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Chuck (Josh Gad), Red (Jason Sudeikis), Bomb (Danny McBride) in Columbia Pictures and Rovio’s ANGRY BIRDS.
Filmes, Novidades

Estreia: Vem aí “Angry Birds: O Filme”!

Na comédia animada em 3D, Angry Birds – O Filme, vamos finalmente descobrir o motivo dos passarinhos serem tão irritados.

O filme nos leva para uma ilha populada totalmente por passarinhos felizes e que não voam – bom, quase toda. Nesse paraíso, Red (Jason Sudeikis de Uma Familia do Bagulho e Quero Matar Meu Chefe), um pássaro com problemas de temperamento; o veloz Chuck (Josh Gad em seu primeiro papel em animação desde Frozen – Uma Aventura Congelante) e o volátil Bomba (Danny McBride de  É o Fim e Eastbound and Down) sempre foram deixados de lado. Mas quando a ilha recebe a visita de porcos verdes e misteriosos, cabe à esses improváveis rejeitados a tarefa de descobrir o que os porcos estão aprontando.

Com um elenco estrelado e hilário de vozes, que incluem Bill Hader (Descompensada, Divertidamente), Maya Rudolph (Missão Madrinha de Casamento) e Peter Dinklage (Game of Thrones), e também Keegan-Michael Key (Key & Peele), Kate McKinnon (Saturday Night Live, Caça-Fantasmas (2016)), Tony Hale (Veep, Arrested Development), Ike Barinholtz (The Mindy Project, Vizinhos), Hannibal Buress (Broad City, Why? With Hannibal Buress), Jillian Bell (Anjos da Lei 2), Danielle Brooks (Orange is the New Black), a sensação da música latina Romeo Santos, e as estrelas do YouTube Smosh (Ian Hecox e Anthony Padilla), o filme da Columbia Pictures e Rovio Entertainment é dirigido por Fergal Reilly e Clay Kaytis e produzido por John Cohen e Catherine Winder.  O roteiro é de Jon Vitti, e os produtores executivos são Mikael Hed e David Maisel.

O filme tem estreia prevista para o próximo dia 12 no Brasil.

Atualizações, Livros

Leia o Capítulo 1 de “The Hammer of Thor”

Mais cedo eu postei aqui sobre a capa e um trecho de “The Hammer of Thor”, segundo livro da saga “Magnus Chase e os deuses de Asgard” que foi revelado pelo site EW.

 

Omartelo de Thor

 

Agora você pode conferir o 1º capítulo traduzido exclusivamente para o Beco Literário:

Trecho liberado de Magnus Chase: O Martelo de Thor por Rick Riordan

Capítulo 1: Você pode por favor parar de matar meu bode?

NOTA MENTAL: Se você leva uma Valquíria para tomar um café, você vai ficar com a conta e com um corpo morto.

Eu não via Samirah al-Abbas a quase 6 meses, então quando ela ligou e disse que precisávamos conversar sobre uma questão de vida ou morte eu concordei na hora.

(Tecnicamente eu já estou morto, o que significa que toda essa história de vida ou morte não funcionou, mas mesmo assim… Sam soava ansiosa.)

Ela ainda não tinha chego quando eu cheguei no Thinking Cup em Newbury Street. O lugar estava lotado como sempre, então eu entrei na fila para comprar café. Alguns segundos depois, Sam voou, literalmente, logo acima da cabeça dos donos do Café.

Ninguém olhou ou piscou. Mortais comuns não são muito bons em entender de coisas mágicas, o que é muito bom, senão teríamos moradores de Boston gastando a maioria do seu tempo correndo em círculos fugindo em pânico de gigantes, trolls, ogros e einherjar com machados de batalha e café quente.

Sam pousou perto de mim no seu uniforme escolar – tênis brancos, calças cáqui e uma camisa de manga comprida da marinha com o logotipo da King Academy nela. Um hijab verde cobria seus cabelos. Um machado estava pendurado em seu cinto. Eu estava bem convencido de que o machado não fazia parte das normas da escola.

Por mais grato que eu estivesse por vê-la, notei que a pele embaixo dos seus olhos  estava mais escura que o normal. Ela estava tremendo sobre os próprios pés.

“Oi, ” eu disse. “Você está horrível.”

“Muito bom te ver também, Magnus.”

“Não, quero dizer… não horrível como diferente do normal horrível. Apenas horrivelmente exausta. ”

“Quer que eu arranje para você uma pá para você cavar esse buraco mais fundo? ”

Levantei minhas mãos, me rendendo. “Onde você esteve durante um mês e meio? ”

Os ombros dela enrijeceram. “Minha carga horária esse semestre está me matando. Eu estou ensinando crianças depois da escola. Depois, como você deve lembrar, tem o meu trabalho de meio período ceifando almas e realizando missões ultrassecretas para Odin. ”

“Vocês crianças de hoje e seus horários ocupados. ”

“E no topo de tudo isso… tem as aulas de pilotagem. ”

“Aulas de pilotagem? ” Nós tínhamos passado do limite. “Tipo aviões?

Eu sabia que o sonho da Sam era ser piloto profissional algum dia, mas eu não tinha me dado conta que ela já estava tendo aulas. “Você pode fazer isso com dezesseis anos? ”

Os olhos dela faiscaram de empolgação. “Meus avós nunca que poderiam pagar pelas aulas, mas os Fahdlans têm um amigo que tem uma escola de pilotagem. Eles finalmente convenceram Jid e Bid”

“Ah.” Eu sorri. “Então as aulas são um presente de Amir. ”

Sam corou. Ela é a única adolescente que eu conheço que é comprometida, e é fofo como ela fica nervosa quando fala sobre Amir Fahdlan.

“Essas aulas foram as coisas mais esclarecedoras, mais incríveis… ” Ela suspirou nervosamente. “Mas chega disso. Eu não te trouxe aqui para falar da minha carga horária. Nós temos um informante para encontrar. ”

“Um informante? ”

“Essa pode ser a chance que eu tenho esperado. Se a informação dele for boa.“

O celular dela tocou. Ela tirou ele do bolso, olhou para a tela e amaldiçoou. “Eu tenho que ir. ”

“Mas você acabou de chegar. ”

“Negócios de valquíria. Possivelmente um código 3-8-1: morte heroica em progresso. ”

“Você tá inventando isso.”

“Não estou.”

“Então… alguém pensa que está prestes a morrer e mandam uma mensagem pra você ‘Estou caindo! Preciso de uma Valquíria urgente!’ seguido por um monte de emojis de carinhas triste?”

“Eu me recordo de ter pego sua alma e levado para Valhalla. Você não me mandou mensagem. ”

“Sim, mas eu sou especial. ”

“Apenas pegue uma mesa lá fora, ” ela disse. “Encontre meu informante. Eu estarei de volta o mais breve possível. ”

“Eu não sei nem como o seu informante aparenta ser. ”

“Você vai reconhece-lo quando o ver. ” Sam prometeu. “Seja corajoso, e me compre um bolinho. ”

Ela voou para fora como uma Super Muçulmana, me deixando paea pagar nosso pedido.

Eu comprei dois cafés extragrandes e dois bolinhos e encontrei uma mesa do lado de fora.

A primavera chegou cedo em Boston. Manchas de neve suja ainda se agarravam aos freios como placa bacteriana, mas as cerejeiras estalaram com botões brancos e vermelhos. As janelas das lojas exibiam as mais sortidas plantas florescidas. Turistas lotavam as ruas para aproveitar a luz do sol.

Sentado do lado de fora da cafeteria, confortável em minha recém-lavada calça jeans, camisa e uma jaqueta jeans, eu me toquei que essa seria a primeira primavera em 3 anos que eu não seria um sem-teto.

Março passado, eu estaria arrecadando comida de lixeiras. Estaria dormindo embaixo da ponte do Public Garden, vagando por aí com os meus parceiros Heart e Blitz, evitando os policiais e tentando ficar vivo.

Então, dois meses atrás, eu morri lutando contra um gigante de fogo. Acordei no Hotel Valhala como um dos guerreiros einherjar de Odin.

Agora eu tenho roupas limpas. Eu tomo banho todos os dias. Eu durmo em uma cama confortável todos os dias. Posso me sentar nessa mesa de café, comer comida que eu realmente tenha pago por ela, e sem estar preocupado com quando o guarda me expulsaria dela.

Desde meu renascimento, eu me acostumei com um monte de coisas estranhas. Viajei os Nove Mundos encontrando deuses Nórdicos, elfos, anões e um monte de monstros cujo os nomes eu não consigo pronunciar. Consegui uma espada mágica que está presa ao meu pescoço na forma de um cordão com um pingente que é uma runa. E além disso, tive uma conversa de derreter os miolos com minha prima Annabeth sobre os deuses Gregos que estão em volta de Nova York e fazem a vida dela bastante complicada. Aparentemente a América do Norte estava cheia de Deuses Antigos. Nós temos uma grande infestação.

Tudo isso eu aprendi a aceitar.

Mas voltar para Boston em um belo dia de primavera, passeando por ai como uma criança normal?

Isso foi estranho.

Analisei a multidão de pedestres, procurando pelo informante de Sam. Você vai reconhece-lo quando vê-lo, ela prometeu. Perguntei-me que tipo de informação esse cara tinha, e porque Sam definiu como caso de vida ou morte.

Minha visão se prendeu na loja do outro lado da rua. Acima da entrada, a placa de bronze e prata ainda brilhava orgulhosamente: Blitzen’s Best, mas a loja estava fechada. A janela da frente estava coberta por uma camada de papel posta por dentro, com uma mensagem escrita à mão com marcador vermelho: Fechado para remodelamento. Voltamos em breve!

Estava esperando que pudesse perguntar a Samirah sobre isso. Eu não tinha a menor ideia do motivo do meu velho amigo Blitzen ter desaparecido subitamente. Um dia a algumas semanas atrás, eu estava andando e encontrei a loja fechada. Desde então, não tenho ouvido nenhuma palavra de Blitz ou Hearthstone, o que não era do feitio deles.

Pensar nisso me deixou tão preocupado que eu quase não vi nosso informante antes que ele tivesse quase em cima de mim. Mas Sam estava certa: Ele se destaca na multidão. Não é todo dia que você vê um bode em um casaco caro.

Havia um chapéu de porco preso entre seus chifres encaracolados. Um par de óculos escuros estava preso ao seu nariz. Seu casaco caro vivia se emaranhando em seus cascos traseiros.

Apesar de seu inteligente disfarce, eu o reconheci. Eu matei e comi essa cabra em particular em um outro mundo, o que é o tipo de experiência que você não esquece.

“Otis, ” Eu disse.

“Shhh, ” Ele disse. “Eu estou disfarçado. Me chame de… Otis. ”

“Eu não estou seguro de que essa seja a definição de disfarce, mas ok. ”

Otis, conhecido como Otis, subiu na cadeira que eu tinha reservado para Sam. Ele se sentou em seus quartos traseiros e botou seus cascos frontais em cima da mesa.

“Onde está a Valquíria? Ela está disfarçada também? ” Ele cheirou a pasta suspensa na cadeira da mesa ocupada mais próxima como se achasse que Sam estaria escondida dentro da pasta.

“Samirah teve que ir ceifar uma alma, ” Eu disse. “Ela voltará logo. ”

“Deve ser muito legal ter um propósito na vida, ” Otis suspirou. “Bem, obrigado pela comida. ”

“Isso não é pra…“

Otis devorou o bolinho da Sam com embalagem e tudo.

Na mesa próxima a nossa, um casal de idosos olhou para meu amigo bode e sorriu. Talvez o senso mortal deles tenha percebido que era uma criança fofa ou um cachorrinho divertido.

“Então,” Tive um momento difícil vendo Otis devorar a pasta da mesa ao lado e ver o amontoado de papéis babados escorrendo pelo seu casaco caro. “Você tinha alguma coisa pra nos contar? ”

Otis arrotou. “É sobre o meu mestre.”

“Thor.”

Otis estremeceu.

“Sim, ele.”

Se eu trabalhasse para o deus do Trovão, eu também estremeceria ao ouvir o nome de Thor. Otis e seu irmão, Marvin, puxavam a carruagem do deus. Eles também proviam um estoque de carne de bode infinito. Toda noite, Thor mata os dois e os devora no jantar. Toda manhã, Thor ressuscita eles. Esse é o motivo pelo que vocês têm que ir para a escola crianças. Para quando vocês crescerem não terem que arranjar um emprego como bode mágico.

“Eu finalmente tenho uma pista. ” Otis disse, “Sobre aquele certo objeto que meu mestre perdeu. ”

“Você quer dizer o mart…”

“Não diga isso em voz alta!” Otis avisou. “Mas, sim… seu mart.”

Lembrei-me do último janeiro, quando conheci o deus do Trovão. Bons tempos ao redor da fogueira, ouvindo os peidos de Thor, falando sobre suas séries favoritas, reclamando sobre seu martelo perdido com o qual ele costumava matar gigantes e assistir streaming de séries, e mais peidos.

“Ainda está perdido? ” perguntei.

Otis bateu seus cascos contra a mesa. “Bem, não oficialmente, é claro. Se os gigantes soubessem com toda certeza que Thor está sem o seu você-sabe-o-quê, eles invadiriam o mundo dos mortais, destruiriam tudo e me mandariam para um fosso extremamente fundo. Mas, não oficialmente…sim. Nós temos procurado por meses sem sorte. Os inimigos de Thor estão ficando mais ousados. Eles sentem fraqueza. Eu falei para o meu terapeuta que isso me lembra quando eu era uma criança bode na escola de bodes e os valentões me intimidavam. ” Otis ficou com um olhar extremamente distante em seus olhos de bode amarelos com duas listras pretas. “Eu acho que foi quando meu stress pós-traumático começou. ”

Essa foi a minha deixa para passar horas falando com Otis sobre seus sentimentos. Sendo uma pessoa ruim como sou, não aproveitei.

“Otis, ” Eu disse, “Da última vez que nós vimos você, nós encontramos um bom bastão de ferro para usar como arma substituta. Ele não é exatamente indefeso. ”

“Não, mas o bastão não é tão bom quanto o.…mart. Ele não inspira o mesmo terror nos gigantes. Além disso, Thor fica nervoso ao tentar ver suas séries. A tela é pequena e o sinal é péssimo. Eu não gosto quando Thor está nervoso. Fica mais difícil pra mim de manter o meu espaço feliz.

Um monte de coisas sobre isso não fazia sentido: Por que Thor teria tanto problema pra encontrar seu próprio martelo; como ele conseguiu manter o segredo sobre sua perda longe dos gigantes por tanto tempo; e a ideia de que Otis tivesse um espaço feliz.

“Então, Thor quer a nossa ajuda. ” Eu adivinhei.

“Não oficialmente. ”

“Claro que não. Todos nós temos que usar casacos caros e óculos escuros. ”

“Essa é uma excelente ideia, ” Otis disse. “De qualquer forma, eu disse à Valquíria que manteria ela informada já que ela é a encarregada de Odin… você sabe, missões especiais. Essa é a primeira pista boa que eu consegui sobre a localização daquele certo objeto. Minha fonte é confiável. Ele é um outro bode que vai ao mesmo psiquiatra. Ele ouviu alguns rumores no seu celeiro.

“Você quer que nós persigamos uma pista baseada em fofoca de celeiro que você ouviu na sala de espera do psiquiatra. ”

“Isso seria incrível. ” Otis tinha se levantado tanto sobre os cascos traseiros que eu fiquei com medo que ele caísse da cadeira. “Mas vocês precisam que ser muito cuidadosos.”

Precisei de toda a minha força para não rir. Eu joguei pegue-a-bola-de-lava com gigantes de fogo. Eu voei de águia sobre os terraços dos prédios de Boston. Eu pulei de cima da Serpente do Mundo dentro do Massachusetts Bay e derrotei o lobo Fenrir com um novelo de lã. Agora esse bode estava dizendo para ter cuidado.

“Então onde está o mart?” Eu perguntei. “Jotunheim? Nilfheim? Peidodethorheim?

“Você está provocando” O óculos preto escorregou sob o focinho do Otis. “Mas o mart está em um diferente tipo de local perigoso. Está em Provincetown.”

Eu tinha memórias vagas sobre o local. Minha mãe me levou no local para um final de semana durante um verão quando eu tinha 8 anos. Lembrei-me de praias, cascas de lagostas e um monte de galerias de arte. A coisa mais perigosa que encontramos foi uma gaivota com síndrome de intestino irritável.

Otis abaixou a sua voz. “Tem um carrinho de mão em Provincetown – o carrinho de mão da Criatura.

“Isso é como um carrinho de rolimã?”

“Não, não. Uma Criatura…” Otis estremeceu. “Bem, uma Criatura é um poderoso morto-vivo que gosta de coletar objetos mágicos. Uma tumba de uma Criatura é chamada de­…é chamada de carrinho de mão. Desculpe, eu tenho dificuldades em falar sobre Criaturas, me faz lembrar do meu pai.”

Isso levantou mais um monte de questões sobre a infância do Otis, mas eu decidi deixa-las para o terapeuta dele.

“Tem um monte de lar de Criaturas Vikings mortos-vivos lá?” Perguntei.

“Só uma, até onde sei. Mas é o suficiente. Se aquele certo objeto estiver lá, será bem difícil de recuperar debaixo da terra e guardado por magias poderosas. Você vai precisar dos seus amigos — O anão e o elfo.”

Isso seria ótimo, se eu tivesse alguma ideia de onde qualquer um desse amigos estavam. Eu esperava que Sam soubesse mais do que eu.

“Por que Thor não vai e checa esse carrinho de mão ele mesmo?” Perguntei. “Espere…deixe eu adivinhar. Ele não quer chamar atenção. Ou ele quer nos dar uma chance de ser heróis. Ou é trabalho pesado e tem algumas séries que ele está atrasado.”

“Para ser justo,” Otis disse. “A nova temporada de Jessica Jones acabou de começar a ser exibida via streaming.

Não é culpa do bode, eu disse a mim mesmo. Ele não merece levar um soco.

“Tudo bem,” Eu disse. “Quando a Sam chegar aqui, vamos falar sobre estratégia.” “Eu não estou tão certo de que deveria esperar com você.” Otis lambeu uma migalha da sua lapela. “Eu devia ter mencionado isso antes, mas entenda, alguém… ou alguma coisa…tem estado me perseguindo.”

Os pêlos da minha nuca se arrepiaram. “Você acha que eles te seguiram até aqui?”

“Não tenho certeza,” Otis disse. “Espero que meu disfarce tenho jogado eles para longe.”

Ah, incrível. Pensei.

Eu verifiquei a rua mas não vi nenhum óbvio inimigo. “Você conseguiu dar uma boa olhada nesse alguém-barra-alguma coisa?”

“Não,” Otis admitiu. “Mas Thor tem uma gama muito grande de inimigos que adorariam impedi-lo de pegar de volta o seu… o seu mart de volta. Eles não gostaria que eu passasse essas informações para você, especialmente essa última parte. Você tem que avisar Samirah que…”

THUNK.

Vivendo em Valhalla, estou acostumado com armas mortais vindo absolutamente do nada, mas mesmo assim eu fiquei surpreso em ver um machado atravessado no peito do Otis.

Eu pulei sobre a mesa para ajudar Otis. Como filho de Frey, deus da fertilidade e da saúde, Eu consigo fazer algumas coisas bem legais do tipo primeiros socorros mágicos de vez em quando. Mas assim que eu toquei Otis eu percebi que era tarde demais. O machado tinha atravessado seu coração.

“Oh, deuses.” Otis tossiu sangue. “Eu vou apenas…morrer… agora.”

Sua cabeça pendeu para trás. Seu chapéu de porco saiu rolando pelo pavimento. Uma moça sentada atrás de nós começou a berrar em pânico como se tivesse acabado de perceber que Otis não era um bebê fofo ou um cachorrinho. Ele era, de fato, um bode morto.

Olhei pelos terraços dos prédios do outro lado da rua. Julgando pelo ângulo que o machado veio, ele deve ter vindo de algum lugar mais ou menos…Sim. Eu peguei um lampejo de movimento, assim que o assassino desviou para fora da vista, uma figura vestida de preto com um capacete de metal.

Tanta coisa por um agradável copo de café. Puxei o pingente mágico do meu cordão e corri atrás do assassino de bodes.

P.s.: em caso de reprodução, favor dar os devidos créditos.

Atualizações, Livros

Liberado trecho e capa de “The Hammer of Thor” de Rick Riordan

E as novidades de Rick Riordan não param de chegar! A poucos dias de sua nova saga “As Provações de Apolo” chegar as livrarias (você pode conferir um trecho aqui e também as 10 Coisas que você precisa saber antes de ler O Oráculo Oculto), o site EW trouxe até nós hoje(28) a capa e um trecho de “The Hammer of Thor” (O Martelo de Thor em tradução livre), segundo livro de sua outra saga “Magnus Chase e os deuses de Asgard” lançada em outubro do ano passado.

“A Espada do Verão”, primeiro livro da série, nos levou a conhecer Magnus Chase, um jovem sem-teto que vagava pelas ruas de Boston e que acabou morrendo ao ter que enfrentar um gigante de fogo, tendo sua ‘vida’ virada de cabeça para baixo depois de morrer.

Em “The Hammer of Thor” cerca de seis semanas se passaram desde “A Espada do Verão”, dando a Magnus uma chance de resolver as coisas em Valhalla e se acostumar com seus novos poderes como um dos guerreiros escolhidos de Odin.

Abaixo você pode conferir a capa (maravilhosa) de “The Hammer of Thor”:

Omartelo de Thor

O martelo de Thor sumiu de novo. O deus do trovão tem o perturbador hábito colocar sua arma em lugares errados – a força mais poderosa nos Nove Mundos. Mas desta vez o martelo não está apenas perdido, ele caiu em mãos inimigas.

Se Magnus Chase e seus amigos não conseguirem recuperar o martelo rapidamente, os mundos mortais estarão indefesos contra um ataque dos gigantes. O Ragnarok terá seu início. Os Nove Mundos irão queimar. Infelizmente, a única pessoa que pode mediar um acordo para o retorno do martelo é o pior inimigo dos deuses, Loki. E o seu preço é muito alto.

“The Hammer of Thor” será lançado ainda esse ano, no dia 10 de outubro nos EUA. Até o momento a Editora Intrínseca ainda não se pronunciou sobre, mas podemos arriscar dizer que ela fará lançamento simultâneo como tem feito com os outros livros do autor Rick Riordan.

Você pode conferir também o trecho original em inglês aqui.

Livros, Resenhas

Resenha: A rainha vermelha, Victoria Aveyard

“Uma sociedade dividida pelo sangue. 
  Um jogo definido pelo poder.”

Quando ouvi falar de “A rainha vermelha” confesso que tive um certo preconceito. Na minha concepção era apenas mais uma narrativa que se passava em um mundo distópico que seria igual a todas as outras que estamos tão acostumados.

Que bom que me enganei.

Mais do que uma distopia, o livro traz uma luta interna (e externa) da personagem principal tentando se adaptar a um novo mundo e não sucumbir a ele. Apesar de ser considerada vermelha (classe baixa), Mare possui habilidades dos prateados (realeza) e vive conflitos por não se encaixar mais em nenhum dos dois mundos. Como um bom romance, o livro traz um triângulo amoroso entre Mare e dois irmãos, que são prateados.

Entre conflitos familiares e uma tentativa de fuga, a vida de Mare vira do avesso quando ela precisa se posicionar e escolher um lado e lidar com um inimigo inesperado. A história traz brigas de poder entre reis e rainhas, rixas familiares e muita ação. Embora seja uma história de ficção, o foco principal faz uma crítica à sociedade que preza o dinheiro e o poder utilizados de forma egoísta e opressora.

Ainda que uma história cheia de conflitos e que não pára um segundo, a narrativa flui leve e fácil, é difícil deixar o livro mesmo que por um momento. O que eu senti de diferente neste livro, e que eu sinto muito falta em algumas distopias, é a construção de Mare. Ela não é uma “menina boa” cheia de ótimas intenções querendo ajudar seu povo tentando controlar o dano que vai causar. Mare até age assim em um primeiro momento, mas ela quer vingança, quer ter certeza de que aquela situação será finalizada. Custe o que custar.

Neste primeiro livro da série, que é dividida em quatro livros (até agora apenas divulgados A rainha vermelha e A espada de vidro), o clima é o velho conhecido presente no primeiro volume das outras séries de livros. Somos apresentados a todas as personagens, o ambiente e bagagem que cada um traz. Diferentemente de algumas outras narrativas, A rainha vermelha já deixa claro a que cada personagem veio e qual o seu papel na trama. Não é preciso explicações ou mesmo dar satisfações, as personagens agem puramente pelo que foram ensinadas na sociedade que habitam. Como uma boa história de briga de poder, o livro traz uma revolução por parte dos menos favorecidos que querem e irão lutar contra o sistema imposto.

Em suma, A rainha vermelha vem para causar sensações extremamente divergentes e principalmente de revolta. Há pequenos problemas na escrita como a repetição de uma ideia muitas vezes ou a demora na descrição de uma cena, mas são problemas de uma autora inexperiente em seu primeiro livro que não atrapalham de forma alguma a leitura de um livro que cumpre bem a função de te deixar com gostinho de quero mais.

A edição do livro, trazido ao Brasil pela Editora Seguinte, está impecável, digna de se ter na estante. E claro que se você gostou, nós queremos te ajudar! Que tal comprar o livro usando o Méliuz? Com ele você recebe de volta uma porcentagem do valor gasto em sua compra e ainda pode aproveitar os cupons de desconto para pagar menos e quem sabe garantir também o segundo livro, que foi lançado recentemente. Dá uma olhadinha nas livrarias disponíveis clicando aqui.

Nós já estamos preparando a resenha dele também, afinal ler aquele PDF mal diagramado pelo celular ninguém merece né? affs! Se você já leu, deixa sua opinião aí nos comentários para que possamos conversar! (=

Resenhas

Resenha: Estação Onze, Emily St. John Mandel

Em um mundo devastado por um gripe que levou 99% da população mundial, a arte ainda vive. Mesmo com toda a devastação, um grupo chamado Sinfonia peregrina pelas cidades dos Estados Unidos encenando peças de Shakespeare e iremos acompanhar essa Sinfonia itinerante em Estação Onze.

Esse livro nunca me atraiu muito, confesso. Eu achei a premissa legal etc, mas eu estava e ainda continuo muito saturado de distopias. Depois de ler mais de vinte, todas elas começaram a parecer muito iguais, então quando Estação Onze foi lançado, nem dei muita bola. Então, eis que ele foi o escolhido do Clube do Livro da Intrínseca e eu tive que ler. Então lá se vem minha experiência com a Sinfonia…

De início, o livro começou bastante interessante, mostrava como a Gripe da Geórgia foi se espalhando e como o caos começou a ser instaurado etc. Em sequência, veio as partes da Sinfonia que eu gostei bastante. Só que, logo depois chegou os flashbacks e isso foi o grande problema.

Gosto muito de histórias que envolvam sobrevivência em situações apocalípticas e Estação Onze é vendido com essa premissa. Bem, não é bem assim. Na verdade, a trama do livro gira em torno da vida do famoso Arthur e todas as subtramas se interligam a ele. E esse é o maior impasse da obra.

Vocês já se sentiram enrolados? Pois é. Eu me senti assim com Estação Onze. Tenho minhas dúvidas se Mandel almejava um Putlizer com esse livro. A sua narração me lembra um projeto, diga-se de passagem, falho de outros livros vencedores de Putlizer que eu li. E gente, muita enrolação com isso de a história toda ser voltada na vida do Arthur que no fim das contas, não influencia em nada no futuro da trama. Ou seja, tava ali só pra preencher páginas e quando um autor recorre a isso, me deixa imensamente triste.

Além de a história ter tomado um rumo completamente diferente, os personagens não são cativantes. Não há muitos momentos de ação. Mas agora, é relevante o teor poético de muitas cenas. Só o fato de existir pessoas que mantêm a arte viva, é algo que tem um poder cultural imensurável. Gostei DEMAIS dessa ideia.

Estação Onze é um livro que tinha tudo para ser bom, mas no final acabou sendo razoável e não valendo o tempo. A obra levanta questionamentos interessantíssimos sobre o mundo em que vivemos, porém, a leitura é maçante. Fica a critério de vocês decidir se querem embarcar com a Sinfonia ou não.

Atualizações, Filmes, Livros

Roteiro de Animais Fantásticos e onde Habitam será publicado como livro

O site Pottermore acabou de nos trazer a maravilhosa notícia de que o roteiro de Animais Fantásticos e Onde Habitam será publicado ainda esse ano em formato de livro.

Isso mesmo! 2016 realmente será o ano do renascimento do universo mágico de J. K. Rowling!

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“Um novo livro de JK Rowling é sempre um bom motivo para comemorar. Mas este ano será marcado como a sua primeira vez como roteirista. O texto original do filme poderá ser comprado como uma edição impressa pelas editoras Little, Brown and Company (UK) ou Scholastic (EUA e Canadá), ou como um e-Book pelo Pottermore.”
O livro com o roteiro de Animais Fantásticos será lançado dia 19 de novembro, apenas um dia depois da estreia do longa nos cinemas.
Atualizações, Filmes, Livros

“Scrappy Little Nobody” livro de Anna Kendrick ganha data de lançamento!

Os fãs da atriz Anna Kendrick já podem comemorar!

Hoje(25), a atriz – e agora escritora- revelou em seu twitter o titulo e a data de lançamento de seu primeiro livro “Scrappy Little Nobody” que chegará as livrarias americanas no dia 15 de novembro. O livro vai contar divertidas anedotas da vida de Kendrick, desde sua infância até a fama.

Muito entusiasmada a atriz colocou na legenda  “Eu tenho um livro! Por que alguém me deixaria fazer isso?!”

 

“Estou animada para publicar o meu primeiro livro e como fico desconfortável quando as pessoas têm grandes expectativas, eu gostaria de aproveitar a oportunidade para mostrar a minha mesquinhez e a frequência com que fico envergonhada. Enquanto minhas inspirações femininas se tornaram autoras e bem-sucedidas escritoras de comédia, eu sou muito, mas muito engraçada no Twitter, de acordo com o Buzzfeed e minha mãe, então eu sinto que é uma ótima ideia.” disse Anna Kendrick.

Você já pode adquirir a versão em inglês pela pré-venda no site oficial do livro “Scrappy Little Nobody”.

Por enquanto nenhuma editora brasileira se pronunciou sobre a publicação do livro por aqui. Só nos resta aguardar mais noticias.

 

Atualizações, Filmes, Livros

Assista o primeiro trailer de “A Monster Calls”

 

Este ano está realmente sendo um ano incrível para os amantes de livros por todo canto. Uma infinidade de livros surpreendentes estão saindo em 2016 e várias adaptações literárias para o cinema também, incluindo a versão cinematográfica de um dos mais amado livro infantil de Patrick Ness. Depois de assistir o trailer de “A Monster Calls” fiquei extremamente animado e ansioso para a adaptação.

O livro foi publicado em 17 de fevereiro de 2015 aqui no Brasil e recebeu o título Sete Minutos Depois da Meia Noite” pela Editorial Presença.

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Passava pouco da meia-noite quando o monstro apareceu. Mas não era exatamente o monstro de que Conor estava à espera…
A escuridão, o vento, os gritos. O mesmo pesadelo noturno desde que a mãe de Conor ficou doente. Tudo é tão aterrorizador que Conor não se mostra assustado quando uma árvore próxima de sua casa se transforma num monstro… Mas só o monstro sabe que Conor esconde um segredo e é o único a estar ao seu lado nos seus maiores medos.

Inspirado numa ideia original da escritora Siobhan Dowd, que morreu de cancro em 2007, Patrick Ness criou uma história de uma beleza tocante, que aborda verdades dolorosas com elegância e profundidade, sem nunca perder de vista a esperança no futuro. Fala-nos dos sentimentos de perda, medo e solidão e também da coragem e da compaixão necessárias para os ultrapassar.

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É com ilustrações soberbas que complementam e expandem a beleza do texto que a fantasia e realidade se misturam em Sete Minutos Depois da Meia-Noite.

Pelo trailer que você pode conferir abaixo, pode-se ver que o filme promete trazer o mesmo clima assustador do livro.

 

Conor é um garoto de 13 anos de idade, com muitos problemas na vida. Seu pai é muito ausente, a mãe sofre um um câncer em fase terminal, a avó é uma megera, e ele é maltratado na escola pelos colegas. No entanto, todas as noites Conor tem o mesmo sonho, com uma gigantesca árvore que decide contar histórias para ele, em troca de escutar as histórias do garoto. Embora as conversas com a árvore tenham consequências negativas na vida real, elas ajudam Conor a escapar das dificuldades através do mundo da fantasia.

A Monster Calls chegas as telonas dia 14 de outubro de 2016 e traz Lewis MacDougall como Conor, Felicity Jones, como a mãe de Conor, Sigourney Weaver como sua avó e Toby Kebbell como seu pai. Liam Neeson também estrela como o monstro.

Livros, Resenhas

RESENHA: CAIXA DE PÁSSAROS, JOSH MALERMAN

Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de Pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler.

“Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.”

Caixa de Pássaros pra mim, foi uma experiência e tanto! Tenho contado nos dedos os livros desse gênero que realmente me aterrorizaram. Ele não é apenas mais um livro de terror, ele traz a mística dele mais o suspense, com uma grande carga psicológica. É um livro agonizante do começo ao fim. Para quem gosta de tensão e sustos, esse é o livro certo.

“Em um mundo de recursos escassos, olhos vendados e um terror persistente, encarar os próprios medos é apenas o início da viagem.”

Acompanhamos a história da Malorie em um mundo (pré) e pós-apocalíptico, do momento que ela descobre sua gravidez em meio as ocorrências de acontecimentos estranhos, até quando ela resolve sair da casa onde está com seus filhos, à procura de um lugar melhor. A história é contada em dois tempos: no passado (no início dos acontecimentos obscuros) e no presente. Os capítulos são alternados, até se encontrarem na narrativa final.

Como pode esperar que alguém sonhe em chegar às estrelas se não a permite erguer a cabeça e olhar para elas?

 

Tudo começa quando pessoas começam a cometer suicídios extremamente violentos e aparentemente sem motivo, geralmente antecedidos de ataques à pessoas próximas. O caos se instaura a medida que as noticias se viralizam pelos meios de comunicação mundiais. Nada foi poupado, ninguém sabe como começou, nem o que causara essas mortes. Várias teorias foram inventadas mas nenhuma provada,  as pessoas acabam acreditando que algum tipo de visão levava elas a se matarem. A ideia de algo tão maligno e imperceptível, causou o medo e a histeria globalizada. Assim, o mundo virou escuridão. O pânico foi tomando conta e nada mais era seguro, tudo poderia ser o gatilho para aquele fim horrível. A insegurança virou instinto, e sair de casa, do seu lugar “seguro”, não era mais uma opção. O único meio de comunicação que restou era o telefone fixo, ninguém queria arriscar sair de casa. No presente, o dilema é sobreviver, a escassez atinge, o que eles devem fazer? O mundo ainda é um lugar perigoso, mas não existe alternativa, se ficarem eles vão morrer. A decisão é partir, a audição é a chave, mas nunca, nunca abra os olhos!

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Não consegui desgrudar por um minuto desse livro, um misto de curiosidade, desespero e medo (muito medo). A narrativa nos coloca na perspectiva do personagem, você se sente protagonizando a história. O fato das pessoas não saberem o que, quando, quem deve temer, torna tudo mais sombrio e a situação muito mais tensa. Além da fome, da incerteza, das mentes “vazias”. O medo se torna o personagem principal. Um livro que abusa do pavor do desconhecido, tocando lá no fundo dos seus mais terríveis medos. Foi uma experiência totalmente sensorial e claustrofóbica. Algumas cenas são tão angustiantes que você não sabe se lê ou corre pra se esconder. O clima pesado e deprimido dá um ar melancólico, que se encaixa perfeitamente na trama.

Posso dizer que esse é um livro que veio pra marcar o gênero e conquistou o seu lugar.

 

Você ja leu? Quer ler? Conta pra gente o que achou! 

Atualizações, Livros

Saraiva ameaça editoras que praticam descontos em outras lojas

A rede de livrarias Saraiva, anunciou uma nova estratégia comercial que vem causando muita polêmica e pode ameaçar as vendas de várias editoras brasileiras. Usando do artificio de ser a maior rede de livrarias do país, a empresa ameaçou cerca de 18 editoras que praticam descontos maiores em lojas concorrentes. As editoras ficariam proibidas de praticar um desconto maior fora da rede, caso o contrario a Saraiva iria devolver e deixar de vender os livros da editora que descumprisse essa ordem.

Na pratica, o preço dos livros em outras lojas, jamais poderiam ser menores do que o preço na rede de lojas da Saraiva. De um modo geral, essa medida extrema foi tomada para concorrer com as demais livrarias do país, mas principalmente com a Amazon.

A nota informando a decisão foi enviada as principais editoras do país, que num primeiro momento receberam o comunicado com espanto, algumas chegaram até pensar em ser uma brincadeira. A Saraiva não se manifestou sobre o assunto, apenas se limitou a dizer que não comenta estratégias comerciais.