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Resenha: Crepúsculo, Stephenie Meyer

Quando Isabella Swan se muda para a melancólica cidade de forks e conhece o misterioso e atraente Edward Cullen, sua vida dá uma guinada emocionante e apavorante. Com corpo de atleta, olhos dourados, vez hipnótica e dons sobrenaturais, Edward é ao mesmo tempo irresistível e impenetrável. Até então, ele tem conseguido ocultar sua verdadeira identidade, mas Belle está decidida a descobrir seu segredo sombrio.

Crepúsculo é o primeiro livro da série de vampiros escrita por Stephenie Meyer.

Ao se mudar para cidade de seu pai, Bella nem imaginava o que iria acontecer em sua vida. Toda mudança é difícil, principalmente para um adolescente. Quando Bella chega à pequena Forks, a garota vira o centro das conversas, ainda mais quando Edward Cullen a salva de um possível atropelamento, tornando-a o assunto da escola em que estuda.

Até hoje muitas pessoas se perguntam o porquê desse livro tão simples, ter feito um sucesso estrondoso no mundo editorial. Crepúsculo no geral é um livro simples, não tem grandes mistérios nem muitos momentos de ação. O grande charme do livro é o romance, e Stephenie conseguiu atrair milhões de leitores ao redor do mundo com uma história que narra à jornada de uma garota que se apaixona por um vampiro, com isso vem o dilema de que ela não pode ficar com o garoto por qual é perdidamente apaixonada porque ele pode querer matá-la a qualquer momento. Acreditem ou não,mas foi isso que atraiu boa parte dos leitores da série.

A trama do livro fica longe de ser algo totalmente fantástico ou espetacular, mas fica longe de ser ruim também. É uma história simples e comum, só que envolve seres fantásticos como vampiros e lobisomens. Mas Meyer soube utilizar os artifícios que tinha em mãos e tornou a história de Bella e Edward envolvente, a forma como ela colocou o romance entre os dois é espantosa. A tensão de desejo entre eles chega a ser inebriante.

Com uma narrativa totalmente diferente e ao mesmo tempo simples, Stephenie Meyer consegue passar as emoções da narradora para o leitor. É impossível você não ficar com aqueles sentimentos sombrios e depressivos que a protagonista sente. Isso me impressionou muito. Nunca tinha visto uma autora conseguir fazer o leitor sentir na pele as dores e os sentimentos do personagem.

Como nem tudo sempre é bom, o grande erro de Crepúsculo é os personagens. Começamos com Bella, a protagonista. A garota não foi convincente em momento algum, não conseguiu me conquistar em momento algum. Totalmente vazia de carisma, Bella é cheia de dúvidas e inseguranças. Mas vejo que isso foi outro grande fator para atrair uma parcela de leitores da série. A maioria das adolescentes também é assim, cheias de dúvidas e inseguranças, então é uma coisa que se pode relevar.

Outro deslize enorme do livro é a forma como Stephenie colocou os acontecimentos no decorrer da trama. Os acontecimentos a meu ver foram totalmente previsíveis e não me trouxeram nenhum tipo de espanto ou sentimento do tipo. Por ser um livro sobre vampiros, que são umas das raças fantásticas mais tenebrosas, esperava que houvesse uma coisa mais densa e profunda. Infelizmente, falhou.

Crepúsculo é um livro bom, a leitura ocorre de forma ágil e é um bom passatempo para uma tarde chuvosa de sábado. De arrancar suspiros dos leitores que gostam do gênero, o livro cumpre sua meta de ser um romance voltado para adolescentes que gostam de paixões perigosas e impossíveis.

Uma coisa que eu gostaria de ressaltar é o trabalho com as capas dessa série. São simples mas ao mesmo tempo tão impactantes e chamativas, em minha opinião, Crepúsculo é a série com as melhores capas.

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Resenha: Correr ou Morrer, James Dashner

Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam “A Clareira”, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar – chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo. Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr… correr muito.

Correr ou Morrer é o primeiro volume da saga Maze Runner, do autor James Dashner.

Lembre.

Corra.

Sobreviva.

Ao acordar em uma caixa, Thomas lembra apenas seu nome. Mas ele não acorda apenas em uma caixa, ele acorda em uma caixa que dá para um local totalmente misterioso. Um local denominado clareira. Quando a caixa abre, ele é recebido por um grupo de garotos totalmente desconhecidos e descobre que existe um labirinto no local.

É assim que começamos Correr ou Morrer, repleto de mistério e perguntas, o livro tem um começo totalmente interessante e envolvente, esses foram os fatores que me fizeram querer ler o livro. Certo dia estava eu na livraria olhando aquela sessão que fica bem escondida e eis que me aparece Correr ou Morrer, peguei, sentei e comecei. Fiquei totalmente absorto com o que tinha lido. Desejei desesperadamente esse livro até que minha mãe comprou e me deu de natal. Então, como ia viajar, o levei para a viagem. E eis aqui minhas impressões sobre o livro.

Sabe aquele livro que o começo é extremamente bom e depois vai ficando repetitivo e enrolado? Esse é o caso de Correr ou Morrer. As primeiras páginas são viciantes, é impossível largar ele, mas com o passar de mais páginas as coisas desandaram totalmente, pelo menos para mim. Não que a história fique chata ou coisa do tipo, mas é que a história não anda, só dá voltas e mais voltas. A forma como Dashner desenvolveu a história neste livro realmente não me agradou. Ele tinha uma infinidade de artifícios que poderia ter introduzido de uma forma incrível na trama, mas decidiu bater na mesma tecla.

A trama começou a engrenar depois da chegada de Teresa à Clareira. Ou seja, quase na metade do livro. Mas quando ela chegou, uma série de acontecimentos foram desencadeados e a história tomou um impulso impressionante e angustiante – angustiante no sentido de você querer respostas –, e depois de tais acontecimentos o livro mostrou para o que veio.

Os personagens, ah os personagens, tão característicos e peculiares. São um show a parte. Destaque claro, para Thomas, o “herói” da história. Ele não é aquele protagonista que já chega mandando em tudo, muito menos badass. Com o passar do tempo ele vai conquistando seu espaço e seu respeito entre os clareanos. É um protagonista que cresce com os acontecimentos e devido a sua necessidade.

Uma coisa que me chamou bastante atenção foi algumas palavras usadas pelos garotos. Palavras totalmente novas que caíram muito bem no contexto da história. Pontinho para Maze Runner.

Não querendo me prolongar mais, Correr ou Morrer, em si, é um livro bom, apesar de seus defeitos. Não vou falar que cumpriu todas as minhas expectativas, mas cumpriu boa parte delas. O final é totalmente de tirar o fôlego e de deixar o leitor ansioso para saber o que vai acontecer na próxima parte da saga de Thomas e os clareanos.

CRUEL é bom.

Deixo aqui meus parabéns pelo capricho da V&R com a edição deste livro. Diagramação impecável e o belíssimo trabalho na capa deixam o livro ainda mais valorizado. Continuem fazendo edições maravilhosas assim.

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Resenha: Morra por mim, Amy Plum

Depois que seus pais morrem em um acidente de carro, Kate e sua irmã, Georgia, vão morar com os avós em Paris. Enquanto Georgia encontra na balada a cura para sua tristeza, Kate é mais introspectiva e se recusa a sair e se divertir, até resolver ir para um café com seus livros para tomar um pouco de sol. Ela conhece Vincent, um belo e misterioso garoto parisiense. Ao se relacionar com o menino e descobrir sua história, Kate tem que escolher entre deixar sua paixão de lado e seguir a vida em segurança, e assumir seus sentimentos e toda a complicação que seria namorar alguém imortal e com inimigos, e mudar para sempre sua vida.
“Eu sabia que existia algo diferente em Vincent. Eu tinha sentido isso, mesmo antes de ver sua foto no obituário. Era algo distante de mim, e muito obscuro para eu conseguir entender. Então eu ignorei. Mas agora vou descobrir quem ele é.”

Li “Morra por mim” dentro de um ônibus engarrafado. Sim, esse foi o nível: em uma sentada eu terminei. Agora me perguntem como: com essa narrativa maravilhosa, sinopse misteriosa e uma forte identificação com a personagem principal. “Morra por mim” foi uma dessas leituras arrebatadoras, que te deixam completamente imerso na história e ansiando pelo capitulo seguinte.

Logo no começo, conhecemos a história de Kate, uma americana de 16 anos, que juntamente com sua irmã mais velha, se muda para a casa dos avós na França, após a trágica morte dos seus pais nos Estados Unidos. Enquanto sua irmã Georgia enfrenta o luto não parando em casa e saindo para todas as festas, Kate fica trancafiada dentro do quarto, lendo um livro atrás do outro, com o único objetivo de não se apegar a mais ninguém e perdê-los de novo. Com a insistente preocupação dos seus avós para ela sair de casa e conhecer pessoas, Kate passa a sair com seus livros na bolsa e sentar em cafés tranquilos para lê-los sem ter que ficar lidando com as interrupções e sermões de sua família sobre a importância de socializar.

E é em um desses cafés que um belo dia, Kate conhece Vincent. Ou melhor, ela vê Vincent, e desde então, o visualiza em todos os lugares. Vincent é o mocinho clássico, um gentleman, inteligente e altruísta, mas o que me ganhou em Vincent foi a sua ironia! Ele é engraçado e divertido e tenta conquistar Kate sem revelar muito sobre seu passado para tentar protege-la de toda a sua história. Como se costume, não vou revelar aqui os mistérios de Vincent, porque acho que quem solta spoiler deveria arder no mármore do inferno, maaaas adianto que na resenha da continuação desse livro, “Até que eu morra” falarei bastante sobre o passado, a família e a história de Vincent.

A relação entre Kate e Vincent logo conquista todos os leitores: sarcásticos e extremamente fofos, não tem como não torcer pelo casal ou como não compreender suas angústias. Ao contrário de muitas mocinhas literárias, Kate me conquistou por não ser cheia de frescuras e indecisões. Ela tem seus valores, tem seus medos e seu passado – que por ser trágico, lhe traz uma desconfiança nas pessoas e uma descrença na vida e em finais felizes, mas tudo muito justificado. Kate não se deixa enrolar, quando tem uma dúvida na cabeça, pesquisa até o fim, invade casas e bibliotecas, faz tudo que for preciso para “resolver” sua situação, e olha, como isso faz falta nessas literaturas com: mocinhas românticas x moreno alto sensual x luta do bem e do mal! Ter uma personagem forte, que mesmo com todos os pesares não é burra, não é enrolada e não é passiva, nos estimula a continuar a leitura e pensar “poxa, eu faria a mesma coisa que ela!”

Outro fator positivo é o histórico: a história se passa em Paris, e é muito minuciosa e detalhada acerca dos pontos turísticos e sua importância histórica, o que fez aumentar (ainda mais) minha vontade de conhecer o lugar. Ao relatar a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, temos a impressão que a autora de fato estudou profundamente os assuntos e temos aquele fundo de veracidade maravilhoso para o desenrolar da história.

Como que para colocar uma cereja no bolo, o livro tem a capa mais linda da minha estante, além de páginas super bem trabalhadas!

Recomendo demais a leitura de “Morra por mim”, livro que li há um tempão mas quis guardá-lo só pra mim durante mais tempo antes de vir compartilhar aqui com vocês. A continuação “Até que eu morra” já está nas lojas e o terceiro e último livro da saga “If I Should Die” ainda não foi lançado no Brasil – estou no aguardo!! 

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Resenha: Último Sacrifício, Richelle Mead

Rose Hathaway sempre jogou com suas próprias regras. Ela quebrou as regras quando fugiu da Academia St. Vladimir com sua melhor amiga e a última princesa Dragomir sobrevivente, Lissa. Ela quebrou as regras quando se apaixonou por seu maravilhoso e fora-dos-limites instrutor, Dimitri. E ela ousou desafiar a Rainha Tatiana, a líder do mundo Moroi, arriscando sua vida e reputação para proteger futuras gerações de guardiões dhampir. Agora a lei finalmente pegou Rose—por um crime que ela sequer cometeu. Ela está presa pelo mais alto crime imaginável: o assassinato de um monarca. Ela precisará da ajuda de Dimitri e Adrian para encontrar a única pessoa viva que pode atrasar sua execução e forçar a elite Moroi a reconhecer uma chocante nova candidata ao trono real: Vasilisa Dragomir. Mas o relógio está correndo contra a vida de Rose. Ela sabe em seu coração que o mundo dos mortos a quer de volta… E desta vez ela realmente não tem uma segunda chance. A grande questão é: quando sua vida é dedicada a salvar os outros, quem vai te salvar?

Último Sacrifício é o sexto volume da série Academia de Vampiros.

Rose está mais encrencada do que nunca. Após ter sido acusada de matar a rainha Tatiana, a dampira está presa na corte. Porém, a rainha deixou uma carta falando que Lissa, a melhor amiga de Rose, tinha um irmão (a) perdido. Só que esta carta é a única pista que a jovem tem para resolver o mistério.
Mas claro que o pai de Rose não deixaria sua filha ser presa injustamente. Junto com os amigos da dampira, ele bola um plano de fuga que acaba dando certo e assim desencadeando os fatos cruciais para o final da série.

Um final digno. Bota digno nisso. Confesso que quando acabei Laços do Espírito, uma curiosidade imensa nasceu dentro de mim, não tinha teorias para o final dessa série, não conseguia imaginar um modo como toda a saga de Rose poderia acabar. Depois de tudo que aconteceu durante a série eu não sabia o que esperar, porque Richelle é mestra em criar acontecimentos que devastam o leitor em apenas um parágrafo. Tinha um pouco de medo de me decepcionar porque Academia de Vampiros é uma das minhas séries prediletas, mas Mead conseguiu me deixar em êxtase e também me deixar boquiaberto com algumas coisas que aconteceram durante o decorrer do livro.

Os personagens estão mais incríveis do que nunca! Sério. A evolução deles é algo admirável, mas mais admirável ainda é vê como a autora consegue misturar todos eles e não errar na mão. Não é fácil fazer vários personagens participarem da trama central sem se perder, mas Mead conseguiu orquestrar magistralmente todos eles.

Uma coisa que eu achei bem interessante foi como a política foi introduzida no contexto da história. Legal vê a organização política de uma sociedade vampiresca. Totalmente fascinante.

Gostei muito da forma como a relação Dimitri e Rose foi desenvolvida nesse volume, tem momentos que o seu coração é jogado em um abismo. Apesar de Adrian também está envolvido nisso tudo, ele é meio um caso a parte, que também arrancou muitos sentimentos de mim quando certos fatos aconteceram.

Você sempre foi igual a mim, Roza.

A resolução de todos os mistérios foi satisfatória e condizente, porém, no meu ver tudo aconteceu de uma maneira MUITO rápida, apesar da quantidade de páginas, o livro foi muito rápido, o que no meu ver, prejudicou um pouco. Informações de mais sem tempo para assimilar tudo direito. Mas fora isso, as explicações e conclusões foram totalmente satisfatórias.

Então é isso leitores, deixo aqui a minha opinião sobre o final de uma série que simplesmente me apaixonei perdidamente e que não me decepcionou em momento algum. Totalmente viciante e fascinante, Academia de Vampiros é uma dica para os amantes de vampiros e também para amantes de um bom romance.

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Resenha: Os segredos de Colin Bridgerton, Julia Quinn

Há muitos anos Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres. Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade. Ele, por sua vez, também tem uma surpresa: Penelope se transformou, de uma jovem sem graça ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor afiado e de uma beleza incomum. Ao deparar com tamanha mudança, Colin, que sempre a enxergara apenas como uma divertida companhia ocasional, começa a querer passar cada vez mais tempo a seu lado. Quando os dois trocam o primeiro beijo, ele não entende como nunca pôde ver o que sempre esteve bem à sua frente.
No entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu, precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz. Em Os segredos de Colin Bridgerton, quarto livro da série Os Bridgertons, que já vendeu mais de 3,5 milhões de exemplares, Julia Quinn constrói uma linda história que prova que de uma longa amizade pode nascer o amor mais profundo.

Já tinha feito a resenha de “O visconde que me amava” aqui antes, e expliquei que a série “Os Bridgertons” conta a história de todos os filhos da família Bridgerton, e acho ótimo ler um livro e ver um personagem criança, ver traços da sua personalidade crescendo em outro livro, e depois de um tempo, ter uma história centrada nele. Esse crescimento é algo sensacional e não é sempre que temos a oportunidade de vermos nossos personagens favoritos crescerem. Ou então, de ter lido o primeiro livro e adorado, e saber um pouquinho mais de cada um nos livros de seus irmãos: como eles estão, o que fazem da vida, e como a história continuou mesmo depois de ter “acabado”.

Eu tinha muitas expectativas pra “Os segredos de Colin Bridgerton”. Desde o começo da série “Os Bridgertons” Colin era um dos meus favoritos. Sempre engraçado, com um comentário sensacional a ser feito, divertido e conquistando todos ao seu redor, os pequenos trechos que ele ilustrava como plano de fundo para outras histórias, sempre me fizeram ansiar pra que o livro DELE fosse logo lançado, e não me decepcionei!

Começamos o livro conhecendo um pouco mais sobre Penelope Featherington – sim, Penelope, que nos primeiros livros ela aquela gordinha que sempre ficava excluída nas festas, era extremamente subordinada a mãe e completamente esquecida pela sociedade – na verdade, só era lembrada por Lady Whistledown, que criticava suas roupas e sua situação em suas colunas semanais. Penelope era melhor amiga de Elise, irmã de Colin e sempre acompanhou a família , sendo muito querida por todos daquela casa. E quando a sua mãe finalmente se cansou de tentar fazer com que alguém se casasse com Penelope e se concentrou na irmã mais velha dela, Penelope se sentiu livre. Ela lia livros, passeava com Elise, passava tempo na casa dos Bridgertons e não era mais obrigada a ir as festas e permanecer as margens da pista de dança, esperando a pena de alguém para convidá-la a dançar.

E é quando Colin volta de uma das suas muitas viagens, que ele reencontra Penelope muito diferente da Penelope de antigamente. Muito mais magra e mais liberta das obrigações de uma sociedade, ele começa a conviver com a verdadeira Penelope: engraçada, irônica, com comentários sagazes e divertidos sobre a sociedade e extremamente encantadora. Por outro lado, Penelope vê o mesmo Colin que ela se apaixonou quando era menina: gentil, amoroso e divertido.

Quando Colin decide passar mais tempo com sua família, sua amizade com Penelope cresce ainda mais, e ele se vê confuso quando percebe que anseia a companhia de Penelope e seus melhores momentos são ao lado dela. Eles discutem, falam sobre a sociedade e o que as pessoas esperam de ambos. Quando ele finalmente percebe seus sentimentos por Penelope, Colin se pergunta como ele passou tanto tempo sem perceber a mulher maravilhosa que sempre esteve ao lado dele.

” – Mas aonde vai? – quis saber Penelope, levantando-se de repente.

– Preciso pensar.

– Não pode pensar aqui comigo? – sussurrou ela.

A expressão dele suavizou e ele voltou ao seu lado. Murmurou o nome dela e lhe tomou o rosto entre as mãos.

– Eu te amo – falou, com a voz baixa e ardente. – Eu te amo agora e te amarei para sempre.

– Colin…

– Eu te amo mais do que tudo. – Ele se inclinou para a frente e a beijou suavemente nos lábios. – Pelos filhos que teremos, pelos anos que passaremos juntos. Por cada um dos meus sorrisos e ainda mais pelos teus.

Penelope se deixou arriar em uma cadeira próxima.

– Eu amo você – disse ele mais uma vez. – Sabe disso, não sabe?

Ela fez que sim, fechando os olhos enquanto roçava o rosto nas mãos dele.

– Tenho coisas para fazer – decretou Colin -, e não vou poder me concentrar se estiver pensando em você, preocupado se está chorando, me perguntando se está magoada.

– Eu estou bem – sussurrou ela. – Agora que lhe contei, me sinto melhor.

– Vou resolver essa situação – prometeu ele. – Só preciso que confie em mim.

Ela abriu os olhos.

– Com a minha vida.”

O que achei interessante foi como conseguimos nos conectar com Penelope, já que passei todos os livros anteriores a vendo justamente como todos viam: uma menina esquecida, sempre secundária e sem graça. E o mesmo acontece com Colin: a minha visão anterior dele era extremamente superficial: apenas  uma pessoa divertida, incapaz de fazer algo memorável. E é ótimo quando conseguimos entender os motivos dos personagens e suas implicações.

“Os segredos de Colin Bridgerton” é um livro que consegue prender o leitor, nos envolver na história e na época, e embora tenha menos conteúdo emocional do que os livros anteriores, compensa isso em diversão e na linda história de amizade e amor que é construída aos pouquinhos. Só posso dizer que com essa leitura, Julia Quinn consagrou sua fama de ser a Jane Austin contemporânea.

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Resenha: Cowboys & Aliens, Joan D. Vinge

Cowboys & Aliens inicia com um belo prólogo que compara a invasão alienígena com a tomada das terras dos índios pelos europeus. Entre armas, germes e aço, os pele-vermelhas não têm idéia do que os atingiu. O argumento é simples: no Arizona de 1873, quando um homem só podia contar com seu cavalo e com sua pistola, onde índios travavam uma batalha perdida contra colonos europeus, um inimigo novo estava prestes a entrar na equação. Um invasor que via os humanos como inimigos, e estava decidido a conquistar o nosso mundo. Será que vão conseguir?

Cowboys & Aliens é um livro de ficção cientifica, de Joan D. Vinge.

 

O universo é feito de histórias, não de átomos.

Em 1873 no Arizona, um homem acorda sem memória no meio do deserto e acaba indo parar em uma cidade chamada Absolution, chegando lá acaba descobrindo que é um fora da lei, só que isso não é nada quando a cidade se vê sobre o ataque de uma força fora do normal. Pessoas totalmente incomuns junto contra o mal. Tais pessoas acabam embarcando em uma jornada para destruir esses seres que ameaçam o local onde vivem.

Sabe aquele livro que te conquista nas primeiras páginas? Esse é o caso de Cowboys & Aliens. Quando acabei o primeiro capitulo vi que era um caminho sem volta. Já queria saber como ia se desenrolar tudo. Quando vi que estava viciado na trama, foi doloroso descobrir que era apenas um livro. Com a história daria para fazer uma trilogia fantástica, porém, quando cheguei ao final percebi que a autora acabou parando onde deveria ter parado e que se tivessem mais livros à história se prolongaria muito. Confesso que quando comprei o livro por dez reais em uma loja de departamentos, não coloquei muita fé, mas o livro foi uma surpresa enorme para mim.

Queria começar falando dos personagens, tão peculiares e únicos que é impossível não gostar deles. Jake, o homem sem memória, é um herói, mas não aqueles heróis chatos e bleh que encontramos em outros livros. Ele é valente e destemido. Um verdadeiro cowboy. Temos outros personagens incríveis também. Emmett, o neto do xerife, é outro personagem destemido, para sua idade a coragem que ele possui é de se impressionar. Ella, a misteriosa mulher do grupo também é impossível não se admirar com sua história e suas atitudes. Gostei da evolução de todos os personagens. É legal vê pessoas tão diferentes se unindo para destruir um mal em comum.

A trama é cheia de mistério e ação misturados com aventura, a autora soube utilizar os artifícios comuns em histórias como essa, não errou na mão em momento algum. O modo como ela foi regendo as ordens dos fatos impediu de o livro ter momentos chatos e parados. Mas é meio difícil uma história que envolve velho oeste e alienígenas ser chata. Chega a ser engraçado essa mistura de algo tão arcaico com uma coisa tão futurística. Joan soube usar bem esse tema e criar uma estória completa e sem muitos furos.

Simplesmente amei a narração deste livro, acabou tornando a leitura bem mais rápida e prazerosa. Em terceira pessoa, todos os personagens importantes foram lembrados e nenhum momento passou em branco para o leitor.

Só tive problema com um fator. O clímax. Não sei o que aconteceu. No final de um capitulo estávamos em um local e no começo do outro já estávamos aonde a trama chegaria ao ápice. Acabei meio que perdido nesse momento, foram muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo e ficou meio complicado me situar e saber onde cada personagem estava e o que ele estava fazendo. As descrições da autora sobre os alienígenas foram meio vagas e também fiquei meio perdido nessa parte. Mas fora isso, depois de algumas páginas você começa a entender um pouco da situação. Esse foi o único ponto meio que negativo no livro. Porém, não se engane esse momento é o que tem mais ação e combate.

O final foi condizente e até emocionante digno de uma trama como esta. É lindo e chega a ser tocante.

Cowboys & Aliens é totalmente revigorante e é uma leitura mais do que obrigatória para os amantes de histórias sobre aliens e velho oeste. Com o seu jeito totalmente único, este livro se tornou um dos meus favoritos. Fica a dica e a recomendação. Espero que gostem tanto quanto eu gostei.

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Resenha: Se eu ficar, Gayle Forman

Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais – mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera… e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente – e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.

A primeira coisa que vi sobre “Se eu ficar” foi o trailer do filme. Estava assistindo na maior tranquilidade quando me aparece a cena “Based on the acclaimed novel”. Dei pause na hora e fui procurar o livro pra comprar!

No livro conhecemos a história de Mia: uma adolescente nerd e super na dela, que tem como paixão da vida dela tocar violoncelo. Mia mora com seus pais, que são jovens e extremamente atuais e descolados. Eu preciso falar da família de Mia, porque cada parte dessa família ganhou um lugar no meu coração: seu pai tinha uma banda e largou tudo para se tornar professor quando a responsabilidade bateu à porta, mas permanece daquele jeito largado, cheio de estilo, e é o personagem mais engraçado e sarcástico do livro e possivelmente o pai literário mais perfeito que já tive a honra de ler. Sua mãe, de jovem rebelde se tornou uma “mãe ursa” – palavras de Mia – e faz de tudo pelos seus filhos, mas nunca deixa de largar palavrões pela casa e de dizer que a vida é uma merda. Ambos são engraçados e divertidos mas são acima de tudo, amorosos. Fazem questão que Mia e seu irmão sejam felizes, busquem seus próprios sonhos e tomem suas próprias decisões. O amor desse lar se completa com Teddy, o irmão menor de Mia. A relação deles não é de ciúmes, nem de irmãos que brigam (embora role aquela briga as vezes, cascudos etc): Teddy só dormia ouvindo Mia tocar quando era bebê, e era só Mia que lia pra ele toda noite um capítulo de Harry Potter. A ligação entre os dois é suave e linda, não tem como não se apaixonar. Essa foi a família que me conquistou no primeiro parágrafo, numa cena normal dentro de casa num café da manhã. E foi por essa família que eu chorei.

Mia se sente um pouco deslocada por gostar de música clássica enquanto sua família é punk, por ser introspectiva enquanto todos são engraçados e festeiros, mas nada disso diminui seu amor e sua vontade de estar entre eles. E é assim que ela passa o tempo: tocando, com sua família e com Adam. Mia ainda não entende porque Adam está com ela, como ele – lindo, engraçado, inteligente e integrante da banda Shooting Star, que está ficando cada vez mais popular em Portland – se interessou por ela, mas a questão é que ele é extremamente e intensamente apaixonado por Mia, e juntos eles são responsáveis pelos momentos doces e de romance do livro.

Já nos capítulos iniciais, temos o divisor de águas da vida de Mia: o acidente. Rápido e confuso, uma hora ela estava no carro com sua família indo visitar amigos, e na outra, ela estava parada no asfalto gelado da neve, olhando os corpos dos pais – e o dela própria – estirados no chão. Mia acompanha os paramédicos chegarem e fazerem de tudo para reanimá-la, acompanha a viagem até o hospital, a sua própria cirurgia: tudo como uma observadora externa, vendo a si mesma entubada e cheia de fios. Enquanto presenciamos a angustia de não poder falar, não poder ser vista, não saber como está o próprio irmão, Mia vê seus tios e primos chegarem, vê sua melhor amiga Kim na capela, rezando pela sua volta, vê seus avós desolados e vê Adam. Ela acompanha os Adams: o em estado de choque, o Adam revoltado que tenta invadir a UTI, o Adam em prantos e então, o Adam apaixonado.

 

“Eu ficava brava porque ele nunca escreveu uma música pra mim. Adam mesmo sendo músico alegava que não era muito bom com músicas bobinhas que falam de amor:

– Se quer que eu escreva uma música para você, vai ter que me trair ou alguma coisa desse tipo – dizia ele, já sabendo muito bem que isso não aconteceria.

E agora, fico me perguntando se conseguiria sentir o toque dele. Adam solta a minha mão – a minha mão do corpo desacordado – e dá um passo à frente para me olhar. Ele está tão pertinho de mim que quase consigo sentir seu cheiro (…) Adam começa a murmurar alguma coisa. Com a voz bem baixa. Ele não para de repetir: por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por favor. Por fim, ele para e olha bem para o meu rosto:

– Por favor, Mia – implora. – Não me faça escrever uma música.”

Além de todos os personagens familiares, temos os personagens secundários que se destacam, e a enfermeira Ramirez é uma delas: a única funcionária do hospital que se preocupava com os detalhes de Mia: se preocupava se ela estava vestida, se seu cabelo estava limpo, e em lhe dar “bom dia”, em conversar com ela e lhe desejar melhoras. A enfermeira Ramirez é quem fala algo que muda toda a sua perspectiva: “Você acha que cabe aos médicos, aos medicamentos e as máquinas, mas se você fica ou se você vai, a decisão é sua.” É então que Mia tem que tomar a decisão mais difícil da sua vida: ela vai embora para um lugar sem dor, sem recuperação, sem choros e com sua amada família ou ela fica e enfrenta uma vida solitária, ser órfã e meses de recuperação? Em meio a tudo isso, temos vários momentos de flashbacks de Mia com sua família, seus amigos ou com Adam, e cada parte inocente ou engraçada que ela tem leva um pedacinho do nosso coração.

O livro nos leva a inúmeras reflexões, entre elas, a importância da nossa família e dos nossos amigos. A descoberta do amor de verdade, e a mais importante de todas: o valor que damos a nossa vida e o quão longe estaríamos dispostos a lutar por ela. Não sou eu quem vou contar o final – e a decisão de Mia – nessa resenha, por isso não vou poder comentar o final. Mas digo que esse livro foi emocionante, profundo e lindo! Espero ansiosa pelo filme – dia 22 de agosto nos cinemas!! – e pela continuação dessa história maravilhosa.

 

“Viva para amar”

Resenhas

Resenha: A Revelação do Súcubo, Richelle Mead

Georgina Kincaid tem uma eternidade para descobrir sobre o sexo oposto, mas algumas vezes eles ainda a surpreendem.
Veja Seth Mortensen. O homem arriscou sua alma para se tornar namorado de Georgina. Ainda assim, com Lucifer como patrão, Georgina não pode apenas pendurar seus saltos assassinos e sossegar na felicidade doméstica. De fato, ela está sendo forçada a transferir suas operações… para Las Vegas.
A Cidade do Pecado é um show de sonho para uma súcubo, mas os aliados de Georgina são suspeitos.
Por que os tão-poderosos estão tão ansiosos em afastá-la de Seattle – e de Seth? Georgina é um dos bens mais valiosos do Inferno, mas se existe alguma forma de sair desse negócio de succubus ela planeja conseguir – não importa quantos atropelamentos ela vai deixar para trás. Ela espera apenas que as casualidades não incluam um homem pelo qual ela está arriscando tudo…

A Revelação do Súcubo é o sexto e último volume da série do Súcubo, escrita por Richelle Mead.

Georgina e Seth finalmente conseguiram ficar juntos, mas, uma coisa inesperada acontece. Georgina terá que se mudar para Las Vegas. Mas há um empecilho, Andrea, cunhada de Seth, está gravemente doente. Xeque-mate súcubo, agora é tudo ou nada.

Não acredito que estou aqui para fazer resenha do último livro dessa série. Parece que foi ontem que estava desejando loucamente ler o primeiro volume. E agora tudo acabou. A saudade já está batendo. E na minha cabeça a seguinte pergunta está martelando minha mente, quando vou ver Seth e Georgina de novo? Ainda não me conformei a dá adeus para eles.

OK. Parei de jogar minhas lamentações, agora vou jogar minhas impressões.

Confesso que estava louco para saber como Seth e Georgina iriam ficar juntos, então assim que acabei o quinto volume, corri para esse. Não tinha um pingo de medo de me decepcionar com o final, ainda bem que não tive NENHUM problema com este livro.

Depois de todas as reviravoltas na história, nunca passou pela minha cabeça o que poderia acontecer para que o casal principal ficasse junto. Sério. Não tinha como. Mas, em relação aos personagens, tinha minhas desconfianças, que por sinal, estavam certas.

As palavras de Doug eram tipo que se ouve em filmes e se lê em livros, aquelas que impulsionam o amor contra tudo e todos, que adoramos. Era minha chance, minha chance de atravessar as paredes de Seth e escalar os problemas montanhosos entre nós dois

Achei a trama deste volume maravilhosa para um final, os fatos que aconteceram foram totalmente planejados e encaixados no momento certo para não deixar nenhum furo no desfecho. O ápice foi magnífico e enebriante.

O final de todos os personagens foi mais do que satisfatório e até mesmo emocionante. Vou sentir falta dos empregados do Inferno que trabalham na área de Seattle. É difícil achar personagens como eles no mundo literário de hoje.

Em resumo, a série do Súcubo é maravilhosa e única, uma pedida para quem ama um romance de tirar os suspiros e fazer o leitor delirar. Deixo aqui minhas saudações e meu adeus para a súcubo mais amada de todo o Inferno. Você vai e está deixando saudades.

Resenhas

Resenha: Laços do Espírito, Richelle Mead

Depois de uma longa e dolorosa viagem à Sibéria, terra natal de seu amado Dimitri, Rose Hathaway finalmente voltou à escola e reencontrou sua melhor amiga, Lissa. A formatura se aproxima, e elas mal podem esperar pela vida que vão ter além dos portões da São Vladimir. No entanto, o coração de Rose dói cada vez que se lembra do que passou na Rússia o fracasso em salvar Dimitri e do que ainda precisará enfrentar. Sua jornada inclui libertar o perigoso Victor Dashkov da prisão de segurança máxima e encontrar Robert Doru, o único que possui informações para resgatar Belikov das terríveis profundezas de sua condição de Strigoi. A vampira acredita existir apenas uma chance em um milhão, até porque Dimitri continua sua perseguição para matá-la. Sentenças de morte e declarações de amor se confundem, e ela precisa correr contra o mais implacável dos inimigos: o tempo. E, dessa vez, Rose prometeu a Lissa que a levaria junto. Será que a princesa Moroi terá forças quando souber o que a espera? Em “Laços do espírito”, Richelle Mead continua a saga que renovou a literatura de vampiros e apresenta uma história repleta de dilemas, intrigas políticas e emoções extremas que vai conquistar mais uma vez os leitores.

Laços do Espírito é o quinto e penúltimo volume da série Academia de Vampiros, escrita por Richelle Mead.

Apesar de sua missão na Sibéria ter fracassado, Rose ainda não desistiu da sua jornada, agora, a dampira irá a uma missão sem volta para livrar o perigoso Victor da prisão. Depois da carta de Dimitri, várias sensações vêm à tona.

Ai! Academia de Vampiros é um poço de reviravoltas e emoções. Chega a ser um caminho sem volta. Depois que você embarca nessa história, não tem como voltar. É totalmente viciante! Por quê? Primeiramente, a mitologia criada por Mead é inovadora de certo modo. Segundamente, a trama é aquela que mesmo não acontecendo nada você não cansa. Terceiramente, os personagens são totalmente ÚNICOS e a protagonista é totalmente excepcional! Quartamente e ultimamente, tem o melhor casal de vampiros, Rose e Dimitri!!!

O começo desse livro é impactante que chega a assustar. Muitas informações e acontecimentos tornam o começo desse livro totalmente impecável. Mas claro que haveria alguns pequenos pontos negativos. Quando chegamos à metade do livro e temos o BOOM do livro, a história fica um pouco arrastada. Não me leve a mal, enquanto isso vários acontecimentos que serviram para o final do livro vão acontecendo, mas, só percebemos que é relevante quando acabamos o volume. Mas isso chega a ser até um pouco irrelevante, mas não me agradou muito.

– Talvez a minha crença no impossível não seja tão louca assim.

Dadas às reclamações, vamos falar das partes boas, que foram a maior parte. Uma coisa que me impressionou bastante foi o clímax e claro o final, eu fiquei de queixo no chão com alguns acontecimentos que levaram ao apêndice. Só que o mais legal foi os personagens que evoluíram. Incrível como o modo de agir e de pensar fizeram as coisas serem bem melhor neste livro. Outra coisa que me agradou bastante foi o foco que a Mead deu sobre a política dos Morois, fascinante. As intrigas também fizeram que o livro ficasse melhor do que já era.

— O Fato de estarmos vivos siginifica que devemos viver – argumentou ele.
— Ainda mais se tivermos tempo.

Enfim, este livro me agradou profundamente e me deixou desesperado para saber o que ia acontecer depois daquele final que fez o rumo da história mudar completamente. Tirando os pequenos problemas, Laços do Espírito prepara o terreno magistralmente para Último Sacrifício.

Resenhas

Resenha: Implacáveis, Sara Shepard

Durante anos um escândalo abalou Rosewood, Pensilvânia — e as alunas do colegial Aria, Emily, Hanna, e Spencer sempre foram o centro do drama. Elas perderam amigos, foram alvos de um perseguidor implacável chamado A, e escaparam por pouco da morte. E isso ainda não acabou.
O amor da vida de Aria não está à disposição. Emily está explorando seu lado selvagem. Hanna está beijando o inimigo. E alguém do passado de Spencer – alguém que ela nunca pensou que veria de novo – está de volta para assombrá-la.
Mas nada disso se compara ao que aconteceu na última primavera. Esse ainda é seu segredo mais escuro e adivinhe quem o descobriu? Agora A está determinada a fazê-las pagar por seus crimes, e a única coisa mais assustadora do que A é o medo de que talvez, apenas talvez, elas mereçam o que está vindo para elas.

Implacáveis é o décimo volume da série de livros Pretty Little Liars, da Sara Shepard.

É, mesmo depois de tudo que aconteceu com Hanna, Aria, Spencer e Emily o pior ainda estava por vim. Depois de terem matado uma garota na Jamaica, as mensagens anônimas de “A” voltaram a atormentar as garotas. Nenhum segredo fica guardado em Rosewood meu amigo, as Belas Mentirosas estão mais encrencadas do que nunca.

E então temos uma nova trama principal para esta parte da série! O assassinato de Tabitha pelas garotas. Meu camarada, essas meninas só se metem em confusão. Porém, no caso desse assassinato, a garota morta teve sua parcela de culpa. O que as garotas fizeram foi em autodefesa.

Por incrível que pareça, esse livro começa bem e tudo fica bem até certa parte, depois o inferno começa. Quer dizer, tirando o prólogo, o livro começa bem. O prólogo é uma das peças chave neste livro.

As personagens de destaque deste volume são Emily e Spencer, ambas são peças chaves para a trama engrenar. Mas também que se destacou muito neste livro foi a Hanna, tomou atitudes certas e mostrou que realmente cresceu. Outro destaque enorme foi a personagem que surgiu e balançou pra valer a história. Aria ficou meio apagadinha neste livro, mas a grande surpresa para o leitor é a volta de Ezra, mas mesmo com a volta dele a trama de Aria ficou em segundo plano neste livro.

Gostei do desenvolvimento da história, principalmente dos rumos que a história tomou, fiquei abismado com algumas revelações que realmente foram impressionantes. Fiquei totalmente pasmo com tudo aquilo.

O clímax do livro foi meio que uma mistura do clímax dos anteriores, mas mesmo assim foi impressionante. Eu não esperava que as coisas fossem chegar a tal ponto. Não mesmo. Foi uma revelação muito assustadora e inesperada.

O final foi um verdadeiro tapa na cara do leitor, socorro, que diabo de final foi esse? Eu já tinha ficado impressionado e boquiaberto com as revelações que levaram ao clímax, e depois a Sara me joga essa bomba que ela denomina de final, que olha, é de deixar qualquer um de cabelo em pé.

Eu pensava que já tinha visto de tudo em PLL, mas depois desse livro eu realmente não sei do que mais pode acontecer. Na verdade eu tenho é medo de como essa história toda vai acabar. Entretanto, espero ansiosamente para ler Estonteantes.