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O suicídio a partir da perspectiva da maternidade
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O suicídio a partir da perspectiva da maternidade

Loucura, culpa, luto e, “basicamente, tristeza”. São essas as palavras que a estudante de Psicologia Maria Eugênia Moreira (@mareugn), que estreou na ficção com “Três Palmos” (Penalux, 2021) usa para descrever seu novo romance, “Os pares de sapato não acompanham as quedas” (2023, 67 páginas), com publicação pela editora Reformatório.

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Numa escrita que mescla a narrativa ao diário, o livro traz a experiência de uma mãe que perde o filho aos 29 anos para o suicídio. Muito inspirada na história trágica do escritor carioca Victor Heringer, influência tanto literária quanto acadêmica da autora, “Os pares de sapato não acompanham as quedas” tem seu enfoque na trajetória dos que ficam, cujo luto e desorganização psíquica nos convidam a participar, com a personagem, a sua própria investigação em torno do ocorrido.

Segundo Moreira, “o livro nasceu de um pensamento persecutório, de uma necessidade de esclarecimento sobre como acontece um suicídio, como se dão todos os minutos que precedem e suscedem a tragédia”. Ela também comenta que a escrita de “Os pares de sapato não acompanham as quedas” tem seu contorno pessoal, relacionado à elaboração de um luto familiar. O encaminhamento da história, entretanto, tomou outro rumo. “No fim acabou sendo uma tentativa de superar o meu sofrimento com outro muito maior, mesmo que fictício.”

Para ela, o processo de escrita tem uma finalidade quase terapêutica. “Comecei a escrever quando fiquei triste verdadeiramente pela primeira vez. Desde então funciona assim: como quem chora até não conseguir mais, eu escrevo.”

Apesar do processo pouco linear e organizado, a produção da autora carrega consigo referências já consolidadas, caso do próprio Victor Heringer, cuja obra “O Amor dos Homens Avulsos” motivou também a pesquisa de TCC de Moreira pela PUC/SP, escrita ao mesmo tempo em que o romance.

Entretanto, ela também cita os escritores Marçal Aquino, João Tordo, Rita de Podestá — sendo a última autora do texto de orelha de “Os pares de sapato não acompanham as quedas” —, como inspirações importantes.

Resenha: A coragem de não agradar, Ichiro Kishimi e Fumitake Koga
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Resenha: A coragem de não agradar, Ichiro Kishimi e Fumitake Koga

Talvez a minha resenha de A coragem de não agradar não te agrade. Mas, de forma alguma quero te desencorajar a leitura. Ler coisas que são contraditórias, que não fazem sentido ou que partem de um pressuposto de senso comum, como eu vejo este livro também é importante. Então, sim. Considero esse livro essas três coisas, com pouquíssimas passagens que salvam ou que conseguem trazer um pouco mais de reflexão pessoal. Mas, faço uma ressalva: sou psicanalista e estudante da teoria de Freud e Lacan há anos. Não tenho conhecimento sobre a teoria Adleriana e não me interesso em ter, principalmente após a leitura. Essa análise vai ser pautada em um comparativo sobre o que o autor fala de Freud e como ele coloca Adler de forma superior (o que eu discordo).

+ Resenha: Caro Dr Freud, Gilson Iannini (Org.)

A coragem de não agradar é um livro em formato de diálogo, entre um jovem e um filósofo. O filósofo tem o objetivo de explicar a psicologia adleriana ao jovem, que não acredita e tem como premissa derrubar todos os argumentos do filósofo. Obviamente, ele não consegue derrubar todos, afinal, como eu disse, há coisas a se aproveitar no livro, mas acho que, conforme o final vai chegando, aquele jovem questionador também vai ficando mais conformado e foge do seu objetivo inicial. Sim, ele aceita fácil demais.

Na leitura, me vejo e me identifico mais com o jovem que com o filósofo. Creio que essa seja a premissa para todos os leitores. Mas, conforme avança, os questionamentos rasos que ele passa a fazer para questionar o filósofo não são nada além disso: rasos. A psicologia adleriana me parece um embrião de coaching. Com a ideia de negar o trauma, transformar a etiologia freudiana em teleologia adleriana o livro, de leitura cansativa e arrastada, faz uma visão simplista da vida e que muitas vezes, culpa a vítima pelo seu sofrimento psíquico. Dizer, por exemplo, que Freud é uma “psicologia da posse” enquanto Adler é uma “psicologia do uso” chega a ser cômico.

Como psicanalista freudiano, talvez as ideias de Adler não sejam mesmo para mim. Mas, a forma como elas são postas no livro como ultrapassadas são dignas de alguém que sequer leu Freud além do senso comum. Ele diz no livro que o trauma é determinista, que a psicanálise freudiana vê o trauma dessa forma e disso eu discordo piamente: o trauma acontece no seu passado e é apesar e a partir dele que você vive sua vida agora. E dizer isso, não significa que você use seu trauma como muleta ou como artifício de vitimização – significa que você constrói uma nova narrativa de vida a partir disso. E sim, é sua responsabilidade lidar com as consequências do trauma na sua vida adulta. Não é algo que você vai carregando, como diz o filósofo para colocar Adler em pé de superioridade a Freud. Psicanálise é buscar a sua libertação. Como o autor então nega que você não toma suas próprias decisões em um processo psicanalítico?

Resumir o Complexo de Édipo freudiano a uma “atração anormal” do menino pela mãe ou da menina pelo pai é, no mínimo, irresponsável e digno de alguém que sequer se debruçou a entender a teoria psicanalítica, de forma que, não há condição de colocar outra em pé de maioridade. O autor em inúmeras passagens usa do depreciamento de outras teorias psicológicas, para favorecer a teoria Adleriana. Com tantas décadas de estudo de variadas linhas psicológicas, quando se sabe a importância de cada uma delas, precisamos disso a essas alturas? Não acho que precisamos.

No geral, o livro traz muito de senso comum de auto-ajuda camuflado em ideias revolucionárias de um novo sistema de psicologia “individual”, que ainda não foi descoberto por ninguém. E sem justificativas a altura. Não quero ser como o autor que usa ideias em detrimento de outras mas, ler a forma como a psicologia adleriana é posta no livro me faz pensar porque de fato ela não tem seu valor no dia de hoje.

Apesar disso, A coragem de não agradar ainda tem pensamentos que te fazem refletir, mas que partem de um ponto de senso comum, ou seja, qualquer livro de auto-ajuda poderia te dar o mesmo embasamento. Por exemplo, quando ele diz que precisamos cultivar uma mentalidade que somos iguais aos outros e não que existem pessoas superiores umas as outras. Só que toda essa linha de raciocínio boa logo é quebrada com alguma falácia qualquer sobre negar sentimentos como raiva pessoal e indignação. Aparentemente, para Adler, alguns sentimentos são mais valiosos que outros e não a junção deles que nos faz humanos.

Sem falar das contradições em A coragem de não agradar que fazem o filósofo dar palpites arbitrários na vida do jovem sem sequer entender as teias que são compostas os seus relacionamentos interpessoais, de onde ele diz sair a base de toda a sua teoria. É como se o jovem a todo tempo tentasse encaixar aqueles conselhos dentro de sua vida pessoal, mas nunca conseguisse porque a caixinha da teoria adleriana é pequena demais ou grande demais e é você que precisa mudar sua vida para conversar com a teoria e não a teoria que precisasse dizer como é ser humano e explicar as complexidades da mente.

Acho que nesse ponto, enquanto escrevo minha resenha, fica difícil lembrar de pontos positivos do livro, porque sim, em retrospectiva é uma leitura que considerei ruim. Só terminei de ler o livro para dar minha opinião mesmo porque sinceramente, as boas ideias se perdem nessa maré de tantas falácias que me deixam indignado. Como no trecho em que o autor parece relativizar o abuso dentro de uma relação pai e filho. Sim, vou reproduzir a frase abaixo:

Filósofo: Mas se eu penso: Ele me batia, por isso nosso relacionamento ficou ruim, estou recorrendo à etiologia freudiana. A posição teleológica inverte completamente a interpretação de causa e efeito. Ou seja, eu trouxe à tona a lembrança de ter sido espancado porque não quero que o relacionamento com o meu pai melhore.

Jovem: Então primeiro você tinha a meta de não querer que o relacionamento com seu pai melhorasse e não querer consertar as coisas entre vocês.

Filósofo: Isso. Para mim, foi mais conveniente não consertar o relacionamento com o meu pai. Eu poderia usar o meu pai como desculpa para o fato da minha vida não andar bem.

Ou seja: meu pai é um babaca abusivo e lembrar que ele me espanca é apenas uma desculpa que eu dou para mim mesmo porque não quero ter um bom relacionamento com o meu pai. Gente?????????????? Isso me parece falar que a culpa do abusado ser abusado é dele porque ele precisa de um argumento para não se relacionar com o abusador. Que em vez disso, é preciso deixar essas diferenças de lado, para então, o abusado consertar um relacionamento fadado ao fracasso. Se isso não é culpabilização de vítima, eu não sei o que é. O relacionamento com o pai ficou ruim porque ele era um abusivo. Isso não é sequer um relacionamento. É um jogo agressivo de poder.

Eu poderia passar aqui o dia todo citando mais exemplos de como considerei esta leitura leviana e o quanto me deixa surpreso, mas não muito, o tanto de gente que gostou. Porque a nossa sociedade é doente dessa forma: a gente está organizado de uma forma a entender e manter o poder na mão desses abusadores e por isso, é tão conivente que toda a responsabilidade esteja com a gente de consertar relacionamentos falidos. É nisso que a gente acredita. E quando um autor coloca tudo isso aliado à uma teoria, em uma linguagem científica com a falácia da superioridade, afinal, é um filósofo conversando com um simples jovem sobre uma teoria psicológica que foi negligenciada, nós temos a tendência a acreditar.

Desconfie. E, se eu comecei falando para você ler o livro, não perca seu tempo. Gaste seu dinheiro com obras melhores e que te trazem pensamento crítico. A coragem de não agradar não é um desses livros, definitivamente.

Frases: As melhores (de livros!) para colocar no seu status
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Frases: As melhores (de livros!) para colocar no seu status

Frases retiradas de obras literárias muitas vezes têm o poder de nos cativar e refletir profundamente sobre a vida. Neste post, exploraremos uma seleção das melhores frases de livros para que você possa utilizá-las em seu status, seja em redes sociais ou aplicativos de mensagens.

+ As melhores frases de “Psicologia do Bolsonarismo: Por que tantas pessoas se curvam ao mito?”

A literatura, rica em sabedoria e beleza linguística, oferece uma fonte inesgotável de insights e inspiração para comunicar sentimentos e pensamentos de maneira única e profunda. Prepare-se para descobrir como as palavras de autores renomados podem enriquecer e dar significado às suas mensagens e compartilhamentos online. Confira:

Frases de livros para colocar nos status

“Você não acha que todo mundo devia ter que sair do armário? Por que o comum é ser hétero? Todo mundo devia ter que declarar o que é; devia ser uma coisa bem constrangedora, não importa se você é hétero, gay, bi ou sei lá o que.” – Com amor, Simon

“Tem uma grande parte de mim que eu ainda estou experimentando.” – Com amor, Simon

“Hoje eu percebo que se apegar ao seu eu destruído é mais comum do que os outros pensam.” – Redemoinho em dia quente

“Pois o verdadeiro desafio em aceitar e amar os loucos está em enxergá-los amantes da vontade de ver tudo pegar fogo. E eu sempre fui incendiária.” – Redemoinho em dia quente

“Querer dar um passo maior que a perna é um sinal claro de que a pessoa não sabe o que está fazendo.” – Os sete maridos de Evelyn Hugo

“Quando surge uma oportunidade para mudar sua vida, esteja pronta para fazer o que for preciso. O mundo não dá nada de graça para ninguém. Só tira de você.” – Os sete maridos de Evelyn Hugo

“Se a pessoa certa para mim é alguém como você, eu prefiro a solidão.” – Os sete maridos de Evelyn Hugo

“Você só vive uma vez. É sua obrigação aproveitar a vida da melhor forma possível.” – Como eu era antes de você

“Viva com ousadia. Se esforce. Não se acomode. Apenas viva bem. Apenas viva.” – Como eu era antes de você

“O mundo era seu caderno. Nenhuma superfície estava a salvo.” – Verity

“Paz não significa estar em um lugar onde não haja barulho, confusão ou trabalho duro. Significa estar no meio dessas coisas e ainda sim ter calma no coração.” – Talvez você deva conversar com alguém

“Eu te amo tanto quanto me permito amar alguém.” – Daisy Jones & The Six

“Ela não passava de uma menina desesperada para criar vínculos com as pessoas.” – Daisy Jones & The Six

“Eu não tinha absolutamente nenhum interesse em ser a musa de outra pessoa. Eu não sou uma musa. Eu sou uma pessoa. Fim da porra da história.” – Daisy Jones & The Six

“Dê uma ordem ao Universo. Informe ao universo qual é o seu desejo. O Universo responde aos seus pensamentos.” – O Segredo

Ziraldo faz 91 anos: Relembre algumas obras do criador de O Menino Maluquinho
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Ziraldo faz 91 anos: Relembre algumas obras do criador de O Menino Maluquinho

Em 2023, o pai do adorável “Menino Maluquinho” celebra mais um ano de vida, mas Ziraldo Alves Pinto é muito mais do que um simples aniversariante! Ele é um talentoso cartunista, pintor, escritor, dramaturgo, poeta, cronista, apresentador e jornalista. Sua trajetória é marcada por uma dedicação incansável à criação de personagens cativantes, versos envolventes e histórias que transcendem gerações.

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Ao longo de sua carreira, ele acumulou um catálogo de mais de 130 livros publicados, sendo que suas obras ganharam destaque internacional ao serem traduzidas para uma variedade de idiomas. Além disso, suas criações encontraram espaço em renomadas revistas ao redor do globo.

Em razão da data, 24 de outubro, a BibliON – biblioteca digital gratuita de São Paulo em parceria com o Beco Literário,  convida todos a explorarem as obras diversificadas e cativantes de Ziraldo, um verdadeiro tesouro da cultura brasileira, que continua a encantar e inspirar pessoas de todas as idades com sua criatividade e talento inigualáveis. Confira:

O menino da Terra – Ziraldo

Este é o terceiro livro da série Os Meninos dos Planetas, que se iniciou com O Menino da Lua. Ziraldo completou-a em 2018, quando escreveu e ilustrou a história do Menino de Plutão, completando um total de dez livros. São escritas em prosa – como esta – e outras com métrica e rimas. E esta é a história de Nan: para poupá-lo da iminente destruição da Terra, o pai do menino dá a ele uma nave espacial com os suprimentos necessários para uma longa viagem pelo espaço. Ao voltar para a Terra, depois de brincar de esconde-esconde entre asteroides e correr atrás de cometas, o menino se depara com uma triste realidade.

O Livro do Não – Ziraldo

Vamos combinar uma coisa: é muito legal ter liberdade, poder fazer o que você gosta, poder dizer aquilo que pensa. Mas tem hora que o pessoal exagera. Tem hora que alguém precisa dar uma cutucada no outro e dizer “não”. O Menino Maluquinho, que sabe das coisas, dedica este livro a todos os que não têm medo nem de dizer nem de ouvir “não”.

Flicts – Ziraldo

Tudo tem cor. O mundo é feito de cores, mas nenhuma é Flicts. Uma cor rara, frágil, triste, que procurou em vão um amigo entre outras cores, que não encontrou um lugar para ficar. Abandonada, Flicts olhou para longe, para o alto, e subiu, para finalmente encontrar-se. Para comemorar os 50 anos de Flicts, é lançada esta edição comemorativa, fac-similar à primeira edição, acompanhada de comentários de grandes amigos de Ziraldo e importantes nomes da literatura e da arte brasileira, como Rachel de Queiroz, Millôr Fernandes e o primeiro editor do livro, Fernando de Castro Ferro. A crônica escrita por Carlos Drummond de Andrade no dia do lançamento do livro está na íntegra nas páginas iniciais da obra, trazendo a opinião do poeta sobre essa obra-prima de Ziraldo.

O Planeta Lilás – Ziraldo

Era um bichinho tão pequenino, que não podia ser visto nem com uma lente de aumento. Ele queria conhecer algo mais além de seu monótono Planeta Lilás. Construiu então uma nave espacial, e saiu numa aventura cheia de surpresas e descobertas. Acabou descobrindo que, na ânsia de desvendar o Universo, saiu sem olhar para trás, sem saber como era o lugar onde vivia. Este é um poema de amor ao livro e mostra que este objeto é maior do que o Universo, pois este cabe inteirinho dentro de suas páginas. “A curiosidade que impulsiona a aventura, a ideia que ilumina o caminho, a descoberta de algo novo e o desejo de compartilhar aquilo que se descobriu. Esse seria um resumo sintético de O PLANETA LILÁS, ou de seu autor? Impossível definir o limite entre criador e criatura, quando ambos se misturam em um mesmo espaço sideral chamado Poesia. A alma da palavra revelada não pelo seu som, mas por seus contornos e espaços em branco, convida para um mergulho, uma viagem iniciada na letra “a”. Ziraldo, na verdade, faz aqui uma declaração de amor ao livro e à matéria de que ele é feito.” – Guto Lin

Para utilizar o serviço gratuito, basta que os interessados acessem www.biblion.org.br ou baixem o aplicativo BibliON, disponível no Google Play e na Apple Store e realizem um breve cadastro. O usuário pode fazer empréstimos de até duas obras simultâneas, por 15 dias. A BibliON permite, ainda, ações como organizar listas, adicionar favoritos, compartilhar um livro como dica de leitura nas redes sociais, fazer reservas, ver histórico e sugerir novas aquisições. Por meio de princípios de gamificação, os associados conseguem acompanhar as estatísticas do tempo dedicado à leitura e participar de desafios.

As melhores frases de É Assim Que Acaba
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As melhores frases de “É Assim Que Acaba”

Considerado o livro do ano, que virou febre no TikTok e sozinho já acumulou mais de um milhão de exemplares vendidos no Brasil. É assim que acaba é o romance mais pessoal da carreira de Colleen Hoover, discutindo temas como violência doméstica e abuso psicológico de forma sensível e direta. Separamos neste post as melhores frases de É assim que acaba, bem como aquelas mais marcantes e que nos fizeram sofrer.

+ Resenha: É Assim Que Acaba, Colleen Hoover

Em É assim que acaba, Colleen Hoover nos apresenta Lily, uma jovem que se mudou de uma cidadezinha do Maine para Boston, se formou em marketing e abriu a própria floricultura. E é em um dos terraços de Boston que ela conhece Ryle, um neurocirurgião confiante, teimoso e talvez até um pouco arrogante, com uma grande aversão a relacionamentos, mas que se sente muito atraído por ela.

Quando os dois se apaixonam, Lily se vê no meio de um relacionamento turbulento que não é o que ela esperava. Mas será que ela conseguirá enxergar isso, por mais doloroso que seja?

É assim que acaba é uma narrativa poderosa sobre a força necessária para fazer as escolhas certas nas situações mais difíceis. Considerada a obra mais pessoal de Hoover, o livro aborda sem medo alguns tabus da sociedade para explorar a complexidade das relações tóxicas, e como o amor e o abuso muitas vezes coexistem em uma confusão de sentimentos.

As melhores frases de É assim que acaba

“Todos os seres humanos cometem erros. O que determina o caráter de uma pessoa não são os erros que ela comete, mas como ela transforma esses erros em lições ao invés de dar desculpas.”

“Quinze segundos. Esse é o tempo necessário para mudar completamente tudo o que você conhece sobre uma pessoa. Quinze segundos.”

“Você não para de amar uma pessoa só porque ela te magoou.”

“Não existem pessoas ruins. Somos apenas pessoas que às vezes fazem coisas ruins.”

“Você pode parar de nadar agora, Lily. Finalmente chegamos à costa.”

“Não devemos perder tempo com coisas que podem acontecer algum dia, ou talvez nunca.”

“Eu a beijo na testa e faço uma promessa. Para aqui. Comigo e você. Isso acaba conosco.”

“Você é a parte mais importante da minha vida, Lily. Eu quero ser o que te traz felicidade. Não o que faz você se machucar.”

“Os ciclos existem porque são dolorosos para quebrá-los. É preciso uma quantidade astronômica de dor e coragem para interromper um padrão familiar.”

Bienal do Livro Bahia 2024 anuncia sua data: entre 26 de abril e 1 de maio
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Bienal do Livro Bahia 2024 anuncia sua data: entre 26 de abril e 1 de maio

Após o grande sucesso de sua última edição, a Bienal do Livro Bahia, que em 2022 voltou ao circuito cultural do Nordeste superando as expectativas do público e expositores, já tem data marcada: o evento vai aportar todo o encantamento do universo das narrativas no Centro de Convenções Salvador já no primeiro semestre de 2024, de 26 de abril a 1º de maio. Em 2022, o evento recebeu mais de 90 mil visitantes, batendo recorde em um só dia, quando 20 mil pessoas circularam pelos estandes. Foram mais de meio milhão de livros vendidos durante sua realização que, durante os 6 dias, reuniu mais de 150 marcas expositoras e stakeholders do mercado editorial e recebeu mais de 150 autores e personalidades.

+ As Bahias e a Cozinha Mineira chegam ao VEVO

Sem perder de vista o livro como estrela para a formação de uma nação leitora, o evento, sempre atento aos movimentos e tendências do mercado, vai abraçar o conceito de leituras elásticas, oferecendo aos visitantes e ao público apaixonado por histórias experiências que vão além do livro: a próxima edição do festival deve ganhar novos formatos e espaços, com discussões contemporâneas pensadas para explorar a transversalidade dos livros, trazendo as narrativas que vão para os filmes, séries, games, músicas e peças de teatro.

“Estamos falando do livro como ponto de partida ou chegada, a partir de uma transversalidade com os mais diversos tipos de mídia, porque os assuntos tratados no livro físico também viram séries, filmes, games, música, e isso garante que as histórias possam atrair mais pessoas formando novos leitores, já que o livro é sempre o protagonista”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions.

Espaço para diálogos, escutas, reflexões e troca de ideias – elementos fundamentais para se criar possibilidades de futuros – a partir dessa retomada, o anseio é consolidar novamente a Bienal do Bienal do Livro Bahia no calendário cultural da região. O maior evento de cultura e literatura do Nordeste é organizado pela GL events Exhibitions, multinacional francesa também é responsável pela Bienal do Livro Rio e pela grande celebração dos 40 anos do maior festival literatura, cultura e entretenimento do país, que arrastou mais de 600 mil pessoas durante dez dias, no Rio de Janeiro, com 5,5 milhões de livros vendidos.

4 livros que reforçam a importância do amor e da amizade
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4 livros que reforçam a importância do amor e da amizade

No dia 29 de outubro é celebrado o “Dia Nacional do Livro” e para celebrar a Disal, em parceria com o Beco Literário, traz uma lista de indicações com diversos livros de diferentes gêneros literários para que todos, que gostam da companhia de boa história, possam escolher o livro ideal para esse dia. 

A escolha da data foi em homenagem ao dia em que também foi fundada a Biblioteca Nacional do Brasil, localizada no Rio de Janeiro, quando a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para a colônia, em 1810. Hoje em dia, há mais de 6 mil bibliotecas públicas em funcionamento no Brasil, além disso, o brasileiro tem uma média anual de 4,96 livros lidos por habitante, segundo a 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil desenvolvida pelo Instituto Pró-Livro, Itaú Cultural e IBOPE Inteligência, divulgada este ano. 

A literatura é uma forma de arte e cultura que auxilia na forma de se expressar e desenvolve a imaginação, a criatividade, a emoção e o pensamento crítico dos leitores por meio das histórias. Os gêneros literários mais populares no Brasil são: literatura de ficção, autoajuda, história em quadrinhos e os livros científicos ou de não-ficção. E qual é o seu preferido?

Confira a seleção e escolha o seu para o “Dia Nacional do Livro”:

Livros que reforçam a importância do amor e da amizade

  1. A Sereia – Kiera Cass

Em um romance envolvente, somos apresentados a jovem Kahlen, uma garota salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar essa dívida, ela se torna uma sereia que, durante cem anos, precisa usar sua voz para atrair as pessoas para se afogarem no mar. Kahlen está disposta a cumprir a sua sentença até conhecer Akinli, um jovem lindo, carinhoso e gentil. Embora não possam conversar, pois a voz da sereia seria fatal, a conexão entre os dois surge rapidamente, porém é contra as regras se apaixonar por um humano e a Água não pode descobrir, tornando o amor impossível, mas a sereia não pretende desistir.

  1. Todas as suas (im)perfeições – Colleen Hoover

Você acredita que uma história de amor perfeita é o suficiente para manter um casamento entre duas pessoas imperfeitas? Neste romance, somos apresentados Quinn e Graham, que se conheceram no pior dia de suas vidas; ela chega de uma viagem para surpreender o noivo, ele testemunha a traição da namorada e, assim, ambos terminam no corredor de um prédio trocando confidências, biscoitos da sorte e palavras de conforto. O destino junta o casal novamente meses mais tarde, a intensidade do sentimento assusta os dois, mas eles não desistem do amor que sentem. Na obra de Colleen Hoover, o casal lutará para ter um filho, arriscando o alicerce da relação, já que Quinn não pode engravidar e Graham não é um candidato para adoção por conta de um erro do passado. O que será do casal?

  1. Heartstopper – Dois Garotos, Um Encontro – Vol. 1 – Alice Oseman

O primeiro volume dos clássicos HQs que inspiraram uma série que conta a história de Charlie Spring e Nick Nelson, que não têm quase nada em comum. Charlie é um aluno dedicado, mas que sofre muito bullying na escola desde que se assumiu gay. Por outro lado, Nick é super popular por ser um ótimo jogador de rúgbi. Quando os dois começam a se sentar próximos toda manhã, uma amizade se desenvolve. Charlie logo começa a se sentir diferente, pois sabe que não pode se apaixonar por um garoto hetero, pois isso só vai causar frustrações. Porém, Nick tem dúvidas sobre o que sente. E esse é o momento para os jovens descobrirem que, quando menos se espera, o amor pode aparecer de maneiras surpreendentes.

  1. Querido Evan Hansen – Benj Pasek

Inspirado no premiado musical da Broadway “Dear Evan Hansen”, este livro é uma obra emocionante sobre solidão, saúde mental e amizades inesperadas. Com dificuldades para fazer amizades, Evan Hansen resolve seguir os conselhos de seu psicólogo e escrever cartas encorajadoras para si mesmo, na esperança de que seu último ano escolar seja melhor. Porém, uma das cartas vai parar na mão do aluno mais encrenqueiro da turma, o Connor Murphy. Quando Connor comete suicidio, uma de suas cartas é encontrada, todos começam a pensar que os dois eram melhores amigos. Sem conseguir explicar a situação, o jovem acaba refém de uma grande mentira, que o faz ser notado por toda escola.

Beco de Notas: Novo best-seller de Charlie Donlea, lançamento de Grag Queen com Bruno Gadiol, trailer de Saltburn e mais!
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Beco de Notas: Novo best-seller de Charlie Donlea, lançamento de Grag Queen com Bruno Gadiol, trailer de Saltburn e mais!

No ‘Beco de Notas’, você encontra uma mistura de informações sobre tudo o que nos interessa! Notas rápidas sobre livros, filmes, séries, teatro e tudo que é pop na cultura. Venha conferir as informações que mostram o que está acontecendo na arte, no entretenimento e na criatividade.

+ Beco de Notas: DNA do Crime na Netflix, Roberta Miranda em Taubaté, Novo trailer de “Nosso Lar 2” e mais!

Faro Editorial lança novo livro do best-seller Charlie Donlea

Alameda Montgomery 421. Dia 05 de janeiro de 2013. Poderia ser um dia qualquer na vida da família Quinlan. Mas durante a madrugada, estampidos de tiros são ouvidos. Três corpos estão pela casa. Um atirador misterioso matou uma família…, mas nem todos. Alexandra estava lá, ela viu aquela sombra matar sua família. E naquela noite sua vida mudaria para sempre.

A Faro Editorial lança este mês o novo suspense do aclamado autor Charlie Donlea. Best-seller no Brasil com “A Garota do lago”, Donlea traz em seu novo livro uma história sobre segredos, justiça, vingança e um final de tirar o folego.

Alexandra Quinlan tinha 17 anos quando toda sua família foi morta a sangue frio numa madrugada. Em choque, a garota foi encontrada pela polícia com a arma do crime na mão, e as roupas sujas de sangue. A polícia automaticamente a apontou como culpada desse crime bárbaro, algo que foi amplamente veiculado pela imprensa, e Alexandra foi presa injustamente.

Meses depois de provar sua inocência e processar o Estado da Virgínia pelo erro, a garota estava realmente vazia: ela não teve tempo de viver o luto de perder todos que amava, nem mesmo processar o que ela viu aquela noite. E seu rosto estava estampado em todos os programas de televisão que faziam da vida dela um inferno. Mas o pior de tudo era a falta de respostas: quem afinal matou sua família? E por quê?

Anos se passam, com uma nova identidade, morando em um novo lugar, Alex agora trabalha com investigações para um escritório de advogados e um novo crime vai abrir pistas para o que pode ter acontecido com ela e sua família 10 anos atrás.

Uma história alucinante de segredos do passado, crimes hediondos, investigações policiais, manipulações políticas, vingança e sede de justiça, que traz Charlie Donlea em sua melhor forma.

 “Assassinos da Lua das Flores” ganha trailer inédito de lançamento

A Paramount Pictures acaba de divulgar um trailer do lançamento de “Assassinos da Lua das Flores”, novo filme de Martin Scorsese que estreou ontem, 19 de outubro, nos cinemas brasileiros. Com Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Lily Gladstone, Jesse Plemons e Brendan Fraser no elenco, o longa é uma produção da Apple Studios e faz sua estreia em parceria com a Paramount Pictures.

Baseado em uma história real, a trama conta como, na virada do século 20, o petróleo trouxe uma fortuna para a nação Osage (Oklahoma – EUA), que se tornou um dos grupos mais ricos do mundo da noite para o dia. A riqueza desses nativos norte-americanos, imediatamente, atraiu intrusos brancos, que manipularam, extorquiram e roubaram tanto dinheiro quanto podiam antes de recorrer ao assassinato. Contado por meio do improvável romance de Ernest Burkhart (Leonardo DiCaprio) e Mollie Kyle (Lily Gladstone), “Assassinos da Lua das Flores” é uma saga épica de faroeste, onde o amor verdadeiro se cruza com uma traição indescritível.

Produzido pela Apple em conjunto com Imperative Entertainment, Sikelia Productions e Appian Way, o filme conta com roteiro adaptado pelo próprio Scorsese em parceria com Eric Roth, com base no bestseller homônimo de David Grann. DiCaprio, além de protagonizar o longa, participa como produtor executivo ao lado de Rick Yorn, Adam Somner, Marianne Bower, Lisa Frechette, John Atwood, Shea Kammer e Niels Juul. A distribuição do filme nos cinemas é da Paramount Pictures. “Assassino da Lua das Flores” já está em cartaz nos cinemas.

“Ato 3: TodaManhã”: terceira e última parte do novo álbum de Vitão já está disponível

A terceira e última parte do novo projeto de Vitão, ATO 3: TODAMANHÔ, chega hoje aos aplicativos de música. O novo trabalho foi pensado e desenvolvido pelo artista como uma maneira de passar aos fãs um pouco de sua visão de mundo. Este novo ato, que apresenta agora mais seis faixas, traz participações especiais de Ferrugem e Don Juan.

O projeto revela as principais sonoridades que fazem de Vitão um artista eclético e único.  Seu gosto por bandas como Charlie Brown Jr. e as influências, que vão do pop rock ao reggae, e do rap à MPB, trazem a este trabalho uma versatilidade pop dançante.

Vitão termina agora a apresentação das 18 músicas, divididas em três atos. Em abril, o cantor lançou a primeira parte, que trouxe as participações de Ivete Sangalo, Mari Nolasco, Srta Paola, Mc Pedrinho, Nave, Ferrugem e Don Juan. Cada uma das canções retrata ciclos, que começam e se encerram ao final da última batida.

Minha intenção com este álbum é fazer com que o público me veja por outros ângulos, encarnando diferentes personagens de mim mesmo. Grande parte do disco é produzida por mim, o que o torna um pouco mais autoral do que tudo que eu já fiz até hoje. Quero surpreender, me reinventar, trazer brilho para os olhos e ouvidos de quem se deparar com esse trabalho”, conta Vitão.

Nos últimos meses ele trabalhou e estudou as mais diversas formas de artes, o que resultou em um produto que traz uma expressão genuína de si e das suas experiências. Fluido, com maquiagem ou sem, com vestido, saia ou barba, Vitão transita por rock, baião, MPB e pagode baiano. Nos versos das canções, passa entre o galã e o vilão, o herói e o gênio do crime.

A produção marca o começo de uma era única do artista, carregando sonoridades jamais trabalhadas por ele. É um disco de gênero fluido, como uma grande balada musical que bebe de muitas fontes, ritmos e estilos, além de ousar e transbordar nas letras e acordes os sentimentos mais doces e amargos de Vitão. Ouça clicando aqui.

Bruno Gadiol e Grag Queen lançam a faixa “f:)da-se”, juntamente com o clipe

Investindo na sua estética pessoal e trazendo novidades para a era “JOVEM”, Bruno Gadiol lança a faixa “F 🙂 D A – S E”. Junto à top artista e drag queen Grag Queen, o artista investe em mais uma produção que integra a versão DELUXE do álbum. Composta por Bruno Gadiol em parceria com Fraga e as cantoras CLAU e Jenni Mosello, o single chega para elevar ainda mais o trabalho do artista.

‘F 🙂 D A – S E’ é como um grito de libertação. Para o que ou quem vai seu foda-se hoje? Você que decide. O povo vai falar de qualquer jeito mesmo. Então pelo menos seja você e brilha no mundo. Acho que a música é sobre isso”, explica Bruno Gadiol.

Impulsionando a mensagem clara do álbum “JOVEM”, que evidência em suas duas partes as descobertas e os revezes pessoais, o lançamento abre mais um precedente na carreira do artista.

Grande fã do trabalho de Grag Queen, uma das maiores artistas e representantes da cena LGBTQIAP+ no Brasil, Bruno Gadiol comenta a parceria: “A Grag é uma das maiores drag queens do Brasil atualmente e é dona de uma voz maravilhosa. Não tinha como ela estar fora dessa música que fala sobre liberdade e autenticidade. aGREGou e muito à música”.

“F 🙂 D A – S E” chega às plataformas acompanhada de videoclipe. Dirigido por Léo Ferraz, o registro mostra os artistas em um set digno de filmes de Hollywood. Assista agora:

 

Com o objetivo de investir na performance corporal dos artistas, o clipe conta ainda com uma novidade: os artistas fizeram uma tatuagem juntos em meio às gravações. “Para esse vídeo, investimos muito na dança e atitude. O clipe traz uma junção de juventude e liberdade. Foi gravado em um campo de baseball e traz uma estética que estamos acostumados a ver em produções de Hollywood. O mais legal é que nós fizemos uma tatuagem juntos no meio do set, foi uma grande experiência”, revela Bruno.

Prime Video anuncia cartaz e trailer oficial de Saltburn

O Prime Video anuncia hoje o cartaz e trailer oficial do longa Saltburn. O filme é dirigido por Emerald Fennell e tem no elenco grandes nomes como Barry Keoghan, Jacob Elordi e Rosamund Pike. Saltburn será a mais recente adição à assinatura Prime. Membros Prime no Brasil desfrutam de economia, conveniência e entretenimento, tudo em uma única assinatura.

A cineasta ganhadora do Oscar Emerald Fennell (Promising Young Woman) nos traz uma história lindamente perversa de privilégio e desejo. Lutando para encontrar seu lugar na Universidade de Oxford, o estudante Oliver Quick (Barry Keoghan) se vê atraído para o mundo do charmoso e aristocrático Felix Catton (Jacob Elordi), que o convida para passar um verão inesquecível em Saltburn, a extensa propriedade de sua excêntrica família.

Além de Barry Keoghan, Jacob Elordi e Rosamund Pike, o filme ainda conta com Richard E. Grant, Alison Oliver, Archie Madekwe, e Carey Mulligan. Saltburn foi escrito e dirigido por Emerald Fennell, e produzido por Margot Robbie e Josey McNamara.

Estrelas como Alice Wegmann e Christian Malheiros são confirmados para o elenco de Senna, que entra em fase de gravações no Brasil

Senna, a nova minissérie de ficção da Netflix sobre a emocionante história de um dos maiores heróis do Brasil, terá Alice Wegmann, Camila Márdila, Christian Malheiros, Gabriel Louchard, Hugo Bonemer, Julia Foti, Marco Ricca, Pâmela Tomé e Susana Ribeiro no elenco. Os atores se unem a Gabriel Leone, que viverá Ayrton Senna. Além dos brasileiros mencionados, fazem parte também Kaya Scodelario, já anunciada, o francês Matt Mella e Arnaud Viard, Joe Hurst, Johannes Heinrichs, Keisuke Hoashi, Leon Ockenden, Patrick Kennedy, Richard Clothier, Steven Mackintosh, Tom Mannion, entre outros.

A superprodução e parte dos atores acabaram de desembarcar no Brasil, onde as gravações acontecem em São Paulo e em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A minissérie, que é uma das produções mais ambiciosas e inovadoras da Netflix Brasil e tem produção da Gullane, já foi gravada na Argentina, Uruguai e seguirá para o Reino Unido após o término das filmagens no país.

Ao longo de seis episódios, Senna vai mostrar, pela primeira vez, a trajetória de superação, desencontros, alegrias e tristezas de Ayrton, desbravando sua personalidade e suas relações pessoais. O ponto de partida será o começo da carreira automobilística do tricampeão de Fórmula 1, quando ele se muda para a Inglaterra para competir na Fórmula Ford, até o trágico acidente em Ímola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino.

Com direção geral de Vicente Amorim, que também assina como showrunner e diretor, e direção de Julia Rezende, Senna é produzida pela Gullane e realizada em parceria com a Senna Brands e a família do piloto.

Halloween: 5 livros de terror para entrar no clima
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Livros

Halloween: 5 livros de terror para entrar no clima

Comemorado no dia 31 de outubro, o Dia das Bruxas – também conhecido como Halloween ou até mesmo Dia do Saci, aqui no Brasil – deriva de um festival pagão celta, intitulado Samhain, que celebrava a chegada do inverno e era tido como o momento em que a barreira que separava os mortos dos vivos deixava de estar presente.

Já o terror é um dos gêneros que mais desperta curiosidade e fascínio, assim como trata de questões relevantes por meio de alegorias e analogias. Mary Shelley, Bram Stoker, Horace Walpole e Edgar Allan Poe são exemplos de autores clássicos do terror, que inspiram obras até hoje. A mais recente série de terror da Netflix leva o nome de um dos contos de Edgar Allan Poe: A Queda da Casa de Usher.

Por conta da colheita que era feita antes do inverno, a abóbora era um dos símbolos do Samhain. O Halloween se tornou cada vez mais como conhecemos hoje após a influência do catolicismo ao mesclar as tradições celtas ao Dia de Todos os Santos.

A atmosfera sobrenatural que cerca a data certamente inspira a leitura de histórias de terror e as nuances que estão presentes no gênero, seja por meio do mistério, do horror, do misticismo ou até mesmo do que é considerado científico. Para se aprofundar mais nas histórias que não te deixarão dormir, confira cinco livros que são clássicos do medo.

5 livros de terror (e um bônus) para entrar no clima de Halloween

Drácula, de Bram Stoker

Elaborado como um romance a partir de uma série de cartas, relatos, diários pessoais, reportagens de jornais, registros de bordo, etc, o livro nos apresenta os costumes, tradições e a cultura da Inglaterra vitoriana e a reação dos britânicos com relação ao que vem do estrangeiro, personificado através do medo da figura do vampiro.

Quando foi publicado em 1897, “Drácula” não foi um best-seller imediato. O romance tornou-se mais significativo para os leitores modernos do que foi para os leitores contemporâneos do autor, atingindo seu grande status lendário clássico ao longo do século XX. A edição bilíngue de “Drácula” pela Editora Landmark conta com um primeiro capítulo excluído por Stoker da publicação e recuperado após a morte do autor.

O Estranho Caso do Doutor Jekyll e do Senhor Hyde, de Robert Louis Stevenson

Escrito em 1886, o clássico conta a história de Utterson, um advogado que acompanha os horrores acontecidos em Londres no final do século XIX por um misterioso homem que comete crimes e provoca a polícia local. O clima sombrio da capital inglesa contorna a história e dá o tom de mistério, pois mesmo durante o dia, a névoa deixa a cidade escura.

O contexto histórico do país é transcrito na trama: avanço nas pesquisas e experimentos científicos, êxodo rural devido à Revolução Industrial, contraste econômico, poluição e aumento dos índices criminais, motivo pelo qual, em 1829, foi criada a Scotland Yard. Em meio a esta conjuntura, o lado tenebroso da sociedade vitoriana e a dualidade do homem são discutidas pela obra.

Frankenstein, de Mary Shelley

O livro relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que busca recriar um ser vivo, uma criatura, através do uso da ciência em seu laboratório. Mary Shelley escreveu a obra quando tinha 19 anos. Publicada em 1818, sem o devido crédito para a autora em sua primeira edição, o romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo gênero, tendo influência na literatura e na cultura popular ocidental.

Frankenstein aborda diversos temas ao longo de sua narrativa, sendo a mais gritante a relação entre a criatura e o seu criador, com óbvias implicações religiosas. Preconceito, ingratidão e injustiça também estão presentes. A criatura é sempre julgada por sua aparência, e agredida antes de ter a oportunidade de se defender. Por fim, a inevitabilidade do destino, tema muito desenvolvido na literatura clássica, é constantemente aludida ao longo da obra que se presta a múltiplas interpretações e leituras.

O Fantasma da Ópera, de Gaston Leroux

Publicado originalmente em série na famosa revista literária “Le Gallois”, entre 23 de setembro de 1909 e 8 de janeiro de 1910, e posteriormente em livro em abril de 1910. O romance é parcialmente inspirado em fatos históricos da Ópera de Paris durante o século XIX e em um conto relativo à descoberta de um esqueleto de um bailarino durante a produção da ópera “O Franco-atirador”, de Carl Maria von Weber, em 1841.

O livro combina romance e suspense para narrar o triângulo amoroso entre a linda e talentosa cantora lírica Christine Daaé, o frágil e apaixonado visconde Raoul de Chagny e o sinistro e obcecado gênio da música que habita os porões do teatro. Relatado como uma investigação real, a obra busca atestar a existência do habitante do subterrâneo da Ópera de Paris. Com contornos de relato histórico, a narrativa conduz o leitor pelos labirintos da Ópera de Paris e do coração humano, revelando o que há de mais obscuro em ambos.

A Volta do Parafuso, de Henry James

Para aqueles que se interessam por histórias mais sobrenaturais, em A Volta do Parafuso somos levados ao dia a dia de uma governanta num casarão em Bly, Inglaterra, a qual cuida de duas crianças, que serão possuídas por espíritos de um criado de quarto e de sua antecessora na função.

O livro provocou polêmica quando foi publicado porque nunca ficou claro se tudo o que se passou foi de fato real ou apenas fruto de uma imaginação obsessiva da narradora da história. Essas leituras em aberto são capazes de levarem a grandes acertos e enormes absurdos na experiência de interpretação do livro.

Bônus: 1984, de George Orwell

Mais real do que se espera, distopias também podem dar medo. 1984 oferece uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as sociedades capitalistas modernas. A história se passa em um futuro onde o Estado impõe um regime extremamente totalitário, através da vigilância do Grande Irmão, imposta pelo partido (Ingsoc), onde ninguém escapa do seu poder.

O país é dominado pelo medo e repressão, pois quem pensa contra o regime é acusado de cometer um crime. Neste mundo, o personagem principal, que representa o contraponto ao regime, Winston Smith logo começa a questionar o modo como age o Estado. Winston faz parte do Ministério da Verdade, sua função é falsificar registros históricos, a fim de moldar o passado à luz dos interesses do presente tirânico.

Dois irmãos, um desaparecimento e um bilhete escrito com sangue: novo mistério para o Halloween
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Dois irmãos, um desaparecimento e um bilhete escrito com sangue: novo mistério para o Halloween

Suspense jovem, com uma história cheia de reviravoltas, um internato macabro, com personagens tão cativantes quanto suspeitos e uma boa dose de romance. Se você é fã de um bom mistério, vai gostar de conhecer Ninguém Vai Te Ouvir Gritar, que acaba de ser lançado pela Editora Naci. Leitura perfeita para o Halloween!

“Guardo a faca, apanho a tocha do chão, tateio a parede outra vez e me ergo. Sigo mancando em direção à escuridão. Não dou dez passos até alcançar o que parecer ser uma sala de tortura. Estou no caminho certo”, escreve Mark Miller, que mergulha em um thriller adolescente que promete te assustar e impressionar com o rumo da história.

A Academia Masters é um dos internatos mais prestigiados dos Estados Unidos. Escondido em uma ilha na costa da Flórida e cercado por muros impenetráveis, o internato recebe novas turmas anualmente. Mas, além dos alunos, abriga segredos sinistros e ameaças letais. Entre os novatos de 2022, estão Andrew e Calvin, filhos do secretário de estado norte-americano. 

Logo na noite da festa de boas-vindas, Calvin desaparece, deixando apenas um pedaço de papel ensanguentado sobre a cama, onde alerta o irmão para que tome cuidado com algo ou alguém, cujo nome começa com a letra “L”. O desaparecimento de Calvin e a negligência de todos os adultos do internato empurra Andrew numa perigosa trama de mistérios que não estava descrita em sua carta de admissão.

“Ninguém vai te ouvir gritar é um livro que vai te fazer questionar sua sanidade. Além disso, é cheio de odes a outras obras de terror e está recheado de citações dos livros que inspiraram sua escrita. Estou ansioso para ver todo mundo com ele em mãos”, diz Mark Miller.

Ninguém vai te ouvir gritar possui 264 páginas e já está disponível nas principais livrarias do país e também nos marketplaces, como a Amazon. Corre pra comprar antes do Halloween chegar!

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Sobre o Autor

Mark Miller é um escritor paulista de obras com protagonismo gay, apaixonado por thrillers adolescentes, café e romances LGBTQ+. Lançou seu primeiro livro em 2020 e possui em seu catálogo o estrondoso sucesso “Garotos mortos não contam segredos”. Escreve para se conectar com leitores que compartilhem o mesmo desejo que ele: o de ver mais representatividade nas obras que consomem. “Ninguém vai te ouvir gritar” é seu primeiro livro publicado pela Editora Naci. Pode ser encontrado em seu Instagram literário @markmillerbooks.