao Museu é por meio do Metrô ou CPTM. Quem desembarca na Luz não precisa nem sair da Estação para entrar no Museu – há um acesso direto à bilheteria pela gare, a passarela no térreo que fica acima da linha do trem.


SERVIÇO

Mostra temporária Essa nossa canção + exposição principal do Museu
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)
R$ 20 (inteira); R$ 10 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados
Acesso pelo Portão A
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:
https://bileto.sympla.com.br/event/68203 

Brincadeiras ao Pé do Ouvido – Estação Férias
Até 29 de julho
De quinta a sábado, das 10h às 17h
Dia 22 de julho (sábado), às 11h, show No Balanço da Canoa
No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa
Grátis

Visita temática Mulheres no Samba
Dia 22 de julho (sábado), às 13h
Grupo formado no Pátio A próximo à bilheteria 15 minutos antes do inicio da visita
Grátis

Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz, s/n – Luz – São Paulo

SOBRE O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA 
O Museu da Língua Portuguesa é um equipamento da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.

Carla Madeira e Valter Hugo Mãe
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Carla Madeira e Valter Hugo Mãe se encontram em painel que promete emocionar o público com histórias reais, mediado por Pedro Pacífico

A edição que comemora os 40 anos da Bienal do Livro Rio, maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país, coloca frente a frente dois best-sellers: a brasileira Carla Madeira e o português Valter Hugo Mãe. Mediado por Pedro Pacífico, o bookster, o painel “Escritas com o coração” está previsto para o feriado de 7 de setembro, às 15h, no Riocentro, Barra da Tijuca. Esta será a primeira vez de ambos juntos em um evento literário.

Carla Madeira é autora de dois dos livros mais lidos no Brasil: “Tudo é rio” (2014) e “Véspera” (2021), além de “A natureza da mordida” (2018, todos da Editora Record). Já Valter Hugo Mãe é um dos fenômenos da literatura de língua portuguesa pós José Saramago. “A minha mãe é a minha filha” acaba de sair pela Globo Livros, editora que já publicou outros 13 títulos do autor.

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Já o mediador Pedro Pacífico lançará o seu primeiro livro em agosto: o autobiográfico “Trinta segundos sem pensar no medo – memórias de um leitor” (Intrínseca). Para quem acompanha as suas postagens e pensa que desde sempre havia quase meio milhão de seguidores por lá, Pedro rebobina os seus passos como leitor e revela como foi o processo de criação do Bookster. E a surpresa maior: o texto da quarta capa foi escrito pela Carla Madeira e a orelha, pelo Valter Hugo Mãe.

A Bienal do Livro Rio será realizada entre os dias 1 e 10 de setembro no Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Serão mais de 300 autores e 200 horas de programação para toda a família na já considerada “Bienal das narrativas”, regada a diversão, efervescência, troca e proximidade.

Livro de Natalie Haynes, pop-star de estudos da mitologia grega, chega ao Brasil
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Livro de Natalie Haynes, pop-star de estudos da mitologia grega, chega ao Brasil

E se você soubesse que Pandora não tinha uma caixa e nunca foi vilã? E que Helena de Troia não foi somente uma adúltera e Medusa nem sempre foi um monstro?  Todas essas figuras, assim como muitas outras, foram marginalizadas ao longo dos tempos, por contadores de história – historicamente homens. O resultado é que olhamos para elas hoje pela lente dos filmes hollywoodianos e versões audiovisuais recentes, sem entendermos a importância que tiveram no processo de desenvolvimento dos mitos femininos e seus arquétipos. Natalie Haynes, escritora classicista e especialista no tema, vira esta mesa em O Jarro de Pandora Uma Visão Revolucionária e Igualitária sobre a Representação das Mulheres na Mitologia Grega, lançamento da Editora Cultrix, e devolve a essas figuras seu lugar de protagonistas.

Neste livro, que alcançou recentemente o segundo lugar na lista de best-sellers do New York Times em sua lista de não-ficção, Haynes refaz, com sua perspicácia e humor característicos, o percurso de 10 mulheres e revoluciona a compreensão sobre poemas épicos, histórias e peças de teatro e traça as verdadeiras origens das principais personagens femininas da mitologia grega, entre elas, Pandora, Medusa, Medeia, Penélope, Helena e Jocasta.

A autora foi considerada pelo Washington Post como uma estrela pop dos estudos e mitologia atuais, e já foi elogiada por grandes escritores como Neil Gaiman, Madaline Miller e Margareth Atwood. Além de estudar os mitos desde a faculdade, Haynes faz apresentações de comédia stand-up, é radialista e, segundo ela, foi num programa de rádio que ela definitivamente tirou este livro do papel: “Passei os últimos anos escrevendo romances que contam histórias da mitologia grega que foram realmente esquecidas. No entanto, foi quando eu discutia a história de uma mulher não grega que resolvi escrever este livro. Eu estava na Radio 3, falando sobre o papel de Dido, a rainha fenícia. Para mim Dido era uma heroína trágica, abnegada e corajosa, de coração partido. Para meu entrevistador ela era uma calculista pérfida. Eu estava reagindo à Dido, da Eneida de Virgílio, ele reagia à Dido de Marlowe, em Dido, a Rainha de Cartago”, diz Haynes.

Este é o primeiro livro da autora no Brasil, e em breve suas obras de ficção serão também lançadas pelo Grupo Editorial Pensamento, pelo selo Jangada. Entres eles estão os elogiados Stone Blind (Olhar Petrificante – A História da Medusa), A Thousand Ships (Mil Navios Para Tróia), The Children of Jocasta (Os Filhos de Jocasta) e Medea (o último ainda sem título definido em português).

O Jarro de Pandora coloca a perspectiva feminina sobre histórias apagadas e/ou esquecidas/distorcidas ao longo da História, e dá espaço para que o leitor veja essas figuras mitológicas não como vilãs ou monstros, mas como mulheres que sofreram um lento processo de difamação e machismo. E, sobretudo, nos levanta a seguinte pergunta: Por que deixamos os homens apenas no lugar de heróis, enquanto relegamos às personagens femininas papéis secundários, insossos ou marginais?

Elogios ao Livro:

“Explicações engraçadas e contundentes sobre o que essas mulheres consideradas não muito legais – pelos homens – faziam nos bastidores, e como às vezes se fingiam de idiotas… mas continue lendo mesmo assim! Você vai se surpreender com a visão de Natalie Haynes sobre as mulheres da Grécia Antiga e seu protagonismo na mitologia grega.” – Margaret Atwood, autora do best-seller ‘O Conto da Aia’

“Um estudo apaixonado e bem construído das histórias de dez mulheres notáveis do mito grego, de Pandora a Penélope, passando por Helena, Medeia, Medusa e as Amazonas… .” – Sunday Times

“Um livro extremamente agradável e espirituoso, que irá agradar aos admiradores de romances como Circe, de Madeline Miller, Home Fire,  de Kamila Shamsie, e a própria ficção de Haynes. É um livro generoso  que mostra quanto espaço e energia existem nessas velhas histórias – histórias que precisam apenas ser  acessadas e vividas por novos leitores e escritores para ganhar uma nova dimensão”. – Charlotte Higgins, The Guardian

Homenagem a Rita Lee chega no palco da Vibra São Paulo
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Homenagem a Rita Lee chega no palco da Vibra São Paulo

Desde que nasceu, Beto Lee foi embalado pela mente criativa da mãe, Rita Lee, e do pai, Roberto de Carvalho. Ele foi testemunha da criação de hits que moldaram – e mudaram – o pop/ rock brasileiro. Beto cresceu, apareceu e acabou se tornando parte da banda de Rita. Agora, o músico passeia por sucessos da Rainha do Rock com seu novo show “Uma homenagem a Rita Lee por Beto Lee in concert”, todo dedicado a Rita, com um repertório contagiante da big mamma roqueira.

Rita Lee continua a contar sua história em Outra autobiografia, lançamento da Globo Livros

“Saúde”, “Lança Perfume”, “Ovelha Negra”, “Ando Meio Desligado”, “Agora Só Falta Você”, “On The Rocks”, “Mania de Você” e “Banho de Espuma” estão no set list do show, que conta com outros hits da enorme lista de sucessos de Rita Lee. O único grande obstáculo que Beto teve foi o de escolher apenas alguns entre tantos clássicos.

Aposentada dos shows desde a apoteótica apresentação do aniversário de São Paulo em 2013, a roqueira maior conquistou uma nova geração de fãs desde então. Sedentos por um show com tantas canções que marcaram, marcam e marcarão a vida de tanta gente. A proposta de Beto é justamente essa: não é um tributo. É uma celebração. É um show. Um showzaço!

Trazendo Lee Marcucci no baixo, ex-Tutti-Frutti, que acompanhou Rita Lee & Roberto de Carvalho em diversos espetáculos, a banda tem também Beto Lee (voz e guitarra), Debora Reis (vocais), Danilo Santana (teclado), Edu Salvitti (bateria) e Rogerio Salmeron(guitarra), todos artistas que já passaram pela escola Rita Lee e participaram durante anos de shows da Rainha.

A celebração contará, ainda, com convidados super especiais: Fernanda Abreu, interpretando vários sucessos da Rita Lee, e a Orquestra Sinfônica Villa Lobos regida pelo Maestro Adriano Machado.

“É com enorme prazer que eu irei celebrar a vida e obra da minha mãe. Uma tarefa nada fácil, afinal são décadas de muita história e de muita música! Mas sinto que tudo tem a hora certa para acontecer. E estou pronto para encarar esse projeto como ele merece, afinal, essas músicas sempre serão parte de mim também, da minha educação como músico e, claro, como pessoa! Pois é, são dezenas de hits, desde os anos 60 até o encontro dela com meu pai, Roberto de Carvalho. Além dos três filhos, eles pariram sucessos que embalaram (e embalam) gerações. Será maravilhoso poder tocar todos os maiores sucessos deles, com prazer, orgulho e respeito”, declara Beto Lee.

Bênção de Mãe: “Estava eu lá, na doce vidinha no mato cercada de bichos e plantas, quando meu filho Beto telefona pedindo minha bênção para montar um show com hits dos meus 50 anos de estrada musical. Pensando bem, ninguém teria melhor background para tal projeto, uma vez que ele tocou comigo por treze anos e sabe como ninguém como era conviver com seus pais dentro e fora do palco. Além de pilotar a guitarra com maestria e conhecer todos os arranjos originais. Na mesma hora, lembrei do Beto com seus cinco anos se desvencilhando dos seguranças e invadindo o palco do Maracanãzinho com sua guitarrinha de plástico fazendo a coreografia ‘duck walk’ de Chuck Berry. Deusbençoe,Beto”, disse Rita Lee. 

Sobre Beto Lee

Beto Lee começou a tocar guitarra aos 10 anos e aos 15 montou sua primeira banda. É reconhecido entre os melhores guitarristas de sua geração e possui três discos lançados, sendo que o último, “Celebração & Sacrifício”, ganhou o Grammy Latino 2012 de Melhor Álbum de Rock Brasileiro.

Como convidado, tocou durante mais de 10 anos com Rita Lee e participou dos shows do Barão Vermelho, Capital Inicial, Andreas Kisser, Cachorro Grande, Jota Quest, Liminha, Velhas Virgens, Magazine, Milton Nascimento, Gilberto Gil e Roberto Carlos.

Apresentou a série “Que Rock É Esse?” sobre a história do pop/rock brasileiro; o Programa “Geléia do Rock” que teve 3 temporadas e as 8 temporadas do programa “Experimente”, todos eles pelo canal Multishow, da Globosat. Também apresentou, ao vivo, diversas edições do Prêmio Multishow e dos festivais SWU, Lollapalooza e Rock in Rio.

Além disso, o artista já assinou com a mãe parcerias musicais como “Rebeldade” e “Vira-Lata de Raça”, esta última gravada por Ney Matogrosso. Beto também gravou em discos de Rita Lee, Supla, Otto e Titãs. Desde 2016 integra a banda Titãs.

Direitos de 'Romance Real', da escritora best-seller Clara Alves, são vendidos para os Estados Unidos
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Direitos de ‘Romance Real’, da escritora best-seller Clara Alves, são vendidos para os Estados Unidos

Fenômeno de vendas dentro da categoria young adult, a carioca Clara Alves ganhou novos motivos para comemorar: seu livro ‘Romance Real’ acaba de ter os direitos de publicação vendidos para os Estados Unidos. A obra será publicada com o título ‘London On My Mind’ pela editora Scholastic, a mesma que publica os livros dos também autores brasileiros Vitor Martins e Lucas Rocha. A expectativa é que a obra seja lançada em território norte-americano no verão de 2024.

Clara Alves sempre esteve ligada aos livros mesmo antes de tornar-se escritora de ofício. Trabalhou por alguns anos no mercado editorial e, quando decidiu apostar no seu sonho, viu sua vida transformada pela popularidade que ‘Conectadas’ atingiu em seus mais de 120 mil exemplares vendidos. O sucesso a alçou como um dos principais nomes da literatura LGBTQIAP+ contemporânea.

“Trabalhar no mercado editorial me fez ter uma visão bem realista da profissão escritor. Então eu sempre soube que seria muito difícil, para não dizer impossível, alcançar certos sonhos. Por isso é tão difícil de acreditar que o meu livro vai ser publicado nos Estados Unidos. Às vezes parece que eu ainda sou aquela adolescente publicando on-line e sonhando em um dia ser uma autora conhecida”, confidencia Clara.

‘Romance Real’ conta a história de Dayana, uma jovem que deixou o Rio de Janeiro e mudou-se para Londres após a morte da mãe. Depois de dez anos sem encontrar o pai, ela se vê obrigada a morar com o homem que a abandonou. O que ela não imaginava era que, logo em seus primeiros dias ali, iria esbarrar em uma ruiva charmosa pulando as grades do Palácio de Buckingham. À medida que se aproximam e se ajudam a enfrentar os conflitos pelos quais estão passando, as duas se apaixonam. Mas Dayana tem certeza de que a garota está escondendo algo sobre sua relação com a família real. Será que Londres conseguirá curar o coração de Dayana e dar a ela um final feliz?

Clara e a editora Seguinte prepararam uma série de ativações para comemorar o aniversário de 1 ano da publicação da obra. Vale a pena ficar ligado nas redes sociais da autora e editora para não ficar de fora!

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Bienal do Livro Rio, que celebra 40 anos em setembro, receberá K. L. Walther, autora de Uma tempestade de verão

A americana K. L. Walther, autora do romance Uma tempestade de verão, virá ao Brasil para participar da Bienal do Livro Rio. O maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país, que está completando 40 anos, será realizado entre os dias 01 e 10 de setembro, no Riocentro, na Barra da Tijuca.

Nesta edição, a Bienal renova seu compromisso com a pluralidade de ideias e o encantamento do público e apresentará uma programação extremamente rica, que aponta para o futuro e se renova com atrações em formatos variados e experiências para fãs de histórias, literatura, audiovisual, games e outras narrativas.

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K. L. Walther fará parte, portanto, desta efervescência, em um momento de troca e conexão pulsante com seu público. Adorado no TikTok, Uma tempestade de verão foi publicado no Brasil pela Rocco e já esteve duas vezes no topo da lista de mais vendidos da Veja, na categoria Infantojuvenil. Divertido e encantador, o livro está recheado de referências a músicas de Taylor Swift. Sua trama acompanha a história de Meredith Fox, uma jovem que perdeu a irmã e acabou se afastando de todos. Parou de sair com os amigos, se distanciou da família e foi abandonada pelo namorado. Mas, neste verão, ela está determinada a voltar a viver.

A viagem anual de veraneio para Martha’s Vineyard parece o momento perfeito para isso. Sua família inteira, incluindo tios, primos e agregados, vai se reunir para um grande casamento na praia. Meredith está especialmente animada para participar do tradicional jogo de Assassino que os Fox organizam.

Mas quando ela forma uma aliança com Wit, um padrinho da parte do noivo, as coisas começam a sair dos eixos. Ainda que tente se concentrar no jogo, Meredith não consegue evitar os sentimentos que surgem. De repente, ao longo de uma tempestuosa semana, percebe que certas coisas precisam ser deixadas para trás… e que há felicidade pela frente.

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Vítor diCastro lança “Deboche Astral: O manual astrológico para línguas afiadas”

O apresentador e influenciador Vítor diCastro lançou seu novo livro Deboche Astral: O manual astrológico para línguas afiadas, pela editora Planeta. A obra um guia sobre os signos do zodíaco, repleto de muita informação e bom humor.

“Para esse lançamento, queria homenagear e resgatar, de certa forma, os temas e conteúdos que fizemos para o canal Deboche Astral. A ideia era criar um manual, então esse livro segue a mesma divisão que fazemos nos vídeos para o Youtube. Sendo assim, cada tema é subdividido em signos”, conta Vítor.

Signos impacientes, a insegurança de cada um deles e como agem no amor são alguns dos assuntos abordados. “Quisemos fazer um conteúdo fácil de ser consumido e que fosse ao mesmo tempo divertido, possibilitando uma leitura fluida. Mesmo as pessoas que não conhecem o nosso trabalho com o Deboche Astral, irão se divertir”, completa.

“Vítor já era um autor querido da casa, desde o lançamento do romance Inferno astral, em 2020. Deboche astral, o novo livro, tem a cara do autor: é leve, divertido, uma delícia de ler. Vitor não subestima seus leitores, ele convida cada um deles a se divertir, a tirar sarro de si mesmo e a deixar a vida mais gostosa. Imperdível!”, comenta Mateus Duque Erthal, gerente e editor responsável pelo livro.

Este é o segundo livro de Vítor. O primeiro, escrito em prosa, é o “Inferno Astral”. Nele, o autor conta a história de Lucas, um apresentador de programa de TV de muito sucesso que certo dia é amaldiçoado por uma astróloga. Segundo a maldição, ele despertará por um ano com as piores características de cada um dos signos do zodíaco. Como se não bastasse, Lucas também é um cara consumista que tenta se livrar do problema ao mesmo tempo que lida com uma dívida milionária para pagar a um agiota misterioso.

Resenha: A Clínica - A farsa e os crimes de Roger Abdelmassih, Vicente Vilardaga
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Resenha: A Clínica – A farsa e os crimes de Roger Abdelmassih, Vicente Vilardaga

A Clínica – A farsa e os crimes de Roger Abdelmassih, de Vicente Vilardaga apareceu para mim no Kindle Unlimited e resolvi dar uma chance. Como gosto e sou fã de livros de true crime, ainda mais os brasileiros, devorei essa leitura em pouco mais de dois dias.

A cronologia do livro é dividida de acordo com a vida do ex-médico Roger Abdelmassih, desde sua formação na faculdade, sua especialização em clínica masculina e posterior formação em reprodução humana. Com isso, passamos a entender sua “ascensão” e a sua “queda”, que foram tão bruscas quanto rápidas, e o poder midiático que proporcionou esses dois momentos tão distintos.

O livro que mostra tudo sobre a farsa e os crimes da medicina reprodutiva que chocaram o Brasil. Este livro-reportagem de apuração precisa tem como foco Roger Abdelmassih: um mito da medicina reprodutiva, incensado nos melhores salões paulistanos, homem admirável acima de qualquer suspeita, mas cujo espantoso edifício de crimes chocou a todos os brasileiros. Com um texto primoroso e uma reconstituição detalhada dos fatos, o repórter Vicente Vilardaga esmiúça a inacreditável trama de mentiras que cercam o médico condenado a 278 anos de prisão por mais de 48 delitos de abuso sexual a suas pacientes.

O primeiro capítulo, A festa, mostra o auge de Roger Abdelmassih, quando ele se posicionava como o maior especialista em reprodução humana do Brasil, quiçá, do mundo, com números impressionantes e taxas de acerto acima da média, cobrando valores exorbitantes. O fato era: o ex-médico dizia ser instrumento de Deus para criar bebês, oferecendo certezas em um universo onde elas são cada vez mais escassas.

Na sequência, inicia-se A investigação, quando a casa do ex-médico começa a cair. Uma jornalista da Globo leva um caso pessoal de assédio até seus colegas de trabalho e, por conta disso, a investigação começa a tomar corpo no Ministério Público, em sigilo. Abdelmassih, em quanto isso, continua vivendo seu auge, andando nos carros mais caros, morando nos endereços mais prestigiosos e atendendo estrelas, famosos e pessoas que juntaram a economia da vida toda em busca do sonho do filho.

A investigação dura muito tempo, vai e volta da justiça milhares de vezes, novos fatos surgem a todo momento e nem isso é capaz de parar o ex-médico, que conta com a melhor equipe jurídica e de gestão de crise que o dinheiro pode pagar. Sim, gestão de crise. Sua presença e relação com o jornalismo era tão próxima, que pode-se afirmar que ele virou referência no assunto e em outros, só com a ajuda de uma boa assessoria de imprensa e do seus números inflados, bem como seu ego, como A Clínica nos mostra.

Os capítulos são longos, detalhados e trazem muitos personagens da história à tona, afinal, a teia de pessoas que protegiam Roger Abdelmassih parecia interminável: funcionários de confiança, laranjas, parentes… Afinal, o dinheiro, para ele, parecia valer mais que qualquer outra coisa na vida.

Nos três capítulos finais, A prisão, A condenação e A fuga, a história passa a tomar um tom que o leitor quase segura o fôlego, em um jogo que parecia ser ficcional. Condenações, prisões preventivas, tentativa de anulação de processo, negar acusações, olhares feios na rua… Quando Abdelmassih se torna o inimigo número um e a justiça resolve tardar, mas não falhar, vem o inesperado: ele se torna foragido e assim permanece por mais de três anos.

Mais uma vez, ele depende de uma extensa rede de proteção para manter seu padrão de vida foragido, contando apenas com seus rendimentos passivos (um negócio secundário com plantação de laranjas, no interior de São Paulo) e um esquema faraônico de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e muitos outros crimes, além dos quais já fora condenado por mais de 200 anos de cadeia.

É interessante ler, do ponto de vista jornalístico de Vicente Vilardaga, que trouxe apenas os fatos já divulgados de forma organizada e cronológica, escritos com uma redação espetacular que faz o leitor mais jovem, que conhecia a história de Abdelmassih pelos noticiários mas não acompanhou por conta da idade, entender do começo ao fim um dos maiores esquemas criminosos da justiça brasileira. Para quem não sabe, além dos crimes de estupro, atentados ao pudor, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e muitos outros, Abdelmassih e A clínica também foram investigados pela manipulação de material genético humano para além dos limites permitidos pela ciência – sim: pais e mães podem ter tido filhos sem o próprio código genético, com DNA de terceiros desconhecidos, DNA do próprio médico ou até mesmo, com o DNA de mais de duas pessoas, já que ele costumava “turbinar” gametas sexuais mais velhos com organelas de células mais novas.

É uma leitura igualmente chocante, surreal e capaz de tirar o fôlego, principalmente quando a gente percebe que poderia ser inverossímil e digna de um romance de ficção científica futurista, mas é só um relato de algo que aconteceu bem embaixo dos nossos narizes.

Resenha: Estou feliz que minha mãe morreu, Jennette McCurdy
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Resenha: Estou feliz que minha mãe morreu, Jennette McCurdy

Antes que você comece a ler minha resenha de Estou feliz que minha mãe morreu, devo te alertar que esta leitura – bem como livro – pode ter gatilhos fortes para quem tem relações parentais delicadas, bem como para quem convive com pessoas com traços narcisistas.

Estou feliz que minha mãe morreu é um livro cru, com capítulos curtos e a primeira vista desconexos, sem uma sequência próxima, mas que traz memórias da ex-atriz Jennette McCurdy, mundialmente conhecida pelo papel na Nickelodeon como Sam Puckett em iCarly e na série derivada com a Ariana Grande.

Um comovente e hilário livro de memórias da estrela Jennette McCurdy sobre suas lutas como ex-atriz infantil – incluindo distúrbios alimentares, vícios e o complicado relacionamento com sua mãe autoritária – e como retomou o controle de sua vida. Jennette McCurdy tinha seis anos quando realizou seu primeiro teste para atriz. O sonho de sua mãe era que sua única filha se tornasse uma estrela, e Jennette faria qualquer coisa para deixá-la feliz. Então obedeceu ao que a mãe chamava de “restrição calórica”, comendo pouco e pesando-se cinco vezes por dia. Também sofreu extensos procedimentos estéticos “caseiros”, como na passagem onde a mãe insistia que Jennette tingisse os cílios: “Seus cílios são invisíveis, sabia? Você acha que a Dakota Fanning não pinta os dela?” Jennette chegou ao cúmulo de ser banhada pela mãe até os dezesseis anos, além de ser forçada a mostrar o conteúdo de seus diários e e-mails e compartilhar toda a sua renda. Em Estou Feliz que Minha Mãe Morreu, Jennette narra tudo isso em detalhes – assim como o que acontece quando o sonho finalmente se torna realidade. Lançada em uma nova série da Nickelodeon chamada iCarly, ela foi impelida à fama. Embora sua mãe estivesse em êxtase, enviando e-mails aos moderadores do fã-clube e tratando os paparazzi pelo primeiro nome (“Oi, Gale!”), Jennette sentia muita ansiedade, vergonha e autoaversão, que se manifestavam na forma de distúrbios alimentares, vícios e uma série de relacionamentos tóxicos. Tais problemas só pioraram quando, logo após assumir a liderança no spin-off de iCarly, Sam & Cat, ao lado de Ariana Grande, sua mãe veio a falecer de câncer. Finalmente, depois de descobrir a terapia e parar de atuar, Jennette embarcou na recuperação e passou a decidir, pela primeira vez na vida, o que realmente queria. Narrada com franqueza e humor ácido, Estou Feliz que Minha Mãe Morreu é uma história inspiradora de resiliência, independência e a alegria de poder lavar o próprio cabelo.

O livro traz memórias de Jennette desde sua infância, com sua mãe, e como ela entrou no ramo do show business, ainda criança, mesmo não sendo a sua vontade ou o seu sonho. Mas, era o sonho da sua mãe e, como ela mesma relata no livro, tudo o que ela sabia fazer na vida era manter a mãe feliz. Sua vida girava em torno de satisfazer os desejos da sua mãe.

De início, para quem já tem anos de análise e terapia em dia, a narrativa já causa mal estar e estranheza. Mas Jennette narra a partir do seu ponto de vista na idade em que tem quando o acontecimento ocorre. Isso significa que temos relatos de uma Jennette criança, pré-adolescente, adolescente, jovem-adulta e dos dias de hoje. O mais incrível é que ela, como autora, não deixa vazar os conhecimentos que tem hoje quando narra um evento do passado. Como eu disse, ela segue cruamente fiel ao que sentia quando aconteceu.

Nisso, vemos McCurdy crescer com sua mãe, que após ter enfrentado um câncer, desenvolveu certos comportamentos maníacos. Ela acumulava tudo, não jogava nada fora e, por conta disso, os filhos precisavam dormir em colchonetes de ginástica na sala. Com o sonho podado de ser atriz, ela viu na filha a chance que jamais tivera e, como isso satisfazia a mãe, a pequena Jennette se jogou de cabeça. Ela mesmo narra que sabia sentir como a mãe estava se sentindo e trabalhar a partir disso. Seus comportamentos refletiam o humor da mãe.

E assim ela seguiu por muitos anos sob controle da mãe, que a levava dirigindo para testes de papéis figurativos e papéis principais posteriormente, ensinando a filha a contar calorias para se manter magra e submetendo a garota, até aos 17 anos, a exames ginecológicos diários durante o banho. Sim, ela não podia tomar banho sozinha até os 17 anos. Não, a mãe não era uma médica ginecologista.

Os anos passaram e Jennette cresceu e começou a ter sua independência da mãe. Não da forma como ela queria, mas porque fora obrigada porque o câncer da mãe tinha voltado de forma mais agressiva e ela agora tinha que viajar sozinha e fazer suas coisas por conta própria. No começo, ela até se sentia um pouco perdida. Quando foi morar sozinha, não conseguiu colocar limite na mãe, que foi morar junto com ela e ainda mantinha sua vida em rédeas curtas: aos 18 anos, dormir fora de casa uma noite, mesmo que fosse na casa de Miranda Cosgrove, sua amiga de set, era um pretexto para receber mensagens chamando-a de vadia.

Jennette chegou na terapia após sua anorexia virar uma bulimia e alcoolismo. Quando a terapeuta propõe que sua mãe teve parte nesse abuso – afinal, a mãe ensinou a anorexia para a filha -, a escritora sai e nunca mais volta para o processo terapêutico. Afinal, como poderia a mãe que ela sempre idolatrou ter ensinado algo que não fosse para o seu bem?

É então que sua mãe chega na fase terminal do câncer e vem a falecer. Nada na vida de Jennette agora faz sentido. Como viver agora sem ter a direção que a mãe dava?

É nesse cenário que Jennette McCurdy agora se descobre livre. Estou feliz que minha mãe morreu é um relato real, não de felicidade exatamente sobre a morte da mãe, mas um sentimento de alívio, de liberdade e de recomeço que toma a vida da autora. Pode parecer absurdo para pessoas que não entendem o seu contexto, afinal, como alguém poderia ficar feliz com a morte da própria mãe?

No caso de Jennete McCurdy, essa tristeza é a melhor coisa que poderia ter acontecido.

Novo livro da mineira Raíssa Selvaticci mistura romance sáfico com suspense sobrenatural
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Novo livro da mineira Raíssa Selvaticci mistura romance sáfico com suspense sobrenatural

A autora mineira Raíssa Selvaticci – autora de Garotas (im)perfeitas e conhecida pelos seguidores nas redes sociais como “garota best-seller” – retorna às livrarias com o romance sáfico Princesas mortas não se apaixonam. A obra inaugura a nova fase do selo Outro Planeta, que passa a ser dedicado exclusivamente a títulos young adult e middle grade, buscando a valorização de autores nacionais, além da diversidade de vozes e histórias.

Na trama, Amélia Mountbatten Wales faz parte da família real britânica, o que a impossibilita de agir como uma adolescente comum. Por isso, criou Holy, um disfarce perfeito para explorar Londres sem o peso dos deveres reais. A farsa e a realidade vividas pela princesa parecem incapazes de colidir até conhecer, sob o disfarce de Holy, Roma Borges, brasileira recém-chegada à Inglaterra e filha do detetive-chefe da Scotland Yard.

Com a sinistra habilidade de enxergar fantasmas, ficar longe de confusão é tarefa difícil para Roma, principalmente quando os espíritos parecem não estar dispostos a deixá-la se esquecer da garota assassinada nos arredores do Palácio de Buckingham. Atraída pelos mistérios que cercam o caso, ela percebe que a chave para desvendar esse assassinato é Amélia, sua arrogante colega de classe. À medida que se aproxima da princesa, Roma acaba descobrindo que só existe uma coisa maior que a fortuna da realeza: os segredos – e Holy é o pior de todos eles.

Para Raíssa Selvaticci, Princesas mortas não se apaixonam é uma história sobre a liberdade de ser quem se é em um mundo que está sempre dizendo o contrário. “Foram muitos anos sem um conto de fadas pra chamar de nosso, mas agora nós temos esse e muitos outros.”, declara. Com ilustração de capa da artista Jenifer Prince, a obra é repleta de referências da cultura pop, garotas apaixonadas, amores proibidos, mas resta saber quantas mentiras o “felizes para sempre” pode suportar.